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RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA
NOVEMBRO/2013
12
Retratos da Sociedade Brasileira:
Padrão de Vida
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI
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DIRETORIA DE POLÍTICAS E ESTRATÉGIA
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Diretor
Retratos da Sociedade Brasileira:
Padrão de Vida
Novembro / 2013

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© 2013. CNI – Confederação Nacional da Indústria.
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
CNI
Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade – GPC

FICHA CATALOGRÁFICA
P474
Pesquisa CNI-IBOPE : retratos da sociedade brasileira : padrão de vida : novembro 2013 /
Confederação Nacional da Indústria. – Brasília: CNI, 2013.
28 p. : il.
1. padrão de vida. I. Confederação Nacional da Indústria.
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SUMÁRIO
Resumo

9

Principais resultados

10

1 Classe social e padrão de vida do brasileiro
2 Determinantes da melhora do padrão de vida
3 Nível de satisfação do brasileiro

12
21

22

4 Preocupação do brasileiro com relação ao padrão de vida
5 Especificações técnicas da pesquisa
	

27

24
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

Resumo
A população brasileira tem uma percepção positiva com relação à evolução do seu padrão de vida e de perspectiva em relação ao dos seus filhos. No primeiro caso, o brasileiro
percebe uma melhora no seu padrão de vida comparativamente ao padrão de vida que
tinha durante sua infância e ao de seus pais quando tinham sua idade. No segundo, vislumbra um melhor padrão de vida para seus filhos em relação ao seu próprio.
Para a maioria da população, a situação da classe social a qual pertence está melhor que
há cinco anos e, comparando com dez anos atrás, hoje é mais fácil subir na vida. Não
obstante, parcela significativa considera que está mais difícil para a classe média manter
seu padrão de vida e que, apesar da melhora para todos, a diferença entre ricos e pobres
aumentou.
Brasileiros reconhecem na educação de qualidade maior importância para se vencer
na vida. Ter capacidade, inteligência ou talento vem logo em seguida. Cabe ressaltar que
“Trabalhar duro” é considerado importante por um percentual maior da população do que
“conhecer as pessoas certas”. Nascer em uma família rica não é considerado importante
para vencer na vida.
O nível de satisfação com a vida do brasileiro está elevado, sobretudo com relação à sua
vida familiar. Embora ainda elevada, a proporção de respondentes satisfeitos com sua
moradia e seu trabalho atual é menor. Ainda menor é a satisfação com o nível atual de instrução e com a situação financeira pessoal.
A satisfação com a vida não elimina a preocupação com o futuro. Os brasileiros se preocupam em perder o padrão de vida que tem hoje, em não ter dinheiro suficiente para a
aposentadoria. Também se preocupam em ficar sem trabalho nos próximos 12 meses.
A maioria da população está mais segura com relação à sua situação financeira, na comparação com dez anos atrás. No entanto, metade da população teve que reduzir suas despesas nos últimos 12 meses e parcela considerável teve dificuldade para pagar suas contas
ou compras a crédito.

9
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

Principais resultados
Classe social e padrão de vida do brasileiro
•	 	 5% dos brasileiros dizem pertencer à classe média
7
•	 	 4% dos entrevistados, independente de classe social, perceberam melhora na sua classe
4
social relativamente à classe social da sua família durante a infância
•	 	 7% dos entrevistados consideram seu padrão de vida melhor ou muito melhor que o
7
padrão dos pais quando tinham a mesma idade
•	 	 4% dos entrevistados acreditam que o padrão de vida que seus filhos terão quando tive8
rem a sua idade será melhor ou muito melhor
•	 	 entre os entrevistados que se classificaram em alguma classe social, 68% afirmam que a
D
situação da classe social está muito ou um pouco melhor do que há cinco anos
•	 	 3% dos entrevistados acreditam que é mais fácil subir na vida hoje que há dez anos
6
•	 	 etade dos brasileiros acha que é menos ou igualmente difícil para a classe média manter
M
seu padrão de vida nos últimos dez anos
•	 	 7% dos entrevistados acham que a diferença entre ricos e pobres no Brasil aumentou nos
4
últimos dez anos

Determinantes para a melhora do padrão de vida
•	 	 rasileiros consideram a “educação” e “ter capacidade, inteligência ou talento” essencial
B
ou importante para uma pessoa vencer na vida: essa é a percepção de 95% e 94% dos entrevistados, respectivamente.
•	 	 1% acham que nascer numa família rica é essencial ou importante.
3

Nível de satisfação do brasileiro
•	 	 4% estão muito satisfeitos ou satisfeitos com a vida familiar
9
•	 	 9% dos entrevistados estão muito satisfeitos ou satisfeitos com sua situação financeira
6

10
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

Preocupação com relação ao padrão de vida
•	 	 rasileiro preocupa-se com possibilidade de perder seu padrão de renda:
B
»» 	 7% dos brasileiros preocupam-se em perder seu padrão de vida
7
»» 	 4% da população preocupam-se em não ter dinheiro suficiente para se aposentar
7
»» 	 1% dos entrevistados têm receio de ficar sem trabalho, perder o emprego ou ter que
7
fechar seu negócio
•	 	 7% dos brasileiros afirmam se sentir mais seguros hoje em relação à situação financeira
5
que há dez anos
•	 	 ituações que ocorreram nos últimos 12 meses em consequência da piora da situação
S
financeira:
»» 49% dos entrevistados tiveram que reduzir suas despesas domésticas nos últimos
12 meses
»» 	 6% dos brasileiros tiveram dificuldade para pagar suas contas ou compras a crédito
4
»» 	 0% dos brasileiros fizeram dívidas para cobrir suas despesas ou de sua família
3
»» 	 4% da população teve que procurar um trabalho extra
3

11
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

1 Classe social e padrão de vida do brasileiro
Três quartos dos brasileiros afirmam pertencer à classe média
Indagados sobre sua classe social, a maioria dos entrevistados (75%) diz pertencer à classe
média, sendo: 32% à classe média-baixa, 38% à classe média e 5% à classe média-alta. Pouco
mais de um quinto da população (21%) afirma pertencer à classe baixa e apenas 2% dizem
estar atualmente na classe alta.
Comparando-se o resultado da auto classificação dos entrevistados com os critérios de classificação da Comissão para Definição da Classe Média no Brasil (CDCMB), criada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República1, é possível observar certa
discrepância entre a classificação econômica e a classe social a qual dizem pertencer. No
entanto, há tendência convergente entre a classificação econômica e a auto classificação da
população.
Classe social: auto classificação
Percentual de respostas (%)

75%

32

38

21
5
Baixa

MédiaMédia-baixa
baixa

Média

2

3

Média-alta

Alta

NS/NR

Entre os entrevistados enquadrados na classe baixa segundo os critérios da CDCMB, 33%
se auto classificam como classe baixa, 33% como classe média-baixa, 27% média, 2% classe
média-alta e 1% classe alta.
Para aqueles enquadrados na classe média segundo a Comissão, 82% se auto classificam
como classe média, sendo 33% na classe média-baixa, 44% na classe média e 5% na classe
média-alta. Outros 15% dizem pertencer à classe baixa e 1% à classe alta.
1 Relatório de definição da classe média no Brasil: Comissão para Definição da Classe Média no Brasil. Disponível em:
<http://www.sae.gov.br>

12
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

No caso da classe alta, apenas 4% de marcações dos brasileiros coincidem com a classificação da CDCMB. Por outro lado, as demais marcações concentram-se na classe média e média-alta (60% das opções de respostas). Pouco mais de um quarto (26%) dos entrevistados se
auto classifica em classe média-baixa e 7% se classificam como classe baixa.

Classe social: auto classificação por classe social segundo a classificação da CDCMB
Percentual de respostas (%)

Auto classificação

33 33

48

44
33

27

26

15

BaixaBaixa
(CDCMB)

Baixa

Média
Média (CDCMB)

Média-baixa

Média

12

7

5 1 2

2 1 3

4 3

Baixa
Média-baixa
Média
Média-alta
Alta
NS/NR

Alta Alta
(CDCMB)

Média-alta

Alta

NS/NR

Classe social a qual a família do entrevistado pertencia durante sua infância
Quase metade dos brasileiros (49%) afirma que a classe social a qual sua família pertencia
durante sua infância era baixa. O mesmo percentual (49%) foi identificado para a classe
média, sendo 23% para a classe média-baixa, 23% para classe média e 3% para a classe
média-alta. Apenas 1% dos entrevistados afirma que se enquadraria na classe alta durante
sua infância.
Classe social da família do entrevistado durante sua infância: auto classificação
Percentual de respostas (%)

49
23

23
3

Baixa
Baixa

MédiaMédia-baixa
baixa

Média

1

2

Média-alta

Alta

NS/NR

13
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

Quase dois terços (64%) dos brasileiros que pertenciam à classe baixa durante a sua
infância percebem melhora na sua classe social relativamente à da sua família
A partir dos resultados da classe social a qual o entrevistado diz que pertencia na sua infância e da classe social a qual ele diz pertencer atualmente é possível identificar níveis de
mobilidade de classes sociais no Brasil.
Houve melhora na classe social atual de 44% dos entrevistados, independente de classe
social, em comparação à classe que se situava sua família durante sua infância. Outros 43%
afirmam ter permanecido na mesma classe social a qual sua família pertencia durante sua
infância e 10% dizem ter piorado sua classe comparativamente à da sua família.
Especificamente para os entrevistados que pertenciam à famílias de classe baixa durante a
infância, 63% afirmam que a sua classe atual é mais alta que a classe a qual pertencia sua
família durante sua infância, sendo que 37% afirmam pertencer à classe média-baixa, 24% à
classe média e 2% à classe média-alta.
No caso dos entrevistados que pertenciam à classe média-baixa durante a infância, o percentual de mobilidade é menor, mas ainda bastante significativo: 46% afirmam que sua classe
atual é mais elevada, sendo 40% classe média, 5% classe média-alta e 1% classe alta. Outros
44% afirmam que permanecem na mesma classe social na qual sua família pertencia durante
a sua infância e 7% afirmam que sua classe atual é baixa.
Os entrevistados que pertenciam à classe média durante a infância ficaram, na sua maioria
(68%), estáveis. Outros 21% afirmam que sua classe social atual caiu relativamente à classe
social a qual sua família pertencia durante a sua infância, sendo que 12% foram para a classe
média-baixa e 9% para a classe baixa. Outros 10% subiram de classe social: 7% para a classe
média-alta e 3% para a classe alta.
Em direção contrária, a maioria dos entrevistados das classes média-alta e alta afirma que
sua classe social atual caiu comparativamente a da sua família durante sua infância: 72%
e 67%, respectivamente. No caso dos entrevistados que pertenciam à classe média-alta na
infância, 23% afirmam que pertencem à mesma classe social e 3% dizem que atualmente
encontra-se na classe alta. Entre os entrevistados que pertenciam à classe alta durante a infância, um terço (33%) afirma que encontram-se na mesma classe social atualmente.

14
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

Classe social: auto classificação por classe social da família do entrevistado durante sua infância
Percentual de respostas (%)

68
44

35 37

Auto classificação

40

33

24
202
Baixa
Baixa

50

48
23 23

7

512

9 12

Média-baixa
Média-baixa

73
1

Média
Média

32

2

Média-alta
Média-alta

6

11
0

0

Baixa
Média-baixa
Média
Média-alta
Alta
NS/NR

Alta
Alta

(durante a infância) (durante a infância) (durante a infância) (durante a infância) (durante a infância)

Baixa

Média-baixa

Média

Média-alta

Alta

NS/NR

Maioria da população percebe melhora de seu padrão de vida relativamente ao padrão
de vida dos pais
A maior parte dos brasileiros (77%) considera seu padrão de vida melhor ou muito melhor
que a dos seus pais quando tinham a mesma idade. O percentual é 73% para os entrevistados que se encontram na classe baixa, segundo os critérios de classificação da CDCMB, 81%
para aqueles na classe média e 79% para os que se encontram na classe alta.
Para 12% dos entrevistados, não houve mudança em termos de padrão de vida relativamente ao padrão de vida dos pais. Outros 9% afirmam que seu padrão de vida está pior ou
muito pior do que o que seus pais quando tinham sua idade.
Padrão de vida da população com relação ao dos seus pais quando tinham a mesma idade
Percentual de respostas (%)

51
26
12
Muito melhor Melhor
Melhor
Muito

melhor

Igual
Igual

8
Pior

1

1

Muito pior

NS/NR

15
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

Entrevistados acreditam que terão um padrão de vida melhor do que o que foi
alcançado pelos pais
Embora 21% dos brasileiros considerem seu padrão de vida igual, pior ou muito pior que o
dos seus pais quando tinham sua idade, 67% desses entrevistados têm a perspectiva de que
seu padrão de vida será melhor que o padrão de vida de seus pais em algum momento de
sua vida. Um quarto (25%) afirma não acreditar nessa possibilidade.
A perspectiva de melhora no padrão de vida é maior entre os entrevistados na classe alta,
segundo critérios de classificação da CDCMB (74%). Para os entrevistados com renda familiar de até 1 salário mínimo, esse percentual cai para 62%.
Perspectiva com relação à evolução do padrão de vida, comparativamente ao padrão de vida dos pais,
por classe social segundo a classificação da CDCMB
Percentual de respostas dos entrevistados que consideram seu padrão de vida atual igual, pior ou muito pior que o dos pais (%)

8

9

25

29

67

62

Total
Total

Baixa
Baixa

Acredita na melhora
Acredita na melhora

6

8

22

18

72

74

Média
Média

Alta

Não acredita na melhora
Não acredita melhora

NS/NR
NS/NR

Brasileiros têm perspectiva positiva em relação ao padrão de vida de seus filhos
Além da percepção de melhora de seu padrão de vida, os brasileiros vislumbram um padrão de vida melhor para seus filhos: na opinião de 84%, o padrão de vida de seus filhos
quando tiverem a sua idade será melhor ou muito melhor. Para 8% dos entrevistados, não
haverá alteração no padrão de vida de seus filhos e 3% acham que o padrão de vida de seus
filhos será pior quando eles tiverem a mesma idade que seus pais.

16
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

O percentual de entrevistados que tem perspectiva de melhora do padrão de vida dos filhos
é bastante próximo em todas as três classes sociais. Para os entrevistados na classe baixa, o
percentual é de 83%, mesmo percentual da classe alta. Para aqueles classificados na classe
média, o percentual é de 84%.
Perspectiva com relação ao padrão de vida dos filhos, quando tiverem a idade do entrevistado,
por classe social segundo a classificação da CDCMB
Percentual de respostas (%)

3
8

4
7

2
8

2
8

51

53

51

47

33

30

33

37

Total
Total

Baixa
Baixa

Média
Média

Alta
Alta

Muito melhor melhor Melhor Igual
Melhor
Muito
Igual

Pior
Pior Muito Muito pior
pior NS/NR

NS/NR

Maioria da população (68%) acredita que a situação da classe social a qual pertence
está melhor que há cinco anos
Dentre os brasileiros que se auto classificaram em uma classe social, 68% afirmam que a
situação da classe a que pertence está muito ou um pouco melhor do que há cinco anos.
Há, porém, significativa diferença entre os entrevistados da classe baixa e das classes média
e alta. A percepção de que a situação de sua classe está melhor é maior entre os entrevistados de classes média e alta. Para os entrevistados da classe baixa, a percepção de melhora
alcança 62% das respostas contra 73% daqueles classificados nas classes média e alta, segundo os critérios da CDCMB.

17
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

Situação da classe social a qual o entrevistado se identifica em relação há cinco anos atrás
Percentual de respostas, segundo critério de classificação da CDCMB, dos entrevistados que citaram alguma classe social (%)

6

5

7

21

20

73

73

Média
Média

Alta

8

23

27

68

62

Total
Total

Baixa
Baixa

Melhorou muito ou melhorou um pouco ou um pouco
Ficou na mesmaFicou na mesma ou piorou um pouco
Piorou muito
Melhorou muito

Piorou muito ou um pouco

NS/NR

NS/NR

Brasileiro percebe maior facilidade em subir na vida hoje que há dez anos
Para a população, é mais fácil para uma pessoa subir na vida nos dias atuais que há dez
anos. Essa é a percepção de 63% dos entrevistados. Outros 13% têm a percepção de que as
chances são as mesmas e 22% consideram mais difícil subir na vida hoje do que há dez anos.

Avaliação da possibilidade de mobilidade social relativamente há dez anos atrás
Percentual de respostas por Região (%)

2

1

5

1

22

21

14

19

5

12

12

13

2
26

19

73

63

Total
Total

68
53

Nordeste
Nordeste

Mais fácil

Mais fácil

18

69

Norte/Centro-Oeste
Norte/

Centro-Oeste

Igual a antes

Igual a antes

Sul
Sul

Mais difícil

Mais difícil

Sudeste
Sudeste

NS/NR

NS/NR
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

A percepção em relação a maior facilidade em subir na vida hoje do que há dez anos é maior
na Região Nordeste: 73% ante 53% na Região Sudeste. O Sul e o Norte/Centro-Oeste têm
percepções semelhantes: 68% e 69% consideram mais fácil subir na vida hoje que há dez
anos, respectivamente.

Brasileiros têm percepção dividida sobre dificuldade para a classe média manter seu
padrão de vida nos últimos dez anos
Parte significativa da população (46%), independente da classe em que se classifique, percebe maior dificuldade para a classe média manter seu padrão de vida nos últimos dez anos.
Para 39%, há percepção de que é menos difícil para a classe média manter seu padrão de
vida nos últimos dez anos e 11% acham que a dificuldade para a classe média manter seu
padrão de vida permanece a mesma.
A análise por classe social, segundo os critérios de classificação da CDCMB, indica uma
percepção mais positiva para os entrevistados que se encontram na classe média comparativamente às demais. Para estes, a percepção de que é menos difícil para a classe média manter seu padrão de vida nos últimos dez anos supera (43%) a percepção de que é mais difícil
(42%). Para os entrevistados da classe alta, a percepção de menor dificuldade é de 39% ante
51% de maior dificuldade; e para os entrevistados da classe baixa os percentuais são 34% e
50%, respectivamente.
Percepção do brasileiro sobre dificuldades da classe média para manter seu padrão de vida nos últimos dez anos
Percentual de respostas por Região (%)

4
11

39

3
14

38

3
11

36

4
8

43

11
9

45

46

49

47

44

Total
Total

Nordeste

Sudeste
Sudeste

Sul
Sul

Mais difícil Menos difícil
Menos difícil
Mais difícil

36

Norte
Norte/
/Centro-Oeste
Centro-Oeste

Não mudou, igual (Esp.)
Não mudou,
(Esq.)

NS/NR
NS/NR

19
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

A percepção de dificuldade para a classe média manter seu padrão de vida nos últimos dez
anos é maior entre os nordestinos: 49% das respostas marcadas. Essa é, inclusive, a única
Região onde a percepção de dificuldade supera a percepção de menor ou igual dificuldade
(46%). Nas regiões Sudeste e Sul, o percentual de marcações em mais difícil é de 47% e 44%,
respectivamente, e no Norte/Centro-Oeste é de 36%.

Para quase metade dos brasileiros, a diferença de renda entre ricos e pobres aumentou
nos últimos dez anos
Ainda que haja uma percepção de melhora no padrão de vida para a maior parte da população brasileira, quase metade dos entrevistados (47%) acha que a diferença de renda
entre ricos e pobres no Brasil aumentou nos últimos dez anos. Para 29% dos entrevistados,
a diferença diminuiu e 18% não perceberam diferença. Para os entrevistados nas menores
faixas de renda familiar – até 1 salário mínimo e entre 1 e 2 salários mínimos –, a percepção
de que a diferença de renda entre ricos e pobres no Brasil aumentou nos últimos dez anos é
de 47% e 49%, respectivamente. Entre os entrevistados com maior renda familiar – mais de
10 salários mínimos –, a percepção de que a diferença de renda entre ricos e pobres no Brasil
aumentou nos últimos dez anos é menor: 43%.
Regionalmente, o Nordeste e o Sul são as regiões que percebem maior aumento na diferença
de renda dos ricos e dos pobres nos últimos dez anos: 52% em ambos os casos. No Norte/
Centro-Oeste esse percentual cai para 40% dos respondentes.
Percepção do brasileiro sobre a diferença de renda entre ricos e pobres nos últimos dez anos
Percentual de respostas por Região (%)

4

6

7

18

16

52

Nordeste
Nordeste

Sul

29

Aumentou
Aumentou

20

30

40

45

40

Sudeste
Sudeste

Norte/Centro-Oeste
Norte/

52

Total

21

22

47

7
13

21

26

5

Diminuiu
Diminuiu

Não mudou
mudou

NS/NR
NS/NR

Centro-Oeste
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

2 Determinantes da melhora do padrão de vida
Educação é considerado o fator mais importante para se melhorar o padrão de vida
Apresentados a uma lista de cinco possíveis determinantes da melhora do padrão de vida de
uma pessoa, os brasileiros atribuíram à educação de boa qualidade a maior importância sobre
o sucesso pessoal: 43% dos entrevistados consideram que ter uma boa educação é essencial
para se vencer na vida e 52% consideram ser muito importante. Outros 4% dos entrevistados
consideram a educação mais ou menos importante.
A segunda opção a qual o brasileiro atribui maior importância para se vencer na vida é ter
capacidade, inteligência ou talento. Dentre os entrevistados, 39% considera esse atributo
essencial e 55% importante.
Importância de determinantes para se vencer na vida
Percentual de respostas (%)

4

1
6

52

55

3
8

4
14
45

49

54
23

43

39

39

28

23
8

Trabalhar
Conhecer as Nascer numa
Ter uma boa
Ter uma boa Ter capacidade, Trabalhar duro Conhecer as Nascer numa
Ter
família rica
duro
pessoas certas família rica
educação inteligência ou
capacidade,
pessoas
educação
inteligência ou
certas
talento
talento

Essencial

Muito importante

Não ou menos importante

Essencial
Mais ou menos importante

Não é importante

Muito importante
Não é importante

Trabalhar duro também obteve elevado percentual de marcações, empatando com inteligência ou talento no percentual que considera o atributo essencial (39%), sendo que 49%
considera muito importante. Conhecer as pessoas certas é considerado essencial por 28%
dos entrevistados. O percentual que considera não importante é de 4%, enquanto 14% considera mais ou menos importante.
“Nascer numa família rica” não é considerado importante para se vencer na vida por 45%
dos entrevistados e apenas 8% considera essa opção essencial.
21
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

3 Nível de satisfação do brasileiro
Brasileiro está satisfeito com sua vida familiar, mas menos satisfeito com sua situação
financeira e seu nível de instrução
De forma geral, o brasileiro demonstra satisfação com a vida: 82% dos entrevistados dizem
estar muito satisfeitos ou satisfeitos com a vida.
A satisfação é maior com relação à vida familiar. Dentre os entrevistados, 94% afirmam estar
satisfeitos com sua vida familiar, sendo que 34% estão muito satisfeitos. O nível de satisfação também é elevado com relação a situação em termos de moradia: 60% dos entrevistados
estão satisfeitos e 22% estão muito satisfeitos.
Com relação ao trabalho atual, a satisfação alcança três quartos das marcações de respostas,
sendo que 54% dos entrevistados afirmam estar satisfeitos e 20% estão muito satisfeitos. O
nível de satisfação em relação ao emprego apresenta expressiva diferença entre os entrevistados com maior faixa de renda (mais de 10 salários mínimos) e com menor faixa de renda
familiar (até 1 salário mínimo): 88% e 51%, respectivamente.
Nível de satisfação do brasileiro
Percentual de respostas (%)

2

5

16

3
15

4

4

5

19

24

26

54

53

54

20

19

15

60
60

71

34
11

22

Satisfação Vida familiar Situação em Trabalho Educação Situação
Satisfação Vida familiar Situação
Trabalho
Educação
Situação
com a vida
a vida
em termos
atual
(nível atual financeira
termos de
atual
(nível atual financeira
moradia
(profissão,
pessoal
de
de moradia (profissão, de instrução) pessoal
emprego)
emprego) instrução)
Muito satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Muito insatisfeito

22

Satisfeito
Insatisfeito
NS/NR

Insatisfeito
Muito insatisfeito

NS/NR
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

No caso do nível de instrução, os percentuais de marcações em satisfeito ou muito satisfeito
ficaram bastante próximos aos percentuais do trabalho atual: 53% e 19%, respectivamente.
A satisfação em relação a educação apresentou acentuada diferença entre os entrevistados
com níveis mais baixos e mais altos de instrução: 86% dos entrevistados com nível superior
de educação afirmam estar satisfeitos ou muito satisfeitos com seu nível atual de instrução
contra 65% para os entrevistados com grau de instrução entre 5ª e 8ª série do ensino fundamental e 68% para aqueles com grau de instrução até a 4ª série do ensino fundamental.
A opção com menor nível de satisfação foi a situação financeira: 54% dos entrevistados se
dizem satisfeitos com a situação financeira pessoal e 15% se dizem muito satisfeitos. A diferença em termos de satisfação com a situação financeira entre os entrevistados na maior
faixa de renda (mais de 10 salários mínimos) e menor faixa de renda familiar (até 1 salário
mínimo) é também é expressiva: 78% e 54%, respectivamente.

23
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

4 Preocupação do brasileiro com relação ao padrão de vida
Padrão de vida, aposentadoria e emprego preocupam os brasileiros
Apresentados a três possíveis acontecimentos que afetariam as suas vidas, em termos de
renda, os brasileiros demonstram preocupação em relação a todas elas.
As opções apresentaram percentuais de preocupação muito próximos: 77% dos respondentes se dizem preocupados com a possibilidade de perder o padrão de vida que tem hoje,
sendo que 41% estão muito preocupados e 36% se preocupam um pouco.
Para a opção não ter dinheiro suficiente para se aposentar, o percentual de preocupação foi
de 74%, onde 41% afirmam estar muito preocupados e 33% um pouco preocupados.
Ficar sem trabalho, perder o emprego ou ter que fechar seu negócio nos próximos 12 meses
obteve o menor percentual de preocupação (71%) entre as opções, sendo que 39% estão muito preocupados e 32% estão um pouco preocupados.

Preocupação do brasileiro com relação a seu padrão de vida
Percentual de respostas (%)

Perder o o padrão de vidaque tem hoje
Perder padrão de vida que tem hoje

41

36

22

1

Não ter dinheiro suficientesuficiente
Não ter dinheiro para se
para
aposentar se aposentar

41

33

24

2

Ficar sem trabalho, perder o o
Ficar sem trabalho, perder
emprego, ou ter queter que seu negócio
emprego, ou fechar fechar seu
nos próximos 12 meses
negócio nos próximos 12 meses

39

27

2

0%
Muito
Muito

Um pouco
Um pouco

Não se preocupa
Não se preocupe

32

50%

100%

NS/NR
NS/NR

Os percentuais de “não se preocupa com a questão”, por consequência, ficaram bastante
próximos nas três opções: 22% para a opção “perder padrão de vida”, 24% para a opção
“não ter dinheiro suficiente para se aposentar” e 27% para “ficar sem trabalho, perder o
emprego ou ter que fechar seu negócio nos próximos 12 meses”.
24
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

A preocupação é maior entre os entrevistados classificados na classe baixa segundo os critérios da CDCMB. No caso da perda do padrão de vida, o percentual de muito ou um pouco
preocupados entre os entrevistados da classe baixa é de 81% ante 77% da classe média e 75%
da classe alta. A preocupação em não ter dinheiro suficiente para se aposentar é igualmente
maior entre os entrevistados da classe baixa (79%) ante 73% e 64% das classes média e alta,
respectivamente. Finalmente, o medo de ficar sem ocupação preocupa, muito ou um pouco,
79% dos brasileiros da classe baixa contra 70% dos entrevistados da classe média e 63% da
classe alta.

Maioria da população se sente mais segura em relação à sua situação financeira
comparativamente há dez anos
Mais da metade dos brasileiros (57%) afirma se sentir mais segura hoje em relação à situação
financeira que há dez anos. Um quarto diz que se sente menos segura e 15% que a situação
não mudou.
Os entrevistados com renda familiar acima de 10 salários mínimos se sentem mais seguros
que aqueles com renda familiar de até 1 salário mínimo: 67% ante 48%, respectivamente.
Em termos de classe social, segundo critério de classificação da CDCMB, entrevistados classificados na classe alta afirmam se sentir mais seguros (68%) que aqueles classificados na
classe baixa (49%). 60% dos entrevistados na classe média afirmam se sentir mais seguros
hoje em relação à sua situação financeira que há dez anos.
Percepção da situação financeira do entrevistado na comparação com os últimos dez anos
Percentual de respostas por classe social segundo critério de classificação da CDCMB (%)

4
25
15

57

Total
Total

1

2

5

19

24

29

11
14

16

49

Baixa
Baixa

68

60

Média
Média

Mais segura Não mudou, igual (Esq.)
Não mudou, igual (Esp.)
Mais segura

Menos segura
Menos segura

Alta
NS/NR
NS/NR

25
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

Metade da população teve que reduzir suas despesas domésticas nos últimos 12
meses
Apresentados a uma lista de sete opções de consequências à piora da situação financeira nos
últimos 12 meses, quase metade dos brasileiros (49%) afirma ter reduzido as despesas de
casa porque o dinheiro estava curto. Outros 46% dizem que tiveram dificuldade para pagar
suas contas ou compras a crédito.
Nesse mesmo período, pouco mais de um terço (34%) dos entrevistados afirmam ter buscado um trabalho extra e 30% fizeram dívidas para cobrir suas despesas ou as despesas se
sua família.
Pouco mais de um quinto (22%) dos brasileiros dizem que foram demitidos ou perderam
o emprego nos últimos 12 meses. O mesmo percentual afirma que teve dificuldades para
pagar o aluguel ou a prestação da casa própria nesse período.
Mudar o(a) filho(a) da escola particular para escola pública obteve o menor percentual de
marcações em “aconteceu nos últimos 12 meses”: 9%.
Dificuldades ocorridas nos últimos 12 meses
Percentual de respostas (%)

Reduzir as despesas de casa porque o
dinheiro estava curto

Reduzir as despesas de casa porque o dinheiro estava curto

49

51

Dificuldade paraDificuldade para pagarcompras a crédito
pagar suas contas ou suas contas ou

46

54

compras a crédito

Procurar um trabalho extra
Procurar um trabalho extra

34
30

Fazer dívidas para cobrir suas despesas
ou de sua família

Fazer dívidas para cobrir suas despesas ou de sua família

Ter sido demitido ou ter perdido o
emprego

66
70

Ter sido demitido ou ter perdido o emprego

22

78

Dificuldade a prestação da casa ou a
Dificuldade para pagar o aluguel ou para pagar o aluguelprópria

22

77

prestação da casa própria

Mudar o(a) filho(a) da escola particular
para escola pública

Mudar o(a) filho(a) da escola particular para escola pública

9
0%

Aconteceu
Aconteceu

26

Não aconteceu
Não aconteceu

90
50%
NS/NR
NS/NR

1
1
100%
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

5 Especificações técnicas da pesquisa
Período de campo
De 17 a 21 de setembro de 2012.

Universo
A pesquisa é realizada com eleitores de 16 anos ou mais da área em estudo. O universo de
eleitores é estratificado. Com exceção dos estados do Acre, Amapá e Roraima que juntos
constituem apenas um estrato, cada um dos demais estratos é composto por apenas um
estado brasileiro. Uma vez que o Estado possua Região Metropolitana, o seu universo é
estratificado em Região Metropolitana e Interior.

Amostra
O modelo de amostragem utilizado é o de conglomerados em 3 estágios.
No primeiro estágio os municípios são selecionados probabilisticamente através do método
PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho), com base na população de 16 anos ou mais
de cada município.
No segundo estágio são selecionados os conglomerados: setores censitários, com PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho) sistemático. A medida de tamanho é a população de
16 anos ou mais residente nos setores.
Finalmente, no terceiro estágio é selecionado em cada conglomerado um número fixo de
eleitores segundo cotas de variáveis descritas abaixo.

Variáveis para cotas amostrais
•	 SEXO: Masculino e Feminino.
•	 GRUPOS DE IDADE 1: 16-24, 25-29, 30-39, 40-49, 50 e mais.
•	 INSTRUÇÃO: Até 4ª série do fund.; 5ª a 8ª série do fund.; Ens. Médio; Superior.
•	 ATIVIDADE: Setor de dependência - agricultura, indústria de transformação, indústria de
construção, outras indústrias, comércio, prestação de serviços, transporte e comunicação, atividade social, administração pública, outras atividades, estudantes e inativos.
•	 FONTES DE DADOS PARA ELABORAÇÃO DA AMOSTRA: Censo 2010.
1 - A partir dos levantamentos de 2013 as faixas de grupos de idade foram alteradas para 16-17, 18-24, 25-29, 30-39, 40-49, 50 e mais.

27
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013

•	 NÚMERO DE ENTREVISTAS: 2.002 entrevistas em 143 municípios.
•	 MARGEM DE ERRO: O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima
estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
•	 COLETA DE DADOS: Entrevistas pessoais com utilização de questionário elaborado de acordo com os objetivos da pesquisa. As entrevistas são realizadas por uma equipe de entrevistadores do IBOPE, devidamente treinada para abordagem deste tipo de público.
•	 CONTROLE DE QUALIDADE: Há filtragem em todos os questionários após a realização das
entrevistas. Fiscalização em aproximadamente 20% dos questionários.
Perfil da amostra

%

Perfil da amostra

Sexo
Masculino

52

Renda familiar
(em salários mínimos)

48

Feminino

%

3

Mais de 5 a 10

Idade

Mais de 10

13

16 a 24

20

Mais de 2 a 5

35

25 a 29

13

Mais de 1 a 2

31

30 a 39

22

Até 1

12

40 a 49

19

Não respondeu

6

50 e mais

26

Condição do município
Capital

Grau de instrução

27

Até 4ª série do fundamental

28

Periferia

13

5ª a 8ª do fundamental

21

Interior

60

Ensino Médio

36

Superior

15
Região

Norte/Centro-Oeste

15

Nordeste

27

Sudeste

Até 20 mil

16

Mais de 20 a 100 mil

23

Mais de 100 mil

61

43

Sul

Porte do município
(em número de habitantes)

15

OBSERVAÇÃO: As perguntas cujas somas das porcentagens não totalizam 100% são decorrentes de arredondamentos ou de
múltiplas respostas.

28
Lista de publicações RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA:
1-	

Educação – Agosto 2010

2-	

Meio Ambiente – Dezembro 2010

3-	

Qualidade dos Serviços Públicos e Tributação – Março 2011

4-	

Locomoção Urbana – Agosto 2011

5-	

Segurança Pública – Outubro 2011

6-	

Saúde Pública – Janeiro 2012

7-	

Meio Ambiente – Maio 2012

8-	

Inclusão Financeira – Junho 2012

9-	

Hábitos de Consumo e Endividamento – Novembro 2012

10 - 	

Burocracia – Julho 2013

11 - 	

Qualidade dos Serviços Públicos e Tributação – Julho 2013

12 - 	

Padrão de Vida – Novembro 2013
CNI
DIRETORIA DE POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS
José Augusto Coelho Fernandes
Diretor
Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC
Renato da Fonseca
Gerente-Executivo
Isabel Mendes de Faria
Edson Velloso
Analistas
DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO - DIRCOM
Carlos Alberto Barreiros
Diretor
Gerência Executiva de Publicidade e Propaganda - GEXPP
Carla Cristine Gonçalves de Souza
Gerente-Executiva
Alisson Augusto Costa
Produção Editorial
DIRETORIA DE SERVIÇOS CORPORATIVOS – DSC
Área de Administração, Documentação e Informação – ADINF
Maurício Vasconcelos de Carvalho
Gerente-Executivo
Gerência de Documentação e Informação – GEDIN
Mara Lucia Gomes
Gerente de Documentação e Informação
Alberto Nemoto Yamaguti
Normalização

IBOPE Inteligência
Elaboração da Pesquisa
CNI IBOPE - Retratos da Sociedade Brasileira: Padrão de Vida

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CNI IBOPE - Retratos da Sociedade Brasileira: Padrão de Vida

  • 1. 12 RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO/2013
  • 2. 12 Retratos da Sociedade Brasileira: Padrão de Vida
  • 3. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI Presidente: Robson Braga de Andrade DIRETORIA DE POLÍTICAS E ESTRATÉGIA José Augusto Coelho Fernandes Diretor
  • 4. Retratos da Sociedade Brasileira: Padrão de Vida Novembro / 2013 Confederação Nacional da Indústria
  • 5. © 2013. CNI – Confederação Nacional da Indústria. Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte. CNI Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade – GPC FICHA CATALOGRÁFICA P474 Pesquisa CNI-IBOPE : retratos da sociedade brasileira : padrão de vida : novembro 2013 / Confederação Nacional da Indústria. – Brasília: CNI, 2013. 28 p. : il. 1. padrão de vida. I. Confederação Nacional da Indústria. CDU 64.03(047) CNI Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC Confederação Nacional da Indústria Tels.: (61) 3317-9989 / 3317-9992 Setor Bancário Norte sac@cni.org.br Quadra 1 – Bloco C Edifício Roberto Simonsen 70040-903 – Brasília – DF Tel.: (61) 3317- 9001 Fax: (61) 3317- 9994 http://www.cni.org.br
  • 6. SUMÁRIO Resumo 9 Principais resultados 10 1 Classe social e padrão de vida do brasileiro 2 Determinantes da melhora do padrão de vida 3 Nível de satisfação do brasileiro 12 21 22 4 Preocupação do brasileiro com relação ao padrão de vida 5 Especificações técnicas da pesquisa 27 24
  • 7. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 Resumo A população brasileira tem uma percepção positiva com relação à evolução do seu padrão de vida e de perspectiva em relação ao dos seus filhos. No primeiro caso, o brasileiro percebe uma melhora no seu padrão de vida comparativamente ao padrão de vida que tinha durante sua infância e ao de seus pais quando tinham sua idade. No segundo, vislumbra um melhor padrão de vida para seus filhos em relação ao seu próprio. Para a maioria da população, a situação da classe social a qual pertence está melhor que há cinco anos e, comparando com dez anos atrás, hoje é mais fácil subir na vida. Não obstante, parcela significativa considera que está mais difícil para a classe média manter seu padrão de vida e que, apesar da melhora para todos, a diferença entre ricos e pobres aumentou. Brasileiros reconhecem na educação de qualidade maior importância para se vencer na vida. Ter capacidade, inteligência ou talento vem logo em seguida. Cabe ressaltar que “Trabalhar duro” é considerado importante por um percentual maior da população do que “conhecer as pessoas certas”. Nascer em uma família rica não é considerado importante para vencer na vida. O nível de satisfação com a vida do brasileiro está elevado, sobretudo com relação à sua vida familiar. Embora ainda elevada, a proporção de respondentes satisfeitos com sua moradia e seu trabalho atual é menor. Ainda menor é a satisfação com o nível atual de instrução e com a situação financeira pessoal. A satisfação com a vida não elimina a preocupação com o futuro. Os brasileiros se preocupam em perder o padrão de vida que tem hoje, em não ter dinheiro suficiente para a aposentadoria. Também se preocupam em ficar sem trabalho nos próximos 12 meses. A maioria da população está mais segura com relação à sua situação financeira, na comparação com dez anos atrás. No entanto, metade da população teve que reduzir suas despesas nos últimos 12 meses e parcela considerável teve dificuldade para pagar suas contas ou compras a crédito. 9
  • 8. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 Principais resultados Classe social e padrão de vida do brasileiro • 5% dos brasileiros dizem pertencer à classe média 7 • 4% dos entrevistados, independente de classe social, perceberam melhora na sua classe 4 social relativamente à classe social da sua família durante a infância • 7% dos entrevistados consideram seu padrão de vida melhor ou muito melhor que o 7 padrão dos pais quando tinham a mesma idade • 4% dos entrevistados acreditam que o padrão de vida que seus filhos terão quando tive8 rem a sua idade será melhor ou muito melhor • entre os entrevistados que se classificaram em alguma classe social, 68% afirmam que a D situação da classe social está muito ou um pouco melhor do que há cinco anos • 3% dos entrevistados acreditam que é mais fácil subir na vida hoje que há dez anos 6 • etade dos brasileiros acha que é menos ou igualmente difícil para a classe média manter M seu padrão de vida nos últimos dez anos • 7% dos entrevistados acham que a diferença entre ricos e pobres no Brasil aumentou nos 4 últimos dez anos Determinantes para a melhora do padrão de vida • rasileiros consideram a “educação” e “ter capacidade, inteligência ou talento” essencial B ou importante para uma pessoa vencer na vida: essa é a percepção de 95% e 94% dos entrevistados, respectivamente. • 1% acham que nascer numa família rica é essencial ou importante. 3 Nível de satisfação do brasileiro • 4% estão muito satisfeitos ou satisfeitos com a vida familiar 9 • 9% dos entrevistados estão muito satisfeitos ou satisfeitos com sua situação financeira 6 10
  • 9. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 Preocupação com relação ao padrão de vida • rasileiro preocupa-se com possibilidade de perder seu padrão de renda: B »» 7% dos brasileiros preocupam-se em perder seu padrão de vida 7 »» 4% da população preocupam-se em não ter dinheiro suficiente para se aposentar 7 »» 1% dos entrevistados têm receio de ficar sem trabalho, perder o emprego ou ter que 7 fechar seu negócio • 7% dos brasileiros afirmam se sentir mais seguros hoje em relação à situação financeira 5 que há dez anos • ituações que ocorreram nos últimos 12 meses em consequência da piora da situação S financeira: »» 49% dos entrevistados tiveram que reduzir suas despesas domésticas nos últimos 12 meses »» 6% dos brasileiros tiveram dificuldade para pagar suas contas ou compras a crédito 4 »» 0% dos brasileiros fizeram dívidas para cobrir suas despesas ou de sua família 3 »» 4% da população teve que procurar um trabalho extra 3 11
  • 10. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 1 Classe social e padrão de vida do brasileiro Três quartos dos brasileiros afirmam pertencer à classe média Indagados sobre sua classe social, a maioria dos entrevistados (75%) diz pertencer à classe média, sendo: 32% à classe média-baixa, 38% à classe média e 5% à classe média-alta. Pouco mais de um quinto da população (21%) afirma pertencer à classe baixa e apenas 2% dizem estar atualmente na classe alta. Comparando-se o resultado da auto classificação dos entrevistados com os critérios de classificação da Comissão para Definição da Classe Média no Brasil (CDCMB), criada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República1, é possível observar certa discrepância entre a classificação econômica e a classe social a qual dizem pertencer. No entanto, há tendência convergente entre a classificação econômica e a auto classificação da população. Classe social: auto classificação Percentual de respostas (%) 75% 32 38 21 5 Baixa MédiaMédia-baixa baixa Média 2 3 Média-alta Alta NS/NR Entre os entrevistados enquadrados na classe baixa segundo os critérios da CDCMB, 33% se auto classificam como classe baixa, 33% como classe média-baixa, 27% média, 2% classe média-alta e 1% classe alta. Para aqueles enquadrados na classe média segundo a Comissão, 82% se auto classificam como classe média, sendo 33% na classe média-baixa, 44% na classe média e 5% na classe média-alta. Outros 15% dizem pertencer à classe baixa e 1% à classe alta. 1 Relatório de definição da classe média no Brasil: Comissão para Definição da Classe Média no Brasil. Disponível em: <http://www.sae.gov.br> 12
  • 11. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 No caso da classe alta, apenas 4% de marcações dos brasileiros coincidem com a classificação da CDCMB. Por outro lado, as demais marcações concentram-se na classe média e média-alta (60% das opções de respostas). Pouco mais de um quarto (26%) dos entrevistados se auto classifica em classe média-baixa e 7% se classificam como classe baixa. Classe social: auto classificação por classe social segundo a classificação da CDCMB Percentual de respostas (%) Auto classificação 33 33 48 44 33 27 26 15 BaixaBaixa (CDCMB) Baixa Média Média (CDCMB) Média-baixa Média 12 7 5 1 2 2 1 3 4 3 Baixa Média-baixa Média Média-alta Alta NS/NR Alta Alta (CDCMB) Média-alta Alta NS/NR Classe social a qual a família do entrevistado pertencia durante sua infância Quase metade dos brasileiros (49%) afirma que a classe social a qual sua família pertencia durante sua infância era baixa. O mesmo percentual (49%) foi identificado para a classe média, sendo 23% para a classe média-baixa, 23% para classe média e 3% para a classe média-alta. Apenas 1% dos entrevistados afirma que se enquadraria na classe alta durante sua infância. Classe social da família do entrevistado durante sua infância: auto classificação Percentual de respostas (%) 49 23 23 3 Baixa Baixa MédiaMédia-baixa baixa Média 1 2 Média-alta Alta NS/NR 13
  • 12. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 Quase dois terços (64%) dos brasileiros que pertenciam à classe baixa durante a sua infância percebem melhora na sua classe social relativamente à da sua família A partir dos resultados da classe social a qual o entrevistado diz que pertencia na sua infância e da classe social a qual ele diz pertencer atualmente é possível identificar níveis de mobilidade de classes sociais no Brasil. Houve melhora na classe social atual de 44% dos entrevistados, independente de classe social, em comparação à classe que se situava sua família durante sua infância. Outros 43% afirmam ter permanecido na mesma classe social a qual sua família pertencia durante sua infância e 10% dizem ter piorado sua classe comparativamente à da sua família. Especificamente para os entrevistados que pertenciam à famílias de classe baixa durante a infância, 63% afirmam que a sua classe atual é mais alta que a classe a qual pertencia sua família durante sua infância, sendo que 37% afirmam pertencer à classe média-baixa, 24% à classe média e 2% à classe média-alta. No caso dos entrevistados que pertenciam à classe média-baixa durante a infância, o percentual de mobilidade é menor, mas ainda bastante significativo: 46% afirmam que sua classe atual é mais elevada, sendo 40% classe média, 5% classe média-alta e 1% classe alta. Outros 44% afirmam que permanecem na mesma classe social na qual sua família pertencia durante a sua infância e 7% afirmam que sua classe atual é baixa. Os entrevistados que pertenciam à classe média durante a infância ficaram, na sua maioria (68%), estáveis. Outros 21% afirmam que sua classe social atual caiu relativamente à classe social a qual sua família pertencia durante a sua infância, sendo que 12% foram para a classe média-baixa e 9% para a classe baixa. Outros 10% subiram de classe social: 7% para a classe média-alta e 3% para a classe alta. Em direção contrária, a maioria dos entrevistados das classes média-alta e alta afirma que sua classe social atual caiu comparativamente a da sua família durante sua infância: 72% e 67%, respectivamente. No caso dos entrevistados que pertenciam à classe média-alta na infância, 23% afirmam que pertencem à mesma classe social e 3% dizem que atualmente encontra-se na classe alta. Entre os entrevistados que pertenciam à classe alta durante a infância, um terço (33%) afirma que encontram-se na mesma classe social atualmente. 14
  • 13. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 Classe social: auto classificação por classe social da família do entrevistado durante sua infância Percentual de respostas (%) 68 44 35 37 Auto classificação 40 33 24 202 Baixa Baixa 50 48 23 23 7 512 9 12 Média-baixa Média-baixa 73 1 Média Média 32 2 Média-alta Média-alta 6 11 0 0 Baixa Média-baixa Média Média-alta Alta NS/NR Alta Alta (durante a infância) (durante a infância) (durante a infância) (durante a infância) (durante a infância) Baixa Média-baixa Média Média-alta Alta NS/NR Maioria da população percebe melhora de seu padrão de vida relativamente ao padrão de vida dos pais A maior parte dos brasileiros (77%) considera seu padrão de vida melhor ou muito melhor que a dos seus pais quando tinham a mesma idade. O percentual é 73% para os entrevistados que se encontram na classe baixa, segundo os critérios de classificação da CDCMB, 81% para aqueles na classe média e 79% para os que se encontram na classe alta. Para 12% dos entrevistados, não houve mudança em termos de padrão de vida relativamente ao padrão de vida dos pais. Outros 9% afirmam que seu padrão de vida está pior ou muito pior do que o que seus pais quando tinham sua idade. Padrão de vida da população com relação ao dos seus pais quando tinham a mesma idade Percentual de respostas (%) 51 26 12 Muito melhor Melhor Melhor Muito melhor Igual Igual 8 Pior 1 1 Muito pior NS/NR 15
  • 14. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 Entrevistados acreditam que terão um padrão de vida melhor do que o que foi alcançado pelos pais Embora 21% dos brasileiros considerem seu padrão de vida igual, pior ou muito pior que o dos seus pais quando tinham sua idade, 67% desses entrevistados têm a perspectiva de que seu padrão de vida será melhor que o padrão de vida de seus pais em algum momento de sua vida. Um quarto (25%) afirma não acreditar nessa possibilidade. A perspectiva de melhora no padrão de vida é maior entre os entrevistados na classe alta, segundo critérios de classificação da CDCMB (74%). Para os entrevistados com renda familiar de até 1 salário mínimo, esse percentual cai para 62%. Perspectiva com relação à evolução do padrão de vida, comparativamente ao padrão de vida dos pais, por classe social segundo a classificação da CDCMB Percentual de respostas dos entrevistados que consideram seu padrão de vida atual igual, pior ou muito pior que o dos pais (%) 8 9 25 29 67 62 Total Total Baixa Baixa Acredita na melhora Acredita na melhora 6 8 22 18 72 74 Média Média Alta Não acredita na melhora Não acredita melhora NS/NR NS/NR Brasileiros têm perspectiva positiva em relação ao padrão de vida de seus filhos Além da percepção de melhora de seu padrão de vida, os brasileiros vislumbram um padrão de vida melhor para seus filhos: na opinião de 84%, o padrão de vida de seus filhos quando tiverem a sua idade será melhor ou muito melhor. Para 8% dos entrevistados, não haverá alteração no padrão de vida de seus filhos e 3% acham que o padrão de vida de seus filhos será pior quando eles tiverem a mesma idade que seus pais. 16
  • 15. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 O percentual de entrevistados que tem perspectiva de melhora do padrão de vida dos filhos é bastante próximo em todas as três classes sociais. Para os entrevistados na classe baixa, o percentual é de 83%, mesmo percentual da classe alta. Para aqueles classificados na classe média, o percentual é de 84%. Perspectiva com relação ao padrão de vida dos filhos, quando tiverem a idade do entrevistado, por classe social segundo a classificação da CDCMB Percentual de respostas (%) 3 8 4 7 2 8 2 8 51 53 51 47 33 30 33 37 Total Total Baixa Baixa Média Média Alta Alta Muito melhor melhor Melhor Igual Melhor Muito Igual Pior Pior Muito Muito pior pior NS/NR NS/NR Maioria da população (68%) acredita que a situação da classe social a qual pertence está melhor que há cinco anos Dentre os brasileiros que se auto classificaram em uma classe social, 68% afirmam que a situação da classe a que pertence está muito ou um pouco melhor do que há cinco anos. Há, porém, significativa diferença entre os entrevistados da classe baixa e das classes média e alta. A percepção de que a situação de sua classe está melhor é maior entre os entrevistados de classes média e alta. Para os entrevistados da classe baixa, a percepção de melhora alcança 62% das respostas contra 73% daqueles classificados nas classes média e alta, segundo os critérios da CDCMB. 17
  • 16. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 Situação da classe social a qual o entrevistado se identifica em relação há cinco anos atrás Percentual de respostas, segundo critério de classificação da CDCMB, dos entrevistados que citaram alguma classe social (%) 6 5 7 21 20 73 73 Média Média Alta 8 23 27 68 62 Total Total Baixa Baixa Melhorou muito ou melhorou um pouco ou um pouco Ficou na mesmaFicou na mesma ou piorou um pouco Piorou muito Melhorou muito Piorou muito ou um pouco NS/NR NS/NR Brasileiro percebe maior facilidade em subir na vida hoje que há dez anos Para a população, é mais fácil para uma pessoa subir na vida nos dias atuais que há dez anos. Essa é a percepção de 63% dos entrevistados. Outros 13% têm a percepção de que as chances são as mesmas e 22% consideram mais difícil subir na vida hoje do que há dez anos. Avaliação da possibilidade de mobilidade social relativamente há dez anos atrás Percentual de respostas por Região (%) 2 1 5 1 22 21 14 19 5 12 12 13 2 26 19 73 63 Total Total 68 53 Nordeste Nordeste Mais fácil Mais fácil 18 69 Norte/Centro-Oeste Norte/ Centro-Oeste Igual a antes Igual a antes Sul Sul Mais difícil Mais difícil Sudeste Sudeste NS/NR NS/NR
  • 17. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 A percepção em relação a maior facilidade em subir na vida hoje do que há dez anos é maior na Região Nordeste: 73% ante 53% na Região Sudeste. O Sul e o Norte/Centro-Oeste têm percepções semelhantes: 68% e 69% consideram mais fácil subir na vida hoje que há dez anos, respectivamente. Brasileiros têm percepção dividida sobre dificuldade para a classe média manter seu padrão de vida nos últimos dez anos Parte significativa da população (46%), independente da classe em que se classifique, percebe maior dificuldade para a classe média manter seu padrão de vida nos últimos dez anos. Para 39%, há percepção de que é menos difícil para a classe média manter seu padrão de vida nos últimos dez anos e 11% acham que a dificuldade para a classe média manter seu padrão de vida permanece a mesma. A análise por classe social, segundo os critérios de classificação da CDCMB, indica uma percepção mais positiva para os entrevistados que se encontram na classe média comparativamente às demais. Para estes, a percepção de que é menos difícil para a classe média manter seu padrão de vida nos últimos dez anos supera (43%) a percepção de que é mais difícil (42%). Para os entrevistados da classe alta, a percepção de menor dificuldade é de 39% ante 51% de maior dificuldade; e para os entrevistados da classe baixa os percentuais são 34% e 50%, respectivamente. Percepção do brasileiro sobre dificuldades da classe média para manter seu padrão de vida nos últimos dez anos Percentual de respostas por Região (%) 4 11 39 3 14 38 3 11 36 4 8 43 11 9 45 46 49 47 44 Total Total Nordeste Sudeste Sudeste Sul Sul Mais difícil Menos difícil Menos difícil Mais difícil 36 Norte Norte/ /Centro-Oeste Centro-Oeste Não mudou, igual (Esp.) Não mudou, (Esq.) NS/NR NS/NR 19
  • 18. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 A percepção de dificuldade para a classe média manter seu padrão de vida nos últimos dez anos é maior entre os nordestinos: 49% das respostas marcadas. Essa é, inclusive, a única Região onde a percepção de dificuldade supera a percepção de menor ou igual dificuldade (46%). Nas regiões Sudeste e Sul, o percentual de marcações em mais difícil é de 47% e 44%, respectivamente, e no Norte/Centro-Oeste é de 36%. Para quase metade dos brasileiros, a diferença de renda entre ricos e pobres aumentou nos últimos dez anos Ainda que haja uma percepção de melhora no padrão de vida para a maior parte da população brasileira, quase metade dos entrevistados (47%) acha que a diferença de renda entre ricos e pobres no Brasil aumentou nos últimos dez anos. Para 29% dos entrevistados, a diferença diminuiu e 18% não perceberam diferença. Para os entrevistados nas menores faixas de renda familiar – até 1 salário mínimo e entre 1 e 2 salários mínimos –, a percepção de que a diferença de renda entre ricos e pobres no Brasil aumentou nos últimos dez anos é de 47% e 49%, respectivamente. Entre os entrevistados com maior renda familiar – mais de 10 salários mínimos –, a percepção de que a diferença de renda entre ricos e pobres no Brasil aumentou nos últimos dez anos é menor: 43%. Regionalmente, o Nordeste e o Sul são as regiões que percebem maior aumento na diferença de renda dos ricos e dos pobres nos últimos dez anos: 52% em ambos os casos. No Norte/ Centro-Oeste esse percentual cai para 40% dos respondentes. Percepção do brasileiro sobre a diferença de renda entre ricos e pobres nos últimos dez anos Percentual de respostas por Região (%) 4 6 7 18 16 52 Nordeste Nordeste Sul 29 Aumentou Aumentou 20 30 40 45 40 Sudeste Sudeste Norte/Centro-Oeste Norte/ 52 Total 21 22 47 7 13 21 26 5 Diminuiu Diminuiu Não mudou mudou NS/NR NS/NR Centro-Oeste
  • 19. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 2 Determinantes da melhora do padrão de vida Educação é considerado o fator mais importante para se melhorar o padrão de vida Apresentados a uma lista de cinco possíveis determinantes da melhora do padrão de vida de uma pessoa, os brasileiros atribuíram à educação de boa qualidade a maior importância sobre o sucesso pessoal: 43% dos entrevistados consideram que ter uma boa educação é essencial para se vencer na vida e 52% consideram ser muito importante. Outros 4% dos entrevistados consideram a educação mais ou menos importante. A segunda opção a qual o brasileiro atribui maior importância para se vencer na vida é ter capacidade, inteligência ou talento. Dentre os entrevistados, 39% considera esse atributo essencial e 55% importante. Importância de determinantes para se vencer na vida Percentual de respostas (%) 4 1 6 52 55 3 8 4 14 45 49 54 23 43 39 39 28 23 8 Trabalhar Conhecer as Nascer numa Ter uma boa Ter uma boa Ter capacidade, Trabalhar duro Conhecer as Nascer numa Ter família rica duro pessoas certas família rica educação inteligência ou capacidade, pessoas educação inteligência ou certas talento talento Essencial Muito importante Não ou menos importante Essencial Mais ou menos importante Não é importante Muito importante Não é importante Trabalhar duro também obteve elevado percentual de marcações, empatando com inteligência ou talento no percentual que considera o atributo essencial (39%), sendo que 49% considera muito importante. Conhecer as pessoas certas é considerado essencial por 28% dos entrevistados. O percentual que considera não importante é de 4%, enquanto 14% considera mais ou menos importante. “Nascer numa família rica” não é considerado importante para se vencer na vida por 45% dos entrevistados e apenas 8% considera essa opção essencial. 21
  • 20. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 3 Nível de satisfação do brasileiro Brasileiro está satisfeito com sua vida familiar, mas menos satisfeito com sua situação financeira e seu nível de instrução De forma geral, o brasileiro demonstra satisfação com a vida: 82% dos entrevistados dizem estar muito satisfeitos ou satisfeitos com a vida. A satisfação é maior com relação à vida familiar. Dentre os entrevistados, 94% afirmam estar satisfeitos com sua vida familiar, sendo que 34% estão muito satisfeitos. O nível de satisfação também é elevado com relação a situação em termos de moradia: 60% dos entrevistados estão satisfeitos e 22% estão muito satisfeitos. Com relação ao trabalho atual, a satisfação alcança três quartos das marcações de respostas, sendo que 54% dos entrevistados afirmam estar satisfeitos e 20% estão muito satisfeitos. O nível de satisfação em relação ao emprego apresenta expressiva diferença entre os entrevistados com maior faixa de renda (mais de 10 salários mínimos) e com menor faixa de renda familiar (até 1 salário mínimo): 88% e 51%, respectivamente. Nível de satisfação do brasileiro Percentual de respostas (%) 2 5 16 3 15 4 4 5 19 24 26 54 53 54 20 19 15 60 60 71 34 11 22 Satisfação Vida familiar Situação em Trabalho Educação Situação Satisfação Vida familiar Situação Trabalho Educação Situação com a vida a vida em termos atual (nível atual financeira termos de atual (nível atual financeira moradia (profissão, pessoal de de moradia (profissão, de instrução) pessoal emprego) emprego) instrução) Muito satisfeito Muito satisfeito Satisfeito Muito insatisfeito 22 Satisfeito Insatisfeito NS/NR Insatisfeito Muito insatisfeito NS/NR
  • 21. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 No caso do nível de instrução, os percentuais de marcações em satisfeito ou muito satisfeito ficaram bastante próximos aos percentuais do trabalho atual: 53% e 19%, respectivamente. A satisfação em relação a educação apresentou acentuada diferença entre os entrevistados com níveis mais baixos e mais altos de instrução: 86% dos entrevistados com nível superior de educação afirmam estar satisfeitos ou muito satisfeitos com seu nível atual de instrução contra 65% para os entrevistados com grau de instrução entre 5ª e 8ª série do ensino fundamental e 68% para aqueles com grau de instrução até a 4ª série do ensino fundamental. A opção com menor nível de satisfação foi a situação financeira: 54% dos entrevistados se dizem satisfeitos com a situação financeira pessoal e 15% se dizem muito satisfeitos. A diferença em termos de satisfação com a situação financeira entre os entrevistados na maior faixa de renda (mais de 10 salários mínimos) e menor faixa de renda familiar (até 1 salário mínimo) é também é expressiva: 78% e 54%, respectivamente. 23
  • 22. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 4 Preocupação do brasileiro com relação ao padrão de vida Padrão de vida, aposentadoria e emprego preocupam os brasileiros Apresentados a três possíveis acontecimentos que afetariam as suas vidas, em termos de renda, os brasileiros demonstram preocupação em relação a todas elas. As opções apresentaram percentuais de preocupação muito próximos: 77% dos respondentes se dizem preocupados com a possibilidade de perder o padrão de vida que tem hoje, sendo que 41% estão muito preocupados e 36% se preocupam um pouco. Para a opção não ter dinheiro suficiente para se aposentar, o percentual de preocupação foi de 74%, onde 41% afirmam estar muito preocupados e 33% um pouco preocupados. Ficar sem trabalho, perder o emprego ou ter que fechar seu negócio nos próximos 12 meses obteve o menor percentual de preocupação (71%) entre as opções, sendo que 39% estão muito preocupados e 32% estão um pouco preocupados. Preocupação do brasileiro com relação a seu padrão de vida Percentual de respostas (%) Perder o o padrão de vidaque tem hoje Perder padrão de vida que tem hoje 41 36 22 1 Não ter dinheiro suficientesuficiente Não ter dinheiro para se para aposentar se aposentar 41 33 24 2 Ficar sem trabalho, perder o o Ficar sem trabalho, perder emprego, ou ter queter que seu negócio emprego, ou fechar fechar seu nos próximos 12 meses negócio nos próximos 12 meses 39 27 2 0% Muito Muito Um pouco Um pouco Não se preocupa Não se preocupe 32 50% 100% NS/NR NS/NR Os percentuais de “não se preocupa com a questão”, por consequência, ficaram bastante próximos nas três opções: 22% para a opção “perder padrão de vida”, 24% para a opção “não ter dinheiro suficiente para se aposentar” e 27% para “ficar sem trabalho, perder o emprego ou ter que fechar seu negócio nos próximos 12 meses”. 24
  • 23. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 A preocupação é maior entre os entrevistados classificados na classe baixa segundo os critérios da CDCMB. No caso da perda do padrão de vida, o percentual de muito ou um pouco preocupados entre os entrevistados da classe baixa é de 81% ante 77% da classe média e 75% da classe alta. A preocupação em não ter dinheiro suficiente para se aposentar é igualmente maior entre os entrevistados da classe baixa (79%) ante 73% e 64% das classes média e alta, respectivamente. Finalmente, o medo de ficar sem ocupação preocupa, muito ou um pouco, 79% dos brasileiros da classe baixa contra 70% dos entrevistados da classe média e 63% da classe alta. Maioria da população se sente mais segura em relação à sua situação financeira comparativamente há dez anos Mais da metade dos brasileiros (57%) afirma se sentir mais segura hoje em relação à situação financeira que há dez anos. Um quarto diz que se sente menos segura e 15% que a situação não mudou. Os entrevistados com renda familiar acima de 10 salários mínimos se sentem mais seguros que aqueles com renda familiar de até 1 salário mínimo: 67% ante 48%, respectivamente. Em termos de classe social, segundo critério de classificação da CDCMB, entrevistados classificados na classe alta afirmam se sentir mais seguros (68%) que aqueles classificados na classe baixa (49%). 60% dos entrevistados na classe média afirmam se sentir mais seguros hoje em relação à sua situação financeira que há dez anos. Percepção da situação financeira do entrevistado na comparação com os últimos dez anos Percentual de respostas por classe social segundo critério de classificação da CDCMB (%) 4 25 15 57 Total Total 1 2 5 19 24 29 11 14 16 49 Baixa Baixa 68 60 Média Média Mais segura Não mudou, igual (Esq.) Não mudou, igual (Esp.) Mais segura Menos segura Menos segura Alta NS/NR NS/NR 25
  • 24. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 Metade da população teve que reduzir suas despesas domésticas nos últimos 12 meses Apresentados a uma lista de sete opções de consequências à piora da situação financeira nos últimos 12 meses, quase metade dos brasileiros (49%) afirma ter reduzido as despesas de casa porque o dinheiro estava curto. Outros 46% dizem que tiveram dificuldade para pagar suas contas ou compras a crédito. Nesse mesmo período, pouco mais de um terço (34%) dos entrevistados afirmam ter buscado um trabalho extra e 30% fizeram dívidas para cobrir suas despesas ou as despesas se sua família. Pouco mais de um quinto (22%) dos brasileiros dizem que foram demitidos ou perderam o emprego nos últimos 12 meses. O mesmo percentual afirma que teve dificuldades para pagar o aluguel ou a prestação da casa própria nesse período. Mudar o(a) filho(a) da escola particular para escola pública obteve o menor percentual de marcações em “aconteceu nos últimos 12 meses”: 9%. Dificuldades ocorridas nos últimos 12 meses Percentual de respostas (%) Reduzir as despesas de casa porque o dinheiro estava curto Reduzir as despesas de casa porque o dinheiro estava curto 49 51 Dificuldade paraDificuldade para pagarcompras a crédito pagar suas contas ou suas contas ou 46 54 compras a crédito Procurar um trabalho extra Procurar um trabalho extra 34 30 Fazer dívidas para cobrir suas despesas ou de sua família Fazer dívidas para cobrir suas despesas ou de sua família Ter sido demitido ou ter perdido o emprego 66 70 Ter sido demitido ou ter perdido o emprego 22 78 Dificuldade a prestação da casa ou a Dificuldade para pagar o aluguel ou para pagar o aluguelprópria 22 77 prestação da casa própria Mudar o(a) filho(a) da escola particular para escola pública Mudar o(a) filho(a) da escola particular para escola pública 9 0% Aconteceu Aconteceu 26 Não aconteceu Não aconteceu 90 50% NS/NR NS/NR 1 1 100%
  • 25. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 5 Especificações técnicas da pesquisa Período de campo De 17 a 21 de setembro de 2012. Universo A pesquisa é realizada com eleitores de 16 anos ou mais da área em estudo. O universo de eleitores é estratificado. Com exceção dos estados do Acre, Amapá e Roraima que juntos constituem apenas um estrato, cada um dos demais estratos é composto por apenas um estado brasileiro. Uma vez que o Estado possua Região Metropolitana, o seu universo é estratificado em Região Metropolitana e Interior. Amostra O modelo de amostragem utilizado é o de conglomerados em 3 estágios. No primeiro estágio os municípios são selecionados probabilisticamente através do método PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho), com base na população de 16 anos ou mais de cada município. No segundo estágio são selecionados os conglomerados: setores censitários, com PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho) sistemático. A medida de tamanho é a população de 16 anos ou mais residente nos setores. Finalmente, no terceiro estágio é selecionado em cada conglomerado um número fixo de eleitores segundo cotas de variáveis descritas abaixo. Variáveis para cotas amostrais • SEXO: Masculino e Feminino. • GRUPOS DE IDADE 1: 16-24, 25-29, 30-39, 40-49, 50 e mais. • INSTRUÇÃO: Até 4ª série do fund.; 5ª a 8ª série do fund.; Ens. Médio; Superior. • ATIVIDADE: Setor de dependência - agricultura, indústria de transformação, indústria de construção, outras indústrias, comércio, prestação de serviços, transporte e comunicação, atividade social, administração pública, outras atividades, estudantes e inativos. • FONTES DE DADOS PARA ELABORAÇÃO DA AMOSTRA: Censo 2010. 1 - A partir dos levantamentos de 2013 as faixas de grupos de idade foram alteradas para 16-17, 18-24, 25-29, 30-39, 40-49, 50 e mais. 27
  • 26. RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PADRÃO DE VIDA NOVEMBRO 2013 • NÚMERO DE ENTREVISTAS: 2.002 entrevistas em 143 municípios. • MARGEM DE ERRO: O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. • COLETA DE DADOS: Entrevistas pessoais com utilização de questionário elaborado de acordo com os objetivos da pesquisa. As entrevistas são realizadas por uma equipe de entrevistadores do IBOPE, devidamente treinada para abordagem deste tipo de público. • CONTROLE DE QUALIDADE: Há filtragem em todos os questionários após a realização das entrevistas. Fiscalização em aproximadamente 20% dos questionários. Perfil da amostra % Perfil da amostra Sexo Masculino 52 Renda familiar (em salários mínimos) 48 Feminino % 3 Mais de 5 a 10 Idade Mais de 10 13 16 a 24 20 Mais de 2 a 5 35 25 a 29 13 Mais de 1 a 2 31 30 a 39 22 Até 1 12 40 a 49 19 Não respondeu 6 50 e mais 26 Condição do município Capital Grau de instrução 27 Até 4ª série do fundamental 28 Periferia 13 5ª a 8ª do fundamental 21 Interior 60 Ensino Médio 36 Superior 15 Região Norte/Centro-Oeste 15 Nordeste 27 Sudeste Até 20 mil 16 Mais de 20 a 100 mil 23 Mais de 100 mil 61 43 Sul Porte do município (em número de habitantes) 15 OBSERVAÇÃO: As perguntas cujas somas das porcentagens não totalizam 100% são decorrentes de arredondamentos ou de múltiplas respostas. 28
  • 27. Lista de publicações RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: 1- Educação – Agosto 2010 2- Meio Ambiente – Dezembro 2010 3- Qualidade dos Serviços Públicos e Tributação – Março 2011 4- Locomoção Urbana – Agosto 2011 5- Segurança Pública – Outubro 2011 6- Saúde Pública – Janeiro 2012 7- Meio Ambiente – Maio 2012 8- Inclusão Financeira – Junho 2012 9- Hábitos de Consumo e Endividamento – Novembro 2012 10 - Burocracia – Julho 2013 11 - Qualidade dos Serviços Públicos e Tributação – Julho 2013 12 - Padrão de Vida – Novembro 2013
  • 28. CNI DIRETORIA DE POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS José Augusto Coelho Fernandes Diretor Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC Renato da Fonseca Gerente-Executivo Isabel Mendes de Faria Edson Velloso Analistas DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO - DIRCOM Carlos Alberto Barreiros Diretor Gerência Executiva de Publicidade e Propaganda - GEXPP Carla Cristine Gonçalves de Souza Gerente-Executiva Alisson Augusto Costa Produção Editorial DIRETORIA DE SERVIÇOS CORPORATIVOS – DSC Área de Administração, Documentação e Informação – ADINF Maurício Vasconcelos de Carvalho Gerente-Executivo Gerência de Documentação e Informação – GEDIN Mara Lucia Gomes Gerente de Documentação e Informação Alberto Nemoto Yamaguti Normalização IBOPE Inteligência Elaboração da Pesquisa