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O que é Tráfego?
• Trânsito x Tráfego
O que é Engenharia de Tráfego?
• Objetos: Planejamento, projeto geométrico e
operação de tráfego em vias, suas redes,
terminais, lotes lindeiros e relações com outros
modos de transporte.
• Objetivo: Assegurar o movimento seguro,
eficiente e conveniente de pessoas e bens.
Uma importante distinção:
• A Engenharia de Tráfego trata não apenas de
problemas físicos: inclui o comportamento
humano e suas inter-relações com a
complexidade do ambiente
Interfaces: • Engenharia
• Arquitetura
• Urbanismo
• Paisagismo
• Sociologia
• Economia
• Psicologia
• Pedagogia
• Direito
• ...
Os três “Es”
Tráfego
Engenharia
FiscalizaçãoEducação
Elementos do Tráfego
• O usuário
• O veículo
• A via •Motoristas
•Passageiros
•Pedestres
•Ciclistas
•Moradores
•...
O usuário
Estímulo Reação
t
(P + I + D + A)
• Visão
• Audição
• Tato
• (outros)
Tempo total de reação:
• Percepção
• Identificação
• Decisão
• Ação
Visão
VELOCIDADE
(km/h)
VISÃO PERIFÉRICA
(graus)
DISTÂNCIA FOCAL
(metros)
40 100 180
50 90 230
75 60 365
100 40 500
Campo Frontal : 25° , centrados no eixo da direção do movimento
Campo
Periférico
: 65° a 90° , centrados no eixo da direção do
movimento
Veículo - visibilidade
28,5
31,5
58
12,2
9,3
5,7
o
Figura 2 - A visibilidade permitida por automóveis
o
o
o
o
o
Força de frenagem
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g
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Distância de frenagem
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v
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+⋅⋅
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2
2
Frenagem e controle
Figura 3 - Tendências de movimento de veículos cujo freio bloqueia rodas
Aceleração
Automóveis médios 0,85 a 2,20 m/s2
Automóveis esportivos 3,33 a 4,50 m/s2
Veículos comerciais 0,21 a 0,56 m/s2
Hierarquia funcional do sistema viário
Funções no sistema viário
m
obilidade
acessibilidade
sistema arterial
sistema coletor
sistema local
Alinhamento horizontal – superelevação
ααα cossencos
2
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αα sencos
2
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αα sencos
2
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Superelevação - cálculo
1. Velocidade de
projeto
2. Velocidade média
3. Variação linear
4. Parábola tangente
a AB e BC
Superelevação - transição
Superelevação – pistas duplas
Alinhamento vertical
21 iiA +=
1i 2i−
•Circular
•Parábola simples ou quadrada: y=mx2
•Parábola cúbica: y=mx3
Distância de visibilidade – curvas verticais
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S
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Distância de visibilidade – ultrapassagem
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1
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2
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3
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4
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2
2
3
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Figura 13 - Distância de visibilidade para ultrapassagem
fonte: HOBBS (1979)
seg.dedist.
2
1
3
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2
111
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Distância de visibilidade – paradas
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2
2
+×= +++
Distância de visibilidade – interseção R2
Y
A
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B
X
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distância de
segurança
Figura 14 - Distância de visibilidade numa interseção
fonte: HOBBS (1979)
via principal
via secundária
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21
2
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Distância de visibilidade – interseção R1
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S
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PIEVt
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22
1
21
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=
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Teoria do Fluxo de Tráfego
• Propõe-se a traduzir o comportamento das
correntes de tráfego no sistema viário
• ABORDAGENS BÁSICAS:
– Análise macroscópica
• Tráfego como meio contínuo e fluido
– Análise microscópica
• Cada veículo “seguidor” em função de seu “líder”
– (Análise mesoscópica)
Análise Macroscópica
• Fluxo ou volume: q [veíc/h]
x
( ) ( )
T
xn
xq =
(Variável temporal)
Análise Macroscópica
• Concentração ou densidade: k [veíc/km]
X
( ) ( )
X
tn
tk =
(Variável espacial)
Análise Macroscópica
• Velocidade: [km/h]
– Velocidade média no tempo:
n
v
v
n
i
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t
∑=
= 1
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n
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v
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t
n
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t
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111
1
–Velocidade média no espaço:
–Relação entre velocidades médias no tempo e no espaço:
s
s
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v
vv
2
σ
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Valores particulares
• vf é a velocidade de fluxo livre
• kj é a concentração máxima
(congestionamento)
• qmáx é o fluxo máximo (capacidade)
• vo é a velocidade “ótima”
• ko é a concentração “ótima”
Em regime permanente: vkq ×=
Relação velocidade-concentração
•Modelo linear (Greenshields)








−=
j
f
k
k
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v
k
Relação velocidade-concentração
•Modelos logarítmicos
• Greenberg (baixas concentrações)
• Underwood (altas concentrações)

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
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k
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j
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Modelos de regime único
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
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•(n=1: Greenshields)
•Drew
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•Drake
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Modelo multi-regime
• Edie:
– Underwood para baixas concentrações
– Greenberg para altas concentrações
Modelos de fluxo-concentração
•Modelo parabólico (oriundo de Greenshields)
22
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•Oriundo de Greenberg:
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•Oriundo de Underwood:
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Modelos de fluxo-velocidade
•Modelo parabólico (oriundo de Greenshields)
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
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qmáx
q
Modelos logarítmicos de qxv
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×=
ln
•Oriundo de Greenberg: •Oriundo de Underwood:
( )v
v
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f
vkq ln××=
q
v
qmáx
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Teoria das Ondas Cinemáticas
• Lighthill e Whitham (1955) “On kinematic
waves”
• Estuda a propagação de pequenas perturbações
na concentração k ao longo de uma via
Perturbação ocorrida na via
x0 x1 x2
Mudanças nas características do
tráfego
k
x0
A
q
1
k1
q
2
k2
B
k1 k2
1v 2v
C
x 0 x1 x 2
Perturbação instantânea na via
• Em cada lado do septo C (regiões A e B)
formam-se ondas que se propagam com
velocidade uw
k
q
uw
∂
∂
=
q x k
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0
15
30
45
60
75
90
105
120
k
q
A
B
Onda de choque
• O septo C vai se deslocar ao longo da via com
velocidade Uw
BA
BA
w
kk
qq
U
−
−
=
q x k
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0
15
30
45
60
75
90
105
120
k
q
A
B
Análise microscópica
veículo perseguidor veículo líder
O n+1 n
s = x - xn n+1
X
Modelos clássicos de perseguição
( ) ( ) ( )[ ]
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( ) ( )
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Modelos clássicos de perseguição
( ) ( ) ( )[ ]
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( ) ( )[ ]M
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L
1n
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−
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−α=+
1o. caso: L = 0 e M = 0
2o. caso: L = 0 e M = 1
3o. caso: L = 1 e M = 2
4o. caso: L = 0 e M = 2
Modelos do tipo “collision
avoidance”
• Desenvolvidos primeiramente para simular
operação intermitente em rodovias expressas
congestionadas
• Veículos perseguidores mantêm distância
segura de seus líderes
Modelo de Gipps
( ) ( ) ( ) ( )
n
n
n
n
nnn
V
tv
025.0
V
tv
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
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

−τ+=τ+
( ) ( ) ( )[ ]{ } ( ) ( )
b
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2
1n
nn1n1nn
22
nnn −
−− −τ−−−+τ+τ=τ+
ou:
Análise mesoscópica
Modelo de Robertson (TRANSYT)
( ) ( ) ( )
t
K
F
qFpqFq tkktk
×+
=
×−+××= −++
100
1
1
1 1
1
1
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0
1

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Intro teoria fluxo

  • 1. O que é Tráfego? • Trânsito x Tráfego O que é Engenharia de Tráfego? • Objetos: Planejamento, projeto geométrico e operação de tráfego em vias, suas redes, terminais, lotes lindeiros e relações com outros modos de transporte. • Objetivo: Assegurar o movimento seguro, eficiente e conveniente de pessoas e bens.
  • 2. Uma importante distinção: • A Engenharia de Tráfego trata não apenas de problemas físicos: inclui o comportamento humano e suas inter-relações com a complexidade do ambiente Interfaces: • Engenharia • Arquitetura • Urbanismo • Paisagismo • Sociologia • Economia • Psicologia • Pedagogia • Direito • ...
  • 4. Elementos do Tráfego • O usuário • O veículo • A via •Motoristas •Passageiros •Pedestres •Ciclistas •Moradores •...
  • 5. O usuário Estímulo Reação t (P + I + D + A) • Visão • Audição • Tato • (outros) Tempo total de reação: • Percepção • Identificação • Decisão • Ação
  • 6. Visão VELOCIDADE (km/h) VISÃO PERIFÉRICA (graus) DISTÂNCIA FOCAL (metros) 40 100 180 50 90 230 75 60 365 100 40 500 Campo Frontal : 25° , centrados no eixo da direção do movimento Campo Periférico : 65° a 90° , centrados no eixo da direção do movimento
  • 7. Veículo - visibilidade 28,5 31,5 58 12,2 9,3 5,7 o Figura 2 - A visibilidade permitida por automóveis o o o o o
  • 8. Força de frenagem ttdd PPPF ⋅+⋅=⋅= µµµ g a g P m amF =⇒      = ⋅= µ Distância de frenagem fg v s ⋅⋅ = 2 2 ( )ifg v s +⋅⋅ = 2 2
  • 9. Frenagem e controle Figura 3 - Tendências de movimento de veículos cujo freio bloqueia rodas
  • 10. Aceleração Automóveis médios 0,85 a 2,20 m/s2 Automóveis esportivos 3,33 a 4,50 m/s2 Veículos comerciais 0,21 a 0,56 m/s2
  • 11. Hierarquia funcional do sistema viário
  • 12. Funções no sistema viário m obilidade acessibilidade sistema arterial sistema coletor sistema local
  • 13. Alinhamento horizontal – superelevação ααα cossencos 2 fPP gR v P =− gR v Pif 2 =+ α αα sencos 2 P gR v P − P αα sencos 2 gR v PPN += fN gR v PFc 2 =
  • 14. Superelevação - cálculo 1. Velocidade de projeto 2. Velocidade média 3. Variação linear 4. Parábola tangente a AB e BC
  • 17. Alinhamento vertical 21 iiA += 1i 2i− •Circular •Parábola simples ou quadrada: y=mx2 •Parábola cúbica: y=mx3
  • 18. Distância de visibilidade – curvas verticais h1 h2 L S A AKL ×=
  • 19. Distância de visibilidade – ultrapassagem d 1 d 2 d 3 d 4 d 2 2 3 C AB Figura 13 - Distância de visibilidade para ultrapassagem fonte: HOBBS (1979) seg.dedist. 2 1 3 222 2 111 = = += d tvd attvd
  • 20. Distância de visibilidade – paradas ( ) gf v tvS ADIP 2 2 +×= +++
  • 21. Distância de visibilidade – interseção R2 Y A Z B X (PIEV) distância de segurança Figura 14 - Distância de visibilidade numa interseção fonte: HOBBS (1979) via principal via secundária l l 1 2 C L ( )segtttvXZ lAButYZ a uACau t LllBC d u AB PIEVt ++= ++= −+ = ++= = = 21 11 2 2 21 2 1 2 2
  • 22. Distância de visibilidade – interseção R1 d S ( ) a S t PIEVt ttvd 22 1 21 = = +=
  • 23. Teoria do Fluxo de Tráfego • Propõe-se a traduzir o comportamento das correntes de tráfego no sistema viário • ABORDAGENS BÁSICAS: – Análise macroscópica • Tráfego como meio contínuo e fluido – Análise microscópica • Cada veículo “seguidor” em função de seu “líder” – (Análise mesoscópica)
  • 24. Análise Macroscópica • Fluxo ou volume: q [veíc/h] x ( ) ( ) T xn xq = (Variável temporal)
  • 25. Análise Macroscópica • Concentração ou densidade: k [veíc/km] X ( ) ( ) X tn tk = (Variável espacial)
  • 26. Análise Macroscópica • Velocidade: [km/h] – Velocidade média no tempo: n v v n i i t ∑= = 1 ∑∑∑ === === n i i n i i n i i s v n d t n n t d v 111 1 –Velocidade média no espaço: –Relação entre velocidades médias no tempo e no espaço: s s st v vv 2 σ +=
  • 27. Valores particulares • vf é a velocidade de fluxo livre • kj é a concentração máxima (congestionamento) • qmáx é o fluxo máximo (capacidade) • vo é a velocidade “ótima” • ko é a concentração “ótima” Em regime permanente: vkq ×=
  • 28. Relação velocidade-concentração •Modelo linear (Greenshields)         −= j f k k vv 1vf ko kj vo v k
  • 29. Relação velocidade-concentração •Modelos logarítmicos • Greenberg (baixas concentrações) • Underwood (altas concentrações)       = k k vv j o ln ok k f evv − ×= vf ko kj vo v k
  • 30. Modelos de regime único 1com,1 >         −= n k k vv n j f•Pipes & Munjal •(n=1: Greenshields) •Drew •(n=1: Greenshields) •n=0: modelo parabólico: •Drake 1com,1 2 1 −>                   −= + n k k vv n j f                 −= j f k k vv 1 2 2 1       − ×= ok k f evv
  • 31. Modelo multi-regime • Edie: – Underwood para baixas concentrações – Greenberg para altas concentrações
  • 32. Modelos de fluxo-concentração •Modelo parabólico (oriundo de Greenshields) 22 1 2 0210 2 f j j fo j o j o fmáx j f v k k vv k k k k v dk dq q k k kvvkq =         −= =⇒=         −→=→         −=×= ko kj qmáx q k
  • 33. Modelos logarítmicos de qxk e k vq e k k dk dq q k k vkvkq j omáx j omáx j o = =⇒=→       ×=×= 0 ln •Oriundo de Greenberg: e v kq e v v dk dq q evkvkq f omáx f omáx k k f o = =⇒=→ ×=×= − 0 •Oriundo de Underwood: ko kj qmáx q k
  • 34. Modelos de fluxo-velocidade •Modelo parabólico (oriundo de Greenshields) ( )         −=         −×=⇒×=         −=−= −=−         −= f j f j f jfj j f j f v v vk v v kvqvkq v v kvvkk k k vv k k vv 2 1 1 1 vvo vf qmáx q
  • 35. Modelos logarítmicos de qxv ( )ov v jk evq − ×= ln •Oriundo de Greenberg: •Oriundo de Underwood: ( )v v o f vkq ln××= q v qmáx vo
  • 36. Teoria das Ondas Cinemáticas • Lighthill e Whitham (1955) “On kinematic waves” • Estuda a propagação de pequenas perturbações na concentração k ao longo de uma via
  • 38. Mudanças nas características do tráfego k x0 A q 1 k1 q 2 k2 B k1 k2 1v 2v C x 0 x1 x 2
  • 39. Perturbação instantânea na via • Em cada lado do septo C (regiões A e B) formam-se ondas que se propagam com velocidade uw k q uw ∂ ∂ = q x k -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 0 15 30 45 60 75 90 105 120 k q A B
  • 40. Onda de choque • O septo C vai se deslocar ao longo da via com velocidade Uw BA BA w kk qq U − − = q x k -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 0 15 30 45 60 75 90 105 120 k q A B
  • 41. Análise microscópica veículo perseguidor veículo líder O n+1 n s = x - xn n+1 X
  • 42. Modelos clássicos de perseguição ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ]2 1nn 1nn 1n 1nn2 1nn 1n 1n 1nn 1nn 1n 1nn1n txtx tvtv cTta tvtv txtx Ttv cTta txtx tvtv cTta tvtvcTta + + + + + + + + + + ++ − − =+ − − + =+ − − =+ −=+
  • 43. Modelos clássicos de perseguição ( ) ( ) ( )[ ] ( )[ ] ( ) ( )[ ]M 1nn L 1n 1nn1n txtx Ttv c tvtvTta + + ++ − + =α −α=+ 1o. caso: L = 0 e M = 0 2o. caso: L = 0 e M = 1 3o. caso: L = 1 e M = 2 4o. caso: L = 0 e M = 2
  • 44. Modelos do tipo “collision avoidance” • Desenvolvidos primeiramente para simular operação intermitente em rodovias expressas congestionadas • Veículos perseguidores mantêm distância segura de seus líderes
  • 45. Modelo de Gipps ( ) ( ) ( ) ( ) n n n n nnn V tv 025.0 V tv 1a5.2tvtv +      −τ+=τ+ ( ) ( ) ( )[ ]{ } ( ) ( ) b tv tvtxstx2bbbtv 2 1n nn1n1nn 22 nnn − −− −τ−−−+τ+τ=τ+ ou:
  • 47. Modelo de Robertson (TRANSYT) ( ) ( ) ( ) t K F qFpqFq tkktk ×+ = ×−+××= −++ 100 1 1 1 1 1 1 t k 0 1