O poema descreve a chegada de um poeta em uma estação e sua recepção por uma multidão, apesar de seu estado melancólico. Ele é recebido com aclamações, bandas de música e discursos, mas prefere se isolar em seu quarto de hotel, onde continua melancólico, assim como a cigarra que canta sozinha em uma árvore da cidade.
2. O poeta chega na estação. O poeta desembarca. O poeta toma um auto. O poeta vai para o hotel.
3. E enquanto ele faz isso como qualquer homem da terra, uma ovação o persegue feito vaia. Bandeirolas abrem alas. Bandas de música Foguetes.
4. Discursos. Povo de chapéu de palha. Máquinas fotográficas assestadas. Automóveis imóveis. Bravos... O poeta está melancólico.
5. Numa árvore do passeio público (melhoramento da atual administração) árvore gorda, prisioneira de anúncios coloridos, árvore banal, árvore que ninguém vê canta uma cigarra.
6. Canta uma cigarra que ninguém ouve um hino que ninguém aplaude. Canta, no sol danado.
7. O poeta entra no elevador o poeta sobe o poeta fecha-se no quarto. O poeta está melancólico.
8. FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan [email_address] MÚSICA: Melodie Execução: Nelson Freire IMAGENS: da Internet (Repasse com os devidos créditos) BLOG: www.mimabadan.blogspot.com PPSs e ESTÓRIAS INFANTIS: www.slideshare.net/mimabadan