1. Certa feita, quando dirigia nalguma rua aqui de São José/SC, ouvia uma
canção evangélica de cunho evangelística. Fiquei enlevado pela melodia da
canção. O cantor desafiava a uma vida com Cristo e, a certa altura, ele cantava:
“Dê uma chance a Jesus”. Na hora não refleti sobre a frase. No dia seguinte
fiquei pensando: “Isto é um erro”. Perguntei-me: “Desde quando Jesus foi um
pecador que precisasse que eu desse uma chance, uma oportunidade, para
Ele?”. Pecador sou eu! É a Ele que tenho que pedir uma chance”. Se Ele não
tivesse morrido em meu lugar e me dado a oportunidade de perdão e salvação
pela fé, eu não teria chance alguma. Muitas vezes cantamos sem nos darmos
conta do que realmente estamos cantando ou mesmo falamos.
Lembrei-me deste fato quando li a meditação do autor Joseph M. Stowell
sob o título: NOSSO COPILOTO? em o Pão Diário, Abril 2017, onde ele afirmou
que o adesivo para carros: “DIRIGIDO POR MIM, GUIADO POR DEUS pode
expressar boas intenções...” mas que sempre que quisermos dirigir nossa vida,
“nenhum destino é bom. Jesus não deve ser apenas o copiloto espiritual que
nos orienta de vez em quando. Ele deve estar sempre no controle. Ponto final!”.
Comentando sobre Gl 2:19-20: “ESTOU CRUCIFICADO COM CRISTO;
LOGO, JÁ NÃO SOU EU QUEM VIVE, MAS CRISTO VIVE EM MIM...”, Stowell
diz: “Fomos essencialmente crucificados com Ele. Com Jesus no banco do
motorista, os antigos destinos estão fora dos limites. Chega de entrar pelas ruas
do egocentrismo, cobiça ou luxúria. Chega de aventuras nas trilhas do pântano
do orgulho ou da vala da amargura. Fomos crucificados com Cristo e Ele agora
está na direção! Jesus morreu para que somente Ele nos dirigisse e
determinasse a direção a seguir”.
Então, se negamos o nosso próprio eu e Jesus nos governa como Rei no
trono do nosso coração, “ELE NÃO É NOSSO COPILOTO”. Assim, fica claro que
é Jesus quem nos dirige guiando-nos por caminhos aplainados ainda que
possam haver obstáculos a serem vencidos. Ele deve ter o controle total! Tu
estás dirigindo ou guiando tua vida, ou os dois? Ou Jesus a dirige e a guia ao
mesmo tempo?).
Pr. Nelson Pereira