1. A história da televisão desde as primeiras transmissões experimentais na década de 1920 até a implementação da TV digital no Brasil em 2006.
2. As principais diferenças entre a TV analógica e a TV digital, incluindo a ausência de degradação do sinal, compressão, alta definição e interatividade.
3. Os desafios da implementação da TV digital no Brasil, como definir áreas de serviço e alocar frequências, e as pesquisas necessárias para acelerar a implantação.
A Televisão Digital no Brasil: tecnologia e desafios
1. Prof. Dr. Rangel Arthur
Limeira, 05 de junho de 2013.
A Televisão Digital no
Brasil:
tecnologia e desafios
2. Sumário
História da Televisão
Televisão Analógica vs Televisão Digital
Interatividade e Canal de Retorno
Middleware Ginga
TV 3D
Video Streaming
Perspectivas na área
5. História da Televisão
A primeira radiotransmissão da história
foi em 1893 no Brasil feita pelo Padre
Roberto Landell de Moura. O mesmo
começou a criar o projeto de
transmissão de imagens a distância em
1904.
³7KH7HOHSKRWRUDPD´
6. História da Televisão
Primeiras transmissões
experimentais (1926).
Philo Taylor
Farnsworth
Vladimir Zworykin
Funcionamento do Tubo
Iconoscópico de Zworykin
(1923)
7. História da Televisão
Janeiro de 1951, entra no ar a
TV Tupi no Rio.
Assis Chateaubriand
8. Máscara
Tela
Matriz Preta
Trio de Pontos
Canhões em
Delta
Passo
Formação de cores:
T V Analógica vs T V Digital
-Na década de 70 adotou-se o
sistema de cores PAL-M ao
americano NTSC
9. Dados IBGE (2005): 89% dos lares brasileiros possuem
TV (o maior meio de informação do país)
Diariamente:
O Brasileiro assiste em média 4h51¶
Cada domicílio assiste em média 8h31¶
Dados IBGE 2005
T V Analógica vs T V Digital
10. T V Analógica vs T V Digital
Curiosidade: a Rede Globo, com cinco emissoras próprias, teve um faturamento
em 2009 de R$ 9,5 bilhões (Observatório da Imprensa, 2009)
11. T V Analógica vs T V Digital
Degradações do sinal analógico
Original ruído sal e pimenta
Sinal com Eco ruído impulsivo
12. T V Analógica vs T V Digital
Quais as principais diferenças?
„ Vídeo e áudio sem degradações (efeito joelho ± tudo
ou nada)
„ Compressão de fonte (padrão MPEG)
„ Permite alta definição (ou multiprogramação) e áudio
5.1
„ Sistema com codificação: os erros da transmissão
são corrigidos!
„ Facilidade de integrar sinais multimídia
„ Permite recepção móvel
„ Permite interatividade
13. T V Digital
Qual padrão escolher?
- Testes
- Pesquisas
14. ¾ Gaiola de Faraday montada na Universidade Mackenzie
T V Digital
¾ Testes de campo com van equipada para testes de
recepção móvel. Resultados?
15. T V Digital
2006 - Padrão de TV Digital baseado no japonês.
SBTVD não! - ISDB-Tb
O Brasil usa codificação H.264!
O middleware é nosso!!
16. Principais formas de recepção:
Radiodifusão *
Satélite (DTH ± Direct to Home)
TV a Cabo
IPTV
T V Analógica vs T V Digital
18. TV Digital - Recepção
Televisor com receptor acoplado
Set-top box (decodificador)
19. TV Digital ± Tecnologias de
Displays
- Plasmas (Microlâmpadas fluorescentes)
- LCDs (Displays de Cristal Líquido)
- LED (monitores LCD com retroiluminação feita
por milhares de lâmpadas LEDs )
- OLED (compostos orgânicos que se iluminam ao
serem excitados)
21. TV Digital
Software para interatividade (middleware)
Ginga-NCL é recomendação H.761 da UIT
22. TV Digital
Interatividade
-Serviços de saúde
-Serviços da previdência
-Serviços bancários
-Declaração de Imposto
de Renda
-Acompanhar um jogo de um local
definido do estádio (patente)
-Comércio (integrado
ao sinal de vídeo)
- Educação
23. T V Digital
Reed
Solomon
Multiplexador
Correção de
atraso
Entrelaçador
de Byte
Cod.
Conv.
Modulador
QAM/QPSK/DQPSK
Dispersor de
Energia
Correção de
atraso
Entrelaçador
de Byte
Cod.
Conv.
Correção de
atraso
Entrelaçador
de Byte
Cod.
Conv.
Divisor
Entrada
MPEG-4
A
B
C
Entrelaçador
Freqüência
Adaptação
de Quadro
Modulador
OFDM
Intervalo
Guarda
FI OUT
Pilotos
Dispersor de
Energia
Dispersor de
Energia
Entrelaçador
Temporal
Blocos de um padrão
de TV Digital
24. T V Analógica vs T V Digital
Onde alocar o sinal?
fv fsc fs
ch 3
6 MHz
ch 2 ch 4
cidade A
6 MHz
cidade B
ch 3 f
f
25. T V Analógica vs T V Digital
Como definir uma área de serviço?
„ Técnicas de predição
Estações repetidoras?
26. T V Digital ± Uso de Redes de Freqüência
Única
Captação por sinal de radiodifusão
Fundamental ± Uso de Filtro
cancelador de elo de realimentação
27. TV Digital
Tipos de interatividade:
-Local
-Intermitente
-Permanente
28. TV Digital
Canais de retorno
PLC (rede elétrica)
Wimax
(alguns problemas) GSM/3G
31. TV 3D
Óculos passivos
Óculos ativos
Tecnologia 3D
32. TV 3D
A câmera estereoscópica simula a visão do olho humano
33. TV 3D
Técnicas para Composição de Imagens 3D
‡Anaglífico (tradicional)
as imagens são trabalhadas em camadas e com cores
cromaticamente opostas.
‡Alternate-frame sequencing
lentes que abrem e fecham em rápida sucessão
‡Autostereoscopia
34. TV 3D (sem óculos)
Tecnologia de Barreira de Paralaxe
36. Video Streaming
Dos protocolos Internet empregados na distribuição de arquivos
de streaming - o UDP (User Datagram Protocol) e RTSP
(Real Time Streaming Protocol) - realizam a distribuição
entre um servidor de streaming e um player com muito mais
qualidade . Esta qualidade é alcançada graças a arquitetura que
prioriza a distribuição em fluxos contínuos.
Quando TCP e HTTP são usados e encontram uma falha em
entregar um pacote de dados, eles tentam repetidamente enviar
aquele pacote de dados até que este seja entregue com
sucesso. UDP continua a enviar os dados mesmo se ocorrer
perda dos mesmos, o que permite uma experiencia em tempo
real, que é uma das principais características do Streaming.
Como fica a propaganda nessa história?
37. Video Streaming
Adaptação da qualidade de acordo com
a qualidade de banda!
Redes de alta velocidade mais
eficientes! Redes GPON e FTTH!
38. Video Streaming
- A Cisco prevê tráfego de Internet mundial em 2015 seja
na ordem de 80,5 Ebs (Exabytes = 10^18 bytes ) por mês
39. Conclusões
1. A TV na Brasil movimenta dezenas de
bilhões de dólares anualmente.
2. As emissoras terão que apostar no Video
Streaming!
3. Deverão ser pensadas novas alternativas
para marketing.
4. Interatividade terá que ser pensada, uso
de dispositivos móveis sincronizados.
5. A TV servirá para inclusão digital?
6. A 3ª Fase de TV 3D veio muito forte!
40. Conclusões
Pesquisas:
„ Como acelerar a implantação da TV Digital
no Brasil?
„ Qual o melhor canal de retorno?
„ Quais os aplicativos mais interessantes
para a Televisão?
„ Otimização de sistemas de TV 3D.
„ Uso otimizado de video streaming pelas
emissoras (H.265).
OBS: O fim das transmissões analógicas
está marcado para 29 de junho de 2016.
41. BIBLIOGRAFIA
[1] Grupo Mackenzie/SET/ABERT, ³7HVWHV em Sistemas de TV Digital - Relatório Final Parte 1´
ANATEL SP Março 2000.
[2] Grupo Mackenzie/SET/ABERT, ³7HVWHV em Sistemas de TV Digital - Relatório Final Parte 2´
ANATEL SP Maio 2000.
[3] Whitaker, J. C., ³'79:The Revolition in Digital Video Second (GLWLRQ´ McGraw-Hill, New York,
1999.
[4] Akamine, C.´79 'LJLWDO´ ± Congresso de Microondas e Eletromagnetismo MOMAG, 16 Agosto
2004 São Paulo.
[5] ARIB-JAPAN, Terrestrial Integrated Services Digital Broadcasting (ISDB-T);; Specification of
Channel Coding, Framing Structure and Modulation, Sept.1998.
[6] ETSI, Digital Video Broadcasting (DVB);; Framing structure, channel coding and modulation for
digital terrestrial television. EN300 744 v1.2.1, European Telecommunication Standard, July
1999.
[7] Bedicks, G., et all³'LJLWDO6LJQDO'LVWXUEHGE,PSXOVLYH1RLVH´ IEEE Transactions on
Broadcasting Vol 51, N0 3, pág 322~328 ± ISSN0018-9316 Set/2005
@$NDPLQH³0HGLGDVQR0XQGR'LJLWDO´RQJUHVVRGD6(7 6RFLHGDGH%UDVLOHLUDGH
Engenharia de Televisão e Telecomunicações) Setembro 2005, São Paulo.
@$NDPLQHHWDOO³RPSDUDWLYH$QDOVLVRI'LJLWDO79LQ%UD]LO´,(((%URDGFDVW
Symposium IEEE Broadcast Technology Society Washington, D.C. USA October, 2005.