O documento faz uma comparação entre a vida terrena e a infância, sugerindo que a vida é curta como a infância e que devemos cultivar valores como amor e compaixão para que perdurem além da vida física. Também enfatiza a importância de manter a inocência e a capacidade de encantamento da criança.
1. Feito um peixe
confinado numa
minúscula garrafa,
atravessamos o ciclo
dos dias e das noites
desta vida terrena.
2. A morte física
nada mais é do que
a ruptura da garrafa,
e o mergulho
do peixe, da alma,
no eterno.
3.
4. Tivéssemos o dom
de perceber as coisas
sob a perspectiva
do espírito, veríamos
quão breve é a
distância a separar
a velha anciã da
menina pequenina
que um dia foi.
13. A criança que tinha olhos
para o céu, as nuvens,
e o voo dos pássaros.
14. Rico não é quem muito possui,
mas sim quem rememora
com constância a criança
que um dia foi.
15. Rico é quem continua a se
encantar com o mundo,
olhando-o a cada novo dia como
se fosse pela primeira vez.
16. “Quem não receber
o Reino de Deus
como uma criança,
nunca entrará nele”,
nos ensina o
incomparável Mestre.
17.
18. Esta vida terrena
é tempo de plantio,
de se cultivar no solo
do nosso coração
as sementes
da Bondade,
da Compaixão,
do Perdão, do Amor,
da Partilha, da Doação,
do Serviço,
da Generosidade.
19. Esta vida terrena
é a infância
da eternidade.
As breves décadas
que compõem
nossa jornada pelo
mundo físico
tão depressa
se dissiparão.
20. Tudo o que somos
e fazemos haverá de
se apagar, de se dissipar
pelo tempo,
salvo aquilo que
realizamos por amor,
por compaixão,
por generosidade.
21. Somente o Amor,
a Compaixão
e a Generosidade
conseguem lançar raízes
ao cerne da Vida,
à essência
do Existir.
22.
23. Tema musical:
“Minuete & Badineire”,
Johann Sebastian Bach
Formatação:
um_peregrino@hotmail.com