Este documento é uma coleção de poemas que descrevem aspectos da cultura, paisagens e cidades do estado de Minas Gerais no Brasil. Os poemas celebram a musicalidade, a arquitetura colonial, as cidades históricas como Diamantina e Mariana, assim como locais como a Serra do Cipó e a Estrada Real. O documento também homenageia figuras importantes da história e cultura mineira.
5. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
5
ÍNDICE
MUSICALIDADE
MINEIRA ...................................... 10
ESPAÇO
MINEIRO...................................... 10
LOBO –GUARÁ .......................... 11
ESTÂNCIAS ................................. 11
UM AR COLONIAL ...................... 12
SERRA DO CIPÓ ........................ 12
O MINEIRO .................................. 13
TRILHAS NA ESTRADA REAL... 13
RELAXAMENTO .......................... 14
0 DESCOBRIMENTO DO OURO .14
O PICO DO ITACOLOMI E OUTRAS
COISAS DE MINAS ..................... 15
SERRO ALÉM DO QUEIJO ........ 16
SERRO, SANTA RITA ................. 17
6. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
6
SERRO ........................................ 18
SERRO PÉROLA ......................... 19
ALAMEDA PROFESSOR
TUQUITO ..................................... 21
BOLERATA EM SERRO ............. 23
DIAMANTINA .............................. 24
CASARIO DE DIAMANTINA ....... 25
SERESTAS NO TIJUCO ............. 26
DIAMANTINA EM SERESTA ...... 27
MERCADO DOS TROPEIROS
E O PALÁCIO DA ALVORADA .. 28
O PASSADIÇO EM
DIAMANTINA ............................. 29
CAMINHO DOS TROPEIROS ... 30
MARIANA ................................... 31
CASARIO DE TIRADENTES ..... 32
7. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
7
PONTE DA CADEIA .................... 33
MANHÃS DE TIRADENTES ........ 34
RUAS COLORIDAS ..................... 35
ACERVO DE VILA RICA .............. 36
ROTA DE QUEIJO DO SERRO ... 37
FACHADAS DOS CASARÕES DE
MINAS .......................................... 40
A ESTRADA REAL ...................... 42
CAETÉ .......................................... 47
MARIANA ...................................... 46
ÍCONES DE BELO HORIZONTE .
CIDADE DE MINAS ...................... 48
PRAÇA DA ESTAÇÃO ................. 49
PRAÇA DA LIBERDADE .............. 50
MONUMENTO COMEMORATIVO
8. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
8
DO CENTENÁRIO DA
INDEPENDÊNCIA ..................... 51
EDIFÍCIO ACAIACA ................... 52
O COLÉGIO ESTADUAL
CENTRAL ................................... 53
MANHÃ NA ROÇA ..................... 54
NATUREZA ................................ 56
RUAS DE UBERLÂNDIA............ 61
A PRAIA DOS MINEIRO
GUARAPARI .............................. 66
9. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
9
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10. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
10
MUSICALIDADE MINEIRA
É verdadeira alquimia,
em Serro a bolerata,
do erudito ao popular,
Diamantina em vesperata.
ESPAÇO MINEIRO
A Serra do Espinhaço
e o Rio Jequitinhonha,
cachoeiras, belas trilhas;
tudo que o mineiro sonha.
11. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
11
LOBO-GUARÁ
Caraça do lobo-guará
que encontra seguro refúgio,
na região de Santa Bárbara,
em um antigo bom colégio.
ESTÂNCIAS
Hidrominerais estâncias
ofertam relaxamento,
cuidados com a saúde,
em agradável momento.
12. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
12
UM AR COLONIAL
Região dos diamantes,
queijo do Serro preserva,
da antiga Vila do Príncipe,
ar colonial conserva.
SERRA DO CIPÓ
Bem próxima à Capital,
está a Serra do Cipó,
freqüentada todo ano;
mineiro não fica só.
13. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
13
O MINEIRO
Lá nos vales e nas montanhas,
vive tal povo acolhedor,
café oferece às visitas,
com um “queijim” e muito amor.
TRILHAS NA ESTRADA REAL
Serra da Mantiqueira e grutas,
experimente visitar,
nas trilhas da Estrada Real
é um agradável caminhar.
14. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
14
RELAXAMENTO
Nas ricas águas terapêuticas,
no Grande Hotel de Araxá,
em meio a banhos de lama,
mineiro vai relaxar.
O DESCOBRIMENTO DO OURO
No Século XVII
o descobrimento do ouro
deu origem a cidades
históricas, um tesouro
15. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
15
onde floresceu o talento
dos mais famosos artistas
na arquitetura e nas artes
e em obras altruístas.
PICO DO ITACOLOMI E OUTRAS
COISAS DE MINAS
Do Itacolomi, o pico,
o caminho a balizar.
Ouro Preto imponente
ao viajante indicar.
16. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
16
Resplandece e domina,
a cidade colonial,
o Pico do Itacolomi
de Ouro Preto colossal.
SERRO ALÉM DO QUEIJO
O município oferece
a cachaça artesanal,
os saberes e ofícios,
do período colonial.
17. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
17
SERRO, SANTA RITA
Santa Rita, a escadaria,
em Serro é um desafio
à fé popular de um povo
tradicional, com brio.
18. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
18
SERRO
Serro “mater criadora
do Norte de Minas” é
saudosa “Vila do Príncipe”,
no rincão do Itambé.
Rica em ouro de aluvião
de partículas de pureza
corria nas enxurradas
em folhetas, que beleza!
19. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
19
Não só ouro havia lá,
na política e nas artes
foi torrão de homens ilustres,
brilhando em todas as partes.
SERRO, PÉROLA
É o Serro como pérola
cultural e encravada
no meio deste Brasil
rica em cultura, encantada!
20. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
20
Patrimônio arquitetônico
cultural, também, humano
do cruzamento de raças,
origem do homem serrano.
***
22. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
22
De Marco Aurélio de Betinha de
Zaíta de Zé Dayrell, de Tuquito e
de Sinhá
Avista-se a Santa Rita,
terras do Iviturui,
no alto da escadaria,
de Serro, em língua tupi.
Majestosa alameda
Professor Tuquito é,
batizada em homenagem
ao serrano em sua fé.
***
23. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
23
BOLERATA EM SERRO
Noites frias e animadas,
a Bolerata acontece,
dos casarões nas sacadas,
as canções em som de prece.
24. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
24
DIAMANTINA
A lendária Diamantina
lá do Morro do Cruzeiro,
é uma visão colossal
de um arraial altaneiro.
25. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
25
CASARIO DE DIAMANTINA
Em Diamantina o casario,
desce a ladeira colossal.
Portas e imponentes janelas
de uma cidade colonial.
26. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
26
SERESTAS NO TIJUCO
Terra de Chica da Silva
do Tijuco, o Arraial
pra serestas se prepara
ao chegar o por-do-sol.
27. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
27
DIAMANTINA EM SERESTA
Diamantina anoitece,
do Tijuco o Arraial
prepara a sua seresta
que vai até o arrebol.
28. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
28
MERCADO DOS TROPEIROS E O
PALÁCIO DA ALVORADA
O Mercado dos Tropeiros
que inspirou o arquiteto
Niemeyer a traçar
o Palácio da Alvorada
e suas linhas realçar.
29. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
29
O PASSADIÇO EM DIAMANTINA
O passadiço da Glória
protetor, com discrição,
das freiras e das alunas
do olhar da população.
30. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
30
CAMINHO DOS TROPEIROS
Vila de São Sebastião
do Bonsucesso caminho,
dos tropeiros que seguiam
entre Serro e Conceição.
Na Serra de São José
é caminho dos tropeiros,
que ligava Tiradentes
a São João Del Rey, mineiros!
31. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
31
MARIANA
A cidade de Mariana,
berço da civilização
mineira e com todo o orgulho,
no apogeu da mineração.
32. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
32
CASARIO DE TIRADENTES
O casario da cidade
de Tiradentes mantém
inda hoje suas calçadas,
com lajes de pedras, bem!
33. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
33
PONTE DA CADEIA
Ponte da Cadeia, em pedra
no Córrego do Lenheiro,
lá em São João Del Rey,
um monumento mineiro.
34. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
34
MANHÃS DE TIRADENTES
Nas manhãs frias de maio
das brumas a renascer,
cidade de Tiradentes,
beleza do amanhecer.
do olhar da população.
35. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
35
RUAS COLORIDAS
As ruas de Ouro Preto,
em dias de procissão,
com tapetes de serragens,
coloridas pelo chão.
36. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
36
ACERVO DE VILA RICA
É o maior acervo homogêneo
da arquitetura colonial,
que está na antiga Vila Rica,
patrimônio universal.
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38. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
38
Queijo branco e pouco ácido,
De Alvorada a Conceição,
No lombo de burro plácido,
Transportado em profusão.
Dom Joaquim e Materlândia,
Desse queijo artesanal,
Contribuem com a produção.
Patrimônio estadual.
Rio Vermelho, Sabinópolis
Dessa rota fazem parte,
Produzindo muito queijo
Feito com amor e arte.
39. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
39
Itambé e Serra Azul,
Paulistas, ninguém esquece,
É a capital da Sorte,
Fazem queijos sem benesse.
Mas o grande produtor
É o nosso Serro do Frio,
Que produz com muito amor
Queijo do Serro, com brio.
***
40. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
40
FACHADAS DOS CASARÕES DE
MINAS
Nas altaneiras montanhas,
Casarão colonial.
Terras de Minas Gerais.
Monumento colossal.
41. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
41
Os marcos de suas janelas
ganham molduras douradas,
ao cair o pôr-do-sol,
refletido nas fachadas
***
42. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
42
A ESTRADA REAL
Desde o século XVII,
Das Minas ao litoral,
Foi aos poucos construída
A bela Estrada Real.
Anos de idas e vindas,
Em busca de mil riquezas,
Muitas cidades surgiram,
Cheias de encanto e belezas.
43. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
43
De início era a rota,
Vila Rica a Paraty,
Chamada caminho velho,
Um novo iria surgir.
E na região de Serro
A estrada se estendeu
Indo até o Arraial
Do Tejuco ela cresceu.
44. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
44
Hoje a Estrada Real,
Envolta em cultura e arte
Natureza colossal
Unindo cada cidade.
Diamantina, Milho Verde,
Serro e também Conceição,
E chegando a Itabira
Em intensa emoção.
Monlevade a Mariana.
É a rota dos diamantes.
Com parada em Ouro Preto
Em suspiros delirantes.
45. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
45
Dali segue a Congonhas
Em meio a muito sossego.
O destino é Tiradentes
Terra de puro aconchego.
São Tomé e Caxambu
Fazem parte do trajeto.
São Lorenço e Passa Quatro
De Paraty estão perto.
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46. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
46
CAETÉ
Mata virgem é Caeté
lá do alto da Piedade
se pode ver deslumbrado
as belezas da cidade.
47. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
47
MARIANA
A primeira capital
das nossas Minas Gerais,
Mariana altaneira,
de paisagens colossais.
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48. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
48
ÍCONES DE BELO HORIZONTE
CIDADE DE MINAS
Era o nome da cidade,
antigo Curral Del Rei,
é hoje Belo Horizonte.
De outro mais lindo, não sei.
49. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
49
NA PRAÇA DA ESTAÇÃO
Idealizada nua,
estátua à Terra Mineira,
em nome da moral
improvisou-se a bandeira.
(que o Monumento empunha).
50. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
50
PRAÇA DA LIBERDADE
Inspirada em Versalhes,
na Praça da Liberdade,
retreta havia aos domingos,
embelezando a cidade.
E melhor que a tal retreta,
o footing é o que imperava,
moços e moças flertavam.
Assim que se namorava.
51. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
51
MONUMENTO COMEMORATIVO
DO CENTENÁRIO DA
INDEPENDÊNCIA
Monumento à Independência,
a pedra fundamental,
é o famoso PIRULITO,
símbolo da Capital.
52. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
52
EDIFÍCIO ACAIACA
Tem o nome de uma árvore
que os índios acreditavam
que os tornaria invencíveis.
Daí imagens que ficaram.
(Daí as duas figuras esculpidas
pelo próprio arquiteto, Luiz Pinto
Coelho).
53. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
53
O COLÉGIO ESTADUAL
CENTRAL
Régua, giz, mata-borrão,
velho Ginásio Mineiro,
obra de Niemeyer,
um orgulho brasileiro.
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54. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
54
MANHÃ NA ROÇA
Nasceu o dia na roça,
o gado muge feliz,
o sol reflete na choça.
O galo canta bem alto,
56. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
56
NATUREZA
O sol,
O infinito,
O mar,
A terra,
O luar.
Num galho
Bem ao longe
Um pássaro
A cantar.
57. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
57
Nasce o sol.
As borboletas
Cores belas,
Azuis,
Vermelhas
E amarelas
Voam
De flor em flor
Como pedacinhos
De papel
Soltos ao léu.
Meio dia,
58. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
58
O sol abrasador.
As cigarras em sinfonia,
Concerto de amor.
O infinito,
Diáfano.
Pássaros multicores
Com trinados metálicos
Compõem a sinfonia
Da mata primaveril.
Tarde.
Fim do dia.
O sol não mais abrasa,
59. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
59
A brisa vem,
Aragem da noite.
O sol se põe,
O infinito se matiza
De cores bem vivas.
A noite vem.
O pirilampo,
Estrelinha da mata,
Ilumina toda a floresta.
Os pássaros dormem.
A coruja,
De olhos faroleiros
Sai de sua alcova,
60. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
60
É a rainha da noite.
Tudo o mais dorme
Um sono profundo
Um sono primaveril.
***
61. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
61
RUAS DE UBERLÂNDIA
De quando era menino,
eu me lembro com saudade,
dos nomes de muitas ruas,
de minha linda cidade.
62. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
62
Eu morava na Bernardo
Cupertino, era seu nome,
e Cipriano Del Favero
é outro que não some
de minha recordação.
A Quintino Bocaiuva
e a Tenente Virmondes,
dentre outras nela estão:
a Praça Tubal Vilela
presente também está
ao relembrar os caminhos
por onde ia passear,
63. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
63
naqueles primeiros anos,
de minha vida infantil,
percorrendo os arredores
de um cenário sutil.
As alamedas floridas
daquela longa avenida,
chamada Rio de Janeiro
que enchia minha doce vida.
Na Avenida Afonso Pena,
como está no retrato,
nela ali eu desfilava;
ficou registrado o fato.
64. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
64
A Floriano Peixoto,
a Governador Rondon,
Av. João Pinheiro
e todas elas no tom
ditam a doce lembrança
dos tempos de minha infância,
vivida no interior
que em mim tem ressonância.
Posso bem enumerar
nomes tão peculiares
da Felisberto Carrijo
não comuns noutros lugares,
65. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
65
como a Duque de Caxias,
Alexandrino Garcia,
a Clarismundo Carneiro,
Cesário Alvim que eu descia.
Lugares como a estação
Mogiana e também o estádio
Juca Ribeiro que estão
na recordação da rádio
Difusora de Uberlândia,
pra não falar dos cinemas,
o Regente e o Para Todos,
sem outros estratagemas.
67. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
67
GUARAPARI
De todo estado capixaba
é o maior pólo de turismo,
sua sede é “Cidade Saúde”,
alimentando o romantismo
de paisagens paradisíacas,
suas lindas praia atrativas,
balneário de rara beleza,
de areias pretas radioativas.
68. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
68
Centro, Praia dos Namorados,
atrás a Praia das Virtudes,
logo as Praias das Castanheiras
e a do Meio com pedras rudes.
É a Praia da Areia Preta
pelo poder medicinal,
de suas areias monazíticas,
de fama internacional.
69. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
69
Praia do Morro urbanizada
com quiosques e muitos coqueiros,
sua orla repleta de bares
é o reduto dos mineiros.
Outras praias lindas existem
a de Muquiçaba e da Cerca
e ainda a dos Adventistas
e da Aldeia, que ninguém perca!
70. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
70
A das Três Praias e Setiba,
também as praias da Enseada,
a dos Padres e Meaípe,
numa região encantada
***
71. Mineiridade
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
71
Outras obras do AUTOR:
As Leis Universais;
Código de Defesa do Consumidor em versos sem reverso;
Contos Curtos – Des-contos;
Estatuto do Idoso, em versinhos;
Exegese Poética;
Algumas Pérolas;
Miscelânea Poética;
Mixórdia Poética;
O Cotidiano de uma Vida;
O Direito em Poesia;
Panorama;
Poemas Diversos;
Um Pouco de Mitologia;
Um Turbilhão de Poemas;
Uma Nova Concepção do Direito;
Valores Éticos no Exercício da Advocacia;
Vida Em Poesia.
Artigos & Pareceres