2. 2
Objetivos
Descrever as principais atividades da
engenharia de requisitos
Introduzir técnicas para a elicitação
e análise de requisitos
Descrever validação de requisitos
Discutir o gerenciamento de
requisitos
3. 3
O Processo da Engenharia de
Requisitos
Estudo de
viabilidade
Relatório de
viabilidade
Elicitação de
requisitos e
análise
Modelos do
sistema
Especificação
de requisitos
Validação
de requisitos
Requisitos do
usuário e do
sistema
Documento de
requisitos
4. 22
Elicitação de requisitos e
análise
Esta atividade divide-se em dois
esforços maiores:
Elicitação dos requisitos em si
Técnicas de elicitação
Análise do que foi elicitado
Processo de análise
5. 23
Que é um requisito?
Tanto pode ser
Uma declaração abstrata de alto nível de
um serviço
Como uma restrição do sistema
Quanto uma especificação funcional
matemática detalhada
6. 24
Elicitação de Requisitos
Também denominada de descoberta de
requisitos
Envolve pessoal objetivando descobrir o
domínio de aplicação, serviços que devem
ser fornecidos bem como restrições
Deve envolver usuários finais, gerentes,
pessoal envolvido na manutenção,
especialistas no domínio, etc.
(Stakeholders).
7. 25
Visão dos Requisitos
Requisitos do Usuário
Declarações em linguagem natural com
diagramas de serviços que o sistema
deve oferecer e suas restrições
operacionais. Escrito para os clientes
Requisitos do Sistema
Documento estruturado com descrições
detalhadas sobre os serviços do sistema.
Contrato entre cliente e fornecedor
8. 26
Tipos de Requisitos
Requisitos Funcionais
Requisitos Não-Funcionais
Requisitos de Domínio
9. 27
Requisitos Funcionais
Descreve funcionalidade e serviços do
sistema
Depende do
Tipo do software
Usuários esperados
Tipo do sistema onde o software é usado
10. 28
Exemplos de R.F.
[RF001] Usuário pode pesquisar todo ou um
sub-conjunto do banco de dados
[RF002] Sistema deve oferecer
visualizadores apropriados para o usuário
ler documentos armazenados
[RF003] A todo pedido deve ser associado
um identificador único (PID), o qual o
usuário pode copiar para a área de
armazenamento permanente da conta
11. 30
Requisitos Não-Funcionais
Definem propriedades e restrições do
sistema (tempo, espaço, etc)
Requisitos de processo também podem
especificar o uso de determinadas
linguagens de programação, método de
desenvolvimento
Requisitos não-funcionais podem ser mais
críticos que requisitos funcionais. Não
satisfaz, sistema inútil.
12. 31
Requisitos Não-Funcionais
Devido à sua própria definição,
requisitos não-funcionais são
esperados mensuráveis
Assim, deve-se associar forma de
medida/referência a cada requisito
não-funcional elicitado
13. 32
Medidas de Requisitos
(Não-Funcionais)
Propriedade Medida
Velocidade Transações processadas/seg
Tempo de resposta do usuário/evento
Tamanho K bytes
No de chips de RAM
Facilidade de uso Tempo de treinamento
No de quadros de ajuda
Confiabilidade Tempo médio de falhas
Probabilidade de indisponibilidade
Taxa de ocorrência de falhas
Robustez Tempo de reinício após falha
Percentual de eventos causando falhas
Probabilidade de corrupção de dados após falha
Portabilidade Percentual de declarações dependentes do destino
No de sistemas destino
14. 33
Classificação de R. N. F.
Requisitos do Produto
Produto deve comportar-se de forma particular
(velocidade de execução, confiabilidade, etc.)
Requisitos Organizacionais
Conseqüência de políticas e procedimentos
organizacionais (padrões de processo usados,
requisitos de implementação, etc.)
Requisitos Externos
Conseqüência de fatores externos ao sistema e
ao processo de desenvolvimento (legislação,
etc.)
15. 34
Exemplos de R. N. F.
Requisitos do Produto
[RNF001] Toda consulta ao B.D., baseada em
código de barras, deve resultar em até 5 s
Requisitos Organizacionais
[RNF002] Todos os documentos entregues
devem seguir o padrão de relatórios XYZ-00
Requisitos Externos
[RNF003] Informações pessoais do usuário não
devem ser vistas pelos operadores do sistema
16. 36
Requisitos de Domínio
Derivados do domínio da aplicação e
descrevem características do sistema e
qualidades que refletem o domínio
Podem ser requisitos funcionais novos,
restrições sobre requisitos existentes ou
computações específicas
Se requisitos de domínio não forem
satisfeitos, o sistema pode tornar-se
impraticável
17. 37
Requisitos de Domínio
(Problemas)
Entendimento
Requisitos são descritos na linguagem do
domínio da aplicação
Não é entendido pelos engenheiros de
software que vão desenvolver a aplicação
Implicitude
Especialistas no domínio entendem a área
tão bem que não tornam todos os
requisitos de domínio explícitos
19. 41
Técnicas de Elicitação
Entrevistas
Questionários
Casos de Uso
Jogo de Funções
Brainstorming
Workshop de Requisitos
20. 52
Análise de Requisitos
Entendimento
do domínio
Coleta de
requisitos
Classificação
Definição e
especificação
de requisitos
Resolução
de conflito
Atrib. Prioridade
Validação
dos requisitos
Entrada do
processo
Documento
de requisitos
1
2
3
4
5
6
7 8
21. 53
Entendimento do Domínio
Desenvolver sistemas envolve
domínios além de software e
hardware
Podemos ter que entender sobre
Contabilidade
Saúde
Supermercados
Etc.
22. 54
Coleta de Requisitos
Como vimos anteriormente, a coleta
de requisitos é feita através de
técnicas
Nesta etapa, os requisitos são
simplesmente documentados à medida
que são coletados
Resulta em documento preliminar
(draft)
23. 55
Classificação dos Requisitos
Esta etapa consiste basicamente em
agrupar os diversos requisitos
coletados em categorias (clusters)
bem-definidos
Por exemplo
Deve ser possível consultar o preço de
uma mercadoria
A consulta deve retornar uma resposta em no
máximo 5s
24. 56
Problema da Análise de
Requisitos
Stakeholders em geral não sabem o
que querem
Stakeholders expressam requisitos
em sua terminologia
Stakeholders diferentes podem gerar
requisitos conflitantes
25. 57
Problema da Análise de
Requisitos
Fatores políticos e organizacionais
podem influenciar os requisitos do
sistema
Requisitos mudam durante o processo
de análise. Stakeholders novos podem
surgir e o ambiente de trabalho
mudar
26. 58
Resolução de Conflitos
É normal que ocorram requisitos
conflitantes
Por exemplo
R-23: O sistema deve ...
R-45: O sistema não deve ...
Cliente/usuário deve ser consultado
para resolver conflitos
(ambigüidades)
27. 59
Atribuição de Prioridade
Alguns requisitos são mais urgentes
que outros
É essencial determinar a prioridade
dos requisitos junto ao cliente
Requisitos de maior prioridade são
considerados em primeiro lugar
28. 60
Prioridade
Requisitos podem ser vistos em três
classes distintas
Essenciais
Importantes
Desejáveis
Em princípio, sistema deve resolver
todos os requisitos de essenciais para
desejáveis
29. 61
Exemplo de Prioridade
[RF001] Consulta X ao B.D. deve retornar
dados A, B, C
Prioridade: Essencial
[RNF001] Consulta X ao B.D. deve visualizar
dados segundo padrão Y
Prioridade: Importante
[RNF010] Consulta X ao B.D. deve usar
cores azuis nos resultados
Prioridade: Desejável
30. 62
Validação dos Requisitos
Será que realmente entendi o que o
cliente deseja?
Devo me certificar de que não houve
falha em nossa interação
(comunicação)
Há diversas técnicas de validação
31. 63
Validação de Requisitos
Demonstrar que os requisitos definem
o sistema que o cliente realmente
deseja
Custos com erros de requisitos são
altos
Consertar um erro de requisitos após
entrega do sistema pode custar mais de
100 vezes o custo de um erro de
implementação
32. 64
Técnicas de Validação de
Requisitos
Revisões de Requisitos
Análise manual sistemática dos requisitos
Prototipação
Uso de modelo executável do sistema para
avaliar requisitos
Geração de Casos de Teste
Desenvolver testes específicos para os
requisitos para avaliá-los
Análise de Consistência Automática
Avaliar uma especificação dos requisitos
33. 65
Gerenciamento de Requisitos
Gerenciamento de requisitos é o
processo de controlar as mudanças
dos requisitos durante
O processo da engenharia de requisitos
E desenvolvimento do sistema
34. 66
Gerenciamento de Requisitos
Requisitos são inevitavelmente incompletos
e inconsistentes
Requisitos novos surgem durante o processo de
acordo com mudanças nas necessidades do
negócio e um entendimento melhor do sistema é
desenvolvido
Diferentes pontos de vista têm diferentes
requisitos e esses geralmente são
contraditórios
35. 67
Rastreamento
Responsável por dependências entre
requisitos, suas origens e projeto do
sistema
Rastreamento de Origem
Associação entre requisitos e
stakeholders que propuseram tais
requisitos
36. 68
Rastreamento
Rastreamento de Requisitos
Associação entre requisitos dependentes
Rastreamento de Projeto
Associação dos requisitos com o projeto
Usar hipertexto ou referência
cruzada
Ou matriz de rastreamento
37. 69
1.Rastrear requisitos do
usuário nos do sistema
2.Rastrear requisitos no
projeto
3.Rastrear requisitos
nos procedimentos de
teste
4.Rastrear requisitos do
usuário no plano
Projeto
Modelos Suítes Teste
Teste
2 3
Req A
1
Requisitos
Produto
(Características)
Requisitos
Detalhados
(Casos de Uso)
Req B
Plano
Doc. Usuário
4
Rastreamento
38. 70
Links dos requisitos devem ser marcados como
“revisar”
Links “revisar” devem ser analisados
Req A antes
“if return value > $5”
Req B
Req C
“if return value > $2”
Req A depois
Req C
Req B
Rastreamento: Análise de
Impacto
39. 71
Documento de Requisitos
Fonte: IEEE/ANSI (830-1998)
1. Introdução
1.1 Propósito do documento
1.2 Escopo do sistema
1.3 Definições, acrônimos e abreviaturas
1.4 Referências
1.5 Descrição do resto do documento
40. 72
Documento de Requisitos
Fonte: IEEE/ANSI (830-1998)
2. Descrição geral
2.1 Perspectiva do produto
2.2 Funções do produto
2.3 Características dos usuários
2.4 Restrições gerais
2.5 Assertivas e dependências
41. 73
Documento de Requisitos
Fonte: IEEE/ANSI (830-1998)
3. Requisitos específicos
requisitos funcionais, não-funcionais,
GUI com o usuário:
funcionalidade, interfaces externas,
desempenho, restrições, atributos do
sistema, caract. qualidade, ...
Apêndices
Índice
43. 75
Objetivos
Introduzir conceitos de use case,
ator e fluxo de eventos
Apresentar sub-fluxos de eventos
Discutir sobre identificação, evolução
e organização de use cases
Apresentar notação UML para reusar
atores e use cases
44. 76
Use Case
Seqüência de
ações, executada
pelo sistema, que
gera um resultado
De valor observável
E para ator
particular
Função
Procedimento computacional/algorítmico atômico
45. 77
Use Case e Ator
Alguém ou alguma
coisa (fora do
sistema) que
interage com o
sistema
Emissor/Receptor
46. 79
Use Case e Ator
A descrição de um use case define o
que o sistema faz quando o use case é
realizado
A funcionalidade do sistema é
definida por um conjunto de use
cases, cada um representando um
fluxo de eventos específico
47. 80
Use Case e Ator
Função
Emissor
Passo 1
Passo 2
…
Passo N
Descrição
48. 81
Exemplo de Use Case e Ator
Cliente de banco pode usar um caixa
automático para
sacar dinheiro, transferir dinheiro ou
consultar o saldo da conta
Ator: Cliente
Use cases: Sacar dinheiro, transferir
dinheiro e consultar saldo
49. 82
Exemplo de Use Case e Ator
Cliente
Transferir
dinheiro
Sacar
dinheiro
Consultar
saldo
Valor de
resultado
observável
50. 83
Identificando Use Cases
Em geral, difícil decidir entre um ou
vários use cases
Por exemplo, seriam use cases
Inserir cartão em um Caixa Automático?
Entrar com a senha?
Receber o cartão de volta?
51. 84
Identificando Use Cases
Representar valor observável para
ator
Pode-se determinar
De interações (seqüência de ações) com o
sistema que resultam valores para atores
Satisfaz um objetivo particular de um
ator que o sistema deve prover
52. 91
Reuso em Use Cases
Comportamento comum a mais de dois
use cases (ou forma parte
independente)
Pode-se modelar como use case para ser
reusado
Há três possibilidades
Inclusão
Extensão
Generalização/Especialização
53. 92
Inclusão
Vários use cases possuem texto de
fluxo de eventos
Comum/idêntico
Sempre usado
Equivalente a fatoração feita em
programação através de sub-
programas
#include da linguagem C
54. 93
Inclusão
Como exemplo, tanto “Sacar dinheiro”
quanto “Consultar saldo” necessitam da
senha
Pode-se criar novo use case “Autenticar
usuário” e incluí-lo
Mas atenção
NÃO SE DEVE CRIAR USE CASES MÍNIMOS
Deve haver ganho no reuso
56. 95
Inclusão
Descrição de Consultar saldo
Fluxo de Eventos Principal:
include (Autenticar usuário). Sistema pede a
Cliente que selecione tipo de conta (corrente,
etc). ...
57. 96
Extensão
Use case pode ser estendido por
outro
Extensão de funcionalidade/Caso
excepcional
Extensão ocorre em pontos
específicos
Pontos de extensão
58. 97
Extensão
Há também inclusão de texto (fluxo
de eventos)
Porém sob condições particulares
Pode ser usada para
Simplificar fluxos de eventos complexos
Representar comportamentos opcionais
Lidar com exceções
60. 99
Extensão
Descrição de Atendimento
Fluxo de Eventos Principal:
Colete os itens do pedido. (urgente).
Submeta pedido para processamento.
61. 100
Especialização
Use case pode especializar outro
Adição/refinamento do fluxo de eventos
original
Especialização permite modelar
comportamento de estruturas de
aplicação em comum
63. 102
Fluxo de Eventos
Parte mais importante de um use case
Atividade de requisitos
Define a seqüência de ações entre o
ator e o sistema
64. 103
Fluxo de Eventos
Geralmente em linguagem natural
Uso preciso de termos definidos no
glossário de acordo com o domínio do
problema
Também expresso formalmente
Pré e pós-condições (ou pseudo-código)
65. 104
Exemplo de Fluxo de Eventos
Um esboço inicial sobre Sacar
dinheiro seria
1. O use case inicia quando o Cliente
insere um cartão no CA. Sistema lê e
valida informação do cartão
2. Sistema pede a senha. Cliente entra
com a senha. Sistema valida a senha.
3. Sistema pede seleção do serviço.
Cliente escolhe “Sacar dinheiro”
66. 105
Exemplo de Fluxo de Eventos
Um esboço inicial sobre Sacar
dinheiro seria
4. Sistema pede a quantia a sacar. Cliente
informa.
5. Sistema pede seleção da conta
(corrente, etc). Cliente informa.
6. Sistema comunica com a rede para
validar a conta, senha e o valor a sacar.
67. 106
Exemplo de Fluxo de Eventos
Um esboço inicial sobre Sacar
dinheiro seria
7. Sistema pede remoção do cartão.
Cliente remove.
8. Sistema entrega quantia solicitada.
68. 108
Fluxo de Eventos
Na descrição do que o sistema faz
através de fluxos de eventos
completos
Surgem caminhos alternativos
Casos diferentes a considerar
Efeitos/valores diferentes a produzir
Eventualmente descreve todos esses
caminhos possíveis
69. 109
Sub-fluxos de Eventos
Fluxo de eventos visto como
Vários sub-fluxos de eventos
Sub-fluxos são descritos como
Principal
Alternativos/excepcionais
Abordagem visa reuso de fluxos de
eventos (sub-fluxos)
70. 110
Exemplo de Sub-fluxos
Seja o use case Validar usuário
Fluxo principal:
O use case inicia quando o sistema pede ao Cliente a
senha. Cliente entra com senha. Sistema verifica se a
senha é válida. Se a senha é válida, sistema confirma e
termina o use case.
Fluxo excepcional:
Cliente pode cancelar a transação a qualquer momento
pressionando a tecla ESC, reiniciando o use case.
Nenhuma modificação é feita na conta do Cliente.
Fluxo excepcional:
Se Cliente entra com senha inválida, o use case
reinicia.
71. 111
Diagrama de Atividades
Descreve fluxo de tarefas
Aspectos dinâmicos de um sistema
Podem também ser usados para criar
sistemas executáveis
Depende do nível de detalhamento e grau de
execução dos elementos usados
Alternativa para modelar fluxos de
eventos de casos de uso
73. 114
Diagramas de Use Cases
Caracterizar limites da funcionalidade
do sistema
Use cases são organizados dentro de um
diagrama
Em diagramas de use cases
Atores são relacionados por
generalização/especialização
74. 115
Exemplo de Diagrama
Transação de
cartão
Cliente
corporativo
Cliente
individual
Cliente Instituição
vendedora
Financeira
Sistema de validação
de cartão de crédito
Processa
fatura
Reconcilia
transações
Gerencia
conta
75. 116
Bibliografia
Sommerville, I. Software Engineering
Kruchten, P. The Rational Unified
Process: An Introduction. 2nd Ed
Booch, G. et al. The Unified Modeling
Language User Guide.