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Negócios em cinema e audiovisual
28 de agosto de 2017
A TV digital
Renato Cruz – Senac2
 Alta definição – A qualidade da imagem é
superior à do DVD.
 Multiprogramação – Vários programas
podem ser transmitidos ao mesmo tempo, num
só canal.
 Interatividade – A TV passa a oferecer
serviços parecidos com os da internet.
 Mobilidade – Os aparelhos celulares podem
receber o sinal da TV aberta.
Alta definição
Renato Cruz – Senac3
Ultra-alta definição
Renato Cruz – Senac4
 TV – 3.840 × 2.160 pixels
 Cinema – 4.096 x 2.160 pixels
Meios quentes e frios
Renato Cruz – Senac5
“Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos
e em alta definição. Alta definição se refere a um estado de alta
saturação de dados. (...) Um meio quente envolve menos participação
do que um frio: uma conferência envolve menos do que um seminário,
e um livro menos que um diálogo.” - Marshall McLuhan (1964)
O aquecimento da televisão
Renato Cruz – Senac6
“Tecnicamente, a TV tende a ser um meio de primeiros-planos.
No cinema, o close-up dá ênfase; na TV, é coisa normal. Uma foto
brilhante do tamanho do vídeo pode mostrar uma dúzia de caras com
muitos pormenores, mas uma dúzia de caras no vídeo forma
apenas uma mancha.” - Marshall McLuhan (1964)
Multiprogramação e mobilidade
Renato Cruz – Senac7
O problema da interatividade
Renato Cruz – Senac8
“Não existe outro lado. Isto é televisão, e não telefone.
A diferença é grande” - Willy Wonka
Teles vs. TVs
Renato Cruz – Senac9
Fonte: Accenture/Guerreiro Teleconsult
Os níveis de interatividade
Renato Cruz – Senac10
 Nível 1 – O espectador navega nos
dados armazenados no terminal,
sem canal de retorno.
 Nível 2 – O espectador usa um
canal de retorno, mas não
necessariamente em tempo real.
 Nível 3 – O espectador envia e
recebe mensagens em tempo real,
pelo canal de retorno.
Carrossel de dados
Renato Cruz – Senac11
Fonte: UFPB
Os desafios da radiodifusão
Renato Cruz – Senac12
 TV conectada;
 Gravador digital de vídeo;
 Vídeo via internet
(YouTube/Netflix/Popcorn
Time);
 IPTV (TV via banda larga);
 TV paga móvel.
Zero-TV
Renato Cruz – Senac13
Fonte: Nielsen
2.010.000 de
residências em 2007
5.010.000 de
residências em 2013
 Menos de 5% das residências americanas
 75% dessas casas têm pelo menos um televisor
Onde eles consomem vídeo?
Renato Cruz – Senac14
 67% usam outros equipamentos
• 37% via computador
• 8% via smartphones
• 6% via tablets
 48% assinam serviços pagos de vídeo
 44% têm menos de 35 anos
 Somente 18% pensam em assinar TV paga
TV conectada no mundo
Renato Cruz – Senac15
Ano Vendas Participação
2011 52 milhões 21%
2012 66 milhões 25%
2015 141 milhões 55%
2016 173 milhões 66%
Fonte: IHS Screen Digest, Feb. 2013
Receitas da indústria criativa
Renato Cruz – Senac16
Fonte: BNDES
US$ 2,250 b (2013)1 US$ 47 b (2015)
Postos de trabalho 29.5 m (2013)1 851,200 (2015)
TV + Cinema US$ 554 b (2013)1
US$ 11.4 b (2014)
Games
Editorial (livreiro)
US$ 99 b (2013)1 US$ 1.3 b (2016)
US$ 143 b (2013)1 US$ 1.6 b (2016)
Crescimento médio anual estimado
Renato Cruz – Senac17
Fonte: BNDES
-4.5%
-4.2%
-3.4%
-2.8%
-2.0%
-1.2%
2.7%
4.3%
6.0%
-0.6%
2.2%
0.9%
5.5%
8.0%
6.8%
16.6%
11.9%
8.8%
Livros
TV & Video (tradicional)
Rádio
Publicidade em TV
Música
Cinema
Games
Publicidade em Internet
Video em Internet
CAGR Mundo: 4,2%
CAGR Brasil: 4,6%
2016-2021 (CAGR menos PIB)
Audiovisual e o PIB
Renato Cruz – Senac18
Fonte: BNDES
8.7
9.9
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13.1
16.3
19.6
22.2
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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Em%
R$Bilhões
VA audiovisual % participação no VA total
Audiovisual brasileiro
Renato Cruz – Senac19
Fonte: BNDES
Produtivida
de
%PIB
Valor
adicionado
Empregos
0,54% do PIB
(2013)
+ 6% a.a.
R$ 22,4 bilhões
(2013)
+ 9% a.a.
500 mil empregos
diretos e indiretos
(2014)
+ 4% a.a.
R$ 145 mil adicionado
por emprego direto
(2014)
+ 6% a.a.
Crescimento real
(desde 2007)
Resultados
Ingressos de cinema
Renato Cruz – Senac20
Fonte: BNDES
8.0
1.6
7.4
-2.4
-8.1
-24.0
-16.2
23.9
-4.7
7.4
18.3
-17.5
-34.3
-4.8
19.7
6.2
2.4 2.0
4.1
11.1
6.6
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Venda de automóveis Venda de máquinas agrícolas Ingressos de cinema
Vendas de ingressos para cinema cresceram
63,5%, enquanto vendas de automóveis
encolheram 38% e de máquina agrícolas 23%.
Exportações de serviço
Renato Cruz – Senac21
Fonte: BNDES
Entre os maiores crescimentos, destacam-se:
Licenciamentos de direitos (+664%)
Cessão de direitos (+70%)
Produção e pós-produção (+28%)
2014 2015 Var anual %
Audiovisual 73,7 154,8 110%
Total de serviços 20.822 18.963 -9%
Exportações de serviços (em R$ milhões)
Produção crescente
Renato Cruz – Senac22
Fonte: BNDES
561
656
891
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1,623
3,341
-
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1,000
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400
500
600
700
800
900
1,000
2004 2009 2016
Nºdefilmeseséries
Nºdeprodutoras
Nº de produtoras Nº de filmes e séries BR
TV paga
Renato Cruz – Senac23
Fonte: BNDES
26% 25%
30% 33%
37%
41%
47% 48%
39%
48%
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70% 70%
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120%
140%
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
2015 2016
Tempo de programação que ultrapassa a cota legal de conteúdo brasileiro no
horário nobre – Média percentual por canal e por mês – Canais de espaço
qualificado (não infantis) – 2015 e 2016

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Negócios em Cinema e Audiovisual - 28/8/17

  • 1. Negócios em cinema e audiovisual 28 de agosto de 2017
  • 2. A TV digital Renato Cruz – Senac2  Alta definição – A qualidade da imagem é superior à do DVD.  Multiprogramação – Vários programas podem ser transmitidos ao mesmo tempo, num só canal.  Interatividade – A TV passa a oferecer serviços parecidos com os da internet.  Mobilidade – Os aparelhos celulares podem receber o sinal da TV aberta.
  • 4. Ultra-alta definição Renato Cruz – Senac4  TV – 3.840 × 2.160 pixels  Cinema – 4.096 x 2.160 pixels
  • 5. Meios quentes e frios Renato Cruz – Senac5 “Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos e em alta definição. Alta definição se refere a um estado de alta saturação de dados. (...) Um meio quente envolve menos participação do que um frio: uma conferência envolve menos do que um seminário, e um livro menos que um diálogo.” - Marshall McLuhan (1964)
  • 6. O aquecimento da televisão Renato Cruz – Senac6 “Tecnicamente, a TV tende a ser um meio de primeiros-planos. No cinema, o close-up dá ênfase; na TV, é coisa normal. Uma foto brilhante do tamanho do vídeo pode mostrar uma dúzia de caras com muitos pormenores, mas uma dúzia de caras no vídeo forma apenas uma mancha.” - Marshall McLuhan (1964)
  • 8. O problema da interatividade Renato Cruz – Senac8 “Não existe outro lado. Isto é televisão, e não telefone. A diferença é grande” - Willy Wonka
  • 9. Teles vs. TVs Renato Cruz – Senac9 Fonte: Accenture/Guerreiro Teleconsult
  • 10. Os níveis de interatividade Renato Cruz – Senac10  Nível 1 – O espectador navega nos dados armazenados no terminal, sem canal de retorno.  Nível 2 – O espectador usa um canal de retorno, mas não necessariamente em tempo real.  Nível 3 – O espectador envia e recebe mensagens em tempo real, pelo canal de retorno.
  • 11. Carrossel de dados Renato Cruz – Senac11 Fonte: UFPB
  • 12. Os desafios da radiodifusão Renato Cruz – Senac12  TV conectada;  Gravador digital de vídeo;  Vídeo via internet (YouTube/Netflix/Popcorn Time);  IPTV (TV via banda larga);  TV paga móvel.
  • 13. Zero-TV Renato Cruz – Senac13 Fonte: Nielsen 2.010.000 de residências em 2007 5.010.000 de residências em 2013  Menos de 5% das residências americanas  75% dessas casas têm pelo menos um televisor
  • 14. Onde eles consomem vídeo? Renato Cruz – Senac14  67% usam outros equipamentos • 37% via computador • 8% via smartphones • 6% via tablets  48% assinam serviços pagos de vídeo  44% têm menos de 35 anos  Somente 18% pensam em assinar TV paga
  • 15. TV conectada no mundo Renato Cruz – Senac15 Ano Vendas Participação 2011 52 milhões 21% 2012 66 milhões 25% 2015 141 milhões 55% 2016 173 milhões 66% Fonte: IHS Screen Digest, Feb. 2013
  • 16. Receitas da indústria criativa Renato Cruz – Senac16 Fonte: BNDES US$ 2,250 b (2013)1 US$ 47 b (2015) Postos de trabalho 29.5 m (2013)1 851,200 (2015) TV + Cinema US$ 554 b (2013)1 US$ 11.4 b (2014) Games Editorial (livreiro) US$ 99 b (2013)1 US$ 1.3 b (2016) US$ 143 b (2013)1 US$ 1.6 b (2016)
  • 17. Crescimento médio anual estimado Renato Cruz – Senac17 Fonte: BNDES -4.5% -4.2% -3.4% -2.8% -2.0% -1.2% 2.7% 4.3% 6.0% -0.6% 2.2% 0.9% 5.5% 8.0% 6.8% 16.6% 11.9% 8.8% Livros TV & Video (tradicional) Rádio Publicidade em TV Música Cinema Games Publicidade em Internet Video em Internet CAGR Mundo: 4,2% CAGR Brasil: 4,6% 2016-2021 (CAGR menos PIB)
  • 18. Audiovisual e o PIB Renato Cruz – Senac18 Fonte: BNDES 8.7 9.9 11.5 13.1 16.3 19.6 22.2 24.5 0.38 0.38 0.41 0.41 0.46 0.53 0.54 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0 5 10 15 20 25 30 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Em% R$Bilhões VA audiovisual % participação no VA total
  • 19. Audiovisual brasileiro Renato Cruz – Senac19 Fonte: BNDES Produtivida de %PIB Valor adicionado Empregos 0,54% do PIB (2013) + 6% a.a. R$ 22,4 bilhões (2013) + 9% a.a. 500 mil empregos diretos e indiretos (2014) + 4% a.a. R$ 145 mil adicionado por emprego direto (2014) + 6% a.a. Crescimento real (desde 2007) Resultados
  • 20. Ingressos de cinema Renato Cruz – Senac20 Fonte: BNDES 8.0 1.6 7.4 -2.4 -8.1 -24.0 -16.2 23.9 -4.7 7.4 18.3 -17.5 -34.3 -4.8 19.7 6.2 2.4 2.0 4.1 11.1 6.6 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Venda de automóveis Venda de máquinas agrícolas Ingressos de cinema Vendas de ingressos para cinema cresceram 63,5%, enquanto vendas de automóveis encolheram 38% e de máquina agrícolas 23%.
  • 21. Exportações de serviço Renato Cruz – Senac21 Fonte: BNDES Entre os maiores crescimentos, destacam-se: Licenciamentos de direitos (+664%) Cessão de direitos (+70%) Produção e pós-produção (+28%) 2014 2015 Var anual % Audiovisual 73,7 154,8 110% Total de serviços 20.822 18.963 -9% Exportações de serviços (em R$ milhões)
  • 22. Produção crescente Renato Cruz – Senac22 Fonte: BNDES 561 656 891 771 1,623 3,341 - 500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 - 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1,000 2004 2009 2016 Nºdefilmeseséries Nºdeprodutoras Nº de produtoras Nº de filmes e séries BR
  • 23. TV paga Renato Cruz – Senac23 Fonte: BNDES 26% 25% 30% 33% 37% 41% 47% 48% 39% 48% 61% 55% 49% 50% 58% 54% 57% 70% 60% 70% 70% 60% 74% 89% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 2015 2016 Tempo de programação que ultrapassa a cota legal de conteúdo brasileiro no horário nobre – Média percentual por canal e por mês – Canais de espaço qualificado (não infantis) – 2015 e 2016