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TECNOLOGIAS NO AMBIENTE LOGÍSTICA
ROBÔS INDUSTRIAIS
Os robôs industriais
começaram a surgir no
início do século XX com a
finalidade de aumentar a
produtividade, melhorar a
qualidade dos produtos e
implementar ganhos com
redução de custos.
Hoje a robótica e o uso de
robôs estão tomando corpo
em todos os segmentos,
desde as suas aplicações na
área industrial até mesmo
nos serviços médicos
hospitalares.
Na área industrial já é bastante comum o uso da robótica. O
exemplo mais emblemático pode ser visualizado nos diversos
vídeos disponibilizados pelas montadoras de veículos
automotores que mostram robôs na área de montagem de
veículos, robôs pintores ou mesmo transportando o veículo para
outra área do chão de fábrica.
Esses robôs não só desempenham tarefas nas
linhas de produção como também manipulam
produtos entre uma tarefa e outra e, muitas das
vezes, eles também posicionam materiais para as
diversas operações tais como: soldar, aparafusar,
pintar etc. Por exemplo, na indústria de
panificação e outras indústrias de alimentos, os
robôs operam na produção e, em alguns casos,
colocam e retiram os alimentos dos fornos,
embalando os produtos nas embalagens
destinadas aos consumidores e, posteriormente,
acondicionando-as em embalagens para o
transporte.
O uso de robôs resulta em várias vantagens:
•Redução de custos;
•Ganhos em produtividade;
•Aumento da competitividade;
•Eficácia no controle dos processos;
•Melhorias na qualidade dos produtos.
A área de logística não poderia ficar fora
desse processo gradual e intensivo do uso de
robôs em suas operações. A constante
evolução tecnológica e mesmo projetos
sofisticados de robôs que operam realizando
atividade no espaço tridimensional acabaram
proporcionando considerável aumento na
produtividade dos setores da logística, muito
especialmente no que se refere à
armazenagem e distribuição de produtos.
Manuseio de materiais, paletização de
produtos, empilhamento e coleta de
produto no armazém passaram a ser
tarefa hoje desempenhada por robôs
especialmente projetados para atender
os requisitos operacionais de cada
processo. A grande vantagem, além o
aumento considerável na produtividade,
está no fato de que as operações são
realizadas praticamente sem qualquer
possibilidade de erro, desde que o robô
tenha sido ajustado para realizá-las.
Essas operações poderão se repetir em
volume considerável de vezes e serão
sempre realizadas dentro do mesmo
padrão requerido para o processo.
Os robôs se proliferaram por todos os espaços da logística e, muito especialmente, na área de
seleção dos produtos para atender aos diversos pedidos dos clientes. Existem robôs que
seguem uma determinada linha onde estão dispostos os produtos de pequeno porte que são
selecionados pelo braço robótico para atender ao pedido de um cliente, disponibilizando
todos os itens do pedido em caixas especiais com código de barra que são logo após
liberadas para os transportadores, objetivando o despacho para seus destinos.
BRAÇO ROBÓTICO
Centros de distribuição
totalmente automatizados já
se encontram em plena
operação nos mais diversos
setores.
Aproveitando-se o espaço
vertical, o uso de
transelevadores de grande
altitude, totalmente
controlados via sistemas
desenvolvidos com o apoio
da tecnologia da informação
estão se espalhando em
todos os ramos da logística.
TRANSELEVADORES
STARSHIPS ROBOTS
Os co-fundadores do Skype, Ahti Heinla e Janus
Friis, criaram uma start-up com objetivo de
revolucionar o mercado de
distribuição. A Starship Technologies é uma
pequena empresa, com escritórios na Inglaterra e
na Estônia, que está desenvolvendo robôs capazes
de fazer entregas localmente em um raio de até
5km (Figura 1). Os robôs são projetados para
serem conduzidos de forma autônoma durante
99% do tempo e utilizam peças “de prateleira”,
além de se tratar de uma tecnologia verde, livre
de emissões de CO2, pois eles são carregados por
baterias e consomem menos energia que a
maioria das lâmpadas.
As máquinas foram projetadas para andar nas calçadas e possuem sensores que
permitem com que elas atravessem sinais, ajustem a sua velocidade e impeçam
com que elas esbarrem em pedestres e objetos, recebendo por isso o apelido de
robôs gentis. Além disso, operadores humanos que monitoram constantemente
os starships robots podem assumir o seu controle em caso de qualquer problema.
Veja no vídeo 1 como funcionam os robôs.
Os robôs são leves e muito baratos e o
objetivo da empresa é reduzir os custos
atuais de entrega por viagem cerca de
10 vezes, revolucionando a forma como
mercadorias são entregues. As
primeiras versões desenvolvidas
suportam cargas de até 18 kg e se
locomovem numa velocidade de no
máximo 6,4 km/h
A ideia é que as encomendas fiquem
armazenadas em hubs espalhados pela
cidade e, após selecionar no aplicativo
do celular a opção de entrega, os
clientes receberiam o seu pedido em
até 30 minutos e poderiam rastrear
todo o percurso dos robôs pelos seus
dispositivos móveis. No tocante à
segurança, os robôs se locomovem
trancados e só podem ser abertos pelo
smartphone do cliente.
O projeto ainda está em fase de testes
e demonstrações, mas a expectativa da
Starship é já criar serviços-piloto com
empresas parceiras dos Estados Unidos
e Reino Unido ano que vem.
A TECNOLOGIA DOS CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO DA
AMAZON
Os Centros de Distribuição da Amazon
a cada dia impressionam mais pela alta
tecnologia utilizada.
O CD do Condado de Stanislaus, na
California, é um paraíso tecnológico de
logística com mais de 300 mil m².
A estrutura, inaugurada há um ano, é
repleta de tecnologia proprietária da
Amazon, como os incríveis robôs Kiva,
que automatizam a movimentação de
cargas dentro do armazém.
DRONES
Recentemente causou grande impacto uma notícia veiculada em toda a mídia internacional,
quando a Amazon, numa grande estratégia de marketing, colocou no ar os seus drones para
fazer entregas de produtos de pequeno porte para seus clientes, no estilo de porta-a-porta,
criando assim uma verdadeira avalanche de novas aplicações. Aliás, o uso de drones está se
tornando bastante popular!
Uma reportagem que foi publicada no Boston Globe
(www.bostonglobe.com/) anuncia que a Amazon
pretende investir centenas de milhões de dólares na
compra de um sistema de robôs fabricados pela KIVA,
com objetivo de dar maior agilidade ao processo de
atendimento aos pedidos dos clientes. Esses robôs
terão com principal objetivo operarem na área de
manuseio e movimentação de produtos para atender
aos pedidos os clientes, uma tarefa complexa bastante
complexa e demorada se realizada utilizando uma força
de trabalho!
KIVA
Os robôs da Kiva não se parecem nem um
pouco com C3PO e R2D2, de Star Wars. Mas
demonstram uma eficiência notável ao cuidar
do armazém. Eles são usados por grandes
varejistas americanos como The Gap, Saks
Fifth Avenue e Walgreens. Um vídeo do
evento Wired Business Conference (abaixo)
mostra Mick Mountz, CEO da Kiva (e ex-
funcionário da Motorola e da Apple),
explicando como funcionam.
O robô recebe ordens de um computador para
buscar objetos num armazém. Pequeno, pode
passar sob a mercadoria armazenada quando
está sem carga, o que evita o
congestionamento nos corredores. Quando
encontra o volume desejado, faz um
movimento de rotação para se fixar à pilha de
caixas. Depois, segue para a avenida mais
próxima e transita pelo menor caminho até o
destino.
Cada unidade do Kiva – que parece um disco
de hóquei gigante – é capaz de movimentar
mais de 1300 quilos. Eles movimentam
produtos aos empregados da Amazon para
repor estoque ou retirada de algum item
quando uma compra é realizada.
A estrutura tem quatro milhas de correias
transportadoras para mover produtos
menores e um robô mais potente
chamado “The Amazon” capaz de levantar
até seis toneladas do chão até o mezanino
de mais de sete metros de altura.
A Kiva diz que seu sistema de robôs pode
tornar a movimentação de mercadorias até três
vezes mais rápida em comparação com
métodos tradicionais, com empilhadeiras ou
esteiras transportadoras.
Os robôs reorganizam automaticamente o
armazém, colocando os itens mais requisitados
em áreas próximas.
Lá, um humano recebe o produto para embalar
e despachar. Após algum tempo de trabalho, o
robô se encaminha a uma estação de recarga
para reabastecer as baterias. Nisso, ele se
parece com robôs domésticos usados
como aspirador de pó e cortador de grama,
que também buscam a estação de recarga
quando a fome de energia aperta.
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  • 2. ROBÔS INDUSTRIAIS Os robôs industriais começaram a surgir no início do século XX com a finalidade de aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos produtos e implementar ganhos com redução de custos. Hoje a robótica e o uso de robôs estão tomando corpo em todos os segmentos, desde as suas aplicações na área industrial até mesmo nos serviços médicos hospitalares. Na área industrial já é bastante comum o uso da robótica. O exemplo mais emblemático pode ser visualizado nos diversos vídeos disponibilizados pelas montadoras de veículos automotores que mostram robôs na área de montagem de veículos, robôs pintores ou mesmo transportando o veículo para outra área do chão de fábrica.
  • 3. Esses robôs não só desempenham tarefas nas linhas de produção como também manipulam produtos entre uma tarefa e outra e, muitas das vezes, eles também posicionam materiais para as diversas operações tais como: soldar, aparafusar, pintar etc. Por exemplo, na indústria de panificação e outras indústrias de alimentos, os robôs operam na produção e, em alguns casos, colocam e retiram os alimentos dos fornos, embalando os produtos nas embalagens destinadas aos consumidores e, posteriormente, acondicionando-as em embalagens para o transporte.
  • 4. O uso de robôs resulta em várias vantagens: •Redução de custos; •Ganhos em produtividade; •Aumento da competitividade; •Eficácia no controle dos processos; •Melhorias na qualidade dos produtos. A área de logística não poderia ficar fora desse processo gradual e intensivo do uso de robôs em suas operações. A constante evolução tecnológica e mesmo projetos sofisticados de robôs que operam realizando atividade no espaço tridimensional acabaram proporcionando considerável aumento na produtividade dos setores da logística, muito especialmente no que se refere à armazenagem e distribuição de produtos.
  • 5. Manuseio de materiais, paletização de produtos, empilhamento e coleta de produto no armazém passaram a ser tarefa hoje desempenhada por robôs especialmente projetados para atender os requisitos operacionais de cada processo. A grande vantagem, além o aumento considerável na produtividade, está no fato de que as operações são realizadas praticamente sem qualquer possibilidade de erro, desde que o robô tenha sido ajustado para realizá-las. Essas operações poderão se repetir em volume considerável de vezes e serão sempre realizadas dentro do mesmo padrão requerido para o processo.
  • 6. Os robôs se proliferaram por todos os espaços da logística e, muito especialmente, na área de seleção dos produtos para atender aos diversos pedidos dos clientes. Existem robôs que seguem uma determinada linha onde estão dispostos os produtos de pequeno porte que são selecionados pelo braço robótico para atender ao pedido de um cliente, disponibilizando todos os itens do pedido em caixas especiais com código de barra que são logo após liberadas para os transportadores, objetivando o despacho para seus destinos. BRAÇO ROBÓTICO
  • 7. Centros de distribuição totalmente automatizados já se encontram em plena operação nos mais diversos setores. Aproveitando-se o espaço vertical, o uso de transelevadores de grande altitude, totalmente controlados via sistemas desenvolvidos com o apoio da tecnologia da informação estão se espalhando em todos os ramos da logística. TRANSELEVADORES
  • 8. STARSHIPS ROBOTS Os co-fundadores do Skype, Ahti Heinla e Janus Friis, criaram uma start-up com objetivo de revolucionar o mercado de distribuição. A Starship Technologies é uma pequena empresa, com escritórios na Inglaterra e na Estônia, que está desenvolvendo robôs capazes de fazer entregas localmente em um raio de até 5km (Figura 1). Os robôs são projetados para serem conduzidos de forma autônoma durante 99% do tempo e utilizam peças “de prateleira”, além de se tratar de uma tecnologia verde, livre de emissões de CO2, pois eles são carregados por baterias e consomem menos energia que a maioria das lâmpadas.
  • 9. As máquinas foram projetadas para andar nas calçadas e possuem sensores que permitem com que elas atravessem sinais, ajustem a sua velocidade e impeçam com que elas esbarrem em pedestres e objetos, recebendo por isso o apelido de robôs gentis. Além disso, operadores humanos que monitoram constantemente os starships robots podem assumir o seu controle em caso de qualquer problema. Veja no vídeo 1 como funcionam os robôs. Os robôs são leves e muito baratos e o objetivo da empresa é reduzir os custos atuais de entrega por viagem cerca de 10 vezes, revolucionando a forma como mercadorias são entregues. As primeiras versões desenvolvidas suportam cargas de até 18 kg e se locomovem numa velocidade de no máximo 6,4 km/h
  • 10. A ideia é que as encomendas fiquem armazenadas em hubs espalhados pela cidade e, após selecionar no aplicativo do celular a opção de entrega, os clientes receberiam o seu pedido em até 30 minutos e poderiam rastrear todo o percurso dos robôs pelos seus dispositivos móveis. No tocante à segurança, os robôs se locomovem trancados e só podem ser abertos pelo smartphone do cliente. O projeto ainda está em fase de testes e demonstrações, mas a expectativa da Starship é já criar serviços-piloto com empresas parceiras dos Estados Unidos e Reino Unido ano que vem.
  • 11. A TECNOLOGIA DOS CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO DA AMAZON Os Centros de Distribuição da Amazon a cada dia impressionam mais pela alta tecnologia utilizada. O CD do Condado de Stanislaus, na California, é um paraíso tecnológico de logística com mais de 300 mil m². A estrutura, inaugurada há um ano, é repleta de tecnologia proprietária da Amazon, como os incríveis robôs Kiva, que automatizam a movimentação de cargas dentro do armazém.
  • 12. DRONES Recentemente causou grande impacto uma notícia veiculada em toda a mídia internacional, quando a Amazon, numa grande estratégia de marketing, colocou no ar os seus drones para fazer entregas de produtos de pequeno porte para seus clientes, no estilo de porta-a-porta, criando assim uma verdadeira avalanche de novas aplicações. Aliás, o uso de drones está se tornando bastante popular! Uma reportagem que foi publicada no Boston Globe (www.bostonglobe.com/) anuncia que a Amazon pretende investir centenas de milhões de dólares na compra de um sistema de robôs fabricados pela KIVA, com objetivo de dar maior agilidade ao processo de atendimento aos pedidos dos clientes. Esses robôs terão com principal objetivo operarem na área de manuseio e movimentação de produtos para atender aos pedidos os clientes, uma tarefa complexa bastante complexa e demorada se realizada utilizando uma força de trabalho!
  • 13. KIVA Os robôs da Kiva não se parecem nem um pouco com C3PO e R2D2, de Star Wars. Mas demonstram uma eficiência notável ao cuidar do armazém. Eles são usados por grandes varejistas americanos como The Gap, Saks Fifth Avenue e Walgreens. Um vídeo do evento Wired Business Conference (abaixo) mostra Mick Mountz, CEO da Kiva (e ex- funcionário da Motorola e da Apple), explicando como funcionam. O robô recebe ordens de um computador para buscar objetos num armazém. Pequeno, pode passar sob a mercadoria armazenada quando está sem carga, o que evita o congestionamento nos corredores. Quando encontra o volume desejado, faz um movimento de rotação para se fixar à pilha de caixas. Depois, segue para a avenida mais próxima e transita pelo menor caminho até o destino.
  • 14. Cada unidade do Kiva – que parece um disco de hóquei gigante – é capaz de movimentar mais de 1300 quilos. Eles movimentam produtos aos empregados da Amazon para repor estoque ou retirada de algum item quando uma compra é realizada. A estrutura tem quatro milhas de correias transportadoras para mover produtos menores e um robô mais potente chamado “The Amazon” capaz de levantar até seis toneladas do chão até o mezanino de mais de sete metros de altura.
  • 15. A Kiva diz que seu sistema de robôs pode tornar a movimentação de mercadorias até três vezes mais rápida em comparação com métodos tradicionais, com empilhadeiras ou esteiras transportadoras. Os robôs reorganizam automaticamente o armazém, colocando os itens mais requisitados em áreas próximas. Lá, um humano recebe o produto para embalar e despachar. Após algum tempo de trabalho, o robô se encaminha a uma estação de recarga para reabastecer as baterias. Nisso, ele se parece com robôs domésticos usados como aspirador de pó e cortador de grama, que também buscam a estação de recarga quando a fome de energia aperta.