O documento discute conceitos fundamentais de engenharia de tráfego, incluindo os objetivos de assegurar o movimento seguro e eficiente de pessoas e bens nas vias. Apresenta elementos do tráfego como usuários, veículos e vias, e aborda teorias como fluxo de tráfego e perseguição entre veículos para modelar o comportamento do tráfego.
Prova Engenharia de transito - Prefeitura de Cuiabá
Intro teoria fluxo
1. O que é Tráfego?
• Trânsito x Tráfego
O que é Engenharia de Tráfego?
• Objetos: Planejamento, projeto geométrico e
operação de tráfego em vias, suas redes,
terminais, lotes lindeiros e relações com outros
modos de transporte.
• Objetivo: Assegurar o movimento seguro,
eficiente e conveniente de pessoas e bens.
2. Uma importante distinção:
• A Engenharia de Tráfego trata não apenas de
problemas físicos: inclui o comportamento
humano e suas inter-relações com a
complexidade do ambiente
Interfaces: • Engenharia
• Arquitetura
• Urbanismo
• Paisagismo
• Sociologia
• Economia
• Psicologia
• Pedagogia
• Direito
• ...
12. Funções no sistema viário
m
obilidade
acessibilidade
sistema arterial
sistema coletor
sistema local
13. Alinhamento horizontal – superelevação
ααα cossencos
2
fPP
gR
v
P =−
gR
v
Pif
2
=+
α
αα sencos
2
P
gR
v
P −
P
αα sencos
2
gR
v
PPN +=
fN
gR
v
PFc
2
=
14. Superelevação - cálculo
1. Velocidade de
projeto
2. Velocidade média
3. Variação linear
4. Parábola tangente
a AB e BC
19. Distância de visibilidade – ultrapassagem
d
1
d
2
d
3
d
4
d
2
2
3
C
AB
Figura 13 - Distância de visibilidade para ultrapassagem
fonte: HOBBS (1979)
seg.dedist.
2
1
3
222
2
111
=
=
+=
d
tvd
attvd
21. Distância de visibilidade – interseção R2
Y
A
Z
B
X
(PIEV)
distância de
segurança
Figura 14 - Distância de visibilidade numa interseção
fonte: HOBBS (1979)
via principal
via secundária
l
l
1
2
C
L
( )segtttvXZ
lAButYZ
a
uACau
t
LllBC
d
u
AB
PIEVt
++=
++=
−+
=
++=
=
=
21
11
2
2
21
2
1
2
2
23. Teoria do Fluxo de Tráfego
• Propõe-se a traduzir o comportamento das
correntes de tráfego no sistema viário
• ABORDAGENS BÁSICAS:
– Análise macroscópica
• Tráfego como meio contínuo e fluido
– Análise microscópica
• Cada veículo “seguidor” em função de seu “líder”
– (Análise mesoscópica)
26. Análise Macroscópica
• Velocidade: [km/h]
– Velocidade média no tempo:
n
v
v
n
i
i
t
∑=
= 1
∑∑∑ ===
=== n
i i
n
i
i
n
i
i
s
v
n
d
t
n
n
t
d
v
111
1
–Velocidade média no espaço:
–Relação entre velocidades médias no tempo e no espaço:
s
s
st
v
vv
2
σ
+=
27. Valores particulares
• vf é a velocidade de fluxo livre
• kj é a concentração máxima
(congestionamento)
• qmáx é o fluxo máximo (capacidade)
• vo é a velocidade “ótima”
• ko é a concentração “ótima”
Em regime permanente: vkq ×=
32. Modelos de fluxo-concentração
•Modelo parabólico (oriundo de Greenshields)
22
1
2
0210
2
f
j
j
fo
j
o
j
o
fmáx
j
f
v
k
k
vv
k
k
k
k
v
dk
dq
q
k
k
kvvkq
=
−=
=⇒=
−→=→
−=×=
ko kj
qmáx
q
k
33. Modelos logarítmicos de qxk
e
k
vq
e
k
k
dk
dq
q
k
k
vkvkq
j
omáx
j
omáx
j
o
=
=⇒=→
×=×=
0
ln
•Oriundo de Greenberg:
e
v
kq
e
v
v
dk
dq
q
evkvkq
f
omáx
f
omáx
k
k
f
o
=
=⇒=→
×=×=
−
0
•Oriundo de Underwood:
ko kj
qmáx
q
k
34. Modelos de fluxo-velocidade
•Modelo parabólico (oriundo de Greenshields)
( )
−=
−×=⇒×=
−=−=
−=−
−=
f
j
f
j
f
jfj
j
f
j
f
v
v
vk
v
v
kvqvkq
v
v
kvvkk
k
k
vv
k
k
vv
2
1
1
1
vvo vf
qmáx
q
35. Modelos logarítmicos de qxv
( )ov
v
jk
evq
−
×=
ln
•Oriundo de Greenberg: •Oriundo de Underwood:
( )v
v
o
f
vkq ln××=
q
v
qmáx
vo
36. Teoria das Ondas Cinemáticas
• Lighthill e Whitham (1955) “On kinematic
waves”
• Estuda a propagação de pequenas perturbações
na concentração k ao longo de uma via
39. Perturbação instantânea na via
• Em cada lado do septo C (regiões A e B)
formam-se ondas que se propagam com
velocidade uw
k
q
uw
∂
∂
=
q x k
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0
15
30
45
60
75
90
105
120
k
q
A
B
40. Onda de choque
• O septo C vai se deslocar ao longo da via com
velocidade Uw
BA
BA
w
kk
qq
U
−
−
=
q x k
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0
15
30
45
60
75
90
105
120
k
q
A
B
43. Modelos clássicos de perseguição
( ) ( ) ( )[ ]
( )[ ]
( ) ( )[ ]M
1nn
L
1n
1nn1n
txtx
Ttv
c
tvtvTta
+
+
++
−
+
=α
−α=+
1o. caso: L = 0 e M = 0
2o. caso: L = 0 e M = 1
3o. caso: L = 1 e M = 2
4o. caso: L = 0 e M = 2
44. Modelos do tipo “collision
avoidance”
• Desenvolvidos primeiramente para simular
operação intermitente em rodovias expressas
congestionadas
• Veículos perseguidores mantêm distância
segura de seus líderes
45. Modelo de Gipps
( ) ( ) ( ) ( )
n
n
n
n
nnn
V
tv
025.0
V
tv
1a5.2tvtv +
−τ+=τ+
( ) ( ) ( )[ ]{ } ( ) ( )
b
tv
tvtxstx2bbbtv
2
1n
nn1n1nn
22
nnn −
−− −τ−−−+τ+τ=τ+
ou: