O documento descreve a destruição bíblica das cidades de Sodoma e Gomorra devido aos graves pecados de seus habitantes, como homossexualidade, estupro e desprezo pelos pobres. Aponta que o Brasil atualmente compartilha problemas semelhantes de corrupção e imoralidade, colocando-o em risco de um severo juízo divino, a menos que haja arrependimento.
1. T E M P O S S O M B R I O S
Sodoma e Gomorra parecem envoltas em mistérios no que se
refere à sua destruição, que ficavam no vale de Sidim, ao sul do Mar
Morto. Eram um conjunto de cinco cidades (Sodoma, Gomorra, Zoar,
Admá e Zeboim) que hoje encontram-se sob as águas do Mar Morto.
As Escrituras assim as definem:
● “Ora, os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores
contra o SENHOR” (Gn 13:13).
Na verdade, os pecados praticados em Sodoma e adjacências
foram além de apenas os pecados sexuais. Afora estes, outros tipos
de pecados cometidos.
2. Sob a minha ótica, o que “pegou” mesmo, foi um bando de
homens estupradores de Sodoma que pretendiam abusar
sexualmente dos dois anjos, em forma humana, para tirar Ló da
cidade e destruí-la:
● “[...] E chamaram por Ló e lhe disseram: Onde estão os homens
que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para
que abusemos deles” (Gn 19:5).
Outras versões traduzem: “para que tenhamos relações com
eles” e “para que os usemos como mulheres”.
Fica, assim, claro, que, além desses comportamentos
homossexuais, eles eram maldosos e estupradores. No livro de Judas
é mencionado a gravidade desse pecado:
● “[...] Como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que,
havendo-se entregado à prostituição como aqueles, seguindo
após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno,
sofrendo punição” (1:7).
Embora Abraão intercedesse a Deus que poupasse essas
cidades caso houvesse ali pelo menos dez justos, constatou-se que,
para a tragédia de Sodoma e Gomorra,, não havia nenhum.
Isto revelou o quanto avassaladoramente o pecado tomara
conta da população que acabou levando-a ao conceito de normalidade
do pecado na vida daquela sociedade (Gn 18:32).
3. A Bíblia revela também pecados de soberba e desprezo pelos
pobres:
● “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba,
fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas;
mas nunca amparou o pobre e o necessitado” (Ez 16:49).
A soberba dos habitantes de Sodoma & Gomorra gabavam-se
da sua prosperidade e deixavam os pobres à míngua. Assim, todas
essas mazelas dessas cidades mencionadas na Bíblia, tem o propósito
de advertir também hoje os ímpios de que mais dias ou menos dias,
Ele destruirá a maldade e que não os deixará impune! Isto fica claro
em 2 Pedro 2:6:
● [...] “E, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra,
ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a
quantos venham a viver impiamente”.
O desejo de Deus não é prontamente destruir um ímpio ou uma
nação corrupta. No caso de Sodoma e Gomorra, Ele usou Abraão
como Ló como seus servos para falar a esse povo sobre os valores do
Seu Reino e conduta.
Todavia, cabia a este povo aceitar ou não. Na recusa, ele
processaria Seu Juízo. E Deus falou com Abraão a respeito:
● “Aí o Senhor disse a Abraão: ‘Há terríveis acusações contra
Sodoma e Gomorra, e o pecado dos seus moradores é muito
grave’. Abraão disse: ‘Não fiques zangado, Senhor, pois esta é a
última vez que vou falar. E se houver ali só dez pessoas direitas?’
4. ‘Por causa desses dez, não destruirei a cidade’, Deus respondeu”
(Gn 18:32).
Como vimos, o fato de Sodoma ter estado infestada de
corrupção, maldade e devassidão sexual, entre outros, deixou Deus
sem alternativa.
Ele iria pôr fim a toda essa rebelião de um povo marcado pela
malícia, mentira e perversidade, agredindo acintosamente a santidade
de Deus.
Abraão, um grande conhecedor daquela região, embora um povo
depravado, não sentira ódio deles e esperava que se arrependessem,
tanto é verdade que argumentara várias vezes com Deus se Ele o
condenaria caso houvesse tantos justos até chegar a dez.
Todavia, não havia! Poderíamos até dizer assim: O próprio povo
se auto-condenara! Coube a Deus derramar-lhes profusamente Seu
juízo como todos já sabemos o resultado.
É claro que se tivesse havido aqueles de reto coração para com
Deus, ainda que uma minoria, Deus os manteria uma vez que os
usaria como referências d’Ele. Falando a respeito, um autor afirmou:
“Minha decisão [de Deus] não será tomada em função
dos corruptos. As ações deles me enojam, e serão
condenados por elas, seja aqui ou no dia do grande
Julgamento. Mas aqueles que praticam atos de justiça em
meio à corrupção estão sendo agentes de meu Reino. Para
5. mim, este é um motivo mais do que suficiente para poupar
uma cidade inteira”.
Portanto, quanto a Sodoma, o texto de Gn 19:15 não diz
claramente se havia apenas dez retos de coração. Foi dito a Ló:
● “De madrugada os anjos insistiram com Ló, dizendo: —
Arrume-se depressa, pegue a sua mulher e as suas duas filhas e
saia daqui, para que vocês não morram quando a cidade for
destruída” (NTLH)..
Assim ficamos sabendo que sobrara apenas a família de Ló. As
cidades foram destruídas e apenas a mulher de Ló junto.
Na verdade, Deus demonstrara, nesse contexto, Sua Suprema
justiça sobre a corrupção e o pecado do que ter mantido dez justos e
todo o restante continuando suas vidas subversivas contra Ele.
É claro que, como dito por um autor, “a maldade pode
contagiar um povo e levar milhões de pessoas à ruína – mas o
amor e a justiça de Deus são capazes de produzir uma revolução
quando sinalizados nas vidas daqueles que o temem e servem,
mesmo que sejam poucos. Mesmo que seja um”.
Neste sentido, a cidade de Nínive, é a prova de que um, Jonas,
usado por Deus, e obedecido, pode levar a conversão de uma cidade.
Por causa do liberalismo do rei, conveniado com o pecado, este
tolerou todo tipo de corrupção e desprezou o princípio divino da
justiça.
6. Nínive teria o mesmo destino de Sodoma e Gomorra condenada
a se transformar em cinzas porque ali não havia sequer um justo que
se pudesse considerar em poupá-la.
Aqui, Jonas, alguém de coração reto, como um profeta,
denunciou os pecados de toda a população tanto quanto o rei, os
quais arrependeram-se amargamente da sua podridão e corrupção.
Essa conversão de toda essa cidade apenas ocorreu, porque
Jonas não fez vistas grossas para a corrupção dela. Missão dificílima,
uma vez que a vida da população estava fundamentada no pecado.
Assim, era necessário ouvir o que lhes fora pregado e com
coração arrependido e humilde entregarem suas vidas ao Senhor, o
Único Deus.
O Brasil hoje, para usar as palavras de um autor, “é um
depositório de corrupção, violência, mentira, prostituição
e perversidade”. Nosso país pode estar a caminho de um
juízo rigorosíssimo a exemplo de Gomorra e Sodoma. E nas
palavras de Eduardo Bolsonaro:
"O Brasil é o único país no planeta onde tem
condenado por roubo que passeia pelo mundo com
as despesas pagas pelo povo que foi roubado”.
9. https://abre.ai/destruicao-familia
Claro, ainda é um País com um grande contingente de crentes,
salvos em Cristo, mas cujo contingente não pode fazer o que 45% da
população evangélica fizeram ao avalizarem a eleição do maior ladrão
e larápio do Brasil, quiçá, do mundo!
Segundo o G1 de 27/05/2022, “noprimeiroturno,39%dos
que se dizem evangélicos declararam intenção de voto em
Bolsonaro,e36%emLula.
10. No segundo turno,emcasodedisputaentreBolsonaro
e Lula, 47% disseram que vão votar no presidente atual, e
45% disseramquevão votar no ex-presidente”.
Para estes 45% (dos eleitores evangélicos) que
escolheram votar num ladrão, veja o estado de sanidade
deles:
https://bit.ly/3Pbbh0N-atestado-sanidade
Fico aqui com a grande pergunta do autor de minha fonte:
➔ “O que você faria, se tivesse o mesmo poder de
Deus e visse um traficante esquartejando um jornalista
com uma espada de samurai; ou um político aceitando
“caixinha” para fazer vista grossa a um esquema de
corrupção; ou um policial negociando drogas com
alguém que vai vendê-las na porta de uma escola?”
Eu diria que tempos sombrios de S o d o m a pairam sobre o
Brasil. Portanto, ficar alheios a essa pecaminosidade como que
acolhendo-a em nosso meio como normalidade é aceitar uma
sociedade que não agrada a Deus. A verdade, é como somos as
escolhas que fazemos, especialmente no contexto político.
Mas essas escolhas que o Brasil tem feito nos últimos tempos,
especialmente, não ficarão impunes porque Deus fará a Sua devida
Justiça. Deus tem nos dado suas orientações nas Escrituras, todavia,
elas, em grande parte, têm sido desprezadas.
11. A impiedade, o acolhimento de todos os tipos de pecado, a
aceitação de uma sociedade que não agrada a Deus, são más escolhas
que os homens fazem, e essas escolhas não ficarão sem a devida
justiça, já que Deus nos dá as orientações do caminho a seguir, mas
essas orientações são desprezadas.
Portanto, Deus nos tem como referência da Sua Justiça e Graça
em Cristo para usar-nos como referência e sinalizadores, digamos
assim, dos valores do Reino e resgatar os padrões de dignidade e
decência da Sua Palavra.
Para tanto, Deus deseja contar com aqueles que, a exemplo de
Abraão e Ló, no contexto de Sodoma, estejam verdadeiramente
comprometidos com a Justiça do Senhor e não se omitem. Termino
com as palavras do Pr. Carlos Bezerra:
“Mesmo que sejam em minoria, são capazes de fazer uma
revolução de proporções incalculáveis. Se ver sua cidade se
degradar até a destruição incomoda, lembre-se de que você é
a referência de Deus no meio do povo”.
Fontes:
● Carlos Alberto Bezerra Jr, é médico, vereador na cidade de São Paulo e pastor da
Comunidade da Graça.
● André Sanchez, Esboçando Idéias.