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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO
NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE
1
Autores: Profa. Dra. Lis Cardoso Marinho Medeiros
Profª Dra. Lorena Citó Lopes Resende Santana
SOLUÇÃO
DO
PROBLEMA
PROPOSTA
PROBLEMA
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2
Colaboradores:
Prof Dr. Kelsen Dantas Eulálio
Profa Dra. Salete Maria da Rocha Cipriano Brito
Ms. Lídia Araújo dos Martírios Moura Fé
Ms. Zenira Martins Silva
Profa. Dra. Teresinha de Jesus Aguiar dos Santos Andrade
Profa. Dra. Zulmira Lúcia Oliveira Monte Profa.
Dra. Rosimeire Ferreira dos Santos
Profa Ms. Apolonia Maria Tavares Nogueira
Teresina/2020
SOLUÇÃO
DO
PROBLEMA
PROPOSTA
PROBLEMA
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SUMÁRIO
Apresentação ............................................................................................................ 3
CAPITULO I – Caminho para elaborar a Revisão de Literatura do Tema do TCC.........4
CAPÍTULO II – Classificação de Bloom para elaboração dos Objetivos ......................9
CAPITULO III – Elaboração da Estrutura Geral do TCC............................................................18
CAPITULO IV – O Plágio e suas implicações legais......................................................28
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1.Apresentação
Este documento foi elaborado com o objetivo de informar e facilitar sua
compreensão com relação à operacionalização do Trabalho Final (TCC). O TCC constitui
uma PROPOSTA DE INTERVENÇÃO a ser construída com o apoio do tutor, a partir dos
cenários de atuação dos (das) alunos (as). O desenvolvimento do TCC do Curso da
Universidade Federal do Piauí é desenvolvido em semanas:
a. Semana 1: Revisão de Literatura
b. Semana 2: Elaboração dos Objetivos
c. Semana 3: Plano Operativo do Projeto de Intervenção Estrutura Geral e
formatação do arquivo
d. Semana 4: Pôster e orientações para apresentação
Nas Áreas Didáticas I e II é desenvolvido o TCC observando o território de saúde e
elaborando seu Diagnóstico de Saúde para finalizar com a definição de seu Objeto de
Estudo. Então, nesta fase você já deverá saber em qual problema irá intervir e com quais
objetivos. Assim, a temática de seu TCC já deverá está definida. Somente assim, poderá
desenvolver cada item desta Área Didática.
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CAPITULO I – Caminho para elaborar a Revisão de Literatura do Tema do TCC
Semana 1: Revisão de Literatura
Nessa semana é identificado o Objeto de Intervenção que foi definido e
identificado quando foi respondida a atividade da Semana 9 das Áreas Didáticas I e II.
Ou seja, ao estudar sua UBS pelas AD I e II você identifica algum problema relevante e
que lhe inquieta : câncer de mama, câncer de colo, educação em saúde, saúde mental,
saúde bucal, registros, etc,. Este problema será seu Objeto de Intervenção. Quando
identificar o problema que irá propor intervir são elaboradas três Palavras chave (
Descritores) para realizar a busca nas bases de dados de preferencia na BVS ( Biblioteca
Virtual em Saúde). Contextualize a descoberta deste objeto e elabore os objetivos de
seu trabalho.
Para se fazer uma busca em bases de dados científicos é preciso antes de
tudo, encontrar os Descritores. Essas não são palavras que estão cadastradas
aleatoriamente, mas que precisam ser encontradas no banco cadastral dos Descritores.
Assim, é preciso acessar o sistema de cadastro dos Descritores (Desc) , digitar uma
palavra que você entende ser palavra chave. Se o sistema não encontrar , aquela palavra
não poderá ser Palavra chave ou Descritor.
Os Descritores são palavras que lhe darão o caminho certo para encontrar
seus artigos nas bases de dados. Essa busca você realiza usando uma sistemática de
busca detalhada para que você não encontre artigos que tem sua temática mas não
pesquisaram o que de fato lhe interessa.
Iniciando a busca textual dos artigos com os seus Descritores você deverá realizar
a busca de publicações usando estas palavras e os filtros sinalizados. Dessa forma ,
durante quinze dias serão feitos os seguintes passo a passo:
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Para facilitar veja o Guia Rápido da Biblioteca Virtual em Saúde
1. Inicialmente você irá elaborar seu título;
2. Defina algumas palavras que entende ser palavra Chave de seu trabalho
3. Acesse o site http://brasil.bvs.br/;
4. Clique em DeCS – Terminologia em Saúde ;
5. Digite uma palavra que imaginou ser sua palavra chave. Caso apareça
Os descritores ajudarão você a encontrar os artigos referentes ao teu tema para
que seja elaborada a revisão de literatura.
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GUIA RÁPIDO DE BUSCA NA BVS http://bvsalud.org
Carmem Veronica Mendes Abdala - BIREME
Como fazer
para...
Exemplo Instrução
Iniciar a busca
Acesse o Portal da BVS
www.bvsalud.org e digite uma ou
mais palavras/frases na caixa de
busca e click no botão
PESQUISAR
Buscar por frases ou
termos compostos
Use aspas “ “ entre frases ou
termos compostos por duas ou
mais palavras.
Buscar derivações de
uma palavra a partir
de um radical
(truncamento)
Brasil$ = brasil , brasileiro, brasileira, brasiliano
Use o símbolo $ em seguida do
radical da palavra.
Não é possível usar o recurso $
para termos/frases entre aspas.
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8
Que duas ou mais
palavras/frases
estejam
obrigatoriamente no
resultado da busca
Use o operador AND entre cada
palavra/frase.
Nota: o AND é considerado por
default na busca e não precisa
ser digitado.
Que pelo menos uma
ou outra palavra/frase
esteja no resultado da
busca
Use o operador OR entre cada
palavra ou frase.
Excluir palavras/frases
no resultado da busca
Use operador AND NOT antes da
palavra/frase a ser excluída.
Estabelecer a ordem
correta da busca
Use parênteses ( ) para
estabelecer a ordem da busca.
Use para expressões que aplicam
AND e OR juntos.
Buscar palavras/frases
no Título dos
documentos
Selecione o campo de busca
Título à frente da caixa de
pesquisa para que todos os
termos/palavras sejam buscados
no título dos documentos.
Ou digitar o código TI seguido de
dois pontos : antes de cada
termo/palavra que se queira
buscar no título dos documentos.
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Dicas Adicionais de
Pesquisa
• Inicie sua busca com poucas
palavras/termos/frases e, em seguida,
use os filtros para refinar o resultado
da busca.
• Escolha as palavras/termos/frases mais
relevantes para representar sua busca.
• Palavras maiúsculas ou minúsculas,
com ou sem acentuação, NÃO fazem
diferença no resultado da busca.
• A busca no campo “Assunto” por um
descritor MeSH/DeCS pode ser um dos
3 idiomas de sua preferência.
Sobre o MeSH/DeCS
DeCS – Descritores em Ciências da Saúde
é um vocabulário controlado trilíngue
(português, espanhol e inglês), é uma
tradução ampliada do MeSH – Medical
Subject Headings e utilizado para
representar o assunto dos documentos
indexados nas principais bases de dados
de saúde como MEDLINE, LILACS e
Biblioteca Cochrane.
Dessa forma você poderá fazer a busca corretamente e elaborar com a literatura
encontrada a Revisão de literatura de seu TCC
Refinar o resultado de
uma busca
Use os filtros (ou clusters) do
lado esquerdo para refinar a
busca.
Selecione um ou mais itens de
um ou mais filtros, e click no
botão FILTRAR para refinar o
resultado da busca.
Guia Rápido de Busca na BVS www.bvsalud.org
Existem outras formas de busca na BVS, como a “Busca Avançada” e por
Descritor MeSH/DeCS. Para saber mais acesse o link “Pesquisando na BVS –
Tutorial”, na sessão de serviços do Portal da BVS.
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CAPÍTULO II – Classificação de Bloom para elaboração dos Objetivos
b. Semana 2: Elaboração dos Objetivos
Na segunda semana você deverá elaborar os objetivos de seu TCC, Os objetivos
não são elaborados de forma aleatória. Você precisa estudar os objetivos que serão
elaborados seguindo orientações literárias . Para isso é sugerida a leitura do material a
Taxonomia de Bloom que é um instrumento cuja finalidade é auxiliar a identificação e a
declaração dos objetivos ligados ao desenvolvimento e engloba a aquisição do
conhecimento, competência e atitudes, visando facilitar o planejamento do processo.
Benjamin Samuel Bloom nasceu em Lansford, Pensilvânia, EUA. 21 de fevereiro
de 1913 . Desde tenra idade, ele mostrou sua grande curiosidade sobre o mundo e o
conhecimento. Desde os primeiros anos, ele era um leitor insaciável e, se tivesse a
oportunidade de investigar algo que lera em um livro, não hesitava em fazê-lo. Formou-
se na Universidade Estadual da Pensilvânia em 1935 e, posteriormente, obteve um PhD
em Educação em 1942 pela Universidade de Chicago .
Bloom exerceu uma influência profunda no campo da psicologia educacional.
Suas principais contribuições nesta disciplina foram suas ideias sobre aprender a
dominar, o desenvolvimento cognitivo das crianças e sua famosa taxonomia de
objetivos educacionais .
Verbos - Taxonomia de Bloom
Benjamin Bloom e seus seguidores classificaram os objetivos educacionais em 3
categorias:
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Cognitivos: objetivos que enfatizam relembrar ou reproduzir algo que foi aprendido, ou
que envolvem a resolução de alguma atividade intelectual para a qual o indivíduo tem
que determinar o problema essencial, então reorganizar o material ou combinar idéias,
métodos ou procedimentos previamente aprendidos
Afetivos: objetivos que enfatizam o sentimento, emoção ou grau de aceitação ou
rejeição. Tais objetivos são expressos como interesses, atitudes ou valores.
Psicomotores: objetivos que enfatizam alguma habilidade muscular ou motora.
O domínio cognitivo é dentre estes três, o mais frequentemente usado nas
avaliações e, de acordo com a taxonomia dos objetivos educacionais de Bloom, há seis
níveis do domínio cognitivo, como expressa o desenho abaixo:
Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2,
p. 421-431, 2010
DOMÍNIOS COGNITIVOS DE BLOOM
1. Conhecimento: O aluno irá recordar ou conhecer informações, ideias e princípios na
forma (aproximada) em que foram aprendidos. Exemplo: Escreva, Liste, Rotule, Nomeie,
Diga, Defina.
2. Compreensão: O aluno traduz, compreende ou interpreta informação com base em
conhecimento prévio. Ex: Explique, Resuma, Parafraseie, Descreva, Ilustre.
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3. Aplicação: O aluno seleciona, transfere e usa dados e princípios para completar um
problema ou tarefa com um mínimo de supervisão. Ex: Use, Compute, Resolva,
Demonstre, Aplique, Construa.
4. Análise: O aluno distingue, classifica e relaciona pressupostos, hipóteses, evidências
ou estruturas de uma declaração ou questão. Ex: Analise, Categorize, Compare,
Contraste, Separe.
5. Síntese:. O aluno cria, integra e combina idéias num produto, plano ou proposta
novos para ele. Ex: Crie, Planeje, Elabore hipótese(s), Invente, Desenvolva.
6. Avaliação: O aluno aprecia, avalia ou critica com base em padrões e critérios
específicos. Ex: Julgue, Recomende, Critique, Justifique.
Os processos caracterizados pela taxonomia devem representar resultados de
aprendizagem, ou seja, cada categoria taxonômica representa o que o indivíduo
aprende, não aquilo que ele já sabe, assimilado do seu contexto familiar ou cultural. Os
processos são cumulativos, uma categoria cognitiva depende da anterior e, por sua vez,
dá suporte à seguinte. As referidas categorias são organizadas num gradiente em
termos de complexidade dos processos mentais.
A Taxonomia de Bloom
A tabela seguinte ilustra a taxonomia de Bloom. A primeira coluna mostra os
objetivos de aprendizagem relacionados por Bloom. A segunda coluna indica os
processos para atingi-los e a terceira os resultantes da aprendizagem.
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objetivos processos resultantes
conhecimento
• especificar
• modos e meios para lidar com
itens específicos
• fatos universais e abstrações
num dado campo
definir
reconhecer
recitar
identificar
rotular
compreender
examinar
mostrar
coletar
listar
Rótulos
nomes
fatos
definições
conceitos
compreensão
• tradução
• interpretação
• extrapolação
traduzir
interpretar
explicar
descrever
Resumir
demonstrar
argumento
explicação
descrição
resumo
aplicação
• uso de abstrações em situações
específicas e concretas
aplicar
solucionar
experimentar
demonstrar
construir
mostrar
fazer
ilustrar
registrar
diagrama
ilustração
coleção
mapa
jogo ou quebra-
cabeças
modelo
relato
fotografia
lição
análise
• elementos
• relacionamentos
• princípios organizacionais
conectar
relacionar
diferenciar
classificar
gráfico
questionário
categoria
levantamento
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arranjar,
estruturar
agrupar
interpretar
organizar
categorizar
retirar
comparar
dissecar
investigar
tabela
delineamento
diagrama
conclusão
lista
plano
resumo
síntese
• comunicação inédita
• plano de operação
• conjunto de relacionamento
abstratos
projetar
reprojetar
combinar
consolidar
agregaro
compor
formular
hipótese
construir
traduzir
imaginar
inventar
criar
inferir
produzir
predizer
poema
projeto
resumo de projeto
fórmula
invenção
história
solução
máquina
filme
programa
produto
avaliação
• julgamento em termos de
evidência interna
• julgamento em termos de
evidência externa
interpretar
verificar
julgar
criticar
decidir
discutir
verificar
opinião
julgamento
recomendação
veredito
conclusão
avaliação
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disputar
escolher
investigação
editorial
Fonte: Fonte Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 201 0 Gest. Prod., São
Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010
Utilizando o domínio cognitivo em diversas situações de avaliação.
Conhecimento - Identificar e evocar informação. Quem, o que, quando, onde, como ...?
Descreva... (Verificar o que o indivíduo já sabe / dar informação).
Compreensão - Organizar e selecionar fatos e idéias. Conte ... com suas próprias
palavras. Qual é a principal idéia de...? (Ajudar a organizar o que já é conhecido e a
esquematizar novos fatos de forma organizada).
Aplicação - Usar fatos, regras, princípios.
Explique como ... porque ... é um exemplo de... Como ... se relaciona com .... Por que ...
é relevante? (Avaliar/estimar a relevância da informação disponível para o problema a
ser resolvido).
Análise - Separar algo (o todo) em partes. Quais são as partes (ou as características) de
...? Classifique ... de acordo com .... Faça um esquema, diagrama, etc. de .... Como ... se
compara/contrasta com ...? Que evidência você pode apresentar para .... Como
justificar que ... (Encorajar os alunos a estudar a informação em detalhe para identificar
as partes e entender a relação entre elas).
Síntese - Combinar idéias para formar um novo conjunto. O que se pode prever (inferir)
de ...? Que idéias você pode acrescentar a...? Como você criaria (esboçaria) um novo ...
? Que soluções você poderia sugerir para ...? (Construir novo conhecimento sobre o
conhecimento existente, de forma original).
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Avaliação - Desenvolver opiniões, julgamentos, decisões. Você concorda ...? O que você
pensa a respeito de ... ? O que é mais importante em ...? Estabeleça prioridades para ...
de acordo com .... O que você decidiria sobre ...? Que critérios você usaria para avaliar
...? (Verificar se o problema foi resolvido ou se o objetivo foi atingido. Desenvolver
critérios para saber que o problema foi resolvido).
Fonte
Figura 1 - Taxonomia de Bloom (adaptado de: Felder e Brent, 2007)
Ao atingirem os objetivos do nível mais baixo da hierarquia – nível de
conhecimento – os alunos estabelecem um primeiro contato com uma determinada
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área de estudo, conseguindo relembrar/citar definições e outros conceitos de base
afetos a essa área, sem no entanto serem capazes de os explicar em detalhe.
No nível de compreensão, os objetivos endereçam já a capacidade para
interpretar, classificar e comparar termos e conceitos, tornando possível, naturalmente,
a respectiva explicação detalhada, oral ou escrita. Refira-se contudo que este nível de
compreensão diz respeito ainda a conceitos de base e não a conceitos/sistemas
avançados associados à área em estudo.
Com o cumprimento dos objetivos de aprendizagem do nível seguinte – nível de
aplicação - os alunos começam a conseguir aplicar os conhecimentos adquiridos quando
confrontados com novos cenários/situações (obviamente no âmbito da área em
estudo). São capazes de efetuar cálculos e resolver novos problemas aplicando
metodologias adequadas.
No nível de análise as competências adquiridas começam a estender-se para
além dos conceitos de base, iniciando-se a abordagem a conceitos/sistemas avançados.
Desse modo os alunos conseguem explicar, interpretar e prever o comportamento de
um sistema.
Para que os alunos desenvolvam competências de avaliação é necessário aliar à
experiência adquirida no nível de análise, um conjunto de objetivos adicionais - é essa
a razão de ser do nível de avaliação da taxonomia de Bloom. Além de analisar, os alunos
passam a ser capazes de criticar e comparar diferentes sistemas propostos para lidar
com um dado cenário/situação. Essa comparação implica a definição de critérios e de
formas de avaliação e classificação, definição essa que faz parte das competências
adquiridas.
Finalmente, no topo da hierarquia, encontra-se o nível de síntese. O
cumprimento dos objetivos deste nível traduz-se na capacidade para conceber, projetar
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e planear o desenvolvimento de novos sistemas. Indo de encontro ao que já foi referido,
ao cumprir os objetivos do nível de síntese, os alunos estão de facto a cumprir os
objetivos de todos os níveis inferiores da taxonomia. No entanto é conveniente referir
que quando se cria um curso, ou uma disciplina, a ordem pela qual vão surgindo os
diversos níveis de objetivos, não tem que ser sequencial, embora a Figura1 isso pareça
indiciar.
Numa classificação algo generalista os níveis de conhecimento, compreensão e
aplicação são considerados como sendo objetivos de baixo nível, e os níveis de análise,
avaliação e síntese como objetivos de alto nível. Dessa forma você construirá seus
objetivos de forma mais planejada e correta .
REFERÊNCIAS
1. Bloom, B. S. and Krathwohl, D. R. (1956). Taxonomy of Educational Objectives: The
classification of educational goals by a committee of college and universitary examiners.
New York, Addison-Wesley.
2. Felder, R. and Brent, R. (2007). “Effective Teaching” documentação da acção de
formação 01/2007 de 10-11 de Setembro de 2007, Universidade do Minho
3. Belhot, Renato V. e Ferraz, Ana Paula do Carmo M. Taxonomia de Bloom:
revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para
definição de objetivos instrucionais. Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-
431, 2010
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CAPITULO III – Elaboração da Estrutura Geral do TCC
c. Semana 3: Plano Operativo do Projeto de Intervenção Estrutrura Geral e
formatação do arquivo
Nesta Semana você deverá elaborar um Plano Operativo do seu Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC). Para isso você deverá utilizar o seu Objeto de Intervenção
que foi definido e identificado quando você fez sua atividade da Semana de TCC da área
Didática II. Assim, siga o Modelo em anexo para elaborar seu Plano Operativo de
Intervenção para o TCC.O Modelo voce encontra em anexo. Observe que os objetivos
do Plano deverão estar no infinitivo, as ações no substantivo e as metas quantificadas.
Para a estruturação do TCC você deverá seguir a sequencia:
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
ELEMENTOS PRÉ- TEXTUAIS
1- CAPA
2- CONTRA-CAPA
3- FOLHA DA BANCA
4- AGRADECIMENTOS (Opcional)
5- RESUMO
6- LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
7- SUMÁRIO
ELEMENTOS TEXTUAIS
1- INTRODUÇÃO
2- OBJETIVOS
3- REVISÃO DE LITERATURA
4- METODOLOGIA
5- RESULTADOS – PLANO OPERATIVO
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS
7- REFERÊNCIAS
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1 - INTRODUÇÃO
1.1 - Descrição do território e contexto (município e região de saúde) e identificação
do lugar que ocupa na gestão
Aqui, você deverá descrever o seu território (município e região de saúde), apresentar
dados referentes à localização geográfica, aos indicadores sociodemográficos e à rede
de serviços de saúde do município, e identificar o lugar que ocupa na gestão da rede SUS
local.
2- OBJETIVOS
3- REVISÃO DE LITERATURA
4-METODOLOGIA
4.1 – Identificação, explicação e análise do problema
O objetivo é identificar, procurar compreender e refletir sobre os problemas de saúde
da população, da gestão do sistema e dos serviços de saúde, a partir da realidade de
cada aluno.
Para o desenvolvimento dessa etapa, indicamos:
a) Identificação de problemas relacionados ao seu cotidiano na gestão dos serviços de
saúde;
b) Priorização de um problema (situação- problema);
c) Utilização da árvore de problemas, relacionando as principais causas e
consequências do problema selecionado, montando a rede explicativa.
4.2 - Proposta de Intervenção (o que fazer para transformar a situação-problema)
Nesta etapa, você deverá definir o objetivo da proposta de intervenção sobre o nó
crítico.
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A organização lógica e temporal da proposta de intervenção, com a definição das ações
(o que), da estratégia (como), do responsável (quem), do prazo (quando) e dos
indicadores de avaliação (opcional)
5-RESULTADOS – PLANO OPERATIVO
O Plano Operativo segue o Modelo do Curso.
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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PLANO OPERATIVO
TÍTULO
NOME:
TUTOR ORIENTADOR:
Mês/Ano
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
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NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES
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1. OBJETO DA INTERVENÇÃO:
Atividade da Semana de TCC – Área Didática II
2. OBJETIVOS:
3. Elaboração da Planilha de Intervenção
Situação
problema
OBJETIVOS METAS/ PRAZOS AÇÕES/
ESTRATÉGIAS
RESPONSÁVEL
Observe que os objetivos do Plano deverão apresentar-se no infinitivo e no impessoal.
As metas deverão estar quantificadas e as ações serão apresentadas no substantivo.
5.1 – Proposta de avaliação das ações planejadas
As intervenções requerem um acompanhamento contínuo das ações planejadas e dos
resultados alcançados ao longo do tempo.
Para esta etapa, pedimos a identificação dos indicadores a serem utilizados para medir
o grau de cumprimento das ações e/ou dos resultados. Para cada indicador escolhido,
apresente as fontes dos dados (relatórios, pesquisa de satisfação, sistemas de
informação, etc), a periodicidade da coleta (semanal, mensal, outra) e a forma de
divulgação dos resultados.
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6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Você deverá avaliar e registrar as perspectivas de implementação do projeto, incluindo
as possíveis dificuldades e sugestões
REGRAS DE FORMATAÇÃO DO TCC
a) Tamanho da folha: 21 x 29,7 cm (A4)
b) Margens:
• Superior – 3,0 cm
• Inferior – 3,0 cm
• Esquerda – 3,0 cm
• Direita – 3,0 cm
c) Paginação: Inferior externa.
d) Alinhamento do texto: Justificado.
e) Fonte (Letra): Tipo Arial.
• Tamanho 12: Para o texto, títulos das seções e subseções;
• Tamanho 10: Para citação longa, nota de rodapé, legendas das ilustrações, tabelas,
quadros, gráficos e paginação.
f) Espaçamento/entrelinhamento:
• 1,5 ao longo do texto;
• 1 (simples) para Resumo/Abstracts, citação longa, nota de rodapé, legendas das
ilustrações, tabelas, quadros e gráficos.
g) Citação Direta:
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As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo
de 4,0 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto e sem as aspas
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 2).
d. Semana 4: Banner e orientações para apresentação
Como na Semana 3 da Área Didática V você finalizou o arquivo do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) durante a Semana 4 você irá produzir o banner para a
apresentação. Assim, o trabalho a ser desenvolvido durante esta semana será organizar
banner final do seu TCC para apresentação.
É importante ressaltar que o conteúdo das partes do banner é uma síntese do
trabalho final, por tanto insira somente as principais informações do seu trabalho.
Normas para o banner
IMPRESSÃO:
Tamanho: 1,20X0,90
Papel: Polietileno
Fonte: Arial
Apresentação do Banner:
O especializando deverá estar presente no local da apresentação, no mínimo, 30
minutos de antecedência para o início previsto da sessão em que ocorrerá sua
apresentação. Deverá assinar frequência e entregar a versão final do seu TCC impresso
e em CD no local da apresentação. A entrega do CD é obrigatório para apresentação do
TCC .
O especializando terá 10 (dez) minutos para apresentação e 5 (cinco) minutos
para discussão. A banca será constituída de três avaliadores que serão obrigatoriamente
tutores/orientadores e professores convidados.
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A banca observará o limite de tempo de 10 (dez) minutos para apresentação e 5
(cinco) minutos para discussão. Ao fim do tempo de apresentação, a banca pode
arguição sobre o trabalho apresentado. É vedada a manifestação de participantes da
plateia.
Avaliação do Banner
A Avaliação da apresentação será de acordo com os critérios abaixo:
• Relevância do trabalho na sociedade;
• Importância Científica do trabalho;
• Organização e apresentação na elaboração do resumo;
• Domínio e clareza dos resultados apresentados;
• Articulação entre os objetivos, resultados e conclusão do resumo;
• Didática do apresentador na exposição do trabalho.
A avaliação será realizada em formulário padronizado, com escore para cada um
dos itens de avaliação. A nota final (NF) do trabalho atribuída pela banca, será a média
aritmética das notas dos avaliadores.
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Finalização:
No dia da apresentação do TCC o especializando deverá entregar {a banca:
• 01 CD com o artigo de TCC gravado bem como o TCC;
• 03 cópias do artigo gerado do TCC;
• 01 banner impresso com o TCC.
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CAPITULO IV – O Plágio e suas implicações legais
O Plágio Acadêmico e suas implicações legais
Lis Cardoso Marinho Medeiros
A ocorrência de plágio em trabalhos acadêmicos tem se tornado nos anos uma
recorrência muito frequente, sendo muitas vezes facilitada pelo acesso a internet. Os
trabalhos de conclusão de curso (TCC) até mesmo Dissertações de Mestrados são
frequentemente inseridas de textos copiados dos autores, sem a devida referência.
Especificamente nos TCC do Curso de Especialização em Saúde da Família e Comunidade
da UNA-SUS/UFPI tem contextualizado esse tipo de trabalho de tal forma que
dificuldade o plágio.
A coordenação acadêmica do curso não aceita tipos de TCC como: Revisão de
Literatura ou Pesquisa Cientifica. O especializando é colocado a escrever seu TCC
baseado no seu cotidiano identificando um problema no Diagnóstico de Saúde
elaborado pelo próprio aluno ao término de 4 meses de curso. O resultado do
Diagnóstico de Saúde faz identificar o tema do TCC pelo problema encontrado onde
posteriormente é feito um Plano Operativo de Intervenção. Essa dinâmica colabora para
diminuir o a prática do plágio.
Ao longo de três anos de curso vários especializandos apresentam TCC que fogem
a sistematização do que é proposto pelo curso e são orientados a repetir o trabalho.
Muitas vezes há muitos conflitos pela rejeição do trabalho pois não é o que foi orientado
ao longo da execução do curso . Alguns tutores , também, identifica alguns textos
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plagiados e orienta ao especializando a refazer pois o plágio é ilegal e fere os princípios
da bioética , como Beneficência, Maleficência e da Justiça.
Cometer plágio é infringir a lei 9.610/88 dos Direitos Autorais. Dentro do Direito o
plágio está no campo dos Direitos Autorais tutela a autoria, onde há limites do direito
de autor e buscando o equilíbrio entre os interesses públicos (divulgação do
conhecimento) e os privados (direitos do autor).
Por isso a lei dos Direitos autorais protegem a forma de expressão das ideias e sua
materialização bem como os direitos de propriedade intelectual.
Segundo Costa,2016 o plágio tem uma concepção dualista dos direitos do autor
pois a tecnologia “propiciaram a reprodução em série de textos, de obras plásticas ou
audiovisuais; e outra ideológica”. Dessa forma , para a autora “os direitos autorais
protegem, assim, tanto os direitos patrimoniais do autor (que tem direito de utilizar,
fruir e dispor de sua obra), como seus direitos morais (a obra é criação do espírito
humano)”.
Os direitos patrimoniais de autor, ligado ao princípio de Beneficência ,o mais
importante é o direito de reprodução, que compreende a elaboração de cópias idênticas
de qualquer obra fixada em suporte tal que se lhe permita a extração de exemplares. Os
direitos morais asseguram ao autor o direito ao inédito, o de ter o seu nome vinculado
à obra, o direito de se opor a quaisquer modificações que nela se pretendam introduzir,
e outras disposições expressamente previstas na lei especial .
Na legislação brasileira o plágio é tratado em diversos dispositivos legais dentre
eles a Constituição Federal, as Leis 9.610/98 (a lei dos Direitos Autorais), a 9.609/98 (a
lei sobre programas de computador), a lei 6.533/78 (regulamenta a profissão de
artistas), ou ainda o novo Código Civil e os decretos 75.699/75 e 76.905/75, que
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promulgaram as Convenções Internacionais de Berna e Genebra, além do decreto
1.355/94, que por sua vez promulgou o Tratado sobre os Aspectos dos Direitos de
Propriedade Industrial relacionados com o comércio, conhecidos pela sigla TRIPS
(ABRÃO, 2014, p.30).
Na Constituição Federal, como direito fundamental, está inserido especificamente
no inciso XXVII do seu artigo quinto que afirma “aos autores pertence o direito exclusivo
de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo
tempo que a lei fixar”.
A Lei de Direitos Autorais, diz em seu artigo sétimo, caput que são “obras intelectuais
protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte,
tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: I – os textos de obras
literárias, artísticas ou científicas”. Nos artigos 22 a 24, esclarece que pertencem ao autor “os
direitos morais e patrimoniais sobre a sua criação, conceituando direitos morais como o direito
de reivindicar a qualquer tempo a autoria da obra; de ter seu nome, pseudônimo ou sinal
convencional indicado ou anunciado como sendo o do autor na utilização da obra; e, de
conservá-la inédita. No artigo 29 diz que “depende de autorização prévia e expressa do autor a
utilização da obra, por quaisquer modalidades tais como [...] a reprodução parcial ou integral; a
edição; adaptação [...]; tradução para qualquer idioma”. Em seguida, no artigo 33,
Em seguida, no artigo 33, lei expressa a proibição da obra que não pertença ao domínio
público, a pretexto de anotá-la, comentá-la ou melhorá-la, sem permissão do autor. No artigo
46, inciso III, esclarece o que não é violação dos direitos autorais: “a citação em livros, jornais
revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de
estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim de atingir, indicando-se o nome do
autor e a origem da obra”.
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Tipos de plágio acadêmico
Por plágio acadêmico, segundo Costa 2016 “ considera-se aqui aquele praticado no
âmbito das instituições de ensino e pesquisa, que consiste na apropriação indevida de
produção técnica e científica de conhecimento”. Assim, para Costa 2016 “o plágio vai
se configurar toda vez que alguém, ao produzir (e exteriorizar) um conhecimento novo,
se apropriar de conhecimentos produzidos por outros autores sem citar a fonte”.
Para Costa citando Garschagen (apud SILVA, O., 2008), os três tipos principais são:
a) o integral ou direto, que consiste na cópia palavra por palavra, sem citar fonte do
texto;
b) o parcial, quando o trabalho acadêmico é um mosaico formado por cópias de
parágrafos e frases de autores diversos, sem mencionar suas obras; e
c) o conceitual, ou indireto, quando há utilização da ideia do autor escrevendo de outra
forma, porém, novamente sem citar a fonte original. Wachowicz1 aponta outros tipos
de plágio acadêmico, como o “plágio às avessas”, no qual se coloca o nome de uma
autoridade ou de alguém reconhecido na sua própria frase; o “ghost writer”, quando
um autor desconhecido é chamado para escrever a biografia de uma celebridade;
Pode existir o plágio consentido, quando por exemplo um aluno faz um texto e
coloca na autoria o seu nome e o do seu orientador; e o autoplágio, quando o autor
muda o título de um trabalho ou faz pequenas alterações no texto de uma mesma
pesquisa e o publica em vários veículos como se fosse inédito. Segundo o autor, o plágio
acadêmico é cada vez mais complexo, uma vez que se insere num contexto educacional
que sofre diretamente as consequências da inserção de Tecnologias da Informação e da
Comunicação na maneira de ensinar e de divulgar o conhecimento científico produzido
neste âmbito. Uma outra discussão, cada vez mais pertinente e necessária, diz respeito
à relação orientador/orientando. (COSTA,2016)
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Com toda legislação vigente no Brasil o plágio acadêmico é uma fraude que lesa
direitos morais e patrimoniais de autor, conforme prevê a legislação brasileira.
Para Costa, 2016 “ em tempos de livre acesso à informação e ao conhecimento,
faz-se necessária uma tomada de posição cada vez mais clara de combate às práticas de
todos os direitos conquistados no decorrer da história. E especial, os direitos sobre a
Propriedade Intelectual, que trazem como principal característica, a própria essência
humana, criativa e original”
Referencias
BRASIL, LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
Costa, Rosa Maria Cardoso Dalla.Plágio acadêmico: a responsabilidade das associações
científicas Intercom - RBCCSão Paulo, v.39, n.3, p.187-200, set./dez. 2016

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  • 2. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 2 Colaboradores: Prof Dr. Kelsen Dantas Eulálio Profa Dra. Salete Maria da Rocha Cipriano Brito Ms. Lídia Araújo dos Martírios Moura Fé Ms. Zenira Martins Silva Profa. Dra. Teresinha de Jesus Aguiar dos Santos Andrade Profa. Dra. Zulmira Lúcia Oliveira Monte Profa. Dra. Rosimeire Ferreira dos Santos Profa Ms. Apolonia Maria Tavares Nogueira Teresina/2020 SOLUÇÃO DO PROBLEMA PROPOSTA PROBLEMA
  • 3. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 3 SUMÁRIO Apresentação ............................................................................................................ 3 CAPITULO I – Caminho para elaborar a Revisão de Literatura do Tema do TCC.........4 CAPÍTULO II – Classificação de Bloom para elaboração dos Objetivos ......................9 CAPITULO III – Elaboração da Estrutura Geral do TCC............................................................18 CAPITULO IV – O Plágio e suas implicações legais......................................................28
  • 4. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 4 1.Apresentação Este documento foi elaborado com o objetivo de informar e facilitar sua compreensão com relação à operacionalização do Trabalho Final (TCC). O TCC constitui uma PROPOSTA DE INTERVENÇÃO a ser construída com o apoio do tutor, a partir dos cenários de atuação dos (das) alunos (as). O desenvolvimento do TCC do Curso da Universidade Federal do Piauí é desenvolvido em semanas: a. Semana 1: Revisão de Literatura b. Semana 2: Elaboração dos Objetivos c. Semana 3: Plano Operativo do Projeto de Intervenção Estrutura Geral e formatação do arquivo d. Semana 4: Pôster e orientações para apresentação Nas Áreas Didáticas I e II é desenvolvido o TCC observando o território de saúde e elaborando seu Diagnóstico de Saúde para finalizar com a definição de seu Objeto de Estudo. Então, nesta fase você já deverá saber em qual problema irá intervir e com quais objetivos. Assim, a temática de seu TCC já deverá está definida. Somente assim, poderá desenvolver cada item desta Área Didática.
  • 5. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 5 CAPITULO I – Caminho para elaborar a Revisão de Literatura do Tema do TCC Semana 1: Revisão de Literatura Nessa semana é identificado o Objeto de Intervenção que foi definido e identificado quando foi respondida a atividade da Semana 9 das Áreas Didáticas I e II. Ou seja, ao estudar sua UBS pelas AD I e II você identifica algum problema relevante e que lhe inquieta : câncer de mama, câncer de colo, educação em saúde, saúde mental, saúde bucal, registros, etc,. Este problema será seu Objeto de Intervenção. Quando identificar o problema que irá propor intervir são elaboradas três Palavras chave ( Descritores) para realizar a busca nas bases de dados de preferencia na BVS ( Biblioteca Virtual em Saúde). Contextualize a descoberta deste objeto e elabore os objetivos de seu trabalho. Para se fazer uma busca em bases de dados científicos é preciso antes de tudo, encontrar os Descritores. Essas não são palavras que estão cadastradas aleatoriamente, mas que precisam ser encontradas no banco cadastral dos Descritores. Assim, é preciso acessar o sistema de cadastro dos Descritores (Desc) , digitar uma palavra que você entende ser palavra chave. Se o sistema não encontrar , aquela palavra não poderá ser Palavra chave ou Descritor. Os Descritores são palavras que lhe darão o caminho certo para encontrar seus artigos nas bases de dados. Essa busca você realiza usando uma sistemática de busca detalhada para que você não encontre artigos que tem sua temática mas não pesquisaram o que de fato lhe interessa. Iniciando a busca textual dos artigos com os seus Descritores você deverá realizar a busca de publicações usando estas palavras e os filtros sinalizados. Dessa forma , durante quinze dias serão feitos os seguintes passo a passo:
  • 6. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 6 Para facilitar veja o Guia Rápido da Biblioteca Virtual em Saúde 1. Inicialmente você irá elaborar seu título; 2. Defina algumas palavras que entende ser palavra Chave de seu trabalho 3. Acesse o site http://brasil.bvs.br/; 4. Clique em DeCS – Terminologia em Saúde ; 5. Digite uma palavra que imaginou ser sua palavra chave. Caso apareça Os descritores ajudarão você a encontrar os artigos referentes ao teu tema para que seja elaborada a revisão de literatura.
  • 7. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 7 GUIA RÁPIDO DE BUSCA NA BVS http://bvsalud.org Carmem Veronica Mendes Abdala - BIREME Como fazer para... Exemplo Instrução Iniciar a busca Acesse o Portal da BVS www.bvsalud.org e digite uma ou mais palavras/frases na caixa de busca e click no botão PESQUISAR Buscar por frases ou termos compostos Use aspas “ “ entre frases ou termos compostos por duas ou mais palavras. Buscar derivações de uma palavra a partir de um radical (truncamento) Brasil$ = brasil , brasileiro, brasileira, brasiliano Use o símbolo $ em seguida do radical da palavra. Não é possível usar o recurso $ para termos/frases entre aspas.
  • 8. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 8 Que duas ou mais palavras/frases estejam obrigatoriamente no resultado da busca Use o operador AND entre cada palavra/frase. Nota: o AND é considerado por default na busca e não precisa ser digitado. Que pelo menos uma ou outra palavra/frase esteja no resultado da busca Use o operador OR entre cada palavra ou frase. Excluir palavras/frases no resultado da busca Use operador AND NOT antes da palavra/frase a ser excluída. Estabelecer a ordem correta da busca Use parênteses ( ) para estabelecer a ordem da busca. Use para expressões que aplicam AND e OR juntos. Buscar palavras/frases no Título dos documentos Selecione o campo de busca Título à frente da caixa de pesquisa para que todos os termos/palavras sejam buscados no título dos documentos. Ou digitar o código TI seguido de dois pontos : antes de cada termo/palavra que se queira buscar no título dos documentos.
  • 9. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 9 Dicas Adicionais de Pesquisa • Inicie sua busca com poucas palavras/termos/frases e, em seguida, use os filtros para refinar o resultado da busca. • Escolha as palavras/termos/frases mais relevantes para representar sua busca. • Palavras maiúsculas ou minúsculas, com ou sem acentuação, NÃO fazem diferença no resultado da busca. • A busca no campo “Assunto” por um descritor MeSH/DeCS pode ser um dos 3 idiomas de sua preferência. Sobre o MeSH/DeCS DeCS – Descritores em Ciências da Saúde é um vocabulário controlado trilíngue (português, espanhol e inglês), é uma tradução ampliada do MeSH – Medical Subject Headings e utilizado para representar o assunto dos documentos indexados nas principais bases de dados de saúde como MEDLINE, LILACS e Biblioteca Cochrane. Dessa forma você poderá fazer a busca corretamente e elaborar com a literatura encontrada a Revisão de literatura de seu TCC Refinar o resultado de uma busca Use os filtros (ou clusters) do lado esquerdo para refinar a busca. Selecione um ou mais itens de um ou mais filtros, e click no botão FILTRAR para refinar o resultado da busca. Guia Rápido de Busca na BVS www.bvsalud.org Existem outras formas de busca na BVS, como a “Busca Avançada” e por Descritor MeSH/DeCS. Para saber mais acesse o link “Pesquisando na BVS – Tutorial”, na sessão de serviços do Portal da BVS.
  • 10. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 10 CAPÍTULO II – Classificação de Bloom para elaboração dos Objetivos b. Semana 2: Elaboração dos Objetivos Na segunda semana você deverá elaborar os objetivos de seu TCC, Os objetivos não são elaborados de forma aleatória. Você precisa estudar os objetivos que serão elaborados seguindo orientações literárias . Para isso é sugerida a leitura do material a Taxonomia de Bloom que é um instrumento cuja finalidade é auxiliar a identificação e a declaração dos objetivos ligados ao desenvolvimento e engloba a aquisição do conhecimento, competência e atitudes, visando facilitar o planejamento do processo. Benjamin Samuel Bloom nasceu em Lansford, Pensilvânia, EUA. 21 de fevereiro de 1913 . Desde tenra idade, ele mostrou sua grande curiosidade sobre o mundo e o conhecimento. Desde os primeiros anos, ele era um leitor insaciável e, se tivesse a oportunidade de investigar algo que lera em um livro, não hesitava em fazê-lo. Formou- se na Universidade Estadual da Pensilvânia em 1935 e, posteriormente, obteve um PhD em Educação em 1942 pela Universidade de Chicago . Bloom exerceu uma influência profunda no campo da psicologia educacional. Suas principais contribuições nesta disciplina foram suas ideias sobre aprender a dominar, o desenvolvimento cognitivo das crianças e sua famosa taxonomia de objetivos educacionais . Verbos - Taxonomia de Bloom Benjamin Bloom e seus seguidores classificaram os objetivos educacionais em 3 categorias:
  • 11. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 11 Cognitivos: objetivos que enfatizam relembrar ou reproduzir algo que foi aprendido, ou que envolvem a resolução de alguma atividade intelectual para a qual o indivíduo tem que determinar o problema essencial, então reorganizar o material ou combinar idéias, métodos ou procedimentos previamente aprendidos Afetivos: objetivos que enfatizam o sentimento, emoção ou grau de aceitação ou rejeição. Tais objetivos são expressos como interesses, atitudes ou valores. Psicomotores: objetivos que enfatizam alguma habilidade muscular ou motora. O domínio cognitivo é dentre estes três, o mais frequentemente usado nas avaliações e, de acordo com a taxonomia dos objetivos educacionais de Bloom, há seis níveis do domínio cognitivo, como expressa o desenho abaixo: Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010 DOMÍNIOS COGNITIVOS DE BLOOM 1. Conhecimento: O aluno irá recordar ou conhecer informações, ideias e princípios na forma (aproximada) em que foram aprendidos. Exemplo: Escreva, Liste, Rotule, Nomeie, Diga, Defina. 2. Compreensão: O aluno traduz, compreende ou interpreta informação com base em conhecimento prévio. Ex: Explique, Resuma, Parafraseie, Descreva, Ilustre.
  • 12. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 12 3. Aplicação: O aluno seleciona, transfere e usa dados e princípios para completar um problema ou tarefa com um mínimo de supervisão. Ex: Use, Compute, Resolva, Demonstre, Aplique, Construa. 4. Análise: O aluno distingue, classifica e relaciona pressupostos, hipóteses, evidências ou estruturas de uma declaração ou questão. Ex: Analise, Categorize, Compare, Contraste, Separe. 5. Síntese:. O aluno cria, integra e combina idéias num produto, plano ou proposta novos para ele. Ex: Crie, Planeje, Elabore hipótese(s), Invente, Desenvolva. 6. Avaliação: O aluno aprecia, avalia ou critica com base em padrões e critérios específicos. Ex: Julgue, Recomende, Critique, Justifique. Os processos caracterizados pela taxonomia devem representar resultados de aprendizagem, ou seja, cada categoria taxonômica representa o que o indivíduo aprende, não aquilo que ele já sabe, assimilado do seu contexto familiar ou cultural. Os processos são cumulativos, uma categoria cognitiva depende da anterior e, por sua vez, dá suporte à seguinte. As referidas categorias são organizadas num gradiente em termos de complexidade dos processos mentais. A Taxonomia de Bloom A tabela seguinte ilustra a taxonomia de Bloom. A primeira coluna mostra os objetivos de aprendizagem relacionados por Bloom. A segunda coluna indica os processos para atingi-los e a terceira os resultantes da aprendizagem.
  • 13. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 13 objetivos processos resultantes conhecimento • especificar • modos e meios para lidar com itens específicos • fatos universais e abstrações num dado campo definir reconhecer recitar identificar rotular compreender examinar mostrar coletar listar Rótulos nomes fatos definições conceitos compreensão • tradução • interpretação • extrapolação traduzir interpretar explicar descrever Resumir demonstrar argumento explicação descrição resumo aplicação • uso de abstrações em situações específicas e concretas aplicar solucionar experimentar demonstrar construir mostrar fazer ilustrar registrar diagrama ilustração coleção mapa jogo ou quebra- cabeças modelo relato fotografia lição análise • elementos • relacionamentos • princípios organizacionais conectar relacionar diferenciar classificar gráfico questionário categoria levantamento
  • 14. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 14 arranjar, estruturar agrupar interpretar organizar categorizar retirar comparar dissecar investigar tabela delineamento diagrama conclusão lista plano resumo síntese • comunicação inédita • plano de operação • conjunto de relacionamento abstratos projetar reprojetar combinar consolidar agregaro compor formular hipótese construir traduzir imaginar inventar criar inferir produzir predizer poema projeto resumo de projeto fórmula invenção história solução máquina filme programa produto avaliação • julgamento em termos de evidência interna • julgamento em termos de evidência externa interpretar verificar julgar criticar decidir discutir verificar opinião julgamento recomendação veredito conclusão avaliação
  • 15. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 15 disputar escolher investigação editorial Fonte: Fonte Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 201 0 Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010 Utilizando o domínio cognitivo em diversas situações de avaliação. Conhecimento - Identificar e evocar informação. Quem, o que, quando, onde, como ...? Descreva... (Verificar o que o indivíduo já sabe / dar informação). Compreensão - Organizar e selecionar fatos e idéias. Conte ... com suas próprias palavras. Qual é a principal idéia de...? (Ajudar a organizar o que já é conhecido e a esquematizar novos fatos de forma organizada). Aplicação - Usar fatos, regras, princípios. Explique como ... porque ... é um exemplo de... Como ... se relaciona com .... Por que ... é relevante? (Avaliar/estimar a relevância da informação disponível para o problema a ser resolvido). Análise - Separar algo (o todo) em partes. Quais são as partes (ou as características) de ...? Classifique ... de acordo com .... Faça um esquema, diagrama, etc. de .... Como ... se compara/contrasta com ...? Que evidência você pode apresentar para .... Como justificar que ... (Encorajar os alunos a estudar a informação em detalhe para identificar as partes e entender a relação entre elas). Síntese - Combinar idéias para formar um novo conjunto. O que se pode prever (inferir) de ...? Que idéias você pode acrescentar a...? Como você criaria (esboçaria) um novo ... ? Que soluções você poderia sugerir para ...? (Construir novo conhecimento sobre o conhecimento existente, de forma original).
  • 16. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 16 Avaliação - Desenvolver opiniões, julgamentos, decisões. Você concorda ...? O que você pensa a respeito de ... ? O que é mais importante em ...? Estabeleça prioridades para ... de acordo com .... O que você decidiria sobre ...? Que critérios você usaria para avaliar ...? (Verificar se o problema foi resolvido ou se o objetivo foi atingido. Desenvolver critérios para saber que o problema foi resolvido). Fonte Figura 1 - Taxonomia de Bloom (adaptado de: Felder e Brent, 2007) Ao atingirem os objetivos do nível mais baixo da hierarquia – nível de conhecimento – os alunos estabelecem um primeiro contato com uma determinada
  • 17. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 17 área de estudo, conseguindo relembrar/citar definições e outros conceitos de base afetos a essa área, sem no entanto serem capazes de os explicar em detalhe. No nível de compreensão, os objetivos endereçam já a capacidade para interpretar, classificar e comparar termos e conceitos, tornando possível, naturalmente, a respectiva explicação detalhada, oral ou escrita. Refira-se contudo que este nível de compreensão diz respeito ainda a conceitos de base e não a conceitos/sistemas avançados associados à área em estudo. Com o cumprimento dos objetivos de aprendizagem do nível seguinte – nível de aplicação - os alunos começam a conseguir aplicar os conhecimentos adquiridos quando confrontados com novos cenários/situações (obviamente no âmbito da área em estudo). São capazes de efetuar cálculos e resolver novos problemas aplicando metodologias adequadas. No nível de análise as competências adquiridas começam a estender-se para além dos conceitos de base, iniciando-se a abordagem a conceitos/sistemas avançados. Desse modo os alunos conseguem explicar, interpretar e prever o comportamento de um sistema. Para que os alunos desenvolvam competências de avaliação é necessário aliar à experiência adquirida no nível de análise, um conjunto de objetivos adicionais - é essa a razão de ser do nível de avaliação da taxonomia de Bloom. Além de analisar, os alunos passam a ser capazes de criticar e comparar diferentes sistemas propostos para lidar com um dado cenário/situação. Essa comparação implica a definição de critérios e de formas de avaliação e classificação, definição essa que faz parte das competências adquiridas. Finalmente, no topo da hierarquia, encontra-se o nível de síntese. O cumprimento dos objetivos deste nível traduz-se na capacidade para conceber, projetar
  • 18. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 18 e planear o desenvolvimento de novos sistemas. Indo de encontro ao que já foi referido, ao cumprir os objetivos do nível de síntese, os alunos estão de facto a cumprir os objetivos de todos os níveis inferiores da taxonomia. No entanto é conveniente referir que quando se cria um curso, ou uma disciplina, a ordem pela qual vão surgindo os diversos níveis de objetivos, não tem que ser sequencial, embora a Figura1 isso pareça indiciar. Numa classificação algo generalista os níveis de conhecimento, compreensão e aplicação são considerados como sendo objetivos de baixo nível, e os níveis de análise, avaliação e síntese como objetivos de alto nível. Dessa forma você construirá seus objetivos de forma mais planejada e correta . REFERÊNCIAS 1. Bloom, B. S. and Krathwohl, D. R. (1956). Taxonomy of Educational Objectives: The classification of educational goals by a committee of college and universitary examiners. New York, Addison-Wesley. 2. Felder, R. and Brent, R. (2007). “Effective Teaching” documentação da acção de formação 01/2007 de 10-11 de Setembro de 2007, Universidade do Minho 3. Belhot, Renato V. e Ferraz, Ana Paula do Carmo M. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421- 431, 2010
  • 19. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 19 CAPITULO III – Elaboração da Estrutura Geral do TCC c. Semana 3: Plano Operativo do Projeto de Intervenção Estrutrura Geral e formatação do arquivo Nesta Semana você deverá elaborar um Plano Operativo do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Para isso você deverá utilizar o seu Objeto de Intervenção que foi definido e identificado quando você fez sua atividade da Semana de TCC da área Didática II. Assim, siga o Modelo em anexo para elaborar seu Plano Operativo de Intervenção para o TCC.O Modelo voce encontra em anexo. Observe que os objetivos do Plano deverão estar no infinitivo, as ações no substantivo e as metas quantificadas. Para a estruturação do TCC você deverá seguir a sequencia: PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ELEMENTOS PRÉ- TEXTUAIS 1- CAPA 2- CONTRA-CAPA 3- FOLHA DA BANCA 4- AGRADECIMENTOS (Opcional) 5- RESUMO 6- LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 7- SUMÁRIO ELEMENTOS TEXTUAIS 1- INTRODUÇÃO 2- OBJETIVOS 3- REVISÃO DE LITERATURA 4- METODOLOGIA 5- RESULTADOS – PLANO OPERATIVO 6- CONSIDERAÇÕES FINAIS 7- REFERÊNCIAS
  • 20. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 20 1 - INTRODUÇÃO 1.1 - Descrição do território e contexto (município e região de saúde) e identificação do lugar que ocupa na gestão Aqui, você deverá descrever o seu território (município e região de saúde), apresentar dados referentes à localização geográfica, aos indicadores sociodemográficos e à rede de serviços de saúde do município, e identificar o lugar que ocupa na gestão da rede SUS local. 2- OBJETIVOS 3- REVISÃO DE LITERATURA 4-METODOLOGIA 4.1 – Identificação, explicação e análise do problema O objetivo é identificar, procurar compreender e refletir sobre os problemas de saúde da população, da gestão do sistema e dos serviços de saúde, a partir da realidade de cada aluno. Para o desenvolvimento dessa etapa, indicamos: a) Identificação de problemas relacionados ao seu cotidiano na gestão dos serviços de saúde; b) Priorização de um problema (situação- problema); c) Utilização da árvore de problemas, relacionando as principais causas e consequências do problema selecionado, montando a rede explicativa. 4.2 - Proposta de Intervenção (o que fazer para transformar a situação-problema) Nesta etapa, você deverá definir o objetivo da proposta de intervenção sobre o nó crítico.
  • 21. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 21 A organização lógica e temporal da proposta de intervenção, com a definição das ações (o que), da estratégia (como), do responsável (quem), do prazo (quando) e dos indicadores de avaliação (opcional) 5-RESULTADOS – PLANO OPERATIVO O Plano Operativo segue o Modelo do Curso.
  • 22. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 22 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PLANO OPERATIVO TÍTULO NOME: TUTOR ORIENTADOR: Mês/Ano
  • 23. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 23 1. OBJETO DA INTERVENÇÃO: Atividade da Semana de TCC – Área Didática II 2. OBJETIVOS: 3. Elaboração da Planilha de Intervenção Situação problema OBJETIVOS METAS/ PRAZOS AÇÕES/ ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL Observe que os objetivos do Plano deverão apresentar-se no infinitivo e no impessoal. As metas deverão estar quantificadas e as ações serão apresentadas no substantivo. 5.1 – Proposta de avaliação das ações planejadas As intervenções requerem um acompanhamento contínuo das ações planejadas e dos resultados alcançados ao longo do tempo. Para esta etapa, pedimos a identificação dos indicadores a serem utilizados para medir o grau de cumprimento das ações e/ou dos resultados. Para cada indicador escolhido, apresente as fontes dos dados (relatórios, pesquisa de satisfação, sistemas de informação, etc), a periodicidade da coleta (semanal, mensal, outra) e a forma de divulgação dos resultados.
  • 24. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 24 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Você deverá avaliar e registrar as perspectivas de implementação do projeto, incluindo as possíveis dificuldades e sugestões REGRAS DE FORMATAÇÃO DO TCC a) Tamanho da folha: 21 x 29,7 cm (A4) b) Margens: • Superior – 3,0 cm • Inferior – 3,0 cm • Esquerda – 3,0 cm • Direita – 3,0 cm c) Paginação: Inferior externa. d) Alinhamento do texto: Justificado. e) Fonte (Letra): Tipo Arial. • Tamanho 12: Para o texto, títulos das seções e subseções; • Tamanho 10: Para citação longa, nota de rodapé, legendas das ilustrações, tabelas, quadros, gráficos e paginação. f) Espaçamento/entrelinhamento: • 1,5 ao longo do texto; • 1 (simples) para Resumo/Abstracts, citação longa, nota de rodapé, legendas das ilustrações, tabelas, quadros e gráficos. g) Citação Direta:
  • 25. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 25 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4,0 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto e sem as aspas (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 2). d. Semana 4: Banner e orientações para apresentação Como na Semana 3 da Área Didática V você finalizou o arquivo do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) durante a Semana 4 você irá produzir o banner para a apresentação. Assim, o trabalho a ser desenvolvido durante esta semana será organizar banner final do seu TCC para apresentação. É importante ressaltar que o conteúdo das partes do banner é uma síntese do trabalho final, por tanto insira somente as principais informações do seu trabalho. Normas para o banner IMPRESSÃO: Tamanho: 1,20X0,90 Papel: Polietileno Fonte: Arial Apresentação do Banner: O especializando deverá estar presente no local da apresentação, no mínimo, 30 minutos de antecedência para o início previsto da sessão em que ocorrerá sua apresentação. Deverá assinar frequência e entregar a versão final do seu TCC impresso e em CD no local da apresentação. A entrega do CD é obrigatório para apresentação do TCC . O especializando terá 10 (dez) minutos para apresentação e 5 (cinco) minutos para discussão. A banca será constituída de três avaliadores que serão obrigatoriamente tutores/orientadores e professores convidados.
  • 26. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 26 A banca observará o limite de tempo de 10 (dez) minutos para apresentação e 5 (cinco) minutos para discussão. Ao fim do tempo de apresentação, a banca pode arguição sobre o trabalho apresentado. É vedada a manifestação de participantes da plateia. Avaliação do Banner A Avaliação da apresentação será de acordo com os critérios abaixo: • Relevância do trabalho na sociedade; • Importância Científica do trabalho; • Organização e apresentação na elaboração do resumo; • Domínio e clareza dos resultados apresentados; • Articulação entre os objetivos, resultados e conclusão do resumo; • Didática do apresentador na exposição do trabalho. A avaliação será realizada em formulário padronizado, com escore para cada um dos itens de avaliação. A nota final (NF) do trabalho atribuída pela banca, será a média aritmética das notas dos avaliadores.
  • 27. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 27
  • 28. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 28 Finalização: No dia da apresentação do TCC o especializando deverá entregar {a banca: • 01 CD com o artigo de TCC gravado bem como o TCC; • 03 cópias do artigo gerado do TCC; • 01 banner impresso com o TCC.
  • 29. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 29 CAPITULO IV – O Plágio e suas implicações legais O Plágio Acadêmico e suas implicações legais Lis Cardoso Marinho Medeiros A ocorrência de plágio em trabalhos acadêmicos tem se tornado nos anos uma recorrência muito frequente, sendo muitas vezes facilitada pelo acesso a internet. Os trabalhos de conclusão de curso (TCC) até mesmo Dissertações de Mestrados são frequentemente inseridas de textos copiados dos autores, sem a devida referência. Especificamente nos TCC do Curso de Especialização em Saúde da Família e Comunidade da UNA-SUS/UFPI tem contextualizado esse tipo de trabalho de tal forma que dificuldade o plágio. A coordenação acadêmica do curso não aceita tipos de TCC como: Revisão de Literatura ou Pesquisa Cientifica. O especializando é colocado a escrever seu TCC baseado no seu cotidiano identificando um problema no Diagnóstico de Saúde elaborado pelo próprio aluno ao término de 4 meses de curso. O resultado do Diagnóstico de Saúde faz identificar o tema do TCC pelo problema encontrado onde posteriormente é feito um Plano Operativo de Intervenção. Essa dinâmica colabora para diminuir o a prática do plágio. Ao longo de três anos de curso vários especializandos apresentam TCC que fogem a sistematização do que é proposto pelo curso e são orientados a repetir o trabalho. Muitas vezes há muitos conflitos pela rejeição do trabalho pois não é o que foi orientado ao longo da execução do curso . Alguns tutores , também, identifica alguns textos
  • 30. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 30 plagiados e orienta ao especializando a refazer pois o plágio é ilegal e fere os princípios da bioética , como Beneficência, Maleficência e da Justiça. Cometer plágio é infringir a lei 9.610/88 dos Direitos Autorais. Dentro do Direito o plágio está no campo dos Direitos Autorais tutela a autoria, onde há limites do direito de autor e buscando o equilíbrio entre os interesses públicos (divulgação do conhecimento) e os privados (direitos do autor). Por isso a lei dos Direitos autorais protegem a forma de expressão das ideias e sua materialização bem como os direitos de propriedade intelectual. Segundo Costa,2016 o plágio tem uma concepção dualista dos direitos do autor pois a tecnologia “propiciaram a reprodução em série de textos, de obras plásticas ou audiovisuais; e outra ideológica”. Dessa forma , para a autora “os direitos autorais protegem, assim, tanto os direitos patrimoniais do autor (que tem direito de utilizar, fruir e dispor de sua obra), como seus direitos morais (a obra é criação do espírito humano)”. Os direitos patrimoniais de autor, ligado ao princípio de Beneficência ,o mais importante é o direito de reprodução, que compreende a elaboração de cópias idênticas de qualquer obra fixada em suporte tal que se lhe permita a extração de exemplares. Os direitos morais asseguram ao autor o direito ao inédito, o de ter o seu nome vinculado à obra, o direito de se opor a quaisquer modificações que nela se pretendam introduzir, e outras disposições expressamente previstas na lei especial . Na legislação brasileira o plágio é tratado em diversos dispositivos legais dentre eles a Constituição Federal, as Leis 9.610/98 (a lei dos Direitos Autorais), a 9.609/98 (a lei sobre programas de computador), a lei 6.533/78 (regulamenta a profissão de artistas), ou ainda o novo Código Civil e os decretos 75.699/75 e 76.905/75, que
  • 31. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 31 promulgaram as Convenções Internacionais de Berna e Genebra, além do decreto 1.355/94, que por sua vez promulgou o Tratado sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Industrial relacionados com o comércio, conhecidos pela sigla TRIPS (ABRÃO, 2014, p.30). Na Constituição Federal, como direito fundamental, está inserido especificamente no inciso XXVII do seu artigo quinto que afirma “aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar”. A Lei de Direitos Autorais, diz em seu artigo sétimo, caput que são “obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: I – os textos de obras literárias, artísticas ou científicas”. Nos artigos 22 a 24, esclarece que pertencem ao autor “os direitos morais e patrimoniais sobre a sua criação, conceituando direitos morais como o direito de reivindicar a qualquer tempo a autoria da obra; de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado como sendo o do autor na utilização da obra; e, de conservá-la inédita. No artigo 29 diz que “depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades tais como [...] a reprodução parcial ou integral; a edição; adaptação [...]; tradução para qualquer idioma”. Em seguida, no artigo 33, Em seguida, no artigo 33, lei expressa a proibição da obra que não pertença ao domínio público, a pretexto de anotá-la, comentá-la ou melhorá-la, sem permissão do autor. No artigo 46, inciso III, esclarece o que não é violação dos direitos autorais: “a citação em livros, jornais revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim de atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra”.
  • 32. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 32 Tipos de plágio acadêmico Por plágio acadêmico, segundo Costa 2016 “ considera-se aqui aquele praticado no âmbito das instituições de ensino e pesquisa, que consiste na apropriação indevida de produção técnica e científica de conhecimento”. Assim, para Costa 2016 “o plágio vai se configurar toda vez que alguém, ao produzir (e exteriorizar) um conhecimento novo, se apropriar de conhecimentos produzidos por outros autores sem citar a fonte”. Para Costa citando Garschagen (apud SILVA, O., 2008), os três tipos principais são: a) o integral ou direto, que consiste na cópia palavra por palavra, sem citar fonte do texto; b) o parcial, quando o trabalho acadêmico é um mosaico formado por cópias de parágrafos e frases de autores diversos, sem mencionar suas obras; e c) o conceitual, ou indireto, quando há utilização da ideia do autor escrevendo de outra forma, porém, novamente sem citar a fonte original. Wachowicz1 aponta outros tipos de plágio acadêmico, como o “plágio às avessas”, no qual se coloca o nome de uma autoridade ou de alguém reconhecido na sua própria frase; o “ghost writer”, quando um autor desconhecido é chamado para escrever a biografia de uma celebridade; Pode existir o plágio consentido, quando por exemplo um aluno faz um texto e coloca na autoria o seu nome e o do seu orientador; e o autoplágio, quando o autor muda o título de um trabalho ou faz pequenas alterações no texto de uma mesma pesquisa e o publica em vários veículos como se fosse inédito. Segundo o autor, o plágio acadêmico é cada vez mais complexo, uma vez que se insere num contexto educacional que sofre diretamente as consequências da inserção de Tecnologias da Informação e da Comunicação na maneira de ensinar e de divulgar o conhecimento científico produzido neste âmbito. Uma outra discussão, cada vez mais pertinente e necessária, diz respeito à relação orientador/orientando. (COSTA,2016)
  • 33. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS PESQUISA E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO P. PARA O SUS - NUEPES CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 33 Com toda legislação vigente no Brasil o plágio acadêmico é uma fraude que lesa direitos morais e patrimoniais de autor, conforme prevê a legislação brasileira. Para Costa, 2016 “ em tempos de livre acesso à informação e ao conhecimento, faz-se necessária uma tomada de posição cada vez mais clara de combate às práticas de todos os direitos conquistados no decorrer da história. E especial, os direitos sobre a Propriedade Intelectual, que trazem como principal característica, a própria essência humana, criativa e original” Referencias BRASIL, LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Costa, Rosa Maria Cardoso Dalla.Plágio acadêmico: a responsabilidade das associações científicas Intercom - RBCCSão Paulo, v.39, n.3, p.187-200, set./dez. 2016