A associação de pequenos agricultores teve uma audiência com o secretário de segurança pública para exigir providências contra a onda de violência cometida por supostos índios tupinambás contra os agricultores. Eles relataram estatísticas de crimes como assassinatos, espancamentos e ameaças de morte. A associação pede maior policiamento na área e cumprimento de mandados de prisão em aberto para acabar com a impunidade.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Violência contra agricultores na Bahia
1. DEMARCAÇÃO: CANSADOS PELA OMISSÃO DO ESTADO A ASSOCIAÇÃO
DOS PEQUENOS AGRICULTORES TEVE AUDIÊNCIA COM O SECRETÁRIO
DE SEGURANÇA PUBLICA PARA EXIGIR QUE O ESTADO DE DIREITO SEJA
RESTABELECIDO.
Na ultima quinta feira, a ASPAIUB – Associação dos Pequenos Agricultores,
representada pelo seu Presidente Abiel Santos e pela Produtora Rural Senhora Maria
José Ferrari, tiveram em Salvador uma audiência com o Secretario de Segurança
Publica, Dr. Mauricio Barbosa para EXIGIR providencias imediatas contra a ONDA DE
VIOLENCIA que IMPUNEMENTE tem vitimado os PEQUENOS AGRICULTORES, tendo
como autores desta barbárie, os autodeclarados índios tupinambás, elementos que
nunca viveram um dia como tal.
Também participou da audiência declinando total apoio aos nossos objetivos o
Deputado Estadual Ângelo Coronel e seu filho Diego, que juntos ouvimos do Secretário
de que tomará as providencias legais para erradicar este estado bandido que se
instalou na Serra do Padeiro e esta ramificando para toda região.
Os representantes da ASPAUIB deixaram bem claro para o Senhor Secretário que se
nada for feito, o resultado do endurecimento da reação dos PEQUENOS
AGRICULTORES será de total responsabilidade da OMISSÃO do Estado. Desde a
aplicação da Lei de Talião como o fechamento total da Ponte Ilhéus/Pontal com
2. tratores e caminhões o que poderá causar prejuízos ao atendimento de emergência
dos moradores da Zona Sul. Há quase dez anos temos esta preocupação, agora
perguntamos: Quem está preocupado com NÓS?
Para que a REGIÃO tenha a dimensão da GRAVIDADE DO PROBLEMA leiam o OFICIO
que foi protocolado relatando a estatística dos crimes cometidos. É coisa parecida com
o Estado Islâmico com a certeza da IMPUNIDADE e ainda com a proteção do Ministério
Publico Federal que sempre intervém rapidamente para soltar estes criminosos
selvagens.·.
Ilhéus, Bahia, 05 de abril de 2017
Oficio nº_______/ 2017 ASPIUB
A Sua Excelência
Maurício Teles Barbosa
3. MD Secretário de Segurança do Estado da Bahia
Centro Administrativo, Salvador - Bahia.
Assunto: Denúncia de violências de autodeclarados “Tupinambás de Olivença” contra
os pequenos agricultores sul baianos e solicita ação policial.
Excelentíssimo Secretário,
Há quase dez anos que milhares de pequenos agricultores sul baianos e suas famílias,
representados pela nossa associação, vem sendo vítimas de uma verdadeira barbárie,
promovida por indivíduos que se auto intitulam indígenas. Uma impiedosa farsa,
assentada em um relatório fantasioso de reconhecimento de terra indígena, que tem
sido utilizado para dar ares de legalidade a violências de toda ordem contra o rurícola.
Um verdadeiro Império da Anarquia! Um estado bandido desafiando cotidianamente o
Estado Constituído.
O que deixa toda uma população atônita e revoltada é que
autodeclarados indígenas são apontados, em Boletins nas Policias
Federal e Civil, como autores, cumplices ou mandantes de tentativas e
assassinatos, com cinco agricultores mortos e quatro baleados, e vários
espancados. São acusados também de participação direta ou como
mandante no assassinato do líder do Assentamento de Reforma Agrária
Ipiranga, Juraci Santana, que já completou três anos, sem ninguém preso
pelo crime. Há centenas de registros que os apontam como responsáveis
por outros crimes, entre os quais: tortura, cárcere privado, estupro,
ameaça de morte, saques, incêndio proposital de instalações e
residência rurais, roubo de animais, produção e equipamentos,
depredação/delapidação de propriedades, formação de quadrilha,
agressão de agentes públicos, desobediência a ordens judiciais.
E, embora já se tenha notícias da emissão de Mandados de Prisão, nada foi feito até a
presente data. A inexistência de pronta ação pelo Estado e a impunidade, tem
alimentado o crescimento vertiginoso da violência e, para nossa preocupação, a
revolta está gerando no seio da comunidade produtora atingida, um sentimento de
vingança e de promoção da Justiça com as “próprias mãos”.
4. Diante desse quadro devastador e preocupante, apelamos para a sensibilidade de V.
Exª, ao tempo em que reiteramos os termos do oficio 002/ 2015 ASPAIUB, datado de
20 de fevereiro de 2015, no sentido de que sejam viabilizadas as seguintes
providencias:
1. Retomada da Operação Macuco, com rondas e blitz e na área rural em tela
e regiões de influência, contando, inclusive, com o serviço de inteligência,
para localização do armamento que vem sendo exposto ostensivamente
no meio rural pelos denunciados;
2. Recomendação para que as Delegacias locais acolham e registrem as
ocorrências/queixas dos pequenos agricultores;
3. Cumprimento dos Mandados de Prisão em aberto e conclusão das demais
investigações e inquéritos demandados pelos Boletins de Ocorrências.
As comunidades sul baianas e, no particular, a nossa Associação, a ASPAIUB, confiam
no apoio de VExª, ao tempo em que agradecem antecipadamente a atenção.
Com protestos de elevada estima e consideração
Abiel da Silva Santos
Presidente