O documento descreve um complexo de salões de assembleia construído em um terreno em declive para receber 10.000 pessoas. O desafio foi construir em um terreno inclinado, mas a estrutura usa caixas sobrepostas e uma estrutura tubular para suportar grandes vãos. O complexo inclui estacionamento, auditórios, banheiros e refeitório para receber grandes números de visitantes.
2. Todo declive é favorável à construção de
auditórios: tem-se o palco frente à plateia em
bom ângulo de visão.
Todavia, como lidar com os demais setores?
E até onde a treliça pode ajudar a conseguir o
vão livre?
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5. Portaria sólida e protegida do excesso de sol.
Veja que o carro já chega em descida.
6. Rampa suave com corrimão
de apoio central. Ao fundo o salão B.
Visitaremos hoje o salão A
que se situa à direita.
31. Uma solução volumétrica elegante: o grande galpão se abre nas
laterais, que são inclinadas. Isso confere leveza e ritmo ao prédio.
32. Dois modos de ventilar: a grelha frontal e a projeção da cobertura.
33. Aqui o salão B, no momento fechado.
A simplicidade do desenho se dá por uma estrutura tubular complexa e
muito bem calculada que sustenta vãos gigantescos.
A grelha de policarbonato translúcido confere alguma iluminação natural na
área interna.
34. Não há hierarquia nem entrada monumental.
Muitas entradas e circulação amplamente liberada.
35. O salão A, mais alto que seu irmão B.
Aqui já começamos a entender um pouco da estrutura e intenção de
conforto interno.
39. Note a tela na parte baixa da tubulação. Parece ter surgido após a
construção, não sendo parte do projeto original.
40. A tela continua por toda a parte inferior do telhado. As grades na
fachada também receberam tela. Provavelmente houve muita
entrada de aves.
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45. Pé direito modesto – o salão permitiria maior altura, mas não é
necessário aqui.
46. O teto do palco é um semicírculo branco,
sem qualquer coluna visível.
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48. O palco avança sobre a plateia e isto é valioso, pois o ângulo de
visão na maior parte não é muito favorável.
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50. O espaço entre palco e cadeiras cria um ambiente não só de
circulação como também de convivência nos intervalos.
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54. Do fundo do auditório, olhando a tribuna. Sempre a presença
ostensiva do magnífico jogo estrutural aparente. Os globos
pendurados são caixas de som.
62. Bom espaço de circulação e convivência no fundo,
perto de uma das saídas. O palco à direita.
63. Privilegiou-se o número de assentos.
Mas a grande quantidade de cadeiras no mesmo eixo traz
problemas.
64. Há fileiras com 29 cadeiras! Resultado: poucos gostam de usar as
cadeiras centrais da fileira, pois entrar e sair significa incomodar
muitos vizinhos.
65. A distância entre cadeiras é pequena.
Veja como o joelho do usuário quase
encosta na cadeira à sua frente.
Situação não ideal, mas é o preço pago
por se perseguir maior capacidade de
espectadores.
134. O refeitório às vezes é trocado por outro lugar externo.
As pessoas são assim: nem sempre usam o espaço que o arquiteto
lhes destinou. Mas se forem felizes ali, já é ótimo.
135. Um lanche entre amigos, à sombra de palmeiras.
Quem não aprecia?
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140. Note o telhado translúcido no alto.
Resultado: grande qualidade interna.