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MONISE DANIELLE FAGUNDES
CENTRO DE TRATAMENTO E REINTEGRAÇÃO DE ANIMAIS ABANDONADOS
RIBEIRÃO PRETO
2018
Trabalho Final de Graduação para obtenção do titulo de
graduação em arquitetura e urbanismo apresentado a
Universidade Paulista- UNIP.
Orientadora: Prof. Alexandra Figueiredo Bravo
Agradeço,
A Deus nosso maior arquiteto, minha fonte de luz e
inspiração;
A minha orientadora Alexandra Figueiredo, por me
incentivar e guiar com muita sabedoria durante o
ano todo, no desenvolvimento desse trabalho;
Aos meus amigos pelas risadas, pelo companheiris-
mo, por trazer calma durante os momentos de de-
sespero;
A minha irmã Luana, pelo apoio incondicional, por
me ajudar a fazer maquetes, por sempre acreditar
em mim mesmo quando nem eu acreditava;
Aos meus animais de estimação (Baby, Lilica e Chi-
quinha) que me ensinaram o que é dar amor mais
puro e verdadeiro sem esperar nada em troca;
A todos os animais que não possuem um lar, que
vivem em condições horríveis e que precisam de
todo amor e carinho.
"Eles estão cercados por milhões das
criaturas mais perversas do planeta, os
humanos." Newt Scamander
O1 APRESENTAÇÃO 09
O2 CONTEXTUALIZAÇÃO 10
2.1 A DOMESTICAÇÃO ANIMAL 11
2.1.1 PRINCIPAIS DADOS DO ABANDONO 11
2.1.2 LEGISLAÇÃO 12
2.1.3 POSSE RESPONSÁVEL 12
2.1.4 CENTROS ZOONOSE 12
2.2 CLINICAS VETERINÁRIAS 13
2.2.1 LAZER 13
2.3 ÁREA MINIMA PARA ABRIGAR CÃO OU GATO 14
2.3.1 MATERIALIDADE 14
O3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA 15
3.1 INFRAESTRUTURA NA CIDADE DE PRADÓPOLIS 16
3.1.1 MARCAÇÃO CLINICAS E CONCENTRAÇÃO DE
ANIMAIS ABANDONADOS 17
3.1.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 18
3.1.3 SISTEMA VIÁRIO 19
3.2 ÁREA DE INTERVENÇÃO 20
3.2.1 ESTUDO DE INSOLAÇÃO E VENTOS PRED. 21
3.2.2 LEVANTAMENTO DE VEGETAÇÃO, MOBILIÁRIO
URBANO, RUÍDOS E FLUXO DE PESSOAS 22
3.3 TOPOGRÁFIA 23
3.3.1 ALTIMETRIA 23
3.4 LEGISLAÇÃO 23
O4 REFERÊNCIAS PROJETUAIS 24
4.1 HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA 25
4.1.1 RELAÇÃO DO EDIFÍCIO E O SEU CONTEXTO 26
4.1.2 FORMA, ACESSOS E ABERTURAS 27
4.1.3 MATERIAIS E ESTRUTURA 28
4.1.4 SETORIZAÇÃO E ESTRUTURA 29
4.1.5 SETORIZAÇÃO, ESTRUTURA E VENTILAÇÃO 30
4.2 ANIMAL CARE CENTER & COMMUNITY CENTER  31
4.2.1 FORMA, ACESSOS E ABERTURAS 32
4.2.2 MATERIAIS E ESTRUTURA 32
4.3 HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA 34
4.3.1 FORMA, ACESSOS E MATERIAIS 35
4.3.2 ACESSOS E CIRCULAÇÃO 36
4.3.3. ANALISE PROJETUAL 37
O5 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJETO 38
5.1 CONCEITO E PARTIDO 39
5.2. PROGRAMA DE NECESSIDADES 40
5.2.1 ORGANOGRAMA/FLUXOGRAMA 41
5.2.2 ESTUDOS DE CASO 42
5.3 O PROJETO 43
5.4 IMPLANTAÇÃO 48
O6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 50
Hoje os animais de estimação tomaram conta dos lares brasileiros, de
acordo com a pesquisa realizada em 2013 pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) o número de cães no país ultrapassou o
número de crianças, os dados apontam para cerca de 52 milhões de
cães contra 45 milhões de crianças de até 14 anos.�Apesar de curioso,
a procriação de animais no Brasil ficou descontrolada, esses números se
tornam alarmantes pois segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), cerca de 30 milhões de animais se encontram abandonados nas
ruas causam um problema de saúde ambiental.�Ainda para a Organi-
zação Mundial de Saúde o recolhimento e até mesmo a eliminação de
cães e gatos não é a solução para o problema de controle da popula-
ção animal, o problema é causado pela falta de responsabilidade do
ser humano, que adota e abandona, e na procriação animal sem con-
trole. (WHO, 2005).�Segundo Reichmann (2000), para realizar um Progra-
ma de Saúde Animal (PSA) é necessário que haja incentivo para posse
responsável, programas e leis que promovam essas ações. Esse tipo de
situação envolve a participação de todos, órgãos governamentais e
não governamentais.
Para Santana (2004) a solução do problema está no que ele chama de
método humanitário que consiste, por meio do poder público, em pre-
venir o abandono e realizar campanhas de vacinação e adoção
responsável, além de oferecer abrigo a esses animais errantes com
atendimento veterinário adequado baseado em experiências positivas
realizadas em outros países. O autor ainda crê que deve haver controle
do comércio animal exigindo uma fiscalização mais eficiente.
A população também tem o dever ético de contribuir para o bem-estar
desses animais, além de ser responsável ao adotar e é dever do mesmo
proteger, cuidar e oferecer assistência médica ao mesmo. (VIEIRA, 2008)
O objetivo é fazer a implantação desse Centro de tratamento na
cidade de Pradópolis, a cidade tem muitos animais abandonados,
alguns moradores até já fizeram pedidos para haver um abrigo para
esses animais, a cidade possui estrutura suficiente para a locação do
Centro onde poderá também atender a demanda de outras cidades
da região, além de contar com a ajuda dos moradores.
Existe hoje em Pradópolis um déficit em encontrar uma clínica que
atenda esses animais, nenhum abrigo e nenhum órgão público com
esse propósito há uma necessidade de se desenvolver meios como um
centro para ajudar os animais abandonados da cidade, promover o
bem-estar dos mesmos, e até programas para uma adoção mais cons-
ciente, afinal trata-se de um assunto que atinge a saúde pública.
Carla Molento, presidente da Comissão de Ética, Bioética e Bem-estar
Animal (Cebea/CFMV) ressalta que é preciso oferecer a supervisão e a
devida atenção a cães e gatos que vivem na rua, pois se bem tratados
acabam criando uma barreira sanitária , que tem o objetivo prevenir
riscos de contaminação e disseminação de pragas e doenças ou evitar
que elas ocorram no meio onde vivem, gerando bem-estar e saúde.
1.2 Objetivos gerais
 
A proposta é fazer a implantação de um Centro de tratamento e bem
estar animal na cidade de Pradópolis, a cidade tem muitos animais
abandonados, alguns moradores até já fizeram pedidos para haver um
abrigo para esses animais, além disso a cidade possui estrutura suficiente
para a locação do Centro onde poderá também atender a demanda
de outras cidades da região.
 
1.3 Objetivos especifícos
 
O procedimento irá se basear em duas etapas, a primeira meta é anali-
sar e buscar informações sobre a qualidade projetual de edifícios para
tratamento animal que tenham premissas projetuais contemporâneas.
Buscado isso as estratégias metodológicas desta análise se baseiam em:
 
I. Estudo para entender a situação do animal e o que é necessário para
seu bem-estar;
II. Levantamento de projetos desenvolvidos nos últimos anos que aten-
dem as necessidades propostas;
III. nalises críticas sobre o bom funcionamento e a qualidade de conforto
e estética;
Estudos sobre os principais materiais a serem utilizados nesse tipo de
construção, equipamentos necessários e programa de necessidade
ideal;
IV. Análise de legislações especificas.
A segunda etapa será o anteprojeto e projeto com a aplicação dos
estudos levantados, da seguinte forma:
I. Levantamento do clima, umidade do ar e ventos predominantes do
II. local onde será implantado o projeto;
III. Levantamento na cidade de Pradópolis para saber a atual situação
em que se encontram;
IV. Estudar o terreno escolhido para criar um ambiente tranquilo para
esses animais e que não atrapalhe a população em seu entorno.
 
APRESENTAÇÃO I 09
CONTEXTUALIZAÇÃO I 11
2.1 A domesticação do animal
A domesticação de animais existe a milhares de anos, esse processo começou
com o homem utilizando o animal para caça, no auxílio para transportar cargas
e até mesmo para a segurança do ser humano. (BEAVER, 2001)
Segundo pesquisa realizada por Olaf Thalmann a domesticação dos cães acon-
teceu há 18.800 anos na Europa, a pesquisa ainda descobriu que cães moder-
nos são descendentes de lobos que haviam sido atraídos para as vilas em busca
de alimento e com o tempo começaram a fazer parte das caçadas ajudando
a proteger seus donos começando assim o processo de domesticação.�O gato
teve origem a mais de 100 mil anos atrás a partir do cruzamento de 5 felinos dife-
rentes, mas foi há cerca de 12 mil anos atrás que este animal passou a ser
domesticado por agricultores que usavam o felino para afastar roedores. Em
outras culturas como por exemplo no Egito esse felino era visto como um deus e
adorado pela população (TUBALDINI, 2014).
Mas esse processo trouxe consequências positivas e negativas, segundo uma
pesquisa realizada pelo Biology Letters esses animais se tornaram dependentes
dos seres humanos dentro do âmbito urbano onde é necessário prezar não
somente pela qualidade de vida da população, mas também da proteção am-
biental.
2.1.1 Principais dados do abandono
Nos últimos anos vem crescendo o número de animais abandonados, de
acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) existe cerca de 30 milhões
de animais abandonados no Brasil, esse valor representa também um problema
de saúde pública, entre os perigos o principal é o vírus da raiva que é contraído
pelo ser humano pela mordida de um cão infectado, esse vírus pode causar
problemas a longo prazo como estresse pós-traumático e até morte se não for
tratado, ainda de acordo com a OMS, mais de 40% das vítimas dos ataques de
cães raivosos têm menos de 15 anos.
A falta de um planejamento, pelas pessoas, orientado sob os princípios da
guarda responsável, acarreta várias consequências, como a compra de ani-
mais pelo mero impulso de consumir, e esse impulso acaba levando a perca de
interesse do dono pelo animal e até mesmo a falta de dinheiro para atender a
todas as necessidades que esse animal precisa. (SANTANA, 2004).
Segundo um estudo realizado pela Affinity em 2010 as principais causas de
abandono são:
Gráfico 1: Principais causas do abandono, 2018.
Imagem 1: Gato do Egito. Fonte:https://pt.pngtree.com/freepng/egyptian-mau_990149.html
Ninhadas
inesperadas; 14%
Mudança de casa;
13,70%
Fatores
econômicos;
13,20%
Perda de interece
pelo animal;
11,20%
Comportamento
problemá�co do
animal de
es�mação; 11%
Fim da temporada
de caça ; 10,20%
Alergia de algum
membroda
familia; 7,70%
Nascimento de
um filho; 6,40%
Morte do
proprietário;
3,50% Férias; 2,60%
Medo de pegar
toxoplasmose
durante a
gravidez; 2,40%
CONTEXTUALIZAÇÃO I 12
2.1.2 Legislação
No Brasil não houve qualquer preocupação com o bem-estar animal, um com-
pleto descaso principalmente com os animais domésticos, uma crueldade com
o direito à vida desses animais. (SANTANA, 2004)
Foi no governo de Getúlio Vargas que surgiu a primeira norma de direito dos ani-
mais no Brasil, Trata-se do Decreto Federal 24.645, de 10 de julho de 1934.
Outras leis em prol dos animais surgiram nos anos seguintes no Brasil dentre elas
a Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que inclui o seguinte crime
penal:
Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou
mutilar animais silvestres, domésticos ou domestica-
dos, nativos ou exóticos. Pena – detenção, de 3 (três)
meses a 1 (um) ano, e multa.
§ 1º - Incorre nas mesmas penas quem realiza experi-
ência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que
para fins didáticos ou científicos, quando existirem
recursos alternativos.
§ 2º - A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 1/3
(um terço), se ocorre morte do animal
 
Além disso temos ainda as seguintes legislações:
Diagrama 1: Principais leis de proteção animal, 2018.
2.1.3 Posse responsável
Segundo Santana (2004) OMS vem tomando decisões que visam a conscientiza-
ção da posse responsável e a promover o bem-estar animal, uma dessas deci-
sões foi um evento realizado em 2003 nomeado como Primeira Reunião Latino-
-Americana de Especialistas em Posse Responsável de Animais de Companhia e
Controle de Populações Caninas, que propôs um novo conceito de política
pública em prol dos animais. Assim Guarda ou Posse responsável é:
É a condição na qual o guardião de um animal de
companhia aceita e se compromete a assumir uma
série de deveres centrados no atendimento das
necessidades físicas, psicológicas e ambientais de seu
animal, assim como prevenir os riscos (potencial de
agressão, transmissão de doenças ou danos a tercei-
ros) que seu animal possa causar à comunidade ou ao
ambiente, como interpretado pela legislação vigente.
(SOUZA, 2003 apud SANTANA, 2004, pág. 21)
 
Desse modo a relação homem e animal deve ser afetiva e de total responsabili-
dade ética, o seu dono deve suprir as necessidades de seu animal e mantê-lo
em total segurança, prevenindo de quaisquer riscos tanto o animal quanto a
sociedade.
2.1.4 Centro de Zoonoses (CCZ)
Segundo a secretaria de Saúde de São Paulo um centro de zoonoses tem como
objetivo de contribuir no controle de epidemias de raiva e outras zoonoses, as
clinicas tratam animais e humanos que são contaminados por essas doenças.�
Toyota (2016) ainda cita algumas das principais responsabilidades dos centros
de controle de zoonoses, são elas, inspeções zoosanitárias, controle de animais
sinantrópicos e peçonhentos (onde se encaixam ratos, baratas, pombos,
moscas, mosquitos, cobras, morcegos, pulgas, aranhas e escorpiões, entre
outros), vacinação antirrábica, recolhimento de animais, controle de dengue,
acompanhamento de denuncias por maus tratos, controle de zoonoses e princi-
palmente realizar campanhas para informar a população sobre as principais
doenças e métodos de tratamento.
CONTEXTUALIZAÇÃO I 13
2.2 Clinicas veterinárias
Para Christie Cornelio (2008) o objetivo da arquitetura hospitalar é oferecer o máximo de
conforto e bem estar tanto para o paciente quanto para os funcionários, deve haver
total aproveitamento do espaço para ambientes mais agradáveis e eficientes.�Em um
projeto arquitetônico hospitalar deve ser pensado os fatores de fluxo, setorização, circu-
lação e flexibilidade, esse tipo de projeto deve apresentar contribuições para o desem-
penho terapêutico. Os fluxos são divididos em dois, o primeiro é o fluxo interfuncionais,
que ocorrem entre diversas unidades funcionais do edifício e o outro é o fluxo interfun-
cional, que ocorre no interior de uma só unidade funcional. ( ELIZALDE e GOMES, 2009).
Assim como os hospitais de saúde humana os de saúde veterinária também seguem
diversas exigências e leis, entre elas estão as normas e resoluções do Ministério da Agri-
cultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que fiscaliza as condições de armazena-
mento dos medicamentos, e as resoluções do Conselho Federal de Medicina Veteriná-
ria (CFMV), que determina os ambientes mínimos de cada tipo de estabelecimento e
até seus respectivos mobiliários mínimos.
De acordo com o DECRETO Nº 40.400/95, hospital veterinários é um estabelecimento
que funciona 24horas por dia para o atendimento de animais para consulta, tratamento
médico e cirúrgico e internação de animais e para que ocorra o funcionamento desse
estabelecimento é necessário cumprir as seguintes exigências mínimas nas instalações:
Sala de recepção e espera;
Sala de consultas;
Sala de curativos;
Sala de cirurgia;
Sala de esterilização;
Sala de coleta;
Sala para abrigo de animais;
Sala de tosa;
Sala para banhos;
Sala para secagem e penteado;
Canil;
Abrigo para resíduos sólidos.
2.2.1 Lazer
Todo estabelecimento voltado a animais domésticos pode oferecer uma variedade de
espaços para serem usados e até mesmo oferecer um lucro, como por exemplo integrar
um hotel para cães e gatos para que em alguns períodos como férias, algumas famílias
deixarem seus animais enquanto viajam.Para a ASSOFAUNA a busca por serviços que
auxiliem os donos de animais é crescente, necessitando muito mais do que brinquedos
de pelúcia e bolas de borracha, é preciso lugares onde os donos possam deixar seu
animal em segurança sem preocupações. Segundo Raquel Madi (2015) esse espaço
deve ser higienizado e oferecer o máximo de conforto para o animal, além de que ele
deve ser monitorado por pessoas especializadas e veterinários, o hotel deve oferecer
atividades para todos os portes de cães.Os estabelecimentos contam com áreas exter-
nas de recreação para corridas e obstáculos de agility dentre eles estão: gangorra, jogo
de números, muro, passarela, rampa, salto, salto a distancia, slalom, túnel, entre outros.
Imagem 2: Pista Slalom. Fonte: https://www.guiadasemana.com.br/esportes/noticia/pistas-de-
-agility-para-caes-em-sao-paulo
Imagem 3: Barreiras. Fonte:https://www.tiendanimal.pt/jogo-duas-barreiras-para-agi-
lity-p-1813.html
CONTEXTUALIZAÇÃO I 14
2.3 Área mínima necessária para abrigar um cão ou gato
oyota (2015) afirma que o espaço para cães e gatos deve ser bem projetado, deve
estar em um lugar com incidência de sol pois além de ser um esterilizador de am-
biente natural faz bem para a saúde do animal.
O local precisa ter uma área coberta para descanso e também um solário, nesse
espaço o animal precisa ter contato direto com o sol, ali ele fara suas necessidades,
o solário deve ser maior que o espaço coberto, no caso de gatis é importante que
tenha brinquedos e arranhadores.
Para Sant’Ana (2016) os canis devem obedecer as seguintes áreas mínimas em seus
respectivos canis:
Cães de grande porte – 4 m2
Cães de médio porte –2,25 m2
Cães de pequeno porte – 1 m2
Imagem 4: Projeto canil. Fonte: http://cinofilia-br.com/como-construir-um-canil-construindo-
-um-canil-modelo-bruno-tausz/
2.3.1 Materialidade
O canil deverá ter paredes de tijolo de barro e revestidas com cimento ou azule-
jos para ajudar na temperatura do ambiente e para evitar que o animal faça
buracos na parede, a parte externa é recomendado usar material que possibilite
o cão ver o lado de fora. O teto deve ser de laje e coberto com telhas para
melhor conforto térmico. O piso é ideal que seja cimentado na parte externa e
na parte interna seja cerâmica para facilitar a limpeza. (TOYOTA,2015).
Imagem 5: Modelo gatil. Fonte: http://aquelazona.blogspot.com/2014/12/como-fazer-
-um-gatil-no-quintal.html
Imagem 6: Modelo canil. Fonte:http://olharanimal.org/ong-faz-campanha-para-construcao-
-de-canil-publico-em-macaubas-ba/
Imagem 7: Disposições de canis e gatis. Fonte: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/gatil_1188285
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 16
3.1. Infraestrutura na cidade de Pradópolis
Pradópolis é um município do estado de São Paulo, conta com cerca de 20.000
habitantes segundo dados do IBGE. Por ser uma cidade pequena é bem organiza-
da e tranquila.
O município é delimitado pelas cidades de Barrinha, Dumont, Jaboticabal, Guariba,
Guatapará e Motuca, ficando a 36km de Ribeirão Preto.
Em Pradópolis existem até o momento 7 clinicas veterinárias particulares, porém só
oferecem atendimento á animais de pequeno e médio porte, nenhuma tem atendi-
mento 24 horas, e apenas a clínica Para Bichos atende emergências, que também
é a única que tem farmácia veterinária.
Na cidade não há nenhum abrigo e nem clínica veterinária de órgão público, mas
existe uma ONG nomeada como Projeto amor animal contam com ajuda de volun-
tários e doações para realizar cuidados necessários para os animais de rua, ofere-
cem desde alimentação até castração, quando necessário. Porém eles não tem
lugar para abrigar esses animais, então eles são cuidados na rua, os voluntários
apenas levam para a casa filhotes ou fêmeas quando estão em período de gesta-
ção, depois de cuidados a ONG utiliza o facebook para promover a adoção de
cães e gatos encontrados.
Imagem 8: Cadela resgatado. Fonte: Carol Campos,2018 Imagem 9: Gatinho resgatado.
Fonte: Carol Campos,2018
Imagem 10: Cães abandonados Fonte: Carol Campos,2017
Imagem 11: Filhotes. Fonte: Carol Campos,2017
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 17
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PRADOPOLIS-S.P.
SP
- 291
/ RIB. PRETO
R. M
OGI / JABOTICABAL
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CÓRREGODOCERRADO
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quadrapoltesportiva
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
RODOVIA SP. - 291

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





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CONTORNO
PRADOPOLIS
RODOVIA
ESTADUAL-SPA
251/193/253



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
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SP - LUIS ANTONIO
ROD. DEP. CUNHA BUENO ( SP - 253 )
SP
-291/DUMONT-RIB.PRETO
USIN
A
SÃO
M
ARTIN
HO
ROD. DEP. CUNHA BUENO
( SP - 253 )
CÓR
REGODOCERRAD
O
CÓRREGO
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SPA - 197 / 253
RODOVIA
ESTADUALSP
-291-MARIO
DONEGA
CERCA DE DIVISA DO - DER
CERCA DE DIVISA DO - DER
COTA PV - 543,064

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CERCA DE DIVISA DO - DER
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
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
3.1.1 Marcação de Clinicas e concentração de animais abandonados
Marcação clinicas veterinárias
Maior concentração de animais abandinados
Àrea proposta
Imagem 12: Mapa marcação de clinicas e concentração de animais abando-
nados. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018.
Imagem 13 Mapa marcação centro, horto e
área Industrial. Fonte: Google maps, modifi-
cado pela autora, 2018.
Centro
Horto
Industrial
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 18
3.1.2 Uso e Ocupação do solo
A cidade tem o uso predominantemente residencial , as áreas comerciais estão con-
centradas no centro da cidade e ao longo da avenida Monte sereno. As áreas verdes
aparecem bastante em diversos pontos da cidade, incluindo o lago Municipal.� As
construções não passam de 2 pavimentos e respeitam os recuos mínimos exigidos pelo
código sanitário do estado de São Paulo ( Decreto nº 12.342 de 1978).
Comercial
Residencial
Imagem 14: Mapa Uso e Ocupação do Solo. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis,
modificado pela autora, 2018
Institucional
Vazio
Àrea industrial
Área proposta
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 19
3.1.3 Sistema Viário
O sistema viário da cidade é bem definido pelo traçado da malha urbana,
apenas no jardim Bela vista as ruas são sem saída devido ao seu desenho
com sistemas de áreas verdes.
A cidade possui quatro vias arteriais de grande fruxo, sendo elas, Rua São
Martinho, Avenida monte Sereno, Rua santos Dumont e rua Santo Antônio.
e caracterizada também por quatro vias coletoras, as outras vias são todas
locais.
Via arterial
Via coletora
Àrea proposta
Imagem 15: Mapa viário. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela
autora, 2018.














































































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
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





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SP
- 291
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RODOVIA SP. - 291
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CONTORNO
PRADOPOLIS
RODOVIA
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251/193/253
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SP - LUIS ANTONIO
ROD. DEP. CUNHA BUENO ( SP - 253 )
SP
-291/DUMONT-RIB.PR
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ROD. DEP. CUNHA BUENO
( SP - 253 )
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SPA - 197 / 253
RODOVIA
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RED-ODASIVIDEDACREC
COTA PV - 543,064
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
Rodovia
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 20
3.2 Área de intervenção
A área escolhida é de uso predominante institucional, possuindo em seu
entorno uma delegacia municipal, o velório municipal, almoxarifado
garagem, a escola infantil C.E.M.E.I Zaira Ometto, uma escola de
ensino médio E. Constante Ometto, o Centro odontológico e pronto
socorro.� Também nessa área está o centro esportivo que também é
usado para festas , como rodeio, carnaval, casamentos, etc.
‘
Imagem 16: Mapa da área. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela
autora, 2018.
Imagem 17: Delegacia Civil de Pradópolis. Fonte:
Autora
Imagem 18: Velório de Pradópolis. Fonte: Autora.
Imagem 19: Centro esportivo. Fonte: Autora. Imagem 20: Centro Médico. Fonte: Aurora
Imagem 21: Creche. Fonte: Autora. Imagem 22: Almoxarifado. Fonte: Autora.
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 21
3.2.1 Estudo de insolação e ventos predominantes
Imagem 23: Mapa Insolação. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado
pela autora, 2018.
Imagem 25: Terreno 2. Fonte: Autora,2018.
Imagem 24: Terreno 1. Fonte: Autora, 2018.
Imagem 27: Terreno 4. Fonte: Autora,2018.
Imagem 20: Centro Médico. Fonte: Aurora
Imagem :26 Terreno 3. Fonte: Autora,2018.
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 22
3.2.2 Levantamento de vegetação, mobiliário urbano, ruídos e fluxo de pessoas
A Vegetação do local é nativa, caracterizada por árvores de pequeno e médio
porte. No terreno existe são 6 (seis) postes de iluminação pública, 4 (quatro) bueiros 
de esgotamento público, uma placa com nome de rua.
O local é caracterizado por ruídos provenientes do ginásio de esportes, onde são
realizadas festas, a creche existente também é um grande foco de ruído. Apesar
disso a arborização existente ajuda na acústica do local.
O fluxo de pessoas é maior nas ruas duque de Caxias e Pereira Barreto, por ser perto
do centro médico, ali ainda existe um carrinho de lanches que é bem frequentado
durante a semana. A rua Constantino Prado tem maior fluxo de carros então a rua
da creche sempre está interditada para segurança das crianças.
Imagem 29: Arborização. Fonte: Autora, 2018.
Fluxo maior de
carros
Fluxo maior de
pessoas
Imagem 28: Mapa de arborização. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018.
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 23
3.3 Topografia
Através da topografia levantada é possível ver duas curvas de níveis que passam
pelo terreno escolhido são elas a 538m no oeste e 539m no leste.
Imagem 31: Mapa topográfico. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018.
Imagem 30: Mapa de manchas topográficas . Fonte: http://pt-br.topographic-map.com/places/Pra-
d%C3%B3polis-3564578/.
3.3.1 Altimetria
Através do google Earth é possível notar o declive do terreno que chega
á 1,13m a partir da rua Pereira Barreto.
Imagem 32: Mapa levantamento altimétrico. Fonte: Google Earth, 2018.
3.4 Legislação
Pradópolis não tem código de obra, o documento está em fase de ela-
boração, então o município segue as normas do código sanitário do
estado de São Paulo ( Decreto nº 12.342 de 1978).
Os recuos mínimos a serem respeitados são:
5 (cinco) metros de frente;
2 (dois) metros de fundo;
1,50 (um e cinquenta) metros nas laterais.
O coeficiente de aproveitamentos é igual a 2 e o máximo que pode ser
construído é 80% da área do terreno.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 25
4.1 Hospital Veterinário Canis Mallorca
�Imagem 33: Fachada Hospital. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospi-
tal-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol.Acesso em: 12/05/2018
Imagem 34: Mapa cidade de Palma. Fonte: Google Earth, 2018.
Arquiteto: Esteve Torres Pujol
Data do projeto: 2014
Local: Palma, Ilhas Baleares- Espanha
Local de implantação do edificio/cidade
A cidade de Palma é um município das Ilhas Baleares e tem cerca de 400mil mora-
dores. É uma cidade com�grande fluxo turístico por conta de suas praias.
REFERÊNCIAS PROJETUAISI 26
4.1.1 Relação do edifício e o seu contexto
O edifício fica localizado em uma área intermediaria de uma zona industrial e
residencial na cidade, tem uma área de 1538.0 m², o terreno faz divisa com
um parque e com uma antiga prisão que hoje se encontra abandonada,
nota-se também a existência de uma escola em frente ao hospital veteriná-
rio, a maioria dos lotes em seu entorno são residenciais e alguns comércios
locais. O edifício está próximo á uma avenida portanto o fluxo de carros e
pedestres é grande na área.
Imagem 35: Mapa entorno. Fonte: Google Earth, 2018
Imagem 38: Parque. Fonte: Google street view
Imagem 37: Escola. Fonte: Google street view,2018
Imagem 36: Prisão abandonada. Fonte: Google street
view,2018.
Avenida
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 27
4.1.2 Forma, acessos e aberturas
�Imagem 39: Fachada Canis Mallarca. Fonte:https://www.archdaily.-
com.br/br/763528/hospital-veteri-
nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb0250e58ece457a0002f4.
Acesso em :12/05/2018
Imagem 41: Entrada. Fonte: https://www.arch-
daily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-
-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb024ae58
ece5c5e0002f8. Acesso em :12/05/2018
�Imagem 40: Acessos. Fonte: https://www.archdaily.-
com.br/br/763528/hospital-veterinario-
-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb00b2e58ece5
c5e0002f0. Acesso em :12/05/2018
O edifício tem forma trapezoidal acompanhando o desenho do terreno utilizando o
máximo de área permitida. A cor branca é predominante no interior e exterior da forma,
refletindo limpeza para o espaço. A fachada principal conta com uma parede envidra-
çada, o acesso é feito por rampa e escada.
�Imagem 42: Aberturas Laterais. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hos-
pital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb00e2e58ece9901000314.
Acesso em :12/05/2018
As aberturas são padronizadas e
deixam a fachada com um
aspecto mais leve, algumas tem
dimensões diferentes mas não
deixam de dar harmonia ao edifí-
cio, criando assim uma linguagem
mais contemporânea.
4.1.3 Materiais e estrutura
A estrutura é toda aparente, os pilares são metálicos e soldados em chapa
metálica e concreto armado. Por ser um sistema construtivo aparente facilita
a manutenção, e pode-se melhorar ou ampliar as instalações facilmente.
Os elementos predominantes são o vidro e o concreto armado combinando
com a cor branca.
Imagem 43: Sala cirúrgica. Fonte: https://www.archdaily.-
com.br/br/763528/hospital-veterinario-
-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb0275e58ece457a0002f5.
Acesso em :12/05/2018
Imagem 44: Cozinha Funcionários. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veteri-
nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb026ae58ece5c5e0002f9. Acesso em :12/05/2018
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 28
4.1.4 Setorização e estrutura
LEGENDA
Acesso publico
Acesso funcionários
Imagem 45: Planta subsolo. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veteri-
nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb02f6e58ece5c5e0002fe. Acesso em :12/05/2018
Imagem 46 Planta Terréo. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veteri-
nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb02e1e58ece457a0002f8. Acesso em :12/05/2018
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 29
LEGENDA
ACESSO PUBLICO
ACESSO FUNCIONÁRIOS
4.1.5 Setorização, estrutura e ventilação
Imagem 47: Planta Primeiro Pavimento. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veteri-
nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb02fae58ece457a0002f9. Acesso em :12/05/2018
Imagem 48: Corte. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veteri-
nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb0306e58ece457a0002fa. Acesso em :12/05/2018
Nas salas cirúrgicas foram
dispostas claraboias para
aproveitamento da luz e venti-
lação natural.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 30
4.2 Animal Care Center & Community Center 
Arquiteto: Data do projeto: Rania Alomar
Data do projeto: 2013
Local: Los Angeles, Califórnia
Relação do edifício com seu entorno:
Los Angeles é a segunda cidade mais populosa dos estados unidos, conta
com cerca de 3 milhões de habitantes.
O edifício está localizado em uma área
residencial/comercial cercado por
avenidas com fluxo grande de veículos
, o objetivo do projeto é envolver os
moradores e atrair os pedestres que
caminham pelo local.
Imagem 49: Fachada Animal Care Center. Fonte: https://www.archdaily.com/407296/-
south-los-angeles-animal-ca-
re-center-and-community-center/51f28f30e8e44e94e50001e6-south-los-angeles-animal-
care-center-and-community-center-photo.
Acesso em :12/05/2018
Imagem 51: Mapa entorno. Fonte: Google Earth, 2018
Imagem 50: Mapa cidade de Los Angeles. Fonte:
Google Earth, 2018.
nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54-
cb0250e58ece457a0002f4. Acesso em
:12/05/2018
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 31
Imagem 27: Terreno 4. Fonte: Autora,2018. Imagem :26 Terreno 3. Fonte: Autora,2018.
4.2.1 Forma, acessos e aberturas
O projeto conta com uma áreas de 24.000m² e é dividida em blocos,
a área comunitária é onde as adoções acontecem, o centro de
cuidados que é onde os animais são tratados, e ainda tem o estacio-
namento publico no qual está localizado em uma área conveniente
e a área dos canis integrada com um parque que é convidativo para
os pedestres com grandes caminhos arborizados, o ambiente é mais
tranquilo e tem interação com os visitantes ajudando o objetivo princi-
pal que é a adoção.
As aberturas são por pequenas janelas, as portas tem vidro permitindo
a iluminação do local, a disposição das esquadrias são sequenciais
sendo uma porta uma janela, a fachada tem portas de correr e gran-
des aberturas de vidro.
Acesso pedestres
Acesso automóveis
Imagem 52: Fachada com estacionamento. Fonte:https://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-
-anmal-care-center-and-community-center/51f28e69e8e44e6da30001bd-south-los-angeles-animal-care-cen
ter-and-community-center-photo. Acesso em :12/05/2018
Imagem 54: Implantação. Fonte:
https://www.archdaily.com/407296/south-
-los-angeles-anmal-care-
center-and-community-center/51f29089e8
e44ea5b70001cb-south-los-angeles-animal
-care-center-and-community-center-floor-
plan. Acesso em :12/05/2018
Imagem 53: Fachada com
esquadrias. Fonte:
https://www.archdaily.-
com/407296/south-los-ange-
les-animal-ca-
re-center-and-community-ce
nter/51f28e85e8e44ea5b7000
1c3-south-los-angeles-animal
-care-center-and-community
-center-photo. Acesso em
:12/05/2018
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 32
Imagem 28: Mapa de arborização. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018.
4.2.2 Materiais e estrutura
A materialidade do edifício é de painéis pré-fabricados em seu interior para
manter a facilidade, a economia, a construção mais compacta e a possibilidade
de expansão dos ambientes. Os pilares são aparentes em concreto, as paredes
externas e os canis também são em concreto.
Os matérias utilizados tanto no interior quanto no exterior são de conteúdo recicla-
do, foram tomadas medidas para iluminação e ventilação, além do controle
energético feito por painéis solares dispostos sobre as claraboias. Os vidros utiliza-
dos são de baixa emissão e permite que o local não tenha acumulo de calor.
O projeto tem uma preocupação maior
com a recreação dos cães, fazendo com
que eles tenham contato maior com a
natureza e não deixando que eles fiquem
isolados em uma sala, o projeto em si cria
espaços para atrair pedestres para
dentro do local onde os animais podem
ser vistos com facilidade.
Os canis não ficam um diretamente em
frente ao outro, para isso foi pensado
paredes com pequenos jardins á frente
para diminuir os riscos de ruídos provoca-
dos pelos latidos e até mesmo evitar que
isso aconteça de forma generalizada.
Imagem 55: Planta baixa. Fonte: https://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-animal-ca-
re-center-and-community-center/51f2907ce8e44ea5b70001ca-south-los-angeles-animal-care-cent
er-and-community-center-floor-plan.
Acesso em :12/05/2018
Imagem 56: Recepção.
Fonte: https://www.arch-
daily.com/407296/south-los-
-angeles-animal-ca-
re-center-and-community-ce
nter/51f28e86e8e44e94e5000
1e3-south-los-angeles-animal
-care-center-and-community
-center-photo. Acesso em
:12/05/2018
Pilares
Imagem 57: Planta baixa. Fonte: https://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-animal-ca-
re-center-and-community-center/51f2907ce8e44ea5b70001ca-south-los-angeles-animal-care-cent
er-and-community-center-floor-plan. Acesso em :12/05/2018
canis
paredes
Imagem 58: Canis. Fonte: https://www.archdaily.-
com/407296/south-los-angeles-animal-ca-
re-center-and-community-center/51f28ed6e8e44
ea5b70001c4-south-los-angeles-animal-care-cent
er-and-community-center-photo.Acesso em
:12/05/2018
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 33
Imagem 31: Mapa topográfico. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018.
4.3 Hospital veterinário de Uberaba
O edifício está localizado em
uma área das Faculdades
Associadas de Uberaba
(FAZU), a intenção foi manter
a linguagem arquitetônica
dos edifícios que já existiam ali
mas que destacasse o hospi-
tal dos outros blocos do
campus.
Imagem 59: Vista aérea. Fonte:http://andreabeatrice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrati-
vas-do-hospital.html. Acesso em :12/05/2018
Imagem 60: Marcação entorno. Fonte: Google Earth,2018.
Imagem 61: Cidade. Uberaba. Fonte: Google Earth,2018.
Arquiteto: Data do projeto: Carmem Silva Maluf
Data do projeto: 2000
Local: Uberaba, Minas Gerais
LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DO EDIFÍCIO/ CIDADE:
Uberaba é um município de Minas gerais conta com 328 272 habitantes, abriga
a sede da universidade Federal do triangulo mineiro (UFTM)
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 34
4.3.1 Forma, acessos e materiais
O edifício tem forma radial e dispõe de cinco setores que se interligam, os dois setores da direita
destina-se aos animais de grande porte e os dois da esquerda para animais de porte pequeno,
o setor que fica ao centro é utilizado para a simulação de atendimento em campo. Os dois seto-
res separados do corpo do edifício principal são destinados ao estudo e pesquisa na área de
inseminação artificial e reprodução. O conjunto ainda conta com um anfiteatro destinado a
palestras para o curso de medicina veterinária.
As aberturas do edifício principal são por jardins internos que levam luz e ventilação aos ambien-
tes. No bloco administrativo as janelas são em fita e limitam-se a 3 dimensões, a entrada principal
é uma parede de vidro.
O material predominante é o concreto,
toda a estrutura não é aparente. Ainda
nota-se grades de ferro ao redor do edifí-
cio, a laje é laje impermeabilizada. As
cores predominantes no projeto são
branco e vermelho.
�Imagem 64: Entrada administrati-
va. Fonte:http://andreabeatrice.blo-
gspot.com.br/p/fotos-ilustrati-
vas-do-hospital.html. Acesso em
:12/05/2018
Animais de porte
pequeno
Animais de grande
porteInseminação
�Imagem 63: Conjunto do edifício. Fonte:http://andreabeatrice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrati-
vas-do-hospital.html. Acesso em :12/05/2018
�Imagem 62: Fachada. Fonte: http://andrea-
beatrice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrativas-
-do-hospital.html. Acesso em :12/05/2018
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 35
4.3.2 Acessos e circulação
Acesso funcionários
Acesso portaria
Circulação funcionários
Circulação/espera
�Imagem 65: Implantação. Fonte:http://an-
dreabeatrice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrati-
vas-do-hospital.html.Acesso em :12/05/2018
Imagem 66: Acessos. Fonte:http://andreabea-
trice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrati-
vas-do-hospital.html. Acesso em :12/05/2018
A circulação segue o eixo radial da edificação e também serve como
sala de espera. A circulação que liga o anfiteatro com a clinica é restrita
somente para funcionários, alunos e professores. Não foi possível identifi-
car os pilares em planta.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 36
4.3.3. Analise Projetual
�Imagem 67: Planta baixa. Fonte:http://an-
dreabeatrice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrati-
vas-do-hospital.html. Acesso em :12/05/2018
No bloco inicial do projeto estão dispostos do lado direito o setor
administrativo e o alojamento dos plantonistas; na esquerda o
anfiteatro.�Esse bloco se conecta ao setor hospitalar por uma
passarela coberta na sua parte central e com pergolado e
jardins nas laterais.
A área interna do hospital conta com consultórios e áreas
capazes de atender animais de pequeno e grande porte, a
área cirúrgica fica aos fundos da edificação. Foram dispostas
barreiras arquitetônicas para garantir o adequado isolamento.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 37
CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 39
5.1 Conceito e partido
O conceito adotado para o projeto é criar espaços de lazer
e conforto para os animais, o projeto visa também a aproxi-
mação entre homem e animal, proporcionando um espaço
em que ambos possam interagir e se divertir.
A partir desse conceito o partido adotado é integrar um
parque com diferentes usos, para atrair visitantes. A área
escolhida tem grande fluxo de pessoas durante o dia, o
parque possibilita um lugar de descanso, passeio, visando
esse fluxo os canis e gatis estão em uma área em que os
visitantes possam ver e interagir com eles.
O principal elemento do projeto é a pista de agility, onde o
dono acompanharia seu cão para cumprir os obstáculos e
que proporcionaria a prática de exercícios físicos, trazendo
saúde e proporcionando um vínculo entre ambos, estabele-
cendo confiança e obediência, além disso foi projetado
uma arquibancada de frente para a pista que possibilita a
permanência dos visitantes.
A pista de agility está locada em um ponto principal do
terreno, ligando dois pontos de aglomeração de pessoas, a
creche e o velório, além disso a pista pode ser vista de todos
os eixos do terreno chamando ainda mais a atenção dos
visitantes.
Próximo a pista de agility estão os canis e gatis, a fachada
oeste para a implantação destes foi escolhida porque pos-
sibilitaria emitir ruídos sem incomodar as edificações em seu
entorno, o espaço também é composto por duas barreiras
acústicas voltadas para os ventos predominantes, permitin-
do que os ruídos provenientes dos canis não atrapalhe a
edificação ao lado , para solucionar o problema de insola-
ção existe uma boa vegetação existente para fazer sombra
nos canis e gatis durante o dia, além disso o projeto visa
implantar mais vegetação para conforto térmico e acústi-
co.
A setorização foi separada em dois blocos, um clinico e o
outro cirúrgico interligados por uma marquise que acompa-
nha o desenho das coberturas dos canis e gatis, assim a
circulação por todo o terreno fica livre.
5.2. Programa de necessidades
Pensando no projeto, nas necessidades que ele engloba e baseado na legisla-
ção com ambientes obrigatórios em um hospital veterinário, foi desenvolvido o
programa de necessidades com as áreas mínimas abaixo:
Setor Programa Especificações Quant. Dimensão
mínima
Vendas
Pet shop/ farmácia A área de vendas será
para levantar fundos
para o hospital fazer
melhorias.
1 15m²
Banho e tosa 1 15m²
Espera 1 6m²
Área
médica
Consultórios 3 salas para consulta
veterinária
1 sala para consultas
emergenciais
4 6m²
Vacinação/curativo Destina-se à prática de
curativos, aplicações e
outros procedimentos
ambulatoriais.
1 9m²
Laboratório/ laudos 1 6m²
Radiologia 1 8m²
Eletrocardiograma e
Ultrassonografia
1 9m²
Sala de recepção 1 10m²
Sanitários 2 6m²
DML
Área de
funcionários
Sala administrativa 1 6m²
Copa/cozinha 1 10m²
Sanitários Para a recepção e
funcionários
4 6m²
Área
cirúrgica
Paramentação/escovação Destina-se á
preparação de
higienização e
desinfecção
1 3m²
Pré-operatório baias individuais
destinadas a
recuperação dos
pacientes.
1 10m²
Sala de cirurgia 2 6m²
Pós-operatório baias individuais
destinadas a
preparação dos
pacientes.
1 10m²
Consultório pré-cirúrgico 6m²
Esterilização 1 4m²
Depósito de materiais
cirúrgicos
1 2m²
DML 1 4m²
Sanitários 2 3m²
Vestiários 1 6m²
Controle de
Zoonose
Recepção 1 6m²
Salas de Internação 1 10m²
morgue 1 6m²
Sala de
necropsia/eutanásia
1 6m²
Posto de enfermagem 1 6m²
Área de
funcionários
Plantonista 1 4m²
Sanitários 2 3m²
Copa/cozinha 1 9m²
Canil
Baias baias individuais para a
permanência de cães,
12 1,5m²
Solários 16 1,5m²
Gatil
Baias baias com lotação
máxima de 6 gatos
3 1,5m²
Jardim 1 1,5m²
Armazenagem e preparo
de ração
1 6m²
Área
cirúrgica
Diagrama 2: Programa de necessidades, 2018.
CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 40
VENDAS
ÀREA
MÉDICA
LAZER
CANIS GATIS
APOIO
ZOONOSE
ÁREA
CIRURG.
Diagrama 3: Organograma, 2018.
Diagrama 4: Fluxograma, 2018.
Pet shop/farmáciaRecepção
Acesso
Sanitários
Administração
DML
Depósito
Copa
Sanitários
FuncionáriosconsultóriosVacinação/curativoLaboratório
Radiografia
Ultrassonografia e
eletrocardiograma
Recepção
Acesso
Eutanásia
Morgue
Internação
Recepção
Acesso
Sala de materiais
Depósito
DML
Esterilização
Copa
Descanso
Sanitários
Funcionários
Paramentação
Salas
cirúrgica
Pré e pós
operatório
Expurgo
Lazer
Apoio
Gatis
Canis
Banho e tosa
Consultório
Vestiários
5.2.1 Organograma/fluxograma
Com o programa de necessidades decidido, foi realizado o organograma para
organizar como será a organização do projeto, pensando na circulação e setori-
zação
CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 41
5.2.2 Estudos de caso
Foi realizado planos de massas e maquetes volumétricas prelimina-
res para estudar as melhores fachadas e fluxos dentro do terreno.
A princípio o bloco cirúrgico estaria interligado por uma cobertura
com o bloco de vendas e o bloco médico, os gatis e canis ficam na
fachada oeste por ser o melhor local para emitir ruídos, pois existe
um campo de futebol na frente e ficaria distante do centro médico
da fachada oposta.
Em outro plano de massas foi proposto o centro cirúrgico próximo ao
bloco da zoonose, para melhorar o acesso de carga e descarga.
CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 42
Imagem 68: Estudo de volumetria. Fonte: Acervo pessoal
Imagem 69: Estudo de setorização. Fonte: Acervo pessoal
Imagem 70: Estudo de omplantação.
Fonte: Acervo pessoal
5.3 O projeto
O terreno onde o projeto está inserido tem área de 7544 mil metros
quadrados e está um uma zona institucional, o programa está divi-
dido em blocos, bloco clínico, bloco cirúrgico e bloco de canis e
gatis, todos integrados em uma praça pública com pista de agility
para os animais.
A pista de agility possui obstáculos para os cães brincarem com seus
donos, além disso tem uma arquibancada para que as pessoas que
passem por ali possam sentar e observar, existe uma escola primária
ao lado podendo então os professores levarem as crianças para
brincar e interagir com os animais na pista.
PISTA DE AGILITY
ARQUIBANCADA
ARQUIBANCADA
MARQUISE
PILAR
A marquise que interliga os dois
blocos (clinico e cirúrgico) acompa-
nha o desenho das coberturas dos
canis e gatis, projetado em madeira
laminada colada com reforço de
fibra de vidro. A marquise tem uma
estrutura de sustentação com apoio
de pilares, já a cobertura dos canis
como é moldada em arco consegue
se auto sustentar sem necessidades
de uma estrutura de reforço.
CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 43
Imagem 71: Pista de agility. Fonte: Acervo pessoal.
Imagem 72: Arquibancada. Fonte: Acervo pessoal.
Imagem 73: Fachadas com marquise. Fonte: Acervo pessoal.
Imagem 74: Canis. Fonte: Acervo pessoal.
Imagem 75: Cobertura canis e
gatis. Fonte: Acervo pessoal.
CONCEITUAÇÃO DO PROJETOI 44
Pensando na recreação dos cães e gatos e na interação deles
com as pessoas que passam ali, os canis e gatis ficam para fora dos
edifícios como normalmente é, desse modo os animais podem tem
mais contato com a natureza, isso também visa chamar a atenção
das pessoas fazendo com que elas parem e queiram interagir com
esses animais, sem a necessidade de precisar organizar uma feira
de adoção que aconteceria mês a mês por exemplo.
Como a pista de agility foi projetada para os cães, os gatis foram
projetados com uma área de solário maior podendo então tem
brinquedos próprios para gatos para a interação e recreação
deles.
Para ajudar na acústica além das vegetações foi projetado duas
barreiras acústicas de quietstone com propriedades de absorção,
para minimizar a reflexão das ondas sonoras que incidem sobre ela.
Além disso as baias foram projetadas em zig zag de modo quem os
câes não tenham contato direto uns com os outros, amenizando a
possibilidade de latidos generalizados.
Barreira acústica
As aberturas são padronizadas em fita com dimensões diferentes, mas seguindo o mesmo
desenho, as aberturas dos banheiros são por claraboia ou por meio dos jardins internos
projetados para não aparecerem na fachada por ser um edifício térreo e com circula-
ção de pessoas sobre um grande período ficaria inconveniente essas janelas aparecerem
no exterior.
No bloco Clinico as aberturas dos consultórios e salas de exames acontece por um rebai-
xo no teto do corredor permitindo ter janelas para ventilação e iluminação.
Imagem 76: Gatis. Fobte: Acervo pessoal.
Imagem 78: Barreira acústica. Fobte: Acervo pessoal.
Imagem 79: Ventilação. Fobte: Acervo pessoal.
Imagem 80: Corte bb. Fobte: Acervo pessoal.
O bloco clínico é tem sua estrutura em alvenaria sendo pilares,
vigas e lajes, as paredes são de tijolo comum e cobertura em telha
sanduiche para evitar ruídos.
As salas de esperas tem espaço separado para cães e gatos para
não haver incomodo, a circulação comum e de funcionários
também é separada.
Acesso comum
Acesso comum
Acesso
funcionários
Pilares
Alvenaria
Àrea funcionários
Àrea médica
Àrea vendas
Apoio
Circulação funcionários
Circulação comum
CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 45
Imagem 81: Planta baixa bloco clínico. Fonte: Acervo pessoal.
Imagem 77: Cobertura. Fonte: Acervo pessoal.
Imagem 82: Fachada baixa bloco clinico.
Fonte: Acervo pessoal.
O bloco cirúgico é tem sua estrutura em alvenaria sendo pilares, vigas e lajes,
as paredes são de tijolo comum e cobertura em telha sanduiche para evitar
ruídos.
Nesse bloco a circulação comum é restrita por ser um bloco mais privado por
ser cirúrgico
Acesso comum
Pilares
Alvenaria
Centro cirúrgico
Àrea funcionários
Àrea zoonose
Apoio
Jardins
Circulação comum
carga e descarga
Acesso
Funcionários
As salas de internação, pré e pós operatórios teram baias para animais de
pequeno e grande porte.
Imagem 77: Cobertura. Fonte: Acervo pessoal.
CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 46
Imagem 83: Planta baixa bloco cirúrgico.
Fonte: Acervo pessoal.
Imagem 84: Fachada bloco cirúrgico. Fonte: Acervo pessoal.
Imagem 85: Corte bloco cirúrgico. Fonte: Acervo pessoal.
Pilares
Alvenaria
Àrea coberta
Solário
Apoio
COBERTURA EM MADEIRA
Imagem 77: Cobertura. Fonte: Acervo pessoal.
CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 47
Imagem 86: Planta baixa Canis. Fonte: Acervo pessoal.
Imagem 87: Planta baixa gatis. Fonte: Acervo pessoal.
Imagem 88: Corte gatis. Fonte: Acervo pessoal.
CARGA E
DESCARGA
ACESSO
ACESSO
ACESSO
ACESSO
ACESSO
ACESSO
ACESSO
ACESSO
5.4 Implantação
Os canis e gatis estão na fachada oeste porque os solários necessitam de maior insolação, mas pensando no calor o projeto tem uma cobertura de madeira
e vegetação, assim os solários recebem sol mas de uma forma controlada.
Os acessos acontecem por todo o terreno possibilitando que as pessoas consigam circular por ele e até mesmo cortar caminho, como por exemplo nas ruas
Duque de Caxias e rua Castelo Branco, onde quem transita por ali costuma cortar caminho.
As barreiras acústicas estão locadas em posição aos ventos predominantes, elas estão protegendo os ruídos dos canis de chegarem até o velório para não
causar desconfortos.
CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 48
Imagem 89: Implantação. Fonte: Acervo pessoal.
VELÓRIO
BIENTE PET. Arquitetura hospitalar veterinária.08/06/16.
Disponível: <http://ambientepet.com/wp-content/uplo-
ads/2016/06/Ma-
t%C3%A9ria-t%C3%A9cnica_1_08.jun_.16_AMBIENTE-PET.pdf
> Acessado em: 13/03/18.
 
 AFFINITY. Os motivos por tras do abandono de um animal
de estimação.�20/11/15. Disponivel:< https://www.affinity-
-petcare.com/br/os-motivos-por-tras-do-
-abandono-de-um-animal-de-estimacao > Acessado em:
13/02/18.
 
 ARCHDAILY. Hospital Veterinário Canis Mallorca / Estudi E.
Torres Pujol. 28/05/15.Disponivel: < https://www.archdaily.-
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-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol>.Acessado em:
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02/04/18.
 
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 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Saúde
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RECHMANN, M.L.A.B.. Controle de População Animais de
Estimação. São Paulo: Instituto Pasteur, 2000. N. 6, 44p.
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 VIEIRA, Adrian Maria Lopes. Controle populacional
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Disponivel: <http://www.worldvet.org/news.php?i-
tem=306> Acessado em: 17/02/18.
 
 VEJA. ESTUDO AFIRMA QUE PRIMEIROS CÃES FORAM
DOMESTICADOS NA EUROPA. 06/05/2015. Disponivel:
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TFG- Centro de tratamento e reintegração de animais abandonados

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  • 5. MONISE DANIELLE FAGUNDES CENTRO DE TRATAMENTO E REINTEGRAÇÃO DE ANIMAIS ABANDONADOS RIBEIRÃO PRETO 2018 Trabalho Final de Graduação para obtenção do titulo de graduação em arquitetura e urbanismo apresentado a Universidade Paulista- UNIP. Orientadora: Prof. Alexandra Figueiredo Bravo
  • 6. Agradeço, A Deus nosso maior arquiteto, minha fonte de luz e inspiração; A minha orientadora Alexandra Figueiredo, por me incentivar e guiar com muita sabedoria durante o ano todo, no desenvolvimento desse trabalho; Aos meus amigos pelas risadas, pelo companheiris- mo, por trazer calma durante os momentos de de- sespero; A minha irmã Luana, pelo apoio incondicional, por me ajudar a fazer maquetes, por sempre acreditar em mim mesmo quando nem eu acreditava; Aos meus animais de estimação (Baby, Lilica e Chi- quinha) que me ensinaram o que é dar amor mais puro e verdadeiro sem esperar nada em troca; A todos os animais que não possuem um lar, que vivem em condições horríveis e que precisam de todo amor e carinho.
  • 7. "Eles estão cercados por milhões das criaturas mais perversas do planeta, os humanos." Newt Scamander
  • 8.
  • 9. O1 APRESENTAÇÃO 09 O2 CONTEXTUALIZAÇÃO 10 2.1 A DOMESTICAÇÃO ANIMAL 11 2.1.1 PRINCIPAIS DADOS DO ABANDONO 11 2.1.2 LEGISLAÇÃO 12 2.1.3 POSSE RESPONSÁVEL 12 2.1.4 CENTROS ZOONOSE 12 2.2 CLINICAS VETERINÁRIAS 13 2.2.1 LAZER 13 2.3 ÁREA MINIMA PARA ABRIGAR CÃO OU GATO 14 2.3.1 MATERIALIDADE 14 O3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA 15 3.1 INFRAESTRUTURA NA CIDADE DE PRADÓPOLIS 16 3.1.1 MARCAÇÃO CLINICAS E CONCENTRAÇÃO DE ANIMAIS ABANDONADOS 17 3.1.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 18 3.1.3 SISTEMA VIÁRIO 19 3.2 ÁREA DE INTERVENÇÃO 20 3.2.1 ESTUDO DE INSOLAÇÃO E VENTOS PRED. 21 3.2.2 LEVANTAMENTO DE VEGETAÇÃO, MOBILIÁRIO URBANO, RUÍDOS E FLUXO DE PESSOAS 22 3.3 TOPOGRÁFIA 23 3.3.1 ALTIMETRIA 23 3.4 LEGISLAÇÃO 23 O4 REFERÊNCIAS PROJETUAIS 24 4.1 HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA 25 4.1.1 RELAÇÃO DO EDIFÍCIO E O SEU CONTEXTO 26 4.1.2 FORMA, ACESSOS E ABERTURAS 27 4.1.3 MATERIAIS E ESTRUTURA 28 4.1.4 SETORIZAÇÃO E ESTRUTURA 29 4.1.5 SETORIZAÇÃO, ESTRUTURA E VENTILAÇÃO 30 4.2 ANIMAL CARE CENTER & COMMUNITY CENTER  31 4.2.1 FORMA, ACESSOS E ABERTURAS 32 4.2.2 MATERIAIS E ESTRUTURA 32 4.3 HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA 34 4.3.1 FORMA, ACESSOS E MATERIAIS 35 4.3.2 ACESSOS E CIRCULAÇÃO 36 4.3.3. ANALISE PROJETUAL 37 O5 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJETO 38 5.1 CONCEITO E PARTIDO 39 5.2. PROGRAMA DE NECESSIDADES 40 5.2.1 ORGANOGRAMA/FLUXOGRAMA 41 5.2.2 ESTUDOS DE CASO 42 5.3 O PROJETO 43 5.4 IMPLANTAÇÃO 48 O6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 50
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  • 11. Hoje os animais de estimação tomaram conta dos lares brasileiros, de acordo com a pesquisa realizada em 2013 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número de cães no país ultrapassou o número de crianças, os dados apontam para cerca de 52 milhões de cães contra 45 milhões de crianças de até 14 anos.�Apesar de curioso, a procriação de animais no Brasil ficou descontrolada, esses números se tornam alarmantes pois segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 30 milhões de animais se encontram abandonados nas ruas causam um problema de saúde ambiental.�Ainda para a Organi- zação Mundial de Saúde o recolhimento e até mesmo a eliminação de cães e gatos não é a solução para o problema de controle da popula- ção animal, o problema é causado pela falta de responsabilidade do ser humano, que adota e abandona, e na procriação animal sem con- trole. (WHO, 2005).�Segundo Reichmann (2000), para realizar um Progra- ma de Saúde Animal (PSA) é necessário que haja incentivo para posse responsável, programas e leis que promovam essas ações. Esse tipo de situação envolve a participação de todos, órgãos governamentais e não governamentais. Para Santana (2004) a solução do problema está no que ele chama de método humanitário que consiste, por meio do poder público, em pre- venir o abandono e realizar campanhas de vacinação e adoção responsável, além de oferecer abrigo a esses animais errantes com atendimento veterinário adequado baseado em experiências positivas realizadas em outros países. O autor ainda crê que deve haver controle do comércio animal exigindo uma fiscalização mais eficiente. A população também tem o dever ético de contribuir para o bem-estar desses animais, além de ser responsável ao adotar e é dever do mesmo proteger, cuidar e oferecer assistência médica ao mesmo. (VIEIRA, 2008) O objetivo é fazer a implantação desse Centro de tratamento na cidade de Pradópolis, a cidade tem muitos animais abandonados, alguns moradores até já fizeram pedidos para haver um abrigo para esses animais, a cidade possui estrutura suficiente para a locação do Centro onde poderá também atender a demanda de outras cidades da região, além de contar com a ajuda dos moradores. Existe hoje em Pradópolis um déficit em encontrar uma clínica que atenda esses animais, nenhum abrigo e nenhum órgão público com esse propósito há uma necessidade de se desenvolver meios como um centro para ajudar os animais abandonados da cidade, promover o bem-estar dos mesmos, e até programas para uma adoção mais cons- ciente, afinal trata-se de um assunto que atinge a saúde pública. Carla Molento, presidente da Comissão de Ética, Bioética e Bem-estar Animal (Cebea/CFMV) ressalta que é preciso oferecer a supervisão e a devida atenção a cães e gatos que vivem na rua, pois se bem tratados acabam criando uma barreira sanitária , que tem o objetivo prevenir riscos de contaminação e disseminação de pragas e doenças ou evitar que elas ocorram no meio onde vivem, gerando bem-estar e saúde. 1.2 Objetivos gerais   A proposta é fazer a implantação de um Centro de tratamento e bem estar animal na cidade de Pradópolis, a cidade tem muitos animais abandonados, alguns moradores até já fizeram pedidos para haver um abrigo para esses animais, além disso a cidade possui estrutura suficiente para a locação do Centro onde poderá também atender a demanda de outras cidades da região.   1.3 Objetivos especifícos   O procedimento irá se basear em duas etapas, a primeira meta é anali- sar e buscar informações sobre a qualidade projetual de edifícios para tratamento animal que tenham premissas projetuais contemporâneas. Buscado isso as estratégias metodológicas desta análise se baseiam em:   I. Estudo para entender a situação do animal e o que é necessário para seu bem-estar; II. Levantamento de projetos desenvolvidos nos últimos anos que aten- dem as necessidades propostas; III. nalises críticas sobre o bom funcionamento e a qualidade de conforto e estética; Estudos sobre os principais materiais a serem utilizados nesse tipo de construção, equipamentos necessários e programa de necessidade ideal; IV. Análise de legislações especificas. A segunda etapa será o anteprojeto e projeto com a aplicação dos estudos levantados, da seguinte forma: I. Levantamento do clima, umidade do ar e ventos predominantes do II. local onde será implantado o projeto; III. Levantamento na cidade de Pradópolis para saber a atual situação em que se encontram; IV. Estudar o terreno escolhido para criar um ambiente tranquilo para esses animais e que não atrapalhe a população em seu entorno.   APRESENTAÇÃO I 09
  • 12.
  • 13. CONTEXTUALIZAÇÃO I 11 2.1 A domesticação do animal A domesticação de animais existe a milhares de anos, esse processo começou com o homem utilizando o animal para caça, no auxílio para transportar cargas e até mesmo para a segurança do ser humano. (BEAVER, 2001) Segundo pesquisa realizada por Olaf Thalmann a domesticação dos cães acon- teceu há 18.800 anos na Europa, a pesquisa ainda descobriu que cães moder- nos são descendentes de lobos que haviam sido atraídos para as vilas em busca de alimento e com o tempo começaram a fazer parte das caçadas ajudando a proteger seus donos começando assim o processo de domesticação.�O gato teve origem a mais de 100 mil anos atrás a partir do cruzamento de 5 felinos dife- rentes, mas foi há cerca de 12 mil anos atrás que este animal passou a ser domesticado por agricultores que usavam o felino para afastar roedores. Em outras culturas como por exemplo no Egito esse felino era visto como um deus e adorado pela população (TUBALDINI, 2014). Mas esse processo trouxe consequências positivas e negativas, segundo uma pesquisa realizada pelo Biology Letters esses animais se tornaram dependentes dos seres humanos dentro do âmbito urbano onde é necessário prezar não somente pela qualidade de vida da população, mas também da proteção am- biental. 2.1.1 Principais dados do abandono Nos últimos anos vem crescendo o número de animais abandonados, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) existe cerca de 30 milhões de animais abandonados no Brasil, esse valor representa também um problema de saúde pública, entre os perigos o principal é o vírus da raiva que é contraído pelo ser humano pela mordida de um cão infectado, esse vírus pode causar problemas a longo prazo como estresse pós-traumático e até morte se não for tratado, ainda de acordo com a OMS, mais de 40% das vítimas dos ataques de cães raivosos têm menos de 15 anos. A falta de um planejamento, pelas pessoas, orientado sob os princípios da guarda responsável, acarreta várias consequências, como a compra de ani- mais pelo mero impulso de consumir, e esse impulso acaba levando a perca de interesse do dono pelo animal e até mesmo a falta de dinheiro para atender a todas as necessidades que esse animal precisa. (SANTANA, 2004). Segundo um estudo realizado pela Affinity em 2010 as principais causas de abandono são: Gráfico 1: Principais causas do abandono, 2018. Imagem 1: Gato do Egito. Fonte:https://pt.pngtree.com/freepng/egyptian-mau_990149.html Ninhadas inesperadas; 14% Mudança de casa; 13,70% Fatores econômicos; 13,20% Perda de interece pelo animal; 11,20% Comportamento problemá�co do animal de es�mação; 11% Fim da temporada de caça ; 10,20% Alergia de algum membroda familia; 7,70% Nascimento de um filho; 6,40% Morte do proprietário; 3,50% Férias; 2,60% Medo de pegar toxoplasmose durante a gravidez; 2,40%
  • 14. CONTEXTUALIZAÇÃO I 12 2.1.2 Legislação No Brasil não houve qualquer preocupação com o bem-estar animal, um com- pleto descaso principalmente com os animais domésticos, uma crueldade com o direito à vida desses animais. (SANTANA, 2004) Foi no governo de Getúlio Vargas que surgiu a primeira norma de direito dos ani- mais no Brasil, Trata-se do Decreto Federal 24.645, de 10 de julho de 1934. Outras leis em prol dos animais surgiram nos anos seguintes no Brasil dentre elas a Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que inclui o seguinte crime penal: Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domestica- dos, nativos ou exóticos. Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. § 1º - Incorre nas mesmas penas quem realiza experi- ência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. § 2º - A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se ocorre morte do animal   Além disso temos ainda as seguintes legislações: Diagrama 1: Principais leis de proteção animal, 2018. 2.1.3 Posse responsável Segundo Santana (2004) OMS vem tomando decisões que visam a conscientiza- ção da posse responsável e a promover o bem-estar animal, uma dessas deci- sões foi um evento realizado em 2003 nomeado como Primeira Reunião Latino- -Americana de Especialistas em Posse Responsável de Animais de Companhia e Controle de Populações Caninas, que propôs um novo conceito de política pública em prol dos animais. Assim Guarda ou Posse responsável é: É a condição na qual o guardião de um animal de companhia aceita e se compromete a assumir uma série de deveres centrados no atendimento das necessidades físicas, psicológicas e ambientais de seu animal, assim como prevenir os riscos (potencial de agressão, transmissão de doenças ou danos a tercei- ros) que seu animal possa causar à comunidade ou ao ambiente, como interpretado pela legislação vigente. (SOUZA, 2003 apud SANTANA, 2004, pág. 21)   Desse modo a relação homem e animal deve ser afetiva e de total responsabili- dade ética, o seu dono deve suprir as necessidades de seu animal e mantê-lo em total segurança, prevenindo de quaisquer riscos tanto o animal quanto a sociedade. 2.1.4 Centro de Zoonoses (CCZ) Segundo a secretaria de Saúde de São Paulo um centro de zoonoses tem como objetivo de contribuir no controle de epidemias de raiva e outras zoonoses, as clinicas tratam animais e humanos que são contaminados por essas doenças.� Toyota (2016) ainda cita algumas das principais responsabilidades dos centros de controle de zoonoses, são elas, inspeções zoosanitárias, controle de animais sinantrópicos e peçonhentos (onde se encaixam ratos, baratas, pombos, moscas, mosquitos, cobras, morcegos, pulgas, aranhas e escorpiões, entre outros), vacinação antirrábica, recolhimento de animais, controle de dengue, acompanhamento de denuncias por maus tratos, controle de zoonoses e princi- palmente realizar campanhas para informar a população sobre as principais doenças e métodos de tratamento.
  • 15. CONTEXTUALIZAÇÃO I 13 2.2 Clinicas veterinárias Para Christie Cornelio (2008) o objetivo da arquitetura hospitalar é oferecer o máximo de conforto e bem estar tanto para o paciente quanto para os funcionários, deve haver total aproveitamento do espaço para ambientes mais agradáveis e eficientes.�Em um projeto arquitetônico hospitalar deve ser pensado os fatores de fluxo, setorização, circu- lação e flexibilidade, esse tipo de projeto deve apresentar contribuições para o desem- penho terapêutico. Os fluxos são divididos em dois, o primeiro é o fluxo interfuncionais, que ocorrem entre diversas unidades funcionais do edifício e o outro é o fluxo interfun- cional, que ocorre no interior de uma só unidade funcional. ( ELIZALDE e GOMES, 2009). Assim como os hospitais de saúde humana os de saúde veterinária também seguem diversas exigências e leis, entre elas estão as normas e resoluções do Ministério da Agri- cultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que fiscaliza as condições de armazena- mento dos medicamentos, e as resoluções do Conselho Federal de Medicina Veteriná- ria (CFMV), que determina os ambientes mínimos de cada tipo de estabelecimento e até seus respectivos mobiliários mínimos. De acordo com o DECRETO Nº 40.400/95, hospital veterinários é um estabelecimento que funciona 24horas por dia para o atendimento de animais para consulta, tratamento médico e cirúrgico e internação de animais e para que ocorra o funcionamento desse estabelecimento é necessário cumprir as seguintes exigências mínimas nas instalações: Sala de recepção e espera; Sala de consultas; Sala de curativos; Sala de cirurgia; Sala de esterilização; Sala de coleta; Sala para abrigo de animais; Sala de tosa; Sala para banhos; Sala para secagem e penteado; Canil; Abrigo para resíduos sólidos. 2.2.1 Lazer Todo estabelecimento voltado a animais domésticos pode oferecer uma variedade de espaços para serem usados e até mesmo oferecer um lucro, como por exemplo integrar um hotel para cães e gatos para que em alguns períodos como férias, algumas famílias deixarem seus animais enquanto viajam.Para a ASSOFAUNA a busca por serviços que auxiliem os donos de animais é crescente, necessitando muito mais do que brinquedos de pelúcia e bolas de borracha, é preciso lugares onde os donos possam deixar seu animal em segurança sem preocupações. Segundo Raquel Madi (2015) esse espaço deve ser higienizado e oferecer o máximo de conforto para o animal, além de que ele deve ser monitorado por pessoas especializadas e veterinários, o hotel deve oferecer atividades para todos os portes de cães.Os estabelecimentos contam com áreas exter- nas de recreação para corridas e obstáculos de agility dentre eles estão: gangorra, jogo de números, muro, passarela, rampa, salto, salto a distancia, slalom, túnel, entre outros. Imagem 2: Pista Slalom. Fonte: https://www.guiadasemana.com.br/esportes/noticia/pistas-de- -agility-para-caes-em-sao-paulo Imagem 3: Barreiras. Fonte:https://www.tiendanimal.pt/jogo-duas-barreiras-para-agi- lity-p-1813.html
  • 16. CONTEXTUALIZAÇÃO I 14 2.3 Área mínima necessária para abrigar um cão ou gato oyota (2015) afirma que o espaço para cães e gatos deve ser bem projetado, deve estar em um lugar com incidência de sol pois além de ser um esterilizador de am- biente natural faz bem para a saúde do animal. O local precisa ter uma área coberta para descanso e também um solário, nesse espaço o animal precisa ter contato direto com o sol, ali ele fara suas necessidades, o solário deve ser maior que o espaço coberto, no caso de gatis é importante que tenha brinquedos e arranhadores. Para Sant’Ana (2016) os canis devem obedecer as seguintes áreas mínimas em seus respectivos canis: Cães de grande porte – 4 m2 Cães de médio porte –2,25 m2 Cães de pequeno porte – 1 m2 Imagem 4: Projeto canil. Fonte: http://cinofilia-br.com/como-construir-um-canil-construindo- -um-canil-modelo-bruno-tausz/ 2.3.1 Materialidade O canil deverá ter paredes de tijolo de barro e revestidas com cimento ou azule- jos para ajudar na temperatura do ambiente e para evitar que o animal faça buracos na parede, a parte externa é recomendado usar material que possibilite o cão ver o lado de fora. O teto deve ser de laje e coberto com telhas para melhor conforto térmico. O piso é ideal que seja cimentado na parte externa e na parte interna seja cerâmica para facilitar a limpeza. (TOYOTA,2015). Imagem 5: Modelo gatil. Fonte: http://aquelazona.blogspot.com/2014/12/como-fazer- -um-gatil-no-quintal.html Imagem 6: Modelo canil. Fonte:http://olharanimal.org/ong-faz-campanha-para-construcao- -de-canil-publico-em-macaubas-ba/ Imagem 7: Disposições de canis e gatis. Fonte: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/gatil_1188285
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  • 18. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 16 3.1. Infraestrutura na cidade de Pradópolis Pradópolis é um município do estado de São Paulo, conta com cerca de 20.000 habitantes segundo dados do IBGE. Por ser uma cidade pequena é bem organiza- da e tranquila. O município é delimitado pelas cidades de Barrinha, Dumont, Jaboticabal, Guariba, Guatapará e Motuca, ficando a 36km de Ribeirão Preto. Em Pradópolis existem até o momento 7 clinicas veterinárias particulares, porém só oferecem atendimento á animais de pequeno e médio porte, nenhuma tem atendi- mento 24 horas, e apenas a clínica Para Bichos atende emergências, que também é a única que tem farmácia veterinária. Na cidade não há nenhum abrigo e nem clínica veterinária de órgão público, mas existe uma ONG nomeada como Projeto amor animal contam com ajuda de volun- tários e doações para realizar cuidados necessários para os animais de rua, ofere- cem desde alimentação até castração, quando necessário. Porém eles não tem lugar para abrigar esses animais, então eles são cuidados na rua, os voluntários apenas levam para a casa filhotes ou fêmeas quando estão em período de gesta- ção, depois de cuidados a ONG utiliza o facebook para promover a adoção de cães e gatos encontrados. Imagem 8: Cadela resgatado. Fonte: Carol Campos,2018 Imagem 9: Gatinho resgatado. Fonte: Carol Campos,2018 Imagem 10: Cães abandonados Fonte: Carol Campos,2017 Imagem 11: Filhotes. Fonte: Carol Campos,2017
  • 19. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 17                                                                                                                                                              CÔRREGO JU NQUEIR A                                                                                                                                                                                                                                                     PRADOPOLIS-S.P. 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DEP. CUNHA BUENO ( SP - 253 ) SP -291/DUMONT-RIB.PRETO USIN A SÃO M ARTIN HO ROD. DEP. CUNHA BUENO ( SP - 253 ) CÓR REGODOCERRAD O CÓRREGO TRIS TE CÔ RR EG O DO BR EJINHO SPA - 197 / 253 RODOVIA ESTADUALSP -291-MARIO DONEGA CERCA DE DIVISA DO - DER CERCA DE DIVISA DO - DER COTA PV - 543,064                 <- -- C Ó R R E G O TR IS TE <--- CÓR REG O TRIS TE  USIN A SÃO M ARTIN HO CERCA DE DIVISA DO - DER                                          3.1.1 Marcação de Clinicas e concentração de animais abandonados Marcação clinicas veterinárias Maior concentração de animais abandinados Àrea proposta Imagem 12: Mapa marcação de clinicas e concentração de animais abando- nados. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018. Imagem 13 Mapa marcação centro, horto e área Industrial. Fonte: Google maps, modifi- cado pela autora, 2018. Centro Horto Industrial
  • 20. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 18 3.1.2 Uso e Ocupação do solo A cidade tem o uso predominantemente residencial , as áreas comerciais estão con- centradas no centro da cidade e ao longo da avenida Monte sereno. As áreas verdes aparecem bastante em diversos pontos da cidade, incluindo o lago Municipal.� As construções não passam de 2 pavimentos e respeitam os recuos mínimos exigidos pelo código sanitário do estado de São Paulo ( Decreto nº 12.342 de 1978). Comercial Residencial Imagem 14: Mapa Uso e Ocupação do Solo. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018 Institucional Vazio Àrea industrial Área proposta
  • 21. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 19 3.1.3 Sistema Viário O sistema viário da cidade é bem definido pelo traçado da malha urbana, apenas no jardim Bela vista as ruas são sem saída devido ao seu desenho com sistemas de áreas verdes. A cidade possui quatro vias arteriais de grande fruxo, sendo elas, Rua São Martinho, Avenida monte Sereno, Rua santos Dumont e rua Santo Antônio. e caracterizada também por quatro vias coletoras, as outras vias são todas locais. Via arterial Via coletora Àrea proposta Imagem 15: Mapa viário. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018.                                                                                                                                                             CÔ RR EG O JU NQUEI RA                                                                                                                                                                                                                                             PRADOPOLIS-S.P. 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DEP. CUNHA BUENO ( SP - 253 ) SP -291/DUMONT-RIB.PR ETO USIN A SÃO M ARTIN HO ROD. DEP. CUNHA BUENO ( SP - 253 ) CÓR REG ODOCERRAD O CÓRREGO TRIS TE CÔ RR EG O DO BR EJINHO SPA - 197 / 253 RODOVIA ESTADUALSP -291-MARIO DONEGA RED-ODASIVIDEDACREC RED-ODASIVIDEDACREC COTA PV - 543,064                <- -- C Ó R R EG O TR IS TE <--- CÓR REG O TRIS TE  RED-ODASIVIDEDACREC                                          Rodovia
  • 22. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 20 3.2 Área de intervenção A área escolhida é de uso predominante institucional, possuindo em seu entorno uma delegacia municipal, o velório municipal, almoxarifado garagem, a escola infantil C.E.M.E.I Zaira Ometto, uma escola de ensino médio E. Constante Ometto, o Centro odontológico e pronto socorro.� Também nessa área está o centro esportivo que também é usado para festas , como rodeio, carnaval, casamentos, etc. ‘ Imagem 16: Mapa da área. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018. Imagem 17: Delegacia Civil de Pradópolis. Fonte: Autora Imagem 18: Velório de Pradópolis. Fonte: Autora. Imagem 19: Centro esportivo. Fonte: Autora. Imagem 20: Centro Médico. Fonte: Aurora Imagem 21: Creche. Fonte: Autora. Imagem 22: Almoxarifado. Fonte: Autora.
  • 23. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 21 3.2.1 Estudo de insolação e ventos predominantes Imagem 23: Mapa Insolação. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018. Imagem 25: Terreno 2. Fonte: Autora,2018. Imagem 24: Terreno 1. Fonte: Autora, 2018. Imagem 27: Terreno 4. Fonte: Autora,2018. Imagem 20: Centro Médico. Fonte: Aurora Imagem :26 Terreno 3. Fonte: Autora,2018.
  • 24. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 22 3.2.2 Levantamento de vegetação, mobiliário urbano, ruídos e fluxo de pessoas A Vegetação do local é nativa, caracterizada por árvores de pequeno e médio porte. No terreno existe são 6 (seis) postes de iluminação pública, 4 (quatro) bueiros  de esgotamento público, uma placa com nome de rua. O local é caracterizado por ruídos provenientes do ginásio de esportes, onde são realizadas festas, a creche existente também é um grande foco de ruído. Apesar disso a arborização existente ajuda na acústica do local. O fluxo de pessoas é maior nas ruas duque de Caxias e Pereira Barreto, por ser perto do centro médico, ali ainda existe um carrinho de lanches que é bem frequentado durante a semana. A rua Constantino Prado tem maior fluxo de carros então a rua da creche sempre está interditada para segurança das crianças. Imagem 29: Arborização. Fonte: Autora, 2018. Fluxo maior de carros Fluxo maior de pessoas Imagem 28: Mapa de arborização. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018.
  • 25. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA I 23 3.3 Topografia Através da topografia levantada é possível ver duas curvas de níveis que passam pelo terreno escolhido são elas a 538m no oeste e 539m no leste. Imagem 31: Mapa topográfico. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018. Imagem 30: Mapa de manchas topográficas . Fonte: http://pt-br.topographic-map.com/places/Pra- d%C3%B3polis-3564578/. 3.3.1 Altimetria Através do google Earth é possível notar o declive do terreno que chega á 1,13m a partir da rua Pereira Barreto. Imagem 32: Mapa levantamento altimétrico. Fonte: Google Earth, 2018. 3.4 Legislação Pradópolis não tem código de obra, o documento está em fase de ela- boração, então o município segue as normas do código sanitário do estado de São Paulo ( Decreto nº 12.342 de 1978). Os recuos mínimos a serem respeitados são: 5 (cinco) metros de frente; 2 (dois) metros de fundo; 1,50 (um e cinquenta) metros nas laterais. O coeficiente de aproveitamentos é igual a 2 e o máximo que pode ser construído é 80% da área do terreno.
  • 26.
  • 27. REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 25 4.1 Hospital Veterinário Canis Mallorca �Imagem 33: Fachada Hospital. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospi- tal-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol.Acesso em: 12/05/2018 Imagem 34: Mapa cidade de Palma. Fonte: Google Earth, 2018. Arquiteto: Esteve Torres Pujol Data do projeto: 2014 Local: Palma, Ilhas Baleares- Espanha Local de implantação do edificio/cidade A cidade de Palma é um município das Ilhas Baleares e tem cerca de 400mil mora- dores. É uma cidade com�grande fluxo turístico por conta de suas praias.
  • 28. REFERÊNCIAS PROJETUAISI 26 4.1.1 Relação do edifício e o seu contexto O edifício fica localizado em uma área intermediaria de uma zona industrial e residencial na cidade, tem uma área de 1538.0 m², o terreno faz divisa com um parque e com uma antiga prisão que hoje se encontra abandonada, nota-se também a existência de uma escola em frente ao hospital veteriná- rio, a maioria dos lotes em seu entorno são residenciais e alguns comércios locais. O edifício está próximo á uma avenida portanto o fluxo de carros e pedestres é grande na área. Imagem 35: Mapa entorno. Fonte: Google Earth, 2018 Imagem 38: Parque. Fonte: Google street view Imagem 37: Escola. Fonte: Google street view,2018 Imagem 36: Prisão abandonada. Fonte: Google street view,2018. Avenida
  • 29. REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 27 4.1.2 Forma, acessos e aberturas �Imagem 39: Fachada Canis Mallarca. Fonte:https://www.archdaily.- com.br/br/763528/hospital-veteri- nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb0250e58ece457a0002f4. Acesso em :12/05/2018 Imagem 41: Entrada. Fonte: https://www.arch- daily.com.br/br/763528/hospital-veterinario- -canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb024ae58 ece5c5e0002f8. Acesso em :12/05/2018 �Imagem 40: Acessos. Fonte: https://www.archdaily.- com.br/br/763528/hospital-veterinario- -canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb00b2e58ece5 c5e0002f0. Acesso em :12/05/2018 O edifício tem forma trapezoidal acompanhando o desenho do terreno utilizando o máximo de área permitida. A cor branca é predominante no interior e exterior da forma, refletindo limpeza para o espaço. A fachada principal conta com uma parede envidra- çada, o acesso é feito por rampa e escada. �Imagem 42: Aberturas Laterais. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hos- pital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb00e2e58ece9901000314. Acesso em :12/05/2018 As aberturas são padronizadas e deixam a fachada com um aspecto mais leve, algumas tem dimensões diferentes mas não deixam de dar harmonia ao edifí- cio, criando assim uma linguagem mais contemporânea.
  • 30. 4.1.3 Materiais e estrutura A estrutura é toda aparente, os pilares são metálicos e soldados em chapa metálica e concreto armado. Por ser um sistema construtivo aparente facilita a manutenção, e pode-se melhorar ou ampliar as instalações facilmente. Os elementos predominantes são o vidro e o concreto armado combinando com a cor branca. Imagem 43: Sala cirúrgica. Fonte: https://www.archdaily.- com.br/br/763528/hospital-veterinario- -canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb0275e58ece457a0002f5. Acesso em :12/05/2018 Imagem 44: Cozinha Funcionários. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veteri- nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb026ae58ece5c5e0002f9. Acesso em :12/05/2018 REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 28
  • 31. 4.1.4 Setorização e estrutura LEGENDA Acesso publico Acesso funcionários Imagem 45: Planta subsolo. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veteri- nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb02f6e58ece5c5e0002fe. Acesso em :12/05/2018 Imagem 46 Planta Terréo. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veteri- nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb02e1e58ece457a0002f8. Acesso em :12/05/2018 REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 29
  • 32. LEGENDA ACESSO PUBLICO ACESSO FUNCIONÁRIOS 4.1.5 Setorização, estrutura e ventilação Imagem 47: Planta Primeiro Pavimento. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veteri- nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb02fae58ece457a0002f9. Acesso em :12/05/2018 Imagem 48: Corte. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veteri- nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb0306e58ece457a0002fa. Acesso em :12/05/2018 Nas salas cirúrgicas foram dispostas claraboias para aproveitamento da luz e venti- lação natural. REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 30
  • 33. 4.2 Animal Care Center & Community Center  Arquiteto: Data do projeto: Rania Alomar Data do projeto: 2013 Local: Los Angeles, Califórnia Relação do edifício com seu entorno: Los Angeles é a segunda cidade mais populosa dos estados unidos, conta com cerca de 3 milhões de habitantes. O edifício está localizado em uma área residencial/comercial cercado por avenidas com fluxo grande de veículos , o objetivo do projeto é envolver os moradores e atrair os pedestres que caminham pelo local. Imagem 49: Fachada Animal Care Center. Fonte: https://www.archdaily.com/407296/- south-los-angeles-animal-ca- re-center-and-community-center/51f28f30e8e44e94e50001e6-south-los-angeles-animal- care-center-and-community-center-photo. Acesso em :12/05/2018 Imagem 51: Mapa entorno. Fonte: Google Earth, 2018 Imagem 50: Mapa cidade de Los Angeles. Fonte: Google Earth, 2018. nario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54- cb0250e58ece457a0002f4. Acesso em :12/05/2018 REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 31 Imagem 27: Terreno 4. Fonte: Autora,2018. Imagem :26 Terreno 3. Fonte: Autora,2018.
  • 34. 4.2.1 Forma, acessos e aberturas O projeto conta com uma áreas de 24.000m² e é dividida em blocos, a área comunitária é onde as adoções acontecem, o centro de cuidados que é onde os animais são tratados, e ainda tem o estacio- namento publico no qual está localizado em uma área conveniente e a área dos canis integrada com um parque que é convidativo para os pedestres com grandes caminhos arborizados, o ambiente é mais tranquilo e tem interação com os visitantes ajudando o objetivo princi- pal que é a adoção. As aberturas são por pequenas janelas, as portas tem vidro permitindo a iluminação do local, a disposição das esquadrias são sequenciais sendo uma porta uma janela, a fachada tem portas de correr e gran- des aberturas de vidro. Acesso pedestres Acesso automóveis Imagem 52: Fachada com estacionamento. Fonte:https://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles- -anmal-care-center-and-community-center/51f28e69e8e44e6da30001bd-south-los-angeles-animal-care-cen ter-and-community-center-photo. Acesso em :12/05/2018 Imagem 54: Implantação. Fonte: https://www.archdaily.com/407296/south- -los-angeles-anmal-care- center-and-community-center/51f29089e8 e44ea5b70001cb-south-los-angeles-animal -care-center-and-community-center-floor- plan. Acesso em :12/05/2018 Imagem 53: Fachada com esquadrias. Fonte: https://www.archdaily.- com/407296/south-los-ange- les-animal-ca- re-center-and-community-ce nter/51f28e85e8e44ea5b7000 1c3-south-los-angeles-animal -care-center-and-community -center-photo. Acesso em :12/05/2018 REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 32 Imagem 28: Mapa de arborização. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018.
  • 35. 4.2.2 Materiais e estrutura A materialidade do edifício é de painéis pré-fabricados em seu interior para manter a facilidade, a economia, a construção mais compacta e a possibilidade de expansão dos ambientes. Os pilares são aparentes em concreto, as paredes externas e os canis também são em concreto. Os matérias utilizados tanto no interior quanto no exterior são de conteúdo recicla- do, foram tomadas medidas para iluminação e ventilação, além do controle energético feito por painéis solares dispostos sobre as claraboias. Os vidros utiliza- dos são de baixa emissão e permite que o local não tenha acumulo de calor. O projeto tem uma preocupação maior com a recreação dos cães, fazendo com que eles tenham contato maior com a natureza e não deixando que eles fiquem isolados em uma sala, o projeto em si cria espaços para atrair pedestres para dentro do local onde os animais podem ser vistos com facilidade. Os canis não ficam um diretamente em frente ao outro, para isso foi pensado paredes com pequenos jardins á frente para diminuir os riscos de ruídos provoca- dos pelos latidos e até mesmo evitar que isso aconteça de forma generalizada. Imagem 55: Planta baixa. Fonte: https://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-animal-ca- re-center-and-community-center/51f2907ce8e44ea5b70001ca-south-los-angeles-animal-care-cent er-and-community-center-floor-plan. Acesso em :12/05/2018 Imagem 56: Recepção. Fonte: https://www.arch- daily.com/407296/south-los- -angeles-animal-ca- re-center-and-community-ce nter/51f28e86e8e44e94e5000 1e3-south-los-angeles-animal -care-center-and-community -center-photo. Acesso em :12/05/2018 Pilares Imagem 57: Planta baixa. Fonte: https://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-animal-ca- re-center-and-community-center/51f2907ce8e44ea5b70001ca-south-los-angeles-animal-care-cent er-and-community-center-floor-plan. Acesso em :12/05/2018 canis paredes Imagem 58: Canis. Fonte: https://www.archdaily.- com/407296/south-los-angeles-animal-ca- re-center-and-community-center/51f28ed6e8e44 ea5b70001c4-south-los-angeles-animal-care-cent er-and-community-center-photo.Acesso em :12/05/2018 REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 33 Imagem 31: Mapa topográfico. Fonte: Prefeitura M. de Pradópolis, modificado pela autora, 2018.
  • 36. 4.3 Hospital veterinário de Uberaba O edifício está localizado em uma área das Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU), a intenção foi manter a linguagem arquitetônica dos edifícios que já existiam ali mas que destacasse o hospi- tal dos outros blocos do campus. Imagem 59: Vista aérea. Fonte:http://andreabeatrice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrati- vas-do-hospital.html. Acesso em :12/05/2018 Imagem 60: Marcação entorno. Fonte: Google Earth,2018. Imagem 61: Cidade. Uberaba. Fonte: Google Earth,2018. Arquiteto: Data do projeto: Carmem Silva Maluf Data do projeto: 2000 Local: Uberaba, Minas Gerais LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DO EDIFÍCIO/ CIDADE: Uberaba é um município de Minas gerais conta com 328 272 habitantes, abriga a sede da universidade Federal do triangulo mineiro (UFTM) REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 34
  • 37. 4.3.1 Forma, acessos e materiais O edifício tem forma radial e dispõe de cinco setores que se interligam, os dois setores da direita destina-se aos animais de grande porte e os dois da esquerda para animais de porte pequeno, o setor que fica ao centro é utilizado para a simulação de atendimento em campo. Os dois seto- res separados do corpo do edifício principal são destinados ao estudo e pesquisa na área de inseminação artificial e reprodução. O conjunto ainda conta com um anfiteatro destinado a palestras para o curso de medicina veterinária. As aberturas do edifício principal são por jardins internos que levam luz e ventilação aos ambien- tes. No bloco administrativo as janelas são em fita e limitam-se a 3 dimensões, a entrada principal é uma parede de vidro. O material predominante é o concreto, toda a estrutura não é aparente. Ainda nota-se grades de ferro ao redor do edifí- cio, a laje é laje impermeabilizada. As cores predominantes no projeto são branco e vermelho. �Imagem 64: Entrada administrati- va. Fonte:http://andreabeatrice.blo- gspot.com.br/p/fotos-ilustrati- vas-do-hospital.html. Acesso em :12/05/2018 Animais de porte pequeno Animais de grande porteInseminação �Imagem 63: Conjunto do edifício. Fonte:http://andreabeatrice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrati- vas-do-hospital.html. Acesso em :12/05/2018 �Imagem 62: Fachada. Fonte: http://andrea- beatrice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrativas- -do-hospital.html. Acesso em :12/05/2018 REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 35
  • 38. 4.3.2 Acessos e circulação Acesso funcionários Acesso portaria Circulação funcionários Circulação/espera �Imagem 65: Implantação. Fonte:http://an- dreabeatrice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrati- vas-do-hospital.html.Acesso em :12/05/2018 Imagem 66: Acessos. Fonte:http://andreabea- trice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrati- vas-do-hospital.html. Acesso em :12/05/2018 A circulação segue o eixo radial da edificação e também serve como sala de espera. A circulação que liga o anfiteatro com a clinica é restrita somente para funcionários, alunos e professores. Não foi possível identifi- car os pilares em planta. REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 36
  • 39. 4.3.3. Analise Projetual �Imagem 67: Planta baixa. Fonte:http://an- dreabeatrice.blogspot.com.br/p/fotos-ilustrati- vas-do-hospital.html. Acesso em :12/05/2018 No bloco inicial do projeto estão dispostos do lado direito o setor administrativo e o alojamento dos plantonistas; na esquerda o anfiteatro.�Esse bloco se conecta ao setor hospitalar por uma passarela coberta na sua parte central e com pergolado e jardins nas laterais. A área interna do hospital conta com consultórios e áreas capazes de atender animais de pequeno e grande porte, a área cirúrgica fica aos fundos da edificação. Foram dispostas barreiras arquitetônicas para garantir o adequado isolamento. REFERÊNCIAS PROJETUAIS I 37
  • 40.
  • 41. CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 39 5.1 Conceito e partido O conceito adotado para o projeto é criar espaços de lazer e conforto para os animais, o projeto visa também a aproxi- mação entre homem e animal, proporcionando um espaço em que ambos possam interagir e se divertir. A partir desse conceito o partido adotado é integrar um parque com diferentes usos, para atrair visitantes. A área escolhida tem grande fluxo de pessoas durante o dia, o parque possibilita um lugar de descanso, passeio, visando esse fluxo os canis e gatis estão em uma área em que os visitantes possam ver e interagir com eles. O principal elemento do projeto é a pista de agility, onde o dono acompanharia seu cão para cumprir os obstáculos e que proporcionaria a prática de exercícios físicos, trazendo saúde e proporcionando um vínculo entre ambos, estabele- cendo confiança e obediência, além disso foi projetado uma arquibancada de frente para a pista que possibilita a permanência dos visitantes. A pista de agility está locada em um ponto principal do terreno, ligando dois pontos de aglomeração de pessoas, a creche e o velório, além disso a pista pode ser vista de todos os eixos do terreno chamando ainda mais a atenção dos visitantes. Próximo a pista de agility estão os canis e gatis, a fachada oeste para a implantação destes foi escolhida porque pos- sibilitaria emitir ruídos sem incomodar as edificações em seu entorno, o espaço também é composto por duas barreiras acústicas voltadas para os ventos predominantes, permitin- do que os ruídos provenientes dos canis não atrapalhe a edificação ao lado , para solucionar o problema de insola- ção existe uma boa vegetação existente para fazer sombra nos canis e gatis durante o dia, além disso o projeto visa implantar mais vegetação para conforto térmico e acústi- co. A setorização foi separada em dois blocos, um clinico e o outro cirúrgico interligados por uma marquise que acompa- nha o desenho das coberturas dos canis e gatis, assim a circulação por todo o terreno fica livre.
  • 42. 5.2. Programa de necessidades Pensando no projeto, nas necessidades que ele engloba e baseado na legisla- ção com ambientes obrigatórios em um hospital veterinário, foi desenvolvido o programa de necessidades com as áreas mínimas abaixo: Setor Programa Especificações Quant. Dimensão mínima Vendas Pet shop/ farmácia A área de vendas será para levantar fundos para o hospital fazer melhorias. 1 15m² Banho e tosa 1 15m² Espera 1 6m² Área médica Consultórios 3 salas para consulta veterinária 1 sala para consultas emergenciais 4 6m² Vacinação/curativo Destina-se à prática de curativos, aplicações e outros procedimentos ambulatoriais. 1 9m² Laboratório/ laudos 1 6m² Radiologia 1 8m² Eletrocardiograma e Ultrassonografia 1 9m² Sala de recepção 1 10m² Sanitários 2 6m² DML Área de funcionários Sala administrativa 1 6m² Copa/cozinha 1 10m² Sanitários Para a recepção e funcionários 4 6m² Área cirúrgica Paramentação/escovação Destina-se á preparação de higienização e desinfecção 1 3m² Pré-operatório baias individuais destinadas a recuperação dos pacientes. 1 10m² Sala de cirurgia 2 6m² Pós-operatório baias individuais destinadas a preparação dos pacientes. 1 10m² Consultório pré-cirúrgico 6m² Esterilização 1 4m² Depósito de materiais cirúrgicos 1 2m² DML 1 4m² Sanitários 2 3m² Vestiários 1 6m² Controle de Zoonose Recepção 1 6m² Salas de Internação 1 10m² morgue 1 6m² Sala de necropsia/eutanásia 1 6m² Posto de enfermagem 1 6m² Área de funcionários Plantonista 1 4m² Sanitários 2 3m² Copa/cozinha 1 9m² Canil Baias baias individuais para a permanência de cães, 12 1,5m² Solários 16 1,5m² Gatil Baias baias com lotação máxima de 6 gatos 3 1,5m² Jardim 1 1,5m² Armazenagem e preparo de ração 1 6m² Área cirúrgica Diagrama 2: Programa de necessidades, 2018. CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 40
  • 43. VENDAS ÀREA MÉDICA LAZER CANIS GATIS APOIO ZOONOSE ÁREA CIRURG. Diagrama 3: Organograma, 2018. Diagrama 4: Fluxograma, 2018. Pet shop/farmáciaRecepção Acesso Sanitários Administração DML Depósito Copa Sanitários FuncionáriosconsultóriosVacinação/curativoLaboratório Radiografia Ultrassonografia e eletrocardiograma Recepção Acesso Eutanásia Morgue Internação Recepção Acesso Sala de materiais Depósito DML Esterilização Copa Descanso Sanitários Funcionários Paramentação Salas cirúrgica Pré e pós operatório Expurgo Lazer Apoio Gatis Canis Banho e tosa Consultório Vestiários 5.2.1 Organograma/fluxograma Com o programa de necessidades decidido, foi realizado o organograma para organizar como será a organização do projeto, pensando na circulação e setori- zação CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 41
  • 44. 5.2.2 Estudos de caso Foi realizado planos de massas e maquetes volumétricas prelimina- res para estudar as melhores fachadas e fluxos dentro do terreno. A princípio o bloco cirúrgico estaria interligado por uma cobertura com o bloco de vendas e o bloco médico, os gatis e canis ficam na fachada oeste por ser o melhor local para emitir ruídos, pois existe um campo de futebol na frente e ficaria distante do centro médico da fachada oposta. Em outro plano de massas foi proposto o centro cirúrgico próximo ao bloco da zoonose, para melhorar o acesso de carga e descarga. CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 42 Imagem 68: Estudo de volumetria. Fonte: Acervo pessoal Imagem 69: Estudo de setorização. Fonte: Acervo pessoal Imagem 70: Estudo de omplantação. Fonte: Acervo pessoal
  • 45. 5.3 O projeto O terreno onde o projeto está inserido tem área de 7544 mil metros quadrados e está um uma zona institucional, o programa está divi- dido em blocos, bloco clínico, bloco cirúrgico e bloco de canis e gatis, todos integrados em uma praça pública com pista de agility para os animais. A pista de agility possui obstáculos para os cães brincarem com seus donos, além disso tem uma arquibancada para que as pessoas que passem por ali possam sentar e observar, existe uma escola primária ao lado podendo então os professores levarem as crianças para brincar e interagir com os animais na pista. PISTA DE AGILITY ARQUIBANCADA ARQUIBANCADA MARQUISE PILAR A marquise que interliga os dois blocos (clinico e cirúrgico) acompa- nha o desenho das coberturas dos canis e gatis, projetado em madeira laminada colada com reforço de fibra de vidro. A marquise tem uma estrutura de sustentação com apoio de pilares, já a cobertura dos canis como é moldada em arco consegue se auto sustentar sem necessidades de uma estrutura de reforço. CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 43 Imagem 71: Pista de agility. Fonte: Acervo pessoal. Imagem 72: Arquibancada. Fonte: Acervo pessoal. Imagem 73: Fachadas com marquise. Fonte: Acervo pessoal. Imagem 74: Canis. Fonte: Acervo pessoal. Imagem 75: Cobertura canis e gatis. Fonte: Acervo pessoal.
  • 46. CONCEITUAÇÃO DO PROJETOI 44 Pensando na recreação dos cães e gatos e na interação deles com as pessoas que passam ali, os canis e gatis ficam para fora dos edifícios como normalmente é, desse modo os animais podem tem mais contato com a natureza, isso também visa chamar a atenção das pessoas fazendo com que elas parem e queiram interagir com esses animais, sem a necessidade de precisar organizar uma feira de adoção que aconteceria mês a mês por exemplo. Como a pista de agility foi projetada para os cães, os gatis foram projetados com uma área de solário maior podendo então tem brinquedos próprios para gatos para a interação e recreação deles. Para ajudar na acústica além das vegetações foi projetado duas barreiras acústicas de quietstone com propriedades de absorção, para minimizar a reflexão das ondas sonoras que incidem sobre ela. Além disso as baias foram projetadas em zig zag de modo quem os câes não tenham contato direto uns com os outros, amenizando a possibilidade de latidos generalizados. Barreira acústica As aberturas são padronizadas em fita com dimensões diferentes, mas seguindo o mesmo desenho, as aberturas dos banheiros são por claraboia ou por meio dos jardins internos projetados para não aparecerem na fachada por ser um edifício térreo e com circula- ção de pessoas sobre um grande período ficaria inconveniente essas janelas aparecerem no exterior. No bloco Clinico as aberturas dos consultórios e salas de exames acontece por um rebai- xo no teto do corredor permitindo ter janelas para ventilação e iluminação. Imagem 76: Gatis. Fobte: Acervo pessoal. Imagem 78: Barreira acústica. Fobte: Acervo pessoal. Imagem 79: Ventilação. Fobte: Acervo pessoal. Imagem 80: Corte bb. Fobte: Acervo pessoal.
  • 47. O bloco clínico é tem sua estrutura em alvenaria sendo pilares, vigas e lajes, as paredes são de tijolo comum e cobertura em telha sanduiche para evitar ruídos. As salas de esperas tem espaço separado para cães e gatos para não haver incomodo, a circulação comum e de funcionários também é separada. Acesso comum Acesso comum Acesso funcionários Pilares Alvenaria Àrea funcionários Àrea médica Àrea vendas Apoio Circulação funcionários Circulação comum CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 45 Imagem 81: Planta baixa bloco clínico. Fonte: Acervo pessoal. Imagem 77: Cobertura. Fonte: Acervo pessoal. Imagem 82: Fachada baixa bloco clinico. Fonte: Acervo pessoal.
  • 48. O bloco cirúgico é tem sua estrutura em alvenaria sendo pilares, vigas e lajes, as paredes são de tijolo comum e cobertura em telha sanduiche para evitar ruídos. Nesse bloco a circulação comum é restrita por ser um bloco mais privado por ser cirúrgico Acesso comum Pilares Alvenaria Centro cirúrgico Àrea funcionários Àrea zoonose Apoio Jardins Circulação comum carga e descarga Acesso Funcionários As salas de internação, pré e pós operatórios teram baias para animais de pequeno e grande porte. Imagem 77: Cobertura. Fonte: Acervo pessoal. CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 46 Imagem 83: Planta baixa bloco cirúrgico. Fonte: Acervo pessoal. Imagem 84: Fachada bloco cirúrgico. Fonte: Acervo pessoal. Imagem 85: Corte bloco cirúrgico. Fonte: Acervo pessoal.
  • 49. Pilares Alvenaria Àrea coberta Solário Apoio COBERTURA EM MADEIRA Imagem 77: Cobertura. Fonte: Acervo pessoal. CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 47 Imagem 86: Planta baixa Canis. Fonte: Acervo pessoal. Imagem 87: Planta baixa gatis. Fonte: Acervo pessoal. Imagem 88: Corte gatis. Fonte: Acervo pessoal.
  • 50. CARGA E DESCARGA ACESSO ACESSO ACESSO ACESSO ACESSO ACESSO ACESSO ACESSO 5.4 Implantação Os canis e gatis estão na fachada oeste porque os solários necessitam de maior insolação, mas pensando no calor o projeto tem uma cobertura de madeira e vegetação, assim os solários recebem sol mas de uma forma controlada. Os acessos acontecem por todo o terreno possibilitando que as pessoas consigam circular por ele e até mesmo cortar caminho, como por exemplo nas ruas Duque de Caxias e rua Castelo Branco, onde quem transita por ali costuma cortar caminho. As barreiras acústicas estão locadas em posição aos ventos predominantes, elas estão protegendo os ruídos dos canis de chegarem até o velório para não causar desconfortos. CONCEITUAÇÃO DO PROJETO I 48 Imagem 89: Implantação. Fonte: Acervo pessoal. VELÓRIO
  • 51.
  • 52. BIENTE PET. Arquitetura hospitalar veterinária.08/06/16. Disponível: <http://ambientepet.com/wp-content/uplo- ads/2016/06/Ma- t%C3%A9ria-t%C3%A9cnica_1_08.jun_.16_AMBIENTE-PET.pdf > Acessado em: 13/03/18.    AFFINITY. Os motivos por tras do abandono de um animal de estimação.�20/11/15. Disponivel:< https://www.affinity- -petcare.com/br/os-motivos-por-tras-do- -abandono-de-um-animal-de-estimacao > Acessado em: 13/02/18.    ARCHDAILY. Hospital Veterinário Canis Mallorca / Estudi E. Torres Pujol. 28/05/15.Disponivel: < https://www.archdaily.- com.br/br/763528/hospital-veterinario- -canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol>.Acessado em: 30/03/18.    ARCHDAILY. South Los Angeles Animal Care Center & Community Center / RA-DA. 29/0715. Disponivel: < https://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-ani- mal-care-center-and-community-center>. Acessado em: 02/04/18.    CACHORROGATO. Origem dos felinos: como e onde surgi- ram nossos gatinhos?. Disponível :http://www.cachorroga- to.com.br/gato/origem-felinos/. Acessado em: 16/03/18.    Clínica Veterinária/ Abrigo Animal em Jaraguá do Sul/SC. Hospital Veterinário Uberaba – MG. 03/04/10. Disponí- vel:<http://andreabeatrice.blogspot.com.br/p/hospital- -veterinario-uberaba-mg.html>. Acessado em: 06/04/18.    CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Saúde única. 16/12/15. Disponivel:< http://portal.cfmv.gov.br/si- te/pagina/index/artigo/86/secao/8 > Acessado em: 15/02/18.    RECHMANN, M.L.A.B.. Controle de População Animais de Estimação. São Paulo: Instituto Pasteur, 2000. N. 6, 44p. SAÚDE BUSINESS. Arquitetura Hospitalar: um conceito sempre em alta.30/12/08. Disponível: < http://saudebusi- ness.com/noticias/arquitetura-hospitalar-um- -conceito-sempre-em-alta/> Acessado: 14/03/18.    SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO. Progra- ma de Controle de Populações de Cães e Gatos do Estado de São Paulo. São Paulo, Boletim Epidemiológico Paulista, 2006. 165p.      VIEIRA, Adrian Maria Lopes. Controle populacional de cães e gatos. Aspectos Técnicos e operacionais. Ciência Veterinária nos Trópicos. Vol 1, Recife-PE, 2008.    WHO. (2005). World Health Organization. Technical Report Series 913. Geneva: WHO/WSPA.    WORLD HEALTH ORGANIZATION. Raiva, ficha infor- mativa. Setembro de 2017. Disponivel: <ht- tp://www.who.int/mediacentre/factsheets/- fs099/en/> Acessado em: 17/02/18.   WORLD HEALTH ORGANIZATION. WVA Fact sheet on Owned and Unowned free- Roaming Dogs. 25/11/16 Disponivel: <http://www.worldvet.org/news.php?i- tem=306> Acessado em: 17/02/18.    VEJA. ESTUDO AFIRMA QUE PRIMEIROS CÃES FORAM DOMESTICADOS NA EUROPA. 06/05/2015. Disponivel: < https://veja.abril.com.br/ciencia/estudo-afirma- -que-primeiros- -caes-foram-domesticados-na-europa/> Acessado em: 19/03/2018.