Este documento apresenta um plano de marketing e comunicação para o Uberlândia Esporte Clube (UEC). O UEC é o principal time de futebol da cidade de Uberlândia e completa 90 anos em 2012. O plano inclui análises do ambiente de marketing, pesquisas com públicos-alvo, diagnóstico da situação atual do clube e propostas de estratégias para melhorar a imagem e a gestão do UEC.
Plano de franquias escolas de futebol do boca juniors
Plano de Marketing e Comunição ESAMC - Uberlândia Esporte Clube
1. PGE - Uberlândia Futebol Clube
ANA CLÁUDIA RODRIGUES SANTOS
BÁRBARA DE OLIVEIRA DUARTE
IASMIM ALVES PEREIRA
LÍVIA MARTINS MATEUS
MARIANA GONÇALVES DE CAMPOS BREMGARTNER
RAFAEL HENRIQUE SIQUEIRA
RAFAEL MARTINS DE BARCELOS
PLANO DE MARKETING E COMUNICAÇÃO – UBERLÂNDIA ESPORTE CLUBE
FACULDADE ESAMC UBERLÂNDIA
COMUNICAÇÃO SOCIAL
UBERLÂNDIA – 2012
1
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3. PGE - Uberlândia Futebol Clube
ANA CLÁUDIA RODRIGUES SANTOS
BÁRBARA DE OLIVEIRA DUARTE
IASMIM ALVES PEREIRA
LÍVIA MARTINS MATEUS
MARIANA GONÇALVES DE CAMPOS BREMGARTNER
RAFAEL HENRIQUE SIQUEIRA
RAFAEL MARTINS DE BARCELOS
PLANO DE MARKETING E COMUNICAÇÃO – UBERLÂNDIA ESPORTE CLUBE
Projeto de Graduação ESAMC – Trabalho
de Conclusão de Curso apresentado com
exigência parcial para obtenção do título
de Bacharel em Comunicação Social – Ha-
bilitação em Propaganda e Marketing pela
Faculdade ESAMC.
Orientador: Marcelo Humberto de Paiva
Cunha
FACULDADE ESAMC UBERLÂNDIA
COMUNICAÇÃO SOCIAL
UBERLÂNDIA – 2012
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5. PGE - Uberlândia Futebol Clube
Aprovação
O Projeto de Graduação ESAMC PMC Uberlândia Esporte Clube, elaborado por Ana Cláudia Rodrigues Santos, Bárbara de Oliveira Du-
arte, Iasmim Alves Pereira, Lívia Martins Mateus, Mariana Gonçalves de Campos Bremgartner, Rafael Henrique Siqueira e Rafael Martins
de Barcelos foi defendido no dia 03 de dezembro de 2012, tendo sido:
( ) Reprovado.
( ) Aprovado, mas deve incorporar nos exemplares definitivos as modificações sugeridas pela banca examinadora até 15 (quinze) dias
a contar da data da defesa.
( ) Aprovado.
( ) Aprovado com louvor.
_______________________________________________
Professor Marcelo Humberto de Paiva Cunha
Orientador – Faculdade ESAMC Uberlândia
_______________________________________________
Professor Luciano Tomaz Araújo
2º Titular – Faculdade ESAMC Uberlândia
_______________________________________________
3º Titular – Faculdade ESAMC Uberlândia
5
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7. PGE - Uberlândia Futebol Clube
Aos nossos pais, queridos e amados;
Aos nossos amigos, grandes companheiros;
Aos mestres e professores;
Ao Uberlândia Esporte Clube;
À todos os torcedores apaixonados pelo Verdão.
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9. PGE - Uberlândia Futebol Clube
Agradecimento
Um grande jogo necessariamente depende de uma grande e compreensiva torcida, e foi através deles que nossa equipe encontrou
forças para treinar e montar cada estratégia e tática do jogo.
A Bulb agradece em primeiro lance, ao nosso grande treinador, aquele que nos impulsionou para este grande jogo de um ano, obrigado
Adriano Novaes por acreditar em nossa equipe e em nossa capacidade de desenvolver este projeto. Aos nossos professores e grandes
amigos, Eduardo Augusto, Luciano Araújo, Adriana Sousa e ao nosso grande orientador Marcelo cunha por cada minuto dedicado no
repasse de instruções a cada jogada.
Agradecemos também àqueles que sempre acreditaram no resultado positivo e na melhoria, estes que nos foram prestativos, aten-
ciosos e sim, aqueles que mais esperaram durante este ano o término desta partida, são vocês Fernando Luiz, um fofo (Ex. Diretor de
Marketing UEC), Guto Braga (Presidente do UEC) e Flávio Gomide (Diretor de Marketing do UEC).
Toda grande equipe merece um centro de treinamento, um local para que as técnicas sejam sempre aperfeiçoadas e melhoradas, e além
da ESAMC, que foi nossa segunda casa neste ano de 2012, a Bulb embalou no ritmo futebolístico a casa da nossa companheira Claudi-
nha, e é a ela que agradecemos a cortesia e disponibilidade.
Um grande jogo também depende de investidores e apoiadores, agradecemos em especial ao Paulinho da Extra FM, ao Paulo da Batuki
e a Taísa da Close Comunicação que foram grandes facilitadores para que todo nosso projeto acontecesse.
Agradecemos a Deus pela oportunidade que nos foi dada de entrar com tudo nesta partida, dar os melhores dribles e fazer as melhores
jogadas.
E ao final deste jogo, a bulb agradece especialmente àqueles que tiveram tamanha paciência, compreensão e sempre nos apoiaram, sem
sombra de dúvida foram elementos chave para tivéssemos a melhor torcida, nossos queridos pais e amigos.
É isso, fim de jogo!
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11. PGE - Uberlândia Futebol Clube
Resumo
Motivo de paixão e emoção para muitos brasileiros, o futebol é um dos assuntos abordados neste projeto, que tem como objetivo o
desenvolvimento de um plano de marketing e comunicação para o Uberlândia Esporte Clube.
O UEC é o principal time de futebol da cidade de Uberlândia, que no ano de 2012 completou 90 anos de história. No decorrer deste
tempo, o clube passou por grandes momentos marcantes, foi o campeão da Taça de Prata de 1984 que hoje se equivale a série B do
campeonato brasileiro e conquistou a Taça Minas Gerais em 2003. Um Fato que afetou diretamente a sua imagem e identidade foi a
perda de parte de seus registros internos, que inclui desde dados financeiros até memória física.
Ao longo do projeto ficará claro ao leitor, como se comporta o consumidor de futebol e quais são as principais tendências deste mer-
cado, e partindo das análises durante o desenvolvimento, a Bulb apresentará estratégias, propondo melhorias no cenário interno e
externo do clube, reposicionando-o perante a cidade de Uberlândia.
Através da conclusão das análises e da apresentação de propostas, a Bulb Comunicação consolidou seu plano de ação e deixou clara
sua viabilidade e atratividade.
Palavras-chave: Futebol, Marketing Esportivo, Comunicação, Posicionamento, Uberlândia Esporte Clube.
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13. PGE - Uberlândia Futebol Clube
Abstract:
Reason of passion and emotion for a lot of brazilians, soccer is one of most subjects listed in this project, which goal is a marketing and
advertising plan for Uberlândia Esporte Clube.
UEC is the principal soccer team of Uberlândia and, in 2012, has completed 90 years of history. During these years, some major facts
happened, like winning 1984’s Taça de Prata (“Silver Cup”), the 2003’s Taça Minas and the loss of part of its historical registers in 2006
after the changes in the direction. This has generated many problems to the Club, which isn’t currently seen with good eyes by the
population of the city.
During the plan, the reader can clearly see how soccer costumers behave and the principal market trends. Based in analysis, Bulb will
show strategies for better scenario and change the company’s reputation for Uberlândia city.
With every analysis concluded and suggestions made, Bulb can prove the viability and attractiveness of the project.
Palavras-chave: Soccer, Sport Business, Advertising, Positioning, Uberlândia Esporte Clube.
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15. PGE - Uberlândia Futebol Clube
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Sumário
Pré-Projeto 26
Quem somos? 26
Necessidades que o projeto irá atender 28
Objetivo 28
Justificativa do projeto 28
Produto do projeto 29
Metodologia 29
Caracterização do Negócio 36
Apresentação da Empresa: 36
Coleta de Informações e Análise do Ambiente de Marketing 62
Análise Macroambiente 62
Microambiente 72
Condução da Pesquisa de Marketing e Previsão de Demanda 80
Sistema de Informações de Marketing (SIM) 80
Análise do Mix de Marketing 5 Ps: 81
Mix da Comunicação Organizacional 87
Pesquisa 98
A busca pelo posicionamento da marca 98
Pesquisa Brasão do Clube 105
Pesquisa Imagem e Reputação 106
Pesquisa Não Torcedor Uberlândia Esporte Clube 109
Pesquisa: Conhecendo nossos patrocinadores 114
Diagnóstico 118
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16. 16
Diagnóstico e Prognóstico 118
Swot: 119
Cenários: 121
Desafios Estratégicos 124
Plano de Marketing: 126
Objetivos, estratégias e táticas: 127
Plano de Comunicação Integrada 134
Segmentação de Públicos: 136
Ferramentas de Comunicação: 136
Processos: 137
Posicionamento 148
Novos recursos financeiros 156
Criação e Mídia 166
Plano de Mídia e Criação: 162
Campanhas de Processos: 166
Campanhas Posicionamento: 175
Divulgação do novo posicionamento: 179
Resgatando a história do UEC: 184
Eu também sou: 187
Campanhas Recursos Financeiros: 195
Cronograma Geral de Mídia: 204
Indicadores de Desempenho(KPI) 206
Campanha Processos: 206
Campanhas Posicionamentos 206
Campanha Recursos Financeiros: 207
Viabilidade Financeira 210
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17. PGE - Uberlândia Futebol Clube
17
Análises de investimento 211
Fontes de Receita 215
Projeção das despesas: 216
Análise do projeto 217
Conclusão 220
Referências 221
Anexos 225
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18. 18
Lista de Figuras
figura 1. Logo da Agência 25
figura 2. Estrutura analítica referente ao PGE 1 31
figura 3. Analítica referente ao PGE 2 32
figura 4. Estádio Juca Ribeiro 36
figura 5. Alguns Jogadores 36
figura 6. Time de 1950 37
figura 7. Taça de 1984 41
figura 8. Estádio Juca Ribeiro - Década de 30 45
figura 9. Estádio Juca Ribeiro antes da demolição 45
figura 10. Imóvel após construção do Bretas 45
figura 11. Anel de lojas em torno do imóvel – Imagem registrada antes da construção do Hipermercado 46
figura 12. Prefeito Odelmo Leão na inauguração do campo que leva seu nome no CT – Ninho do Periquito 47
figura 13. Estádio João Havelange e ao lado complexo Arena Tancredo Neves 47
figura 14. Três últimos presidentes do UEC Hipermercado 48
figura 15. Logo Amo Verdão 54
figura 16. Site Amo Verdão 56
figura 17. Organizadores do Churrasco Amo Verdão 58
figura 18. Influências do comportamento do consumidor 74
figura 19. Influências do comportamento do consumidor 74
figura 20. Influências do comportamento do consumidor 76
figura 21. Conjunto de características do produto esportivo 81
figura 22. Conjunto de características do produto esportivo UEC 81
figura 23. Elementos essenciais e subprodutos dos produtos esportivos 82
figura 24. Processo de percepção 85
figura 25. Site UEC 88
figura 26. Twitter UEC 89
figura 27. Facebook UEC 90
figura 28. CT Ninho do Periquito 91
figura 29. CT Ninho do Periquito – Campo 91
figura 30. Anúncio de revista 91
figura 31. Cartões Torcedor Verde 92
figura 33. Site 92
figura 32. Flyer 92
figura 34. Mapeamento de Públicos 93
figura 35. Honra a cidade 106
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19. PGE - Uberlândia Futebol Clube
19
figura 36. Confiança na diretoria 106
figura 37. Objetivo A 126
figura 38. Objetivo B 128
figura 39. Objetivo C 130
figura 40. Plano de Comunicação 134
figura 41. Bolagrama Geral 137
figura 42. Bolagrama Marketing 138
figura 43. Mecânica Seminário 139
figura 44. Modelo Termo de Autorização Periquitinhos 144
figura 45. Peça Processos Seminário 165
figura 46. Peça Processos Cartilha Digital 167
figura 47. Peça Processos House Organ 167
figura 48. Peça Processos Coração do Verdão 168
figura 49. Peça termo de autorização dos periquitinhos 169
figura 50. Peça Credencial para imprensa 169
figura 51. Peça teaser para o café com a imprensa 170
figura 52. Peça e-mail de divulgação para o café com a imprensa 170
figura 53. Peça e-mail de agradecimento ao comparecimento no café com a imprensa 171
figura 54. Caneta e caneca para o dia do jornalista 171
figura 55. Cartão de parabéns para o dia do jornalista 171
figura 56. Emkt de confirmação de comparecimento 172
figura 57. Emkt de agradecimento pela recepção 172
figura 58. Peça Emkt convite 173
figura 59. Peça Emkt agradecimento 173
figura 60. Envelope 174
figura 61. Papel Carta 174
figura 62. Cartão de Visita 174
figura 63. Assinatura de e-mail 175
figura 64. Novo Site 175
figura 65. Background Twitter 176
figura 66. Capa e Avatar Facebook 176
figura 67. Uniforme de jogo profissional 177
figura 68. Uniforme de passeio 177
figura 69. Uniforme agasalho 177
figura 70. Peça Conceito Posicionamento 178
figura 71. Outdoor posicionamento 181
figura 72. Página jornal posicionamento 182
figura 73. Mala direta 183
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20. 20
figura 74. Divulgação web do resgate 185
figura 75. Certificado de agradecimento 185
figura 76. Peça conceito Eu também Sou 186
figura 77. Mala direta Eu Também Sou 188
figura 78. Outdoor Eu Também Sou 189
figura 79. Camiseta Eu também sou 190
figura 80. Boné Eu também Sou 190
figura 81. Adesivo Eu também Sou 190
figura 82. Caneca Eu também Sou 190
figura 83. Caneta Eu também Sou 191
figura 84. Chaveiro Eu também Sou 191
figura 85. Hotsite Apaixonados pelo Verdão 192
figura 86. Peça Conceito Sócio Torcedor 195
figura 87. Logo Vai Verdão 195
figura 88. Logo Coração Verde 196
figura 89. Logo Sangue Verde 196
figura 90. Cartões Sócio Torcedor 197
figura 91. Camiseta Sócio Torcedor 197
figura 92. Adesivo Sócio Torcedor 198
figura 93. Ingressos personalizados 198
figura 94. Banner internet 199
figura 95. Outdoor Sócio Torcedor 199
figura 96. Time de 1968 224
figura 98. Time de 1984 224
figura 99. Time de 2000 224
figura 100. Time de 2003 225
figura 101. Time de 2011 225
figura 102. Equipe Bulb na apresentação da primeira etapa do projeto 225
figura 103. Equipe Bulb com o mascote do Uberlândia Esporte 225
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21. PGE - Uberlândia Futebol Clube
21
Lista de Tabelas
tabela 1. Cronograma da realização do plano proposto 32
tabela 2. Apresentação de riscos com seus respectivos planos de contingência 32
tabela 3. Tabela de Preços para Parcerias e Patrocínios – 2º semestre de 2012 41
tabela 4. Diretoria executiva 2012/2014 46
tabela 5. Conselho deliberativo 2012/2014 47
tabela 6. Conselho fiscal 2012/2014 47
tabela 7. Membros do conselho deilberativo 47
tabela 8. Linha do tempo ex-presidentes do UEC 47
tabela 9. Fontes de receita de 2010 e 2011 48
tabela 10. Despesas operacionais de 2010 e 2011 49
tabela 11. Despesas com pessoal de 2010 e 2011 49
tabela 12. Despesas serviços de terceiros de 2010 e 2011 50
tabela 13. Despesas diversas de 2010 e 2011 50
tabela 14. Tabela 7: despesas tributárias de 2010 e 2011 51
tabela 15. Tabela 8: valores arrecadados Time Mania 52
tabela 16. Colocação do UEC - Time Mania 52
tabela 17. Patrocínio do site Amo Verdão 54
tabela 18. Resumo Ações Processos 135
tabela 19. Resumo Ações Posicionamento 146
tabela 20. Cronograma publicações Facebook 149
tabela 21. Cronograma publicações Twitter 149
tabela 22. 4Tabela de valores Sócio Torcedor 155
tabela 23. Cronograma Patrocínio 156
tabela 24. Roteiro VT Novo Posicionamento 178
tabela 25. Mapa de Mídia TV Posicionamento 178
tabela 26. Mapa de Mídia Rádio Posicionamento 179
tabela 27. Mapa de Mídia Outdoor Posicionamento 180
tabela 28. Página jornal posicionamento 181
tabela 29. Roteiro VT Resgatando a história do UEC 183
tabela 30. Mapa de Mídia TV Resgatando História UEC 183
tabela 31. Roteiro VT Eu também Sou 185
tabela 32. Mapa de Mídia TV Eu também sou 186
tabela 33. Mapa de Mídia Rádio Eu também Sou 187
tabela 34. Mapa de Mídia Outdoor Eu também Sou 188
tabela 35. Roteiro vídeo para internet 192
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22. 22
tabela 36. Roteiro VT aniversário da cidade de Uberlândia 192
tabela 37. Mapa de Mídia TV Aniversário de Uberlândia 192
tabela 38. Mapa de Mídia Rádio Eu também Sou 193
tabela 39. Mapa de Mídia Outdoor Sócio Torcedor 199
tabela 40. Roteiro VT campanha sócio torcedor 199
tabela 41. Mapa de Mídia TV Sócio Torcedor 199
tabela 42. Mapa de Mídia Rádio Sócio Torcedor 201
tabela 43. Cronograma Geral de Mídia 202
tabela 44. Análise de investimento de 2010 e 2011 210
tabela 45. Projeção de investimento em 2012 e 2013 210
tabela 46. Expectativa das fontes de receita para 2013 212
tabela 47. Projeção fontes de receita 2013 e 2014 213
tabela 48. Histórico e projeção de crescimento 213
tabela 49. Histórico e projeção das despesas operacionais 214
tabela 50. Orçamento de mídia 215
tabela 51. Orçamento de produção 215
tabela 52. Orçamento de criação 216
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23. PGE - Uberlândia Futebol Clube
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25. PGE - Uberlândia Futebol Clube
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26. Pré-Projeto
1. Quem somos?
1.1. Conceito do Nome
Já ouviu falar em bulbo raquidiano? E bulbo da lâmpada? Para você
que não soube responder nenhuma das questões acima, saiba que
o fantástico nome “Bulb” partiu das respostas a estas perguntas.
O bulbo raquidiano, ou simplesmente bulbo, é a parte que esta-
belece a comunicação entre o cérebro e a medula espinhal. Está
relacionado também com a respiração, batimentos do coração,
fala e até o piscar dos olhos. Sendo assim, o bulbo torna-se um
órgão extremamente necessário para a comunicação interna e
externa do corpo humano. Já o bulbo da lâmpada é um dos prin-
cipais responsáveis pelo seu acendimento. Além disso, a lâmpada
como um todo representa ideias, criatividade e brainstorming.
Entendendo que o bulbo é essencial para nossa comunicação,
seja como parte do corpo humano ou na sua utilização como
ícone integrado à lâmpada, nós comunicadores sabemos que o
homem dispõe de vários recursos para se expressar e se comuni-
car. Esses recursos podem utilizar sinais de diferentes naturezas
e diferentes tipos de idiomas. A Bulb, ao pensar em uma melhor
sonoridade do nome, escolheu o idioma inglês para o nome final.
1.2. Slogan
Criativo. Simples. Incrível
1.3. Logo
figura 1. Logo da Agência
1.4. Declarações institucionais
1.4.1. Missão:
• Multiplicar ideias, criatividade e objetividade com projetos
inovadores de marketing e comunicação.
1.4.2. Visão:
• Ser referência na execução e entrega de projetos objetivos e
sólidos, com profissionais sensatos e criativos.
1.4.3. Valores:
• Criatividade
• Inovação
• Comprometimento
• Ética e respeito à atividade profissional publicitária
1.5. Cargos e Competências
1.5.1. Mariana Bremgartner: Atendimento e Marketing
É a imagem externa da agência. Gestora de relacionamento entre
a empresa e a agência. Responsável pela coleta de informações
junto ao cliente, pela convocação de todos para pensar estrate-
gicamente, identificar as melhores formas para atendê-lo e suas
principais necessidades e desejos.
• Competências Gerenciais e Comportamentais:
Alto nível de iniciativa, aptidão com a comunicação e uma boa
26
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27. PGE - Uberlândia Futebol Clube
dicção, desenvoltura no processo de vendas - apresentações, negociação e
persuasão. Facilidade no relacionamento interpessoal.
1.5.2. • Bárbara Duarte: Planejamento e Mídia
Responsável pelo contato entre cliente, agência e veículo, precisa estar
atenta ao mercado, acompanhar as tendências, procurar soluções dife-
rentes para que o cliente possa se destacar no mercado. É responsável
por planejar, negociar e executar as ações de mídia do cliente.
• Competências Gerenciais e Comportamentais:
Responsabilidade, organização, comprometimento, gerenciamento, en-
trega e liderança do grupo.
1.5.3. Iasmim Alves: Pesquisa
Assume o levantamento de dados, estatísticas e informações sobre a em-
presa e o mercado que ela compete. Realiza análises com o objetivo de
detectar a necessidade da organização e, juntamente com toda a equipe,
desenvolve um plano completo de comunicação.
• Competências Gerenciais e Comportamentais:
Capacidade de trabalhar em equipe, pontualidade, proatividade e res-
ponsabilidade com as funções delegadas. Disponibilidade, boa apresen-
tação, ótimo relacionamento interpessoal e facilidade na adaptação de
mudanças.
1.5.4. Lívia Martins: Redatora
Trabalhar em conjunto com a direção de arte, solucionar problemas de
comunicação; criação e revisão de textos para todas as mídias. Estrutu-
ração de texto para apresentação de Jobs e propor novas linguagens e
ideias.
• Competências Gerenciais e Comportamentais:
Gosto por atualidades gerais, estar antenada, senso de curiosidade e ob-
servação, afinidade por leitura e capacidade analítica.
1.5.5. Rafael Henrique: Diretor de Criação
Observar, analisar, produzir e criar. Cruzar as melhores ideias nas situações
certas. Identificar e realizar soluções diferentes e inovadoras em prol do
crescimento do cliente.
• Competências Gerenciais e Comportamentais:
Senso de criatividade, observação e crítica, proatividade e comprometi-
mento.
1.5.6. Rafael Martins: Mídia Digital
Ligado no mundo on, acompanhando tendências no mundo 2.0. Responsável
27
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28. por gerenciar negócios digitais e criação de conteúdos em redes
sociais. Busca constante por comunicação planejada e estratégica.
• Competências Gerenciais e Comportamentais:
Pensamento estratégico, comprometimento, raciocínio lógico, atitude,
determinação e trabalho em equipe.
1.5.7. Ana Cláudia: Produção e Eventos
Depois da atividade planejada, decidir o melhor emprego das diver-
sas formas de realizar os recursos de produção, assegurando, assim, a
execução do que foi previsto. Responsável também pela organização
e execução dos eventos externos.
• Competências Gerenciais e Comportamentais:
Visão sistêmica, capacidade de identificar e prever possíveis proble-
mas e flexibilidade.
2. Necessidades que o projeto irá aten-
der
Para iniciação do projeto, a Bulb analisou o cenário atual do Clube,
sendo assim, as perspectivas sugeridas para o desenvolvimento
do plano são:
• Conquistar novos torcedores:
Apesar de possuir um time desde 1922, a cidade de
UberlândiasofreváriasinfluênciasdoeixoRio-SPno
que diz respeito à escolha do clube de coração
dos torcedores. Outro grande fator que difi-
culta a ida do torcedor ao estádio é o fato
do clube não estar presente nos grupos
principais (série A), em competições
estaduais e nacionais, decorrente
dos baixos recursos financeiros.
O objetivo é realizar um estudo, embasado em pesquisas e desenvol-
ver um planejamento para conquistar novos torcedores.
• Ampliar recursos financeiros:
O Uberlândia Esporte Clube não possui um histórico positivo quando
o assunto é verba. Para despertar paixão e levar torcedores ao cam-
po é preciso um time bem estruturado, bem montado. Com isso, o
objetivo é estruturar um plano de marketing esportivo e utilizar das
ferramentas de marketing para aumentar a receita do clube.
3. Objetivo
O objetivo deste projeto é posicionar o Uberlândia Esporte Clu-
be no mercado.
De acordo com o atual Diretor de Marketing do UEC, durante
os seis anos do mandato do Presidente Everton Siqueira, não
se falou em aplicação de técnicas de gestão e marketing no
Clube. Foram sendo feitas ações empíricas, baseadas no co-
nhecimento que os membros da Diretoria Executiva tinham em
suas empresas.
Com a eleição do então Presidente Guto Braga, falou-se em
elaborar um planejamento estratégico que abrangesse os anos
do mandato dele (2012/2014), que englobasse todos os seto-
res do Clube.
Seria uma excelente oportunidade de o Clube utilizar as ferra-
mentas de gestão e marketing disponíveis para que investissem
pesado na melhoria de todas as áreas do Clube, como recursos
humanos, departamento de futebol profissional, categorias de
base, imagem da instituição na cidade, melhoria das ferramen-
tas de trabalho, tanto na área fim, como nos equipamentos
básicos como computadores, locais para trabalho e reuniões.
Com este posicionamento, conseguiremos suprir as necessida-
des do clube: Conquistar e reconquistar torcedores e ampliar
recursos.
4. Justificativa do projeto
Um bom planejamento é de extrema importância no processo
de tomada de decisão e eficácia dos investimentos. Posterior-
mente, o retorno será também favorável. Com o plano de ma-
rketing e comunicação, será possível identificar as variáveis que
interferem no meio e diagnosticá-las. Com isso, conscientizar o
28
Livro.indb 28 05/04/2013 14:15:56
29. PGE - Uberlândia Futebol Clube
cliente de seus pontos
fortes e fracos e formular
estratégias capazes de apro-
veitar as oportunidades.
Tendo em vista a evolução do marke-
ting esportivo em outros países, o crescen-
te apoio do governo, o crescimento na busca
por profissionalização na área junto aos interesses
do mercado, este projeto vem ressaltar a importân-
cia de se realizar um bom planejamento de marketing
esportivo para um clube de futebol.
5. Produto do projeto
Ao final do projeto, o grupo entregará ao cliente:
• Um documento contendo todo o Plano de Marketing e Co-
municação.
• Viabilidade econômica do Plano de Marketing e Comunicação.
• Apresentação resumida de todo o projeto, gravada em
DVD, no formato .pdf.
• Personalização do ambiente no dia da apresentação final do
projeto.
6. Metodologia
• A Metodologia é o estudo dos métodos. Ou melhor, as eta-
pas a seguir num determinado processo.
• Tem como objetivo captar e analisar
as características dos vários métodos indis-
pensáveis, avaliar suas capacidades, potenciali-
dades, limitações ou distorções e criticar os pres-
supostos ou as implicações de sua utilização.
• A equipe Bulb fez uma fusão de metodologias com obje-
tivo de atender melhor o perfil de nosso cliente. Três meto-
dologias irão compor o projeto: Administração de Marketing
(Phillip Kotler), Planejamento de Relações Públicas Integrada
(Margarida Kunsch) e Marketing Esportivo (Bernand J. Mullin,
Stephen Hardy, Willian A. Sutton). Sendo assim, traçamos a
seguinte estrutura analítica:
6.1. Estrutura Analítica
PRIMEIRA ETAPA: PGE 1
6.1.1. Caracterização do Negócio:
Descrição da empresa e do mercado em que ela se encontra e
identificação dos públicos.
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
• Histórico: data da fundação, fundadores, motivos que leva-
ram à fundação, condições da época.
• Infraestrutura física: instalações administrativas, estádio.
• Estrutura Organizacional e administrativa: Dirigentes Execu-
tivos e respectivos cargos, organograma, relações de poder
e processo decisório, políticas e diretrizes organizacionais,
estatutos e regimentos internos.
• Missão, Visão e Valores: identificação da visão e da missão e
seus enunciados. Valores relevantes para a organização.
Situação Econômica: condições econômicas vigentes, fatura-
mento bruto, faturamento líquido, investimentos financeiros,
investidores.
DEFINIÇÃO DO MERCADO E MARKETING ESPORTIVO
• Histórico
• Segmentos de mercado
6.1.2. Captura da Oportunidade de Marketing:
O ambiente de marketing está constantemente apresentan-
do novas oportunidades e ameaças. Monitorar, compreender e
29
Livro.indb 29 05/04/2013 14:15:56
30. adaptar-se ao ambiente é de extrema importância.
• Coleta de Informações e análise do ambien-
te de Marketing
MACROAMBIENTE:
O macroambiente consiste em forças sociais maiores que afetam
todo o microambiente — forças demográficas, econômicas, na-
turais, tecnológicas, políticas e culturais.
• Ambiente Tecnológico
• Ambiente Natural
• Ambiente Sociocultural
• Ambiente Econômico
• Ambiente Político-Legal
• Ambiente Demográfico
MICROAMBIENTE:
O microambiente consiste em forças próximas à empresa que
afetam sua capacidade de servir os clientes — a própria empresa,
os fornecedores, as empresas do canal de marketing, os clientes,
os concorrentes e os públicos.
• Análise do Mercado
• Análise do Consumidor
• Análise dos Públicos Externos relevantes: concorrentes, inves-
tidores, fornecedores, agências reguladoras, grupos de pres-
são, poderes públicos e o nível de relacionamento com cada
um.
6.1.3. Condução de Pesquisa de Marketing e Previsão
da Demanda:
A análise interna tem o objetivo de evidenciar as deficiências e
qualidades da empresa, ou as suas forças ou fraquezas. Os seus
pontos fortes ou fracos deverão ser determinados diante da sua
atual posição produto versus mercado.
• Análise do SIM (Sistema de informação de Marketing)
• Análise do Mix de Marketing – 5 Ps: como o esporte usufrui
de grande atenção da mídia, de acordo com Mullin, Hardy e
Sutton, trataremos Relações Públicas, que geralmente é rela-
cionada à promoção como um P em separado.
• Produto
• Preço
• Praça
• Promoção
• Relações Públicas
• Mix da comunicação organizacional: administrativo; institu-
cional; comunicação interna e mercadológica.
• Públicos: identificação e mapeamento dos públicos vincula-
dos à organização, avaliação do nível de relacionamento e de-
terminação dos públicos estratégicos (Stakeholders).
6.1.4. A busca pelo posicionamento de marca:
• Pesquisa Perfil do Torcedor:
• Pesquisa de opinião pública
• Identificação e conhecimento da situação
• Levantamento de dados
• Pesquisa Brasão do Clube:
• Identificação e conhecimento do brasão.
• Levantamento de dados
• Pesquisa Reputação e Imagem do Clube:
• Pesquisa de opinião pública
• Identificação e conhecimento da situação
• Levantamento de dados
6.1.5. Diagnóstico e Prognóstico:
• Diagnóstico: consiste no fechamento de todas as análises.
• SWOT: a Matriz Swot determina os cenários de forças e fra-
quezas, oportunidades e ameaças da empresa no mercado em
30
Livro.indb 30 05/04/2013 14:15:56
31. PGE - Uberlândia Futebol Clube
que atua.
• Cenários: com a construção dos cenários, é possível se pre-
parar para as incertezas que o futuro poderá trazer. Sendo
assim, é possível formular objetivos e diretrizes na execu-
ção do plano.
6.1.6. Conclusão PGE I
• Tendências
• Percepções da Bulb
SEGUNDA ETAPA: PGE 2
6.1.7. Plano de Marketing e Comunicação:
• Objetivos específicos de Marketing: após a análise do diag-
nóstico é possível traçar os objetivos a serem seguidos no
plano.
• Estratégias de Marketing: são os planos traçados para atin-
gir os objetivos de marketing.
• Plano de Ação: o plano de ação é o planejamento de todas
as ações necessárias para atingir o resultado desejado.
6.1.8. Plano de Comunicação Integrada
É o planejamento de todas as ações de comunicação que visam
atingir os objetivos de marketing.
• Desenvolvimento e comunicação da estratégia de posicio-
namento
• Ferramentas de Comunicação – Escolha e seleção dos meios
de comunicação
• Definição de objetivos, metas, estratégias e ações de co-
municação
• Elaboração de planos alternativos e emergenciais
6.1.9. Plano de Criação
• Elaboração e criação de tudo que foi proposto.
6.1.10. Plano de Mídia
Após todas as análises realizadas, a Bulb estruturará o planeja-
mento de mídia, que garante a assertividade da comunicação
em relação ao público que deseja atingir.
6.1.11. Implementação:
• Correção de desvios
• KPI - Controle e monitoramento
• Divulgação para o Público envolvido
6.1.12. Viabilidade Financeira
A viabilidade financeira é nada mais que uma previsão detalhada
de recursos materiais e humanos e aloca a verba necessária para
todo o planejamento de marketing e comunicação.
• Orçamento do plano de marketing
• Orçamento do plano de mídia
• Orçamento do plano de comunicação
6.1.13. Conclusão
• Percepções da Bulb
31
Livro.indb 31 05/04/2013 14:15:56
32. figura 2. Estrutura analítica referente ao PGE 1
32
Livro.indb 32 05/04/2013 14:15:57
33. PGE - Uberlândia Futebol Clube
figura 3. Analítica referente ao PGE 2
33
Livro.indb 33 05/04/2013 14:15:57
34. tabela 1. Cronograma da realização do plano proposto
Fevereiro Março Abril Maio Junho 2ª Etapa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Ago Set Out Nov Dez
Escolha e visita da empresa
Desenvolvimento do pré-projeto
Consultoria com o orientador
Entrega do pré-projeto
Ensaio da apresentação
Apresentação do pré-projeto
A empresa
Macroambiente
Microambiente
Condução da pesquisa
Pesquisas
Diagnóstico e prognóstico
Conclusão
Preparação da apresentação
Apresentação PGE I
PGE II - Plano de Marketing e
Comunicação
tabela 2. Apresentação de riscos com seus respectivos planos de contingência
Riscos Plano de Contingência
Diagnóstico mal feito. Validar fontes de informação com base em fatos.
Falta de comunicação do grupo. “Envio diário de e-mails para todo o grupo.“
Falta em reunião de integrantes. O grupo irá questionar o real motivo da falta.
Falta em reunião de cliente. Envio antecipado de e-mails.
Perda de arquivos. Back-up de todos os arquivos.
Saída de um integrante. Reestruturação da equipe.
Atraso no cronograma. Estar atendo ao cronograma
Falta de informações do cliente. Um breve resumo da pauta de
Inviabilidade do projeto. Realizar análises com base na realidade da organização .
34
Livro.indb 34 05/04/2013 14:15:59
36. Caracterização do Negócio
1. Apresentação da Empresa:
1.1. Histórico
O Uberlândia Esporte Clube foi fundado dia 01 de Novembro de
1922.
Na época, Uberlândia ainda era São Pedro de Uberabinha e vivia
sob comando de dois grupos político-sociais rivais: Partido Re-
publicano Municipal (“Cocão”) e o Partido Republicano Mineiro
(“Coiós”). Certo dia, após desentendimento com os partidários
do “Cocão” pela disputa de quem iria tocar com sua banda de
música (bastante comuns na época) durante partida realizada no
campo da Associação Esportiva Uberabinha, os membros do par-
tido dos “Coiós” decidiram então fundar um novo clube.
Agenor Bino e Gil Alves dos Santos reuniram-se com os demais
membros do Partido Republicano Mineiro na Vila Operária e
fundaram o Uberabinha Sport Club, com as cores verde e bran-
ca. Gil Alves, poderoso empresário e político, cedeu o terreno
no local onde hoje se encontra o Estádio Juca Ribeiro. Com o
intuito de apaziguar o clima de guerra entre partidos locais, os
representantes dos “Coiós” decidiram convidar o Sr. Tito Tei-
xeira, pertencente ao grupo rival, para ser o primeiro presiden-
te do clube.
Anos mais tarde, a cida-
de mudaria de nome, assim
como o clube, que passou a se
chamar Uberlândia Esporte Clube.
Em 2007, o Uberlândia contratou os
experientes jogadores: Viola (Paulo Sér-
gio Rosa, ex-Corinthians, Sociedade Espor-
tiva Palmeiras, Santos Futebol Clube, e Sele-
ção Brasileira), Tico (ex-Paraná Clube) e Gilson
Batata, além de assinar contrato de patrocínio com
a Unitri. Tudo isto visando o título do módulo II e,
consequentemente, o acesso ao módulo I do futebol
mineiro.
O investimento, porém, não vingou: Viola foi dispensado ainda
na primeira fase, após apenas 2 gols marcados e apresentar um
futebol muito abaixo das expectativas. No final do campeona-
to, terminou apenas na quarta colocação, permanecendo, as-
sim, mais um ano no módulo II do Campeonato Mineiro.
Em 2008, manteve-se grande parte do torneio no bloco inter-
mediário, sempre figurando entre os 6 primeiros. Na reta final,
beneficiou-se da desclassificação da Passense e encostou, de
fato, nos líderes. Nas últimas três rodadas, obteve 3 vitórias
(3X0 contra o Ideal, de Ipatinga; 2X0 no Araxá Esporte Clube,
em Araxá, e 3X0 na União Luziense, em Uberlândia, no dia 25 de
maio de 2008), acumulando 9 pontos e finalizando o módulo II
com 36 pontos (5 pontos a menos que o América-MG e apenas
1 ponto a mais que a Caldense, que apenas empatou na rodada
final).
Assim, com o vice-campeonato do módulo II em 2008, o Uber-
lândia Esporte Clube credenciou-se a disputar o módulo I do
Campeonato Mineiro de 2009, ao lado das grandes equipes de
Minas Gerais, como Cruzeiro, Atlético Mineiro, América-MG,
Villa Nova, dentre outros.
O maior e mais tradicional adversário do Uberlândia Esporte
Clube é o Uberaba Sport Club. Juntos, os dois fazem o clássico
de maior rivalidade do interior de minas gerais, o clássico do
Triângulo.
No ano de 2010, o Uberlândia Esporte perdeu o título da Taça
36
Livro.indb 36 05/04/2013 14:16:03
37. PGE - Uberlândia Futebol Clube
Minas Gerais para o Uberaba jogando em seus domínios e perdendo
de 1X0, com um gol contra do zagueiro Matheus.
1.1.1. Principais Títulos
• Campeão da Segunda Divisão (Módulo II): 1999
• Campeão da Segunda Divisão Mineira: 1963
• Campeão Brasileiro da Segunda Divisão (Taça CBF): 1984
• Campeão Mineiro do Interior: 1970 e 1987
• Taça Minas Gerais: 2003
figura 4. Estádio Juca Ribeiro
figura 5. Alguns Jogadores
37
Livro.indb 37 05/04/2013 14:16:05
38. 1.1.2. Simbologia
O Primeiro nome dado ao time foi Uberabinha Sport Club, anos
depois modificaram para: Uberlândia Esporte Clube, juntamente
com a mudança da cidade.
1.1.2.1. Evolução da Marca
1.1.2.2. Uniforme do Time
1.1.2.3. Mascote: Periquito
figura 6. Time de 1950
38
Livro.indb 38 05/04/2013 14:16:06
39. PGE - Uberlândia Futebol Clube
1.1.2.4. Hino
Composição: Moacir Lopes de Carvalho
“Para a glória, com os louros da vitória,
Uberlândia! Uberlândia! Uberlândia!
O Periquito, o mais querido e forte!
Furacão, Uberlândia Esporte! (bis)
Como ontem, a luta é a mesma agora,
Pendão Alviverde desfraldado!
Com mais ardor, mais vitórias,
Honrando as glórias do passado. (bis)
Nossa torcida é vibrante:
A velha guarda e a mocidade…
Vê no brasão que é tão amado,
O amor, o sangue e o valor da cidade.
Nossa torcida venera
Velhas batalhas e seus troféus
De companheiros de outrora,
Que nos ajudam lá do céu.”
1.1.3. Categoria de Base
O projeto Craques do Futuro, desenvolvido pela Prefeitura de
Uberlândia em parceria com a Universidade Federal de Uberlân-
dia (UFU) e o Uberlândia Esporte Clube (UEC), foi aprovado pelo
Ministério dos Esportes, através da Lei de Incentivo ao Esporte,
garantindo recursos da ordem de R$ 1.200.000,00 (um milhão e
duzentos mil reais) para serem aplicados nas categorias de base
(infantil, infanto-juvenil e juniores).
Em Uberlândia, mais de seis mil crianças e adolescentes, com ida-
de entre 7 e 14 anos, procuram por vagas nos núcleos esportivos
para o ingresso no projeto Craques do Futuro, que atualmente
atende mais de quatro mil jovens no futebol de base. Nos 21 nú-
cleos de esportes do Município, os jovens podem participar das
aulas, que são gratuitas, desde que sejam assíduos e apresentem
bom desempenho tanto no projeto quanto na escola. Todos os
atletas são observados pelos treinadores, que dão início aos tes-
tes seletivos, as conhecidas “peneiras”. Quando se destacam, são
encaminhados ao centro de treinamento, localizado no campo de
futebol do Parque do Sabiá. Hoje, 120 jovens treinam no Parque
do Sabiá e têm a oportunidade de crescer no esporte e represen-
tar a cidade em campeonatos e copas dentro e fora de Uberlân-
dia.
O recurso destinado ao “Craques do Futuro” será investido na
formação dos atletas das categorias mirim, infantil, juvenil e ju-
niores, além de ser empregado na aquisição de materiais esporti-
vos de avaliação, treinamento e teste. O dinheiro será destinado
também para a contratação de equipe multidisciplinar, pagamen-
to de despesas com competições estaduais de todas as catego-
rias, aquisição de equipamentos de academia de uso exclusivo
das categorias de base e ainda para a compra de suplementos
alimentares e melhoria geral do dia a dia do treinamento do atle-
ta do projeto.
1.1.4. Estatuto do Clube
No ano de 2007, foi criado o Estatuto do Uberlândia Esporte Clu-
be pelo então presidente Fernando Luis Pereira Lima, com o in-
tuito de regular as ações dentro do Clube. No ano de 2008, após
uma Assembleia Geral, houve algumas alterações no estatuto.
Além do estatuto, o UEC conta com outros instrumentos norma-
tivos, tais como: regulamento geral, regimento interno, resolu-
ção e deliberação, portaria, decisão e instrução normativa.
O UEC possui os seguintes órgãos: assembleia geral, conselho
deliberativo, presidência e vice-presidências do clube, conselho
diretor e conselho fiscal.
A Assembleia Geral é responsável por: eleger o presidente e os
vice-presidentes do Uberlândia Esporte Clube, destituir o presi-
dente ou os vice-presidentes do Uberlândia Esporte Clube, ele-
39
Livro.indb 39 05/04/2013 14:16:06
40. ger os membros efetivos e suplentes do Conselho Deliberativo,
alterar o Estatuto, aprovar as contas da Diretoria, deliberar sobre
a extinção ou fusão da Agremiação.
Já o Conselho Deliberativo é formado por: ex-Presidentes do
Uberlândia Esporte Clube e do Conselho Deliberativo na condi-
ção de beneméritos, por todos os Sócios Patrimoniais Beneméri-
tos, por 50 associados, eleitos pela Assembleia Geral na condição
de efetivos e 25 na de suplentes.
O Presidente e o Vice-Presidente são eleitos e o mandato dura
3 anos, podendo haver reeleição. Para concorrer à presidência e
vice-presidência, a pessoa deve ser membro do Conselho Delibe-
rativo, associado na entidade há pelo menos 5 anos. O presidente
é responsável por: representar política, social, jurídica e adminis-
trativamente o Uberlândia Esporte Clube, nomear e empossar os
Superintendentes, os Gerentes, o Secretário Geral, os Diretores
e os Diretores adjuntos, convocar e presidir as reuniões do Con-
selho Diretor e do Conselho Consultivo, contratar, suspender e
dispensar empregados e atletas do Uberlândia Esporte Clube,
estabelecer a remuneração a ser paga aos empregados e atletas
do Uberlândia Esporte Clube, aprovar as propostas de ingresso
no Quadro Social, assinar, juntamente com o Gerente Financeiro,
documentos relativos às finanças do Uberlândia Esporte Clube,
assinar junto ao Gerente da Vila Olímpica e ao Diretor de Patri-
mônio e Obras, documentos relativos às respectivas áreas, pres-
tar informações, quando solicitadas por escrito, à Mesa Diretora
do Conselho Deliberativo, solicitar ao Presidente do Conselho
Deliberativo a convocação deste para tratar de assuntos extraor-
dinários, representar o Uberlândia Esporte Clube em Assembleia
Geral de empresa que porventura o Clube tiver participação acio-
nária, apreciar recurso de revisão interposto contra ato da sua
Diretoria, praticar todos os demais atos necessários ao funcio-
namento do Uberlândia Esporte Clube, observar e fazer cumprir
os preceitos cumpridos neste estatuto. O vice-presidente é
responsável por: substituir o Presidente nos seus impedimen-
tos, incumbir-se por delegação expressa do Presidente, de
parte de suas atribuições.
O Conselho Diretor, instituído para auxiliar o Pre-
sidente do Uberlândia Esporte Clube na sua ad-
ministração, é composto pelo Presidente,
Vice-Presidentes, pelo Secretário Geral e
Superintendentes.
O Conselho Fiscal, eleito na forma
do presente estatuto, na mesma
oportunidade da eleição dos
membros da Mesa Diretora
do Conselho Deliberativo, com mandato de 3 anos, é constituído
de três membros efetivos e três suplentes, escolhidos entre os
membros do Conselho Deliberativo.
Os associados do time têm como direitos: votar e ser votado,
observadar as limitações legais e estatutárias, frequentar as de-
pendências do Uberlândia Esporte Clube, exceto as requisitadas
por autoridades ou cedidas a terceiros, participar das promoções
sociais, culturais e esportivas promovidas pelo Uberlândia Espor-
te Clube, em suas sedes, exceto nos casos previstos no art. 74,
requerer a inclusão de dependentes, observadar as disposições
constantes do presente Estatuto e participar das Assembleias
Gerais.
Como obrigações, os associados possuem: cumprir e fazer cum-
prir o presente Estatuto, bem como os demais instrumentos nor-
mativos vigentes no Uberlândia Esporte Clube, quitar, na data
aprazada, seus débitos referentes à taxa de administração e
quaisquer outras que forem instituídas, portar a carteira de Asso-
ciado para ingresso nas dependências do Uberlândia Esporte Clu-
be e Vila Olímpica, respeitar e fazer respeitar todos os membros
dos órgãos instituídos do Uberlândia Esporte Clube, comportar-
-se condignamente nas dependências do Uberlândia Esporte Clu-
be e na Vila Olímpica, zelar pelo patrimônio do Uberlândia Es-
porte Clube e ressarcir qualquer dano a ele causado, comunicar à
Secretaria do Uberlândia Esporte Clube, no prazo de trinta dias, a
exclusão de dependente, quando este não mais se enquadrar nas
normas estatutárias, solver débitos de qualquer natureza para
com o Uberlândia Esporte Clube, no prazo de trinta dias, conta-
dos da data da notificação.
Os Associados são passíveis das seguintes penalidades: advertên-
cia, suspensão e exclusão.
40
Livro.indb 40 05/04/2013 14:16:06
41. PGE - Uberlândia Futebol Clube
1.1.5. Torcida Orga-
nizada
A Torcida Organizada Inferno
Verde, foi fundada em Maio do
ano de 1982 por um grupo de fun-
cionários da Universidade Federal de
Uberlândia que sempre assistiam juntos
aos jogos do UEC e pretenderam à época se
organizar para acompanhar e incentivar os jogos
do Uberlândia Esporte Clube.
Naquela época, com a inauguração do Estádio Parque do
Sabiá, foram formadas simultaneamente outras 07 torcidas,
sendo que destas, a Inferno Verde foi a única a ter continuida-
de.
Em 1998, passou também a acompanhar os jogos da equipe de
basquete da Unitri Uberlândia, viajando para diversas cidades de
Minas Gerais, de outros estados da Federação e até em outros
países da América do Sul, durante disputas de campeonatos de
basquete.
Ao longo de sua história, aproximadamente 1.200 pessoas já pas-
saram pelo quadro de filiados e hoje conta com 535 associados;
foi eleita por 3 anos consecutivos (2003,2004 e 2005), pelos ca-
nais Sportv, ESPN Brasil e pelo programa Esporte Espetacular da
Rede Globo como a melhor torcida de basquete no Brasil, preva-
lecendo principalmente pela sua organização, disciplina e partici-
pação ativa nos jogos. Além disso, foi agraciada em 2 oportunida-
des com Diploma de Honra ao Mérito e 1 Moção de Aplauso pela
Câmara Municipal de Uberlândia.
Em 2003, registrou seu estatuto e abriu
CNPJ tornando-se uma entidade legaliza-
da. Um dos maiores sonhos dos associados
acaba de se realizar que foi a conquista de um
ônibus próprio doado pelo Senador Wellington Sal-
gado e, para valorizar ainda mais, o UEC preferiu usar
o recurso de R$ 15.000,00 e comprar o velho e bom Urutú
do Verdão. O próximo passo da Inferno Verde é ser reco-
nhecida como entidade de Utilidade Pública Municipal e, assim,
poder galgar recursos para investimentos.
Ao longo de seus 25 anos, 4 presidentes estiveram à frente da
agremiação: José Marcos ( fundador – in memorian), Guilherme,
Edivaldo e Alessandro ( atual ). Sua sede está localizada na Rua
Cruzeiro dos Peixotos, nº 377, sala 6, no Estádio Juca Ribeiro.
Nação Verde é uma pequena torcida organizada do Uberlândia
Esporte Clube, o Furacão Verde da Mogiana! A Nação Verde sur-
giu a partir de discussões da comunidade do Uberlândia Esporte
Clube no Orkut, onde viram a necessidade de se criar uma torcida
100% Verdão e conscientes de que não deviam apenas torcer,
mas, de alguma forma, ajudar o time, pois se trata do único gran-
de clube da cidade de Uberlândia-MG.
1.1.6. Sócio Torcedor
No início deste ano, em parceria com a APP UDI (Associação dos
Profissionais de Propaganda de Uberlândia), foi dado início ao
projeto para a criação de um programa para sócio torcedor. O
projeto foi chamado de Torcedor Verde, mas até o presente mo-
mento não tomou força e há pouco conhecimento sobre ele por
parte dos torcedores.
Uma justificativa, é que a única ação lançada deste projeto foi
o cartão Torcedor Verde, que através de um valor pago, o só-
cio ganha ingressos para os jogos, camiseta do time entre outros
brindes.
1.1.7. Torcida do Uberlândia Esporte Clube em números
Não há dados concretos que estimem o tamanho exato da torci-
da do UEC em Uberlândia. De acordo com o Canal UEC, esta esti-
mativa de torcedores depende diretamente da boa fase do time
e de sua participação e dedicação em campeonatos.
Ainda de acordo com o canal UEC e com base em seus registros
internos, um dado que é de fato importante para auxiliar na men-
suração desta torcida é a participação de torcedores nos jogos,
sendo assim, a equipe Bulb conseguiu os seguintes dados:
41
Livro.indb 41 05/04/2013 14:16:06
42. 1.1.7.1. Estimativa de público pagante dos últimos 3 anos:
Os números abaixo não somam quantidades relacionadas a amisto-
sos que, na maioria das vezes, foram gratuitos ou em troca de ali-
mentos não perecíveis.
• Estimou-se uma média de 1233 pagantes por jogo no ano de 2012
(Números referentes ao módulo B do campeonato mineiro).
• Estimou-se uma média de 1430 pagantes por jogo no ano de 2011
(Números referentes a todos os jogos oficiais disputados neste
ano).
• Estimou-se uma média de 6169 pagantes por jogo no ano de
2010, ano em que o Uberlândia Esporte Clube estava na primeira
divisão do campeonato mineiro.
É notória a discrepância de torcedores quando comparamos a pre-
sença do time na série A e na série B do Mineiro.
Segundo o Welison Silva, blogueiro da página oficial do Uberlândia
Esporte Clube no globo.com e integrante do Canal UEC, incluindo
torcedores fieis e torcedores simpatizantes a torcida pode chegar
aos seus 25 mil torcedores residentes na cidade de Uberlândia, um
número relativamente baixo para uma cidade que possui uma popu-
lação que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
alcançou em 2011 seus 611.903 habitantes.
1.1.8. Loja Verdão Mania
A Verdão Mania é uma loja especializada em artigos esportivos do
Uberlândia Esporte Clube. Hoje existem dois pontos de venda: o pri-
meiro, localizado à Rua Cruzeiro dos Peixotos, 447, no bairro Apare-
cida, e o mais novo aberto no Center Shopping, Avenida João Naves
de Ávila. Além de materiais esportivos, a loja Verdão Mania também
é um ponto de venda de ingressos.
A loja é de propriedade da Sra. Adriana Siqueira e não há nenhum
repasse financeiro ao clube atualmente. O único momento em que
há algum benefício é o fornecimento dos uniformes da equipe ao
longo do ano. Isto acontece por meio de um contrato assinado em
2006 licenciando e dando exclusividade a Sra. Adriana, com vigên-
cia até 2019, quando a loja retoma a administração do clube.
Apesar de receber os uniformes de partidas, o UEC não tem a au-
toridade para definir os seus fornecedores de materiais esportivos.
Trata-se de um direito adquirido com exclusividade da loja Verdão
Mania. Desde 2011, a CAMBS é a fornecedora oficial e seu histórico,
desde que assumiu a propriedade, é assim:
• 2006 - LEGEA
• 2007 - CAMPOS SPORTS
• 2008/2009/2010 - KICK BALL
• 2011/2012 - CAMBS
1.1.9. Conquistas
O UEC já está há 28 anos sem conquistar algum título nacional. O últi-
mo título foi em 1984, quando o UEC foi campeão da Taça CBF.
A decisão do título foi em duas partidas contra o Clube do Remo,
de Belém do Pará. O primeiro confronto aconteceu no Parque do
Sabiá, no dia 28 de março de 1984, quando o UEC venceu por 1 a 0,
com renda de CR$ 22.249.500,00 e público de 21.694 pessoas. O
segundo jogo foi em Belém do Pará, onde o UEC garantiu o título
com um empate de 0 a 0 e ganhou o mais rico troféu de sua
galeria.
Em relação aos títulos estaduais, há 9 anos o UEC não
conquista título. A última conquista foi em 2003
quando o time foi campeão da Taça Minas,
após vencer o Araxá na final. O título deu o
direito ao UEC de participar da Copa do
Brasil em 2004.
O UEC já conquistou duas vezes
o Campeonato Mineiro mó-
dulo II da primeira divisão,
uma vez em 1963 e a
outra conquista em
1999.
figura 7. Taça de 1984
42
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43. PGE - Uberlândia Futebol Clube
tabela 3. Tabela de Preços para Parcerias e Patrocínios – 2º semestre de 2012
Tabela de Preços para Parcerias e Patrocínios - 2º Semestre de 2012
Patrocínio Time Profissional
Tipo de Mídia Valor mensal Valor Total Vigência de contrato Data da Vigência
Patrocínio Master Camisa Frontal FECHADO FECHADO 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio Camisa “Costas” R$ 10.000,00 R$ 50.000,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio “Mangas” R$ 5.000,00 R$ 25.000,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio “Calção frente” R$ 5.000,00 R$ 25.000,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio “Calção trás.” R$ 5.000,00 R$ 25.000,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio “Calção frente e trás.” R$ 7.500,00 R$ 37.500,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Ingressos Coorporativos* R$ 1.000,00 R$ 5.000,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio Backdrop de entrevistas R$ 2.000,00 R$ 10.000,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio Placas de Publicidade Estádio** R$ 2.000,00 R$ 10.000,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio Placas de Publicidade CT** R$ 800,00 R$ 4.000,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Tipo de Mídia Valor mensal Valor Total Vigência de contrato Data da Vigência
Patrocínio Master Camisa Frontal R$ 2.500,00 R$ 12.500,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio Camisa “Costas” R$ 1.500,00 R$ 7.500,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio “Mangas” R$ 1.000,00 R$ 5.000,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio “Calção frente” R$ 1.000,00 R$ 5.000,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio “Calção trás.” R$ 1.000,00 R$ 5.000,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Patrocínio “Calção frente e trás.” R$ 1.500,00 R$ 7.500,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Tipo de Mídia Valor mensal Valor Total Vigência de contrato Data da Vigência
Banner Lateral R$ 750,00 R$ 3.750,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Banner Rotativo “Parceiros” R$ 500,00 R$ 2.500,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
Banner Central abaixo de Notícias R$ 850,00 R$ 4.250,00 5 MESES 01/08 A 31/12/12
43
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44. 1.1.10. Atuais Patrocinadores:
• Dentre os atuais patrocinadores do Uberlândia Esporte clube:
44
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45. PGE - Uberlândia Futebol Clube
1.1.11. Antigos Patrocinadores:
45
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46. vendo a venda do
imóvel onde se lo-
calizava o Estádio Juca
Ribeiro rendeu um bom
dinheiro para o Uberlândia
Esporte Clube. Hoje, o time
tem como patrimônio na pro-
porção de 45%(quarenta e cinco)
do local onde está construído o Hi-
permercado Bretas e 55% (Cinquenta e
cinco) da propriedade é da NIZAPAR Parti-
cipações, de propriedade do Sr. Estevão, ex-
-dono do Bretas. O imóvel está é alugado para
o hipermercado do grupo Chileno CENCONSUR.
1.1.12. Infraestrutura Física
Após pesquisa junto ao departamento de marketing do Uberlân-
dia Esporte Clube, identificamos abaixo todos os patrimônios,
sendo eles bens móveis e imóveis de posse do clube:
1.1.12.1. Estádio Juca Ribeiro
Palco por mais de 60 anos não somente de jogos do Uberlândia
Esporte Clube, mas também de apresentações artísticas e cultu-
rais, o Estádio Juca Ribeiro tornou-se um Hipermercado. O terre-
no onde o estádio foi construído pertencia à Igreja Católica e por
meio de uma sesmaria na década de 1920, o futebol aproveitou a
concessão de terras para o povoamento.
Segundo a diretoria de marketing do clube, a negociação envol-
figura 8. Estádio Juca Ribeiro - Década de 30
figura 9. Estádio Juca Ribeiro antes da demolição
figura 10. Imóvel após construção do Bretas
46
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47. PGE - Uberlândia Futebol Clube
1.1.13. Galeria de Lojas
Um dos patrimônios que gera receita recorrente para o Uberlândia
Esporte Clube o é o aluguel de 100% do anel de lojas em torno do
imóvel, antigo Estádio Juca Ribeiro. Segundo o departamento de ma-
rketing do time, o total de 22 lojas arrecada 21 mil reais/ mês e tem
todas as lojas locadas.
1.1.14. Vila Olímpica – Centro de Treinamento Ninho do
Periquito
A Vila Olímpica do Uberlândia Esporte Clube, onde foi construído o
CT Ninho do Periquito está localizada na Av. Lindomira Borges do
Nascimento, no bairro Shopping Park e está avaliada em 40 milhões
de reais.
Inaugurado em 19/08/2011 o CT – Ninho do Periquito que foi constru-
ído em apenas 10 meses, ganhou quatro campos de futebol, batiza-
dos com o nome de autoridades que contribuíram e participaram da
construção do espaço.
Caracterizado como o maior e melhor CT do interior do Brasil pelo
ex-presidente Everton Siqueira, além dos campos de futebol, o CT
conta ainda com lavanderia, enfermaria, rouparia, área de lazer, cozi-
nha, refeitório, vestiário, 32 alojamentos/dormitórios, sala para dire-
toria e salas de musculação, de fisioterapia e de jogos.
figura 11. Anel de lojas em torno do imóvel – Imagem registrada antes da
construção do Hipermercado
47
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48. 1.1.15. Outros bens
O Uberlândia Esporte Clube ainda possui como bens:
• 06 terrenos localizados no Bairro Tocantins, nesta cidade;
• Uma perua Kombi 2004;
• Um ônibus ano 1985;
• Um ônibus ano 1972;
Segundo informações repassadas pelo próprio Uberlândia Esporte
Clube, as penhoras dos imóveis realizadas no ano de 2006, foram
suspensas devido ao Clube estar na TIMEMANIA, loteria da Caixa
Econômica Federal, que quita os débitos federais do Clube.
1.1.16. Atual Estádio utilizado pelo Uberlândia Esporte
Clube
Localizado na Zona Leste da cidade de Uberlândia, o Estádio João
Havelange mais conhecido como Estádio Parque do Sabia é o se-
gundo maior do estado de Minas Gerais e o maior do interior brasi-
leiro. Foi inaugurado em 27 de maior de 1982 com jogo entre a se-
leção brasileira e Irlanda, neste jogo a seleção brasileira goleou seu
adversário por 7x0 e o autor do primeiro gol no estádio foi Falcão.
De acordo com o cadastro nacional dos Estádios de Futebol que é
editado pela CBF, o João Havelange tem capacidade para receber
50.000 mil pessoas. Atualmente, o estádio é de posse da Prefeitu-
ra Municipal de Uberlândia e com a venda parcial do imóvel onde
se localizava o antigo Juca Ribeiro tem o Uberlândia Esporte Clube
como mandante.
1.2. Estrutura Organizacional
1.2.1. Atual Conselho
Segundo informações repassadas pelo marketing do Uberlândia
Esporte Clube, a atual diretoria executiva e conselho deliberativo
referente ao triênio 2012-2014, dispõem-se da seguinte maneira:
tabela 4. Diretoria executiva 2012/2014
Diretoria executiva – Triênio – 2012/2014
Presidente: 1º vice-presidente: 2º vice-presidente:
Carlos Augusto Ribeiro Fer-
reira Braga
Márcio Reis Maia Everton Magalhães Siqueira
figura 12. Prefeito Odelmo Leão na inauguração do campo que
leva seu nome no CT – Ninho do Periquito
figura 13. Estádio João Havelange e ao lado complexo Arena
Tancredo Neves
48
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49. PGE - Uberlândia Futebol Clube
tabela 5. Conselho deliberativo 2012/2014
Conselho deliberativo – Triênio - 2012/2014 - MESA DIRETORA
Presidente: 1º vice-presidente: 1º Secretário: 2º Secretário:
Roque Bride
João Gilberto Resen-
de de Miranda
Adnilson das graças
Alves
José Hamilton de
Faria
Já o conselho fiscal está disposto da seguinte maneira:
tabela 6. Conselho fiscal 2012/2014
Conselho fiscal – Triênio – 2012/2014
Presidente: Membro 1: Membro 2:
Fernando de morais Eliseu Marques de Oliveira Milton Inhaquiti
MEMBROS DO CONSELHO DELIBERATIVO EM ORDEM ALFABÉTICA
tabela 7. Membros do conselho deilberativo
ADNILSON DAS GRAÇAS ALVES JOSÉ EDUARDO ORTIZ DE OLIVEIRA
AILTON GONÇALVES JOSÉ HAMILTON DE FARIA
ALAN KARDEC DE CAMPOS JOSÉ LUIS DE MOURA FALEIROS
ALVARO ANTÔNIO SILVA RIBEIRO JOSÉ LUIZ RODRIGUES
ANDRÉ LUIZ QUAGLIATTO SANTOS JOSÉ RICARDO ROCHA GUERRA
ANTONIO CARLOS LANA KADMUS GONÇALVES DE OLIVEIRA
APARECIDO PIMENTEL DE ULHÔA LEONEL FONSECA DE CAMPOS
ARTHUR SILVEIRA GUEDES LEONÍDIO HENRIQUE CORREA BOUÇAS
CALIL IBRAHIM ANTOUN LUCIMAR CÉSAR DA SILVA
CARLOS ELI SILVA LUIZ ANTÔNIO SILVA RIBEIRO
CARLOS JOSÉ CAIXETA LUIZ CARLOS DE REZENDE
CLAUDIO FERREIRA VILELA LUIZ EUGÊNIO ZANON
CLÉRIO OMAR DOS SANTOS LUIZ GONZAGA GREGHI
DENIS DE PÁDUA COELHO LUIZ MARTINS NETTO
ELISEU MARQUES DE OLIVEIRA MARCELO AUGUSTO RABELLO TEYMENY
FÁBIO NOGUEIRA LEITE MARCELO EMÍLIO BELETTI
FERNANDO DE MORAES MARCO ANTÔNIO MAGALHÃES
FERNANDO LUIS PEREIRA LIMA MARCONI SILVA SANTOS
FLAVIANO HENRIQUE RODRIQUES MARCOS ROBERTO ALVES
GILBERTO GILDO DE OLIVEIRA MARCOS ROBERTO URZEDO DE OLIVEIRA
GILMAR PEREIRA DA SILVA MILTON INHAQUITI
HÉLIO CARLOS CAETANO NEWTON MARQUÊS
IMAR BORGES DE RESENDE NIVAIR ALVES LEITÃO
IZONEL GOMES DE MORAES OMAR TEODORO SILVA JUNIOR
JÂNIO DOM BOSCO SOARES ONOFRE SIQUEIRA
JÂNIO PEREIRA CABRAL OSVALDO TEIXEIRA CAMPOS
JEREMIAS NETO DOS SANTOS PASCOAL LUIZ LORECCHIO
JOÃO ADEMAR DOS SANTOS RENATO DE SOUZA DAVID
JOÃO ALBERTO FRANQUEIRO ROGERIO JOSE MARIA BORGES
JOÃO BATISTA BORGES RONALDO ALVES PEREIRA
JOÃO GILBERTO RESENDE DE MIRANDA VALDIVINO ANTÔNIO CORREA
JOAQUIM FIALHO DE FREITAS NETO VILMAR RODRIGUES DE PAULA E SILVA
JORGE ADALBERTO PORTO VITOR DE ALMEIDA LIMA
JORGE HENRIQUE DA SILVA WAGNER ZANON
1.2.2. Presidências
As memórias hoje registradas do Uberlândia Esporte Clube são
muito restritas. Quando em 2006 a antiga sede do clube foi en-
contrada toda demolida e sem nenhum registro, o clube perdeu
sua antiga memória. Sendo assim, os dados aqui registrados refe-
rentes ao histórico de presidências foram retirados do canal UEC.
Relação dos três últimos presidentes do Uberlândia Esporte Clube:
Segundo a diretoria do clube, em 2006, quando parte do imóvel onde
estava a antiga sede do clube foi vendido, pouquíssimas memórias
foram resgatadas. Com isso, a galeria de ex-presidentes do clube aca-
bou sendo fragmentada. As informações que seguem foram extraí-
das do próprio canal UEC, o qual conseguiu resgatar alguns registros:
tabela 8. Linha do tempo ex-presidentes do UEC
Linha do Tempo Ex-Presidentes
1999 a 2002 Custódio Gonçalves de Oliveira
1994 a 1998 Pedro Naves
1992 a 1993 Celson Martins
1990 a 1991 Mário Milken
1988 a 1989 Não há registro do Ex-Presidente
1986 a 1987 Newton Marques
1984 a 1985 Pietro Carlo Palladine
1982 a 1983 Elmo Siles
1980 a 1981 José Gomes de Fátima
1978 a 1979 José Aparecido Martins
1976 a 1977 Mário Borges
Não há registro do período do mandato Aldorando Dias de Souza
Não há registro do período do mandato Não há registro do Ex-Presidente
1966 a 1967 Renato de Freitas
Não há registro do período do mandato Não há registro do Ex-Presidente
Não há registro do período do mandato Afrânio da Cunha
29/01/1928 à Não há registro do fim do mandato Henrique de Castro
12/06/1923 a 28/01/1928 Agenor Pereira da Silva Bino
01/11/1922 a 11/06/1923 Tito Teixeira
figura 14. Três últimos presidentes do UEC Hipermercado
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50. 1.3. Situação Financeira:
O Uberlândia Esporte Clube, devido ao seu histórico de acontecimento no ano de 2006, não possui um histórico de dados financeiros
para serem analisados. Com isso, a Bulb trabalhou com números registrados em 2010 e 2011.
1.3.1. Fontes de Receita:
tabela 9. Fontes de receita de 2010 e 2011
2010 2011 Analise Horizontal
Arrecadação de Jogos R$ 199.850,17 Arrecadação de Jogos R$ 41.861,12 -79,05%
Arrecadação Timemania R$ 243.689,60 Arrecadação Timemania R$ 337.530,94 38,51%
Convêncio Futel 1 R$ 385.248,70 Convêncio Futel 1 R$ 409.150,62 6,20%
Convêncio Futel 2 R$ 100.000,00 Convêncio Futel 2 R$ 90.000,00 -10,00%
Convênio Futel Grama R$ 50.000,00 Convênio com Ministério de Esportes R$ 92.000,00 84,00%
Cotas de Investimento de Jogadores R$ 95.000,00 Cotas de Investimento de Jogadores R$ 390.000,00 310,53%
Mensalidades R$ 40.680,74 Lei de Incentivo ao Esporte R$ 768.237,00 -7,98%
Outras Receitas R$ 1.065.928,22 Mensalidades R$ 28.175,00 -30,74%
Patrocinios R$ 218.000,00 Patrocinios R$ 96.000,00 -55,96%
Projeto Craques do Futuro R$ 834.863,93 Receitas do Bar R$ 81.555,45 -21,68%
Receitas do Bar R$ 104.131,20 Alugueis R$ 1.047.905,88 3,05%
Alugueis R$ 1.016.875,66 Despesas e Custo dos Produtos e Serviços R$ 69.458,42 8,75%
Despesas e Custo dos Produtos e Serviços R$ 63.871,25
Total R$ 4.418.139,47 Total R$ 3.451.874,43 -21,87%
Esses dois anos para o clube se diferenciam bastante. No ano de 2010, o clube disputou a Módulo I do Mineiro e a Taça Minas Gerais,
já no ano de 2011, voltou para o Módulo II. Isso está representado inicialmente no total de receita que o clube obteve em cada ano,
sendo que apresenta uma queda de 21,87% de receita.
Para essa queda de receita, é possível observar que alguns itens como: arrecadação de jogos, patrocínios, mensalidades e receita com
o bar contribuíram para o declínio, apesar de outros itens alavancarem, como o Timemania, isso mostra que o torcedor ainda acre-
ditava no time, além de contribuir para a quitação da dívida e a cota de investimento para jogadores que teve um crescimento
exorbitante.
Um fator importante a ser ressaltado nas fontes de receita é o Projeto Craques do Futuro/Lei de Incentivo ao Esporte, no
qual a verba demonstrada acima é direcionada apenas para os jogadores da base do clube.
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51. PGE - Uberlândia Futebol Clube
1.4. Despesas Operacionais:
tabela 10. Despesas operacionais de 2010 e 2011
2010 2011 Analise Horizontal
C/pessoal R$ 1.688.534,98 C/pessoal R$ 1.526.300,81 -9,61%
Serviços de Terceiros R$ 418.945,28 Serviços de Terceiros R$ 42.262,32 -89,91%
Despesas Diversas R$ 1.143.038,31 Despesas Diversas R$ 950.562,03 -16,84%
Despesas Tributárias R$ 82.242,62 Despesas Tributárias R$ 366.445,14 345,57%
Total R$ 3.332.761,19 Total R$ 2.885.570,30 -13,42%
Com a volta para o Módulo II do Mineiro em 2011, o UEC apresentou uma queda de 13,42% de suas despesas operacionais, caindo 9,61% na
folha de pagamento, sendo uma diferença de R$ 162.234,17 reais. Obteve ainda uma grande redução de serviços de terceiros de 89,91%.
Porém, as Despesas Tributárias aumentaram em 345,57%, atingindo a marca de R$366.445,14.
1.4.1. Despesas com Pessoal:
tabela 11. Despesas com pessoal de 2010 e 2011
2010 2011 Analise Horizontal
13º Salario R$ 62.748,85 13º Salario R$ 57.522,58 -8,33%
Assistencia Médica/Odont R$ 120.439,34 Assistencia Médica/Odont R$ 193.685,22 60,82%
Ações trabalistas R$ 387.257,38 Ações trabalistas R$ 187.462,38 -51,59%
Fgts R$ 94.447,29 Fgts R$ 69.448,80 -26,47%
Férias R$ 77.282,85 Férias R$ 59.595,27 -22,89%
Horas Extras R$ 10.177,02 Horas Extras R$ 2.115,76 -79,21%
Indenizações/Rescisões R$ 14.082,06 Indenizações/Rescisões R$ 13.302,36 -5,54%
Inss R$ 85.474,81 Inss R$ 46.762,27 -45,29%
Pis s/ Folha de Pagamento R$ 7.861,87 INSS s/ Processos Trabalhistas Diversos R$ 43.566,23 -49,03%
Registro de Atletas R$ 12.970,00 Pis s/ Folha de Pagamento R$ 5.384,76 -31,51%
Roupas e Uniformes R$ 103.103,93 Registro de Atletas R$ 11.250,00 -13,26%
Salários e Ordenados R$ 686.459,23 Roupas e Uniformes R$ 277.264,42 168,92%
Vale Transporte R$ 26.230,35 Salários e Ordenados R$ 530.470,66 -22,72%
Utensilios de Cama Mesa e Banho R$ 924,90 100,00%
Vale Transporte R$ 27.545,20 5,01%
Total R$ 1.688.534,98 Total R$ 1.526.300,81 -9,61%
Em relação aos dois anos analisados, o 13º salário teve um declínio de 8,33%. Mas apesar disso, a assistência médica/odontológica subiu
60,82%. Uma diferença bastante considerável em relação ao ano anterior, uma vez que 2010 foi investido em um time com jogadores de
melhor qualidade para disputar a primeira divisão do campeonato mineiro.
As ações trabalhistas foram uma das grandes ofensoras na redução das Despesas com Pessoal, uma vez que em 2010 finalizou em R$
387.257,38 e no ano de 2011 60,82% a menos, representando R$ 187.462,38.
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52. 1.4.2. Despesas Serviços de Terceiros:
tabela 12. Despesas serviços de terceiros de 2010 e 2011
2010 2011 Analise Horizontal
Assistência Contábil R$ 1.559,50 Assistência Contábil R$ 4.861,32 211,72%
Assistência Jurídica R$ 18.000,00 Assistência Jurídica R$ 16.500,00 -8,33%
Serviço de Pessoa Jurídica R$ 346.179,60 Serviço de Pessoa Jurídica R$ 236,00 -99,93%
Serviços de Autonomos R$ 53.206,18 Serviços de Autonomos R$ 8.395,00 -84,22%
Serviços de Empresa R$ 12.270,00 100,00%
Total R$ 418.945,28 Total R$ 42.262,32 -89,91%
Uma grande vantagem foi a redução das Despesas de Serviços de Terceiros, uma vez que seu maior ofensor foi em 2010, Serviço de
Pessoa Jurídica, representando R$ 346.179,60. Como mostrado anteriormente, um ano que o clube precisou desembolsar mais com
ações trabalhistas. Já 2011 foi um período mais tranquilo, reduzindo este gasto em 51%.
1.4.3. Despesas Diversas:
tabela 13. Despesas diversas de 2010 e 2011
2010 2011 Analise Horizontal
Agua e Luz R$ 51.185,92 Agua e Luz R$ 75.131,18 46,78%
Aluguéis R$ 139.294,54 Aluguéis R$ 155.755,72 11,82%
Associações e Sindicatos R$ 1.563,50 Combustiveis e Lubrificantes R$ 118.424,09 1,83%
Combustiveis e Lubrificantes R$ 116.298,32 Comissões e Despesas Bancárias R$ 28,00 803,23%
Comissões e Despesas Bancárias R$ 3,10 Conservação e Reparos R$ 139.843,77 -52,90%
Conservação e Reparos R$ 296.934,56 Correios e Malotes R$ 49,30 82,59%
Correios e Malotes R$ 27,00 Depreciações e Amoritzações R$ 13.361,81 15,79%
Depreciações e Amoritzações R$ 11.539,86 Despesas com Cartório R$ 1.543,69 94,65%
Despesas com Cartório R$ 793,07 Despesas com Jogos R$ 37.092,00 100,00%
Fretes e Carretos R$ 46.255,80 Despesas com Veículos R$ 1.885,00 100,00%
Informações e Cadastros R$ 1.280,00 Fretes e Carretos R$ 297,10 -99,36%
IPTU e Taxas R$ 3.332,60 Informações e Cadastros R$ 375,00 -70,70%
Juros de Mora R$ 6.883,30 IPTU e Taxas R$ 4.444,57 33,37%
Lanches e Refeições R$ 186.647,12 Juros de Mora R$ 3.848,57 -44,09%
Locação de Equipamentos R$ 7.499,80 Lanches e Refeições R$ 214.395,94 14,87%
Locação de Veiculos R$ 5.003,81 Locação de Equipamentos R$ 2.545,00 -66,07%
Manutenção de Equipamentos R$ 19.375,67 Manutenção de Equipamentos R$ 9.793,91 -49,45%
Material de Escritório R$ 1.783,88 Material de Escritório R$ 2.113,31 18,47%
Material de Limpeza e Copa R$ 8.647,45 Material de Limpeza e Copa R$ 12.672,46 46,55%
Material Esportivo R$ 4.412,00 Mudas de Grama R$ 335,00 -99,18%
Mudas de Grama R$ 41.000,00 Parcelamento DMAE R$ 12.284,04 20,31%
Ornamentações R$ 3.362,00 Processamento de Dados R$ 1.217,20 -48,75%
Parcelamento DMAE R$ 10.210,24 Propaganda e Publicidade R$ 9.374,00 92,09%
Processamento de Dados R$ 2.374,98 Seguro R$ 1.051,94 84,80%
Propaganda e Publicidade R$ 4.880,00 Suplementos Alimentares R$ 23.413,40 709,03%
Seguro R$ 569,24 Telefones R$ 12.435,74 -25,47%
Suplementos Alimentares R$ 2.894,00 Utensilios de Pequeno Valor R$ 805,00 -48,92%
Telefones R$ 16.686,34 Viagens e Representações R$ 95.873,69 -36,01%
Táxi R$ 110,00 Xerox R$ 171,60 -78,38%
Utensilios de Pequeno Valor R$ 1.576,08
Viagens e Representações R$ 149.820,38
Xerox R$ 793,75
Total R$ 1.143.038,31 Total R$ 950.562,03 -16,84%
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Livro.indb 52 05/04/2013 14:16:16
53. PGE - Uberlândia Futebol Clube
Analisando as Despesas Diversas em 2011 o clube reduziu em R$ 192.476,28, sendo um valor bastante considerável em relação ao total
de despesas feitas.
Um dos itens mais importantes está listado dentro dessas Despesas Diversas, que é o valor de investimento em Propaganda e Publici-
dade. No ano de 2010 o investimento foi de apenas R$4880,00 com um aumento de 92,09% para 2011 representando R$9374,00. Isso
mostra a despreocupação do clube em relação à comunicação. Mas de acordo com a realidade, o UEC não dispõe um setor responsável
para gerir este investimento.
1.4.4. Despesas Tributárias:
tabela 14. Tabela 7: despesas tributárias de 2010 e 2011
2010 2011 Analise Horizontal
Impostos e Taxas Diversas R$ 23.091,39 Impostos e Taxas Diversas R$ 55.358,87 139,74%
Multas Fiscais R$ 2.545,74
Multa CLT referente a Rec. Dívida
Ativa
R$ 402,53 100,00%
Parcelamento INSS - Timemania R$ 41.387,36 Multas Fiscais R$ 3.528,23 38,59%
Parcelamento PMU R$ 11.198,88 Parcelamento FGTS-Timemania R$ 75.844,66 100,00%
Parcelamento Receita Estadual R$ 4.019,25 Parcelamento Ibama R$ 2.611,05 100,00%
Parcelamento INSS - Timemania R$ 216.981,34 424,27%
Parcelamento PMU R$ 11.417,44 1,95%
Parcelamento Receita Estadual R$ 301,02 -92,51%
Total R$ 82.242,62 Total R$ 366.445,14 345,57%
O grande ofensor das Despesas Tributárias foi o Parcelamento INSS – Timemania, que do total dessas despesas, ela representou 59,21%,
totalizando R$ 216.981,34. Em relação ao ano de 2010 o aumento foi de 345, 57%.
53
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54. 1.5. Uberlândia Esporte Clube e Time Mania
1.5.1. O que é a Time Mania?
Segundo a Caixa Econômica Federal, a Time Mania é uma loteria
que além de arrecadar recursos para aplicação em programas so-
ciais, mais especificamente para o desenvolvimento de práticas
desportivas com recursos destinados ao Ministério do Esporte,
o Governo efetua uma política de recuperação das dívidas dos
clubes de Futebol com a União (INSS, FGTS, Receita Tributária,
Receita Previdenciária e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional).
De acordo com o Ministério dos Esportes, o Projeto de Lei enca-
minhado ao Congresso Nacional pelo Executivo para a criação da
loteria, foi sancionado pelo presidente Lula e publicado no Diá-
rio Oficial da União do dia 15/09/2006 sob o número 11.345. O
Decreto de Regulamentação, assinado em 14 de agosto de 2007
(6.187), contou com a participação de representantes dos minis-
térios do Esporte, da Previdência e da Fazenda, Receita Federal,
Caixa (Loterias e FGTS) e de entidades ligadas ao futebol.
Os valores arrecadados são distribuídos da seguinte forma:
tabela 15. Tabela 8: valores arrecadados Time Mania
Destinação dos Valores Arrecadados Percentual
Parcial Total
Prêmio Total 46,00%
Imposto de Renda Total 13,80%
Prêmio Líquido 32,00%
Despesas de Custei e Manutenção de Serviços 20,00%
Comissão Lotérica 9,00%
Tarifa de Administração 11,00%
Clube de Futebol 22,00%
Ministério do Esporte – ME 3,00%
Fundo Penitenciário Nacional 3,00%
Fundo Nacional de Saúde 3,00%
COB (85%) e CPB (15%) 2,00%
Seguridade Social 1,00%
Arrecadação Bruta 100%
1.5.2. Time Mania no cenário do Uberlândia Esporte
Clube
Segundo informações repassadas pelo antigo diretor de marke-
ting do UEC, hoje todo dinheiro arrecadado através da loteria
Time Mania é utilizado para pagamento de tributos atrasados e
penhoras de diretorias passadas. Os valores repassados ao clube
dependem diretamente de sua colocação que é definido pelo nú-
mero de apostas.
O valor exato da dívida do Uberlândia Esporte clube não foi reve-
lado pela diretoria, porém acredita-se que hoje esteja na casa dos
2 milhões de reais, segundo informações cedidas pelo presidente
Guto Braga ao jornal Correio. O valor arrecadado com a loteria
gira em torno de 60 mil por mês e, caso o UEC continue entre os
40 primeiros colocados nos próximos dois anos, estima-se que
no prazo de três anos ele conseguirá liquidar sua dívida junto ao
governo federal. Vale ressaltar, que ao liquidar sua dívida, todo
o valor arrecadado entrará como oportunidade de novos investi-
mentos para o clube.
A tabela a seguir demonstra a colocação do Uberlândia Esporte
Clube no acumulado dos últimos anos na Timemania:
tabela 16. Colocação do UEC - Time Mania
Colocação do Uberlândia Esporte Clube
2009
Apostas
2009
2010
Apostas
2010
2011
Apostas
2011
2012
Apostas
2012
35ª 440.707 37ª 497.071 34ª 697.791 43ª 212.689*
*As apostas referentes ao ano de 2012 trazem números até o úl-
timo concurso registrado na Caixa, 314.
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Livro.indb 54 05/04/2013 14:16:17
55. PGE - Uberlândia Futebol Clube
1.6. Novos Projetos
1.6.1. Associação Amo Verdão
1.6.1.1. Como surgiu?
Por idealização do então membro do conselho, Flavio Gomide, e a colaboração de outros Uberlandenses apaixo-
nados pelo clube, nasceu a associação Amo Verdão. Fundada em 07 (sete) de junho de dois mil doze, e não possui
fins econômicos ou lucrativos.
A associação surgiu da necessidade de aperfeiçoar o departamento de marketing e outras áreas do clube com
apoio dos voluntários que tem grande interesse em profissionalizar e departamentalizar o Verdão.
1.6.1.2. Público Alvo:
Um ponto interessante da associação Amo Verdão, é justamente a escolha do seu público alvo. O foco não é so-
mente externo, seu intuito é promover uma mudança do ambiente interno até o externo que envolve o Uberlândia
Esporte Clube. Sendo assim, seu público se resume em Conselheiros do Uberlândia Esporte, micro e médios em-
presários, empreendedores individuais (autônomos), candidatos que pleiteiam vagas no legislativo e torcedores.
1.6.1.3. Objetivos da Associação:
A associação Amo verdão tem como principais objetivos:
• Discutir e promover debates sobre todos os aspectos que envolvam o Uberlândia Esporte Clube;
• Promover eventos ou atividades que possam contribuir com ideias ou para angariar recursos para o Uberlândia
Esporte Clube;
• Interceder junto ao Poder Público (administração pública federal, estadual ou municipal, direta e indireta) e enti-
dades privadas para obter apoio em publicidade ou financeiramente em prol do Uberlândia Esporte Clube;
• Repassar toda arrecadação da associação ao Uberlândia Esporte Clube, após abatidas todas as despesas, exigindo
prestação de contas de citada agremiação dos valores recebidos.
figura 15. Logo Amo Verdão
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Livro.indb 55 05/04/2013 14:16:17
56. 1.6.1.4. ComoécompostaaAssociaçãoAmoVerdão?
Diretoria Executiva – Gestão 2012/2014:
Presidente: Flávio Humberto Borges Gomide
Vice-Presidente: Renato Melo Rodrigues
1º Secretário: Mariana Nunes Oliveira Vilaça
2º Secretário: Fernando Felipe Duarte Lopez
1º Tesoureiro: Sebastião Camargos Dutra Filho
2º Tesoureiro: Tarcísio Magno de Souza Guimarães.
Conselho Fiscal:
Mário Sérgio Pires
Cérico Silva Rodrigues
Sérgio Kennedy Freitas.
Sócios Fundadores (em ordem alfabética):
Airton de Oliveira Pinhal
Cérico Silva Rodrigues
Elisane de Morais Teixeira
Evandro Monteiro Jorge Júnior
Flávio Humberto Borges Gomide
Fernando Felipe Duarte Lopez
Jânio Dom Bosco Soares
Lucimar César da Silva
Mariana Gonçalves de Campos Bremgartner
Mariana Nunes Oliveira Vilaça
Mário Sérgio Pires
Rafael Martins de Barcelos
Renato Melo Rodrigues
Sebastião Camargos Dutra Filho
Sérgio Kennedy de Freitas
Tarcísio Magno de Souza Guimarães
Welison Aparecido da Silva
Departamento de Marketing:
Evandro Monteiro Jr
Flávio Humberto Borges Gomide
Juliana Cardoso Braga
Mariana Bremgartner
Mário Sérgio Pires
Odilon Silva
Rafael Martins de Barcelos
Renato Melo Rodrigues
Tarcísio Magno de Souza Guimarães
Tiago Moreira
Welison Silva
Site AmoVerdão.com
Além das ações pontuais que a associação Amo Verdão promove e
apoia com objetivo de arrecadar receita para o clube, outra fonte
também foi desenvolvida não somente com objetivo de arrecadar
fundos, mas também de promover as novas ações de marketing re-
alizadas pelo Uberlândia Esporte clube, sendo ele o site
www.amoverdao.com.
Dentro do site são comercializados espaços publicitários, onde
parceiros e patrocinadores podem expor suas marcas. Os espa-
ços comercializados dentro do site são:
tabela 17. Patrocínio do site Amo Verdão
Patrocínio Site Amoverdao.com
Tipo de Mídia Valor mensal Valor Total
Banner Parceiros 2a Pagina R$ 100,00 R$ 500,00
Banner Lateral R$ 500,00 R$ 2.500,00
Banner Central abaixo de Notícias R$ 1.000,00 R$ 5.000,00
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57. PGE - Uberlândia Futebol Clube
figura 16. Site Amo Verdão
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59. PGE - Uberlândia Futebol Clube
1.6.1.6. Churrasco de 100 Anos de Verdão
O start da Associação Amo Verdão, foi um churrasco realizado
no ginásio de eventos na Vila Olímpica. O evento contou com a
participação de uma dupla sertaneja e foi prestigiado por várias
figuras públicas da cidade de Uberlândia, além do presidente do
Uberaba Esporte Clube. Segundo a prestação de contas realizada
pela associação amo verdão, o total de receita bruta foi de R$
28.516,00 e um total de despesas de R$ 10.725,60.
Marketing esportivo
O marketing é um processo social e gerencial pelo qual os indi-
víduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam por meio da
criação, oferta e troca de produtos de valor com outros. Em outras
palavras, é uma forma de aproveitar as possibilidades do mercado
para incrementar as receitas e o número de clientes fiéis de uma
empresa ou produto.
“O marketing esportivo é a aplicação de estratégias do marketing tradicio-
nal na indústria do esporte.”
No marketing esportivo existe um quinto “p” que significa “pai-
xão”. O esporte se envolve com a torcida e seus profissionais pelo
elo emocional de vencer limites e alcançar a glória de uma vitória.
Este mercado está extremamente profissionalizado em deter-
minados países (vide Estados Unidos, em praticamente todas as
modalidades esportivas, mas especialmente no basquete, futebol
americano, beisebol e hóquei, para só citar os casos das bilionárias
ligas nacionais; e o futebol europeu - mais especificamente o in-
glês, o espanhol e o italiano).
Até o momento não foram divulgados estudos estatísticos sobre
o futuro do mercado de Marketing Esportivo no Brasil. Mas levan-
do-se em consideração as informações mais recentes e a relevân-
cia dos números no país e no exterior – onde apenas nos Estados
Unidos o setor movimenta, anualmente, cerca de US$ 250 bilhões
– conclui-se que a tendência e as perspectivas de crescimento de
mercado são concretas e abrangentes.
Segundo dados recentes do Banco Central, 3% do Produto Inter-
no Bruto (PIB) do Brasil – ou algo em torno de US$ 27 bilhões –
provém de todas as atividades ligadas ao esporte.
As estatísticas de distribuição dos investimentos em patrocínios
no Brasil ainda são muito irregulares e não garantem total con-
fiança. Mas é possível encontrar alguns denomidores. O futebol
abocanha a maior fatia: detém cerca de 60% das verbas de patro-
cínio com quase dois terços desse valor ficando entre patrocínio
de times e da seleção brasileira, seguido da publicidade em está-
dio, atletas e eventos. Em segundo lugar, fica o vôlei com perto
de 15%, concentrados na Superliga e no vôlei de praia. Em segui-
da, vem o basquete, com mais ou menos 5% das verbas, princi-
palmente voltadas para a Liga e a Seleção. Com aproximadamen-
te 2% de share, estão o futsal e o tênis e 1% o esporte motor. As
demais modalidades todas ficam com a diferença.
O valor dos patrocínios da Seleção Brasileira correspondem a qua-
se 40% do total investido em futebol. O segundo lugar do vôlei
é garantido pelo acordo com o Banco do Brasil, que basicamente
sustenta o vôlei de praia, as seleções e os principais atletas. O pa-
trocínio de tênis foi claramente impactado pelo fenômeno Guga
e a criação de torneios no Brasil.
Talvez conhecer melhor essa distribuição possa ajudar a impul-
sionar o marketing esportivo e também democratizar o uso de
recursos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Pe-
trobrás, etc.) para esportes com menor poder de barganha.
figura 17. Organizadores do Churrasco Amo Verdão
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Livro.indb 59 05/04/2013 14:16:21
60. 1.6.2. Situação brasileira
O mercado brasileiro de marketing esportivo vem se aperfeiço-
ando e evoluindo significativamente com competência e veloci-
dade. O que antigamente era meramente uma marca na camisa
de um time ou um patrocínio mais elaborado, hoje se transfor-
mou em estratégia contemporânea de marketing e negócios.
Mas, no Brasil ele ainda é incipiente por várias razões, a mais im-
portante delas é a visão amadorística dos nossos empresários do
esporte que dele se aproximam para obter vantagens. As recen-
tes CPIs instaladas no Brasil, para avaliar escândalos envolvendo
clubes, federações, empresas de marketing esportivo e até atle-
tas e treinadores, confirmam a tese de que ainda engatinhamos
na área do negócio do esporte. A falta de ética e a corrupção
aberta comprometem quaisquer iniciativas sérias de marketing
esportivo.
Com certeza, esta área deverá evoluir nos próximos anos em nos-
so país, menos em função da cultura dos empresários do esporte
(os chamados cartolas) e mais pela importância que o lazer de-
sempenha na sociedade da informação.
Tenderemos inevitavelmente que seguir com as limitações óbvias
da realidade econômica e social brasileira, a exemplo de outros
países, onde o esporte é encarado com seriedade e movimenta
bilhões de dólares. Por enquanto, a nossa situação continua pre-
ocupante: pouco incentivo à prática do esporte, apesar de uma
população superior a 170 milhões, desempenho pífio nas compe-
tições internacionais (sobretudo, nas Olimpíadas), cartolas ricos
e clubes e atletas pobres.
Nesse sentido, apesar de jovem, a indústria moderna do esporte
começa a gerar ótimos resultados, como plataforma de comuni-
cação explorada pelo mercado publicitário. Seguindo essa linha,
o marketing esportivo é apontado como forte tendência na co-
municação brasileira. Esse fato mostra que estamos desenvol-
vendo um rápido profissionalismo no segmento. E muito
antes do Brasil ser contemplado como sede da Copa do
Mundo de Futebol 2014 e das Olímpiadas 2016.
Empresas deste setor vêm ganhado espaço e rele-
vância, como a 9ine, empresa cujos sócios pro-
prietários são o Ronaldo, ex-jogador de fute-
bol e o empresário Marcus Buaiz. Inclusive,
por essa popularidade, garantiu um por-
tfólio que desperta muito a atenção
da mídia, como exemplo os atletas:
Neymar, Lucas, Anderson Silva e
Falcão. Portanto, essas ações
em conjunto estão provocando uma notoriedade orgânica da co-
munidade e gerando interesse monetário.
60
Livro.indb 60 05/04/2013 14:16:21
62. Coleta de Informações e
Análise do Ambiente de
Marketing
1. Análise Macroambiente
A análise do macroambiente cumpre uma função essencial para
compreender os cenários e ambiente externo. Mais que identifi-
car as variáveis é preciso buscar as fontes de dados, como histó-
rico, tendências e projeções.
Para o Uberlândia Esporte Clube, o mapeamento desses números
poderá elencar as ameaças e oportunidades do setor. Partindo
disso, o monitoramento de alguns ambientes torna-se imprescin-
dível. São eles: demográfico, econômico, sociocultural, político-
-legal, tecnológico e natural.
Em cada força foram selecionadas aquelas variáveis que mais se
relevam ao cenário do marketing esportivo com segmentação
em futebol. E em cada variável, fontes atuais que auxiliam no
pensamento estratégico.
1.1. Ambiente Demográfico
Ambiente que estuda a população, sendo
talvez a mais importante de todas, por se
tratar do composto do mercado. Informações
como migração, crescimento populacional, ex-
pectativa de vida, entre outros aspectos ligados à
demografia se encaixam aqui.
1.1.1. Migração e distribuição geográfica
O mercado de futebol não se limita às barreiras geográficas.
Por mais que os consumidores migrem de uma região para ou-
tra, o produto continua chegando até eles através da mídia.
Uma particularidade do segmento é que independente de sua
localização, o torcedor pode preferir um time de outra territo-
rialidade à sua, ou ainda simpatizar por ambos.
A migração no Brasil é um processo geográfico tão comum, que
o futebol precisou se adaptar às transformações sociais. Segun-
do a USP, principalmente com a intensificação e modernização
das trocas comerciais, a partir da década de 1950, o fluxo se
trás mais presente. Não há indícios de que este quadro irá mu-
dar tão breve e, por isso, as regiões continuam sujeitas as influ-
ências dos migrantes.
Já a preferência pelo futebol por distribuição geográfica está
muito ligada à atuação da mídia. Quanto mais presente está nos
veículos um campeonato ou clube específico, maior é a tendên-
cia de ganhar novos torcedores e simpatizantes. A assessoria
de imprensa é umas das principais ferramentas do marketing es-
portivo e atua de forma estratégica para imagem e reputação.
É possível notar maior número de exibições de jogos do Corin-
thians e Flamengo a nível nacional. Críticos do mercado afir-
mam que esta é uma das principais justificativas de serem as
duas maiores torcidas brasileiras. Trata-se de um histórico tra-
balho realizado em parceria com a mídia. Por esta razão, você
pode estar localizado em qualquer região, mas existem fatores
externos que influenciam na escolha do time.
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Livro.indb 62 05/04/2013 14:16:24
63. PGE - Uberlândia Futebol Clube
1.1.2. Envelhecimento da população
O envelhecimento da população pode afetar diretamente a popu-
laridade nos clubes de futebol. Dos grandes, a maioria é de tradição
e com aproximadamente 100 anos de história. Por esta razão, a ten-
dência é o envelhecimento do torcedor acompanhar o da popula-
ção, acarretando na perda de público. Caso esta variável não tenha a
atenção necessária no plano de marketing, poderão ocorrer em lon-
go prazo o esquecimento e redução de influência dos clubes frente
aos stakeholders.
Segundo o IBGE, em 2020 aproximadamente 29% da população será
composta por idosos. Isso representa quase 1/3 da população. Clubes
que não investem em renovação, tanto de atletas, quanto em CRM,
correm o risco de não conquistarem novos torcedores. Com o tem-
po, seu share cai, consequentemente atenção na mídia e receita.
O clube paulista, Santos, é um exemplo claro de renovação que o Bra-
sil possui. Desde os anos 1960, com a “Era Pelé”, ele tem apresentado
novos atletas que caem no gosto do público, por ter uma base bem
formada, sempre revelando novos talentos. O resultado é gerações
de torcedores orgulhosos do que pertencem. O Santos pode não ser
o time mais popular do país, mas consegue administrar bem o risco
do envelhecimento de seu público.
1.1.3. Crescimento da população
É uma variável que precisa ser acompanhada de perto. O crescimento
da população significa que o raio de possíveis torcedores também
aumenta, assim como o inverso representa uma ameaça. Quando o
clube está instalado em uma área em ascensão, justifica uma neces-
sidade de investimento neste novo público para sua prospecção e
criar ou reforçar a cultura do futebol. Quando uma população cresce
de forma natural, e não migratória, é interessante criar raízes locais.
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o cres-
cimento populacional no Brasil tem se dado hoje nas cidades médias.
Isso quer dizer interior do país. Para os grandes clubes, são neces-
sárias ações pontuais e segmentadas para atingir e conquistar este
público.
O Corinthians, por exemplo, possui uma rede de franquias do “Shop Ti-
mão”, loja especializada em artigos esportivos do clube; além de uma
loja móvel que roda o território nacional por meio de uma carreta.
Outra ação muito comum é a formação de base para novos atletas
em diversas cidades. Em Uberlândia, segundo maior município de Mi-
nas Gerais, de acordo com o IBGE, já é possível identificar bases do
Vasco, Santos, Flamengo e Corinthians. Expansões como essas aju-
dam a ampliar o alcance dos grandes clubes, como também, aumenta
o risco de clubes locais concentrarem a atenção de seus residentes.
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Livro.indb 63 05/04/2013 14:16:26
64. 1.1.4. Localização geográfica
A localização geográfica influencia, mas não restringe os consu-
midores preferirem um clube a outro. O futebol tem dois meios
de entrega do seu produto: o físico, representado pelos jogos e
treinos no estádio, mas também midiático. Este segundo meio
justifica a não necessidade de estar geograficamente próximo
ao clube de coração. Pode ser visto de dois pontos: o primei-
ro como uma oportunidade de conquistar consumidores fora do
alcance material; mas por outro lado, cidades de menor porte,
com clubes menos conhecidos, serem inibidos pelos grandes do
mercado.
O Brasil é um dos maiores países em extensão, resultando em uma
significativa população, tendo naturalmente uma boa quantida-
de de clubes. Segundo a CBF, são cerca de 800 times que atuam
de forma profissional no país. Trata-se de uma competição inter-
na, entre a “elite”, que compõe a séria A do brasileirão, contra os
times de atuação local, disputando estaduais e campeonatos de
menor visibilidade.
Como a mídia é um forte aliado deste mercado, a velocidade e al-
cance da informação ultrapassa qualquer barreira geográfica. Por
exemplo, apesar do Barcelona F.C ser um clube espanhol, é possí-
vel adquirir a camiseta em uma loja de artigos esportivos no Brasil,
ou pela própria internet.
Não estamos apenas sujeito às influências internas. Clubes e se-
leções que não pertencem ao Brasil podem também ultrapassar
barreiras e conquistar torcedores em qualquer parte do mundo.
1.2. Ambiente Econômico
Neste tópico são consideradas as variáveis de cunho econômico
que estão diretamente ligadas ao setor objeto de estudo. Ou seja,
qual é o nível de influência da economia, especialmente algumas
áreas dela, para a empresa. Este resultado pode ser tanto de forma
positiva, como negativa.
1.2.1. Distribuição de renda
A distribuição de renda é determinante para um mercado com giro
de capital elevado como o futebol. Os incentivos de verba de níveis
governamental, privados e da própria população são distribuídos
por motivação de interesse e afetam a disponibilidade de recursos
dos clubes de futebol, que têm suas receitas muito dependentes
destes agentes.
Os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo são aqueles que mais geram
rendas por pagantes em estádios. Por sua vez, são os dois maiores
PIB do Brasil, segundo o jornal O Globo. Ainda, eles concentram os
cinco primeiros clubes com mais torcedores no país, isso signifi-
ca público maior, e mais possibilidades de gerar receita. O ranking
completo pode ser visualizado nos anexos.
1.2.2. Renda per capita
A renda per capita está diretamente relacionada à disponibilidade
e disposição de gastos do torcedor com o mercado futebolístico.
Pode ser cruzada ainda com informações demográficas. Quanto
maior a renda per capita de uma região, mais os clubes de futebol
exploram estes mercados.
O mercado consumidor em maior ascensão hoje é a classe C, que
representa 50% da população brasileira. Estudos realizados pela
McCann apontam que a preocupação dessa parcela já não é mais o
acesso, e sim o bem estar da família, priorizando também o lazer.
Este indicador representa uma visível oportunidade de gerar receita
ao futebol, que nada mais é que um componente do setor de entre-
tenimento. Com a principal classe consumidora disposta a distribuir
sua renda com esporte e cultura, os clubes de futebol garantem sua
parcela.
1.2.3. Investimentos Públicos
Conseguir apoio financeiro do governo está entre os anseios
de qualquer mercado. Para o futebol, estes investimentos acon-
tecem principalmente em eventos, como a Copa do Mundo de
2014, que será sediada no Brasil. A movimentação acerca do tema
já é grande, resultando numa visibilidade generalizada. Ter bons
representantes e contatos com o setor primário significa maior
probabilidade de recursos e acesso.
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65. PGE - Uberlândia Futebol Clube
Ainda acerca do evento mundial de futebol, todos os es-
tádios que sediarão a copa estão sendo reformados ou cons-
truídos com a soma de recursos públicos. Ou seja, alguns clubes
estão vivendo um momento hoje “sem-casa”, para em um médio
prazo usufruir de um benefício comum. Somente para infraes-
trutura da Copa, é previsto um investimento de R$47 bilhões de
reais, segundo o Blog do Planalto.
O Brasil é tratado internamente como o país do futebol. A grande
parcela da população tem um time de coração e as pontuações
de ibope alcançam picos que outros programas de televisão não
conseguem. Isso chama a atenção do governo, visto que traz mo-
vimentação econômica também do setor privado. Os milionários
contratos de patrocínio e transações de atletas geram importan-
tes taxas para o governo. Ou seja, trata-se aqui de uma via de
mão-dupla. O cenário é positivo para ambos.
1.2.4. Investimento em marketing esportivo
O marketing esportivo é o tema da vez. Com os eventos de or-
dem mundial que chegam nos próximos quatro anos, além de um
destaque na mídia que se percebia com menor frequencia, o in-
teresse desta área de estudo foi inevitável. É bom por uma valo-
rização do esporte. Porém, o futebol no Brasil já era de longe o
esporte mais comentado entre as pessoas.
Pode-se dizer que, principalmente com a popularização da em-
presa de marketing esportivo 9ine, que tem um dos sócios o ex-
-jogador de futebol Ronaldo, o futebol continua sendo um grande
movimentador, mas outros esportes como o MMA vêm garantido
espaços na mídia e no gosto do público.
Um trabalho que vem sendo feito é a divisão de transmissão e va-
lorização de outras categorias esportivas. A fórmula Indy também
merece destaque da forma que vem sendo tratada. O interesse
por patrocínios nestas modalidades-fenômenos vem crescendo e
movimento mais a economia brasileira.
O que não é vantagem para o futebol, que detinha uma suprema-
cia, e agora divide a atenção de empresários, criando um novo ní-
vel de concorrência.
1.2.5. Taxa de câmbio
No ambiente econômico, com certeza é a variável mais crítica de to-
das. O futebol é um esporte de nível internacional e quando o assunto
é negociação dos produtos, ou seja, jogadores, a taxa de câmbio é um
dos primeiros fatores de decisão. Não só em transações que envolvam
clubes de dois países diferentes, mas também porque a tabela oficial
de valor dos jogadores é baseada no euro e, algumas vezes, dólar ame-
ricano.
Para os atuantes do “mercado da bola” é obrigatório o acompanha-
mento diário da taxa de câmbio para que não haja complicações. Para
o Brasil, por exemplo, o real valorizado significa jogadores mais caros
e uma dificuldade maior na exportação deles. Já o real desvalorizado,
significa maior facilidade nesta transação, mas definitivamente, uma
perda financeira.
1.2.6. Exportação
Além da preocupação com a taxa de câmbio, não só jogadores, mas
principalmente os produtos licenciados são alvos de exportação. Nes-
te caso, o público alvo é simpatizantes e torcedores que residem em
outros países.
Falamosaquidosclubesglobais,queinvestememmarca,direitosdetrans-
missão e ações em nível internacional. Pelo menos os 10 maiores clubes
queseencaixamnestepadrãoestãolocalizadosnocontinenteEuropeu,e
segundoRankingdaFIFA,oManchesterCitylideraesteparâmetro.
Estes clubes despertam atenção do mundo inteiro e conseguem man-
ter uma distribuição de produtos oficiais para vários países. No Brasil,
por exemplo, em qualquer loja de artigos esportivos é possível encon-
trar camisa do Barcelona, Real Madrid ou Milan. Esta exportação gera
uma importante receita para os clubes, além de disseminar sua popu-
larização.
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Livro.indb 65 05/04/2013 14:16:27