3. Em 1804, Joseph Marie Jacquard construiu um tear inteiramente automatizado, que podia fazer desenhos muito
complicados. Esse tear era programado por uma série de cartões perfurados, cada um deles controlando um único
movimento da lançadeira. Curiosamente, ele era de um ramo que não tinha nada a ver com números e calculadoras:
a tecelagem. Filho de tecelões - e, ele mesmo, um aprendiz têxtil desde os dez anos de idade - , Jacquard sentiu-se
incomodado com a monótona tarefa que lhe fora confiada na adolescência: alimentar os teares
com novelos de linhas coloridas para formar os desenhos no pano que estava sendo fiado.
O PRIMEIRO COMPUTADOR
https://www.youtube.com/watch?v=K6NgMNvK52A
18. The Gutai Group, Japan, 1954. The kangi used to write
'gu' means tool, measures, and a way of doing
something, while 'tai' means body.
ELETRIC DRESS
Tanaka Otsuka, 1954
21. ÓCULOS
Lygia Clark, 1968
Quando, lá no começo dos anos
1960, a artista Lygia Clark
abandonou o plano bidimensional da
pintura e da gravura para mergulhar
em experiências sensoriais
tridimensionais, ela talvez não
imaginasse que no futuro viveríamos
conectados a dispositivos digitais
que a todo momento consomem
nossos sentidos. Mas ela sabia,
como ninguém, que neste futuro a
palavra “conexão” estaria na ordem
do dia, não só no mundo da arte,
mas principalmente como uma
urgência social.
22. Máscara Abismo com Tapa-Olhos
Lygia Clark, 1968
Experimentações com sentido.
50. CORPO VIBRÁTIL
Rita Wu, 2011
O CORPO EXPANDIDO: o vestível permite a
percepção das estruturas arquitetônicas no
corpo, utilizando sensores de sismógrafo no
ambiente, que ativam 44 micro motores à
distância através de rádio-frequência.
51. Acoplamentos Sensíveis
NANO, 2015
Conexões entre o homem e a natureza
mediadas por tecnologia. Vestível composto
de uma planta e sistema eletrônico que,
acoplados ao corpo, produzem som e luzes.
55. INTERFACE / INTERLACE
LAA, 2017
Durante cinco meses, estilistas e designers de roupas
estiveram juntos com especialistas de novas tecnologias
em uma jornada de experimentação para prototipar uma
moda mais responsiva, inclusiva, sustentável e responsável
no Programa de Residência “Tecnologia Na Moda”.
O projeto é uma co-realização do LAA com a plataforma
multicultural O Cluster e a start-up de biotecnologia
ambiental, Biotecam.
56. INTERFACE / INTERLACE
LAA, 2017
MUSEU VESTÍVEL: Projeto de desenvolvimento de uma
vestimenta que seja a tradução do que é o Museu do
Amanhã para pessoas cegas. Para isso, dividimos a
vestimenta em duas partes sendo uma a representação do
projeto arquitetônico do Museu e a outra metade, a
representação do mar com movimento dos origamis de
kombucha ativados através do toque do usuário pela
vestimenta.
57. INTERFACE / INTERLACE
LAA, 2017
Iane Cabral e Thaís Guerra
C-dB é um Corselet Wearable, impresso com impressora 3
D, tem o diferencial de ser capaz de captar a intensidade
do som (ou decibéis) de ambientes externos ou internos, e
transformar esses dados em uma resposta luminosa. Sua
concepção foi visada como forma de conscientização e
alerta para o usuário acerca da extrema poluição sonora
de grandes centros urbanos, fazendo com que esteja
ciente da fonte de perturbação e possivelmente diminuir
os danos que altos ruídos provocam no nosso organismo.