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2010
Mineiridade
Mosaico de
Minas Gerais
MINEIRIDADE
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1. Poesia brasileira – Brasil. I. Título. II. Série.
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ÍNDICE
MUSICALIDADE
MINEIRA ...................................... 10
ESPAÇO
MINEIRO...................................... 10
LOBO –GUARÁ .......................... 11
ESTÂNCIAS ................................. 11
UM AR COLONIAL ...................... 12
SERRA DO CIPÓ ........................ 12
O MINEIRO .................................. 13
TRILHAS NA ESTRADA REAL... 13
RELAXAMENTO .......................... 14
0 DESCOBRIMENTO DO OURO .14
O PICO DO ITACOLOMI E OUTRAS
COISAS DE MINAS ..................... 15
SERRO ALÉM DO QUEIJO ........ 16
SERRO, SANTA RITA ................. 17
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6
SERRO ........................................ 18
SERRO PÉROLA ......................... 19
ALAMEDA PROFESSOR
TUQUITO ..................................... 21
BOLERATA EM SERRO ............. 23
DIAMANTINA .............................. 24
CASARIO DE DIAMANTINA ....... 25
SERESTAS NO TIJUCO ............. 26
DIAMANTINA EM SERESTA ...... 27
MERCADO DOS TROPEIROS
E O PALÁCIO DA ALVORADA .. 28
O PASSADIÇO EM
DIAMANTINA ............................. 29
CAMINHO DOS TROPEIROS ... 30
MARIANA ................................... 31
CASARIO DE TIRADENTES ..... 32
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7
PONTE DA CADEIA .................... 33
MANHÃS DE TIRADENTES ........ 34
RUAS COLORIDAS ..................... 35
ACERVO DE VILA RICA .............. 36
ROTA DE QUEIJO DO SERRO ... 37
FACHADAS DOS CASARÕES DE
MINAS .......................................... 40
A ESTRADA REAL ...................... 42
CAETÉ .......................................... 47
MARIANA ...................................... 46
ÍCONES DE BELO HORIZONTE .
CIDADE DE MINAS ...................... 48
PRAÇA DA ESTAÇÃO ................. 49
PRAÇA DA LIBERDADE .............. 50
MONUMENTO COMEMORATIVO
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8
DO CENTENÁRIO DA
INDEPENDÊNCIA ..................... 51
EDIFÍCIO ACAIACA ................... 52
O COLÉGIO ESTADUAL
CENTRAL ................................... 53
MANHÃ NA ROÇA ..................... 54
NATUREZA ................................ 56
RUAS DE UBERLÂNDIA............ 61
A PRAIA DOS MINEIRO
GUARAPARI .............................. 66
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9
ParaParaParaPara meumeumeumeu saudososaudososaudososaudoso paipaipaipai,,,,
HermínioHermínioHermínioHermínio,,,, barbacenense,barbacenense,barbacenense,barbacenense,
mmmminhainhainhainha queridaqueridaqueridaquerida mãemãemãemãe,,,, AdalgisaAdalgisaAdalgisaAdalgisa,,,,
uberabense,uberabense,uberabense,uberabense,
amadaamadaamadaamada esposaesposaesposaesposa,,,,MariaMariaMariaMaria ElizabethElizabethElizabethElizabeth,,,,
serranaserranaserranaserrana eeee
adoradoadoradoadoradoadoradossss filhosfilhosfilhosfilhos,,,,FabrícioFabrícioFabrícioFabrício eeee AndréAndréAndréAndré,,,,
belobelobelobelo----horhorhorhorizontinos,izontinos,izontinos,izontinos,
com todo o meucom todo o meucom todo o meucom todo o meu amoramoramoramor, carinho, carinho, carinho, carinho eeee
afeto...afeto...afeto...afeto...
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10
MUSICALIDADE MINEIRA
É verdadeira alquimia,
em Serro a bolerata,
do erudito ao popular,
Diamantina em vesperata.
ESPAÇO MINEIRO
A Serra do Espinhaço
e o Rio Jequitinhonha,
cachoeiras, belas trilhas;
tudo que o mineiro sonha.
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11
LOBO-GUARÁ
Caraça do lobo-guará
que encontra seguro refúgio,
na região de Santa Bárbara,
em um antigo bom colégio.
ESTÂNCIAS
Hidrominerais estâncias
ofertam relaxamento,
cuidados com a saúde,
em agradável momento.
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12
UM AR COLONIAL
Região dos diamantes,
queijo do Serro preserva,
da antiga Vila do Príncipe,
ar colonial conserva.
SERRA DO CIPÓ
Bem próxima à Capital,
está a Serra do Cipó,
freqüentada todo ano;
mineiro não fica só.
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13
O MINEIRO
Lá nos vales e nas montanhas,
vive tal povo acolhedor,
café oferece às visitas,
com um “queijim” e muito amor.
TRILHAS NA ESTRADA REAL
Serra da Mantiqueira e grutas,
experimente visitar,
nas trilhas da Estrada Real
é um agradável caminhar.
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14
RELAXAMENTO
Nas ricas águas terapêuticas,
no Grande Hotel de Araxá,
em meio a banhos de lama,
mineiro vai relaxar.
O DESCOBRIMENTO DO OURO
No Século XVII
o descobrimento do ouro
deu origem a cidades
históricas, um tesouro
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15
onde floresceu o talento
dos mais famosos artistas
na arquitetura e nas artes
e em obras altruístas.
PICO DO ITACOLOMI E OUTRAS
COISAS DE MINAS
Do Itacolomi, o pico,
o caminho a balizar.
Ouro Preto imponente
ao viajante indicar.
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16
Resplandece e domina,
a cidade colonial,
o Pico do Itacolomi
de Ouro Preto colossal.
SERRO ALÉM DO QUEIJO
O município oferece
a cachaça artesanal,
os saberes e ofícios,
do período colonial.
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17
SERRO, SANTA RITA
Santa Rita, a escadaria,
em Serro é um desafio
à fé popular de um povo
tradicional, com brio.
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18
SERRO
Serro “mater criadora
do Norte de Minas” é
saudosa “Vila do Príncipe”,
no rincão do Itambé.
Rica em ouro de aluvião
de partículas de pureza
corria nas enxurradas
em folhetas, que beleza!
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19
Não só ouro havia lá,
na política e nas artes
foi torrão de homens ilustres,
brilhando em todas as partes.
SERRO, PÉROLA
É o Serro como pérola
cultural e encravada
no meio deste Brasil
rica em cultura, encantada!
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20
Patrimônio arquitetônico
cultural, também, humano
do cruzamento de raças,
origem do homem serrano.
***
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21
ALAMEDA PROFESSOR TUQUITO
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22
De Marco Aurélio de Betinha de
Zaíta de Zé Dayrell, de Tuquito e
de Sinhá
Avista-se a Santa Rita,
terras do Iviturui,
no alto da escadaria,
de Serro, em língua tupi.
Majestosa alameda
Professor Tuquito é,
batizada em homenagem
ao serrano em sua fé.
***
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23
BOLERATA EM SERRO
Noites frias e animadas,
a Bolerata acontece,
dos casarões nas sacadas,
as canções em som de prece.
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24
DIAMANTINA
A lendária Diamantina
lá do Morro do Cruzeiro,
é uma visão colossal
de um arraial altaneiro.
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25
CASARIO DE DIAMANTINA
Em Diamantina o casario,
desce a ladeira colossal.
Portas e imponentes janelas
de uma cidade colonial.
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26
SERESTAS NO TIJUCO
Terra de Chica da Silva
do Tijuco, o Arraial
pra serestas se prepara
ao chegar o por-do-sol.
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27
DIAMANTINA EM SERESTA
Diamantina anoitece,
do Tijuco o Arraial
prepara a sua seresta
que vai até o arrebol.
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28
MERCADO DOS TROPEIROS E O
PALÁCIO DA ALVORADA
O Mercado dos Tropeiros
que inspirou o arquiteto
Niemeyer a traçar
o Palácio da Alvorada
e suas linhas realçar.
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29
O PASSADIÇO EM DIAMANTINA
O passadiço da Glória
protetor, com discrição,
das freiras e das alunas
do olhar da população.
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30
CAMINHO DOS TROPEIROS
Vila de São Sebastião
do Bonsucesso caminho,
dos tropeiros que seguiam
entre Serro e Conceição.
Na Serra de São José
é caminho dos tropeiros,
que ligava Tiradentes
a São João Del Rey, mineiros!
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31
MARIANA
A cidade de Mariana,
berço da civilização
mineira e com todo o orgulho,
no apogeu da mineração.
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32
CASARIO DE TIRADENTES
O casario da cidade
de Tiradentes mantém
inda hoje suas calçadas,
com lajes de pedras, bem!
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33
PONTE DA CADEIA
Ponte da Cadeia, em pedra
no Córrego do Lenheiro,
lá em São João Del Rey,
um monumento mineiro.
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34
MANHÃS DE TIRADENTES
Nas manhãs frias de maio
das brumas a renascer,
cidade de Tiradentes,
beleza do amanhecer.
do olhar da população.
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35
RUAS COLORIDAS
As ruas de Ouro Preto,
em dias de procissão,
com tapetes de serragens,
coloridas pelo chão.
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36
ACERVO DE VILA RICA
É o maior acervo homogêneo
da arquitetura colonial,
que está na antiga Vila Rica,
patrimônio universal.
***
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37
ROTA DO QUEIJO DO SERRO
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38
Queijo branco e pouco ácido,
De Alvorada a Conceição,
No lombo de burro plácido,
Transportado em profusão.
Dom Joaquim e Materlândia,
Desse queijo artesanal,
Contribuem com a produção.
Patrimônio estadual.
Rio Vermelho, Sabinópolis
Dessa rota fazem parte,
Produzindo muito queijo
Feito com amor e arte.
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39
Itambé e Serra Azul,
Paulistas, ninguém esquece,
É a capital da Sorte,
Fazem queijos sem benesse.
Mas o grande produtor
É o nosso Serro do Frio,
Que produz com muito amor
Queijo do Serro, com brio.
***
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40
FACHADAS DOS CASARÕES DE
MINAS
Nas altaneiras montanhas,
Casarão colonial.
Terras de Minas Gerais.
Monumento colossal.
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41
Os marcos de suas janelas
ganham molduras douradas,
ao cair o pôr-do-sol,
refletido nas fachadas
***
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42
A ESTRADA REAL
Desde o século XVII,
Das Minas ao litoral,
Foi aos poucos construída
A bela Estrada Real.
Anos de idas e vindas,
Em busca de mil riquezas,
Muitas cidades surgiram,
Cheias de encanto e belezas.
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43
De início era a rota,
Vila Rica a Paraty,
Chamada caminho velho,
Um novo iria surgir.
E na região de Serro
A estrada se estendeu
Indo até o Arraial
Do Tejuco ela cresceu.
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44
Hoje a Estrada Real,
Envolta em cultura e arte
Natureza colossal
Unindo cada cidade.
Diamantina, Milho Verde,
Serro e também Conceição,
E chegando a Itabira
Em intensa emoção.
Monlevade a Mariana.
É a rota dos diamantes.
Com parada em Ouro Preto
Em suspiros delirantes.
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45
Dali segue a Congonhas
Em meio a muito sossego.
O destino é Tiradentes
Terra de puro aconchego.
São Tomé e Caxambu
Fazem parte do trajeto.
São Lorenço e Passa Quatro
De Paraty estão perto.
***
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46
CAETÉ
Mata virgem é Caeté
lá do alto da Piedade
se pode ver deslumbrado
as belezas da cidade.
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47
MARIANA
A primeira capital
das nossas Minas Gerais,
Mariana altaneira,
de paisagens colossais.
***
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48
ÍCONES DE BELO HORIZONTE
CIDADE DE MINAS
Era o nome da cidade,
antigo Curral Del Rei,
é hoje Belo Horizonte.
De outro mais lindo, não sei.
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49
NA PRAÇA DA ESTAÇÃO
Idealizada nua,
estátua à Terra Mineira,
em nome da moral
improvisou-se a bandeira.
(que o Monumento empunha).
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50
PRAÇA DA LIBERDADE
Inspirada em Versalhes,
na Praça da Liberdade,
retreta havia aos domingos,
embelezando a cidade.
E melhor que a tal retreta,
o footing é o que imperava,
moços e moças flertavam.
Assim que se namorava.
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51
MONUMENTO COMEMORATIVO
DO CENTENÁRIO DA
INDEPENDÊNCIA
Monumento à Independência,
a pedra fundamental,
é o famoso PIRULITO,
símbolo da Capital.
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52
EDIFÍCIO ACAIACA
Tem o nome de uma árvore
que os índios acreditavam
que os tornaria invencíveis.
Daí imagens que ficaram.
(Daí as duas figuras esculpidas
pelo próprio arquiteto, Luiz Pinto
Coelho).
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53
O COLÉGIO ESTADUAL
CENTRAL
Régua, giz, mata-borrão,
velho Ginásio Mineiro,
obra de Niemeyer,
um orgulho brasileiro.
***
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54
MANHÃ NA ROÇA
Nasceu o dia na roça,
o gado muge feliz,
o sol reflete na choça.
O galo canta bem alto,
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55
galinha cisca o terreiro.
É conduzido ao curral
O belo gado leiteiro.
***
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56
NATUREZA
O sol,
O infinito,
O mar,
A terra,
O luar.
Num galho
Bem ao longe
Um pássaro
A cantar.
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57
Nasce o sol.
As borboletas
Cores belas,
Azuis,
Vermelhas
E amarelas
Voam
De flor em flor
Como pedacinhos
De papel
Soltos ao léu.
Meio dia,
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58
O sol abrasador.
As cigarras em sinfonia,
Concerto de amor.
O infinito,
Diáfano.
Pássaros multicores
Com trinados metálicos
Compõem a sinfonia
Da mata primaveril.
Tarde.
Fim do dia.
O sol não mais abrasa,
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59
A brisa vem,
Aragem da noite.
O sol se põe,
O infinito se matiza
De cores bem vivas.
A noite vem.
O pirilampo,
Estrelinha da mata,
Ilumina toda a floresta.
Os pássaros dormem.
A coruja,
De olhos faroleiros
Sai de sua alcova,
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60
É a rainha da noite.
Tudo o mais dorme
Um sono profundo
Um sono primaveril.
***
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61
RUAS DE UBERLÂNDIA
De quando era menino,
eu me lembro com saudade,
dos nomes de muitas ruas,
de minha linda cidade.
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62
Eu morava na Bernardo
Cupertino, era seu nome,
e Cipriano Del Favero
é outro que não some
de minha recordação.
A Quintino Bocaiuva
e a Tenente Virmondes,
dentre outras nela estão:
a Praça Tubal Vilela
presente também está
ao relembrar os caminhos
por onde ia passear,
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63
naqueles primeiros anos,
de minha vida infantil,
percorrendo os arredores
de um cenário sutil.
As alamedas floridas
daquela longa avenida,
chamada Rio de Janeiro
que enchia minha doce vida.
Na Avenida Afonso Pena,
como está no retrato,
nela ali eu desfilava;
ficou registrado o fato.
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64
A Floriano Peixoto,
a Governador Rondon,
Av. João Pinheiro
e todas elas no tom
ditam a doce lembrança
dos tempos de minha infância,
vivida no interior
que em mim tem ressonância.
Posso bem enumerar
nomes tão peculiares
da Felisberto Carrijo
não comuns noutros lugares,
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65
como a Duque de Caxias,
Alexandrino Garcia,
a Clarismundo Carneiro,
Cesário Alvim que eu descia.
Lugares como a estação
Mogiana e também o estádio
Juca Ribeiro que estão
na recordação da rádio
Difusora de Uberlândia,
pra não falar dos cinemas,
o Regente e o Para Todos,
sem outros estratagemas.
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66
A PRAIA DOS MINEIROS
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67
GUARAPARI
De todo estado capixaba
é o maior pólo de turismo,
sua sede é “Cidade Saúde”,
alimentando o romantismo
de paisagens paradisíacas,
suas lindas praia atrativas,
balneário de rara beleza,
de areias pretas radioativas.
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68
Centro, Praia dos Namorados,
atrás a Praia das Virtudes,
logo as Praias das Castanheiras
e a do Meio com pedras rudes.
É a Praia da Areia Preta
pelo poder medicinal,
de suas areias monazíticas,
de fama internacional.
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69
Praia do Morro urbanizada
com quiosques e muitos coqueiros,
sua orla repleta de bares
é o reduto dos mineiros.
Outras praias lindas existem
a de Muquiçaba e da Cerca
e ainda a dos Adventistas
e da Aldeia, que ninguém perca!
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70
A das Três Praias e Setiba,
também as praias da Enseada,
a dos Padres e Meaípe,
numa região encantada
***
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71
Outras obras do AUTOR:
As Leis Universais;
Código de Defesa do Consumidor em versos sem reverso;
Contos Curtos – Des-contos;
Estatuto do Idoso, em versinhos;
Exegese Poética;
Algumas Pérolas;
Miscelânea Poética;
Mixórdia Poética;
O Cotidiano de uma Vida;
O Direito em Poesia;
Panorama;
Poemas Diversos;
Um Pouco de Mitologia;
Um Turbilhão de Poemas;
Uma Nova Concepção do Direito;
Valores Éticos no Exercício da Advocacia;
Vida Em Poesia.
Artigos & Pareceres
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MINEIRIDADE

  • 1.
  • 3. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 3 MarcoAurélioBicalhodeAbreuChagas 2010 Mineiridade Mosaico de Minas Gerais MINEIRIDADE
  • 4. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 4 Copyright© Marco Aurélio Chagas Capa: Marco Aurélio Chagas Diagramação: Chagas 2ª edição 2ª impressão (2010) Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida - em qualquer meio ou forma, nem apropriada e estocada sem a expressa autorização de Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas. Chagas, Marco Aurélio Bicalho de Abreu MINEIRIDADE. Marco Aurélio Chagas. Belo Horizonte, MG: Editora, 2010.73p.14x20 cm. ISBN 1. Poesia brasileira – Brasil. I. Título. II. Série. CDD- B869.1
  • 5. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 5 ÍNDICE MUSICALIDADE MINEIRA ...................................... 10 ESPAÇO MINEIRO...................................... 10 LOBO –GUARÁ .......................... 11 ESTÂNCIAS ................................. 11 UM AR COLONIAL ...................... 12 SERRA DO CIPÓ ........................ 12 O MINEIRO .................................. 13 TRILHAS NA ESTRADA REAL... 13 RELAXAMENTO .......................... 14 0 DESCOBRIMENTO DO OURO .14 O PICO DO ITACOLOMI E OUTRAS COISAS DE MINAS ..................... 15 SERRO ALÉM DO QUEIJO ........ 16 SERRO, SANTA RITA ................. 17
  • 6. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 6 SERRO ........................................ 18 SERRO PÉROLA ......................... 19 ALAMEDA PROFESSOR TUQUITO ..................................... 21 BOLERATA EM SERRO ............. 23 DIAMANTINA .............................. 24 CASARIO DE DIAMANTINA ....... 25 SERESTAS NO TIJUCO ............. 26 DIAMANTINA EM SERESTA ...... 27 MERCADO DOS TROPEIROS E O PALÁCIO DA ALVORADA .. 28 O PASSADIÇO EM DIAMANTINA ............................. 29 CAMINHO DOS TROPEIROS ... 30 MARIANA ................................... 31 CASARIO DE TIRADENTES ..... 32
  • 7. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 7 PONTE DA CADEIA .................... 33 MANHÃS DE TIRADENTES ........ 34 RUAS COLORIDAS ..................... 35 ACERVO DE VILA RICA .............. 36 ROTA DE QUEIJO DO SERRO ... 37 FACHADAS DOS CASARÕES DE MINAS .......................................... 40 A ESTRADA REAL ...................... 42 CAETÉ .......................................... 47 MARIANA ...................................... 46 ÍCONES DE BELO HORIZONTE . CIDADE DE MINAS ...................... 48 PRAÇA DA ESTAÇÃO ................. 49 PRAÇA DA LIBERDADE .............. 50 MONUMENTO COMEMORATIVO
  • 8. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 8 DO CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA ..................... 51 EDIFÍCIO ACAIACA ................... 52 O COLÉGIO ESTADUAL CENTRAL ................................... 53 MANHÃ NA ROÇA ..................... 54 NATUREZA ................................ 56 RUAS DE UBERLÂNDIA............ 61 A PRAIA DOS MINEIRO GUARAPARI .............................. 66
  • 9. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 9 ParaParaParaPara meumeumeumeu saudososaudososaudososaudoso paipaipaipai,,,, HermínioHermínioHermínioHermínio,,,, barbacenense,barbacenense,barbacenense,barbacenense, mmmminhainhainhainha queridaqueridaqueridaquerida mãemãemãemãe,,,, AdalgisaAdalgisaAdalgisaAdalgisa,,,, uberabense,uberabense,uberabense,uberabense, amadaamadaamadaamada esposaesposaesposaesposa,,,,MariaMariaMariaMaria ElizabethElizabethElizabethElizabeth,,,, serranaserranaserranaserrana eeee adoradoadoradoadoradoadoradossss filhosfilhosfilhosfilhos,,,,FabrícioFabrícioFabrícioFabrício eeee AndréAndréAndréAndré,,,, belobelobelobelo----horhorhorhorizontinos,izontinos,izontinos,izontinos, com todo o meucom todo o meucom todo o meucom todo o meu amoramoramoramor, carinho, carinho, carinho, carinho eeee afeto...afeto...afeto...afeto...
  • 10. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 10 MUSICALIDADE MINEIRA É verdadeira alquimia, em Serro a bolerata, do erudito ao popular, Diamantina em vesperata. ESPAÇO MINEIRO A Serra do Espinhaço e o Rio Jequitinhonha, cachoeiras, belas trilhas; tudo que o mineiro sonha.
  • 11. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 11 LOBO-GUARÁ Caraça do lobo-guará que encontra seguro refúgio, na região de Santa Bárbara, em um antigo bom colégio. ESTÂNCIAS Hidrominerais estâncias ofertam relaxamento, cuidados com a saúde, em agradável momento.
  • 12. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 12 UM AR COLONIAL Região dos diamantes, queijo do Serro preserva, da antiga Vila do Príncipe, ar colonial conserva. SERRA DO CIPÓ Bem próxima à Capital, está a Serra do Cipó, freqüentada todo ano; mineiro não fica só.
  • 13. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 13 O MINEIRO Lá nos vales e nas montanhas, vive tal povo acolhedor, café oferece às visitas, com um “queijim” e muito amor. TRILHAS NA ESTRADA REAL Serra da Mantiqueira e grutas, experimente visitar, nas trilhas da Estrada Real é um agradável caminhar.
  • 14. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 14 RELAXAMENTO Nas ricas águas terapêuticas, no Grande Hotel de Araxá, em meio a banhos de lama, mineiro vai relaxar. O DESCOBRIMENTO DO OURO No Século XVII o descobrimento do ouro deu origem a cidades históricas, um tesouro
  • 15. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 15 onde floresceu o talento dos mais famosos artistas na arquitetura e nas artes e em obras altruístas. PICO DO ITACOLOMI E OUTRAS COISAS DE MINAS Do Itacolomi, o pico, o caminho a balizar. Ouro Preto imponente ao viajante indicar.
  • 16. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 16 Resplandece e domina, a cidade colonial, o Pico do Itacolomi de Ouro Preto colossal. SERRO ALÉM DO QUEIJO O município oferece a cachaça artesanal, os saberes e ofícios, do período colonial.
  • 17. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 17 SERRO, SANTA RITA Santa Rita, a escadaria, em Serro é um desafio à fé popular de um povo tradicional, com brio.
  • 18. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 18 SERRO Serro “mater criadora do Norte de Minas” é saudosa “Vila do Príncipe”, no rincão do Itambé. Rica em ouro de aluvião de partículas de pureza corria nas enxurradas em folhetas, que beleza!
  • 19. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 19 Não só ouro havia lá, na política e nas artes foi torrão de homens ilustres, brilhando em todas as partes. SERRO, PÉROLA É o Serro como pérola cultural e encravada no meio deste Brasil rica em cultura, encantada!
  • 20. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 20 Patrimônio arquitetônico cultural, também, humano do cruzamento de raças, origem do homem serrano. ***
  • 21. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 21 ALAMEDA PROFESSOR TUQUITO
  • 22. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 22 De Marco Aurélio de Betinha de Zaíta de Zé Dayrell, de Tuquito e de Sinhá Avista-se a Santa Rita, terras do Iviturui, no alto da escadaria, de Serro, em língua tupi. Majestosa alameda Professor Tuquito é, batizada em homenagem ao serrano em sua fé. ***
  • 23. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 23 BOLERATA EM SERRO Noites frias e animadas, a Bolerata acontece, dos casarões nas sacadas, as canções em som de prece.
  • 24. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 24 DIAMANTINA A lendária Diamantina lá do Morro do Cruzeiro, é uma visão colossal de um arraial altaneiro.
  • 25. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 25 CASARIO DE DIAMANTINA Em Diamantina o casario, desce a ladeira colossal. Portas e imponentes janelas de uma cidade colonial.
  • 26. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 26 SERESTAS NO TIJUCO Terra de Chica da Silva do Tijuco, o Arraial pra serestas se prepara ao chegar o por-do-sol.
  • 27. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 27 DIAMANTINA EM SERESTA Diamantina anoitece, do Tijuco o Arraial prepara a sua seresta que vai até o arrebol.
  • 28. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 28 MERCADO DOS TROPEIROS E O PALÁCIO DA ALVORADA O Mercado dos Tropeiros que inspirou o arquiteto Niemeyer a traçar o Palácio da Alvorada e suas linhas realçar.
  • 29. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 29 O PASSADIÇO EM DIAMANTINA O passadiço da Glória protetor, com discrição, das freiras e das alunas do olhar da população.
  • 30. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 30 CAMINHO DOS TROPEIROS Vila de São Sebastião do Bonsucesso caminho, dos tropeiros que seguiam entre Serro e Conceição. Na Serra de São José é caminho dos tropeiros, que ligava Tiradentes a São João Del Rey, mineiros!
  • 31. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 31 MARIANA A cidade de Mariana, berço da civilização mineira e com todo o orgulho, no apogeu da mineração.
  • 32. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 32 CASARIO DE TIRADENTES O casario da cidade de Tiradentes mantém inda hoje suas calçadas, com lajes de pedras, bem!
  • 33. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 33 PONTE DA CADEIA Ponte da Cadeia, em pedra no Córrego do Lenheiro, lá em São João Del Rey, um monumento mineiro.
  • 34. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 34 MANHÃS DE TIRADENTES Nas manhãs frias de maio das brumas a renascer, cidade de Tiradentes, beleza do amanhecer. do olhar da população.
  • 35. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 35 RUAS COLORIDAS As ruas de Ouro Preto, em dias de procissão, com tapetes de serragens, coloridas pelo chão.
  • 36. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 36 ACERVO DE VILA RICA É o maior acervo homogêneo da arquitetura colonial, que está na antiga Vila Rica, patrimônio universal. ***
  • 37. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 37 ROTA DO QUEIJO DO SERRO
  • 38. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 38 Queijo branco e pouco ácido, De Alvorada a Conceição, No lombo de burro plácido, Transportado em profusão. Dom Joaquim e Materlândia, Desse queijo artesanal, Contribuem com a produção. Patrimônio estadual. Rio Vermelho, Sabinópolis Dessa rota fazem parte, Produzindo muito queijo Feito com amor e arte.
  • 39. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 39 Itambé e Serra Azul, Paulistas, ninguém esquece, É a capital da Sorte, Fazem queijos sem benesse. Mas o grande produtor É o nosso Serro do Frio, Que produz com muito amor Queijo do Serro, com brio. ***
  • 40. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 40 FACHADAS DOS CASARÕES DE MINAS Nas altaneiras montanhas, Casarão colonial. Terras de Minas Gerais. Monumento colossal.
  • 41. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 41 Os marcos de suas janelas ganham molduras douradas, ao cair o pôr-do-sol, refletido nas fachadas ***
  • 42. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 42 A ESTRADA REAL Desde o século XVII, Das Minas ao litoral, Foi aos poucos construída A bela Estrada Real. Anos de idas e vindas, Em busca de mil riquezas, Muitas cidades surgiram, Cheias de encanto e belezas.
  • 43. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 43 De início era a rota, Vila Rica a Paraty, Chamada caminho velho, Um novo iria surgir. E na região de Serro A estrada se estendeu Indo até o Arraial Do Tejuco ela cresceu.
  • 44. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 44 Hoje a Estrada Real, Envolta em cultura e arte Natureza colossal Unindo cada cidade. Diamantina, Milho Verde, Serro e também Conceição, E chegando a Itabira Em intensa emoção. Monlevade a Mariana. É a rota dos diamantes. Com parada em Ouro Preto Em suspiros delirantes.
  • 45. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 45 Dali segue a Congonhas Em meio a muito sossego. O destino é Tiradentes Terra de puro aconchego. São Tomé e Caxambu Fazem parte do trajeto. São Lorenço e Passa Quatro De Paraty estão perto. ***
  • 46. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 46 CAETÉ Mata virgem é Caeté lá do alto da Piedade se pode ver deslumbrado as belezas da cidade.
  • 47. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 47 MARIANA A primeira capital das nossas Minas Gerais, Mariana altaneira, de paisagens colossais. ***
  • 48. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 48 ÍCONES DE BELO HORIZONTE CIDADE DE MINAS Era o nome da cidade, antigo Curral Del Rei, é hoje Belo Horizonte. De outro mais lindo, não sei.
  • 49. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 49 NA PRAÇA DA ESTAÇÃO Idealizada nua, estátua à Terra Mineira, em nome da moral improvisou-se a bandeira. (que o Monumento empunha).
  • 50. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 50 PRAÇA DA LIBERDADE Inspirada em Versalhes, na Praça da Liberdade, retreta havia aos domingos, embelezando a cidade. E melhor que a tal retreta, o footing é o que imperava, moços e moças flertavam. Assim que se namorava.
  • 51. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 51 MONUMENTO COMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA Monumento à Independência, a pedra fundamental, é o famoso PIRULITO, símbolo da Capital.
  • 52. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 52 EDIFÍCIO ACAIACA Tem o nome de uma árvore que os índios acreditavam que os tornaria invencíveis. Daí imagens que ficaram. (Daí as duas figuras esculpidas pelo próprio arquiteto, Luiz Pinto Coelho).
  • 53. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 53 O COLÉGIO ESTADUAL CENTRAL Régua, giz, mata-borrão, velho Ginásio Mineiro, obra de Niemeyer, um orgulho brasileiro. ***
  • 54. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 54 MANHÃ NA ROÇA Nasceu o dia na roça, o gado muge feliz, o sol reflete na choça. O galo canta bem alto,
  • 55. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 55 galinha cisca o terreiro. É conduzido ao curral O belo gado leiteiro. ***
  • 56. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 56 NATUREZA O sol, O infinito, O mar, A terra, O luar. Num galho Bem ao longe Um pássaro A cantar.
  • 57. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 57 Nasce o sol. As borboletas Cores belas, Azuis, Vermelhas E amarelas Voam De flor em flor Como pedacinhos De papel Soltos ao léu. Meio dia,
  • 58. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 58 O sol abrasador. As cigarras em sinfonia, Concerto de amor. O infinito, Diáfano. Pássaros multicores Com trinados metálicos Compõem a sinfonia Da mata primaveril. Tarde. Fim do dia. O sol não mais abrasa,
  • 59. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 59 A brisa vem, Aragem da noite. O sol se põe, O infinito se matiza De cores bem vivas. A noite vem. O pirilampo, Estrelinha da mata, Ilumina toda a floresta. Os pássaros dormem. A coruja, De olhos faroleiros Sai de sua alcova,
  • 60. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 60 É a rainha da noite. Tudo o mais dorme Um sono profundo Um sono primaveril. ***
  • 61. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 61 RUAS DE UBERLÂNDIA De quando era menino, eu me lembro com saudade, dos nomes de muitas ruas, de minha linda cidade.
  • 62. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 62 Eu morava na Bernardo Cupertino, era seu nome, e Cipriano Del Favero é outro que não some de minha recordação. A Quintino Bocaiuva e a Tenente Virmondes, dentre outras nela estão: a Praça Tubal Vilela presente também está ao relembrar os caminhos por onde ia passear,
  • 63. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 63 naqueles primeiros anos, de minha vida infantil, percorrendo os arredores de um cenário sutil. As alamedas floridas daquela longa avenida, chamada Rio de Janeiro que enchia minha doce vida. Na Avenida Afonso Pena, como está no retrato, nela ali eu desfilava; ficou registrado o fato.
  • 64. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 64 A Floriano Peixoto, a Governador Rondon, Av. João Pinheiro e todas elas no tom ditam a doce lembrança dos tempos de minha infância, vivida no interior que em mim tem ressonância. Posso bem enumerar nomes tão peculiares da Felisberto Carrijo não comuns noutros lugares,
  • 65. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 65 como a Duque de Caxias, Alexandrino Garcia, a Clarismundo Carneiro, Cesário Alvim que eu descia. Lugares como a estação Mogiana e também o estádio Juca Ribeiro que estão na recordação da rádio Difusora de Uberlândia, pra não falar dos cinemas, o Regente e o Para Todos, sem outros estratagemas.
  • 66. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 66 A PRAIA DOS MINEIROS
  • 67. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 67 GUARAPARI De todo estado capixaba é o maior pólo de turismo, sua sede é “Cidade Saúde”, alimentando o romantismo de paisagens paradisíacas, suas lindas praia atrativas, balneário de rara beleza, de areias pretas radioativas.
  • 68. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 68 Centro, Praia dos Namorados, atrás a Praia das Virtudes, logo as Praias das Castanheiras e a do Meio com pedras rudes. É a Praia da Areia Preta pelo poder medicinal, de suas areias monazíticas, de fama internacional.
  • 69. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 69 Praia do Morro urbanizada com quiosques e muitos coqueiros, sua orla repleta de bares é o reduto dos mineiros. Outras praias lindas existem a de Muquiçaba e da Cerca e ainda a dos Adventistas e da Aldeia, que ninguém perca!
  • 70. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 70 A das Três Praias e Setiba, também as praias da Enseada, a dos Padres e Meaípe, numa região encantada ***
  • 71. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 71 Outras obras do AUTOR: As Leis Universais; Código de Defesa do Consumidor em versos sem reverso; Contos Curtos – Des-contos; Estatuto do Idoso, em versinhos; Exegese Poética; Algumas Pérolas; Miscelânea Poética; Mixórdia Poética; O Cotidiano de uma Vida; O Direito em Poesia; Panorama; Poemas Diversos; Um Pouco de Mitologia; Um Turbilhão de Poemas; Uma Nova Concepção do Direito; Valores Éticos no Exercício da Advocacia; Vida Em Poesia. Artigos & Pareceres
  • 73. Mineiridade Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas 73 Meus livros publicados: