1) O documento explica a origem da corrente elétrica através da analogia com a transferência de água entre dois recipientes de diferentes níveis de pressão.
2) A lei de Ohm é apresentada, relacionando a corrente, tensão e resistência em um condutor.
3) Os tipos de geradores de corrente contínua mais comuns são descritos, incluindo pilhas, acumuladores, geradores mecânicos rotativos e geradores fotoelétricos.
2. ORIGEM DA CORRENTE ELÉTRICA
Vamos fazer o estudo através da união, por meio de um condutor elétrico de
dois corpos de potenciais elétricos diferentes. Para tal, iremos estudar a
analogia entre duas cargas carregadas por potenciais elétricos diferentes
com dois recipientes de água unidos por uma pequena conduta
comunicadora
3. ORIGEM DA CORRENTE ELÉTRICA
Figura 1. Analogia entre duas cargas elétricas.
Figura 2. Analogia entre dois recipientes de água.
4. Analisando a figura 2, se abrirmos a válvula V, a água contida no recipiente A
irá passar para o recipiente B, devido à diferença de nível de pressão
existente entre os dois recipientes. Haverá então, um movimento da água, na
pequena conduta, até que os níveis dos recipientes atinjam o mesmo nível de
equilíbrio líquido (figura 3).
Figura 3. Analogia entre dois recipientes de água.
5. Tal como se fecharmos o condutor da figura 1, de forma a unirmos a carga 1
com a carga 2, surgirá o movimento de cargas elétricas, de corrente elétrica,
para que os dois corpos fiquem com o mesmo nível de carga elétrica e o
mesmo potencial elétrico (figura 4).
Figura 4. Corpos com o mesmo potencial elétrico.
6. LEI DE OHM
Na grande maioria dos condutores a sua resistência é determinada pelo
princípio da Lei de Ohm.
Esta lei relaciona a intensidade de corrente, a diferença de potencial e a
resistência do condutor.
7. LEI DE OHM
A intensidade de corrente elétrica que circula num condutor, é
diretamente proporcional à diferença de potencial e inversamente
proporcional à resistência elétrica
8. LEI DE OHM
A lei de ohm foi formulada por Georg Simon Ohm, em 1827. Sendo a sua
unidade da resistência elétrica, o ohm, que se expressa pela letra Ω.
9. Efeito de Joule.
Uma resistência é um elemento
passivo que não pode armazenar ou
fornecer energia. Ela absorve a
energia e dissipa-a por efeito de
Joule.
10. ESQUEMA DE CIRCUITO ABERTO
Neste circuito, como o interruptor se encontra aberto não existe circulação de
corrente elétrica.
Podemos dizer que o circuito encontra-se interrompido.
11. ESQUEMA DE CIRCUITO FECHADO
Neste circuito, como o interruptor encontra-se fechado, podemos dizer que
existe circulação de corrente elétrica.
O recetor já é alimentado.
12. GERADORES
Os tipos de geradores de corrente contínua mais utilizados são:
Pilha;
Acumuladores;
Geradores mecânicos rotativos;
Geradores fotoelétricos.
14. GERADORES
Pilha: é um gerador que transforma energia química em energia
elétrica.
Acumulador: tem o mesmo princípio da pilha, transforma energia
química em energia elétrica, mas este tem a vantagem de poder ser
carregado, permitindo assim a sua acumulação de energia para uma nova
utilização
15. GERADORES
Gerador mecânico rotativo: é um tipo de gerador que transforma
energia mecânica em energia elétrica.
Gerador fotoelétrico: transforma a energia luminosa em energia
elétrica.
16. Associação de geradores (Série)
Esta ligação é efetuada pela ligação entre o terminal positivo de cada gerador e
o terminal negativo de cada gerador, para que se obtenham, no fim, apenas
dois terminais de polos elétricos diferentes.
A sua f.e.m. total é, assim, igual à soma de todas as f.e.m. de cada gerador, caso
estes sejam iguais.
17. Associação de geradores (Paralelo)
Esta ligação é efetuada pelo agrupamento dos polos positivos de cada gerador e
pelo agrupamento dos polos negativos de cada gerador. Este tipo de associação
obriga a que os geradores sejam todos iguais.
A sua f.e.m. total é neste caso igual à f.e.m. dos geradores.
18. ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS EM SÉRIE
Num circuito elétrico em que temos uma associação de resistências em série, verifica-se o
seguinte:
A corrente elétrica que percorre o circuito é a mesma, ou seja, a corrente que passa na
resistência 1 R é exatamente a mesma corrente que passa na resistência 2 R .
Cada resistência fica submetida a uma tensão inferior à tensão total aplicada ao circuito.
Ou seja, a tensão divide-se pelas resistências, sendo a tensão total do circuito, igual à
soma de todas as tensões parciais de cada resistência.
20. ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS EM
PARALELO
Num circuito elétrico em que temos uma associação de resistências ligadas em
paralelo, verificamos o seguinte:
A tensão é igual em todas as resistências:
21. ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS EM
PARALELO
A intensidade total da corrente é igual à soma das intensidades parciais
de corrente
22. ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS EM
PARALELO
O inverso da resistência total é igual à soma dos inversos das resistências parciais.
A resistência total equivalente é sempre inferior à menor das resistências parciais.