1. oposição unificada novembro 2012
Dia 22/11: todos vestidos de preto!
Proteste contra o assédio e as péssimas condições de trabalho!
O BB e a CEF, a cada dia desrespeitam mais os seus funcionários com o ritmo alucinante de trabalho, a pressão por metas,
o não respeito ao direito de greve, a perseguição aos ativistas, o desrespeito à jornada de seis horas e o descomissionamento
arbitrário.
1 - O BB e a CEF pressionam em graus diferentes os funcionários, 5 - O BB promoveu, recentemente, novos ataques: retirou a verba
assediam, exigindo a compensação dos dias de greve, em um claro do programa de aprimoramento que garantia ressarcimento para
desrespeito a este direito. No BB chegaram a cancelar férias de gasto com literatura, cursos ou internet; a CASSI pretende cobrar
funcionários e foram divulgados comunicados, da DIREF e de alguns valores de co-participação que afirma terem deixado de cobrar entre
gestores, como do Paulo Canderolo ameaçando os funcionários com 2003 à 2010. Como é possível que ousem descontar da folha de
“punições administrativas”. Tais ameaças não têm nenhum amparo pagamentode funcionários, erros de caixa, que afirmam que não
nem na lei, nem nos acordos coletivos da categoria e constituindo podem sequer comprovar que sejam devidos? Isso mesmo: a CASSI
claros descumprimentos a legislação.Tanto é assim, que o sindicato afirmou que não possui extratos ou comprovantes destes débtos em
de Brasília obteve, através de liminar, a garantia das férias dos atraso!
funcionários.
6 - O BB e CEF têm perseguido os
2 - A Caixa continua expandindo serviços ativistas para seguirem implementando
sem aumento do número de funcionários. esses ataques absurdos aos trabalhadores
Isso tem levado a um aumento do assédio com maior facilidade, sem resistência.
moral e das terceirizações. O BB, por sua vez, Em relação à CEF é importante denunciar
congelou a contratação de novos funcionários a perseguição ao ativista Messias, que
até o final do ano, afirmando que, apesar do está tendo que responder inquérito
lucro, tem que cortar gastos. administrativo por ter militado para
garantir que seus colegas aderissem à greve
3 - O Banco do Brasil desrespeita o direito da categoria. No SAC do BB ao menos
da categoria bancária trabalhar seis horas. A quatro ativistas, dois deles delegados
intenção do banco é implementar a jornada sindicais, têm sido duramente perseguidos
de seis horas com redução de salário e pela administração.
sem garantir o valores devidos nos últimos
cinco anos, até janeiro do próximo ano. O 7 - Por último, não podemos nos omitir
banco chega ao ponto de descomissionar da necessidade de denunciar e resistir ao
funcionários que ganham ação de seis horas na justiça, em mais um maior ataque aos direitos dos últimos tempos, não só da categoria
desrespeito à constituição que garante o direito de todo cidadão de bancária, mas de todos os trabalhadores do país: o governo federal
recorrerem à justiça em busca de seus direitos. está tentando aprovar o Acordo Especial de Trabalho (ACE). Este
acordo estabelece que o negociado se sobreponha os legislado, de
4 - Tanto a CEF, como o BB, descomissionam funcionários com maneira que os direitos garantidos pela CLT possam ser retirados
mais de seis meses de licença saúde. Não podemos aceitar que alguém a qualquer momento, nas negociações entre patrões, governos e
seja penalizado por ficar doente. Os dois bancos têm utilizados entidades representativas dos trabalhadores. Assim, férias, licença-
as comissões como instrumento de assédio e promovido vários maternidade, jornada de trabalho e outros poderão ser reduzidos
descomissionamentos de forma arbitrária. Por isso exigimos que haja nos acordos coletivos. O mais absurdo é que esta proposta partiu
concurso interno para comissionamento e que nenhum funcionário do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ligado a CUT, coisa que
seja descomissionado sem inquérito administrativo. Exigimos que significa apenas uma enorme traição da burocracia sindical. Diversos
o sindicato de SP defenda essas posições na mesa de negociação da setores organizados da sociedade estão se mobilizando para impedir
CEF que vai debater os critérios de descomissionamentos. esta tragédia - sem qualquer exagero.
Fazemos um chamado para que todos usem roupas pretas no próximo dia 22. Vamos expressar nossa insatisfação, assim como os
colegas bancários de outros estados, como Florianópolis, Brasília e Curitiba, que também estarão em protesto. Vamos evidenciar o
nosso repúdio às políticas do governo e dos patrões e demonstrar que não estamos dispostos a abrir mão dos nossos direitos.
ASSINAM ESTE
MANIFESTO
AVESSO / INTERSINDICAL + BANCÁRIOS DE BASE + MNOB / CSP - CONLUTAS