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CDU: 621 s314.224 SET./1 991 NBR 11682
Estabilidade de taludes
Procedimento
Origern: Projeto 02:004.07-001/90
CB-02 - Cotnite Brasileiro de Constru@o Civil
CE-02W4.07 - Comissao de Estudo de Estabilidade de Taludes
NBR 11682 - Stability of slopes - Procedure
Descriptor: Slope
Palavra-chave: Talude I39 phginas
SUMARIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definicdes
4 CondicBes gerais
5 lnvestigap5es do terreno
6 Diagnostic0 definitivo e concepcao do projeto basic0
7 Projeto executive (elaboragao, especificagdes e
detalhamento)
8 ExecugSo da obra
9 AvaliagSIo do desempenho da obra
10 Planejamento da conservagao da obra
AND(0 A - Tipos de instabilidade de taludes
ANEXO B - Tipos de obras de estabilizaggo de taludes
jndice
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condicdes exiglveis no estudo e con-
trole da estabilidade de taludes em solo, rocha ou mistos,
componentes de encostas naturais ou resultantes de cor-
tes; abrange, tambem, as condi@es para projeto, execu-
980, controle e conservaglo de obras de estabilizaglo.
2 Documentos complementares
Na aplica@o desta Norma 6 necessario consultar:
NBR 5629 - Estruturas ancoradas no terreno - Anco-
ragens injetadas no terreno - Procedimento
NBR 8044 - Projeto geotecnico - Procedimento
NBR 9653- Guia para avaliapao dos efeitos provoca-
dos pelo uso de explosivos nas mineracoes em areas
urbanas - Procedimento
3 Defini@es
Para OSefeitos desta Norma SHOadotadas as definicoes
de 3.1 a 3.47.
3.1 Altura do talude
Distsincia,medidana vertical, entre o topo e o pe do ta-
lude.
3.2 hgulo m6dio do talude
Angulo, corna horizontal, dareta quepassapelope eto-
po do talude.
3.3 hgulo partial do talude
Angulo, cornahorizontal, dareta que passapelope eto-
po de urntrecho do talude.
3.4 Ancoragem injetada
Aquela em que se realiza uma perfuragao no terreno 8,
atravesde injegaode caldaouargamassade cimento,se
solidarizaaoterrenournelemento,emgeraldeago,otiran-
te, emurn trecho de seu comprimentototal, formando o
butbode ancoragem.0 tirante, quetrabalhaatracQo,liga
o bulbodeancoragemaestruturaaser ancorada,naqual
se fixa pelacabegada ancoragem(ver NBR5629).
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2 NBR 11682/l 991
3.5 Ancoragem passiva
Qualquertipo deancoragemnGoprotendida.Soentraem
cargaquando atuaremas cargasdaestrutura,por desio-
camento destaou do terreno aoqual estejavincuiada.
3.6 Ancoragem protendida
Aqueia que, antes de se expor as cargas de service, 6
submetida,pormacacohidrauiicoououtro equipamento,
a forgasdetra@o que, pormeiodedispositivosespeciais
(porcas, cunha ou caicos), 6 mantida atuante ou ativa
mesmo ap6.sa retirada do equlpamento de carga. As
forcas de protenslo, assimintroduzidas,silo ditas incor-
poradas & ancoragem; a ancoragem protendida B tam-
hemconhecidacoma ancoragemativa.
3.7 Anteprojeto
Aqueie que 6 elaborado corn OSeiementosobtidos das
investigagdespreiiminares.
3.8 Area de risco
Area instavei ou passivei de ser atingida por efeito da
instabilidadede encostase taludes.
3.0 Area de seguranca
Regilo situada no interior da area de risco, delimitada
comatai, corna finaiidadede proteger pessoasebens.
3.10 Bueiro de descida ou descida d’bgua
Element0de drenagemsuperficialde urntaiude destina-
do a conduzir as aguaspluviais,coletadasdascanaietas
iongitudinais(debanquetasedecrista),paradestinofinai.
3.11 Chumbador
Element0estruturai, em gerai,barra de ago,corn trecho
coiocado em furo aberto no macigorochoso, aoqual se
chumba corn calda ou argamassade cimento e/au por
dispositivomecanico.0 outro trecho da barra6 fixado a
estrutura(porexemplo:murodeconcrete, iascaderocha,
etc.)quese pretendechumbar&rocha.0 chumbadornao
6protendido.
3.12 Deposit0 de “P, de monte”
Material acumuiadono trecho maisbaixo de umaencos-
ta, constitufdo por deposig5odo solo e/au de biocos de
rochaoriundosda superffcieda encosta.
3.13 Beslocamento e velocidade caracterfsticos de urn
movimento de massa
Vaiores determinadospara a Bpoca de “pique” da mo-
vimentaggo ou em perfodo representativo do fenomeno
(seesteseapresentarcorn veiocidade uniformeouapro-
ximadamente uniforme, assemeihando-sea urn proces-
so de “creep”), nHose inciuindonesseperiod0 o da rea-
IizagQode obra de estabiliza@o.
3.14 Encosta
Trecho inciinadodeuma elevapZlonatural.
3.15 ExterWio do talude
Medida, empianta,doseucontorno oudesenvoivimento,
aonlvei do pe.
3.16 Fator de seguranca
Reiaplo entreOSesforposestabiiizantes(resistentes)eOS
esforGosinstabilizantes(atuantes)paradeterminadometo-
do de caicuio adotado. Essadetermina@o, derivada do
caicuio, n5o 6 o fator de segurangarealmenteexistente,
devido a imprecis8.odas hipoteses,incerteza dos par&-
metrosdo solo adotados,etc.
3.17 Geometria de uma instabilidade
Limitesfisicos do terreno envoivido pela instabilidade.
3.18 Geometria de urn talude
Conformaglo geometrica do taiude, obtida por ievanta-
mentotopografico, fotografias aereasou inspeQi0local.
3.19Geossinteticos
Texteis usadosem geotecniacoma fiitro, dreno e/au es-
trutura. Podemser tecidos (orienta@ bidimensionalou
fiiamentos-teias)e nao-tecidos (orienta@ multidimen-
sionaldos fiiamentos).
3.20 Grau de risco de uma instabilidade
Probabilidadeda ocorrQnciaou do agravamento de uma
instabiiidade,avaiiadacorn basenos fatores intervenien-
tese/au emsuaevoiu$Ho.
3.21 Grau de seguranca necessario ao local (alto,
m&ii0 ou baixo)
Niveide segurangacompatfvei corn autiiiza@o do local,
principalmenteem reia@ioaos riscos envoivendo seres
humanos,edificagoes,etc.
3.22 jndice auxiliar de seguranca
jndice que complementaa avaiia@o, por meio de para-
metros,da seguranvada obra.
3.23 LiquefacIo
Perdatotal, ouparciai, daresistenciaaocisaihamentodo
soloem virtude da diminui@oda presslo efetiva origina-
daporfiuxo d’aguaascendenteoupresslo neutrainduzi-
dapor vibrapdes(terremotos,choques,etc.).
3.24 Mecanismo de uma instabiiidade
Compreendeo tipo demovimentagHodo terreno, a veio-
cidade e a diregHodos desiocamentos,a frequbncia da
movimentaglo 8seu estagioevoiutivo.
3.25 Modelo geotecnico-geomorfoldgico
Representagaopor meio de se@es, vistas e/au blocos-
diagramasdas caracterlsticas basicas geoiogicas-geo-
tecnicasdo subsoio,assimcoma da superffciedotrecho
que interessaao estudo da estabiiidade do talude ou
encosta.
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3.26 Observaeo
Qualquera@ovisandoaoesclarecimentodeaspectosdo
comportamentodeurntaludee/au obradeestabiliza@io.
Podeser porinspe@oouporinstrumenta@io.co mesmo
quecontrole, acompanhamentoou monitoramento.
3.27 PadrHo
Valor base paraavaliagQode quaiidade.
3.28 Par&metro
Valor de quaiquer caracterfstica geometrica,flsica, geo-
mec&nioa,etc. reiacionadacorna estabilidadedotalude.
3.29 Pariimetro de seguran9a
Parametroconsideradonaavaliaplo, porcompara@ioao
padGo, da segurangade umaobra.
3.30 P6 do talude
Parte maisbaixa de urn taiudeou de urntrecho dele.
3.31 Projeto basic0
Aqueie que 6 eiaborado corn elementosobtidosnas in-
vestigagoesgeologicas,geotecnicase outras.
3.32 Projeto especffico
Projetoexecutive que6 detaihadoparaumadeterminada
situaggo.
3.33 Projeto executive
Aquele que 6 detaihado ou revisado a partir do projeto
baslcoparaexecu@o da obra.0 projetoexecutive pode
ser especifico outipo.
3.34 Projeto-tip0
Projetoexecutive elaboradocornoobjetivo deapiica-loa
situagdesassemeihadas,desdequedevidamentejustifi-
cado e adaptado em seusdetaihes.
3.35 Retaludamento
Obrademudanpada inciina@ooriginaldeurntalude,ob-
jetivando melhorarassuas condigbesde estabilidade.
3.36 Ruptura de talude
Situaglo emque o talude perdesuascaracteristicasori-
ginais,sejapeiafaitadeestabilidade,sejapeiaocorrencia
de deslocamentosexagerados.
3.37 Suborizontal
Pianoou reta pouco inclinadosemrela@o a horizontal.
3.38 Subsid&cia
Afundamento da superficiedo terreno em reiagaoa sua
sltuagH0original.
3.39 Subvertical
Planoou reta corn pequenodesvio da vertical.
3.40 Talude artificial
Taludeformado, ou modificado, peia aGQodireta do ho-
mem.
3.41 Talude est.Avel
Talude que r-Goapresentanenhumsintoma de instabiii-
dade,taiscomatrincas, suicos,erosfio, cicatrizes, abati-
mentos,surgenciasanormaisde igua, rastejo,rachadu-
ras em Obras locals,etc.
3.42 Talude natural
Taiudeformadopeiaag6odanatureza, sem interfergncia
humana.
3.43 Terreno
Termo genericoaplicaveia solo ourocha.
3.44 Topo do talude
Partemaisalta de urntaiude ou deurn trecho dele.
3.45 Trecho do talude
Parte do taiude delimitada por piataforma, banqueta ou
mudancade inclinaggo.
3.46 Veiocidade caracterfstica
Ver 3.13.
3.47 Veiocidade residual
Veiocidade do desiocamento de grandes massas que
permaneceap6sas obrasde estabilizagao.
4 Condi@es gerais
Asatividadesrelacionadascornaestabiiizaglo detaiudes
ou corna minora@ dos efeitosde sua instabilidadepo-
dem,emgeral,serorganizadasemordemcronologicanas
etapasdesenvolvidasde 4.1 a4.7.
4.1 lnvestigaqdes preliminares
Visama determinar:
a) as caracteristicasdo local e o grau de seguranGa
necessario;
b)aconvenienciadeobradeestabiiizq&o, nocasede
setratar deterrenoapresentandoindlciosde insta-
bilidade,inclusiveo diagnostico preiiminardesta;
c) a conveniencia de uma obra de reconfigura@o
local,no casede torte de terreno estavel;
d) o planejamentodas investigagiiesdas caracteristi-
casintrinsecasdo terreno.
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4 NBR11682/1991
4.2 InvestigaG6es geotknicas, geol6gicas 8 outras
(inclusive geomorfol6gicas, topograficas 8 geo-
idrolbgicas)
Abrangem levantamentos locais, coleta de dados, en-
saios “in situ” e de laborat6rio e uso de instrumentagao
adequadapara estabelecerurnmodelogeot&cnico-geo-
morfol6gico.
4.3 Diagn6stico definitivo e concep#o do projeto
basic0
4.3.1 No casedeobrasdeestabiliza@oemlocalcornins-
tabilidadej6 ocorrida,devemserconsideradasasseguin-
tesetapas de.estudos:
a)a definigaodo tipo, geometriaemecanismodains-
tabilidade, asaber:
- processes indutores de instabilidade; erosio-
nais ou devidos & IiquefagQode solos superfi-
ciais,suascombinag6e.se assemelhados;
- processes de instabilidadepropriamenteditos:
superficiais,internos, de grandesmassas,devi-
dos a particularidadesgeolbgicas,a colapsoou
a deficigncia de obras de estabilizagHoe suas
cornbinagdes;
b) a retroanaliseda instabilidade;
c) a defini@o de alternativasdesolu@o, sejade es-
tabilizaglo propriamentedita, de proteglo contra
OSprocessesindutores de instabilidade,seja de
procedimentose de obrasde prote@o contra OS
efeitos de instabilidade,assimcoma suascombi-
nagdes;
d)aavaliagaodos parametroseIndicesauxiliaresde
seguranGa,de acordo corn o grau de seguranga
necesskio ao local, Segundom&odos corn base
em modelos:
- matem4tico corn avaliaggo, “a priori”, dos pa-
rametrosde seguranga;
- experimental corn avaliaggo, “pari passu”, da
eficiencia do process0de estabilizagtioempre-
gado;otipo decontroledevesercompativelcorn
o graude risco da instabilidade;
- semiprobabilktico corn base em dadosestatis-
ticos delevantamentoslocaisoudecasesseme-
lhantese nascaracteristicasdos procedimentos
adotados; estemodelo6 adequadoa obrasque
objetivamaelimina(;Qoouredu@iodosefeitosda
instabilidade,visando &protegaodo localcontra
suasconseqWncias.A eficibnciadestasobrase
procedimentos6 condicionadaao grau derisco
da instabilidade;
e)o estudocomparativedas condi@estknico-eco-
n8micas das solug6es possiveis, especialmente
quanto aossistemasexecutives, a relagZi0custo-
beneficio, ao custo orgamenkkio e &compatibili-
dadedo tempo derealizaglo daobra cornoprazo
exigido paraa reutiliza@iodo local;
f) a escolha da solugQo mais adequada e sua
quantifica@o Segundoacondi@o prioritariaentre
asrelacionadasna alineae);
g)o planogeral de execu@io da obra, em todas as
suasetapasexecutivas.
4.3.2 No case de obras de taludes em terreno origina-
riamenteesMvel, as seguintesetapas de estudo devem
ser desenvolvidas:
a)analise dos resultados das investigagdescorn a
determinagaodas caracterlsticas intrinsecas do
terrenoe o tragado de perfisgeot&nicos basicos
paraa an&e da estabilidade;
b)anteprojetodotaludeedefinigfiodesolug6esalter-
nativas;
c)analisede estabilidade,compreendendo:
- a de conjunto, avaliando-se OSpar&metrosde
segurangaemrelaglo a padraesnecess&riosao
projeto;
- a de cada obra de conten@o (corn a conside-
raglo de interfergnciasmQtuas,quando projeta-
dasvkias contengdes);
- a superficialdos taludes.
Nota:0 comportatnentofuturodotalude,quantoaerosZiosuper-
ficial,devesertambt)mconsiderado.
4.4 Projeto executive; elabora#o das especifica@es
e detalhamento
ConsistenaextensBodoprojetob&sic0emprojeto-tipo ou
especifico,compreendendoo seu detalhamentoe a ela-
bora@odasespecifica@es.0 projetoexecutive sedesti-
na&solu@iodo problemaqueseapresenta,podendoser
enquadradoem umaou mais das classificagdesindica-
dasde 4.4.1 a 4.4.3.
4.4.1 Projeto de obras de estabiliza@o
4.4.1.1Semelementosde contengZio:
a) modifica@ioda geometria do talude por retalu-
damento total ou partial de solo ou rocha, des-
monte de partes insthveis,aterro estabilizante de
p6 de talude,etc.;
b)modifica@iodo regimegeoidrol6gico corn drenos
suborizontais profundos, po~os ou drenos ver-
ticaisde rebaixamento de lenpolfre4tico, galerias
de drenagem,trincheirasdrenantes,etc.;
c) melhoriadaresistgnciaaocisalhamentodo solo e
de zonasde fraqueza de terrenos rochosos corn
injepfiodecaldadecimentoouprodutosquimicos,
preenchimento de fendas em taludes rochosos
corn argamassade cimento, etc.
4.4.1.2Corn elementosde conteng8o:
a) estruturas de alvenaria ou concrete: muros de
arrimo de peso, muros esbeltos de paramento
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inclinado na diregSo do talude, muros a flex&o de
concrete armado ou protendido, etc.;
b) estruturas chumbadas ou ancoradas: estruturas
chumbadas ou ancoradas na fundacgo, estruturas
corn ancoragens passivas em blocos ou placas
verticais, cortinas corn ancoragens injetadas e
protendidas,etc.;
c) estruturas diversas e dispositivos de reforco do
terreno: telas de ace galvanizadasfixadas corn
chumbadores, gunitagem corn ou sem malha fi-
xada, chumbadoresetirantes protendidosemta-
ludesrochosos,es&as-rafzes, pressoancoragens,
gablGes,aterro de base de taludescorn geossin-
teticos, microancoragens,terra-armada,etc.
4.4.2 Projeto de obrss de prote@o contra OS processes
lndutores’de lnstabilidade
Compreendeas obrascontra:
a)erosao;
b)avalanches;
4.4.3 Projeto de obras e de outrss medidas para protepBo
contra OS efeitos de instabilidade
Nestecase, devem-seconsiderar:
a)adogaode areasde seguranga;
b) muralhade impact0paracircunscricaodeareasde
seguranga;
c) anteparosem taludesrochosos;
d)cortinasdeimpact0sucessivasemtaludesrocho-
SOS.
4.5 ExecugBo da obra
4.5.1Compreende:
a) aexecucIo propriamentedita;
b) a fiscalizagaotecnica;
c) o controle tecnologico dos materiaisde constru-
@lo;
d) o acompanhamentodo desenvolvimentodaobra,
medianteinspeogoou instrumentagao;
e)o cadastro finalda obra “coma executada”.
4.5.2 Durantea execug&o, devemser adotadastodas as
medldasnecessariasasegurangadostrabalhadoreseda
vizinhanga.
4.5.3 A fiscalizag5otecnica deve verificar o cumprimento
do projeto executive e suas especificagdes,bemcoma
das disposicbesde4.51, alfneasc), d) e e).
4.6.4 0 acompanhamentopor inspecao6 suficiente em
obrasde pequenoPorte enaquelasem que a seguranga
dos trabalhadorese davizinhanca nlo estejaem risco.A
instrumentac;Qo,quandoutilizada,deve serdimensionada
em qualidade,quantidadee precislo.
4.5.5 Docadastroda obra devemconstar todas asaltera-
@eshavidasnoprojetoeareavaliagaodos parametrosde
seguranpa,no casede modificagdessubstanciais.
4.6 Avalia#o do desempenho da obra em periodo-
teste
Deveser efetuada no perfodo de observacao e oorreglo
dos sistemasimplantados. Nesta avaliaglo, devem ser
consideradasas condicoesespeciaisa cada tipo’de so-
luciio, o grgudeseguranganecessdrloaolocaleo tipo da
instabilidade.A avaliagaodo desempenhoou comporta-
mento6realizadaatravesdeobservagSo(porinspecaoou
instrumentaglo)edainterpretapaodos dadosobtidos.No
casededesempenhoinsatisfat&io, devera serfeita acor-
reglo ou arecomposicaodaobra.
4.7 Conserva@io da obra
Corn basena avaliapaodo desempenhoe em conformi-
dadecorn o tipo da instabilidade,devera ser planejadoo
programabasicodemanutencaoda obra, incluindoade-
finiolo daperiodicidadedasobservacdesedostrabalhos
demanutencao.Esseprogramapoderasermodificadono
casede ocorrenciade eventosnQoprevistos.
5 Investiga@es do terreno
5.1 Investiga@es preliminares
Alem do previstona NBR8044,devem serconsiderados:
a) a fixagao do grau de segurancaadequado a es-
tabilidadedo talude,tendo emvista asualocaliza-
050e asconsequenciasda ruptura (ver 6.1.4.1);
b)a observagaocuidadosadas condicbeslocais,vi-
sando a aquilatar a necessidadede medidas de
emergencia.Estastern por finalidade minorar as
consequenciasdeinstabilidadesmuitograves,en-
volvendo areashabitadas,instalacdesindustriais,
obrasvilrias, sistemasecologicos, cursesd’agua,
bacias,reservatorios,etc.;
c) o julgamento cuidadoso das condicdes locais e
verificagaoda necessidadede obrasde emergen-
ciaparaimpedir-sea progressaodo fenomenono
casede instabilidadeja deflagrada;
d) o diagnbtico preliminarou a elaboracao das hi-
poteses mais provaveis da(s) causa(s)da insta-
bilidade,jadeflagrada ouem potential, assimco-
mo o mecanismode desenvolvimento desta, sua
forma, lea e profundidade atingidas ou prova-
velmenteenvolvfveis;
e)o planejamentodas investigagdesespeclficas.
5.2 InvestigaGdes geot&znicas, geokgicas e outras
Devemser atendidasas prescricdesda NBR8044,espe-
cialmenteas referentes:
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a) aos levantamentos topograficos;
b) as investigagdes geologicas, geomorfologicas, li-
tologicas 8 estruturais;
c) as investiga+s geotecnicas, inclusive a locaiiza-
@io de depositos, determinqfio de estratos de
mesmas caracterfstiias geotecnicas, horizon@ pe-
dologicos correlacionados B geologica local, etc.:
d) as investigagdes hidrologicas, inclusive a determi-
naggo da permeabilidade e condutividade hidrau-
lica geral ou em deterrninados estratos ou areas;
e) ao estabelecimento de modelos geomorfol6gico,
geol6gico, geotknico e geoidrol6gico;
f) s instrumentacflo; no case de movimento de mas-
sa do solo, enecessaria a afericlo deste movimento
corn:
- a determinagHo da area e profundidade envol-
vidas;
- a determinagao da(s) diregao(oes) de movimen-
to, assim coma de sua velocidade e estudo da
influencia do regime pluviometrico local;
- a verificacao de ocorrencia de movimentagao
preterita;
- a avaliacao da potencialidade dos deslocamen-
tos;
g) a outras investigacoes; no case de taludes rocho-
SOS ou encostas corn blocos de rochas, serao fei-
tos o levantamento e registro minucioso dos ele-
mentos instlveis, corn mapas e documentaglo fo-
tografica, incluindo:
- aerofotografias gerais em escala conveniente ou
fotografias de conjunto tomadas de pontos que
permitam visualizagao total da area ou, ainda,
composicbes que abranjam toda a sua superfi-
tie;
- indicaglo em planta do local de cada foto;
- utiliza@o de dispositivos que permitam avaliar
dimensdes de elementos ou identificar detalhes
nas fotos (reguas graduadas, balizas, bandeiro-
las, etc.).
6 Diagnhtico definitivo e concep@o de projeto
bhico
0 projeto basic0 de procedimentos e/au obras sera ela-
borado a partir dos resultados das investigacoes realiza-
das, conforme se trate de:
a) local corn process0 de instabilidade ja instalado;
b) local originariamente estavel;
6.1 Procedimentos e obras de estabilizaqfio de local
corn instabilidade ]A instalada
Devem ser analisados OS aspectos caracterlsticos da ins-
tabilidade visando a determinagao da solug~o mais ade-
quada, tendo em vista a sua eficiencia e a garantia de se-
guranga para a futura utilizagao do local, considerando:
a) a definiclo do tipo de instabilidade;
b) a retroanalise da instabilidade;
c) as altemativas de solugdes posslveis;
d) OS metodos de avaliagao de seguranga aplicaveis;
e) o estudo comparative tecnico-economico das so-
IugBes possfveis;
f) a escolha da soluclo mais adequida e sua
quantificagP0;
g) o plano geral de execugao da obra.
Nota: Nesta etapa, pode haver definipao de obra a curto prazo,
no case de agravamento da instabilidade, sem definicBo
de parametros de seguranga.
6.1.1 DefiniqQo do tipo de instabilidade
6.1.1.1 0 tipo de instabilidade ocorrida, seu mecanismo e
a geometria do terreno envolvido devem ser totalmente
caracterizados. Devem ser tambem diagnosticadas a
evolucao do processo, a possivel tendencia a estagio
mais grave de instabilidade, assim coma a corn-binagao
de processes diversos em suas origens e causas.
6.1.1.20s processes de instabilidadede taludes (ver Anexo
A) s&o classificados em:
a) processes indutores de instabilidade;
b) processes de instabilidade propriamente ditos.
6.1.2 RetroanQlise de processes de instabilidade
6.1.2.1 Visa a determinacao das causas da instabilidade
e de pardmetros equivalentes de resistbncia do terreno.
Deve ser desenvolvida considerando-se as investigagdes
procedidas, a geometria e o mecanismo da instabilidade.
6.1.2.2 Deve haver a verificacao da condicao de instabili-
dade ainda existente, da possibilidade de progressao da
ruptura do talude ou de movimentagao de massa, isto 6, a
determinagao do grau de risco remanescente.
6.1.2.3 Usando-se OS metodos matematicos de analise,
baseados no equilibria-llmite, pode-se adotar o fator de
seguranga “1” se, por meio de controle efetuado, verificar-
se que houve diminuicao da velocidade de deslizamento
(Segundo as superficies de ruptura ou de movimentagao
de massa de terreno) a valores indicativos de que foi
atingido urn estagio de equilibria transitbio. Este estagio
serd admitido coma de equilibria-limite.
6.1.2.4 Usando-se OS metodos matematicos de analise,
baseados em modelos matemiticos no regime elastico ou
elastoplastico, para determinagao de estado de tenslo-
deformaggo, devem ser realizados:
a) a verificacIo da possibilidade de progress50 do
processo, pela existencia de estados de tensao-
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NBR11662/1991 7
deformacao incompativeis corn OSpar&metros de
resistencia do solo;
b) o confronto das deformacdes caiculadas corn OS
vaiores observados, a partir do controle de campo
executado conforme 5.2.
6.1.2.5 Emqualquermetodo de analiseadotado,deve ser
pesquisada a influencia do regime geoidrologico na
geometria, mecanismose causas da instabilidade.De-
vem ser consideradastambem condiobesseverasque
possamter ocorrido na deflagracao do processo:poro-
pressHo,presstiopiezometrica devida a rede de perco-
JagQointerna,assimcoma efeitosde subpressaonamas-
aaa pa& de superffciespreferenciaisde percola@ioem
estratossubjacentes.
6.15 Alternatlvas de solu$5es posslveis
Ap6s a determinapk da geometria,do mecanismoe da
causa da instabiiidade,havera uma gama de soiupBes
aplicaveis, corn algumasvariagbes,as quais devemser
juigadaspeloprojetista,considerando,tambem,ograude
segurancanecessarioaolocal(verAnexo B).Assolucbes
devem atendera:
a)instabilidadesiocaiizadas;
b)instabiiidadesdeconjunto que, quantoasuageo-
metria,podemserrestritasaotaludepropriamente
dito, ou abrangerareadedimensdesmuitomaio-
res;
c) existenciade processeserosionais,assimcoma a
possibiiidadede liquefagaodo soloem terrenosa
montante.
6.1.4 Avalia@o da eficiiincia de obras e de outros
procedimentos
Essaavaliaglo 6feita por comparagaodos parlmetros e
indicesauxiiiaresde segurangacorn OSpadroescorres-
pondentesao graude seguranganecessarioao local.
6.1.4.1 Grau de segurawa necesshrio ao local
Resuitari do julgamento das consequenciasque pode-
Go advir da instabilidadede urntalude.
6.1.4.1.1 Alto graude seguranga,exigido no casede pro-
ximidadeimediatadeedificagdeshabitacionais,instalagdes
industriais,obrasdearte (viadutos,elevados,pontes,tu-
neis,etc.); condutos (gasodutos,oleodutos,adutoras);Ii-
nhas de transmissfio de energia;torres de sistemasde
comunicacao;obrashidrauiicasdegrandePorte(corpode
barragens,canaisou tubulacdes de sistemasde produ-
cHo hidroeletrica); estagoesde tratamento de Qua de
abastecimento urban0 ou esgoto sanitaria; rodovias e
ferroviasdentro do perlmetrourban0decidadesdegran-
de Porte;vias urbanas;riose canalizagoespluviaisem A-
reasurbanasdensamenteocupadasesituagk similares.
6.1.4.1.2 Media grau de seguranga,possivelemtodos OS
casescitados anteriormentequandohouver,entreotalu-
deeo local aser ocupado, espacode utiiizagaonaoper-
manente,consideradocomaareadeseguranca.Tamhem
no casede haver proximidadeimediatade ieitode ferro-
viase de rodoviasfora do perimetrourbano; corpo dedi-
quesde reservatdriosde Qguaspluviaiscorn habitacbes
proximas,rios emareasimediatamentea jusantedo perl-
metrourban0decidadesdegrandePorte, sujeitasa inun-
dagoes.
6.1.4.1.3 Baixo graudeseguranca,adotavel desdequese-
jam institufdosprocedimentos capazes de prevenir aci-
dentesemrodovias,tuneisemfasede escavacao,minas,
baciasde acumula@ode barragens,canteiros de obras
em geral.
6.1.4.2 Crithios de avaliaqio, campos de aplica@o e
mstodd~ b&ka
Serlo ciassificadosconforme utilizarem:
a) modelos matematicos,corn avaiiaglo, “a priori”,
dos parametrosde seguranca;
b) procedimentosexperimentais,corn avaliapao,“pari
passu”,do process0de estabilizagao;
c) sistemassemiprobabiiisticos,visando a previsso
da eficienciade obrasde protegao, assimcoma a
de outros procedimentos, contra OS processes
indutoreseOSefeitosde instabilidadeem taludes.
6.1.4.2.1 OSmodelos-matematicosdevem atenderaoque
segue:
a) o modelo matematico escolhido deve-se condi-
cionarageometriaeaomecanismodo process0ja
diagnosticadoem 6.1.l e6.1.2, assimcoma aseu
tipo: quedade blocosde rocha, deslizamentopla-
nar ou rotational e escoamento. A precisao do
metodo adotado de avaliacao da eficiencia das
obrasou procedimentosdeve ser compativel corn
a qualidadedos dadosobtidos em 5.2.0 metodo
escoihidodeve considerarasconotagdesproprias
aos tipos de solugdes alternativas possiveis, a
saber:
- a introdugaode esforcosresistentescorrespon-
dentesas obras;
- a melhoriados par&metrosde resistenciado so-
lo, diminuicao da poropressao e do gradiente
piezometrico;
b) nametodologiabasica,OSmetodosde calculofun-
damentais,deacordocornOSparametrosdesegu-
rangaadotaveis, seraobaseadosem:
- estudo do equiiibrio-limite, corn avaliagao, “a
priori”, do acrescimode fator de seguranpa;
- andlisematematicano campo de tensiies e de-
formagoes,cornavaliaclo, “a priori”, dedesloca-
mentosoudeformapoesmaximasprevistas.
Nota:AmbcsOSrn&odos&IOaplicaveisaosproblemas
listadosno Anexo A (A-2), especialmenteem
A-2.2,assimcomaassolup~sprevistasnoAne-
xo B(B-2).
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6.1.4.2.2 Nos procedimentos experimentais, deve-se le-
var em conta que:
a) consistemno controlede movimentacao,cornme-
diggo do seuvalor e de suavelocidade em perfo-
dos antes,durante e apbs a execugaoda obrade
estabiliza@o. Este controle visa a aferi@o da efi-
ciencia da solugaoadotada, pela analiseda ten-
dencia a estabilizacao do local. A precisao do
controle dependera:
- do tipo de instabiiidade;
- da solugaoadotada;
- do grau de seguranganecessdrioao local;
b)sQoadequadosprincipalmente:
- nos cases que exijam o empregode soiugdes,
comaferi@iodeefici6ncia,nautilizapQodeproces-
SOSde estabilizacaoem etapassucessivas(ins-
tabiiidadescomaasdescritasnoAnexo A(A-2.3))
e assemeihados;
- quando OSmetodos matematicosnao dispuse-
remdevaloresconfiaveisdospar&metrosdo ter-
reno, comapodeocorrer em solosnao-coesivos
extremamente fofos, “botas-fora” bastante fo-
fos, “talus”, deslizamentosfosseisou adormeci-
dos,depositosde“pedemonte” emgerai,argilas
cornmineralsinstaveis;
c) nametodologiabdsica,o tipo de controie, em sua
natureza, precisao, interval0 de medicdes e pra-
zos, estaracondicionadoao:
- graudesegurancanecessarioao local;
- grau deriscoda instabiiidade;
‘.
d)ograuderiscoassumeimpotincia fundamentalno
casedemovimentodemassa(verAnexo A(A-2.3)),
no qualhaveradois par&metrosiniciais:
- desiocamentocaracterfstico;
- velocidade caracteristica do movimento;
e)OSvaioresde desiocamentoe de veiocidadeserao
determinadospara a Bpoca de “pique” da movi-
mentacao, ou em period0 representativo do pro-
cesso,se estese apresentarcorn veiocidade uni-
forme ou semi-uniforme(assemelhando-sea urn
process0de “creep”). A Tabela1, a seguir,exem-
plificafaixas de alto, media e baixo grau de risco,
conforme algumasobservacoesrealizadasna re-
gisioSudeste;
Tabela 1 - Movimentos de massa - Grau de risco do process0 em fun@o do valor da movimenta@io
Grau de Deslocamentocaracteristico Velocidadecaracteristica media
risco
I
horizontal
I
vertical
I
horizontal
I
vertical
cm cm mm/dia mm/dia
alto
media
> 20 > 10 > 20 > 20
5 a 20 2alO 1 a20 1 a20
baixo ~~~I ~~ < 5 I < 2 I < 1 I < 1
Notas: a) OS valores indicados devem ser adaptados em fun@0 da experhcia regional ou do projetista.
b) 0 grau de seguranpa necess&io ao local condicionarh OSpad&s de avaliaqao etipos de controle necessh’ios, durante e ap6s
a execu#io da obra.
c) 0 grau de risco do problema condicionara basicamente as caracterfsticas do controle, durante e ap6s a execupao da obra.
fj ametodoiogiaabrangeraaanaiiseconjunta:
- dos desiocamentosde massa;
- dos dados pluviometricos;
g) essaanaliseabrangeratrQsperiodos:
- da deflagraglo da instabilidadeaoinfcio da obra
(corndeterminacaodo deslocamentoeveiocida-
de caracteristicosda instabilidade);
- da eficienciada(s)obra(s)deestabiiizacao;
- da execuplo da obra, corn o controle da efici&n-
cia do(s)sistema(s)de estabiiizacao;
8consisteem:
- eiaboragaodos graficos (ver Figura1);
- p&s-execucaoda obra, corn a verificaclo da e-
ficiencia total e acompanhamentoda influ&ncia
do regimepluviometrico;
- tempo x deslocamentoda massa; h)OSpar&metrosa serem determinados consistem
em (ver FiguraI):
- cronograma da obra de estabiiizaglo corn de-
terminagaodos processesexecutives;
- histogramado regimepluviometrico;
- deslocamentoevelocidade caracterfsticos:
AD, e v, = %L
ATk
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Nota: 0 deslocamento havido antes do infcio do controle de
movimenta@o pode ser considerado coma parcela do
deslocamento caracterlstioo.
- velocidade de deslocamento para urn dado pe-
rfodo:
v,= $
n
Onde:
AD, = increment0 do deslocamento para urn
period0 de n dias
AT, F perfodo de n dias ,
- fator pluviometrico: relar,%o entre a area do
histograma pluviometrico e o tempo em dias,
correspondente a urn dado periodo:
F.Pl =
4
z , i = 1,2,3 ...
i
- efici6ncia de urn tipo de obra de estabilizagao:
aferida a partir da determinagso da velocidade de
deslocamento por periodos parciais do tempo de
execugQo deste. Esta eficiencia estara compro-
vada quando:
v 2 As , ADaII ~ ADaIII , ADai
k ATaI - ATaII ATaIII - “’ ATai
(mesmo que F.Pl seja crescente)
Nota: 0 nCtmero de parcelas deve ser, no mlnimo, qua-
tro (ver Figura 1).
- eficiencia geral da estabilizagao: aferida median-
te o acompanhamento da velocidade de deslo-
camento, abrangendo a fase de execu@o ate, no
mfnimo, dois perfodos de chuvas intensas apes a
execuc;Qo da obra, corn confront0 dos valores
destes periodos. Esta efici6ncia estara compro-
vada quando (ver Figura 1):
->hE>-
AD1 AD3
AT1 AT2 AT3
6.1.4.2.3 Nos sistemas semiprobabilisticos, deve-se levar
em conta que:
a) devem ser adotados quando houver necessidade
de julgamento da probabilidade de ocorrhcia da
instabilidade ou de seu process0 indutor e de sua
freqilencia, assim coma dos fatores causadores
destes e dos danos aos locais que podergo ser
atingidos;
b) s80 aplicaveis, principalmente nos cases a seguir,
utilizando as solugdes previstas no Anexo B (B-l e
B-3):
- taludes corn processes eroslonais;
- locais sede de avalanches;
- taludes rochosos ou de saprolito corn formagao
intensa e disseminada de blocos e lascas;
- locais suscetlveis de serem atingidos por des-
lizamentos diversos;
c) a metodologia basica dependera do tipo de ins-
tabilidade, da SOIUQGOadotada e sera condiciona-
da as premissas:
- grau de seguranga necessario ao local;
- grau de risco da instabilidade, cuja defini@o de-
pendera dos fatores intervenientes na sua defla-
gra@o, que ser5o especlficos para cada case,
coma discriminado a seguir (ver Tabelas 2 e 3).
Este grau de risco condicionara o tipo de contro-
le da obra e a avaliaglo de sua efici6ncia duran-
te 8 apr5.s a sua execug80;
d) para OS processes indutores de instabilidade ero-
sionais, OSprocedimentos a adotar em seu contro-
le tarn coma par&metros basicos (ver Tabela 4):
- a erodibilidade relativa dos solos ocorrentes;
- o regime pluviometrico que ira condicionar o pro-
jeto de drenagem superficial, a execugao da obra
protetora e a manutenpao do revestimento (ve-
getal ou outros);
Nota: Sao dependentas destes dois parametros o espa-
Garnento entre as canaletas de banqueta, medicio
ao longo da superffcie do talude, o espaqamento
das descidas d’agua, as dimensdes das canaletas
debanquetaedasdescidasd’agua,assimcomoos
detalhes executives e de manuten@o.
e) para OS processes indutores de instabilidade, de-
vidos a liquefagao do solo, as obras de protegao
contra as avalanches ou assemelhados, consis-
tindo na constru@o de estruturas para retenpao
de materia solida e na forma@0 de “patamares de
equilibria” do material na encosta, tern coma pa-
r&metro basic0 o “fator de armazenamento”, medi-
do pela relagao entre o volume de armazenamen-
to total e a previslo do volume do material a ser
carreado. Considera-se para esta determinagao
que (ver Tabela 4):
- o volume de armazenamento, Vi, deve ser calcu-
lado corn o material acumulado Segundo urn pla-
no horizontal, a par-tir do topo da estrutura de re-
tenGa0;
- estas estruturas devem ser previstas em, no mini-
mo, t&i niveis sucessivos;
- a posi@o destas estruturas deve ser estudada
aproveitando-se OS locais de menor declividade
para sua implantagH0;
- o fator de armazenamento sera:
F. Arm. =
C Vi
Vol. Desl.
Onde:
C Vi = volume de armazenamento a ser reti-
do por cada estrutura de retegG
Vol. Desl. = volume deslocavel ou carreavel
previsto
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Tipo de obra
Process0 a--c
Processo b-c
Processo c -c
ADK 1
Deslocamento
caracterlstico
I
8
G rdf ice : Regime pluviomdtrico
w-m--
----- :
- - ---iv--.
----- A---
-----4---_
------r--
1 ATa
i
----------i-----
&ATK
Tempo
Figura 1
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Tabela 2 - Grau de risco da instabilidade nas obras de prote@o contra OS processes indutores de instabilidade
alto I presenoa de todos OS fatores intervenientes
media
baixo
no mlnimo:
no mlnimo:
urn intern0 e urn extemo
urn intern0 ou urn externo
Fatores intervenientes rc)
Prooessos erosionais
Fatores internos
‘- erodibilidade do~solo,
- condicionantes geologicos
Fatores externos
- geometria
- regime pluviometrico
Outro fator
- revestimento superficial inadequado (vegetal ou outros)
Processes devidos a liquefaglo de solos
Fatores intemos
- susoet&Mdade de solos a liquefar$o (4
- condicionantes geologicos
Fatores externos
- geomorfologia desfavoravel da encosta
- regime pluviometrico @j
Outros fatores
- historic0 da regiao
- falta de vegetaggo
- areas, em utilizaglo, suscetlveis de serem atingidas
(A)Especialmente no case do solos micaceos, argilominerais expansivos, porosos e colapslveis.
(sj Especialmente quando hfr alternancia de longos perlodos de estiagem e de fortes chuvas.
(‘1 A utiliza@o de outros fatores e criterios deve ser justificada.
Tabela 3 - Grau de risco da instabilidade nos processes e obras de prote@o contra OS efeitos da instabilidade
alto presentes 0s t&s fatores principais
media
baixo
presentes OS dois fatores principais, no mlnimo
presentes urn fator principal ou, no minimo, dois complementares
Fatores intervenientes r*)
Fatores principais
- instabilidade comprovada
- efeitos e conseqiikrcias da instabilidade
- topografia desfavoravel
Fatores complementares
- historic0 e freqiiencia da instabilidade
- geologia desfavoravel
- fator climatic0
(*j Confotme circunst&wias locais, a utiliza@o de outros fatores e criterios deve ser justificada.
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Grau de
segumw
necesskio
a0 local
alto
media
baixo
Tabela 4 - Sistemas semiprobabillsticos - Dados para o projeto de obras
de prote@o contra 08 processes indutores de instabilidade
Processes erosionais - solu@o: drenagem superficial (6.1.4.2.3-d)
Processes devidos a li-
quefa@o de solos (ava-
lanches e assemelhados).
Solu@o: formap8o de pa-
tamares de equilibrio tc)
(6.1.4.2.3-e
Grau de Par&metros I indices auxiliarea Grau de
rlsco da Projetosdedrenagem- Dadosparadirnsnsionamento erodibi- dimensb
Made
instabilii lntensidade
Terryode recorrencia
do lance
’ relativa entre
da chuva
canaleta de descida
banqueta d’agua dos solos canaleta?)
alto
I
r 200 mm/h
I
225anos j 250anosl 1 l2m
m6dio
baixo
alto
media
alto
2 150mm/h
< 150 mm/h
2 150 mm/h
2 80 mm/h
2 150 mm/h
media 1280mm/h 1 10anos 1 1Oanos 1
Ig15m
esPaCa- risco da
rnento das
lnstablc
descidas
d’agua
Made
80 m alto
E 80 m media
(6) baixo
z 80 m alto
media
@I
baixo
G 80 m alto
1 media
(O
baixo
Fator de
armaze-
nariwnto
13
184
193
I,4
1,3
12
1,3
12
181
rA)DimensZIo medida Segundo a superffcie do talude.
@)Obrigat6rio 0 posicionamento em talvegues e pontos baixos.
fc)A avalia@o do volume deslocdvel do terreno poderd ser feita Segundo a f6rmula emplrica: Vol. Desk = AC x Hc x n
Onde:
AC = drea media das cicatrizes
Hc = espessura media das cicatrizes
n = numero de cicatrizes
Nota: Valores sugeridos para projeto. Valores diferentes devem ser justificados, inclusive baseados em dados hidroldgicos locas.
f) para OS procedimentos e obras de protepao contra
OS efeitos de instabilidade corn circunscrioao da
area de risco, realizada por uma unica muralha de
impacto, OS par&metros a considerar sao (ver Tabe-
la 5):
- fator de armazenamento total definido pela relagao:
F. Arm. =
Va
Vol. Desl.
Onde:
g) para as obras de proteggo contra efeitos da insta-
bilidade de taludes rochosos, que apresentam
grande numero de lascas de pequenos volumes,
constituidas de anteparos isolados (em dois niveis,
no minimo), OS par&metros a considerar s&o (ver
Tabela 5):
- peso e forma das lascas de maior frequ&rcia
de queda;
- coeficiente de impact0 sobre o anteparo;
Va = volume de acumulacao a ser contido, na
area de risco, pelo element0 de retenoao
- disposicao (espapamento e numero) das linhas
de anteparos ao longo do talude;
Vol. Desl. = volume deslocavel pela instabilidade - tempo de utilidade dos anteparos e previsao
de sua recomposiclo;
- coeficiente de impacto, no dimensionamento de
element0 (muralha, barragem, etc.) que circuns-
creve a area de risco;
h) para as obras de protegao contra efeitos da insta-
bilidade de taludes rochosos, que apresentam
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Tabela 5 - Sistemas semiprobabilisticos - Dados para o projeto de obras de prote#o contra OS efeitos de instabilidade de taludes e encostas
ANTEPAROS ISOLADOS EM
TALUDES ROCHOSOS
Dimensionados para paso e forma da last
de maior freqiSncia e coeficiente de
impact0
CORTlNAS DE IMPACT0
CIRCUNSCRICiiO DE AREA DE RISC0
POR MURALHA DE IMPACT0
- Encosta corn forma@0 intensa
de blocos e lascas
- Cada cortina dimensionada para a forma
de bloco ou lasca de maior freqri&cia,
coeficiente de impact0 e ampuxo do
material armazenado
(Confcrme 6.1.4.2.3-h)
ANTEPAROS OU CORTINAS
EFICIENCIA (Conforme 6.1.4.2.3-h
I
ParMetros lndice auxiliarr~tgguranpa
P )
(Conforme 6.1.4.2.3-g)
Volume de
material
dasprendido
‘30% da Braa do talude
X
digmetro no bloco
m&&ro
20% da area do talude
X
‘diametro no bloco
mais freqifente
10% da dreg do talude
diametro di bloco
mais freqfiente
Cdlculo empiric0 do volume
des!o&el de tarrano para
calculo do volume de
Previsao do tempo de
utilidade e recomposi@o
Fator de
armazenamento
1.3
1.1
1
armazenamento*
Em todos OS
nivais ou
diminuir$o hi> Li_ -
de 3
daclividade
3 anos
5 anos
10 anos
I Alto 1.40 1
Em tres
nfveis
no minima
hn =&
5 anos
MMio I MM0 1.30 I 1.25 10 anos
I Baixo 1.20 I RevGo 10 anos
1.30 I
Em dois
nfvais
Element0
inferior
hn =-$
Revi&o 10 anos1.20 1.I
1.10
l No case de se usar m&do rational de c&culo ou
de haver possibilidade de medi@o direta deste
volume, esta indica@o deve esr abandonada
Proja@o horizontal de qualquer “patamar” na encosta (“patama.? e local cuja declividade B menor do que a declividade
geral da encost
(ndices
C
i - Oualquar nivel de anteparos ou cortinas
n - Corresponde ao a patamar” de nivel inferior
Nota: Valoras sugeridos para projeto; valores diferentes devem ser justificados.
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forma$So continua e intensa de blocos e iascas,
constituldas por cortinas sucessivas de impact0
(em dois nlveis, no mfnimo), OS par&metros a con-
siderar $50 (ver Tabela 5):
- forma, peso e trajetoria de queda dos biocos
rochosos ou material terroso;
- freq(l&tcia de quedas;
- posigBo das cortinas e defini@o de suas aituras;
- coeficiente de impact0 sobre as cortinas;
- fator de armazenamento total para urn dada in-
tervaio de tempo definido pela reiagfio:
F. Arm. =
CVa
Vol. Desp.
Onde:
C Va = volume total acumulado pelas cortinas
Vol. Desp. = volume desprendido para urn
dado interval0 de tempo
6.1.4.3 Pack&s para avaliaCBo dos par&netros e indices
auxiliares de seguranGa
6.1.4.3.1 OS modeios matematicos utilizartio OS padrdes
relacionados na Tabeia 6 para avaiia@io dos parsmetros
de seguranga, em fungHo dos metodos empregados e do
grau de seguranca necessirio ao local.
6.1.4.3.2 OS procedimentos experimentais baseiam-se no
tip? de controie necessario, em fun@io do grau de segu-
ranga necessirio ao local, da velocidade residual e do
perfodo mkimo para atingir a veiocidade residuai-pa-
dr$io, conforme Tabela 7.
6.1.4.3.3 Nos sistemas semiprobabiiisticos, aiguns vaio-
res de carater pratico podem ser substituidos por vaiores
caicuiados a partir de estudos estatfsticos, para cada ca-
so real. Estes padr5es s50 OS indicados corn a categoria
de ‘empiricos”. Nas Tabelas 4 e 5, silo apresentados es-
ses vaiores a serem utiiizados, respectivamente, nos pro-
jetos de obras de proteggo contra processes indutores de
instabiiidade e em obras de proteggo contra OS efeitos de
instabiiidade.
6.1.5 Estudo comparative tknico-econ8mico das solugi5es
possfveis
Este estudo deve ser eiaborado:
a) aquilatando-se a infiuencia das solugdes na utiii-
zag80 atuai e futura do local;
b) realizando-se a previsQo orgamentaria das soiu-
@es posslveis, corn a determinagHo da reiaggo
custo-beneffcio, considerando-se:
- a disponibilidade de equipes tecnicas e maqui-
nario;
- a possibilidade de extenseo das obras de es-
tabilizaglo a areas adjacentes;
- a programagHo basica da obra, principalmente
no case de soiugoes que exijam metodos expe-
rimentais de avaiiaglo de par&metros de segu-
ranga, conforme 6.1.4.2.2;
- a avaiia@o da possibilidade de redu@o da se-
guranga local e a necessidade de circunscri@o
de area de risco durante a execug&o das obras;
c) avaliando-se OS custos de:
- instaiagdes, acessos e facilidades, assim coma
o das areas necessarias para estes;
- ensaios “in situ” e de laboratorio e demais pro-
cedimentos de controie;
- medidas de seguranga especiais, durante a exe-
cug3.0 da obra, em vista do grau de seguranga
necessario ao local, conforme 6.1.4.1;
d) verificando-se a compatibiiidade entre o tempo
disponivei para a recuperaggo da seguranga do
local e o necessario para a execu$io de cada
soiugio.
6.1.6 Escolha da solu+io mais adequada, quantifica$io e
apresenta@o
Para estes cases, deve-se observar o que se segue:
a) a escoiha 6 feita a partir dos eiementos apresen-
tados em 6.15, considerando-se as prioridades
determinantes;
b) a quantifica@io 6 feita para as partes principais do
projeto e tarefas essenciais, sem necessidade de
detaihamento ao nivei de execu@io;
c) devem ser apresentados:
- o projeto blsico, inciuindo as especificagdes
tecnicas da soiu@o;
- as tarefas essenciais relativas a preparagHo do
canteiro de trabaiho, as instaiagdes e acessos
para a execu@o da obra, bem coma o estabeie-
cimento da interdependencia entre estas tare-
fas.
6.1.7 Plano geral da execugtio da obra
Este piano, que consistira na organizaglo de todas as ta-
refas essenciais, deve considerar o regime piuviometrico
da regilo e OSprocesses executives aiternativos devido a
ocorrQncia de particularidades iocais. Para aiguns tipos
de obra, devem ser considerados aspectos essenciais de
planejamento, coma OS descritos a seguir.
6.1.7.1 Terraceamento de talude de solo:
a) o tipo de maquinario, o desenvolvimento do ser-
viQo e das frentes prioritarias de trabalho;
b) a impianta@io da rede de drenagem superficial:
c) a impiantagBo da prote@o superficial, corn a de-
fin&&o do tipo (vegetal ou outro).
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Tabela 6 - Modelos matemdticos
Grau de seguranc;a
necesssrio a0local
Metodos baseados no
equilfbrio-limite I
Metodos baseados na
analise ten&o-deforma@o
I acrescimo mlnimo de seguranga
I
deslocamento maxim0
alto 50%
media 30%
baixo 15%
Notas: a) Valores diferentee devem ser justificados.
b) Aplicaveis a tipos de instabilidade corn rnecanismo definido.
a ser justificaclo
em cada case
Grau de
seguranGa
necessirio
a0 local
alto
media
baixo
Velocidade
residual
< 05 cm/an0
c 2 cm/an0
< 5 cm/an0
Tabeh 7 - Procedimentos experimentah
Period0 mautimo
para atingir a
velocidade
residual-padrgo
6 meses
1 an0
2 anos
natureza
superficial
profundo rA)
superficial
profundo (s)
superficial
Tipos de controle necessario
interval0 de tempo entre medidas
exatidlo durante a durante o perlodo
minima execu@o de verificagao e
(4 da obra acompanhamento
0,15 diario semanal
1
semanal quinzenal
195
2 1 ~menSal 1-P-mensal
tA) Nos cases de alto e media grau de risco da instabilidade, B necessaria instrumentapao de precisao.
rB)Nos caeos de alto grau de &co da instabilidade, e neceesaria a observa@o do movimento em profundidade.
Nota: Valores diferentes devem ser justificados.
6.1.7.2 Desmonte a fogo de taludes de rocha
a) o volume e o tipo de material a ser desmontado;
b) a seguranga requerida em vista da existencia de
vizinhos;
c) o slstema e o plano de fogo adequados a evi-
tar danos pessoais e a quaisquer constru@es e
instalapbes, enterradas ou nlo, na area;
d) as medidas de protepgo contra ultralanqamentos
e controle de emissQo de ruldos e vibragdes pelo
terreno, em areas urbanas, conforme NBR 9653;
e) o detalhamento do metodo executive visando a
minimizar o efeito residual dos explosivos, que fa-
vorece a forma@0 futura de blocos e lascas, pelo
fendijhamento da rocha na face acabada do talude
e pela destrui@o da estrutura da rocha que pode-
ra causar a acelerag&o do seu process0 de alte-
raglo.
6.1.7.3 Obras de conten@o
a) as especificagdes proprias a cada soluplo;
b) a drenagem nas adjadncias (desvio de aguas su-
perficiais);
c) a drenagem interna (alivio de press80 neutra) e
limita@o do carreamento de partfculas de solo.
6.1.7.4 Obras de prote@o complementares
6.1.7.4.1 Revestimento do talude contra a erosPo:
a) corn vegetaglo:
- &species nativas: tecnicas de transplante, etc.;
- especies nao-nativas: para eficiencia do revesti-
mento, analisar o solo e indicar tecnicas de
corre@io necessarias e processes de plantio;
- solos estereis: analisar o solo e indicar tecnicas
de tratamento (calagem, adubagem, etc.), e outros
metodos agroncjmicos adequados (“mulching”),
gradaqlo de essencias vegetais, etc.;
b) taludes mistos solo-rocha:
- analisar a diferenGa de escoamento superficial
na indicaglo do tipo de revestimento;
c) outros tipos:
- atender a especificagdes pr6prias.
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6.1.7.4.2 Fiede de drenagem, na quai devem ser obser-
vados:
a) o comprimento mAximo do lancedo talude entre
banquetassucessivas,medidoSegundoa inclina-
950do talude;
b)alarguradasbanquetaseasinclina@esmtiimas,
transversale longitudinal;
c) as dimensdesdas canaletasde banquetae deta-
lhesde execuglo, corn especificapGodo compri-
mento edeclividade m6ximosa seremadotados;
d)OSdetalhesconstrutiyo~do bueirade descidaees-
pecificagZiodo seu comprimento e espaGamento
mdximo;
e) OSdispositivosde dissipagaode energia,quando
o bueirode descida nQodescarregarem redeco-
letorade drenagem.
6.2 Projeto de obra em terreno originariamente estivel
6.21 Aplicabilidade
Noscases em que o terreno n8o apresentainstabilidade
dequalquernatureza, paraatender&alterapgodeusodo
local,queimpliquemudancadageometriadoterrenoe/au
obras para melhoria das condi@es de estabilidadedo
talude original.
6.2.2 SeqgQncia dos estudos
Nestafase,de possedas informagdesobtidasnasinves-
tigagdesefetuadas Segundo 5.1 e 5.2, assimcoma da
geometriapretendidaparareconfigurapaodo terreno,de-
vem ser realizados:
a)a an&Usedos resultadosdas investigapdfk corna
determina@iodos parametrosde resistgnciado
solo e/au rocha e as demaiscaracterlsticasintrin-
secas do terreno, assim coma a verificagao da
possibilidadedeocorr&cia deinstabilidade,eoti-
po desta ap& a modifica$Sodageometrialocal;
b) o anteprojeto de taludeest&el, corn ousemobra
de contengao,e solugdesalternativas;
c)aantilisedeestabilidadedasolugaomaisprov&vel
ede suasaltemativas, considerando:
- a determinagaodo parametro de segurangada
solur$ioem fungZiodo graudeseguranpaneces-
ski0 a0 local;
- a adequabilidadede m&odos de avalia@o de
segurangade cada soluglo;
d)o estudo comparative tknico-econbmico dasso-
IugBespossiveis(ver 6.15);
e) a escolhada solugQomaisadequada,quantifica-
@o e apresentagHo(ver 6.1.6);
f) o planogeralde execuglo da obra(ver 6.1.7).
6.23 An3lise do resultado das investlga~iies
Objetiva prioritariamente:
a)a confirma@o da n8o-existGnciade instabilidade
originalde qualquertipo, admitindo-se a consta-
taglo de processeserosionaispouco evoluldos,a
saber:o laminar,localizadoem pequenostrechos,
eravinamentosincipientese espor&dicos;
b)adeterminaggodas caracteristicas intrlnsecasdo
terreno e das forcas extemas atuantes, a serem
consideradasnaanAlisede estabilidade;
c) a verifka$o da possibllidadede deflagra@o de
instabilidlde apartirdareconfiguragGopretendida
para0 local.
Nota:Aprimeirafasedestaanalisedeveconstardeavalia@o
p&viadecompatibilidadeentrea geometriafinalpreten-
didaparao terreno,e assuascaracterlsticastopogrbfi-
cas,geol4gicas,geot4cnicase geoidrol4gicasMsicas,
paraadefini@odanecessidade,oun&o,deobradecon-
tenpaoparaotalude.
6.2.3.1 Detenninaqlodascaracterkticas intrhsecasdo terreno
6.2.3.1.1 A simplificaggode perfisgeotknicos, em Breas
montanhosas,deve ser estudadacorn cuidado, umavez
queOSestratosresiduaisoude dep6sitosapresentam-se
inclinados,principalmenteOSdemenoresespessuras.No
casedezonassedimentares,emBreasde superficiesori-
ginaishorizontais,OSestratosseapresentamhorizontais,
em geral.
6.2.3.1.2Quando houver a constatagSoda existbncia de
estratosaltamentepermeaveis,subjacentes&camadade
solodebaixapermeabilidademedia,dew serverificada a
possibilidadedo efeito de subpressPoou artesianismo.
6.2.3.1.3Nocasedeestratosde solosfinos,corn nivelfre-
Bticomaiselevado, deveser consideradaapossibilidade
de sualiquefaggo,sob efeito de forcas externas vibratb-
rias,de impact0 ou de mudangasrapidas no estado de
tensdesoriundas, por exemplo, de escavagdes ou de
aterros.
6.2.3.1.4Devemserconsiderados,cornmuito cuidado, OS
par&metrosderesistbnciaobtidos emensaiosde cisalha-
mentoetriaxiais, parao casede argilasaltamentepksti-
cas,senslveisoualtertiveis,comaamontmorilonita.Afor-
maggoprogressivadelinhasderuptura, Segundoorienta-
@o de particulascoloidais,apresentavalores muito bai-
xos de Sngulosde atrito residual(atemenoresque 1O”).
6.2.3.1.5No case de dep&sitos (“bota-fora” muito fofo,
materialcoluvial, dep6sitosde “~6 de monte”, em geral,
“talus”, etc.), hBa possibilidadede perda substantial da
resistenciadosolo,atbum efeitodeliquefag&odeste,corn
a atuag&odealgunsfatores, taiscoma: aumentode gra-
diente hidrhulicointerno, transmisslo de forGasvibrat&
rias,pequenostortes namassado dep6sito.
6.2.3.1.6A possibilidadedesaturaglo de estratosde solo
colapslveis(ou mesmoo aumentode umidade)deve ser
analisada.
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8.23.1.7 0 material de preenchimento de juntas, no case
de terrenos rochosos, dew ser analisado quanto as suas
caracterlsticas mec&nicas e quanto a possibilidade de
presenpa de minerais expansivos. Neste case, estas jun-
tas podem se constituir em planos preferenciais de desli-
zamento. 0 mesmo pode ocorrer em solos residuais jo-
vens.
8.23.1.8 Estdgios transitbios, na execugHo de tortes, que
afetem as condicbes de equilibria do macico (rebaixamen-
tos rapidos de nlvel d’agua, aterros a montante, etc.), de-
vem ser considerados.
8.23.1.9 No case de solos coesivos, deve ser verificada a
exisMnc4a de fatores que prejudiquem o valor da coes~o,
tais coma variacIo de temperatura e umidade, mudangas
qulmicas, erosdes e rellquias de descontinuidade da ro-
cha matriz em solos residuais. Nestas zonas de fraqueza,
a coes4io pode ser nula.
8.23.1.10 Em area montanhosa que apresente contraforte
a ser cortado, principalmente se o torte atingir o embasa-
mento rochoso, devem ser verificados: a configuracao do
horizonte de rocha sl, a espessura do estrato de transi-
clo solo-rocha, o sentido de inclinaglo transversal des-
tes horizontes e a rede de percolag3o interna existente.
8.2.3.1.11 No case de torte em areas de talvegues, de-
vem-se determinar a configurapao do horizonte rochoso,
a natureza (solo residual ou depositado) e a espessura dos
estratos de solo, a existencia de rede de percolacao in-
tema (tipo e orientag5o) e de artesianismo e a situacio do
torte em relaglo ao levantamento geoidrologico.
8.2.3.1.12 No case de terrenos existentes junto a rios, ca-
nais, lagoas, represas, etc., deve ser considerada a in-
fluQncia davariagao do nivel d’agua nas caracteristicas do
solo e no projeto da obra.
8.23.1.13 No case de estudo da estabilidade, por meio de
analise matematica de ten&es-deformagdes, 6 necessa-
rio verificar-se o module de deformabilidade do solo de
cada estrato.
8.2.3.1.14 Devem ser estudadas as suscetibilidades a ero-
s80 dos estratos de so40 que ficario expostos na superfl-
tie do talude reconfigurado.
8.23.2Tragado de perfis geot6cnicos basicos para anal&de
estabilidade
8.23.2.1 Uma vez que as analises silo usualmente realiza-
das para o estado de deformagao bidimensional, B ne-
cesskio exame cuidadoso da locag5io do perfil tlpico do
talude, sendo preferivel, em muitos cases, a anllise de
virios perfis.
8.23.2.2 No case de o talude apresentar forma de canto
saliente, ou superflcie convexa, deve ser verificado o as-
pecto tridimensional. Sendo o talude em rocha, devem ser
consideradas as supetficies de fraqueza, as juntas, as
falhas, etc.
8.23.2.3 Nos perfis tlpicos, devem constar a configuracgo
geometrica e as caracteristicas geotecnicas do teneno a
montante.
8.24 Anteprojeto de talude
Abrange a solug de estabilidade (ver Anexo B (B-2)),
assim coma a protecQo contra processes indutores de
instabilidade (ver Anexo 43(B-l)), visando a prevenir:
a) a liquefag5.o de solos a montante corn forma@io
de avalanches (processes posslveis em zonas
montanhosas);
b) a liquefaglo do solo na base do talude, devido a
exist&cia de escoamento superficial de agua;
c) a erosiT superficial.
8.2.5 AmVise da estabilidade
Visa a determinacgo da estabilidade do talude projetado
em funglo do grau de seguranpa necessdrio ao local,
dentro dos criterios definidos em 6.1.4.1. A aplicacBo de
qualquer metodo compreendera:
a) a analise de conjunto, considerando construcoes
vizinhas, obras de conteng5o existentes e/au
projetadas e taludes pr6ximos;
b) a analise de cada obra de contenpBo;
c) a analise de taludes parciais.
8.2.5.1 Antilise da estabilidade de conjunto
8.25.1.1 Esta analise deve ser iniciada pelo julgamento do
tipo de ruptura e deformacao mais provavel do terreno e,
ainda, atender, em termos de observagoes gerais, ao que
segue:
a) no case de solos razoavelmente homog&eos,
sem estratos definidos, as rupturas tendem a for-
mar superficies cillndricas, conchoidais ou mistas;
b) terrenos residuais em varies graus de intemperi-
zagao, em estratos bem definidos, tendem a rup-
turas planares (simples ou compostas);
c) solos corn predomindncia de coesao tendem h
forma@0 de superficies de rupturas mais profun-
das, enquanto OSnao-coesivos podem romper-se
Segundo superficies mais proximas do talude;
d) quando a camada de solo, subjacente ao pe do ta-
lude, apresentar resistencia mais baixa que a do
corpo do talude, esta deve ser levada em conta na
analise;
e) quando ha registro de camada resistente {princi-
palmente rocha) subjacente ao pe do talude, 6 im-
prescindivel a pesquisa de ruptura ao longo da
superficie dela.
4) em zonas de solos residuais (principalmente em
areas montanhosas) 6, em geral, muito complexa a
caracterizaglo das camadas de solo, e o process0
de ruptura pode se desenvolver numa zona corn
delimitagdes pouco definidas. A movimentacao do
terreno pode se dar em profundidades diversas,
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corn velocidades de desiocamento e dire@0 vari-
ando corn o tempo. Quando o terreno, sob maior
grau de umidade,perdesubstanciaimentesuare-
sist&cia, 0solopode passaraurnestagiopl&tico
de deforma@ {amassapode secomportarcorn0
urn ifquidode aitaviscosidade);
g)nocase deser prevista drenagemem profundida-
dedotalude,podeserconsideradaadiminui@oda
pressgoneutra da massade solo;
h)em zonasde solosporosos,6necessarioverificar
suas caracter(sticas de coiapsividade, principai-
mentequandoexpostos aagaodeaguaspiuviais;
i) 6 necessariaa consideragfio do efeito de ero-
s80diferenciainaestabilidadedetaludesemterre-
nos heterog&neos,corn grandevariaglo de erodi-
biiidade,tais coma: zonasde diquesde diabasico
e/auderramesdebasaito,emareasdeaitera$gode
rocha; em camadassedimentares;em iocaiscorn
diques dequartzitos muitofraturados, encaixados
emsolos alterados,de outra origem;
j) no case de solos expansivos peia presenqade
mineraisdo grupomontmoriionita,dew serconsi-
deradooefeitodecolapsividade,cornformaGi de
“ruptura progressiva”;
k)em zonas de “talus”, depositosna base de taive-
gues,desiizamentosfosseis,zonasde “bota-fora”
eaterrosfofos, deve ser anaiisadaapossibiiidade
deperdasubstanciaideresistenciadosolosob in-
flu&cia, por exemplo, de infiitra@o de Bguassu-
perficiais, vibragdes e pequenosdeslizamentos.
Nestescases, deve ser estudadaa possibiiidade
doefeitodeiiquefagaodamassadosoloou,ainda,
destafiuir plasticamentecornveiocidadesdedes-
iocamentodiminuindocorn a profundidade.
6.25.1.2 Quanto aos metodos de avaiiaG?iode par&me-
tros de seguranga,OSprojetos basicos devem ser ana-
iisadoscornvistas asoiugaoprogramada,corn a adogao
demetodosque melhorse enquadremaomecanismode
rupturaprovsvei ouaotipo de instabiiidadepotenciaide-
terminadopeiaanaiisedas investigagoes(ver6.2.3) con-
formesegue:
a)OSmetodosutiiizaveiss&oOSdescritosem 6.1.4.2;
b)a ado@o de metodoscorn utiiizag8.ode modeios
matematicose a avaiiagao “a priori” de parame-
tros de SeguranGadevem considerar:
- a existencia de presslo neutra, principaimente
no case de haver rede de fluxo ou por efeito da
mobiiiza@o da resistgncia;
- a diminui@o da resistenciade quaisquerestra-
tos de solo;
- a transforma@ em forGasexternas de quais-
quersobrecargas(predioseobrasvizintias, ater-
ros,cargasdevefcuios,vibragdesdevidasa ins-
talagoesindustriaiseasismos,esforgosdeanco-
ragens,etc.);
c)a utiiizaCHodos metodos matematicosnao 6 su-
ficiente para:
-OSestudosdeprocessesindutoresdeinstabiiida-
de, instabilidadessuperficiaise degrandesmas-
sas, e instabiiidadesdevidas a particuiaridades
geologicasiocais;
- as solugdescorn mudanGasdo regimegeoidro-
Bgico, meihoria da resistencia de terrenos,
obras de prote@o contra processes indutores
de instabiiidadede taiudes;
d)aado@0 demetodoscornautiiiza@o demodeios
experimentaiscompreenderatodas as indicagdes
de6.1.4.2.2;
e)a adogaode metodoscorn a utilizac8o de mode-
10ssemiprobabilisticoscompreendem todas as
indicagdesde6.1.4.2.3.
6.2.5.1.3 OS padrdes de avaiiagao dos parametros de
seguranGa,parao projeto detaiudes, devem atender:
a)quando da utiiizagao de modeios matematicos,
conformeo metodousado, aos padrbesdaTabe-
la8;
Tabela 8 - Utilizaqlo de modelos matemZiticos
Metodos baseadosno
I
TensPo-deforma@
equilibria-iimite
..__----..-
a0local
I
Padrgo:fator de PadrQo:desiocamentom4ximo
seguranqaminimo(N
alto 1,550 OSdeslocamentosmaximosdevemsercompativeis corn o graude
. seguranganecess&rioaolocal, Bsensibiiidadede construp5esvizinhas
media 1,30 e Pgeometriado taiude.OSvaiores assimcaicuiadosdevem ser
justificados.
baixo 1,155
*) Podemseradotadosfatoresdiferentes,desclequejustificados.
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b) quando da adoglo de metodos corn a utilizagao de
modelos experimentais, aos padrties apresenta-
dos em 6.1.4.3.2. Nos cases em que as investiga-
@es indiquem a possibilidade de ocorrencia de
instabilidade de grandes massas ou devida a par-
ticularidades geoi6gicas locais, deve ser previsto
o acompanhamento, apes a execugao da obra, em
period0 de tempo a ser especificado, de acordo
corn o grau de seguranoa necessario ao local e o
grau de risco da instabilidade, conforme o dispos-
to no Capftulo 9;
c) quando da adogPo de metodos corn a utiliza@o de
modelos semiprobabilfsticos, para a previsso da
efioiencia de obras ti de procedimentos proteto-
res contra OSefeitos de instabilidade, aos padrdes
apresentados em 6.1.4.3.3. Deve ser previsto o
acompanhamento da obra, ap6s o seu termino, em
perfodos destinados a:
- verificacao e corregao dos processes executives
e analise da eficiencia real da obra em relacao ao
grau de seguranga necessario ao local;
- conservagao e manutencao da eficiencia da obra.
Nota: A sistematiza@o dos procedimentos para o acom-
panhamento da obra Bapresentada no Capltulo 9.
6.2.5.2 AnBlise da estabilidade de obras de conten@o
6.2.5.2.1Nasestruturasdealvenariaouconcrete, nocase
deestruturasprevistasemvariesnfveis,deveserverifica-
da a interdependencia de carregamentos. A fundaoao
deveserverificada tanto emrelagaoaspressdesverticais
atuantesnoterreno,quantoapossibilidadededeslizamen-
to horizontal. A contribuir$o de todo ou de parcelade
empuxo passivo(compatfvelcorn odeslocamentotolera-
vel)sopodeserconsideradasefor garantidaapermanen-
ciadesuaatuapgoesen&ohouverpossibilidadedeesca-
vagdesou de perda de resistenciado solo no local.
8.2.6.2.2Nas estruturas ancoradas, as ancoragens(de
qualquernatureza)devem estardispostasalemdepossi-
veis superffciesde ruptura do conjunto talude-obra de
contengk50.
6.25.2.3Nas estruturascorn fundagoesprofundas,deve
ser verificada a interdependencia entre a analise da
estabilidade do conjunto talude-obra e a da fundacao
profunda, assimcoma o dimensionamentodos elemen-
tos de fundagSo.
6.25.2.4 Nas estruturascorn estacas-prancha,na analise
de estabilidadedessasobrasou assemelhadas,alemda
verificacBo do conjunto talude-obra, deve-se levar em
consideragao:
a)a deformabilidadedas estacas;
b) a ficha das estacasnecesskiaparagarantiro fun-
cionamento do conjunto;
c) a mobilizagaolocal de tensoesno terreno corn o
desenvolvimento de empuxos na ficha das esta-
cas.
7 Projeto executive (elabora@io, especifica@es
e detalhamento)
7.1 Generalidades
7.1.10 projeto executive deve:
a) atender as definicoes do projeto basic0 quanto
so(s)tipo(s)de obra(s)a ser(em)adotado(s),man-
tendo OSpar&metrosdesegurangacorresponden-
tes;
b)definirageometriadas obrasaseremexecutadas,
considerandoas particularidadesgeologico-geo-
tecnicas locais, bem coma as de carregamento
externo;
c) em seu detalhamento, abranger o dimensiona-
mentodoselementosindivlduaiscomponentesda
obra de estabilizacaodo talude, as condipdesde
controle e a metodologiade execuglo.
7.1.2Quanto ao nfvel.de detalhamento:
a)devem ser elaborados “projetos especlficos” to-
talmente detalhados, quando as condicdes geo-
metricas, geoldgicase geologico-geotecnicas fo-
remtotalmente determinadas;
b) podemser adotados “projetos-tipo” dos elemen-
tos de conten@o, passiveisde detalhamento e
adaptacoes, “pari passu” as diversas fases de e-
xecugQo da obra de estabilizagao.Tal ocorre no
casedaestabilizacaodeBreasextensas,cornpar-
ticularidadesgeologico-geotecnicas, em que n&o
seja possivel0 levantamentoprevio pormenoriza-
dodo local,e aindaquandoesteacarretar aumen-
to do grau de riscodo processo, por exemplo, no
casede encostasquenaopodemser desmatadas
indiscriminadamente.Nocasedese adotar“proje-
to-tipo”, devem ser convenientemente justifica-
dos eespecificadosOSlimitesde aplicagaodeca-
datipo.
7.2 Projeto executive de obras de estabiliza@o
7.2.1 Obras sem elementos de conten@io
7.2.1.1 Nos tipos desolugHocorn mudangada geometria
do talude, deve-se levarem consideragaoque:
a)e necessario0 levantamentotopografico represen-
tativo do conjuntoede detalhedasituacIo previa,
para setvir de base parao controle da terraplena-
gemduranteaobra e possibilitaro cadastro dasi-
tuaoBorealfinal em confront0 corn o projetado;
b) no casede execucao de aterrosestabilizantesno
pe de taludes,devem ser especificadoso tipo de
material, a tecnica de execupG0e 0 controle tec-
nologico;
c) deve constar no projeto o planejamentodetalha-
do daseqilenciadasdiversasetapas,prevendo-se
sempreque, emnenhumafaseda obra, hajadimi-
nuicao do grau desegurangaexistente antes.
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7.21.2 Nas solugdescorn mudan$a do regimegeo-hi-
drologico, o projeto deve canter otipo de SOIUQQOutiliza-
do 8, se possfvel,o oontrole de execuggoa seradotado,
taiscoma:
a)drenossuborlzontaisprofundos:
- devem ser indicados o comprimento e as ca-
racterfsticasdo estratodo terrenoaseratingido,
OSquais devem ser controlados CM amostras
testemunhase vazlo de cada dreno;
- deve ser feita previsao da seqMncia de execu-
060 dos diversosdrenos,ds maneira aseconse-
gulr a maximaefici&ncladadrenagem,mediante
adetecpao de zonas drenantes;
b) pocos verticais de rebaixamentodo lengolfreati-
co:
- dependemda previa detecpio de camadasdre-
nantes;
- devem ser definidos OSprocedimentosde ava-
liagiio da eficiencia do rebaixamento e desta
detecgso;
c) galeriade drenagem:
- deve ser elaboradoprogramade furos de pros-
pec@o horizontal, Segundoo eixo previsto para
a galeria, para a aferipao da sua eficiencia e
possfveladapta@ a posi@esmaisfavoraveis;
d)trincheirasdrenantes:
- devem ser previstas prospecgdes-pilot0 para
defini@o da rede de trincheiras, corn ou sem
adaptagaodo projeto original.
7.21.3 Nosmetodosdemelhoriadoterreno, devesertes-
tada a eficiencia da metodologia e dos equipamentosa
seremempregadose devem ser definidos OScontroles
tecnol6gicosdaexecu@o (testesdeinjetabilidadedoter-
reno,amostragemparaensaiosdelaboratorio,verificagao
do preenchimentode fendas eoutros ensaios“in situ”).
7.22 Obras corn elementos de conten@o
7.22.1 Nas solugoesestruturais,OSprojetosdevemcon-
ter OSdetalhesestruturaise de sistemasde drenose fil-
tros,asespecificagdesde materiaisedecontroledeexe-
cuglo deaterrosnotardoz dessasestruturaseaprevisao
das etapasconstrutivas.
7.22.2As solugdescornestruturasedispositivosdiversos
dereforco eprote@o doterrenodevematenderaoquese
segue:
a)no case de emprego de malhasde ape galvani-
zadas, elementos metalicos, chumbadores corn
ancoragensmecanicas,as especificagoesde fa-
brioa@ioe de controle de qualidade devem ser
explicitas quanto a garantiade resistenciae inte-
gridade ao longo do tempo, especialmenteem
rela@o a corrosao;
b)quaisqueroutros tipos de materiaistambem de-
vem apresentar resistencia a deteriora@o, nas
condigoesaque ser5osubmetidos.
7.3Projetos executivosde obras de prote@o contra OS
processes indutores de instabilidade
Sao,emgeral,complementaresaos projetosdeobrasci-
tadasem7.2e,nestecase,devemserestudadosemcon-
juntocorn estes.
7.3.1 Obras contra eros&o
7.3.1 .l Consistemem:
a)protegao superficial contra o destaque e carrea-
mentode particulasou torroes do solo;
b)conduplo das aguaspluviais,por redede drena-
gemformadadecanaletaslocalizadasnacrista e
nas banquetase bueirosde descida, de maneira
que sua forca trativa nlo atue sobre o solo des-
protegido en$ioforme canaiserodidos.
7.3.1.2 Nas obrascontra erosao,deve ser consideradoo
que segue:
a)a canaletade cristadeve serestudadaparatoda a
contribui@o a montante; se esta contribuicao for
provenientedeurntalvegue,deveserprojetadourn
bueirode descidaespecificopara este;
-
b)ascanaletasdebanquetadevemser projetadaspa-
ra captar toda contribui@o do talude superior,
tendo cota sempreinferioraoterreno adjacente;
c) as banquetas devem apresentar declividade no
sentidotransversal,em direglo a canaleta;
d)o dimensionamentohidraulico da rede de drena-
gemdeve ser realizadode modo que:
- nHohajaextravasamentoem vazoes maximas;
- asvelocidadesmaximasestejamabaixoda maxi-
ma admissivelparaOSmateriaisempregados;
- a velocidade minima seja suficiente para a au-
tolimpeza;
e) havendo necessidadede caixa de passagemna
confluencia das canaletas de banqueta corn OS
bueirosde descida, ela deve ser projetada para
evitar turbulenciaqueorigineextravasamento, uti-
lizandodispositivode dissipacaode energia;
9 OSbueirosde descida devem ser projetados em
degrausparadissipa+?rodeenergiaepara manter
a velocidadeda descargaabaixo do valor maxim0
admissivelparao seu material,e devem, tambem,
coletar as aguasdos terrenos adjacentes, man-
tendo suasparedeslateraisem cotas, nomaxima,
iguaisasdestesterrenos;
g)ascaixasdeacumulaCHodesedimentosdevemser
previstasemlocaisde facil acesso,paralimpezae
manutencao;
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h) no case de areas do taiude corn materiais de e-
rodibiiidades muito diversas, estas devem ser tra-
tadas de forma diferenciada, possiveimente corn
redes de drenagens individuaiizadas;
i) no case de solos aitamente erodfveis e que apre-
sentem problemas para o estabelecimento de re-
vestimento protetor, deve ser estudada a integra-
c$io do sistema drenagem-revestimento protetor ao
tipo de obra de estabiiizagao programada, corn o
estabelecimento de cronograma de execupao corn
todas as etapas previstas.
7.3.2 Procedimentos o obras de prote@o contra avalanches
7.3.2.1 Deve ser apresentado o ievantamento da encosta
sujeita a avalanches, contendo:
a) as iinhas deiimitadoras das bacias hidrogrificas
e OS taivegues principais e secundarios;
b) a iocag8o das areas desiocaveis do terreno corn a
avaliacgo dos seus provaveis volumes e a indica-
c?io das trajetorias provaveis das avalanches;
c) OS perfis iongitudinais e transversais do terreno nos
iocais previstos para as estruturas de retencPo.
7.3.2.2 0 projeto de cada estrutura de retengao de mate-
rial deve apresentar:
a) a capacidade de armazenamento;
b) o dimensionamento para resistir ao impact0 do
material da avalanche; quando as estruturas nao
suportam esforcos dinlmicos, devem ser previs-
tos dispositivos que minimizem a acao do im-
pacto;
c) o detaihamento, inclusive das fundacdes;
d) as condicdes de estabiiidade, calcuiadas para ar-
mazenamento de material ate o topo da estrutura,
e cuja superffcie tenha inciinaglo compatfvei corn
as suas caracterfsticas.
7.3.2.3 0 “perfii de equiifbrio”, formado peios sucessivos
“patamares” (correspondentes a cada estrutura de re-
tengio), deve ser projetado:
a) Segundo iinhas provaveis de deslocamento das
avalanches;
b) de maneira que haja progressiva diminuicao da ve-
iocidade das avalanches, considerados o perfii na-
tural do terreno, as aituras e as distancias das es-
truturas;
c) satisfazendo condigoes de escoamento da mas-
sa da avalanche, considerando-a fiuida (em esta-
do-iimite), obedecendo a criterios hidrauiicos e ie-
vando em conta a contribuicao da bacia hidrogra-
fica.
7.4 Projetos executives de procedimentos e obras de
prote@io contra OS efeitos de instabilidade de taludes
Devem ser apresentados, para as areas instlveis e aque-
ias corn possibiidade de serem atingidas, OS perfis to-
pograficos corn a avaiiagao do volume do material instdvei,
bem coma suas dimensoes e caracteristicas.
7.4.1 DelimRa@o de dress de seguranGa
7.4.1.1 Estas keas s5.0 determinadas a partir da avaiiacao
das areas de risco e devem ter seu uso restrito ou proibi-
do. As restricdes devem ser explicitas, por exempio, a edi-
fiiacoes, a transito em epocas chuvosas, a transito acima
de urn determinado indice de precipitacao piuviometrica,
etc.
7.4.1.2 Para a determinagao do uso, deve ser considerado
0’ grau de risco da instabiiidade, conforme a Tabeia 9.
Tabela 9 - Uso de Areas de seguranGa
us0 Grau de risco da instabiiidade
proibido
alto
media (sem dispositivo de aierta)
restrito I media (corn dispositivo de aierta)
I baixo
7.4.1.3 A area de seguranga deve ser iocada e sinalizada
de maneira Clara e irremovivei, corn avisos esclarecedo-
res.
7.4.2 Obras de prote@io
S&o normaimente utiiizados:
a) uma unica muraiha de impacto;
b) anteparos em taiudes rochosos (em dois niveis, no
minima);
c) cortinas sucessivas em taludes rochosos (em dois
niveis, no minimo).
7.4.2.1 A muraiha de impact0 deve deiimitar uma area de
seguranga destinada a receber o material desprendido da
encosta instavei e deve atender ao seguinte:
a) para sua iocagao e determinagao das caracterfsti-
cas geometricas, (t necessario 0 ievantamento to-
pografico, em pianta e em perfil, do material des-
iocavel e de toda a area a ser circunscrita;
b) deve apresentar inertia suficiente para resistir ao
impact0 por ocasiao do choque da massa des-
prendida; para o seu dimensionamento (corpo e
fundaglo), adota-se o esforco horizontal corres-
pondente a empuxo no repouso majorado do coe-
ficiente de impact0 determinado conforme 6.1.4.3.3.
Considera-se que o material ocupa toda a altura
da muraiha e que sua superffcie tern inciinaglo
compativel corn suas caracterlsticas;
c) junto a muraiha deve ser previsto contrataiude de
material terroso para absorgao da energia de im-
pacto;
d) no case de n5o se dispor de area suficiente para
armazenamento e/au o volume de material desio-
cavei for de dificii determinagao, deve ser espe-
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cificada a limpeza periodica do local, para manter
o volume de armazenamento previsto; podem ser
adotados dispositivos adicionais, tais coma estru-
turasauxiliares intermediarias, atendendo aos mes-
mos criterios de projeto da estrutura principal, e/au
obstaculos diversos, em varies pontos da area.
7.4.2.2 OS anteparos slo utilizaveis para encostas ou ta-
iudes rochosos corn grande numero de lascas de peque-
no volume, devendo atender ao seguinte:
a) a area deve ser levantada por meio de perfis to-
pograficos representatives da declividade de ca-
da trecho da encosta, figurando-se as dimensdes e
forma das lascas potencialmente instaveis, assim
coma todas as mudangas de declividade na linha
do perfil, visando a determinagao de:
- peso e forma da lasca de maior freqii&ncia;
- “subpatamares”, isto e, locais cujas declividades
s40 menores do que a declividade geral da’en-
costa, para a implantapao dos anteparos nestes;
b) devem ser dimensionados para resistir a forca de
impact0 da lasca mais freqtiente, sendo que:
- esta forga e o peso da lasca majorado do coe-
ficiente de impact0 previsto em 6.1.4.3.3;
- a fixacao dos anteparos a encosta deve ser pro-
jetada de forma a evitar o seu desprendimento;
c) B admissivel que cada anteparo sofra deforma-
cao, sem ruptura e destaque de qualquer parte de
seu corpo; t.’
d) devem ser previstas a rev&o e a restauracao perio-
dica do sistema.
7.4.2.3 As cortinas sucessivas em taludes rochosos sao
recomendaveis para encostas corn grande numero de
blocos e/au lascas de dimensdes variadas e trajetbias de
queda bastante diferenciadas, devendo atender ao se-
guinte:
a) a area deve ser levantada por meio de poligonal
envolvendo-a ou corn a adocao de linhas blsicas,
a inferior no sope da encosta e a superior no topo
ou acima da area instavel; devem ser levantados
perfis locados a partir da poligonal ou das linhas
basicas, OSquais devem ter espagamento regular;
devem ser levantados perfis especiais Segundo
linhas de talvegues e contrafortes; devem constar
destes perfis as caracterkticas locais, a posi@o, a
forma e as dimensdes de blocos e lascas, objeti-
vando a determinagao da estabilidade destes;
b) as trajetorias de queda, de blocos e/au lascas ro-
chosas, devem ser efetuadas verificando seus ti-
pos provaveis:
- queda livre;
- rolamento corn saltos (altura provavel);
- escorregamento simples;
- escorregamento corn saltos {pontos prov&eis de
saltos);
c) deve haver verificac5.o da compatibilidade entre:
- altura, numero e posicao das cortinas;
- forma, dimensbes, peso e trajetoria de queda
dos blocos e/au lascas rochosas;
d) o dimensionamento das cortinas deve ser realiza-
do de maneira que n&o haja rufna destas sob acao
dos esforcos dindmicos a que serge submetidas,
admitindo-se’deforma@es e pequenos danos que”
nQo afetem sua estabilidade;
e)deve ser previstano projeto executive a possibilida-
de de limpeza periodica do material armazenado
atrls de cada cortina; se esta condicao r&o puder
ser atendida, deve ser levado em consideragQo es-
te fato, inferindo-se o comportamento do sistema
apes completado o armazenamento; neste case,
deve, tambem, ser verificada a eficiencia da obra
corn o “perfil de equilibria” final da encosta;
f) deve ser prevista a revisao periodica do siste-
ma, corn acompanhamento dos danos as cortinas
e dos estagios de armazenamento.
8 Execuglo da obra
8.1 Generalidades
8.1.1 As obras devem ser executadas considerando-se:
a) as normas de fiscalizacao tecnico-administrativas;
b) as especificacdes dos materiais a serem empre-
gados;
c) a metodologia de controle das solur$es adotadas
e dos seus sistemas executives proprios, assim
coma da seqijencia das etapas de execuglo;
d) a seguranca do trabalho.
8.1.2 0 acompanhamento do desenvolvimento da obra,
corn observacao e controle do comportamento do maci-
co durante a implanta@ dos sistemas estabilizantes,
pode ser por inspegao e/au por instrumentagao.
8.1.2.1 0 acompanhamento por inspeg consiste na ob-
servaglo cuidadosa e constante da obra, sem emprego
de instrumentos de precisao, visando a prevengao de mo-
dificacoes no estado de equilfbrio do talude. c suficiente,
apenasno case de:
a) obras de pequeno Porte;
b) locais onde possiveis acidentes nlo ponham em
risco trabalhadores da obra, assim coma pessoas
e bens na vizinhanca;
c) nao haver possibilidade de ocorrQncia dos tipos de
instabilidade descritos no Anexo A (A-2.3 e A-2.4);
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d) r-Go serem adotadas solucoes coma as mencio-
nadas no Anexo 6, a saber:
- drenossuborizontaisprofundos,pocosverticais
de rebaixamento de nfvel d’bgua e galeriasde
drenagemem profundidade.
8.1.2.2 0 acompanhamentopor instrumentagQoconsis-
te naobservaggocornempregodeinstrumentosdepreci-
stio,Segundoplanejamento,operag&oeanalisede resul-
tados, para o tipo de,problemae de solugtioadotada. A
qualidade,quantidadeeprecisgodos resultadosrequeri-
dos devem ser compatfveiscorn:
a)a import&nciae o porte da obra;
b)o locale o graude seguranganecessario.
Nota:Ainstrument@odew sersempreprevistaquan-
do forem utilizadoemetodosde avaliaclo de
parametrosdeeegurancacumutiiiza@odemock-
10sexperimentais(ver6.1.4.2.2).
8.1.3 No case de adogHode projeto-tipo que exija deta-
lhamento executive durante a obra, o cronograma de
suasetapasdeve-seater aestasituacHo,inclusivecorna
previsfio de investigaodesde campo complementares.
Deve ser prevista a assistenciatecnica do projetistadi-
retamente a obra para revisbes,adaptacdes e detalha-
mentode acordo corn asQeculiaridadeslocais.
6.1.4 No case de execucHo de obrascorn modificagces
substanciaisnoprojeto executive, devehaveranalisedas
possfveismudancasdos parametrose indicesauxiliares
de seguranga.
8.1.5Ao terminoda obra, deve serelaboradocadastrode
obra “coma construfda”.
8.2 Obras de estabilizapao
8.21 Sem elementos de conten@o
8.21 .l Solu~6es corn mudanqa da geometria do talude
6.2.1.1.1 Em obras de retaludamentototal ou partial em
solosou rochas:
a)e necessarioque:
- nlo hajaacumulode materialdesagregadoque
possa sofrerdeslizamentolocalizado;
- haja locais destinados a remopaodo material
desagregadodaspartessuperiores,constitufdos
devaldesoucalhasdedescarganosentidodes-
cendente, facilitando a retiradadessemateriale
evitando a situac5oanterior;
- nao haja; em fasealgumada execupao,taludes
parciaissuscetfveisde rupturaslocalizadas;
- no case de haver superffcies de ruptura muito
pronunciadas, o descarregamentodo material
desmontado deve ser feito pelasAreasque nlo
apresentemlinhasde ruptura. Emsituacoesex-
tremasdeperigodainstabilidadeeemlocaisque
exijam alto grau de seguranga, devem ser pre-
vistos anteparosou mesmo estruturas provi&
riasde proteglo, no p6 do talude;
b)deveserrealizadooacompanhamentoda obrapa-
raaquilatar-se,“pari passu”,o desempenhodaso-
lugio, constante de inspecQofreqliente do terre-
no,verificando-seposslveisnovaslinhasderuptu-
ra, principalmenteno trecho a montante da terra-
plenagem,assimcoma da areaem retaludamento
e adjacencias,verificando-se as surgenciasd’a-
guanaocasiaode precipitagdespluviometricasin-
tensase/aufrequentes.Observe-seque,seduran-
te aobraocorremessesperfodos,devemsertoma-
das provld&nclasvisando aminimizarOSseusefei-
tos, taiscoma:
- valeteamento, desviando dguas a montante do
local daslinhasde ruptura e de terraplenagem;
- captagaoe conducao desurgenciasd’agua;
c) deve haver instrumentagaono case de obras de
grande Porte ou em local que exija alto grau de
seguranga,ou em que haja alto grau de risco da
instabilidade(coma previsto em 6.1.4.2.3). Esta
instrumentacQo deve ser projetada preliminar-
mente e reavaliada periodicamente, em face de
seusresultados,sendo necessarioo controle de:
- aberturade fendasno terreno;
- movimentohorizontal e vertical da superffciede
deslizamento(relativo eabsolutoa partirde mar-
cos de referenciacolocados nas zonas estaveis
proximas);
- surgenciasd’aguanas zonas instaveis;
- movimentagaoda area do pe do deslizamento,
corn colocaplo de marcosde superficie;
- movimentacao da area media do deslizamento,
em cases detalude de solo, ondeocorre predo-
minanciareiativadomovimentohorizontal, corna
coloca@o deequipamentoquepossibiliteobser-
vacBo em profundidade do comportamento das
superficiesderuptura, afericlo do valor do movi-
mento e sua direcao; 6 indispensavelque, nos
pontosdecolocacao de instrumentaclo de con-
trole em profundidade(taiscoma inclinometros),
haja controle de superffcies dessespontos em
relacgoa marcoscolocados em areaspr6ximas
estaveis(ver Figura2).
8.21.1.2 Emobrasde desmontede partes instaveis:
a)Go Midas as consideracbesdo item anterior, no
que couberem,parao case de taludes de solo;
b)para taludesem rocha, em locais que exijam alto
graudeseguranca,devemser previstosanteparos
e/au estruturasprovisdriasde proteg&odurante o
desmonte;
c) no case da utilizagQode explosivos, devem ser
especificados:
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- o plano de desmonte para possibilitar resultados
precisos, corn o mfnimo,de risco para a vizinhan-
ga, corn emprego, de tecnicas coma pre-
fissuramento, utiliza@o de espoletas de retard0 e
outros metodos, visando a reduglo de emisslo
de ruldos impulsivos, vibra@o pelo terreno e
ultralangamentos (ver NBR 9653);
- o plano de seguranGa dependente do sistema
adotado e do grau de seguranga necessario ao
local, para evitar o ultralangamento de fragmen-
tos de rocha, corn a previsao de redes, ou de
outros sistemas, alem de dispositivo para o aviso
da ocaskio de explosoes; outras provid&cias
ainda podem ser indicadas;
Reprerentagdo espacial btoco-diagrama
d) o desmonte por explosivos so pode ser realizado
por profissionais habilitados pelas posturas legais
e corn credenciamento de responsabilidade peran-
te OSorglos fiscalizadores;
e) o acompanhamento da execugao da obra sera
realizado:
- por inspeglo, corn a colocagao de selos nos
locais de fratura ou nas superficies de ruptura do
terreno;
- por instrumentagQ0, em locais que exijam alto
grau de seguranga, visando ao controle precise
da movimenta@o.
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8.2.1.1.3 Em at8rrO 8stabilizante de p6 de talude:
a) d8V8m s8r atendidos as 8Sp8CifiCacb8S do mate-
rial, a tecnica de eX8CUg~O e 0 respective control8
tecnologico;
b) d8V8 ser tornado cuidado especial quanto a incli-
nagso do talude de aterro quando houver impossi-
bilidade d8 compactaclo convenient8 deste;
c) durante a 8xecucio do aterro, 6 necessaria a ins-
p8giiO cuidadosa, corn ObS8rVacQO d8 pOSSfVel
cunhas de deslizamento ou de abatim8ntOS cir-
cunscritos;
d) no case de obras de grande port8 8/ou IOCaiS qu8
exijam alto grau de seguranga, 6 necessaria a
instrumentac60 corn:
- marcos superficiais, corn controle topografico
de precisao a partir de baS8S fora da area de
aterro, possibilitando a detecclo de movimen-
tos horlzontais e verticais;
- inclinometros.
8.21.2 Sclup6es corn mudanpa do regime geoidrol6gico
A programaglo das solu~B8s deV8 ser aferida corn OS
r8SUltadOS obtidos no campo, visando a adaptagbes 8
maior rendimento do sistema empregado.
8.2.1.2.1 Em drenos suborizontais profundos:
a) dev8 ser V8rifiCada a correspondencia entre 0
comprimento, a vazao em cada tipo de terreno
atravessado 8 a vazao de cada dreno, b8m corn0
a sua area de influencia, pela analise da variacao
do nlvel d’agua nos piezometros;
b) o control8 da vazao individual de cada dreno de-
ve possibilitar a previsfio do seu regime de funcio-
namento, isto 6, a tendencia de continuidade, de
colmata@o e a influQncia reciproca de drenos
vizinhos;
Nota: Havendo tendencia a colmatqao freqiiente, de-
vem serestabelecidaspraticasvisandoarecupera-
cao peri6dica dos drenos.
c) 8m obras d8 pequeno Porte, s8rao suficientes ins-
pegoes peri6dicas corn verificapHo de nivel d’agua
nos piezometros;
d) 8m obras de grande port8 e/au em locais de alto
grau d8 seguranca, 6 necessaria a instrumenta-
~50, visando:
- ao registro sistemitico de nfveis piezometricos
8 d8 VazHo individual dos dr8nOS para pr8ViSaO
do s8u fUnCiOnam8ntO fUtUr0;
- a d8terminacaO da eficiencia da solugao corn o
estudo da movimentacao do talude ou encosta,
simultaneamente a instalagao dos dr8nOS, con-
forme 6.1.4.2.2 e 6.1.4.3.2.
8.2.1.2.2 Em pocos ou dr8nOS verticais de rebaixamento de
l8nQol fraatico:
a) no case de obras d8 pequeno Porte, deve ser a-
dotada a inspecti periodica da varia@o de n(vel
d’agua nos pogos ou drenos para constatacHo do
rebaixamento;
b) no case d8 obras de grande port8 e/au 8m locais
de alto grau d8 seguranca, deve-se inStrUm8ntar a
obra para:
- teste da eficiencia de cada p.oco ou dr8nO 8m
relapgo aos coeficientes de permeabilidade dos
diV8rSoS 8stratosde ten-en0atravessados; ..
- registro sistematico da variagao do nlvel do
lengol freatico 8 da influ6ncia do regime plu-
viometrico, ou outros.
8.2.1.2.3 Em galerias de dr8nag8m, devem ser usados
control8s S8m8lhanteS aos do item anterior.
8.2.1.2.4 Em trincheiras drenantes, no case de obra de
pequeno Porte, d8Vem ser feitas inspecdes pericdicas
para se verificarem:
a) a diminuicao de surgencias d’agua;
b) a constancia de fluxo nas trinCh8iraS sob as mes-
mas condicoes pluviometricas.
8.2.1.3 Melhoria de terreno
Abrange metodos de aumento da resistencia de solos 8
de zonas d8 fraqueza d8 terrenos rochosos:
a) na utilizacao de injecoes de calda de cimento ou
produtos quimicos; ‘devem ser considerados as
caracterfsticas do termno (granulometria 8 per-
meabilidade dos solos ou sistema de fendilha-
mento de meios rochosos) e o tipo de injegao;
b) o tipo de injegao a ser utilizada e as condicdes de
seu emprego deV8m COnSid8rar:
- as caracteristicas geologicas do material da inje
cao que d8v8 ser adequado a0 terreno a ser
tratado;
- a resistencia mecanica apes 0 endurecimento;
- a profundidade a ser alcangada;
- a presslo de injeglo e compatibilidade corn 0
resultado a s8r alcangado; no case de solos fi-
nos, a presslo maxima a ser utilizada deve levar
8m conta o posslv8l fissuramento do solo por ela
induzido, o que acarretaria n&o so a ineficiencia
do process0 coma, tambem, a r8dUcaO da re-
sistencia do solo;
c) no case d8 us0 d8 calda de cimento, a relagaio a-
guakimento deve ser analisada em relacao a per-
meabilidade do meio e a resistencia final a ser
obtida;
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d) o resultado da utilizagao de aditivos (plastificantes,
aceleradores, retardadores, expansores, etc.) deve
ser verificado corn a realizaglo de testes:
e) na utilizacfio de argamassas de cimento, para ta-
ludes rochosos fendilhados, devem ser verifica-
das a granulometria da areia e sua compatibili-
dade corn a abertura das fendas;
9 o controie das injegdes deve ser efetuado por
meio de:
- petfurag8o rotativa, corn recuperaplo de amos-
tras para ensaios mec&ricos, no case de locais
rochosos;
- no case de obras em solo, podem ser utiiizados
ensaios pressiometricos “in situ”;
- em locais de alto grau de seguranga e/au alto grau
de risco da instabilidade, deve haver
instrumenta@o que possibilite detectar o eventu-
al soerguimento do terreno quando se utilizar
presslo de injeclo elevada.
8.2.2 Obras corn elementos de conten@o
8.2.2.1 Estruturas de alvenaria ou concrete
8.2.2.1.1 Nocase demuros dearrimo,corn escavapaodo
terreno natural, e reaterrojunto ao tardoz, devemser to-
madosOSseguintescuidados:
a)escavaro terrenonaturalemcondipdesqueevitem
ainstabilidadelocal;
b)executar oreaterrocorn materialadequadoecon-
venientementecompactado;
c) instalaro sistemade drenageminterna,corn filtro
no tardoz do muroe drenosno corpo deste.
8.2.2.1.2 Estruturas executadas diretamentena face do
talude (murosde arrimo esbeltosinclinadoscortinas de
concrete armadoancoradase outras)devemter progra-
mag8.ode seqijenciade execuc&o, visandoa evitar-sea
instabiliza@odo talude, por exemplo:
a)escava@o por modules;
b)o escalonamentopor faixas horizontaise/au verti-
cais.
8.22.2 Estruturas chumbadas ou ancoradas
No case de ancoragens injetadas e protendidas, elas
devem ser executadas e controladas de acordo corn a
NBR5629,especialmentequanto:
a)aos ensaios,que s80 de tr& tipos:
- basico, para verificar a adequagaode urn certo
tipo de ancoragem,usando o recursoda esca-
vagao do terreno;
- dequalifica@o, paraverificar em urndado terre-
no o desempenhode urn tipo de ancoragemja
credenciado pelo ensaio basico,sem o recurso
da escavap5o;
-de recebimento, feito em Was as ancoragens
instaladas,paraverificar sua capacidadede car-
ga ede deformagfio;
b)61corrosfio do aGo e Bs cargas nas ancoragens:
- deve ser feito o controle da protegQocontra a
corrosQoe dacarga das ancoragenspermanen-
tes apes a conclus~oda obra.
8.22.3Estruturasedispositivosdivetsosde MorCoeprotegao
do tsrmno
Taisestruturase dispositivosdevem ser testados em la-
boratorio ou “in situ”, em ensaios recomendados pela
tecnica.Nocasedeelementosmetalicosexpostos,ouem
contato corn o terreno, deve haver controle rigoroso de
suaresistenciaa corrosfio, a partir da sua especificaglo
precisaedos materiaisempregadosnoseurevestimento.
0 usodemateriaisfiltrantes(geossinteticos,etc.) deve ter
suaeficienciaverificada paraotipo desolo aserdrenado.
8.3 Obras e procedimentos de prote@o contra OS
processes indutores de instabilidade
8.3.1 Eros&o
8.3.1.1 A programacsodaobra deve prever que o acaba-
mentodotaludesejaprecedidodaexecugao dacanaleta
de cristae deseusbueirosdedescida lateraisao talude,
de preferenciaem terreno natural de boa resistencia a
erosso.Esteacabamentodeve ser executado a partir da
crista dotalude.
8.3.1.2 Nocase degrandevolume de terraplenageme/au
grandealtura do torte, deve ser prevista a implantagao,
“pari passu”, do sistema de drenagem e revestimento
protetor, evitando-segrandessuperficiesdesprotegidas,
sujeitasa erosso.
8.3.1.3 Deve ser estudadaesta implantagaoda proteglo
e drenagemsuperficiais, inclusive corn a previsso dos
bueirosdedescidaintermediaries,no casede solo muito
erodivele/au em banquetasmuito extensas.
8.3.1.4 Quandoo materialdo talude se mostrar esterilao
revestimentovegetal, emtrechos ouna sua totalidade, e
se for adotado outro tipo de proteglo, estedeve ser im-
plantado imediatamenteapes o termino da terraplena-
gem,se o terrenofor erodlvel.
8.3.1.5 Deve haver o cuidado, durante a implanta@ do
sistemade drenagem, de evitar pontos localizados de
erosgoe, senecessario,prever dispositivosdissipadores
de energia.
8.3.1.6 NaIocagSoda canaletade crista 8 dos bueirosde
descidacorrespondentes,6 necessarioque:
a)a canaleta e OSbueiroscaptem quaisqueraguas
contribuintesde talvegues,subtalveguesouvalas
naturais existentes em terrenos a montante ou
adjacentes;
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NBR 11682/l 99 1 27
b) OSbueiros de descida tenham suas paredes nive-
ladas ao terreno adjacente para coieta de aguas
locais;
c) a canaleta de crista tenha sua parede a montante
niveiada ao terreno adjacente, para possibilitar
coleta total das dguas provenientes deste, e que
sua parede a jusante tenha altura suficiente para
que nlo haja extravasamento de bguas.
8.3.1.7 Pequenas divergencias entre 0 projeto 8 as condi-
@es locais podergosercompatibilizadasduranteaexecu-
#o. AsincompatibilidadesImplicarZrorevls&odo projeto.
8.3.1.8No case de ado@0 de revestimentoprotetor ve-
getal, 6 necessirio que a esp&ie utilizadanb invada’as
canaletas,para evitar o aumentodo custo da manuten-
clo do sistemae/au asua inoperancia.
8.3.1.9 0 solo deve ser estudadodo ponto de vista agro-
nomico,visandoaadequag5odaespecievegetalproteto-
rae21previssodet6cnicasparaamelhoriadaeficienciana
implantagtioe naconservaglo do revestimentovegetai.
8.3.2 Avalanches
8.3.2.1 No case de soiuglo corn forma@o de.“perfis de
equilfbrio” da encosta, corn execugQode estruturasde
retenggo, devem ser previstos:
a) a execuc3.ode drenos, no corpo-destasestrutu-
ras, corn capacidade de vazHo correspondentea
mediacalcuiadanotalvegue e aadogaode verte-
douros,corn capacidadedevazgo corresponden-
te a maximacalculada;
b)a possibilidadeda locacao e da extensaodas es-
truturas, assimcomado sistemadedrenagemsob
vista da modifica@o do regimehidrologicolocal;
c) OSacessospermanentesao localdas estruturas,
parainspecaoe revistio periodicado sistema;
d) o cronograma de obra, evitando-se sua execu-
clo em epocas de chuvas intensas,durante as
quais 6maioro riscode acidente;
e)asmedidasdesegurangaparaotrabalhono local,
tais coma as inspecdesperiodicas dos trechos
maisperigososda encosta, a instalacIo de siste-
ma de aiarme,etc.
8.3.2.2 No casede soiugdescorn reflorestamentoprotetor,
devemserprevistosaar&liseagroncmicadosolo,0smeto-
dos quepossibiiitemamaisrapidaeprodutivaimplantacao
vegetal,bemcomao estudode esp&ies maisadequadas
(depreferencianativas).Tamberndevemserestudadascon-
dicoescomplementaresvisandoaproteqaolocal,sobo en-
foquedapresetvac&o(inclusivelegal),contrain&ndios(me-
diante aceirose outras disposicdesadequadas),contra
devastqbes econtra invasdes.
0.4 Procedimentos e obras de prote@o contra OS
efeitos de instabilidade
8.4.1 Condt@es de seguraqa de trabalho
8.4.1 .l Devemser analisadasascondicoesde seguranga
detrabalhono local,no casede ameagaa integridadede
pessoaseequipamentos,inclusiveo estabelecimentode
medidasde observagfio sistematica,de alarmee de lo-
cais de abrigo, fora das zonas crlticas, para o case de
eventualagravamentoda instabilidade.
8.4.1.2 Cornbasenos exames8analiseslocais,nasdiver-
sasfasesda obra, deve haver verificacao das condigdes
previstasno projeto.
8.4.1.3 A previs3ode faciiidadesparaa execucao da obra
deveconsiderarOSacessosaoslocaisdetrabalhoque,no
case de perigo, possibilitemf&ii retirada do pessoale
equipamento,assimcoma a protegao provisbia dos io-
cais detrabalho por tapumes,anteparos,etc.
8.4.2 Areas de segumn9a
8.4.2.1 Apes a instaia@ode acesso aos locais instaveis,
devehaveranalisedo processodeinstabilidadeeverifica-
c&odaextensHodaareaameacada.A locaglo deurnele-
mento fisico de delimitag5oda area de seguranga,por
exemplo,urnmurodealvenaria,deve ser tal quenlo seja
alcangaveipelos efeitosda instabilidade.
8.4.2.2 Emiocaisonde 6necessarioalto graude seguran-
ca, devem ser estudados sistemasde protecPo adicio-
nais,corndispositivosautomaticosde alarme,etc.
8.4.2.3 Deveser estudadaa drenagemda area.
8.4.3 Circunscripao de area de risco, corn muralhas de
impact0
8.4.3.1 Devemser executados acessosao lOCal da insta-
biiidadeparao estudodemeiosquepossibiiitemdiminuir
o seugraude risco.
8.4.3.2 f?essenciaique a areaderisco disponhade siste-
ma de drenagemadequadoe de condicdes de acessoa
essaarea,parainspecdese iimpezasperiodicas,inclusi-
ve cornequipamentomecanico.
8.4.4 Anteparos em taludes rochosos
Devemser previstosacessospara inspeg situadosem
Breasque apresentemmenorrisco ede maneiraque se-
jamdefinitivos oude fkii restauragao,sistemade drena-
gem,medidasde segurangana baseda areade trabalho
(tapumes,defensas,etc., no case de locais onde6 exigi-
do alto graude seguranga).
8.4.5 Cortines de impact0 suoessivas, em taludes rochosos
8.4.5.1 OSacessosdevem atenderascondipdesde 8.4.4.
8.4.5.2 Devem ser previstos sistemas de drenagem no
corpo das cortinas de impact0 e a condu@o adequada
das aguasda encosta.
8.4.5.3 Quaisqueradaptagijesdo projeto devem levar em
conta a IocagSo,as condicbesde fixagso das estruturas
das cortinas e a capacidade de armazenamentode ma-
terial.
8.4.5.4 Duranteo period0deexecugB0daobra, devemser
feitasrecomendagdescomplementaresas do projeto, de
maneiraque possa ser estabeiecido urn programa de
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Estabilidade de taludes - Procedimento para projeto e controle
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  • 1. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN ABNT-Associa@o Brasileira de Normas TBcnicas We: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 29Q andar CEP 20003 - C&a Postal 1680 Ftii de Janeiro - RJ Tel.: PABX (G21) 210-3122 Tak~~(021)34333MlNT-BR End- Teieg&fco: NORMATkNICA Copyright 0 1990. ABNT-Assccia@c Brasileira de Normas TBcnicas Printed in Brazill Impress0 no Brasil Todos os direitos resewados -~ ~ CDU: 621 s314.224 SET./1 991 NBR 11682 Estabilidade de taludes Procedimento Origern: Projeto 02:004.07-001/90 CB-02 - Cotnite Brasileiro de Constru@o Civil CE-02W4.07 - Comissao de Estudo de Estabilidade de Taludes NBR 11682 - Stability of slopes - Procedure Descriptor: Slope Palavra-chave: Talude I39 phginas SUMARIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definicdes 4 CondicBes gerais 5 lnvestigap5es do terreno 6 Diagnostic0 definitivo e concepcao do projeto basic0 7 Projeto executive (elaboragao, especificagdes e detalhamento) 8 ExecugSo da obra 9 AvaliagSIo do desempenho da obra 10 Planejamento da conservagao da obra AND(0 A - Tipos de instabilidade de taludes ANEXO B - Tipos de obras de estabilizaggo de taludes jndice 1 Objetivo Esta Norma fixa as condicdes exiglveis no estudo e con- trole da estabilidade de taludes em solo, rocha ou mistos, componentes de encostas naturais ou resultantes de cor- tes; abrange, tambem, as condi@es para projeto, execu- 980, controle e conservaglo de obras de estabilizaglo. 2 Documentos complementares Na aplica@o desta Norma 6 necessario consultar: NBR 5629 - Estruturas ancoradas no terreno - Anco- ragens injetadas no terreno - Procedimento NBR 8044 - Projeto geotecnico - Procedimento NBR 9653- Guia para avaliapao dos efeitos provoca- dos pelo uso de explosivos nas mineracoes em areas urbanas - Procedimento 3 Defini@es Para OSefeitos desta Norma SHOadotadas as definicoes de 3.1 a 3.47. 3.1 Altura do talude Distsincia,medidana vertical, entre o topo e o pe do ta- lude. 3.2 hgulo m6dio do talude Angulo, corna horizontal, dareta quepassapelope eto- po do talude. 3.3 hgulo partial do talude Angulo, cornahorizontal, dareta que passapelope eto- po de urntrecho do talude. 3.4 Ancoragem injetada Aquela em que se realiza uma perfuragao no terreno 8, atravesde injegaode caldaouargamassade cimento,se solidarizaaoterrenournelemento,emgeraldeago,otiran- te, emurn trecho de seu comprimentototal, formando o butbode ancoragem.0 tirante, quetrabalhaatracQo,liga o bulbodeancoragemaestruturaaser ancorada,naqual se fixa pelacabegada ancoragem(ver NBR5629). Cópia não autorizada
  • 2. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 2 NBR 11682/l 991 3.5 Ancoragem passiva Qualquertipo deancoragemnGoprotendida.Soentraem cargaquando atuaremas cargasdaestrutura,por desio- camento destaou do terreno aoqual estejavincuiada. 3.6 Ancoragem protendida Aqueia que, antes de se expor as cargas de service, 6 submetida,pormacacohidrauiicoououtro equipamento, a forgasdetra@o que, pormeiodedispositivosespeciais (porcas, cunha ou caicos), 6 mantida atuante ou ativa mesmo ap6.sa retirada do equlpamento de carga. As forcas de protenslo, assimintroduzidas,silo ditas incor- poradas & ancoragem; a ancoragem protendida B tam- hemconhecidacoma ancoragemativa. 3.7 Anteprojeto Aqueie que 6 elaborado corn OSeiementosobtidos das investigagdespreiiminares. 3.8 Area de risco Area instavei ou passivei de ser atingida por efeito da instabilidadede encostase taludes. 3.0 Area de seguranca Regilo situada no interior da area de risco, delimitada comatai, corna finaiidadede proteger pessoasebens. 3.10 Bueiro de descida ou descida d’bgua Element0de drenagemsuperficialde urntaiude destina- do a conduzir as aguaspluviais,coletadasdascanaietas iongitudinais(debanquetasedecrista),paradestinofinai. 3.11 Chumbador Element0estruturai, em gerai,barra de ago,corn trecho coiocado em furo aberto no macigorochoso, aoqual se chumba corn calda ou argamassade cimento e/au por dispositivomecanico.0 outro trecho da barra6 fixado a estrutura(porexemplo:murodeconcrete, iascaderocha, etc.)quese pretendechumbar&rocha.0 chumbadornao 6protendido. 3.12 Deposit0 de “P, de monte” Material acumuiadono trecho maisbaixo de umaencos- ta, constitufdo por deposig5odo solo e/au de biocos de rochaoriundosda superffcieda encosta. 3.13 Beslocamento e velocidade caracterfsticos de urn movimento de massa Vaiores determinadospara a Bpoca de “pique” da mo- vimentaggo ou em perfodo representativo do fenomeno (seesteseapresentarcorn veiocidade uniformeouapro- ximadamente uniforme, assemeihando-sea urn proces- so de “creep”), nHose inciuindonesseperiod0 o da rea- IizagQode obra de estabiliza@o. 3.14 Encosta Trecho inciinadodeuma elevapZlonatural. 3.15 ExterWio do talude Medida, empianta,doseucontorno oudesenvoivimento, aonlvei do pe. 3.16 Fator de seguranca Reiaplo entreOSesforposestabiiizantes(resistentes)eOS esforGosinstabilizantes(atuantes)paradeterminadometo- do de caicuio adotado. Essadetermina@o, derivada do caicuio, n5o 6 o fator de segurangarealmenteexistente, devido a imprecis8.odas hipoteses,incerteza dos par&- metrosdo solo adotados,etc. 3.17 Geometria de uma instabilidade Limitesfisicos do terreno envoivido pela instabilidade. 3.18 Geometria de urn talude Conformaglo geometrica do taiude, obtida por ievanta- mentotopografico, fotografias aereasou inspeQi0local. 3.19Geossinteticos Texteis usadosem geotecniacoma fiitro, dreno e/au es- trutura. Podemser tecidos (orienta@ bidimensionalou fiiamentos-teias)e nao-tecidos (orienta@ multidimen- sionaldos fiiamentos). 3.20 Grau de risco de uma instabilidade Probabilidadeda ocorrQnciaou do agravamento de uma instabiiidade,avaiiadacorn basenos fatores intervenien- tese/au emsuaevoiu$Ho. 3.21 Grau de seguranca necessario ao local (alto, m&ii0 ou baixo) Niveide segurangacompatfvei corn autiiiza@o do local, principalmenteem reia@ioaos riscos envoivendo seres humanos,edificagoes,etc. 3.22 jndice auxiliar de seguranca jndice que complementaa avaiia@o, por meio de para- metros,da seguranvada obra. 3.23 LiquefacIo Perdatotal, ouparciai, daresistenciaaocisaihamentodo soloem virtude da diminui@oda presslo efetiva origina- daporfiuxo d’aguaascendenteoupresslo neutrainduzi- dapor vibrapdes(terremotos,choques,etc.). 3.24 Mecanismo de uma instabiiidade Compreendeo tipo demovimentagHodo terreno, a veio- cidade e a diregHodos desiocamentos,a frequbncia da movimentaglo 8seu estagioevoiutivo. 3.25 Modelo geotecnico-geomorfoldgico Representagaopor meio de se@es, vistas e/au blocos- diagramasdas caracterlsticas basicas geoiogicas-geo- tecnicasdo subsoio,assimcoma da superffciedotrecho que interessaao estudo da estabiiidade do talude ou encosta. Cópia não autorizada
  • 3. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR11682/1991 3 3.26 Observaeo Qualquera@ovisandoaoesclarecimentodeaspectosdo comportamentodeurntaludee/au obradeestabiliza@io. Podeser porinspe@oouporinstrumenta@io.co mesmo quecontrole, acompanhamentoou monitoramento. 3.27 PadrHo Valor base paraavaliagQode quaiidade. 3.28 Par&metro Valor de quaiquer caracterfstica geometrica,flsica, geo- mec&nioa,etc. reiacionadacorna estabilidadedotalude. 3.29 Pariimetro de seguran9a Parametroconsideradonaavaliaplo, porcompara@ioao padGo, da segurangade umaobra. 3.30 P6 do talude Parte maisbaixa de urn taiudeou de urntrecho dele. 3.31 Projeto basic0 Aqueie que 6 eiaborado corn elementosobtidosnas in- vestigagoesgeologicas,geotecnicase outras. 3.32 Projeto especffico Projetoexecutive que6 detaihadoparaumadeterminada situaggo. 3.33 Projeto executive Aquele que 6 detaihado ou revisado a partir do projeto baslcoparaexecu@o da obra.0 projetoexecutive pode ser especifico outipo. 3.34 Projeto-tip0 Projetoexecutive elaboradocornoobjetivo deapiica-loa situagdesassemeihadas,desdequedevidamentejustifi- cado e adaptado em seusdetaihes. 3.35 Retaludamento Obrademudanpada inciina@ooriginaldeurntalude,ob- jetivando melhorarassuas condigbesde estabilidade. 3.36 Ruptura de talude Situaglo emque o talude perdesuascaracteristicasori- ginais,sejapeiafaitadeestabilidade,sejapeiaocorrencia de deslocamentosexagerados. 3.37 Suborizontal Pianoou reta pouco inclinadosemrela@o a horizontal. 3.38 Subsid&cia Afundamento da superficiedo terreno em reiagaoa sua sltuagH0original. 3.39 Subvertical Planoou reta corn pequenodesvio da vertical. 3.40 Talude artificial Taludeformado, ou modificado, peia aGQodireta do ho- mem. 3.41 Talude est.Avel Talude que r-Goapresentanenhumsintoma de instabiii- dade,taiscomatrincas, suicos,erosfio, cicatrizes, abati- mentos,surgenciasanormaisde igua, rastejo,rachadu- ras em Obras locals,etc. 3.42 Talude natural Taiudeformadopeiaag6odanatureza, sem interfergncia humana. 3.43 Terreno Termo genericoaplicaveia solo ourocha. 3.44 Topo do talude Partemaisalta de urntaiude ou deurn trecho dele. 3.45 Trecho do talude Parte do taiude delimitada por piataforma, banqueta ou mudancade inclinaggo. 3.46 Veiocidade caracterfstica Ver 3.13. 3.47 Veiocidade residual Veiocidade do desiocamento de grandes massas que permaneceap6sas obrasde estabilizagao. 4 Condi@es gerais Asatividadesrelacionadascornaestabiiizaglo detaiudes ou corna minora@ dos efeitosde sua instabilidadepo- dem,emgeral,serorganizadasemordemcronologicanas etapasdesenvolvidasde 4.1 a4.7. 4.1 lnvestigaqdes preliminares Visama determinar: a) as caracteristicasdo local e o grau de seguranGa necessario; b)aconvenienciadeobradeestabiiizq&o, nocasede setratar deterrenoapresentandoindlciosde insta- bilidade,inclusiveo diagnostico preiiminardesta; c) a conveniencia de uma obra de reconfigura@o local,no casede torte de terreno estavel; d) o planejamentodas investigagiiesdas caracteristi- casintrinsecasdo terreno. Cópia não autorizada
  • 4. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 4 NBR11682/1991 4.2 InvestigaG6es geotknicas, geol6gicas 8 outras (inclusive geomorfol6gicas, topograficas 8 geo- idrolbgicas) Abrangem levantamentos locais, coleta de dados, en- saios “in situ” e de laborat6rio e uso de instrumentagao adequadapara estabelecerurnmodelogeot&cnico-geo- morfol6gico. 4.3 Diagn6stico definitivo e concep#o do projeto basic0 4.3.1 No casedeobrasdeestabiliza@oemlocalcornins- tabilidadej6 ocorrida,devemserconsideradasasseguin- tesetapas de.estudos: a)a definigaodo tipo, geometriaemecanismodains- tabilidade, asaber: - processes indutores de instabilidade; erosio- nais ou devidos & IiquefagQode solos superfi- ciais,suascombinag6e.se assemelhados; - processes de instabilidadepropriamenteditos: superficiais,internos, de grandesmassas,devi- dos a particularidadesgeolbgicas,a colapsoou a deficigncia de obras de estabilizagHoe suas cornbinagdes; b) a retroanaliseda instabilidade; c) a defini@o de alternativasdesolu@o, sejade es- tabilizaglo propriamentedita, de proteglo contra OSprocessesindutores de instabilidade,seja de procedimentose de obrasde prote@o contra OS efeitos de instabilidade,assimcoma suascombi- nagdes; d)aavaliagaodos parametroseIndicesauxiliaresde seguranGa,de acordo corn o grau de seguranga necesskio ao local, Segundom&odos corn base em modelos: - matem4tico corn avaliaggo, “a priori”, dos pa- rametrosde seguranga; - experimental corn avaliaggo, “pari passu”, da eficiencia do process0de estabilizagtioempre- gado;otipo decontroledevesercompativelcorn o graude risco da instabilidade; - semiprobabilktico corn base em dadosestatis- ticos delevantamentoslocaisoudecasesseme- lhantese nascaracteristicasdos procedimentos adotados; estemodelo6 adequadoa obrasque objetivamaelimina(;Qoouredu@iodosefeitosda instabilidade,visando &protegaodo localcontra suasconseqWncias.A eficibnciadestasobrase procedimentos6 condicionadaao grau derisco da instabilidade; e)o estudocomparativedas condi@estknico-eco- n8micas das solug6es possiveis, especialmente quanto aossistemasexecutives, a relagZi0custo- beneficio, ao custo orgamenkkio e &compatibili- dadedo tempo derealizaglo daobra cornoprazo exigido paraa reutiliza@iodo local; f) a escolha da solugQo mais adequada e sua quantifica@o Segundoacondi@o prioritariaentre asrelacionadasna alineae); g)o planogeral de execu@io da obra, em todas as suasetapasexecutivas. 4.3.2 No case de obras de taludes em terreno origina- riamenteesMvel, as seguintesetapas de estudo devem ser desenvolvidas: a)analise dos resultados das investigagdescorn a determinagaodas caracterlsticas intrinsecas do terrenoe o tragado de perfisgeot&nicos basicos paraa an&e da estabilidade; b)anteprojetodotaludeedefinigfiodesolug6esalter- nativas; c)analisede estabilidade,compreendendo: - a de conjunto, avaliando-se OSpar&metrosde segurangaemrelaglo a padraesnecess&riosao projeto; - a de cada obra de conten@o (corn a conside- raglo de interfergnciasmQtuas,quando projeta- dasvkias contengdes); - a superficialdos taludes. Nota:0 comportatnentofuturodotalude,quantoaerosZiosuper- ficial,devesertambt)mconsiderado. 4.4 Projeto executive; elabora#o das especifica@es e detalhamento ConsistenaextensBodoprojetob&sic0emprojeto-tipo ou especifico,compreendendoo seu detalhamentoe a ela- bora@odasespecifica@es.0 projetoexecutive sedesti- na&solu@iodo problemaqueseapresenta,podendoser enquadradoem umaou mais das classificagdesindica- dasde 4.4.1 a 4.4.3. 4.4.1 Projeto de obras de estabiliza@o 4.4.1.1Semelementosde contengZio: a) modifica@ioda geometria do talude por retalu- damento total ou partial de solo ou rocha, des- monte de partes insthveis,aterro estabilizante de p6 de talude,etc.; b)modifica@iodo regimegeoidrol6gico corn drenos suborizontais profundos, po~os ou drenos ver- ticaisde rebaixamento de lenpolfre4tico, galerias de drenagem,trincheirasdrenantes,etc.; c) melhoriadaresistgnciaaocisalhamentodo solo e de zonasde fraqueza de terrenos rochosos corn injepfiodecaldadecimentoouprodutosquimicos, preenchimento de fendas em taludes rochosos corn argamassade cimento, etc. 4.4.1.2Corn elementosde conteng8o: a) estruturas de alvenaria ou concrete: muros de arrimo de peso, muros esbeltos de paramento Cópia não autorizada
  • 5. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 11682/l 991 5 inclinado na diregSo do talude, muros a flex&o de concrete armado ou protendido, etc.; b) estruturas chumbadas ou ancoradas: estruturas chumbadas ou ancoradas na fundacgo, estruturas corn ancoragens passivas em blocos ou placas verticais, cortinas corn ancoragens injetadas e protendidas,etc.; c) estruturas diversas e dispositivos de reforco do terreno: telas de ace galvanizadasfixadas corn chumbadores, gunitagem corn ou sem malha fi- xada, chumbadoresetirantes protendidosemta- ludesrochosos,es&as-rafzes, pressoancoragens, gablGes,aterro de base de taludescorn geossin- teticos, microancoragens,terra-armada,etc. 4.4.2 Projeto de obrss de prote@o contra OS processes lndutores’de lnstabilidade Compreendeas obrascontra: a)erosao; b)avalanches; 4.4.3 Projeto de obras e de outrss medidas para protepBo contra OS efeitos de instabilidade Nestecase, devem-seconsiderar: a)adogaode areasde seguranga; b) muralhade impact0paracircunscricaodeareasde seguranga; c) anteparosem taludesrochosos; d)cortinasdeimpact0sucessivasemtaludesrocho- SOS. 4.5 ExecugBo da obra 4.5.1Compreende: a) aexecucIo propriamentedita; b) a fiscalizagaotecnica; c) o controle tecnologico dos materiaisde constru- @lo; d) o acompanhamentodo desenvolvimentodaobra, medianteinspeogoou instrumentagao; e)o cadastro finalda obra “coma executada”. 4.5.2 Durantea execug&o, devemser adotadastodas as medldasnecessariasasegurangadostrabalhadoreseda vizinhanga. 4.5.3 A fiscalizag5otecnica deve verificar o cumprimento do projeto executive e suas especificagdes,bemcoma das disposicbesde4.51, alfneasc), d) e e). 4.6.4 0 acompanhamentopor inspecao6 suficiente em obrasde pequenoPorte enaquelasem que a seguranga dos trabalhadorese davizinhanca nlo estejaem risco.A instrumentac;Qo,quandoutilizada,deve serdimensionada em qualidade,quantidadee precislo. 4.5.5 Docadastroda obra devemconstar todas asaltera- @eshavidasnoprojetoeareavaliagaodos parametrosde seguranpa,no casede modificagdessubstanciais. 4.6 Avalia#o do desempenho da obra em periodo- teste Deveser efetuada no perfodo de observacao e oorreglo dos sistemasimplantados. Nesta avaliaglo, devem ser consideradasas condicoesespeciaisa cada tipo’de so- luciio, o grgudeseguranganecessdrloaolocaleo tipo da instabilidade.A avaliagaodo desempenhoou comporta- mento6realizadaatravesdeobservagSo(porinspecaoou instrumentaglo)edainterpretapaodos dadosobtidos.No casededesempenhoinsatisfat&io, devera serfeita acor- reglo ou arecomposicaodaobra. 4.7 Conserva@io da obra Corn basena avaliapaodo desempenhoe em conformi- dadecorn o tipo da instabilidade,devera ser planejadoo programabasicodemanutencaoda obra, incluindoade- finiolo daperiodicidadedasobservacdesedostrabalhos demanutencao.Esseprogramapoderasermodificadono casede ocorrenciade eventosnQoprevistos. 5 Investiga@es do terreno 5.1 Investiga@es preliminares Alem do previstona NBR8044,devem serconsiderados: a) a fixagao do grau de segurancaadequado a es- tabilidadedo talude,tendo emvista asualocaliza- 050e asconsequenciasda ruptura (ver 6.1.4.1); b)a observagaocuidadosadas condicbeslocais,vi- sando a aquilatar a necessidadede medidas de emergencia.Estastern por finalidade minorar as consequenciasdeinstabilidadesmuitograves,en- volvendo areashabitadas,instalacdesindustriais, obrasvilrias, sistemasecologicos, cursesd’agua, bacias,reservatorios,etc.; c) o julgamento cuidadoso das condicdes locais e verificagaoda necessidadede obrasde emergen- ciaparaimpedir-sea progressaodo fenomenono casede instabilidadeja deflagrada; d) o diagnbtico preliminarou a elaboracao das hi- poteses mais provaveis da(s) causa(s)da insta- bilidade,jadeflagrada ouem potential, assimco- mo o mecanismode desenvolvimento desta, sua forma, lea e profundidade atingidas ou prova- velmenteenvolvfveis; e)o planejamentodas investigagdesespeclficas. 5.2 InvestigaGdes geot&znicas, geokgicas e outras Devemser atendidasas prescricdesda NBR8044,espe- cialmenteas referentes: Cópia não autorizada
  • 6. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 6 NBR11682/1991 a) aos levantamentos topograficos; b) as investigagdes geologicas, geomorfologicas, li- tologicas 8 estruturais; c) as investiga+s geotecnicas, inclusive a locaiiza- @io de depositos, determinqfio de estratos de mesmas caracterfstiias geotecnicas, horizon@ pe- dologicos correlacionados B geologica local, etc.: d) as investigagdes hidrologicas, inclusive a determi- naggo da permeabilidade e condutividade hidrau- lica geral ou em deterrninados estratos ou areas; e) ao estabelecimento de modelos geomorfol6gico, geol6gico, geotknico e geoidrol6gico; f) s instrumentacflo; no case de movimento de mas- sa do solo, enecessaria a afericlo deste movimento corn: - a determinagHo da area e profundidade envol- vidas; - a determinagao da(s) diregao(oes) de movimen- to, assim coma de sua velocidade e estudo da influencia do regime pluviometrico local; - a verificacao de ocorrencia de movimentagao preterita; - a avaliacao da potencialidade dos deslocamen- tos; g) a outras investigacoes; no case de taludes rocho- SOS ou encostas corn blocos de rochas, serao fei- tos o levantamento e registro minucioso dos ele- mentos instlveis, corn mapas e documentaglo fo- tografica, incluindo: - aerofotografias gerais em escala conveniente ou fotografias de conjunto tomadas de pontos que permitam visualizagao total da area ou, ainda, composicbes que abranjam toda a sua superfi- tie; - indicaglo em planta do local de cada foto; - utiliza@o de dispositivos que permitam avaliar dimensdes de elementos ou identificar detalhes nas fotos (reguas graduadas, balizas, bandeiro- las, etc.). 6 Diagnhtico definitivo e concep@o de projeto bhico 0 projeto basic0 de procedimentos e/au obras sera ela- borado a partir dos resultados das investigacoes realiza- das, conforme se trate de: a) local corn process0 de instabilidade ja instalado; b) local originariamente estavel; 6.1 Procedimentos e obras de estabilizaqfio de local corn instabilidade ]A instalada Devem ser analisados OS aspectos caracterlsticos da ins- tabilidade visando a determinagao da solug~o mais ade- quada, tendo em vista a sua eficiencia e a garantia de se- guranga para a futura utilizagao do local, considerando: a) a definiclo do tipo de instabilidade; b) a retroanalise da instabilidade; c) as altemativas de solugdes posslveis; d) OS metodos de avaliagao de seguranga aplicaveis; e) o estudo comparative tecnico-economico das so- IugBes possfveis; f) a escolha da soluclo mais adequida e sua quantificagP0; g) o plano geral de execugao da obra. Nota: Nesta etapa, pode haver definipao de obra a curto prazo, no case de agravamento da instabilidade, sem definicBo de parametros de seguranga. 6.1.1 DefiniqQo do tipo de instabilidade 6.1.1.1 0 tipo de instabilidade ocorrida, seu mecanismo e a geometria do terreno envolvido devem ser totalmente caracterizados. Devem ser tambem diagnosticadas a evolucao do processo, a possivel tendencia a estagio mais grave de instabilidade, assim coma a corn-binagao de processes diversos em suas origens e causas. 6.1.1.20s processes de instabilidadede taludes (ver Anexo A) s&o classificados em: a) processes indutores de instabilidade; b) processes de instabilidade propriamente ditos. 6.1.2 RetroanQlise de processes de instabilidade 6.1.2.1 Visa a determinacao das causas da instabilidade e de pardmetros equivalentes de resistbncia do terreno. Deve ser desenvolvida considerando-se as investigagdes procedidas, a geometria e o mecanismo da instabilidade. 6.1.2.2 Deve haver a verificacao da condicao de instabili- dade ainda existente, da possibilidade de progressao da ruptura do talude ou de movimentagao de massa, isto 6, a determinagao do grau de risco remanescente. 6.1.2.3 Usando-se OS metodos matematicos de analise, baseados no equilibria-llmite, pode-se adotar o fator de seguranga “1” se, por meio de controle efetuado, verificar- se que houve diminuicao da velocidade de deslizamento (Segundo as superficies de ruptura ou de movimentagao de massa de terreno) a valores indicativos de que foi atingido urn estagio de equilibria transitbio. Este estagio serd admitido coma de equilibria-limite. 6.1.2.4 Usando-se OS metodos matematicos de analise, baseados em modelos matemiticos no regime elastico ou elastoplastico, para determinagao de estado de tenslo- deformaggo, devem ser realizados: a) a verificacIo da possibilidade de progress50 do processo, pela existencia de estados de tensao- Cópia não autorizada
  • 7. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR11662/1991 7 deformacao incompativeis corn OSpar&metros de resistencia do solo; b) o confronto das deformacdes caiculadas corn OS vaiores observados, a partir do controle de campo executado conforme 5.2. 6.1.2.5 Emqualquermetodo de analiseadotado,deve ser pesquisada a influencia do regime geoidrologico na geometria, mecanismose causas da instabilidade.De- vem ser consideradastambem condiobesseverasque possamter ocorrido na deflagracao do processo:poro- pressHo,presstiopiezometrica devida a rede de perco- JagQointerna,assimcoma efeitosde subpressaonamas- aaa pa& de superffciespreferenciaisde percola@ioem estratossubjacentes. 6.15 Alternatlvas de solu$5es posslveis Ap6s a determinapk da geometria,do mecanismoe da causa da instabiiidade,havera uma gama de soiupBes aplicaveis, corn algumasvariagbes,as quais devemser juigadaspeloprojetista,considerando,tambem,ograude segurancanecessarioaolocal(verAnexo B).Assolucbes devem atendera: a)instabilidadesiocaiizadas; b)instabiiidadesdeconjunto que, quantoasuageo- metria,podemserrestritasaotaludepropriamente dito, ou abrangerareadedimensdesmuitomaio- res; c) existenciade processeserosionais,assimcoma a possibiiidadede liquefagaodo soloem terrenosa montante. 6.1.4 Avalia@o da eficiiincia de obras e de outros procedimentos Essaavaliaglo 6feita por comparagaodos parlmetros e indicesauxiiiaresde segurangacorn OSpadroescorres- pondentesao graude seguranganecessarioao local. 6.1.4.1 Grau de segurawa necesshrio ao local Resuitari do julgamento das consequenciasque pode- Go advir da instabilidadede urntalude. 6.1.4.1.1 Alto graude seguranga,exigido no casede pro- ximidadeimediatadeedificagdeshabitacionais,instalagdes industriais,obrasdearte (viadutos,elevados,pontes,tu- neis,etc.); condutos (gasodutos,oleodutos,adutoras);Ii- nhas de transmissfio de energia;torres de sistemasde comunicacao;obrashidrauiicasdegrandePorte(corpode barragens,canaisou tubulacdes de sistemasde produ- cHo hidroeletrica); estagoesde tratamento de Qua de abastecimento urban0 ou esgoto sanitaria; rodovias e ferroviasdentro do perlmetrourban0decidadesdegran- de Porte;vias urbanas;riose canalizagoespluviaisem A- reasurbanasdensamenteocupadasesituagk similares. 6.1.4.1.2 Media grau de seguranga,possivelemtodos OS casescitados anteriormentequandohouver,entreotalu- deeo local aser ocupado, espacode utiiizagaonaoper- manente,consideradocomaareadeseguranca.Tamhem no casede haver proximidadeimediatade ieitode ferro- viase de rodoviasfora do perimetrourbano; corpo dedi- quesde reservatdriosde Qguaspluviaiscorn habitacbes proximas,rios emareasimediatamentea jusantedo perl- metrourban0decidadesdegrandePorte, sujeitasa inun- dagoes. 6.1.4.1.3 Baixo graudeseguranca,adotavel desdequese- jam institufdosprocedimentos capazes de prevenir aci- dentesemrodovias,tuneisemfasede escavacao,minas, baciasde acumula@ode barragens,canteiros de obras em geral. 6.1.4.2 Crithios de avaliaqio, campos de aplica@o e mstodd~ b&ka Serlo ciassificadosconforme utilizarem: a) modelos matematicos,corn avaiiaglo, “a priori”, dos parametrosde seguranca; b) procedimentosexperimentais,corn avaliapao,“pari passu”,do process0de estabilizagao; c) sistemassemiprobabiiisticos,visando a previsso da eficienciade obrasde protegao, assimcoma a de outros procedimentos, contra OS processes indutoreseOSefeitosde instabilidadeem taludes. 6.1.4.2.1 OSmodelos-matematicosdevem atenderaoque segue: a) o modelo matematico escolhido deve-se condi- cionarageometriaeaomecanismodo process0ja diagnosticadoem 6.1.l e6.1.2, assimcoma aseu tipo: quedade blocosde rocha, deslizamentopla- nar ou rotational e escoamento. A precisao do metodo adotado de avaliacao da eficiencia das obrasou procedimentosdeve ser compativel corn a qualidadedos dadosobtidos em 5.2.0 metodo escoihidodeve considerarasconotagdesproprias aos tipos de solugdes alternativas possiveis, a saber: - a introdugaode esforcosresistentescorrespon- dentesas obras; - a melhoriados par&metrosde resistenciado so- lo, diminuicao da poropressao e do gradiente piezometrico; b) nametodologiabasica,OSmetodosde calculofun- damentais,deacordocornOSparametrosdesegu- rangaadotaveis, seraobaseadosem: - estudo do equiiibrio-limite, corn avaliagao, “a priori”, do acrescimode fator de seguranpa; - andlisematematicano campo de tensiies e de- formagoes,cornavaliaclo, “a priori”, dedesloca- mentosoudeformapoesmaximasprevistas. Nota:AmbcsOSrn&odos&IOaplicaveisaosproblemas listadosno Anexo A (A-2), especialmenteem A-2.2,assimcomaassolup~sprevistasnoAne- xo B(B-2). Cópia não autorizada
  • 8. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN a NBR11662/1991 6.1.4.2.2 Nos procedimentos experimentais, deve-se le- var em conta que: a) consistemno controlede movimentacao,cornme- diggo do seuvalor e de suavelocidade em perfo- dos antes,durante e apbs a execugaoda obrade estabiliza@o. Este controle visa a aferi@o da efi- ciencia da solugaoadotada, pela analiseda ten- dencia a estabilizacao do local. A precisao do controle dependera: - do tipo de instabiiidade; - da solugaoadotada; - do grau de seguranganecessdrioao local; b)sQoadequadosprincipalmente: - nos cases que exijam o empregode soiugdes, comaferi@iodeefici6ncia,nautilizapQodeproces- SOSde estabilizacaoem etapassucessivas(ins- tabiiidadescomaasdescritasnoAnexo A(A-2.3)) e assemeihados; - quando OSmetodos matematicosnao dispuse- remdevaloresconfiaveisdospar&metrosdo ter- reno, comapodeocorrer em solosnao-coesivos extremamente fofos, “botas-fora” bastante fo- fos, “talus”, deslizamentosfosseisou adormeci- dos,depositosde“pedemonte” emgerai,argilas cornmineralsinstaveis; c) nametodologiabdsica,o tipo de controie, em sua natureza, precisao, interval0 de medicdes e pra- zos, estaracondicionadoao: - graudesegurancanecessarioao local; - grau deriscoda instabiiidade; ‘. d)ograuderiscoassumeimpotincia fundamentalno casedemovimentodemassa(verAnexo A(A-2.3)), no qualhaveradois par&metrosiniciais: - desiocamentocaracterfstico; - velocidade caracteristica do movimento; e)OSvaioresde desiocamentoe de veiocidadeserao determinadospara a Bpoca de “pique” da movi- mentacao, ou em period0 representativo do pro- cesso,se estese apresentarcorn veiocidade uni- forme ou semi-uniforme(assemelhando-sea urn process0de “creep”). A Tabela1, a seguir,exem- plificafaixas de alto, media e baixo grau de risco, conforme algumasobservacoesrealizadasna re- gisioSudeste; Tabela 1 - Movimentos de massa - Grau de risco do process0 em fun@o do valor da movimenta@io Grau de Deslocamentocaracteristico Velocidadecaracteristica media risco I horizontal I vertical I horizontal I vertical cm cm mm/dia mm/dia alto media > 20 > 10 > 20 > 20 5 a 20 2alO 1 a20 1 a20 baixo ~~~I ~~ < 5 I < 2 I < 1 I < 1 Notas: a) OS valores indicados devem ser adaptados em fun@0 da experhcia regional ou do projetista. b) 0 grau de seguranpa necess&io ao local condicionarh OSpad&s de avaliaqao etipos de controle necessh’ios, durante e ap6s a execu#io da obra. c) 0 grau de risco do problema condicionara basicamente as caracterfsticas do controle, durante e ap6s a execupao da obra. fj ametodoiogiaabrangeraaanaiiseconjunta: - dos desiocamentosde massa; - dos dados pluviometricos; g) essaanaliseabrangeratrQsperiodos: - da deflagraglo da instabilidadeaoinfcio da obra (corndeterminacaodo deslocamentoeveiocida- de caracteristicosda instabilidade); - da eficienciada(s)obra(s)deestabiiizacao; - da execuplo da obra, corn o controle da efici&n- cia do(s)sistema(s)de estabiiizacao; 8consisteem: - eiaboragaodos graficos (ver Figura1); - p&s-execucaoda obra, corn a verificaclo da e- ficiencia total e acompanhamentoda influ&ncia do regimepluviometrico; - tempo x deslocamentoda massa; h)OSpar&metrosa serem determinados consistem em (ver FiguraI): - cronograma da obra de estabiiizaglo corn de- terminagaodos processesexecutives; - histogramado regimepluviometrico; - deslocamentoevelocidade caracterfsticos: AD, e v, = %L ATk Cópia não autorizada
  • 9. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBRli662/199i 9 Nota: 0 deslocamento havido antes do infcio do controle de movimenta@o pode ser considerado coma parcela do deslocamento caracterlstioo. - velocidade de deslocamento para urn dado pe- rfodo: v,= $ n Onde: AD, = increment0 do deslocamento para urn period0 de n dias AT, F perfodo de n dias , - fator pluviometrico: relar,%o entre a area do histograma pluviometrico e o tempo em dias, correspondente a urn dado periodo: F.Pl = 4 z , i = 1,2,3 ... i - efici6ncia de urn tipo de obra de estabilizagao: aferida a partir da determinagso da velocidade de deslocamento por periodos parciais do tempo de execugQo deste. Esta eficiencia estara compro- vada quando: v 2 As , ADaII ~ ADaIII , ADai k ATaI - ATaII ATaIII - “’ ATai (mesmo que F.Pl seja crescente) Nota: 0 nCtmero de parcelas deve ser, no mlnimo, qua- tro (ver Figura 1). - eficiencia geral da estabilizagao: aferida median- te o acompanhamento da velocidade de deslo- camento, abrangendo a fase de execu@o ate, no mfnimo, dois perfodos de chuvas intensas apes a execuc;Qo da obra, corn confront0 dos valores destes periodos. Esta efici6ncia estara compro- vada quando (ver Figura 1): ->hE>- AD1 AD3 AT1 AT2 AT3 6.1.4.2.3 Nos sistemas semiprobabilisticos, deve-se levar em conta que: a) devem ser adotados quando houver necessidade de julgamento da probabilidade de ocorrhcia da instabilidade ou de seu process0 indutor e de sua freqilencia, assim coma dos fatores causadores destes e dos danos aos locais que podergo ser atingidos; b) s80 aplicaveis, principalmente nos cases a seguir, utilizando as solugdes previstas no Anexo B (B-l e B-3): - taludes corn processes eroslonais; - locais sede de avalanches; - taludes rochosos ou de saprolito corn formagao intensa e disseminada de blocos e lascas; - locais suscetlveis de serem atingidos por des- lizamentos diversos; c) a metodologia basica dependera do tipo de ins- tabilidade, da SOIUQGOadotada e sera condiciona- da as premissas: - grau de seguranga necessario ao local; - grau de risco da instabilidade, cuja defini@o de- pendera dos fatores intervenientes na sua defla- gra@o, que ser5o especlficos para cada case, coma discriminado a seguir (ver Tabelas 2 e 3). Este grau de risco condicionara o tipo de contro- le da obra e a avaliaglo de sua efici6ncia duran- te 8 apr5.s a sua execug80; d) para OS processes indutores de instabilidade ero- sionais, OSprocedimentos a adotar em seu contro- le tarn coma par&metros basicos (ver Tabela 4): - a erodibilidade relativa dos solos ocorrentes; - o regime pluviometrico que ira condicionar o pro- jeto de drenagem superficial, a execugao da obra protetora e a manutenpao do revestimento (ve- getal ou outros); Nota: Sao dependentas destes dois parametros o espa- Garnento entre as canaletas de banqueta, medicio ao longo da superffcie do talude, o espaqamento das descidas d’agua, as dimensdes das canaletas debanquetaedasdescidasd’agua,assimcomoos detalhes executives e de manuten@o. e) para OS processes indutores de instabilidade, de- vidos a liquefagao do solo, as obras de protegao contra as avalanches ou assemelhados, consis- tindo na constru@o de estruturas para retenpao de materia solida e na forma@0 de “patamares de equilibria” do material na encosta, tern coma pa- r&metro basic0 o “fator de armazenamento”, medi- do pela relagao entre o volume de armazenamen- to total e a previslo do volume do material a ser carreado. Considera-se para esta determinagao que (ver Tabela 4): - o volume de armazenamento, Vi, deve ser calcu- lado corn o material acumulado Segundo urn pla- no horizontal, a par-tir do topo da estrutura de re- tenGa0; - estas estruturas devem ser previstas em, no mini- mo, t&i niveis sucessivos; - a posi@o destas estruturas deve ser estudada aproveitando-se OS locais de menor declividade para sua implantagH0; - o fator de armazenamento sera: F. Arm. = C Vi Vol. Desl. Onde: C Vi = volume de armazenamento a ser reti- do por cada estrutura de retegG Vol. Desl. = volume deslocavel ou carreavel previsto Cópia não autorizada
  • 10. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN Tipo de obra Process0 a--c Processo b-c Processo c -c ADK 1 Deslocamento caracterlstico I 8 G rdf ice : Regime pluviomdtrico w-m-- ----- : - - ---iv--. ----- A--- -----4---_ ------r-- 1 ATa i ----------i----- &ATK Tempo Figura 1 Cópia não autorizada
  • 11. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR11682/1991 11 Tabela 2 - Grau de risco da instabilidade nas obras de prote@o contra OS processes indutores de instabilidade alto I presenoa de todos OS fatores intervenientes media baixo no mlnimo: no mlnimo: urn intern0 e urn extemo urn intern0 ou urn externo Fatores intervenientes rc) Prooessos erosionais Fatores internos ‘- erodibilidade do~solo, - condicionantes geologicos Fatores externos - geometria - regime pluviometrico Outro fator - revestimento superficial inadequado (vegetal ou outros) Processes devidos a liquefaglo de solos Fatores intemos - susoet&Mdade de solos a liquefar$o (4 - condicionantes geologicos Fatores externos - geomorfologia desfavoravel da encosta - regime pluviometrico @j Outros fatores - historic0 da regiao - falta de vegetaggo - areas, em utilizaglo, suscetlveis de serem atingidas (A)Especialmente no case do solos micaceos, argilominerais expansivos, porosos e colapslveis. (sj Especialmente quando hfr alternancia de longos perlodos de estiagem e de fortes chuvas. (‘1 A utiliza@o de outros fatores e criterios deve ser justificada. Tabela 3 - Grau de risco da instabilidade nos processes e obras de prote@o contra OS efeitos da instabilidade alto presentes 0s t&s fatores principais media baixo presentes OS dois fatores principais, no mlnimo presentes urn fator principal ou, no minimo, dois complementares Fatores intervenientes r*) Fatores principais - instabilidade comprovada - efeitos e conseqiikrcias da instabilidade - topografia desfavoravel Fatores complementares - historic0 e freqiiencia da instabilidade - geologia desfavoravel - fator climatic0 (*j Confotme circunst&wias locais, a utiliza@o de outros fatores e criterios deve ser justificada. Cópia não autorizada
  • 12. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 12 NBR11682/1991 Grau de segumw necesskio a0 local alto media baixo Tabela 4 - Sistemas semiprobabillsticos - Dados para o projeto de obras de prote@o contra 08 processes indutores de instabilidade Processes erosionais - solu@o: drenagem superficial (6.1.4.2.3-d) Processes devidos a li- quefa@o de solos (ava- lanches e assemelhados). Solu@o: formap8o de pa- tamares de equilibrio tc) (6.1.4.2.3-e Grau de Par&metros I indices auxiliarea Grau de rlsco da Projetosdedrenagem- Dadosparadirnsnsionamento erodibi- dimensb Made instabilii lntensidade Terryode recorrencia do lance ’ relativa entre da chuva canaleta de descida banqueta d’agua dos solos canaleta?) alto I r 200 mm/h I 225anos j 250anosl 1 l2m m6dio baixo alto media alto 2 150mm/h < 150 mm/h 2 150 mm/h 2 80 mm/h 2 150 mm/h media 1280mm/h 1 10anos 1 1Oanos 1 Ig15m esPaCa- risco da rnento das lnstablc descidas d’agua Made 80 m alto E 80 m media (6) baixo z 80 m alto media @I baixo G 80 m alto 1 media (O baixo Fator de armaze- nariwnto 13 184 193 I,4 1,3 12 1,3 12 181 rA)DimensZIo medida Segundo a superffcie do talude. @)Obrigat6rio 0 posicionamento em talvegues e pontos baixos. fc)A avalia@o do volume deslocdvel do terreno poderd ser feita Segundo a f6rmula emplrica: Vol. Desk = AC x Hc x n Onde: AC = drea media das cicatrizes Hc = espessura media das cicatrizes n = numero de cicatrizes Nota: Valores sugeridos para projeto. Valores diferentes devem ser justificados, inclusive baseados em dados hidroldgicos locas. f) para OS procedimentos e obras de protepao contra OS efeitos de instabilidade corn circunscrioao da area de risco, realizada por uma unica muralha de impacto, OS par&metros a considerar sao (ver Tabe- la 5): - fator de armazenamento total definido pela relagao: F. Arm. = Va Vol. Desl. Onde: g) para as obras de proteggo contra efeitos da insta- bilidade de taludes rochosos, que apresentam grande numero de lascas de pequenos volumes, constituidas de anteparos isolados (em dois niveis, no minimo), OS par&metros a considerar s&o (ver Tabela 5): - peso e forma das lascas de maior frequ&rcia de queda; - coeficiente de impact0 sobre o anteparo; Va = volume de acumulacao a ser contido, na area de risco, pelo element0 de retenoao - disposicao (espapamento e numero) das linhas de anteparos ao longo do talude; Vol. Desl. = volume deslocavel pela instabilidade - tempo de utilidade dos anteparos e previsao de sua recomposiclo; - coeficiente de impacto, no dimensionamento de element0 (muralha, barragem, etc.) que circuns- creve a area de risco; h) para as obras de protegao contra efeitos da insta- bilidade de taludes rochosos, que apresentam Cópia não autorizada
  • 13. Tabela 5 - Sistemas semiprobabilisticos - Dados para o projeto de obras de prote#o contra OS efeitos de instabilidade de taludes e encostas ANTEPAROS ISOLADOS EM TALUDES ROCHOSOS Dimensionados para paso e forma da last de maior freqiSncia e coeficiente de impact0 CORTlNAS DE IMPACT0 CIRCUNSCRICiiO DE AREA DE RISC0 POR MURALHA DE IMPACT0 - Encosta corn forma@0 intensa de blocos e lascas - Cada cortina dimensionada para a forma de bloco ou lasca de maior freqri&cia, coeficiente de impact0 e ampuxo do material armazenado (Confcrme 6.1.4.2.3-h) ANTEPAROS OU CORTINAS EFICIENCIA (Conforme 6.1.4.2.3-h I ParMetros lndice auxiliarr~tgguranpa P ) (Conforme 6.1.4.2.3-g) Volume de material dasprendido ‘30% da Braa do talude X digmetro no bloco m&&ro 20% da area do talude X ‘diametro no bloco mais freqifente 10% da dreg do talude diametro di bloco mais freqfiente Cdlculo empiric0 do volume des!o&el de tarrano para calculo do volume de Previsao do tempo de utilidade e recomposi@o Fator de armazenamento 1.3 1.1 1 armazenamento* Em todos OS nivais ou diminuir$o hi> Li_ - de 3 daclividade 3 anos 5 anos 10 anos I Alto 1.40 1 Em tres nfveis no minima hn =& 5 anos MMio I MM0 1.30 I 1.25 10 anos I Baixo 1.20 I RevGo 10 anos 1.30 I Em dois nfvais Element0 inferior hn =-$ Revi&o 10 anos1.20 1.I 1.10 l No case de se usar m&do rational de c&culo ou de haver possibilidade de medi@o direta deste volume, esta indica@o deve esr abandonada Proja@o horizontal de qualquer “patamar” na encosta (“patama.? e local cuja declividade B menor do que a declividade geral da encost (ndices C i - Oualquar nivel de anteparos ou cortinas n - Corresponde ao a patamar” de nivel inferior Nota: Valoras sugeridos para projeto; valores diferentes devem ser justificados. Cópia não autorizada
  • 14. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 14 NBR 11682/l 991 forma$So continua e intensa de blocos e iascas, constituldas por cortinas sucessivas de impact0 (em dois nlveis, no mfnimo), OS par&metros a con- siderar $50 (ver Tabela 5): - forma, peso e trajetoria de queda dos biocos rochosos ou material terroso; - freq(l&tcia de quedas; - posigBo das cortinas e defini@o de suas aituras; - coeficiente de impact0 sobre as cortinas; - fator de armazenamento total para urn dada in- tervaio de tempo definido pela reiagfio: F. Arm. = CVa Vol. Desp. Onde: C Va = volume total acumulado pelas cortinas Vol. Desp. = volume desprendido para urn dado interval0 de tempo 6.1.4.3 Pack&s para avaliaCBo dos par&netros e indices auxiliares de seguranGa 6.1.4.3.1 OS modeios matematicos utilizartio OS padrdes relacionados na Tabeia 6 para avaiia@io dos parsmetros de seguranga, em fungHo dos metodos empregados e do grau de seguranca necessirio ao local. 6.1.4.3.2 OS procedimentos experimentais baseiam-se no tip? de controie necessario, em fun@io do grau de segu- ranga necessirio ao local, da velocidade residual e do perfodo mkimo para atingir a veiocidade residuai-pa- dr$io, conforme Tabela 7. 6.1.4.3.3 Nos sistemas semiprobabiiisticos, aiguns vaio- res de carater pratico podem ser substituidos por vaiores caicuiados a partir de estudos estatfsticos, para cada ca- so real. Estes padr5es s50 OS indicados corn a categoria de ‘empiricos”. Nas Tabelas 4 e 5, silo apresentados es- ses vaiores a serem utiiizados, respectivamente, nos pro- jetos de obras de proteggo contra processes indutores de instabiiidade e em obras de proteggo contra OS efeitos de instabiiidade. 6.1.5 Estudo comparative tknico-econ8mico das solugi5es possfveis Este estudo deve ser eiaborado: a) aquilatando-se a infiuencia das solugdes na utiii- zag80 atuai e futura do local; b) realizando-se a previsQo orgamentaria das soiu- @es posslveis, corn a determinagHo da reiaggo custo-beneffcio, considerando-se: - a disponibilidade de equipes tecnicas e maqui- nario; - a possibilidade de extenseo das obras de es- tabilizaglo a areas adjacentes; - a programagHo basica da obra, principalmente no case de soiugoes que exijam metodos expe- rimentais de avaiiaglo de par&metros de segu- ranga, conforme 6.1.4.2.2; - a avaiia@o da possibilidade de redu@o da se- guranga local e a necessidade de circunscri@o de area de risco durante a execug&o das obras; c) avaliando-se OS custos de: - instaiagdes, acessos e facilidades, assim coma o das areas necessarias para estes; - ensaios “in situ” e de laboratorio e demais pro- cedimentos de controie; - medidas de seguranga especiais, durante a exe- cug3.0 da obra, em vista do grau de seguranga necessario ao local, conforme 6.1.4.1; d) verificando-se a compatibiiidade entre o tempo disponivei para a recuperaggo da seguranga do local e o necessario para a execu$io de cada soiugio. 6.1.6 Escolha da solu+io mais adequada, quantifica$io e apresenta@o Para estes cases, deve-se observar o que se segue: a) a escoiha 6 feita a partir dos eiementos apresen- tados em 6.15, considerando-se as prioridades determinantes; b) a quantifica@io 6 feita para as partes principais do projeto e tarefas essenciais, sem necessidade de detaihamento ao nivei de execu@io; c) devem ser apresentados: - o projeto blsico, inciuindo as especificagdes tecnicas da soiu@o; - as tarefas essenciais relativas a preparagHo do canteiro de trabaiho, as instaiagdes e acessos para a execu@o da obra, bem coma o estabeie- cimento da interdependencia entre estas tare- fas. 6.1.7 Plano geral da execugtio da obra Este piano, que consistira na organizaglo de todas as ta- refas essenciais, deve considerar o regime piuviometrico da regilo e OSprocesses executives aiternativos devido a ocorrQncia de particularidades iocais. Para aiguns tipos de obra, devem ser considerados aspectos essenciais de planejamento, coma OS descritos a seguir. 6.1.7.1 Terraceamento de talude de solo: a) o tipo de maquinario, o desenvolvimento do ser- viQo e das frentes prioritarias de trabalho; b) a impianta@io da rede de drenagem superficial: c) a impiantagBo da prote@o superficial, corn a de- fin&&o do tipo (vegetal ou outro). Cópia não autorizada
  • 15. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 11682/l 991 15 Tabela 6 - Modelos matemdticos Grau de seguranc;a necesssrio a0local Metodos baseados no equilfbrio-limite I Metodos baseados na analise ten&o-deforma@o I acrescimo mlnimo de seguranga I deslocamento maxim0 alto 50% media 30% baixo 15% Notas: a) Valores diferentee devem ser justificados. b) Aplicaveis a tipos de instabilidade corn rnecanismo definido. a ser justificaclo em cada case Grau de seguranGa necessirio a0 local alto media baixo Velocidade residual < 05 cm/an0 c 2 cm/an0 < 5 cm/an0 Tabeh 7 - Procedimentos experimentah Period0 mautimo para atingir a velocidade residual-padrgo 6 meses 1 an0 2 anos natureza superficial profundo rA) superficial profundo (s) superficial Tipos de controle necessario interval0 de tempo entre medidas exatidlo durante a durante o perlodo minima execu@o de verificagao e (4 da obra acompanhamento 0,15 diario semanal 1 semanal quinzenal 195 2 1 ~menSal 1-P-mensal tA) Nos cases de alto e media grau de risco da instabilidade, B necessaria instrumentapao de precisao. rB)Nos caeos de alto grau de &co da instabilidade, e neceesaria a observa@o do movimento em profundidade. Nota: Valores diferentes devem ser justificados. 6.1.7.2 Desmonte a fogo de taludes de rocha a) o volume e o tipo de material a ser desmontado; b) a seguranga requerida em vista da existencia de vizinhos; c) o slstema e o plano de fogo adequados a evi- tar danos pessoais e a quaisquer constru@es e instalapbes, enterradas ou nlo, na area; d) as medidas de protepgo contra ultralanqamentos e controle de emissQo de ruldos e vibragdes pelo terreno, em areas urbanas, conforme NBR 9653; e) o detalhamento do metodo executive visando a minimizar o efeito residual dos explosivos, que fa- vorece a forma@0 futura de blocos e lascas, pelo fendijhamento da rocha na face acabada do talude e pela destrui@o da estrutura da rocha que pode- ra causar a acelerag&o do seu process0 de alte- raglo. 6.1.7.3 Obras de conten@o a) as especificagdes proprias a cada soluplo; b) a drenagem nas adjadncias (desvio de aguas su- perficiais); c) a drenagem interna (alivio de press80 neutra) e limita@o do carreamento de partfculas de solo. 6.1.7.4 Obras de prote@o complementares 6.1.7.4.1 Revestimento do talude contra a erosPo: a) corn vegetaglo: - &species nativas: tecnicas de transplante, etc.; - especies nao-nativas: para eficiencia do revesti- mento, analisar o solo e indicar tecnicas de corre@io necessarias e processes de plantio; - solos estereis: analisar o solo e indicar tecnicas de tratamento (calagem, adubagem, etc.), e outros metodos agroncjmicos adequados (“mulching”), gradaqlo de essencias vegetais, etc.; b) taludes mistos solo-rocha: - analisar a diferenGa de escoamento superficial na indicaglo do tipo de revestimento; c) outros tipos: - atender a especificagdes pr6prias. Cópia não autorizada
  • 16. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 16 NBR11682/1991 6.1.7.4.2 Fiede de drenagem, na quai devem ser obser- vados: a) o comprimento mAximo do lancedo talude entre banquetassucessivas,medidoSegundoa inclina- 950do talude; b)alarguradasbanquetaseasinclina@esmtiimas, transversale longitudinal; c) as dimensdesdas canaletasde banquetae deta- lhesde execuglo, corn especificapGodo compri- mento edeclividade m6ximosa seremadotados; d)OSdetalhesconstrutiyo~do bueirade descidaees- pecificagZiodo seu comprimento e espaGamento mdximo; e) OSdispositivosde dissipagaode energia,quando o bueirode descida nQodescarregarem redeco- letorade drenagem. 6.2 Projeto de obra em terreno originariamente estivel 6.21 Aplicabilidade Noscases em que o terreno n8o apresentainstabilidade dequalquernatureza, paraatender&alterapgodeusodo local,queimpliquemudancadageometriadoterrenoe/au obras para melhoria das condi@es de estabilidadedo talude original. 6.2.2 SeqgQncia dos estudos Nestafase,de possedas informagdesobtidasnasinves- tigagdesefetuadas Segundo 5.1 e 5.2, assimcoma da geometriapretendidaparareconfigurapaodo terreno,de- vem ser realizados: a)a an&Usedos resultadosdas investigapdfk corna determina@iodos parametrosde resistgnciado solo e/au rocha e as demaiscaracterlsticasintrin- secas do terreno, assim coma a verificagao da possibilidadedeocorr&cia deinstabilidade,eoti- po desta ap& a modifica$Sodageometrialocal; b) o anteprojeto de taludeest&el, corn ousemobra de contengao,e solugdesalternativas; c)aantilisedeestabilidadedasolugaomaisprov&vel ede suasaltemativas, considerando: - a determinagaodo parametro de segurangada solur$ioem fungZiodo graudeseguranpaneces- ski0 a0 local; - a adequabilidadede m&odos de avalia@o de segurangade cada soluglo; d)o estudo comparative tknico-econbmico dasso- IugBespossiveis(ver 6.15); e) a escolhada solugQomaisadequada,quantifica- @o e apresentagHo(ver 6.1.6); f) o planogeralde execuglo da obra(ver 6.1.7). 6.23 An3lise do resultado das investlga~iies Objetiva prioritariamente: a)a confirma@o da n8o-existGnciade instabilidade originalde qualquertipo, admitindo-se a consta- taglo de processeserosionaispouco evoluldos,a saber:o laminar,localizadoem pequenostrechos, eravinamentosincipientese espor&dicos; b)adeterminaggodas caracteristicas intrlnsecasdo terreno e das forcas extemas atuantes, a serem consideradasnaanAlisede estabilidade; c) a verifka$o da possibllidadede deflagra@o de instabilidlde apartirdareconfiguragGopretendida para0 local. Nota:Aprimeirafasedestaanalisedeveconstardeavalia@o p&viadecompatibilidadeentrea geometriafinalpreten- didaparao terreno,e assuascaracterlsticastopogrbfi- cas,geol4gicas,geot4cnicase geoidrol4gicasMsicas, paraadefini@odanecessidade,oun&o,deobradecon- tenpaoparaotalude. 6.2.3.1 Detenninaqlodascaracterkticas intrhsecasdo terreno 6.2.3.1.1 A simplificaggode perfisgeotknicos, em Breas montanhosas,deve ser estudadacorn cuidado, umavez queOSestratosresiduaisoude dep6sitosapresentam-se inclinados,principalmenteOSdemenoresespessuras.No casedezonassedimentares,emBreasde superficiesori- ginaishorizontais,OSestratosseapresentamhorizontais, em geral. 6.2.3.1.2Quando houver a constatagSoda existbncia de estratosaltamentepermeaveis,subjacentes&camadade solodebaixapermeabilidademedia,dew serverificada a possibilidadedo efeito de subpressPoou artesianismo. 6.2.3.1.3Nocasedeestratosde solosfinos,corn nivelfre- Bticomaiselevado, deveser consideradaapossibilidade de sualiquefaggo,sob efeito de forcas externas vibratb- rias,de impact0 ou de mudangasrapidas no estado de tensdesoriundas, por exemplo, de escavagdes ou de aterros. 6.2.3.1.4Devemserconsiderados,cornmuito cuidado, OS par&metrosderesistbnciaobtidos emensaiosde cisalha- mentoetriaxiais, parao casede argilasaltamentepksti- cas,senslveisoualtertiveis,comaamontmorilonita.Afor- maggoprogressivadelinhasderuptura, Segundoorienta- @o de particulascoloidais,apresentavalores muito bai- xos de Sngulosde atrito residual(atemenoresque 1O”). 6.2.3.1.5No case de dep&sitos (“bota-fora” muito fofo, materialcoluvial, dep6sitosde “~6 de monte”, em geral, “talus”, etc.), hBa possibilidadede perda substantial da resistenciadosolo,atbum efeitodeliquefag&odeste,corn a atuag&odealgunsfatores, taiscoma: aumentode gra- diente hidrhulicointerno, transmisslo de forGasvibrat& rias,pequenostortes namassado dep6sito. 6.2.3.1.6A possibilidadedesaturaglo de estratosde solo colapslveis(ou mesmoo aumentode umidade)deve ser analisada. Cópia não autorizada
  • 17. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR11682/1991 17 8.23.1.7 0 material de preenchimento de juntas, no case de terrenos rochosos, dew ser analisado quanto as suas caracterlsticas mec&nicas e quanto a possibilidade de presenpa de minerais expansivos. Neste case, estas jun- tas podem se constituir em planos preferenciais de desli- zamento. 0 mesmo pode ocorrer em solos residuais jo- vens. 8.23.1.8 Estdgios transitbios, na execugHo de tortes, que afetem as condicbes de equilibria do macico (rebaixamen- tos rapidos de nlvel d’agua, aterros a montante, etc.), de- vem ser considerados. 8.23.1.9 No case de solos coesivos, deve ser verificada a exisMnc4a de fatores que prejudiquem o valor da coes~o, tais coma variacIo de temperatura e umidade, mudangas qulmicas, erosdes e rellquias de descontinuidade da ro- cha matriz em solos residuais. Nestas zonas de fraqueza, a coes4io pode ser nula. 8.23.1.10 Em area montanhosa que apresente contraforte a ser cortado, principalmente se o torte atingir o embasa- mento rochoso, devem ser verificados: a configuracao do horizonte de rocha sl, a espessura do estrato de transi- clo solo-rocha, o sentido de inclinaglo transversal des- tes horizontes e a rede de percolag3o interna existente. 8.2.3.1.11 No case de torte em areas de talvegues, de- vem-se determinar a configurapao do horizonte rochoso, a natureza (solo residual ou depositado) e a espessura dos estratos de solo, a existencia de rede de percolacao in- tema (tipo e orientag5o) e de artesianismo e a situacio do torte em relaglo ao levantamento geoidrologico. 8.2.3.1.12 No case de terrenos existentes junto a rios, ca- nais, lagoas, represas, etc., deve ser considerada a in- fluQncia davariagao do nivel d’agua nas caracteristicas do solo e no projeto da obra. 8.23.1.13 No case de estudo da estabilidade, por meio de analise matematica de ten&es-deformagdes, 6 necessa- rio verificar-se o module de deformabilidade do solo de cada estrato. 8.2.3.1.14 Devem ser estudadas as suscetibilidades a ero- s80 dos estratos de so40 que ficario expostos na superfl- tie do talude reconfigurado. 8.23.2Tragado de perfis geot6cnicos basicos para anal&de estabilidade 8.23.2.1 Uma vez que as analises silo usualmente realiza- das para o estado de deformagao bidimensional, B ne- cesskio exame cuidadoso da locag5io do perfil tlpico do talude, sendo preferivel, em muitos cases, a anllise de virios perfis. 8.23.2.2 No case de o talude apresentar forma de canto saliente, ou superflcie convexa, deve ser verificado o as- pecto tridimensional. Sendo o talude em rocha, devem ser consideradas as supetficies de fraqueza, as juntas, as falhas, etc. 8.23.2.3 Nos perfis tlpicos, devem constar a configuracgo geometrica e as caracteristicas geotecnicas do teneno a montante. 8.24 Anteprojeto de talude Abrange a solug de estabilidade (ver Anexo B (B-2)), assim coma a protecQo contra processes indutores de instabilidade (ver Anexo 43(B-l)), visando a prevenir: a) a liquefag5.o de solos a montante corn forma@io de avalanches (processes posslveis em zonas montanhosas); b) a liquefaglo do solo na base do talude, devido a exist&cia de escoamento superficial de agua; c) a erosiT superficial. 8.2.5 AmVise da estabilidade Visa a determinacgo da estabilidade do talude projetado em funglo do grau de seguranpa necessdrio ao local, dentro dos criterios definidos em 6.1.4.1. A aplicacBo de qualquer metodo compreendera: a) a analise de conjunto, considerando construcoes vizinhas, obras de conteng5o existentes e/au projetadas e taludes pr6ximos; b) a analise de cada obra de contenpBo; c) a analise de taludes parciais. 8.2.5.1 Antilise da estabilidade de conjunto 8.25.1.1 Esta analise deve ser iniciada pelo julgamento do tipo de ruptura e deformacao mais provavel do terreno e, ainda, atender, em termos de observagoes gerais, ao que segue: a) no case de solos razoavelmente homog&eos, sem estratos definidos, as rupturas tendem a for- mar superficies cillndricas, conchoidais ou mistas; b) terrenos residuais em varies graus de intemperi- zagao, em estratos bem definidos, tendem a rup- turas planares (simples ou compostas); c) solos corn predomindncia de coesao tendem h forma@0 de superficies de rupturas mais profun- das, enquanto OSnao-coesivos podem romper-se Segundo superficies mais proximas do talude; d) quando a camada de solo, subjacente ao pe do ta- lude, apresentar resistencia mais baixa que a do corpo do talude, esta deve ser levada em conta na analise; e) quando ha registro de camada resistente {princi- palmente rocha) subjacente ao pe do talude, 6 im- prescindivel a pesquisa de ruptura ao longo da superficie dela. 4) em zonas de solos residuais (principalmente em areas montanhosas) 6, em geral, muito complexa a caracterizaglo das camadas de solo, e o process0 de ruptura pode se desenvolver numa zona corn delimitagdes pouco definidas. A movimentacao do terreno pode se dar em profundidades diversas, Cópia não autorizada
  • 18. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 18 NBR 11682/1991 corn velocidades de desiocamento e dire@0 vari- ando corn o tempo. Quando o terreno, sob maior grau de umidade,perdesubstanciaimentesuare- sist&cia, 0solopode passaraurnestagiopl&tico de deforma@ {amassapode secomportarcorn0 urn ifquidode aitaviscosidade); g)nocase deser prevista drenagemem profundida- dedotalude,podeserconsideradaadiminui@oda pressgoneutra da massade solo; h)em zonasde solosporosos,6necessarioverificar suas caracter(sticas de coiapsividade, principai- mentequandoexpostos aagaodeaguaspiuviais; i) 6 necessariaa consideragfio do efeito de ero- s80diferenciainaestabilidadedetaludesemterre- nos heterog&neos,corn grandevariaglo de erodi- biiidade,tais coma: zonasde diquesde diabasico e/auderramesdebasaito,emareasdeaitera$gode rocha; em camadassedimentares;em iocaiscorn diques dequartzitos muitofraturados, encaixados emsolos alterados,de outra origem; j) no case de solos expansivos peia presenqade mineraisdo grupomontmoriionita,dew serconsi- deradooefeitodecolapsividade,cornformaGi de “ruptura progressiva”; k)em zonas de “talus”, depositosna base de taive- gues,desiizamentosfosseis,zonasde “bota-fora” eaterrosfofos, deve ser anaiisadaapossibiiidade deperdasubstanciaideresistenciadosolosob in- flu&cia, por exemplo, de infiitra@o de Bguassu- perficiais, vibragdes e pequenosdeslizamentos. Nestescases, deve ser estudadaa possibiiidade doefeitodeiiquefagaodamassadosoloou,ainda, destafiuir plasticamentecornveiocidadesdedes- iocamentodiminuindocorn a profundidade. 6.25.1.2 Quanto aos metodos de avaiiaG?iode par&me- tros de seguranga,OSprojetos basicos devem ser ana- iisadoscornvistas asoiugaoprogramada,corn a adogao demetodosque melhorse enquadremaomecanismode rupturaprovsvei ouaotipo de instabiiidadepotenciaide- terminadopeiaanaiisedas investigagoes(ver6.2.3) con- formesegue: a)OSmetodosutiiizaveiss&oOSdescritosem 6.1.4.2; b)a ado@o de metodoscorn utiiizag8.ode modeios matematicose a avaiiagao “a priori” de parame- tros de SeguranGadevem considerar: - a existencia de presslo neutra, principaimente no case de haver rede de fluxo ou por efeito da mobiiiza@o da resistgncia; - a diminui@o da resistenciade quaisquerestra- tos de solo; - a transforma@ em forGasexternas de quais- quersobrecargas(predioseobrasvizintias, ater- ros,cargasdevefcuios,vibragdesdevidasa ins- talagoesindustriaiseasismos,esforgosdeanco- ragens,etc.); c)a utiiizaCHodos metodos matematicosnao 6 su- ficiente para: -OSestudosdeprocessesindutoresdeinstabiiida- de, instabilidadessuperficiaise degrandesmas- sas, e instabiiidadesdevidas a particuiaridades geologicasiocais; - as solugdescorn mudanGasdo regimegeoidro- Bgico, meihoria da resistencia de terrenos, obras de prote@o contra processes indutores de instabiiidadede taiudes; d)aado@0 demetodoscornautiiiza@o demodeios experimentaiscompreenderatodas as indicagdes de6.1.4.2.2; e)a adogaode metodoscorn a utilizac8o de mode- 10ssemiprobabilisticoscompreendem todas as indicagdesde6.1.4.2.3. 6.2.5.1.3 OS padrdes de avaiiagao dos parametros de seguranGa,parao projeto detaiudes, devem atender: a)quando da utiiizagao de modeios matematicos, conformeo metodousado, aos padrbesdaTabe- la8; Tabela 8 - Utilizaqlo de modelos matemZiticos Metodos baseadosno I TensPo-deforma@ equilibria-iimite ..__----..- a0local I Padrgo:fator de PadrQo:desiocamentom4ximo seguranqaminimo(N alto 1,550 OSdeslocamentosmaximosdevemsercompativeis corn o graude . seguranganecess&rioaolocal, Bsensibiiidadede construp5esvizinhas media 1,30 e Pgeometriado taiude.OSvaiores assimcaicuiadosdevem ser justificados. baixo 1,155 *) Podemseradotadosfatoresdiferentes,desclequejustificados. Cópia não autorizada
  • 19. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 11682/l 99 1 19 b) quando da adoglo de metodos corn a utilizagao de modelos experimentais, aos padrties apresenta- dos em 6.1.4.3.2. Nos cases em que as investiga- @es indiquem a possibilidade de ocorrencia de instabilidade de grandes massas ou devida a par- ticularidades geoi6gicas locais, deve ser previsto o acompanhamento, apes a execugao da obra, em period0 de tempo a ser especificado, de acordo corn o grau de seguranoa necessario ao local e o grau de risco da instabilidade, conforme o dispos- to no Capftulo 9; c) quando da adogPo de metodos corn a utiliza@o de modelos semiprobabilfsticos, para a previsso da efioiencia de obras ti de procedimentos proteto- res contra OSefeitos de instabilidade, aos padrdes apresentados em 6.1.4.3.3. Deve ser previsto o acompanhamento da obra, ap6s o seu termino, em perfodos destinados a: - verificacao e corregao dos processes executives e analise da eficiencia real da obra em relacao ao grau de seguranga necessario ao local; - conservagao e manutencao da eficiencia da obra. Nota: A sistematiza@o dos procedimentos para o acom- panhamento da obra Bapresentada no Capltulo 9. 6.2.5.2 AnBlise da estabilidade de obras de conten@o 6.2.5.2.1Nasestruturasdealvenariaouconcrete, nocase deestruturasprevistasemvariesnfveis,deveserverifica- da a interdependencia de carregamentos. A fundaoao deveserverificada tanto emrelagaoaspressdesverticais atuantesnoterreno,quantoapossibilidadededeslizamen- to horizontal. A contribuir$o de todo ou de parcelade empuxo passivo(compatfvelcorn odeslocamentotolera- vel)sopodeserconsideradasefor garantidaapermanen- ciadesuaatuapgoesen&ohouverpossibilidadedeesca- vagdesou de perda de resistenciado solo no local. 8.2.6.2.2Nas estruturas ancoradas, as ancoragens(de qualquernatureza)devem estardispostasalemdepossi- veis superffciesde ruptura do conjunto talude-obra de contengk50. 6.25.2.3Nas estruturascorn fundagoesprofundas,deve ser verificada a interdependencia entre a analise da estabilidade do conjunto talude-obra e a da fundacao profunda, assimcoma o dimensionamentodos elemen- tos de fundagSo. 6.25.2.4 Nas estruturascorn estacas-prancha,na analise de estabilidadedessasobrasou assemelhadas,alemda verificacBo do conjunto talude-obra, deve-se levar em consideragao: a)a deformabilidadedas estacas; b) a ficha das estacasnecesskiaparagarantiro fun- cionamento do conjunto; c) a mobilizagaolocal de tensoesno terreno corn o desenvolvimento de empuxos na ficha das esta- cas. 7 Projeto executive (elabora@io, especifica@es e detalhamento) 7.1 Generalidades 7.1.10 projeto executive deve: a) atender as definicoes do projeto basic0 quanto so(s)tipo(s)de obra(s)a ser(em)adotado(s),man- tendo OSpar&metrosdesegurangacorresponden- tes; b)definirageometriadas obrasaseremexecutadas, considerandoas particularidadesgeologico-geo- tecnicas locais, bem coma as de carregamento externo; c) em seu detalhamento, abranger o dimensiona- mentodoselementosindivlduaiscomponentesda obra de estabilizacaodo talude, as condipdesde controle e a metodologiade execuglo. 7.1.2Quanto ao nfvel.de detalhamento: a)devem ser elaborados “projetos especlficos” to- talmente detalhados, quando as condicdes geo- metricas, geoldgicase geologico-geotecnicas fo- remtotalmente determinadas; b) podemser adotados “projetos-tipo” dos elemen- tos de conten@o, passiveisde detalhamento e adaptacoes, “pari passu” as diversas fases de e- xecugQo da obra de estabilizagao.Tal ocorre no casedaestabilizacaodeBreasextensas,cornpar- ticularidadesgeologico-geotecnicas, em que n&o seja possivel0 levantamentoprevio pormenoriza- dodo local,e aindaquandoesteacarretar aumen- to do grau de riscodo processo, por exemplo, no casede encostasquenaopodemser desmatadas indiscriminadamente.Nocasedese adotar“proje- to-tipo”, devem ser convenientemente justifica- dos eespecificadosOSlimitesde aplicagaodeca- datipo. 7.2 Projeto executive de obras de estabiliza@o 7.2.1 Obras sem elementos de conten@io 7.2.1.1 Nos tipos desolugHocorn mudangada geometria do talude, deve-se levarem consideragaoque: a)e necessario0 levantamentotopografico represen- tativo do conjuntoede detalhedasituacIo previa, para setvir de base parao controle da terraplena- gemduranteaobra e possibilitaro cadastro dasi- tuaoBorealfinal em confront0 corn o projetado; b) no casede execucao de aterrosestabilizantesno pe de taludes,devem ser especificadoso tipo de material, a tecnica de execupG0e 0 controle tec- nologico; c) deve constar no projeto o planejamentodetalha- do daseqilenciadasdiversasetapas,prevendo-se sempreque, emnenhumafaseda obra, hajadimi- nuicao do grau desegurangaexistente antes. Cópia não autorizada
  • 20. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 20 NBR 116820991 7.21.2 Nas solugdescorn mudan$a do regimegeo-hi- drologico, o projeto deve canter otipo de SOIUQQOutiliza- do 8, se possfvel,o oontrole de execuggoa seradotado, taiscoma: a)drenossuborlzontaisprofundos: - devem ser indicados o comprimento e as ca- racterfsticasdo estratodo terrenoaseratingido, OSquais devem ser controlados CM amostras testemunhase vazlo de cada dreno; - deve ser feita previsao da seqMncia de execu- 060 dos diversosdrenos,ds maneira aseconse- gulr a maximaefici&ncladadrenagem,mediante adetecpao de zonas drenantes; b) pocos verticais de rebaixamentodo lengolfreati- co: - dependemda previa detecpio de camadasdre- nantes; - devem ser definidos OSprocedimentosde ava- liagiio da eficiencia do rebaixamento e desta detecgso; c) galeriade drenagem: - deve ser elaboradoprogramade furos de pros- pec@o horizontal, Segundoo eixo previsto para a galeria, para a aferipao da sua eficiencia e possfveladapta@ a posi@esmaisfavoraveis; d)trincheirasdrenantes: - devem ser previstas prospecgdes-pilot0 para defini@o da rede de trincheiras, corn ou sem adaptagaodo projeto original. 7.21.3 Nosmetodosdemelhoriadoterreno, devesertes- tada a eficiencia da metodologia e dos equipamentosa seremempregadose devem ser definidos OScontroles tecnol6gicosdaexecu@o (testesdeinjetabilidadedoter- reno,amostragemparaensaiosdelaboratorio,verificagao do preenchimentode fendas eoutros ensaios“in situ”). 7.22 Obras corn elementos de conten@o 7.22.1 Nas solugoesestruturais,OSprojetosdevemcon- ter OSdetalhesestruturaise de sistemasde drenose fil- tros,asespecificagdesde materiaisedecontroledeexe- cuglo deaterrosnotardoz dessasestruturaseaprevisao das etapasconstrutivas. 7.22.2As solugdescornestruturasedispositivosdiversos dereforco eprote@o doterrenodevematenderaoquese segue: a)no case de emprego de malhasde ape galvani- zadas, elementos metalicos, chumbadores corn ancoragensmecanicas,as especificagoesde fa- brioa@ioe de controle de qualidade devem ser explicitas quanto a garantiade resistenciae inte- gridade ao longo do tempo, especialmenteem rela@o a corrosao; b)quaisqueroutros tipos de materiaistambem de- vem apresentar resistencia a deteriora@o, nas condigoesaque ser5osubmetidos. 7.3Projetos executivosde obras de prote@o contra OS processes indutores de instabilidade Sao,emgeral,complementaresaos projetosdeobrasci- tadasem7.2e,nestecase,devemserestudadosemcon- juntocorn estes. 7.3.1 Obras contra eros&o 7.3.1 .l Consistemem: a)protegao superficial contra o destaque e carrea- mentode particulasou torroes do solo; b)conduplo das aguaspluviais,por redede drena- gemformadadecanaletaslocalizadasnacrista e nas banquetase bueirosde descida, de maneira que sua forca trativa nlo atue sobre o solo des- protegido en$ioforme canaiserodidos. 7.3.1.2 Nas obrascontra erosao,deve ser consideradoo que segue: a)a canaletade cristadeve serestudadaparatoda a contribui@o a montante; se esta contribuicao for provenientedeurntalvegue,deveserprojetadourn bueirode descidaespecificopara este; - b)ascanaletasdebanquetadevemser projetadaspa- ra captar toda contribui@o do talude superior, tendo cota sempreinferioraoterreno adjacente; c) as banquetas devem apresentar declividade no sentidotransversal,em direglo a canaleta; d)o dimensionamentohidraulico da rede de drena- gemdeve ser realizadode modo que: - nHohajaextravasamentoem vazoes maximas; - asvelocidadesmaximasestejamabaixoda maxi- ma admissivelparaOSmateriaisempregados; - a velocidade minima seja suficiente para a au- tolimpeza; e) havendo necessidadede caixa de passagemna confluencia das canaletas de banqueta corn OS bueirosde descida, ela deve ser projetada para evitar turbulenciaqueorigineextravasamento, uti- lizandodispositivode dissipacaode energia; 9 OSbueirosde descida devem ser projetados em degrausparadissipa+?rodeenergiaepara manter a velocidadeda descargaabaixo do valor maxim0 admissivelparao seu material,e devem, tambem, coletar as aguasdos terrenos adjacentes, man- tendo suasparedeslateraisem cotas, nomaxima, iguaisasdestesterrenos; g)ascaixasdeacumulaCHodesedimentosdevemser previstasemlocaisde facil acesso,paralimpezae manutencao; Cópia não autorizada
  • 21. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR11682/1991 21 h) no case de areas do taiude corn materiais de e- rodibiiidades muito diversas, estas devem ser tra- tadas de forma diferenciada, possiveimente corn redes de drenagens individuaiizadas; i) no case de solos aitamente erodfveis e que apre- sentem problemas para o estabelecimento de re- vestimento protetor, deve ser estudada a integra- c$io do sistema drenagem-revestimento protetor ao tipo de obra de estabiiizagao programada, corn o estabelecimento de cronograma de execupao corn todas as etapas previstas. 7.3.2 Procedimentos o obras de prote@o contra avalanches 7.3.2.1 Deve ser apresentado o ievantamento da encosta sujeita a avalanches, contendo: a) as iinhas deiimitadoras das bacias hidrogrificas e OS taivegues principais e secundarios; b) a iocag8o das areas desiocaveis do terreno corn a avaliacgo dos seus provaveis volumes e a indica- c?io das trajetorias provaveis das avalanches; c) OS perfis iongitudinais e transversais do terreno nos iocais previstos para as estruturas de retencPo. 7.3.2.2 0 projeto de cada estrutura de retengao de mate- rial deve apresentar: a) a capacidade de armazenamento; b) o dimensionamento para resistir ao impact0 do material da avalanche; quando as estruturas nao suportam esforcos dinlmicos, devem ser previs- tos dispositivos que minimizem a acao do im- pacto; c) o detaihamento, inclusive das fundacdes; d) as condicdes de estabiiidade, calcuiadas para ar- mazenamento de material ate o topo da estrutura, e cuja superffcie tenha inciinaglo compatfvei corn as suas caracterfsticas. 7.3.2.3 0 “perfii de equiifbrio”, formado peios sucessivos “patamares” (correspondentes a cada estrutura de re- tengio), deve ser projetado: a) Segundo iinhas provaveis de deslocamento das avalanches; b) de maneira que haja progressiva diminuicao da ve- iocidade das avalanches, considerados o perfii na- tural do terreno, as aituras e as distancias das es- truturas; c) satisfazendo condigoes de escoamento da mas- sa da avalanche, considerando-a fiuida (em esta- do-iimite), obedecendo a criterios hidrauiicos e ie- vando em conta a contribuicao da bacia hidrogra- fica. 7.4 Projetos executives de procedimentos e obras de prote@io contra OS efeitos de instabilidade de taludes Devem ser apresentados, para as areas instlveis e aque- ias corn possibiidade de serem atingidas, OS perfis to- pograficos corn a avaiiagao do volume do material instdvei, bem coma suas dimensoes e caracteristicas. 7.4.1 DelimRa@o de dress de seguranGa 7.4.1.1 Estas keas s5.0 determinadas a partir da avaiiacao das areas de risco e devem ter seu uso restrito ou proibi- do. As restricdes devem ser explicitas, por exempio, a edi- fiiacoes, a transito em epocas chuvosas, a transito acima de urn determinado indice de precipitacao piuviometrica, etc. 7.4.1.2 Para a determinagao do uso, deve ser considerado 0’ grau de risco da instabiiidade, conforme a Tabeia 9. Tabela 9 - Uso de Areas de seguranGa us0 Grau de risco da instabiiidade proibido alto media (sem dispositivo de aierta) restrito I media (corn dispositivo de aierta) I baixo 7.4.1.3 A area de seguranga deve ser iocada e sinalizada de maneira Clara e irremovivei, corn avisos esclarecedo- res. 7.4.2 Obras de prote@io S&o normaimente utiiizados: a) uma unica muraiha de impacto; b) anteparos em taiudes rochosos (em dois niveis, no minima); c) cortinas sucessivas em taludes rochosos (em dois niveis, no minimo). 7.4.2.1 A muraiha de impact0 deve deiimitar uma area de seguranga destinada a receber o material desprendido da encosta instavei e deve atender ao seguinte: a) para sua iocagao e determinagao das caracterfsti- cas geometricas, (t necessario 0 ievantamento to- pografico, em pianta e em perfil, do material des- iocavel e de toda a area a ser circunscrita; b) deve apresentar inertia suficiente para resistir ao impact0 por ocasiao do choque da massa des- prendida; para o seu dimensionamento (corpo e fundaglo), adota-se o esforco horizontal corres- pondente a empuxo no repouso majorado do coe- ficiente de impact0 determinado conforme 6.1.4.3.3. Considera-se que o material ocupa toda a altura da muraiha e que sua superffcie tern inciinaglo compativel corn suas caracterlsticas; c) junto a muraiha deve ser previsto contrataiude de material terroso para absorgao da energia de im- pacto; d) no case de n5o se dispor de area suficiente para armazenamento e/au o volume de material desio- cavei for de dificii determinagao, deve ser espe- Cópia não autorizada
  • 22. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 22 NBR11682/1991 cificada a limpeza periodica do local, para manter o volume de armazenamento previsto; podem ser adotados dispositivos adicionais, tais coma estru- turasauxiliares intermediarias, atendendo aos mes- mos criterios de projeto da estrutura principal, e/au obstaculos diversos, em varies pontos da area. 7.4.2.2 OS anteparos slo utilizaveis para encostas ou ta- iudes rochosos corn grande numero de lascas de peque- no volume, devendo atender ao seguinte: a) a area deve ser levantada por meio de perfis to- pograficos representatives da declividade de ca- da trecho da encosta, figurando-se as dimensdes e forma das lascas potencialmente instaveis, assim coma todas as mudangas de declividade na linha do perfil, visando a determinagao de: - peso e forma da lasca de maior freqii&ncia; - “subpatamares”, isto e, locais cujas declividades s40 menores do que a declividade geral da’en- costa, para a implantapao dos anteparos nestes; b) devem ser dimensionados para resistir a forca de impact0 da lasca mais freqtiente, sendo que: - esta forga e o peso da lasca majorado do coe- ficiente de impact0 previsto em 6.1.4.3.3; - a fixacao dos anteparos a encosta deve ser pro- jetada de forma a evitar o seu desprendimento; c) B admissivel que cada anteparo sofra deforma- cao, sem ruptura e destaque de qualquer parte de seu corpo; t.’ d) devem ser previstas a rev&o e a restauracao perio- dica do sistema. 7.4.2.3 As cortinas sucessivas em taludes rochosos sao recomendaveis para encostas corn grande numero de blocos e/au lascas de dimensdes variadas e trajetbias de queda bastante diferenciadas, devendo atender ao se- guinte: a) a area deve ser levantada por meio de poligonal envolvendo-a ou corn a adocao de linhas blsicas, a inferior no sope da encosta e a superior no topo ou acima da area instavel; devem ser levantados perfis locados a partir da poligonal ou das linhas basicas, OSquais devem ter espagamento regular; devem ser levantados perfis especiais Segundo linhas de talvegues e contrafortes; devem constar destes perfis as caracterkticas locais, a posi@o, a forma e as dimensdes de blocos e lascas, objeti- vando a determinagao da estabilidade destes; b) as trajetorias de queda, de blocos e/au lascas ro- chosas, devem ser efetuadas verificando seus ti- pos provaveis: - queda livre; - rolamento corn saltos (altura provavel); - escorregamento simples; - escorregamento corn saltos {pontos prov&eis de saltos); c) deve haver verificac5.o da compatibilidade entre: - altura, numero e posicao das cortinas; - forma, dimensbes, peso e trajetoria de queda dos blocos e/au lascas rochosas; d) o dimensionamento das cortinas deve ser realiza- do de maneira que n&o haja rufna destas sob acao dos esforcos dindmicos a que serge submetidas, admitindo-se’deforma@es e pequenos danos que” nQo afetem sua estabilidade; e)deve ser previstano projeto executive a possibilida- de de limpeza periodica do material armazenado atrls de cada cortina; se esta condicao r&o puder ser atendida, deve ser levado em consideragQo es- te fato, inferindo-se o comportamento do sistema apes completado o armazenamento; neste case, deve, tambem, ser verificada a eficiencia da obra corn o “perfil de equilibria” final da encosta; f) deve ser prevista a revisao periodica do siste- ma, corn acompanhamento dos danos as cortinas e dos estagios de armazenamento. 8 Execuglo da obra 8.1 Generalidades 8.1.1 As obras devem ser executadas considerando-se: a) as normas de fiscalizacao tecnico-administrativas; b) as especificacdes dos materiais a serem empre- gados; c) a metodologia de controle das solur$es adotadas e dos seus sistemas executives proprios, assim coma da seqijencia das etapas de execuglo; d) a seguranca do trabalho. 8.1.2 0 acompanhamento do desenvolvimento da obra, corn observacao e controle do comportamento do maci- co durante a implanta@ dos sistemas estabilizantes, pode ser por inspegao e/au por instrumentagao. 8.1.2.1 0 acompanhamento por inspeg consiste na ob- servaglo cuidadosa e constante da obra, sem emprego de instrumentos de precisao, visando a prevengao de mo- dificacoes no estado de equilfbrio do talude. c suficiente, apenasno case de: a) obras de pequeno Porte; b) locais onde possiveis acidentes nlo ponham em risco trabalhadores da obra, assim coma pessoas e bens na vizinhanca; c) nao haver possibilidade de ocorrQncia dos tipos de instabilidade descritos no Anexo A (A-2.3 e A-2.4); Cópia não autorizada
  • 23. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 11682/l 991 23 d) r-Go serem adotadas solucoes coma as mencio- nadas no Anexo 6, a saber: - drenossuborizontaisprofundos,pocosverticais de rebaixamento de nfvel d’bgua e galeriasde drenagemem profundidade. 8.1.2.2 0 acompanhamentopor instrumentagQoconsis- te naobservaggocornempregodeinstrumentosdepreci- stio,Segundoplanejamento,operag&oeanalisede resul- tados, para o tipo de,problemae de solugtioadotada. A qualidade,quantidadeeprecisgodos resultadosrequeri- dos devem ser compatfveiscorn: a)a import&nciae o porte da obra; b)o locale o graude seguranganecessario. Nota:Ainstrument@odew sersempreprevistaquan- do forem utilizadoemetodosde avaliaclo de parametrosdeeegurancacumutiiiza@odemock- 10sexperimentais(ver6.1.4.2.2). 8.1.3 No case de adogHode projeto-tipo que exija deta- lhamento executive durante a obra, o cronograma de suasetapasdeve-seater aestasituacHo,inclusivecorna previsfio de investigaodesde campo complementares. Deve ser prevista a assistenciatecnica do projetistadi- retamente a obra para revisbes,adaptacdes e detalha- mentode acordo corn asQeculiaridadeslocais. 6.1.4 No case de execucHo de obrascorn modificagces substanciaisnoprojeto executive, devehaveranalisedas possfveismudancasdos parametrose indicesauxiliares de seguranga. 8.1.5Ao terminoda obra, deve serelaboradocadastrode obra “coma construfda”. 8.2 Obras de estabilizapao 8.21 Sem elementos de conten@o 8.21 .l Solu~6es corn mudanqa da geometria do talude 6.2.1.1.1 Em obras de retaludamentototal ou partial em solosou rochas: a)e necessarioque: - nlo hajaacumulode materialdesagregadoque possa sofrerdeslizamentolocalizado; - haja locais destinados a remopaodo material desagregadodaspartessuperiores,constitufdos devaldesoucalhasdedescarganosentidodes- cendente, facilitando a retiradadessemateriale evitando a situac5oanterior; - nao haja; em fasealgumada execupao,taludes parciaissuscetfveisde rupturaslocalizadas; - no case de haver superffcies de ruptura muito pronunciadas, o descarregamentodo material desmontado deve ser feito pelasAreasque nlo apresentemlinhasde ruptura. Emsituacoesex- tremasdeperigodainstabilidadeeemlocaisque exijam alto grau de seguranga, devem ser pre- vistos anteparosou mesmo estruturas provi& riasde proteglo, no p6 do talude; b)deveserrealizadooacompanhamentoda obrapa- raaquilatar-se,“pari passu”,o desempenhodaso- lugio, constante de inspecQofreqliente do terre- no,verificando-seposslveisnovaslinhasderuptu- ra, principalmenteno trecho a montante da terra- plenagem,assimcoma da areaem retaludamento e adjacencias,verificando-se as surgenciasd’a- guanaocasiaode precipitagdespluviometricasin- tensase/aufrequentes.Observe-seque,seduran- te aobraocorremessesperfodos,devemsertoma- das provld&nclasvisando aminimizarOSseusefei- tos, taiscoma: - valeteamento, desviando dguas a montante do local daslinhasde ruptura e de terraplenagem; - captagaoe conducao desurgenciasd’agua; c) deve haver instrumentagaono case de obras de grande Porte ou em local que exija alto grau de seguranga,ou em que haja alto grau de risco da instabilidade(coma previsto em 6.1.4.2.3). Esta instrumentacQo deve ser projetada preliminar- mente e reavaliada periodicamente, em face de seusresultados,sendo necessarioo controle de: - aberturade fendasno terreno; - movimentohorizontal e vertical da superffciede deslizamento(relativo eabsolutoa partirde mar- cos de referenciacolocados nas zonas estaveis proximas); - surgenciasd’aguanas zonas instaveis; - movimentagaoda area do pe do deslizamento, corn colocaplo de marcosde superficie; - movimentacao da area media do deslizamento, em cases detalude de solo, ondeocorre predo- minanciareiativadomovimentohorizontal, corna coloca@o deequipamentoquepossibiliteobser- vacBo em profundidade do comportamento das superficiesderuptura, afericlo do valor do movi- mento e sua direcao; 6 indispensavelque, nos pontosdecolocacao de instrumentaclo de con- trole em profundidade(taiscoma inclinometros), haja controle de superffcies dessespontos em relacgoa marcoscolocados em areaspr6ximas estaveis(ver Figura2). 8.21.1.2 Emobrasde desmontede partes instaveis: a)Go Midas as consideracbesdo item anterior, no que couberem,parao case de taludes de solo; b)para taludesem rocha, em locais que exijam alto graudeseguranca,devemser previstosanteparos e/au estruturasprovisdriasde proteg&odurante o desmonte; c) no case da utilizagQode explosivos, devem ser especificados: Cópia não autorizada
  • 24. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 24 NBR 11682/1991 - o plano de desmonte para possibilitar resultados precisos, corn o mfnimo,de risco para a vizinhan- ga, corn emprego, de tecnicas coma pre- fissuramento, utiliza@o de espoletas de retard0 e outros metodos, visando a reduglo de emisslo de ruldos impulsivos, vibra@o pelo terreno e ultralangamentos (ver NBR 9653); - o plano de seguranGa dependente do sistema adotado e do grau de seguranga necessario ao local, para evitar o ultralangamento de fragmen- tos de rocha, corn a previsao de redes, ou de outros sistemas, alem de dispositivo para o aviso da ocaskio de explosoes; outras provid&cias ainda podem ser indicadas; Reprerentagdo espacial btoco-diagrama d) o desmonte por explosivos so pode ser realizado por profissionais habilitados pelas posturas legais e corn credenciamento de responsabilidade peran- te OSorglos fiscalizadores; e) o acompanhamento da execugao da obra sera realizado: - por inspeglo, corn a colocagao de selos nos locais de fratura ou nas superficies de ruptura do terreno; - por instrumentagQ0, em locais que exijam alto grau de seguranga, visando ao controle precise da movimenta@o. Cópia não autorizada
  • 25. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR11682/1991 25 8.2.1.1.3 Em at8rrO 8stabilizante de p6 de talude: a) d8V8m s8r atendidos as 8Sp8CifiCacb8S do mate- rial, a tecnica de eX8CUg~O e 0 respective control8 tecnologico; b) d8V8 ser tornado cuidado especial quanto a incli- nagso do talude de aterro quando houver impossi- bilidade d8 compactaclo convenient8 deste; c) durante a 8xecucio do aterro, 6 necessaria a ins- p8giiO cuidadosa, corn ObS8rVacQO d8 pOSSfVel cunhas de deslizamento ou de abatim8ntOS cir- cunscritos; d) no case de obras de grande port8 8/ou IOCaiS qu8 exijam alto grau de seguranga, 6 necessaria a instrumentac60 corn: - marcos superficiais, corn controle topografico de precisao a partir de baS8S fora da area de aterro, possibilitando a detecclo de movimen- tos horlzontais e verticais; - inclinometros. 8.21.2 Sclup6es corn mudanpa do regime geoidrol6gico A programaglo das solu~B8s deV8 ser aferida corn OS r8SUltadOS obtidos no campo, visando a adaptagbes 8 maior rendimento do sistema empregado. 8.2.1.2.1 Em drenos suborizontais profundos: a) dev8 ser V8rifiCada a correspondencia entre 0 comprimento, a vazao em cada tipo de terreno atravessado 8 a vazao de cada dreno, b8m corn0 a sua area de influencia, pela analise da variacao do nlvel d’agua nos piezometros; b) o control8 da vazao individual de cada dreno de- ve possibilitar a previsfio do seu regime de funcio- namento, isto 6, a tendencia de continuidade, de colmata@o e a influQncia reciproca de drenos vizinhos; Nota: Havendo tendencia a colmatqao freqiiente, de- vem serestabelecidaspraticasvisandoarecupera- cao peri6dica dos drenos. c) 8m obras d8 pequeno Porte, s8rao suficientes ins- pegoes peri6dicas corn verificapHo de nivel d’agua nos piezometros; d) 8m obras de grande port8 e/au em locais de alto grau d8 seguranca, 6 necessaria a instrumenta- ~50, visando: - ao registro sistemitico de nfveis piezometricos 8 d8 VazHo individual dos dr8nOS para pr8ViSaO do s8u fUnCiOnam8ntO fUtUr0; - a d8terminacaO da eficiencia da solugao corn o estudo da movimentacao do talude ou encosta, simultaneamente a instalagao dos dr8nOS, con- forme 6.1.4.2.2 e 6.1.4.3.2. 8.2.1.2.2 Em pocos ou dr8nOS verticais de rebaixamento de l8nQol fraatico: a) no case de obras d8 pequeno Porte, deve ser a- dotada a inspecti periodica da varia@o de n(vel d’agua nos pogos ou drenos para constatacHo do rebaixamento; b) no case d8 obras de grande port8 e/au 8m locais de alto grau d8 seguranca, deve-se inStrUm8ntar a obra para: - teste da eficiencia de cada p.oco ou dr8nO 8m relapgo aos coeficientes de permeabilidade dos diV8rSoS 8stratosde ten-en0atravessados; .. - registro sistematico da variagao do nlvel do lengol freatico 8 da influ6ncia do regime plu- viometrico, ou outros. 8.2.1.2.3 Em galerias de dr8nag8m, devem ser usados control8s S8m8lhanteS aos do item anterior. 8.2.1.2.4 Em trincheiras drenantes, no case de obra de pequeno Porte, d8Vem ser feitas inspecdes pericdicas para se verificarem: a) a diminuicao de surgencias d’agua; b) a constancia de fluxo nas trinCh8iraS sob as mes- mas condicoes pluviometricas. 8.2.1.3 Melhoria de terreno Abrange metodos de aumento da resistencia de solos 8 de zonas d8 fraqueza d8 terrenos rochosos: a) na utilizacao de injecoes de calda de cimento ou produtos quimicos; ‘devem ser considerados as caracterfsticas do termno (granulometria 8 per- meabilidade dos solos ou sistema de fendilha- mento de meios rochosos) e o tipo de injegao; b) o tipo de injegao a ser utilizada e as condicdes de seu emprego deV8m COnSid8rar: - as caracteristicas geologicas do material da inje cao que d8v8 ser adequado a0 terreno a ser tratado; - a resistencia mecanica apes 0 endurecimento; - a profundidade a ser alcangada; - a presslo de injeglo e compatibilidade corn 0 resultado a s8r alcangado; no case de solos fi- nos, a presslo maxima a ser utilizada deve levar 8m conta o posslv8l fissuramento do solo por ela induzido, o que acarretaria n&o so a ineficiencia do process0 coma, tambem, a r8dUcaO da re- sistencia do solo; c) no case d8 us0 d8 calda de cimento, a relagaio a- guakimento deve ser analisada em relacao a per- meabilidade do meio e a resistencia final a ser obtida; Cópia não autorizada
  • 26. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 26 NBR11682/1991 d) o resultado da utilizagao de aditivos (plastificantes, aceleradores, retardadores, expansores, etc.) deve ser verificado corn a realizaglo de testes: e) na utilizacfio de argamassas de cimento, para ta- ludes rochosos fendilhados, devem ser verifica- das a granulometria da areia e sua compatibili- dade corn a abertura das fendas; 9 o controie das injegdes deve ser efetuado por meio de: - petfurag8o rotativa, corn recuperaplo de amos- tras para ensaios mec&ricos, no case de locais rochosos; - no case de obras em solo, podem ser utiiizados ensaios pressiometricos “in situ”; - em locais de alto grau de seguranga e/au alto grau de risco da instabilidade, deve haver instrumenta@o que possibilite detectar o eventu- al soerguimento do terreno quando se utilizar presslo de injeclo elevada. 8.2.2 Obras corn elementos de conten@o 8.2.2.1 Estruturas de alvenaria ou concrete 8.2.2.1.1 Nocase demuros dearrimo,corn escavapaodo terreno natural, e reaterrojunto ao tardoz, devemser to- madosOSseguintescuidados: a)escavaro terrenonaturalemcondipdesqueevitem ainstabilidadelocal; b)executar oreaterrocorn materialadequadoecon- venientementecompactado; c) instalaro sistemade drenageminterna,corn filtro no tardoz do muroe drenosno corpo deste. 8.2.2.1.2 Estruturas executadas diretamentena face do talude (murosde arrimo esbeltosinclinadoscortinas de concrete armadoancoradase outras)devemter progra- mag8.ode seqijenciade execuc&o, visandoa evitar-sea instabiliza@odo talude, por exemplo: a)escava@o por modules; b)o escalonamentopor faixas horizontaise/au verti- cais. 8.22.2 Estruturas chumbadas ou ancoradas No case de ancoragens injetadas e protendidas, elas devem ser executadas e controladas de acordo corn a NBR5629,especialmentequanto: a)aos ensaios,que s80 de tr& tipos: - basico, para verificar a adequagaode urn certo tipo de ancoragem,usando o recursoda esca- vagao do terreno; - dequalifica@o, paraverificar em urndado terre- no o desempenhode urn tipo de ancoragemja credenciado pelo ensaio basico,sem o recurso da escavap5o; -de recebimento, feito em Was as ancoragens instaladas,paraverificar sua capacidadede car- ga ede deformagfio; b)61corrosfio do aGo e Bs cargas nas ancoragens: - deve ser feito o controle da protegQocontra a corrosQoe dacarga das ancoragenspermanen- tes apes a conclus~oda obra. 8.22.3Estruturasedispositivosdivetsosde MorCoeprotegao do tsrmno Taisestruturase dispositivosdevem ser testados em la- boratorio ou “in situ”, em ensaios recomendados pela tecnica.Nocasedeelementosmetalicosexpostos,ouem contato corn o terreno, deve haver controle rigoroso de suaresistenciaa corrosfio, a partir da sua especificaglo precisaedos materiaisempregadosnoseurevestimento. 0 usodemateriaisfiltrantes(geossinteticos,etc.) deve ter suaeficienciaverificada paraotipo desolo aserdrenado. 8.3 Obras e procedimentos de prote@o contra OS processes indutores de instabilidade 8.3.1 Eros&o 8.3.1.1 A programacsodaobra deve prever que o acaba- mentodotaludesejaprecedidodaexecugao dacanaleta de cristae deseusbueirosdedescida lateraisao talude, de preferenciaem terreno natural de boa resistencia a erosso.Esteacabamentodeve ser executado a partir da crista dotalude. 8.3.1.2 Nocase degrandevolume de terraplenageme/au grandealtura do torte, deve ser prevista a implantagao, “pari passu”, do sistema de drenagem e revestimento protetor, evitando-segrandessuperficiesdesprotegidas, sujeitasa erosso. 8.3.1.3 Deve ser estudadaesta implantagaoda proteglo e drenagemsuperficiais, inclusive corn a previsso dos bueirosdedescidaintermediaries,no casede solo muito erodivele/au em banquetasmuito extensas. 8.3.1.4 Quandoo materialdo talude se mostrar esterilao revestimentovegetal, emtrechos ouna sua totalidade, e se for adotado outro tipo de proteglo, estedeve ser im- plantado imediatamenteapes o termino da terraplena- gem,se o terrenofor erodlvel. 8.3.1.5 Deve haver o cuidado, durante a implanta@ do sistemade drenagem, de evitar pontos localizados de erosgoe, senecessario,prever dispositivosdissipadores de energia. 8.3.1.6 NaIocagSoda canaletade crista 8 dos bueirosde descidacorrespondentes,6 necessarioque: a)a canaleta e OSbueiroscaptem quaisqueraguas contribuintesde talvegues,subtalveguesouvalas naturais existentes em terrenos a montante ou adjacentes; Cópia não autorizada
  • 27. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 11682/l 99 1 27 b) OSbueiros de descida tenham suas paredes nive- ladas ao terreno adjacente para coieta de aguas locais; c) a canaleta de crista tenha sua parede a montante niveiada ao terreno adjacente, para possibilitar coleta total das dguas provenientes deste, e que sua parede a jusante tenha altura suficiente para que nlo haja extravasamento de bguas. 8.3.1.7 Pequenas divergencias entre 0 projeto 8 as condi- @es locais podergosercompatibilizadasduranteaexecu- #o. AsincompatibilidadesImplicarZrorevls&odo projeto. 8.3.1.8No case de ado@0 de revestimentoprotetor ve- getal, 6 necessirio que a esp&ie utilizadanb invada’as canaletas,para evitar o aumentodo custo da manuten- clo do sistemae/au asua inoperancia. 8.3.1.9 0 solo deve ser estudadodo ponto de vista agro- nomico,visandoaadequag5odaespecievegetalproteto- rae21previssodet6cnicasparaamelhoriadaeficienciana implantagtioe naconservaglo do revestimentovegetai. 8.3.2 Avalanches 8.3.2.1 No case de soiuglo corn forma@o de.“perfis de equilfbrio” da encosta, corn execugQode estruturasde retenggo, devem ser previstos: a) a execuc3.ode drenos, no corpo-destasestrutu- ras, corn capacidade de vazHo correspondentea mediacalcuiadanotalvegue e aadogaode verte- douros,corn capacidadedevazgo corresponden- te a maximacalculada; b)a possibilidadeda locacao e da extensaodas es- truturas, assimcomado sistemadedrenagemsob vista da modifica@o do regimehidrologicolocal; c) OSacessospermanentesao localdas estruturas, parainspecaoe revistio periodicado sistema; d) o cronograma de obra, evitando-se sua execu- clo em epocas de chuvas intensas,durante as quais 6maioro riscode acidente; e)asmedidasdesegurangaparaotrabalhono local, tais coma as inspecdesperiodicas dos trechos maisperigososda encosta, a instalacIo de siste- ma de aiarme,etc. 8.3.2.2 No casede soiugdescorn reflorestamentoprotetor, devemserprevistosaar&liseagroncmicadosolo,0smeto- dos quepossibiiitemamaisrapidaeprodutivaimplantacao vegetal,bemcomao estudode esp&ies maisadequadas (depreferencianativas).Tamberndevemserestudadascon- dicoescomplementaresvisandoaproteqaolocal,sobo en- foquedapresetvac&o(inclusivelegal),contrain&ndios(me- diante aceirose outras disposicdesadequadas),contra devastqbes econtra invasdes. 0.4 Procedimentos e obras de prote@o contra OS efeitos de instabilidade 8.4.1 Condt@es de seguraqa de trabalho 8.4.1 .l Devemser analisadasascondicoesde seguranga detrabalhono local,no casede ameagaa integridadede pessoaseequipamentos,inclusiveo estabelecimentode medidasde observagfio sistematica,de alarmee de lo- cais de abrigo, fora das zonas crlticas, para o case de eventualagravamentoda instabilidade. 8.4.1.2 Cornbasenos exames8analiseslocais,nasdiver- sasfasesda obra, deve haver verificacao das condigdes previstasno projeto. 8.4.1.3 A previs3ode faciiidadesparaa execucao da obra deveconsiderarOSacessosaoslocaisdetrabalhoque,no case de perigo, possibilitemf&ii retirada do pessoale equipamento,assimcoma a protegao provisbia dos io- cais detrabalho por tapumes,anteparos,etc. 8.4.2 Areas de segumn9a 8.4.2.1 Apes a instaia@ode acesso aos locais instaveis, devehaveranalisedo processodeinstabilidadeeverifica- c&odaextensHodaareaameacada.A locaglo deurnele- mento fisico de delimitag5oda area de seguranga,por exemplo,urnmurodealvenaria,deve ser tal quenlo seja alcangaveipelos efeitosda instabilidade. 8.4.2.2 Emiocaisonde 6necessarioalto graude seguran- ca, devem ser estudados sistemasde protecPo adicio- nais,corndispositivosautomaticosde alarme,etc. 8.4.2.3 Deveser estudadaa drenagemda area. 8.4.3 Circunscripao de area de risco, corn muralhas de impact0 8.4.3.1 Devemser executados acessosao lOCal da insta- biiidadeparao estudodemeiosquepossibiiitemdiminuir o seugraude risco. 8.4.3.2 f?essenciaique a areaderisco disponhade siste- ma de drenagemadequadoe de condicdes de acessoa essaarea,parainspecdese iimpezasperiodicas,inclusi- ve cornequipamentomecanico. 8.4.4 Anteparos em taludes rochosos Devemser previstosacessospara inspeg situadosem Breasque apresentemmenorrisco ede maneiraque se- jamdefinitivos oude fkii restauragao,sistemade drena- gem,medidasde segurangana baseda areade trabalho (tapumes,defensas,etc., no case de locais onde6 exigi- do alto graude seguranga). 8.4.5 Cortines de impact0 suoessivas, em taludes rochosos 8.4.5.1 OSacessosdevem atenderascondipdesde 8.4.4. 8.4.5.2 Devem ser previstos sistemas de drenagem no corpo das cortinas de impact0 e a condu@o adequada das aguasda encosta. 8.4.5.3 Quaisqueradaptagijesdo projeto devem levar em conta a IocagSo,as condicbesde fixagso das estruturas das cortinas e a capacidade de armazenamentode ma- terial. 8.4.5.4 Duranteo period0deexecugB0daobra, devemser feitasrecomendagdescomplementaresas do projeto, de maneiraque possa ser estabeiecido urn programa de Cópia não autorizada