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(COM APLICAÇÃO AO HINÁRIO)
3 
AGRADECIMENTOS: 
À DEUS, que nos iluminou para nos aprimoramos e aperfeiçoarmos cada vez 
mais para dar-lhe um louvor perfeito. 
A todos os irmãos encarregados regionais, encarregados locais, instrutores e 
músicos, que contribuíram para desenvolver uma melhor qualidade de ensino do 
saxofone. 
A todos os irmãos que nos auxiliaram na formatação desse método. 
“Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo” 
(Salmos 33; 3)
4 
Sumário 
O SAXOFONE................................................................................................................................................. 6 
BOQUILHA..................................................................................................................................................... 8 
A PALHETA ...................................................................................................................................................11 
A EMBOCADURA ..........................................................................................................................................13 
A RESPIRAÇÃO .............................................................................................................................................14 
CONHECENDO COMO FUNCIONA O MECANISMO DA RESPIRAÇÃO...............................................................................14 
DESENVOLVENDO A TÉCNICA DE RESPIRAÇÃO .......................................................................................................15 
POSIÇÃO DE TOCAR......................................................................................................................................16 
TIPOS DE SAX ...................................................................................................................................................... 16 
Sax soprano..................................................................................................................................................... 16 
Sax tenor ......................................................................................................................................................... 17 
Sax Barítono.................................................................................................................................................... 18 
Sax Alto ........................................................................................................................................................... 18 
MANUTENÇÃO.............................................................................................................................................20 
Secador de sax ................................................................................................................................................ 20 
POSIÇÃO DAS MÃOS E DOS DEDOS ..............................................................................................................22 
ILUSTRAÇÕES DE POSIÇÕES CORRETAS E INCORRETAS.................................................................................22 
A DIGITAÇÃO BASICA ...................................................................................................................................35 
NOTAS COM A MÃO ESQUERDA...................................................................................................................36 
1° MÓDULO..................................................................................................................................................37 
Exercicios de mão esquerda............................................................................................................................ 37 
NOTAS COM A MÃO DIREITA................................................................................................................................... 39 
EXERCÍCIOS DE MÃO DIREITA................................................................................................................................... 40 
Notas da segunda oitava ................................................................................................................................ 42 
2° MÓDULO..................................................................................................................................................43 
A segunda oitava ............................................................................................................................................ 43 
Como articular o inicio das notas ................................................................................................................... 44 
Articulando as notas ....................................................................................................................................... 45
3°MÓDULO........................................................................................................47 
A Colcheia............................................................................................................................... 47 
Teoria Musical acidentes e tonalidades................................................................................... 49 
Notas com acidentes................................................................................................................ 50 
4°MÓDULO........................................................................................................52 
Estudos dosacidente................................................................................................................ 52 
Notas do registro grave........................................................................................................... 56 
5°MÓDULO...................................................................................................57 
O registro grave....................................................................................................................... 57 
Notas do registro agudo.......................................................................................................... 58 
O registro agudo...................................................................................................................... 59 
A Escala Cromática................................................................................................................. 59 
6°MÓDULO........................................................................................................60 
A semicolcheia........................................................................................................................ 60 
A sincopa................................................................................................................................. 61 
A colcheiapontuada................................................................................................................. 62 
Quiálteras................................................................................................................................ 63 
7°MÓDULO........................................................................................................64 
Trabalhando com todas as tonalidades maiores..................................................................... 64 
8°MÓDULO........................................................................................................68 
Estudos de staccato......................... ...................................................................................... 68 
Quadro Geral de digitação do saxofone................................................................................. 69 
Bibliografia.............................................................................................................................. 70 
Encerramento......................................................................................................................... 71 
5
6 
O SAXOFONE 
Instrumento de sopro fabricado em metal, mas 
genericamente pertencente à família das madeiras, uma vez 
que a emissão do som se faz através da vibração de uma 
palheta simples presa numa boquilha e a articulação dos 
vários graus tonais se faz através da utilização de um 
mecanismo de chaves semelhante ao da flauta transversal. 
Possui 26 orifícios acionados por 23 chaves 
(instrumentos mais atuais) com sapatilhas de couro ou outro 
material similar. 
O formato é praticamente idêntico a todos, sendo de 
forma similar a um cachimbo ou ainda reto. Os mais usados 
são os saxofones soprano, alto, tenor e barítono, existindo, contudo, outros. 
Alguns dados sobre o seu criador 
A história do saxofone remete-nos para um período temporal de cerca de 150 anos. 
Apesar de parecer muito tempo, a verdade é que o saxofone é um dos instrumentos mais 
recentes do espectro musical. 
Foi inventado por Antoine Joseph (Adolphe) Sax, daí a origem do seu nome. Sax 
era um músico talentoso e um exímio fabricante de instrumentos musicais. 
Sax, de origem judaica, cresceu num meio ligado às artes em geral e à música em 
particular; o seu pai era um conceituado fabricante de instrumentos musicais e aos seis 
anos de idade o próprio Sax já era um especialista na matéria. 
Inteligente e extraordinário músico Sax percebeu-se da disparidade tímbrica entre 
os instrumentos de corda e os de sopro e, entre estes, entre os de madeira e de metal. As 
cordas eram "abafadas" pelos instrumentos de sopro e as madeiras eram "abafadas" 
pelos metais. Sax lembrou-se de criar um instrumento que fizesse "a ponte" entre estas 
três famílias de instrumentos, surgindo assim um instrumento com o "corpo" de um 
instrumento de metal e o bocal/boquilha de um instrumento de madeira; e assim nasceu o 
saxofone. 
Apesar de ser de metal, o saxofone pertence à família das madeiras. Isso ocorre 
porque ele combina na sua construção a palheta simples, com a boquilha como o
7 
clarinete, e o corpo cônico do oboé, com o interessante mecanismo de chaves da flauta 
moderna, introduzido por Böehm, em 1847. Uma classificação mais interessante para 
esses instrumentos de sopro hoje seria: instrumentos de chaves. 
O saxofone foi patenteado em 20 de março de 1846 e desde então se tornou um 
instrumento indispensável em qualquer tipo de agrupamento musical devido à sua 
versatilidade e beleza tímbrica. 
Os tipos de saxofone 
O saxofone existe em oito tamanhos: sopranino, soprano, contralto ou alto, 
melody, tenor, barítono, baixo e contrabaixo. O sopranino, o alto, o barítono e o 
contrabaixo soam em mi bemol, enquanto que o soprano, o tenor e o baixo, soam em si 
bemol. O melódico soa em dó. A maior parte dos saxofones são curvos. O soprano, mais 
comum na forma reta como o clarinete, aparece também na forma curva. Já o sopranino é 
reto, aproximando-se do tamanho de uma flauta doce contralto. 
Os saxofones mais comuns são o soprano, o alto e o tenor. É muito difícil para o 
iniciante escolher qual saxofone deseja tocar. Nesse caso, é recomendado iniciar os 
estudos com um alto ou tenor, já que são os mais fáceis de encontrar no mercado, são 
mais baratos. Mais adiante, quando já estiver mais familiarizado, o novo músico poderá 
optar por aquele de sua preferência. Mas é muito comum tocar-se mais de um saxofone, 
já que todos possuem um mecanismo padrão.
8 
BOQUILHA 
Existe atualmente no mercado uma infinidade de boquilhas. Portanto, faremos 
alguns esclarecimentos. 
As boquilhas variam basicamente em: 
 Material; 
 Abertura; 
 Câmara interna. 
O material tem influência apenas no timbre, sendo mais utilizada a boquilha de 
ebonite (chamada “boquilha de massa”) e de metal. 
A abertura diz respeito à distância entre a ponta da boquilha e a palheta, essa 
distância influi na quantidade de som produzido e tem uma relação inversa com a 
numeração da palheta, ou seja, quanto maior a abertura da boquilha, menor deverá ser o 
número da palheta e vice-versa. 
A câmara interna é o fator que exerce maior influência no resultado sonoro, 
boquilhas com câmaras arredondadas proporcionam sonoridade mais encorpada, por isso 
são preferidas na execução de música sacra e erudita. 
Sugerimos que para a execução de música sacra, o músico utilize boquilha de 
ebonite (“boquilha de massa”) e com abertura pequena, pois são mais fáceis de controlar 
e produzir uma sonoridade homogênea além de facilitar a afinação. 
Figura 1 - Boquilha de massa
9 
Nos quadros abaixo estão um comparativo de abertura de algumas boquilhas: 
Saxofone Alto 
60 62 65 70 74 75 80 83 85 90 95 100 105 110 
BARI .72 .77 .82 .87 
BARI (R.C.) 4 5 6 7 
Beechler 3 4 5 6 7 8 
Berg Larsen 70 75 80 85 90 95 100 105 110 
Couf 4* 5-6 7-8 9* 10* 
Dukoff D4 D5 D6 D7 D8 
D 
9 
D10 
Guy Hawkins 4 5 6 7 8 9 10 
Meyer 5 6 7 8 9 10 11 12 
Otto Link 4* 5 5* 6 6* 7 7* 8 8* 9 9* 
RIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Rousseau 
3 
R 
4R 5R 
Rousseau Classic 
NC 
4 
NC5 
NC 
6 
NC7 
Rousseau Jazz JDX4 JDX5 JDX6 JDX7 
Runyon 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 
Selmer 
B 
* 
C C* C** D E F G H 
Vandoren A20 A25 A27 A35 A45 A55 
Vandoren Java A35 A45 A55 A75 A95 
Jumbo Java A35 A45 A55 A75 A95 
Wolf Tayne 4 5 6 7 8 9 10 
Yanagisawa 5 6 7 8 9
10 
Saxofone Barítono 
70 73 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 
Beechler 3 4 5 6 7 8 9 10 
Berg Larsen 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 
Dukoff D4 D5 D6 D7 D8 D9 
Guy Hawkins 3 4 5 6 7 8 9 10 
Meyer 4 5 6 7 8 9 10 
Otto Link 4 4* 5 5* 6 6* 7 7* 8 8* 9 
RIA 3* 4* 5* 6* 7* 8* 
Rousseau 3R 4R 5R 6R 
Runyon 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 
Selmer B* C C* C** D E F G H 
Wolf Tayne 3 4 5 6 7 8 9 10 
Yanagisawa 5 7 9
11 
A PALHETA 
A palheta é a alma do saxofone. É ela que faz com que 
este instrumento pertença à família das madeiras. Cada tipo de 
boquilha exige uma palheta adequada, e essa combinação é 
extremamente delicada. De nada adianta você ter um instrumento 
e uma boquilha excelentes se a palheta não corresponder. 
As palhetas são feitas de uma cana especial existindo em 
várias numerações, determinando o padrão de dureza na região 
que fará contato com os lábios do saxofonista. A grosso modo 
uma boquilha mais fechada aceita uma palheta mais dura e vice 
versa, mas isso não é uma regra. Como acontece com as 
boquilhas, não existe um padrão nessa numeração, variando de 
marca para marca. 
Para quem está iniciando o ideal é ter várias palhetas à mão, já que além de serem 
muito delicadas, elas variam muito de uma para outra e são muito sensíveis às variações 
de temperatura e umidade. 
Alguns cuidados a serem observados, visando a conservação e a melhor 
performance de uma palheta: 
 Coloque sempre a abraçadeira na boquilha antes de colocar a palheta e 
insira a palheta sempre no sentido da base (nunca pela ponta, que é a parte 
mais sensível e fina da palheta.); 
 Posicione a palheta de forma que sua ponta fique alinhada com a ponta da 
boquilha; 
 Sempre proteja a palheta tomando especial cuidado com sua ponta, e 
quando esta se mostrar com alguma avaria, deve ser imediatamente 
substituída; 
 Nunca guarde a palheta presa à boquilha, pois favorece o surgimento de 
fungos, diminuindo sua vida útil, além de ser anti-higiênico; 
 No início dos estudos de saxofone, o aluno deve optar por palhetas de 
resistência média (número 2 ou 2 ½). Após alguns meses, e com a ajuda do 
professor, o aluno deve adequar a numeração da palheta à abertura de sua 
boquilha e a resistência de sua embocadura. Assim que chegar a uma 
conclusão, compre uma caixa, geralmente com 10 palhetas. É interessante
12 
numerar as palhetas de 1 a 10 e utilizá-las alternadamente, assim você terá 
sempre 10 palhetas em boas condições de uso. Você irá perceber que elas 
duram mais, já que deu a elas um bom tempo de descanso; 
 Evite vir para a Escolinha Musical ou para os Cultos com uma palheta recém 
comprada. Sempre estude com uma palheta nova por pelo menos alguns 
dias antes dos compromissos, para que as fibras da palheta se acomodem à 
vibração de seu uso; 
 Enxugue sempre as palhetas após seu uso e tenha o hábito de guardá-las 
em local adequado. Existe no mercado um objeto denominado porta-palheta 
(o termo em inglês é Reedgard) que faz com que a palheta fique 
protegida e evita que ela empene; 
 Revezar palhetas; 
 Existem inúmeras marcas e modelos de palhetas no mercado mas, para as 
aulas e os Cultos da CCB, recomendamos que fossem sempre adquiridas 
palhetas naturais, evitando as palhetas com coberturas plásticas e de 
materiais sintéticos ou acrílicos, em razão de suas características sonoras.
13 
A EMBOCADURA 
As inúmeras formas de se colocar a boquilha na boca são chamadas 
EMBOCADURA. Cada pessoa possui arcada dentária, cavidade bucal e lábios diferentes, 
e consequentemente teremos resultados sonoros diferentes, de acordo com a posição da 
boquilha na boca. Também iremos ter uma diversidade de boquilhas e palhetas, o que 
também contribuirá para ter resultados diferentes. O aluno tem que formar uma 
combinação ideal para o seu uso. Essa combinação ideal, de boquilha + palheta + 
embocadura, não dá os mesmos resultados de um músico para outro, evidentemente pela 
diferença de lábios, arcada dentária e cavidade bucal que existe de uma pessoa para 
outra. 
A maneira correta da embocadura é apoiando os dentes superiores sobre a 
boquilha, e o lábio inferior levemente dobrado sobre os dentes inferiores. 
Para evitar ferir a boquilha com os dentes superiores, é aconselhável se adquirir 
uma borrachinha protetora auto-adesiva, própria para colar em cima da boquilha para 
evitar esse desgaste, à venda em algumas lojas de instrumentos musicais. 
Alguns músicos evitam colocar os dentes superiores na boquilha, o que não é 
correto, porque quando usamos os lábios superiores ao invés dos dentes, a afinação fica 
comprometida, e o saxofonista não tem domínio dos graves e muito menos dos agudos, 
pois não trabalha os harmônicos, que necessitam da precisão da abertura feita com o 
apoio dos dentes, tanto para os graves quanto para os agudos, Desta forma, a sonoridade 
fica pequena e a resistência muito baixa, pois o lábio não tem resistência para manter o 
som ou segurar a afinação.
14 
A RESPIRAÇÃO 
A respiração é uma função tão natural que geralmente é desprezada. Sob 
circunstâncias normais os órgãos respiratórios ajustam suas atividades de acordo com as 
necessidades da pessoa, de uma maneira simples e eficiente. O uso consciente dos 
aparatos da respiração para tocar é uma situação não comum.Qualquer uso dos 
mecanismos de respiração para atividades, como prover a coluna de ar com o volume 
correto de oxigênio, requer um esforço consciente. 
Frequentemente vários músicos não dão atenção ao controle da coluna de ar, e 
essa falta de atenção no seu aprendizado pode ser a causa de muitas frustrações 
musicais. O saxofonista critica a boquilha, a palheta e a maioria criticam a embocadura. 
Tudo isso é importante, mas dependem diretamente da coluna de ar para obterem 
resultados satisfatórios. 
Conhecendo como funciona o mecanismo da respiração 
O tórax ou cavidade peitoral contém o coração, pulmões, esôfago e traqueia. É 
circundado pela estrutura óssea, que consiste na espinha, parapeito e costelas. Entre as 
costelas existem muitos músculos conhecidos como intercostais, os quais funcionam 
contraindo e expandindo as costelas. A parede da cavidade peitoral é uma membrana 
muscular conhecida como diafragma, que funciona involuntariamente e é controlado pelos 
músculos que o rodeiam. O diafragma separa completamente a cavidade peitoral do 
abdome. 
A inspiração e a expiração funcionam da seguinte forma: 
Figura 2 - Função do diafragma 
Quando você inala, o diafragma tende a achatar-se. Uma vez que ele assumiu 
essa posição achatada na inspiração, ele forçará a saída do ar naturalmente pelo 
relaxamento, como se fosse um elástico.
15 
A maneira mais natural de mover o diafragma corretamente é expandindo o 
abdome (barriga) para fora. Parece ser difícil, mas não é. Observe uma criança dormindo. 
Note que ela só movimenta a barriguinha ao respirar. 
Desenvolvendo a técnica de respiração 
Mudar a respiração habitual de alguém é frequentemente um processo lento e 
requer muita paciência e contínua atenção. No seu estágio de desenvolvimento, a 
respiração não deve ser praticada no instrumento, pelo menos até que esteja sob 
controle. Um dos métodos que estabelece o movimento dos músculos apropriados requer 
que se deite no chão, de uma maneira confortável e relaxada. Coloque as mãos sobre a 
barriga. Inale, segure a respiração por alguns segundos, e então exale. Vai parecer que a 
área em volta do estômago está se movendo, e não o peito. Isso acontece porque você 
está relaxado, e o diafragma funciona corretamente, enchendo todo o pulmão de ar. 
Quando alguém se adapta a esta técnica de respiração deve também praticá-la em 
pé, primeiramente com uma respiração leve e gradualmente ir praticando até chegar na 
inspiração profunda e completa.Preste bem atenção no movimento do diafragma, 
expandindo os músculos que o circundam. Empurre as paredes da cavidade abdominal 
para frente e para os lados, de uma maneira bem natural, de tal maneira que um círculo 
imaginário se expanda na linha da cintura. Um pouco de descanso entre as inalações é 
aconselhável, de maneira que o sangue não seja sobrecarregado de oxigênio. Se sentir 
alguma tontura pare para descansar. 
Resumindo: Em outras palavras, manter os pulmões mais cheios possíveis, de tal 
modo que a elasticidade natural dos músculos peitorais trabalhe para você. Uma vez que 
esse ponto é alcançado, é necessário que se empurre o ar com os músculos abdominais, 
para que se mantenha a pressão de ar.
16 
POSIÇÃO DE TOCAR 
Postura e posição do instrumento sempre são aspectos ignorados e desempenham 
um papel importante. O sax deve ser considerado como uma parte do músico, e uma 
associação íntima com o instrumento criando um sentimento descontraído ao tocar. 
Quando uma pessoa assume uma atitude tensa ao tocar, o resultado é um atraso nos 
aspectos físico e mental do progresso musical. Um relaxamento e uma posição eficiente 
deixam o saxofonista livre para se concentrar nos problemas técnicos. 
Peso e equilíbrio ditam a maneira de segurar o instrumento, o qual é determinado 
por: 
 Tipo de instrumento; 
 Tipo do músico. 
Tipos de sax 
Sax soprano 
É posicionado de frente, ao centro da pessoa, da mesma maneira que o clarinete, 
exceto que a campana do instrumento situa-se um pouco mais longe do corpo. Isto é 
regulado pela posição mais horizontal da boquilha, a qual é de aproximadamente 45 
graus se comparado aos 30 graus do clarinete. 
Figura 3 - Posição correta
17 
Figura 4 - Posição incorreta (junto ao corpo) 
Sax tenor 
É seguro preso junto à pessoa do lado direito. Se o saxofonista for uma pessoa 
pequena, a mão direita pode estar mais longe do quadril, mas à medida que o músico 
cresce e seus braços também, o sax deve ser empurrado para frente gradualmente. Esta 
situação também requer uma alteração da cabeça de maneira a manter o mesmo ângulo 
da boquilha. 
Figura 5 - Posição correta Figura 6 – Posição incorreta (entre as pernas)
18 
Sax Barítono 
Embora às vezes é segurado com uma correia no pescoço, é mais confortável 
utilizando uma correia própria presa ao tronco, ou também pode ser apoiado no suporte 
de sax (pedestal). 
Figura 7 - Posição correta Figura 8 - Posição incorreta (entre as pernas) 
Sax Alto 
Parece ser em geral, o tipo mais irregular, e sua posição de tocar sempre gerou 
certa polêmica. Na verdade a posição de segurar o saxofone alto deve ser controlada pela 
pessoa em particular. Um adulto segura tranquilamente o saxofone na frente do corpo 
(entre as pernas), enquanto uma pessoa menor, ou uma criança, o segura de lado. O 
peso dos braços é um fator determinante quando alguém decide por sua posição 
particular. Se os braços estão confortáveis, e o ângulo da boquilha está correto, não há 
razão para preocupação. Ou seja: ambas as posições (entre as pernas, ou do lado da 
perna direita) estão certas. O que de modo algum deve ser feito é apoiar o saxofone em 
cima de uma das pernas. 
A postura ocupa uma parte importante numa respiração eficiente. Uma posição 
desleixada não permitirá que os pulmões se expandam em sua plena capacidade. A
19 
primeira coisa a ser considerada é criar o hábito de estar sentado ou em pé com a coluna 
ereta. 
Figura 9 - Posição correta Figura 10 - Posição Correta 
Figura 11 - Posição incorreta
20 
MANUTENÇÃO 
Um instrumento em bom estado de conservação é fator primordial para uma boa 
execução. Vazamentos e maus tratos além de prejudicarem, fazem com que o músico 
tenha que se esforçar além do necessário, desconcentrando o instrumentista e 
prejudicando o resultado musical. 
Ao montar o saxofone, procure não segura-lo apenas pelas chaves e sim pela 
campana. 
Ao tocar os dedos devem exercer apenas pressão necessária para que as 
sapatilhas vedem os orifícios. Uma pressão acima do necessário, além de deixar a 
execução pesada, pode desregular o instrumento. 
A limpeza da boquilha é de vital importância, por higiene e para evitar a 
proliferação de micróbios. A sujeira interna pode prejudicar a boa produção sonora e 
afinação. Pode-se manter um saxofone em excelente estado, seguindo as instruções 
abaixo: 
 A limpeza deve ser feita somente com flanela ou tecido macio; 
 Jamais polir o sax com produtos abrasivos (Kaol, Brasso, etc.), esses 
produtos podem danificar a película protetora do metal; 
 Retirar a boquilha do tudel e tirar a palheta, para secá-los e manter a 
higiene. Pode-se também limpar o tudel e a boquilha lavando-os com água 
morna e sabão neutro, sem esfregar com demasiada força; 
 Uma vez por mês, unte a cortiça do tudel com vaselina, para evitar que esta 
fique ressecada, e a cada seis meses, coloque uma gota de óleo fino (Óleo 
Singer) em cada parafuso das chaves; 
 Para controlar a impermeabilidade das sapatilhas, se introduz no tubo uma 
pequena lâmpada elétrica acesa. Uma sapatilha em bom estado não deve 
deixar passar a luz depois de fechar a chave. 
O instrumentista poderá realizar pequenos reparos de emergência, como colar uma 
cortiça ou feltro. Qualquer outro reparo mais complexo é recomendável procurar os 
serviços de um especialista na área. 
Secador de sax 
O secador é usado para retirar a umidade que se acumula no interior do 
instrumento. Deve ser usado sempre antes de guardar o instrumento no case.
21 
Um erro cometido pela maioria dos saxofonistas é guardar o secador no interior do 
sax. De nada adianta secar o instrumento e deixar em seu interior o secador todo cheio 
de umidade. O ideal é secar o sax e guardar o secador em outro local, para que possa 
secar livremente.
22 
POSIÇÃO DAS MÃOS E DOS DEDOS 
A posição das mãos e dos dedos é de suma importância e merece atenção 
especial, principalmente pelos aprendizes que estejam começando. A ação dos dedos 
deve ser em ângulos certos e cada dedo deve estar diretamente acima da chave. A 
pressão dos dedos deve ser firme, mas relaxada. Apertar as chaves não é somente 
ineficiente, como causa um desgaste no mecanismo do instrumento. Os dedos devem 
posicionar-se bem próximos das chaves. 
O cultivo de um correto posicionamento dos dedos traz muitos benefícios e é muito 
importante em todos os níveis do aprendizado. A formação de hábitos errados 
corriqueiramente é a causa de desequilíbrio técnico e leva tempo para ser corrigido. 
Ilustrações de posições corretas e incorretas 
Mão esquerda: 
Correto posicionamento da mão esquerda, sem fechar nenhuma chave. Observe o leve 
flexionamento dos dedos. Note que mesmo sem apertar nenhuma chave, os dedos ficam 
bem próximos a elas.
23 
Correto posicionamento do dedo polegar da mão esquerda. 
Observe abaixo estes três exemplos errados de posicionamento da mão esquerda:
24 
Outros erros comuns em posicionamento da mão esquerda são quando se fecha uma 
chave e os outros dedos ficam distanciados. Além de ser antiestético, compromete a 
execução do que está tocando. Observe os exemplos abaixo. 
Perceba que o dedo médio da mão esquerda está fechando a chave do DÓ, enquanto os 
outros estão muito distantes de suas posições. 
Agora veja abaixo a posição correta: 
Vejamos outros exemplos:
25 
Posição incorreta fechando a chave do SI. 
Posição correta fechando a chave SI.
26 
Posição incorreta do LÁ 
Posição correta do LÁ
27 
Posição incorreta do SOL. Observe o dedo mínimo, muito distante das chaves do SOL # 
e dos graves. 
Posição correta do SOL.
28 
Mão direita: 
Correto posicionamento da mão direita, sem fechar nenhuma chave. Assim como na mão 
esquerda, os dedos ficam os bem próximos às chaves. A leve curvatura dos dedos é 
idêntica à mão esquerda. 
Assim como na mão esquerda, é muito comum cometer erros de posicionamento das 
mãos e dos dedos. 
Posição errada do fá: 
Perceba que os dedos que não estão apertando nenhuma chave estão demasiadamente 
afastados.
29 
Atente agora á posição correta do fá: 
Posição incorreta do mi: 
Posição correta do mi
30 
Posição incorreta da nota ré (observe o dedo mínimo muito longe das chaves da nota ré 
# e da nota dó). 
Posição correta da nota ré 
CONCLUSÃO: 
Ao observarmos todas as fotos em que a posição das mãos e dos dedos estão corretas, 
percebemos que a diferença é quase imperceptível, ou seja, o movimento dos dedos é o 
mínimo possível.
31 
TRABALHANDO A EMBOCADURA 
Antes de começar os exercícios, é essencial que primeiro treinemos nossa embocadura. 
Para isso, usaremos somente as seguintes partes do saxofone: 
Agora, vamos montar essas partes: 
1. Pegue o tudel:
32 
Pegue a boquilha, e encaixe-a na cortiça da ponta do tudel: 
3. Pegue a abraçadeira e encaixe-a na boquilha: 
4. Coloque a palheta na boquilha:
33 
5. Prenda a palheta com a abraçadeira: 
Feito todo esse procedimento, coloque a boquilha na boca, como na figura abaixo: 
É muito importante que você se concentre muito nessa etapa. Essa fase é tão importante 
como o alicerce de um prédio. Imagine um edifício de muitos andares sem um alicerce 
confiável: com certeza esse edifício cairia. 
Neste estágio, você terá que fortalecer muito sua embocadura, fazendo este exercício 
diariamente, que contribuirá para produzirmos um som agradável do saxofone.
34
Notas com a mão esquerda 
Nesta primeira parte deste módulo, iremos conhecer as notas que são tocadas 
com a mão esquerda. 
São elas: 
36
1 
Exercícios de Mão esquerda 
Tocar lento cada exercício. Respirar pela boca sempre. 
q = 60 
1° MÓDULO 
2 
3 
A ligadura 
Ligadura é uma linha curva que coloca-se acima ou abaixo do grupo de notas. 
Existem três tipos de ligadura, de valor, de portamento e de fraseado 
4 
q = 70 
 
 
 
 
 
    
      
 
Tocar prestando atenção na coluna de ar.   
   
Soprar todas as notas iguais. Respirar somente quando necessário. 
 
 
 
 Lidadura de valor: Que liga notas de mesmo nome e altura. 
 Ligadura de portamento: Que liga notas de alturas diferentes. 
 Ligadura de fraseado: Que liga uma frase musical. 
 
Fazer todas as notas iguais. Respirar somente nas pausas. Não interromper no meio das ligaduras. 
 
 
     
     
       
        
          
       
       
37 
  
    
        
              
                
             
5 
q = 60 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
 
38 
          
           
         
         
       
       
      
 
 
 
 
 
    
    
   
    
   
    
   
    
 
 
 
 
 
 
 
 
      
         
         
            
            
                     
            
          
Notas com a mão direita 
Nesta segunda parte do módulo, iremos conhecer as notas que são tocadas com 
a mão direita. 
São elas: 
39
12 
q = 60 Exercícios de Mão Direita 
13 
14 
15 
16 
17 
 
 
     
      
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
     
     
           
           
            
            
                      
                        
                    
                    
                        
                      
                  
                  
            
 
 
 
 
40
18 
q = 60 
19 
20 
21 
A escala de Dó Maior 
com uma oitava 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                  
                        
                    
                
                 
           
                       
                      
               
                        
                      
               
               
41
Notas da segunda oitava 
Iremos conhecer agora as notas da segunda oitava 
São elas: 
42
1 
2° MÓDULO 
q = 60 
A Segunda Oitava 
Para as notas da segunda oitava usa-se a chave de registro apartir da quarta linha 
2 
3 
Escala de Dó Maior 
com duas oitavas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
       
        
                     
 
 
            
           
                    
                    
                    
               
              
COMO ARTICULAR O INÍCIO DAS NOTAS 
Os estudos a seguir têm por objetivos: 
 Entender e praticar o uso da língua no processo de articulação das notas; 
 Conseguir iniciar a nota com qualidade sonora, intensidade correta e afinação 
constante; 
 Conseguir articular as notas sem alterar a forma de soprar (pressão da coluna de 
ar). 
Faremos o seguinte exercício, com a nota SOL 
1-Posicione os dentes na boquilha. 
2 - Inale 
3-Forme a embocadura 
4-Encoste a língua na palheta 
5-Libere o ar com pressão sem movimentar a língua 
6-Remova a língua sem interromper a pressão do ar 
7-Mantenha o som contínuo. 
Uma vez produzido o som, encostar e desencostar levemente a língua na palheta sem 
cortar a coluna de ar. 
A parte da língua que encosta na palheta depende da formação bucal de cada pessoa, 
sendo o mais comum encostar algum ponto entre a ponta e o meio da região superior da 
língua. 
44
4 
Articulando as notas 
q = 60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
                  
                
                  
                  
                  
                
 
 
 
 
 
             
                  
                  
                
                  
                  
                  
            
         
5 
q = 60 
6 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
                  
                      
                      
                   
 
                      
                      
                    
                    
                  
                
              
              
              
                        
                
                 
1 
3° MÓDULO 
q = 70 A colcheia 
2 
3 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
                             
                           
              
   
                 
                             
                           
                        
                          
                             
                         
                              
                           
  
    
                         
                          
5 
Estudos de trechos de hinos em Dó Maior 
q = 66 
6 
q = 84 
7 
PONTO DE AUMENTO: É o ponto colocado a direita da figura aumentando a metade do seu valor 
Semínima pontuada 
q = 70 
EX: 
8 
 
 
 
 
 
  
 
   
 
 
 
   
 
  
 
  = 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
                        
                    
 
    
 
                       
                     
                     
   
       
          
    
     
    
   
       
        
             
    
  
  
    
     
  
    
  
    
       
  
    
  
     
    
  
    
  
  
   
     
     
   
Teoria Musical 
A partir desta fase de nossos estudos vamos relembrar: Acidentes e Tonalidades. 
Acidentes: São sinais gráficos que alteram a tonalidade da nota 
Os acidentes mais comuns são cinco: 
Sustenido: eleva a nota meio tom 
Bemol: abaixa a nota meio tom 
Dobrado Sustenido: eleva a nota um tom 
Dobrado Bemol: abaixa a nota um tom 
Bequadro: desfaz o efeito de todos acidentes 
Os acidentes quanto à Localização podem ser: 
Fixos - (armadura de clave) são acidentes colocados no inicio da pauta, junto a clave, 
Ele vale em toda a composição e em todas as oitavas da nota 
Ocorrentes – é quando aparecem no decorrer da musica. 
Ele é valido apenas no compasso em que aparece, nas notas do mesmo 
nome, na mesma oitava e nas notas a frente de onde estiver escrito. 
De Precaução – é aquele usado para evitar um possível erro de leitura 
Pode aparecer entre parênteses. 
A ordem de colocação dos acidentes na armadura de clave é: 
BEMÓIS: Si- Mi- Lá- Ré- Sol- Dó Fá. 
SUSTENIDOS: Fá- Dó- Sol- Ré- Lá- Mi- Si. 
Tonalidade: Chama-se tom a nota fundamental em que se estabelece qualquer composição. 
Esta nota é sempre a primeira da escala. 
O tom musical é indicado na armadura de clave, pela quantidade de acidentes. 
Quando na armadura de clave não há acidentes o tom é de DÓ Maior e sua relativa é LÁ 
Menor. 
Para se indicar o tom maior: 
Sendo BEMÓL contamos uma quinta acima ou uma quarta abaixo do ultimo bemol, 
(ou nomeia-se através penúltimo bemol). 
E o tom menor é identificado contando-se uma terça abaixo do tom maior encontrado. 
Ex: Quando tiver um bemol o tom é de Fá Maior e sua relativa é RÉ Menor 
Sendo SUSTENIDO, consta-se um tom acima do último sustenido. 
Ex: Quando tiver um sustenido o tom é de SOL Maior e sua relativa MI Menor. 
49
Notas com acidentes 
Agora que já aprendemos o que é acidente e tonalidade iremos conhecer notas com 
acidentes 
São elas: 
50
51
1 
q = 70 
4° MÓDULO 
Estudos de Fá# e Sólb 
2 
3 
4 
Fim 
52 
D.S. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 $  
 
 
            
              
          
          
                    
                  
                 
                      
              
                 
5 
q = 70 
6 
Fim 
D.S. 
A escala de Sol Maior 
com uma oitava 
Estudos de hinos em Sol Maior 
estudar hinos 51 e 89 
7 
Estudos de Sib e Lá# 
A escala de Fá Maior 
com uma oitava 
Estudos de hinos em Fá Maior 
estudar hinos 32 e 62 
 
 
 $ 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
                    
                    
              
               
                   
               
                 
                
               
53
8 
q = 70 Estudos de Dó# e Réb 
9 
10 
11 
A escala de Ré Maior 
com uma oitava 
Estudos de de hinos em Ré Maior 
estudar hinos 20 e 39 
12  
 
Estudos de Ré# e Mib 
 
 
 
 
 
 
A escala de Si bemol Maior 
Estudos de hinos em Si bemol Maior 
estudar hinos 67 e 194 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
            
                  
                  
                 
 
               
54 
                
              
13 
q = 70 Estudos de Sól# e Láb 
               
 
 
 
     
                
14 
15 
              
              
                  
                 
A escala de Lá Maior 
com uma oitava 
Estudos de hinos em Lá Maior 
estudar hinos 28 e 158 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
               
55
Notas do Registro grave 
São elas: 
56
1 
q = 70 
5° MÓDULO 
O Registro Grave 
2 
3  
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
              
               
                 
                           
                    
            
                     
                 
                
Notas do Registro agudo 
São elas: 
58
q = 70 
 
 5 
O Registro Agudo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
A escala cromática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
                    
       
 
     
 
         
 
         
 
         
 
       
 
       
 
         
 
        
         
 
                 
 
    
     
 
         
 
              
              
              
            
           
1 
q = 70 
6° MÓDULO 
A semicolcheia 
2 
3 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
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              
        
            
             
           
            
              
                
                   
                        
                    
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              
A Síncopa 
SÍNCOPA: é a prolongação do tempo fraco ou parte fraca do tempo 
para o tempo forte ou parte forte seguinte 
tempo fraco tempo forte parte fraca parte forte 
A síncopa nem sempre é apresentada com ligadura 
A síncopa também pode ser REGULAR ou IRREGULAR 
REGULAR: notas com mesma duração 
IRREGULAR: notas com duração diferente 
5 
q = 70 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
   
            
        
  
61 
            
                      
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       
       
 
      
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        
  
    
   
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 
  
 
  
   
  
      
 
       
 
                
 
 
     
  
  
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  
   
   
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  
   
  
  
   
 
  
      
      
     
  
             
 
  
    
  
  
    
 
  
    
7 
q = 80 
A colcheia pontuada 
8 
9 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
 
 
        
              
                  
                      
   
               
  
                   
           
              
            
     
                   
     
                  
                    
                      
                        
                      
                       
                         
QUIÁLTERAS: são grupos de figuras com seu valor alterado obedecendo uma subdivisão binaria ou ternaria 
11 
q = 80 
Quiálteras 
(Tercinas) 
12 
63 
        
               
         
                                   
                                
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                        
                    
 
 3 3 3 3 3 
 
3 3 3 
 3 3 3 3 3 3 3 3 
3  3 3 3 
3 3 3 3 
 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 
 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 
 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 
 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 
3 3 
 3 3 3 3 3 3 3 3 
 3 3 3 3 3 3
7° MÓDULO 
Escala de Dó Maior 
1 
Trabalhando com todas as tonalidades maiores 
Arpejo de Dó Maior 
2 
Escala de Sol Maior 
Arpejo de Sol Maior 
3 
Escala de Ré Maior 
Arpejo de Ré Maior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                             
              
64 
                
       
                             
 
              
          
       
4 
Escala de Lá Maior 
65 
     
           Arpejo de Lá Maior 
       
5 
Escala de Mi Maior 
Arpejo de Mi Maior 
6 
Escala de Si Maior 
Arpejo de Si Maior 
7 
Escala de Fá sustenido Maior 
Arpejo de Fá sustenido Maior 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
                             
 
              
                             
 
              
                             
 
             
8 
Escala de Dó sustenido Maior 
Arpejo de Dó sustenido Menor 
9 
Escala de Fá Maior 
Arpejo de Fá Maior 
10 
Escala de Si bemol Maior 
Arpejo de Si bemol Maior 
11 
Escala de Mi bemol Maior 
Arpejo de Mi bemol Maior 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
66 
                             
 
              
 
                             
 
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 
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12 
Escala de Lá bemol Maior 
67 
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13 
Escala de Ré bemol Maior 
Arpejo de Ré bemol Maior 
14 
Escala de Sol bemol Maior 
Arpejo de Sol bemol Maior 
15 
Escala de Dó bemol Maior 
Arpejo de Dó bemol Maior 
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
PONTO DE DIMINUIÇÃO (STACCATO) É um ponto colocado acima ou abaixo da nota, 
transformando metade do seu valor em pausa. 
1 
Estudos de Staccato 
EX: 
8° MÓDULO 
q = 80 
2 
 
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 
 
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 
 
 
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  
68
-DISCOS FECHADOS Obs:A chave P acionada junto com a chave 1 é um recurso para se tocar a nota LA# 
-DISCOS ABERTOS
BIBLIOGRAFIA: 
No processo de elaboração do conteúdo programático desta apostila de 
Ensino de Saxofone, utilizou-se a seguinte bibliografia de pesquisa: 
 GIAMPIERI, Alamiro. Método Progressivo per Saxofone – Editora 
Ricordi; 
 LACOUR, Guy.50 Études Faciles et Progressives – Editora Gérard 
Billaudot 
 KLOSÉ, H. Methode Complete per Saxophones – Editora Alphonse 
Leduc 
 PRATI, Hubert. L’Alphabet du Saxophoniste – Editora Gérard 
Billaudot 
 TEAL, Larry. The Art of Saxophone Player – Editora Encore 
Publications 
 LINDEMAN, Henry. Method for Saxophone –Editora H. Lindemann 
Studios 
 LONDEIX, Jean Marie.Exercices Mécaniques pour tous les 
saxophones – Editora Henry Lemoine 
70
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Técnica básica do saxofone

  • 2. 3 AGRADECIMENTOS: À DEUS, que nos iluminou para nos aprimoramos e aperfeiçoarmos cada vez mais para dar-lhe um louvor perfeito. A todos os irmãos encarregados regionais, encarregados locais, instrutores e músicos, que contribuíram para desenvolver uma melhor qualidade de ensino do saxofone. A todos os irmãos que nos auxiliaram na formatação desse método. “Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo” (Salmos 33; 3)
  • 3. 4 Sumário O SAXOFONE................................................................................................................................................. 6 BOQUILHA..................................................................................................................................................... 8 A PALHETA ...................................................................................................................................................11 A EMBOCADURA ..........................................................................................................................................13 A RESPIRAÇÃO .............................................................................................................................................14 CONHECENDO COMO FUNCIONA O MECANISMO DA RESPIRAÇÃO...............................................................................14 DESENVOLVENDO A TÉCNICA DE RESPIRAÇÃO .......................................................................................................15 POSIÇÃO DE TOCAR......................................................................................................................................16 TIPOS DE SAX ...................................................................................................................................................... 16 Sax soprano..................................................................................................................................................... 16 Sax tenor ......................................................................................................................................................... 17 Sax Barítono.................................................................................................................................................... 18 Sax Alto ........................................................................................................................................................... 18 MANUTENÇÃO.............................................................................................................................................20 Secador de sax ................................................................................................................................................ 20 POSIÇÃO DAS MÃOS E DOS DEDOS ..............................................................................................................22 ILUSTRAÇÕES DE POSIÇÕES CORRETAS E INCORRETAS.................................................................................22 A DIGITAÇÃO BASICA ...................................................................................................................................35 NOTAS COM A MÃO ESQUERDA...................................................................................................................36 1° MÓDULO..................................................................................................................................................37 Exercicios de mão esquerda............................................................................................................................ 37 NOTAS COM A MÃO DIREITA................................................................................................................................... 39 EXERCÍCIOS DE MÃO DIREITA................................................................................................................................... 40 Notas da segunda oitava ................................................................................................................................ 42 2° MÓDULO..................................................................................................................................................43 A segunda oitava ............................................................................................................................................ 43 Como articular o inicio das notas ................................................................................................................... 44 Articulando as notas ....................................................................................................................................... 45
  • 4. 3°MÓDULO........................................................................................................47 A Colcheia............................................................................................................................... 47 Teoria Musical acidentes e tonalidades................................................................................... 49 Notas com acidentes................................................................................................................ 50 4°MÓDULO........................................................................................................52 Estudos dosacidente................................................................................................................ 52 Notas do registro grave........................................................................................................... 56 5°MÓDULO...................................................................................................57 O registro grave....................................................................................................................... 57 Notas do registro agudo.......................................................................................................... 58 O registro agudo...................................................................................................................... 59 A Escala Cromática................................................................................................................. 59 6°MÓDULO........................................................................................................60 A semicolcheia........................................................................................................................ 60 A sincopa................................................................................................................................. 61 A colcheiapontuada................................................................................................................. 62 Quiálteras................................................................................................................................ 63 7°MÓDULO........................................................................................................64 Trabalhando com todas as tonalidades maiores..................................................................... 64 8°MÓDULO........................................................................................................68 Estudos de staccato......................... ...................................................................................... 68 Quadro Geral de digitação do saxofone................................................................................. 69 Bibliografia.............................................................................................................................. 70 Encerramento......................................................................................................................... 71 5
  • 5. 6 O SAXOFONE Instrumento de sopro fabricado em metal, mas genericamente pertencente à família das madeiras, uma vez que a emissão do som se faz através da vibração de uma palheta simples presa numa boquilha e a articulação dos vários graus tonais se faz através da utilização de um mecanismo de chaves semelhante ao da flauta transversal. Possui 26 orifícios acionados por 23 chaves (instrumentos mais atuais) com sapatilhas de couro ou outro material similar. O formato é praticamente idêntico a todos, sendo de forma similar a um cachimbo ou ainda reto. Os mais usados são os saxofones soprano, alto, tenor e barítono, existindo, contudo, outros. Alguns dados sobre o seu criador A história do saxofone remete-nos para um período temporal de cerca de 150 anos. Apesar de parecer muito tempo, a verdade é que o saxofone é um dos instrumentos mais recentes do espectro musical. Foi inventado por Antoine Joseph (Adolphe) Sax, daí a origem do seu nome. Sax era um músico talentoso e um exímio fabricante de instrumentos musicais. Sax, de origem judaica, cresceu num meio ligado às artes em geral e à música em particular; o seu pai era um conceituado fabricante de instrumentos musicais e aos seis anos de idade o próprio Sax já era um especialista na matéria. Inteligente e extraordinário músico Sax percebeu-se da disparidade tímbrica entre os instrumentos de corda e os de sopro e, entre estes, entre os de madeira e de metal. As cordas eram "abafadas" pelos instrumentos de sopro e as madeiras eram "abafadas" pelos metais. Sax lembrou-se de criar um instrumento que fizesse "a ponte" entre estas três famílias de instrumentos, surgindo assim um instrumento com o "corpo" de um instrumento de metal e o bocal/boquilha de um instrumento de madeira; e assim nasceu o saxofone. Apesar de ser de metal, o saxofone pertence à família das madeiras. Isso ocorre porque ele combina na sua construção a palheta simples, com a boquilha como o
  • 6. 7 clarinete, e o corpo cônico do oboé, com o interessante mecanismo de chaves da flauta moderna, introduzido por Böehm, em 1847. Uma classificação mais interessante para esses instrumentos de sopro hoje seria: instrumentos de chaves. O saxofone foi patenteado em 20 de março de 1846 e desde então se tornou um instrumento indispensável em qualquer tipo de agrupamento musical devido à sua versatilidade e beleza tímbrica. Os tipos de saxofone O saxofone existe em oito tamanhos: sopranino, soprano, contralto ou alto, melody, tenor, barítono, baixo e contrabaixo. O sopranino, o alto, o barítono e o contrabaixo soam em mi bemol, enquanto que o soprano, o tenor e o baixo, soam em si bemol. O melódico soa em dó. A maior parte dos saxofones são curvos. O soprano, mais comum na forma reta como o clarinete, aparece também na forma curva. Já o sopranino é reto, aproximando-se do tamanho de uma flauta doce contralto. Os saxofones mais comuns são o soprano, o alto e o tenor. É muito difícil para o iniciante escolher qual saxofone deseja tocar. Nesse caso, é recomendado iniciar os estudos com um alto ou tenor, já que são os mais fáceis de encontrar no mercado, são mais baratos. Mais adiante, quando já estiver mais familiarizado, o novo músico poderá optar por aquele de sua preferência. Mas é muito comum tocar-se mais de um saxofone, já que todos possuem um mecanismo padrão.
  • 7. 8 BOQUILHA Existe atualmente no mercado uma infinidade de boquilhas. Portanto, faremos alguns esclarecimentos. As boquilhas variam basicamente em: Material; Abertura; Câmara interna. O material tem influência apenas no timbre, sendo mais utilizada a boquilha de ebonite (chamada “boquilha de massa”) e de metal. A abertura diz respeito à distância entre a ponta da boquilha e a palheta, essa distância influi na quantidade de som produzido e tem uma relação inversa com a numeração da palheta, ou seja, quanto maior a abertura da boquilha, menor deverá ser o número da palheta e vice-versa. A câmara interna é o fator que exerce maior influência no resultado sonoro, boquilhas com câmaras arredondadas proporcionam sonoridade mais encorpada, por isso são preferidas na execução de música sacra e erudita. Sugerimos que para a execução de música sacra, o músico utilize boquilha de ebonite (“boquilha de massa”) e com abertura pequena, pois são mais fáceis de controlar e produzir uma sonoridade homogênea além de facilitar a afinação. Figura 1 - Boquilha de massa
  • 8. 9 Nos quadros abaixo estão um comparativo de abertura de algumas boquilhas: Saxofone Alto 60 62 65 70 74 75 80 83 85 90 95 100 105 110 BARI .72 .77 .82 .87 BARI (R.C.) 4 5 6 7 Beechler 3 4 5 6 7 8 Berg Larsen 70 75 80 85 90 95 100 105 110 Couf 4* 5-6 7-8 9* 10* Dukoff D4 D5 D6 D7 D8 D 9 D10 Guy Hawkins 4 5 6 7 8 9 10 Meyer 5 6 7 8 9 10 11 12 Otto Link 4* 5 5* 6 6* 7 7* 8 8* 9 9* RIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Rousseau 3 R 4R 5R Rousseau Classic NC 4 NC5 NC 6 NC7 Rousseau Jazz JDX4 JDX5 JDX6 JDX7 Runyon 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Selmer B * C C* C** D E F G H Vandoren A20 A25 A27 A35 A45 A55 Vandoren Java A35 A45 A55 A75 A95 Jumbo Java A35 A45 A55 A75 A95 Wolf Tayne 4 5 6 7 8 9 10 Yanagisawa 5 6 7 8 9
  • 9. 10 Saxofone Barítono 70 73 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 Beechler 3 4 5 6 7 8 9 10 Berg Larsen 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 Dukoff D4 D5 D6 D7 D8 D9 Guy Hawkins 3 4 5 6 7 8 9 10 Meyer 4 5 6 7 8 9 10 Otto Link 4 4* 5 5* 6 6* 7 7* 8 8* 9 RIA 3* 4* 5* 6* 7* 8* Rousseau 3R 4R 5R 6R Runyon 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Selmer B* C C* C** D E F G H Wolf Tayne 3 4 5 6 7 8 9 10 Yanagisawa 5 7 9
  • 10. 11 A PALHETA A palheta é a alma do saxofone. É ela que faz com que este instrumento pertença à família das madeiras. Cada tipo de boquilha exige uma palheta adequada, e essa combinação é extremamente delicada. De nada adianta você ter um instrumento e uma boquilha excelentes se a palheta não corresponder. As palhetas são feitas de uma cana especial existindo em várias numerações, determinando o padrão de dureza na região que fará contato com os lábios do saxofonista. A grosso modo uma boquilha mais fechada aceita uma palheta mais dura e vice versa, mas isso não é uma regra. Como acontece com as boquilhas, não existe um padrão nessa numeração, variando de marca para marca. Para quem está iniciando o ideal é ter várias palhetas à mão, já que além de serem muito delicadas, elas variam muito de uma para outra e são muito sensíveis às variações de temperatura e umidade. Alguns cuidados a serem observados, visando a conservação e a melhor performance de uma palheta: Coloque sempre a abraçadeira na boquilha antes de colocar a palheta e insira a palheta sempre no sentido da base (nunca pela ponta, que é a parte mais sensível e fina da palheta.); Posicione a palheta de forma que sua ponta fique alinhada com a ponta da boquilha; Sempre proteja a palheta tomando especial cuidado com sua ponta, e quando esta se mostrar com alguma avaria, deve ser imediatamente substituída; Nunca guarde a palheta presa à boquilha, pois favorece o surgimento de fungos, diminuindo sua vida útil, além de ser anti-higiênico; No início dos estudos de saxofone, o aluno deve optar por palhetas de resistência média (número 2 ou 2 ½). Após alguns meses, e com a ajuda do professor, o aluno deve adequar a numeração da palheta à abertura de sua boquilha e a resistência de sua embocadura. Assim que chegar a uma conclusão, compre uma caixa, geralmente com 10 palhetas. É interessante
  • 11. 12 numerar as palhetas de 1 a 10 e utilizá-las alternadamente, assim você terá sempre 10 palhetas em boas condições de uso. Você irá perceber que elas duram mais, já que deu a elas um bom tempo de descanso; Evite vir para a Escolinha Musical ou para os Cultos com uma palheta recém comprada. Sempre estude com uma palheta nova por pelo menos alguns dias antes dos compromissos, para que as fibras da palheta se acomodem à vibração de seu uso; Enxugue sempre as palhetas após seu uso e tenha o hábito de guardá-las em local adequado. Existe no mercado um objeto denominado porta-palheta (o termo em inglês é Reedgard) que faz com que a palheta fique protegida e evita que ela empene; Revezar palhetas; Existem inúmeras marcas e modelos de palhetas no mercado mas, para as aulas e os Cultos da CCB, recomendamos que fossem sempre adquiridas palhetas naturais, evitando as palhetas com coberturas plásticas e de materiais sintéticos ou acrílicos, em razão de suas características sonoras.
  • 12. 13 A EMBOCADURA As inúmeras formas de se colocar a boquilha na boca são chamadas EMBOCADURA. Cada pessoa possui arcada dentária, cavidade bucal e lábios diferentes, e consequentemente teremos resultados sonoros diferentes, de acordo com a posição da boquilha na boca. Também iremos ter uma diversidade de boquilhas e palhetas, o que também contribuirá para ter resultados diferentes. O aluno tem que formar uma combinação ideal para o seu uso. Essa combinação ideal, de boquilha + palheta + embocadura, não dá os mesmos resultados de um músico para outro, evidentemente pela diferença de lábios, arcada dentária e cavidade bucal que existe de uma pessoa para outra. A maneira correta da embocadura é apoiando os dentes superiores sobre a boquilha, e o lábio inferior levemente dobrado sobre os dentes inferiores. Para evitar ferir a boquilha com os dentes superiores, é aconselhável se adquirir uma borrachinha protetora auto-adesiva, própria para colar em cima da boquilha para evitar esse desgaste, à venda em algumas lojas de instrumentos musicais. Alguns músicos evitam colocar os dentes superiores na boquilha, o que não é correto, porque quando usamos os lábios superiores ao invés dos dentes, a afinação fica comprometida, e o saxofonista não tem domínio dos graves e muito menos dos agudos, pois não trabalha os harmônicos, que necessitam da precisão da abertura feita com o apoio dos dentes, tanto para os graves quanto para os agudos, Desta forma, a sonoridade fica pequena e a resistência muito baixa, pois o lábio não tem resistência para manter o som ou segurar a afinação.
  • 13. 14 A RESPIRAÇÃO A respiração é uma função tão natural que geralmente é desprezada. Sob circunstâncias normais os órgãos respiratórios ajustam suas atividades de acordo com as necessidades da pessoa, de uma maneira simples e eficiente. O uso consciente dos aparatos da respiração para tocar é uma situação não comum.Qualquer uso dos mecanismos de respiração para atividades, como prover a coluna de ar com o volume correto de oxigênio, requer um esforço consciente. Frequentemente vários músicos não dão atenção ao controle da coluna de ar, e essa falta de atenção no seu aprendizado pode ser a causa de muitas frustrações musicais. O saxofonista critica a boquilha, a palheta e a maioria criticam a embocadura. Tudo isso é importante, mas dependem diretamente da coluna de ar para obterem resultados satisfatórios. Conhecendo como funciona o mecanismo da respiração O tórax ou cavidade peitoral contém o coração, pulmões, esôfago e traqueia. É circundado pela estrutura óssea, que consiste na espinha, parapeito e costelas. Entre as costelas existem muitos músculos conhecidos como intercostais, os quais funcionam contraindo e expandindo as costelas. A parede da cavidade peitoral é uma membrana muscular conhecida como diafragma, que funciona involuntariamente e é controlado pelos músculos que o rodeiam. O diafragma separa completamente a cavidade peitoral do abdome. A inspiração e a expiração funcionam da seguinte forma: Figura 2 - Função do diafragma Quando você inala, o diafragma tende a achatar-se. Uma vez que ele assumiu essa posição achatada na inspiração, ele forçará a saída do ar naturalmente pelo relaxamento, como se fosse um elástico.
  • 14. 15 A maneira mais natural de mover o diafragma corretamente é expandindo o abdome (barriga) para fora. Parece ser difícil, mas não é. Observe uma criança dormindo. Note que ela só movimenta a barriguinha ao respirar. Desenvolvendo a técnica de respiração Mudar a respiração habitual de alguém é frequentemente um processo lento e requer muita paciência e contínua atenção. No seu estágio de desenvolvimento, a respiração não deve ser praticada no instrumento, pelo menos até que esteja sob controle. Um dos métodos que estabelece o movimento dos músculos apropriados requer que se deite no chão, de uma maneira confortável e relaxada. Coloque as mãos sobre a barriga. Inale, segure a respiração por alguns segundos, e então exale. Vai parecer que a área em volta do estômago está se movendo, e não o peito. Isso acontece porque você está relaxado, e o diafragma funciona corretamente, enchendo todo o pulmão de ar. Quando alguém se adapta a esta técnica de respiração deve também praticá-la em pé, primeiramente com uma respiração leve e gradualmente ir praticando até chegar na inspiração profunda e completa.Preste bem atenção no movimento do diafragma, expandindo os músculos que o circundam. Empurre as paredes da cavidade abdominal para frente e para os lados, de uma maneira bem natural, de tal maneira que um círculo imaginário se expanda na linha da cintura. Um pouco de descanso entre as inalações é aconselhável, de maneira que o sangue não seja sobrecarregado de oxigênio. Se sentir alguma tontura pare para descansar. Resumindo: Em outras palavras, manter os pulmões mais cheios possíveis, de tal modo que a elasticidade natural dos músculos peitorais trabalhe para você. Uma vez que esse ponto é alcançado, é necessário que se empurre o ar com os músculos abdominais, para que se mantenha a pressão de ar.
  • 15. 16 POSIÇÃO DE TOCAR Postura e posição do instrumento sempre são aspectos ignorados e desempenham um papel importante. O sax deve ser considerado como uma parte do músico, e uma associação íntima com o instrumento criando um sentimento descontraído ao tocar. Quando uma pessoa assume uma atitude tensa ao tocar, o resultado é um atraso nos aspectos físico e mental do progresso musical. Um relaxamento e uma posição eficiente deixam o saxofonista livre para se concentrar nos problemas técnicos. Peso e equilíbrio ditam a maneira de segurar o instrumento, o qual é determinado por: Tipo de instrumento; Tipo do músico. Tipos de sax Sax soprano É posicionado de frente, ao centro da pessoa, da mesma maneira que o clarinete, exceto que a campana do instrumento situa-se um pouco mais longe do corpo. Isto é regulado pela posição mais horizontal da boquilha, a qual é de aproximadamente 45 graus se comparado aos 30 graus do clarinete. Figura 3 - Posição correta
  • 16. 17 Figura 4 - Posição incorreta (junto ao corpo) Sax tenor É seguro preso junto à pessoa do lado direito. Se o saxofonista for uma pessoa pequena, a mão direita pode estar mais longe do quadril, mas à medida que o músico cresce e seus braços também, o sax deve ser empurrado para frente gradualmente. Esta situação também requer uma alteração da cabeça de maneira a manter o mesmo ângulo da boquilha. Figura 5 - Posição correta Figura 6 – Posição incorreta (entre as pernas)
  • 17. 18 Sax Barítono Embora às vezes é segurado com uma correia no pescoço, é mais confortável utilizando uma correia própria presa ao tronco, ou também pode ser apoiado no suporte de sax (pedestal). Figura 7 - Posição correta Figura 8 - Posição incorreta (entre as pernas) Sax Alto Parece ser em geral, o tipo mais irregular, e sua posição de tocar sempre gerou certa polêmica. Na verdade a posição de segurar o saxofone alto deve ser controlada pela pessoa em particular. Um adulto segura tranquilamente o saxofone na frente do corpo (entre as pernas), enquanto uma pessoa menor, ou uma criança, o segura de lado. O peso dos braços é um fator determinante quando alguém decide por sua posição particular. Se os braços estão confortáveis, e o ângulo da boquilha está correto, não há razão para preocupação. Ou seja: ambas as posições (entre as pernas, ou do lado da perna direita) estão certas. O que de modo algum deve ser feito é apoiar o saxofone em cima de uma das pernas. A postura ocupa uma parte importante numa respiração eficiente. Uma posição desleixada não permitirá que os pulmões se expandam em sua plena capacidade. A
  • 18. 19 primeira coisa a ser considerada é criar o hábito de estar sentado ou em pé com a coluna ereta. Figura 9 - Posição correta Figura 10 - Posição Correta Figura 11 - Posição incorreta
  • 19. 20 MANUTENÇÃO Um instrumento em bom estado de conservação é fator primordial para uma boa execução. Vazamentos e maus tratos além de prejudicarem, fazem com que o músico tenha que se esforçar além do necessário, desconcentrando o instrumentista e prejudicando o resultado musical. Ao montar o saxofone, procure não segura-lo apenas pelas chaves e sim pela campana. Ao tocar os dedos devem exercer apenas pressão necessária para que as sapatilhas vedem os orifícios. Uma pressão acima do necessário, além de deixar a execução pesada, pode desregular o instrumento. A limpeza da boquilha é de vital importância, por higiene e para evitar a proliferação de micróbios. A sujeira interna pode prejudicar a boa produção sonora e afinação. Pode-se manter um saxofone em excelente estado, seguindo as instruções abaixo: A limpeza deve ser feita somente com flanela ou tecido macio; Jamais polir o sax com produtos abrasivos (Kaol, Brasso, etc.), esses produtos podem danificar a película protetora do metal; Retirar a boquilha do tudel e tirar a palheta, para secá-los e manter a higiene. Pode-se também limpar o tudel e a boquilha lavando-os com água morna e sabão neutro, sem esfregar com demasiada força; Uma vez por mês, unte a cortiça do tudel com vaselina, para evitar que esta fique ressecada, e a cada seis meses, coloque uma gota de óleo fino (Óleo Singer) em cada parafuso das chaves; Para controlar a impermeabilidade das sapatilhas, se introduz no tubo uma pequena lâmpada elétrica acesa. Uma sapatilha em bom estado não deve deixar passar a luz depois de fechar a chave. O instrumentista poderá realizar pequenos reparos de emergência, como colar uma cortiça ou feltro. Qualquer outro reparo mais complexo é recomendável procurar os serviços de um especialista na área. Secador de sax O secador é usado para retirar a umidade que se acumula no interior do instrumento. Deve ser usado sempre antes de guardar o instrumento no case.
  • 20. 21 Um erro cometido pela maioria dos saxofonistas é guardar o secador no interior do sax. De nada adianta secar o instrumento e deixar em seu interior o secador todo cheio de umidade. O ideal é secar o sax e guardar o secador em outro local, para que possa secar livremente.
  • 21. 22 POSIÇÃO DAS MÃOS E DOS DEDOS A posição das mãos e dos dedos é de suma importância e merece atenção especial, principalmente pelos aprendizes que estejam começando. A ação dos dedos deve ser em ângulos certos e cada dedo deve estar diretamente acima da chave. A pressão dos dedos deve ser firme, mas relaxada. Apertar as chaves não é somente ineficiente, como causa um desgaste no mecanismo do instrumento. Os dedos devem posicionar-se bem próximos das chaves. O cultivo de um correto posicionamento dos dedos traz muitos benefícios e é muito importante em todos os níveis do aprendizado. A formação de hábitos errados corriqueiramente é a causa de desequilíbrio técnico e leva tempo para ser corrigido. Ilustrações de posições corretas e incorretas Mão esquerda: Correto posicionamento da mão esquerda, sem fechar nenhuma chave. Observe o leve flexionamento dos dedos. Note que mesmo sem apertar nenhuma chave, os dedos ficam bem próximos a elas.
  • 22. 23 Correto posicionamento do dedo polegar da mão esquerda. Observe abaixo estes três exemplos errados de posicionamento da mão esquerda:
  • 23. 24 Outros erros comuns em posicionamento da mão esquerda são quando se fecha uma chave e os outros dedos ficam distanciados. Além de ser antiestético, compromete a execução do que está tocando. Observe os exemplos abaixo. Perceba que o dedo médio da mão esquerda está fechando a chave do DÓ, enquanto os outros estão muito distantes de suas posições. Agora veja abaixo a posição correta: Vejamos outros exemplos:
  • 24. 25 Posição incorreta fechando a chave do SI. Posição correta fechando a chave SI.
  • 25. 26 Posição incorreta do LÁ Posição correta do LÁ
  • 26. 27 Posição incorreta do SOL. Observe o dedo mínimo, muito distante das chaves do SOL # e dos graves. Posição correta do SOL.
  • 27. 28 Mão direita: Correto posicionamento da mão direita, sem fechar nenhuma chave. Assim como na mão esquerda, os dedos ficam os bem próximos às chaves. A leve curvatura dos dedos é idêntica à mão esquerda. Assim como na mão esquerda, é muito comum cometer erros de posicionamento das mãos e dos dedos. Posição errada do fá: Perceba que os dedos que não estão apertando nenhuma chave estão demasiadamente afastados.
  • 28. 29 Atente agora á posição correta do fá: Posição incorreta do mi: Posição correta do mi
  • 29. 30 Posição incorreta da nota ré (observe o dedo mínimo muito longe das chaves da nota ré # e da nota dó). Posição correta da nota ré CONCLUSÃO: Ao observarmos todas as fotos em que a posição das mãos e dos dedos estão corretas, percebemos que a diferença é quase imperceptível, ou seja, o movimento dos dedos é o mínimo possível.
  • 30. 31 TRABALHANDO A EMBOCADURA Antes de começar os exercícios, é essencial que primeiro treinemos nossa embocadura. Para isso, usaremos somente as seguintes partes do saxofone: Agora, vamos montar essas partes: 1. Pegue o tudel:
  • 31. 32 Pegue a boquilha, e encaixe-a na cortiça da ponta do tudel: 3. Pegue a abraçadeira e encaixe-a na boquilha: 4. Coloque a palheta na boquilha:
  • 32. 33 5. Prenda a palheta com a abraçadeira: Feito todo esse procedimento, coloque a boquilha na boca, como na figura abaixo: É muito importante que você se concentre muito nessa etapa. Essa fase é tão importante como o alicerce de um prédio. Imagine um edifício de muitos andares sem um alicerce confiável: com certeza esse edifício cairia. Neste estágio, você terá que fortalecer muito sua embocadura, fazendo este exercício diariamente, que contribuirá para produzirmos um som agradável do saxofone.
  • 33. 34
  • 34.
  • 35. Notas com a mão esquerda Nesta primeira parte deste módulo, iremos conhecer as notas que são tocadas com a mão esquerda. São elas: 36
  • 36. 1 Exercícios de Mão esquerda Tocar lento cada exercício. Respirar pela boca sempre. q = 60 1° MÓDULO 2 3 A ligadura Ligadura é uma linha curva que coloca-se acima ou abaixo do grupo de notas. Existem três tipos de ligadura, de valor, de portamento e de fraseado 4 q = 70                 Tocar prestando atenção na coluna de ar.      Soprar todas as notas iguais. Respirar somente quando necessário.     Lidadura de valor: Que liga notas de mesmo nome e altura.  Ligadura de portamento: Que liga notas de alturas diferentes.  Ligadura de fraseado: Que liga uma frase musical.  Fazer todas as notas iguais. Respirar somente nas pausas. Não interromper no meio das ligaduras.                                                    37                                                          
  • 37. 5 q = 60 6 7 8 9 10 11  38                                                                                                                                                                                                 
  • 38. Notas com a mão direita Nesta segunda parte do módulo, iremos conhecer as notas que são tocadas com a mão direita. São elas: 39
  • 39. 12 q = 60 Exercícios de Mão Direita 13 14 15 16 17                                                                                                                                                                                                                                                                           40
  • 40. 18 q = 60 19 20 21 A escala de Dó Maior com uma oitava                                                                                                                                                                                                                                                                     41
  • 41. Notas da segunda oitava Iremos conhecer agora as notas da segunda oitava São elas: 42
  • 42. 1 2° MÓDULO q = 60 A Segunda Oitava Para as notas da segunda oitava usa-se a chave de registro apartir da quarta linha 2 3 Escala de Dó Maior com duas oitavas               43                                                                                                                                                       
  • 43. COMO ARTICULAR O INÍCIO DAS NOTAS Os estudos a seguir têm por objetivos: Entender e praticar o uso da língua no processo de articulação das notas; Conseguir iniciar a nota com qualidade sonora, intensidade correta e afinação constante; Conseguir articular as notas sem alterar a forma de soprar (pressão da coluna de ar). Faremos o seguinte exercício, com a nota SOL 1-Posicione os dentes na boquilha. 2 - Inale 3-Forme a embocadura 4-Encoste a língua na palheta 5-Libere o ar com pressão sem movimentar a língua 6-Remova a língua sem interromper a pressão do ar 7-Mantenha o som contínuo. Uma vez produzido o som, encostar e desencostar levemente a língua na palheta sem cortar a coluna de ar. A parte da língua que encosta na palheta depende da formação bucal de cada pessoa, sendo o mais comum encostar algum ponto entre a ponta e o meio da região superior da língua. 44
  • 44. 4 Articulando as notas q = 60                45                                                                                                                                                                                                                                                          
  • 45. 5 q = 60 6 7                    46                                                                                                                                                                                                                                                                                                            
  • 46. 1 3° MÓDULO q = 70 A colcheia 2 3 4                   47                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             
  • 47. 5 Estudos de trechos de hinos em Dó Maior q = 66 6 q = 84 7 PONTO DE AUMENTO: É o ponto colocado a direita da figura aumentando a metade do seu valor Semínima pontuada q = 70 EX: 8                        =         48                                                                                                                                                                                                                                                                   
  • 48. Teoria Musical A partir desta fase de nossos estudos vamos relembrar: Acidentes e Tonalidades. Acidentes: São sinais gráficos que alteram a tonalidade da nota Os acidentes mais comuns são cinco: Sustenido: eleva a nota meio tom Bemol: abaixa a nota meio tom Dobrado Sustenido: eleva a nota um tom Dobrado Bemol: abaixa a nota um tom Bequadro: desfaz o efeito de todos acidentes Os acidentes quanto à Localização podem ser: Fixos - (armadura de clave) são acidentes colocados no inicio da pauta, junto a clave, Ele vale em toda a composição e em todas as oitavas da nota Ocorrentes – é quando aparecem no decorrer da musica. Ele é valido apenas no compasso em que aparece, nas notas do mesmo nome, na mesma oitava e nas notas a frente de onde estiver escrito. De Precaução – é aquele usado para evitar um possível erro de leitura Pode aparecer entre parênteses. A ordem de colocação dos acidentes na armadura de clave é: BEMÓIS: Si- Mi- Lá- Ré- Sol- Dó Fá. SUSTENIDOS: Fá- Dó- Sol- Ré- Lá- Mi- Si. Tonalidade: Chama-se tom a nota fundamental em que se estabelece qualquer composição. Esta nota é sempre a primeira da escala. O tom musical é indicado na armadura de clave, pela quantidade de acidentes. Quando na armadura de clave não há acidentes o tom é de DÓ Maior e sua relativa é LÁ Menor. Para se indicar o tom maior: Sendo BEMÓL contamos uma quinta acima ou uma quarta abaixo do ultimo bemol, (ou nomeia-se através penúltimo bemol). E o tom menor é identificado contando-se uma terça abaixo do tom maior encontrado. Ex: Quando tiver um bemol o tom é de Fá Maior e sua relativa é RÉ Menor Sendo SUSTENIDO, consta-se um tom acima do último sustenido. Ex: Quando tiver um sustenido o tom é de SOL Maior e sua relativa MI Menor. 49
  • 49. Notas com acidentes Agora que já aprendemos o que é acidente e tonalidade iremos conhecer notas com acidentes São elas: 50
  • 50. 51
  • 51. 1 q = 70 4° MÓDULO Estudos de Fá# e Sólb 2 3 4 Fim 52 D.S.             $                                                                                                                                                              
  • 52. 5 q = 70 6 Fim D.S. A escala de Sol Maior com uma oitava Estudos de hinos em Sol Maior estudar hinos 51 e 89 7 Estudos de Sib e Lá# A escala de Fá Maior com uma oitava Estudos de hinos em Fá Maior estudar hinos 32 e 62    $                                                                                                                                                                   53
  • 53. 8 q = 70 Estudos de Dó# e Réb 9 10 11 A escala de Ré Maior com uma oitava Estudos de de hinos em Ré Maior estudar hinos 20 e 39 12   Estudos de Ré# e Mib       A escala de Si bemol Maior Estudos de hinos em Si bemol Maior estudar hinos 67 e 194                                                                                                54                               
  • 54. 13 q = 70 Estudos de Sól# e Láb                                        14 15                                                                A escala de Lá Maior com uma oitava Estudos de hinos em Lá Maior estudar hinos 28 e 158                           55
  • 55. Notas do Registro grave São elas: 56
  • 56. 1 q = 70 5° MÓDULO O Registro Grave 2 3                         4              57                                                                                                                                                                
  • 57. Notas do Registro agudo São elas: 58
  • 58. q = 70   5 O Registro Agudo                                                           6 A escala cromática                59                                                                                                                                                                                                                    
  • 59. 1 q = 70 6° MÓDULO A semicolcheia 2 3 4                     60                                                                                                                                                                                                                                                            
  • 60. A Síncopa SÍNCOPA: é a prolongação do tempo fraco ou parte fraca do tempo para o tempo forte ou parte forte seguinte tempo fraco tempo forte parte fraca parte forte A síncopa nem sempre é apresentada com ligadura A síncopa também pode ser REGULAR ou IRREGULAR REGULAR: notas com mesma duração IRREGULAR: notas com duração diferente 5 q = 70 6                                                 61                                                                                                                                                                                                                                 
  • 61. 7 q = 80 A colcheia pontuada 8 9 10                     62                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     
  • 62. QUIÁLTERAS: são grupos de figuras com seu valor alterado obedecendo uma subdivisão binaria ou ternaria 11 q = 80 Quiálteras (Tercinas) 12 63                                                                                                                                                                                                                3 3 3 3 3  3 3 3  3 3 3 3 3 3 3 3 3  3 3 3 3 3 3 3  3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3  3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3  3 3 3 3 3 3 3 3 3 3  3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3  3 3 3 3 3 3 3 3  3 3 3 3 3 3
  • 63. 7° MÓDULO Escala de Dó Maior 1 Trabalhando com todas as tonalidades maiores Arpejo de Dó Maior 2 Escala de Sol Maior Arpejo de Sol Maior 3 Escala de Ré Maior Arpejo de Ré Maior                                                         64                                                                                     
  • 64. 4 Escala de Lá Maior 65                 Arpejo de Lá Maior        5 Escala de Mi Maior Arpejo de Mi Maior 6 Escala de Si Maior Arpejo de Si Maior 7 Escala de Fá sustenido Maior Arpejo de Fá sustenido Maior                                                                                                                                                    
  • 65. 8 Escala de Dó sustenido Maior Arpejo de Dó sustenido Menor 9 Escala de Fá Maior Arpejo de Fá Maior 10 Escala de Si bemol Maior Arpejo de Si bemol Maior 11 Escala de Mi bemol Maior Arpejo de Mi bemol Maior                 66                                                                                                                                                                                 
  • 66. 12 Escala de Lá bemol Maior 67                   Arpejo de Lá  bemol Maior                                                  13 Escala de Ré bemol Maior Arpejo de Ré bemol Maior 14 Escala de Sol bemol Maior Arpejo de Sol bemol Maior 15 Escala de Dó bemol Maior Arpejo de Dó bemol Maior                                                                                   
  • 67. PONTO DE DIMINUIÇÃO (STACCATO) É um ponto colocado acima ou abaixo da nota, transformando metade do seu valor em pausa. 1 Estudos de Staccato EX: 8° MÓDULO q = 80 2     =                                                                                                                                                                                                                                                                        68
  • 68. -DISCOS FECHADOS Obs:A chave P acionada junto com a chave 1 é um recurso para se tocar a nota LA# -DISCOS ABERTOS
  • 69. BIBLIOGRAFIA: No processo de elaboração do conteúdo programático desta apostila de Ensino de Saxofone, utilizou-se a seguinte bibliografia de pesquisa: GIAMPIERI, Alamiro. Método Progressivo per Saxofone – Editora Ricordi; LACOUR, Guy.50 Études Faciles et Progressives – Editora Gérard Billaudot KLOSÉ, H. Methode Complete per Saxophones – Editora Alphonse Leduc PRATI, Hubert. L’Alphabet du Saxophoniste – Editora Gérard Billaudot TEAL, Larry. The Art of Saxophone Player – Editora Encore Publications LINDEMAN, Henry. Method for Saxophone –Editora H. Lindemann Studios LONDEIX, Jean Marie.Exercices Mécaniques pour tous les saxophones – Editora Henry Lemoine 70
  • 70. !
  • 71. #
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  • 75. , $
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