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Negócios em cinema e audiovisual
16 de março de 2018
Meios quentes e frios
Renato Cruz – Senac2
“Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos
e em alta definição. Alta definição se refere a um estado de alta
saturação de dados. (...) Um meio quente envolve menos participação
do que um frio: uma conferência envolve menos do que um seminário,
e um livro menos que um diálogo.” - Marshall McLuhan (1964)
O aquecimento da televisão
Renato Cruz – Senac3
“Tecnicamente, a TV tende a ser um meio de primeiros-planos.
No cinema, o close-up dá ênfase; na TV, é coisa normal. Uma foto
brilhante do tamanho do vídeo pode mostrar uma dúzia de caras com
muitos pormenores, mas uma dúzia de caras no vídeo forma
apenas uma mancha.” - Marshall McLuhan (1964)
Multiprogramação e mobilidade
Renato Cruz – Senac4
O problema da interatividade
Renato Cruz – Senac5
“Não existe outro lado. Isto é televisão, e não telefone.
A diferença é grande” - Willy Wonka
Teles vs. TVs
Renato Cruz – Senac6
Fonte: Accenture/Guerreiro Teleconsult
Os níveis de interatividade
Renato Cruz – Senac7
 Nível 1 – O espectador navega nos
dados armazenados no terminal,
sem canal de retorno.
 Nível 2 – O espectador usa um
canal de retorno, mas não
necessariamente em tempo real.
 Nível 3 – O espectador envia e
recebe mensagens em tempo real,
pelo canal de retorno.
Carrossel de dados
Renato Cruz – Senac8
Fonte: UFPB
Os desafios da radiodifusão
Renato Cruz – Senac9
 TV conectada;
 Gravador digital de vídeo;
 Vídeo via internet
(YouTube/Netflix/Popcorn
Time);
 IPTV (TV via banda larga);
 TV paga móvel.
Zero-TV
Renato Cruz – Senac10
Fonte: Nielsen
2.010.000 de
residências em 2007
5.010.000 de
residências em 2013
 Menos de 5% das residências americanas
 75% dessas casas têm pelo menos um televisor
Onde eles consomem vídeo?
Renato Cruz – Senac11
 67% usam outros equipamentos
• 37% via computador
• 8% via smartphones
• 6% via tablets
 48% assinam serviços pagos de vídeo
 44% têm menos de 35 anos
 Somente 18% pensam em assinar TV paga
TV conectada no mundo
Renato Cruz – Senac12
Ano Vendas Participação
2011 52 milhões 21%
2012 66 milhões 25%
2015 141 milhões 55%
2016 173 milhões 66%
Fonte: IHS Screen Digest, Feb. 2013
O mercado da TV paga
(em milhões de assinantes)
Renato Cruz – Senac13
Fonte: Telebrasil e Teleco
19.5
18.0
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Participação de mercado
Renato Cruz – Senac14
50.3%
29.8%
8.8%
8.5%
2.6%
Claro
Sky
Vivo
Oi
Outros
Fonte: Teleco
Divisão por tecnologia
Renato Cruz – Senac15
57.9%
40.9%
1.2%
Satélite
Cabo
Fibra
Fonte: Teleco
A legislação do setor
Renato Cruz – Senac16
 1962 – Código Brasileiro de Telecomunicações –
Lei N.º 4.117
 1995 – Lei do Cabo – N.º 8.977
 1996 – Lei Mínima – N.º 9.295
 1997 – Lei Geral de Telecomunicações – N.º
9.472
 2011 – Lei de Serviço de Acesso Condicionado –
N.º 12.485

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  • 1. Negócios em cinema e audiovisual 16 de março de 2018
  • 2. Meios quentes e frios Renato Cruz – Senac2 “Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos e em alta definição. Alta definição se refere a um estado de alta saturação de dados. (...) Um meio quente envolve menos participação do que um frio: uma conferência envolve menos do que um seminário, e um livro menos que um diálogo.” - Marshall McLuhan (1964)
  • 3. O aquecimento da televisão Renato Cruz – Senac3 “Tecnicamente, a TV tende a ser um meio de primeiros-planos. No cinema, o close-up dá ênfase; na TV, é coisa normal. Uma foto brilhante do tamanho do vídeo pode mostrar uma dúzia de caras com muitos pormenores, mas uma dúzia de caras no vídeo forma apenas uma mancha.” - Marshall McLuhan (1964)
  • 5. O problema da interatividade Renato Cruz – Senac5 “Não existe outro lado. Isto é televisão, e não telefone. A diferença é grande” - Willy Wonka
  • 6. Teles vs. TVs Renato Cruz – Senac6 Fonte: Accenture/Guerreiro Teleconsult
  • 7. Os níveis de interatividade Renato Cruz – Senac7  Nível 1 – O espectador navega nos dados armazenados no terminal, sem canal de retorno.  Nível 2 – O espectador usa um canal de retorno, mas não necessariamente em tempo real.  Nível 3 – O espectador envia e recebe mensagens em tempo real, pelo canal de retorno.
  • 8. Carrossel de dados Renato Cruz – Senac8 Fonte: UFPB
  • 9. Os desafios da radiodifusão Renato Cruz – Senac9  TV conectada;  Gravador digital de vídeo;  Vídeo via internet (YouTube/Netflix/Popcorn Time);  IPTV (TV via banda larga);  TV paga móvel.
  • 10. Zero-TV Renato Cruz – Senac10 Fonte: Nielsen 2.010.000 de residências em 2007 5.010.000 de residências em 2013  Menos de 5% das residências americanas  75% dessas casas têm pelo menos um televisor
  • 11. Onde eles consomem vídeo? Renato Cruz – Senac11  67% usam outros equipamentos • 37% via computador • 8% via smartphones • 6% via tablets  48% assinam serviços pagos de vídeo  44% têm menos de 35 anos  Somente 18% pensam em assinar TV paga
  • 12. TV conectada no mundo Renato Cruz – Senac12 Ano Vendas Participação 2011 52 milhões 21% 2012 66 milhões 25% 2015 141 milhões 55% 2016 173 milhões 66% Fonte: IHS Screen Digest, Feb. 2013
  • 13. O mercado da TV paga (em milhões de assinantes) Renato Cruz – Senac13 Fonte: Telebrasil e Teleco 19.5 18.0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
  • 14. Participação de mercado Renato Cruz – Senac14 50.3% 29.8% 8.8% 8.5% 2.6% Claro Sky Vivo Oi Outros Fonte: Teleco
  • 15. Divisão por tecnologia Renato Cruz – Senac15 57.9% 40.9% 1.2% Satélite Cabo Fibra Fonte: Teleco
  • 16. A legislação do setor Renato Cruz – Senac16  1962 – Código Brasileiro de Telecomunicações – Lei N.º 4.117  1995 – Lei do Cabo – N.º 8.977  1996 – Lei Mínima – N.º 9.295  1997 – Lei Geral de Telecomunicações – N.º 9.472  2011 – Lei de Serviço de Acesso Condicionado – N.º 12.485