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UNIVERSIDADE LUTERANIA DO BRASIL – ULBRA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM FOTOGRAFIA 
LOBORATÓRIO PRETRO E BRANCO – RESUMO : A CÓPIA 
LUANA ALFLEN 
PROFESSOR: FERNANDO PIRES 
CANOAS, 2014
VISUALIZAÇÃO E IMAGEM EXPRESSIVA 
Não existe uma formula certa, que sempre devemos seguir para ter o 
resultado de uma perfeita revelação, mas Ansel Adams mostra as técnicas que 
podemos usar para controlar essas ampliações. Isso tudo vai depender de dois 
fatores: gosto pessoal e objetivo do fotógrafo. Essa produção é o resultado de 
uma combinação única de trabalho mecânico + criatividade. 
A criatividade da cópia é similar á criatividade na preparação dos negativos, 
mas na revelação da cópia para chegar no resultado final podemos produzir 
varias provas, assim oferecendo mais espaço para a criatividade do fotografo, 
podendo controlar o subjetivo. 
O negativo contém as informações básicas da imagem a ser revelada. 
E uma cópia ideal contém uma grande quantidade de tons, formas, texturas 
bem ressaltados e com uma cor bem satisfatória. Assim a qualidade da copia é 
uma questão de sensibilidade de tons.
PROJETO DO LABORATÓRIO E EQUIPAMENTO 
Para montar um laboratório você primeiro vai ver qual a será a finalidade 
dele, por exemplo: o tipo de cópia que será produzido em tal lugar, cópias 
grandes, pequenas, coloridas. Obviamente o laboratório de um fotografo 
profissional sera mais complexo e mais caro que um laboratório de um 
fotografo amador. 
Para um laboratório ser ideal é recomendável ter duas áreas, aréa seca e 
malhada. A área molhada pode ser usada uma pia grande, em torno de 4,5 m 
no caso de um laboratório profissional, essas pias também podem ser de aço 
inoxidável ou de fibra de vidros, nessas pias ira conter três bandejas com os 
químicos necessários (revelador, interruptor e fixador), também ira conter uma 
bandeja de agua e uma área de lavagem e armazenamento de copias. A outra 
área que denominamos de área seca, também pode ter os 4,5 m, e ficar na 
frente da área molhada. O ideal é que nada da área molhada invada a área 
seca. 
Escolher um bom lugar para os ampliadores é fundamental, pois depois da 
câmera e lentes o ampliador é o equipamento mais importante do fotografo, 
eles podem ficar na frente da bandeja do revelador, na área seca, em uma 
bancada e mesa fortes para sustenta-los, para não ter nenhum movimento ou 
vibração durante a ampliação, pois isso reduz a nitidez da imagem. 
Após os ampliadores estiverem instalados é muito importante que estejam 
perfeitamente alinhados. O plano do negativo deve estar paralelo ao chão, e o 
eixo da lente deve estar perpendicular a ambos. Esse trabalho algumas vezes 
tem que ser feito por um especialista. 
A qualidade das lentes de ampliação e o resultado final variam muito. 
Quando for selecionar a lente, você de assegurar de que ela tenha distancia 
focal apropriada para o formato. Para a maioria das câmeras o padrão é 50mm, 
para negativos de 35mm; 80mm para negativos 2,25x2,25polegadas. As lentes 
de distancia focal maior que a normal ajudam evitar um problema, pois elas 
devem cobrir a área do negativo com queda mínima de iluminação. E também 
ajudam para uma boa definição com qualquer abertura.
Muitos papeis fotográficos são sensíveis somente com a luz azul, outros a luz 
amarela, e outros devem ser trabalhados na escuridão total do laboratório. 
Para facilitar o trabalho do fotografo podem ser instaladas luzes de segurança 
no laboratório, uma sobre o marginador, sobre a pia, sobre a bandeja do 
revelador. 
Abaixo segue uma lista de outros equipamentos uteis para um laboratório: 
Marginador - Como muitos marginadores dão margens retangulares 
imprecisas, recomenda-se que o seu alinhamento seja verificado com um 
esquadro. Examine também as bordas das lâminas, de forma que não reflitam 
luz no papel. 
Focalizador de grão - Este instrumento fica no marginador, e um espelho 
desvia uma pequena parte da imagem projetada para uma ocular. As 
dimensões do focalizado são cuidadosamente controladas, assim, quando o 
grão é focalizado com nitidez na ocular, o mesmo acontece no marginador. 
Timer - O tempo preciso de exposição e revelação das cópias é importante, 
então para marcar o tempo de revelação das cópias, é interessante usar um 
timer eletrônico digital que parte do zero e conta os segundos quando ligado. 
Exposímetro para ampliadores - Podem ter alguma utilidade no processo 
mecânico de avaliação da escala de um negativo e sugerir o grau de contraste 
apropriado do papel. 
Bandejas - As melhores bandejas são de plástico grosso ou aço inoxidável. 
Tanque de lavagem - É recomendado um tanque de lavagem para arquivos, 
equipado com uma grade que impeça o contato das cópias e permita melhor 
circulação da água. 
Prensa de montagem a seco - Deve ser grande o bastante para cópias de 40 x 
50cm e deve ter termostato automático.
Guilhotina - Recomendada a Kutrimmer ou a Dahle, que incluem uma barra de 
pressão que mantém a cópia presa durante o corte da margem. A barra deve 
ser relativamente larga e almofadada para não danificar a cópia. 
Densitômetro de reflexão - Pode ser uma peça importante na avaliação precisa 
de cópias; na revelação de fotos coloridas é essencial. 
Processadores estabilizados de papel - É um pequeno aparelho mecânico que 
permite um processamento bastante rápido de cópias. 
Medidor de PH - Não é uma necessidade, especialmente em trabalhos em 
preto e branco, mas prova-se útil de outras maneiras.
MATERIAIS PARA CÓPIA 
Os papéis fotógrafos tem sido o responsáveis por debates e discussões nos 
últimos anos, mas a qualidade é mais uma opção pessoal. Com o interesse de 
muitas pessoas pela fotografia fez que alguns fabricantes produzirem papéis 
capazes de manter uma gama excepcional de contraste, com brancos 
brilhantes e negros profundos.Em meio a tantos materiais de alta qualidade, 
cabe ao fotógrafo aprender a escolher e trabalhar com eles para conseguir uma 
excelente cópia final. 
Os papéis fotográficos contêm uma emulsão de haleto de prata sobre o 
suporte de papel branco. Examinando a imagem por luz transmitida, sem a 
emulsão sobre a base do papel, observa-se uma baixa densidade e pouco 
contraste. A imagem da cópia é composta de quantidades variadas de 
partículas de prata numa emulsão fixada numa base de papel. 
Base - A emulsão fica numa base de papel que também contribui para o 
resultado final da cópia. São recomendados pelo autor, os papéis de fibra, por 
serem mais convencionais e por terem uma ótima qualidade e durabilidade. 
Peso - O tempo “peso” refere-se á espessura e ao volume da base do papel. 
Peso simples e peso duplo são opções padrão, mas existem peso médio e 
peso leve entre os papéis RC. Os papéis de peso duplo são mais espessos e 
por isso resistem melhor aos rigores do processamento. Já os papéis de peso 
simples são apropriados no processamento de grandes volumes. 
Superfície - Para obter imagens mais brilhantes usa- se papel de superfície lisa 
e polida. Os papéis opacos têm menos brilho. Entre esses extremos há muitos 
outros papéis com graus variados de brilho e textura. 
Cor da imagem - A cor da imagem é uma propriedade da combinação da 
emulsão com o papel. A cor da imagem é modificada pela revelação e pela 
intensificação. As formulas dos reveladores tendem a favorecer os tons 
quentes ou frios da imagem 
Características da Emulsão - Os papéis projetados para cópias de contato que 
ainda tem emulsão composta de cloreto de prata, como antigamente muito 
existia, são relativamente lentos, mas tem uma boa escala e bons contrastes.
O mercado dispõe hoje em dia muito papéis fotográficos que são feitos para 
tempos de exposição que podem ser utilizados sob níveis típicos de 
iluminação. 
Graus do papel - A escala de exposição de um papel deve ser equivalente á 
escala de densidade do negativo, para que assim todos os contrastes do 
negativo possam ser revelados na cópia. Assim, os papéis são classificados 
por números, que indicam o contraste em termos de grau. Sendo os papéis 
mais suaves com grau 0 ou 1 e os mais duros 5 ou 6. Os graus podem variar 
de fabricante para fabricante. A alternativa aos papéis de grau são os papéis 
de contraste variável. 
Defeitos do papel - Não podemos esquecer que mesmo os melhores produtos 
possuem defeitos e esses defeitos podem prejudicar os resultados 
consistentes. Depressões e arranhões, cantos quebrados, ondulações, buracos 
ou bolhas na emulsão, superfície áspera, defeitos de emulsão, linhas de 
abrasão e velatura da emulsão podem ser vistos antes de expor e revelar o 
papel. 
Reveladores - Não existe dúvida quanto á qualidade e durabilidade dos 
reveladores prontos, pois deixam muito a desejar. A química da fotografia é 
muito complexa e o importante é saber e conhecer para obter cópias de 
qualidade com segurança e durabilidade. Não é preciso conhecer a estrutura 
química de um agente de revelação, basta saber usar e ser capaz de modificar 
os seus efeitos. 
Efeitos da Temperatura - A solução reveladora reage conforme a variação da 
temperatura. Quanto mais alta a temperatura, mais rápida é a solução, levando 
assim menos tempo na revelação . A mudança provocada pela alteração da 
temperatura pode ser representada pelo coeficiente de temperatura do agente 
revelador. Mudança de temperatura pode afetar não apenas o tempo de 
revelação, mas também a natureza do revelador, o que altera a qualidade da 
copia.
Banho Interruptor - O banho interruptor neutraliza a alcalinidade da solução 
reveladora, interrompendo a revelação e prevenindo o aparecimento de 
manchas. Este é uma solução diluída de acido acético. 
Fixador - O agente fixador é normalmente o tiossulfato de sódio que tem sido 
usado desde os primórdios da fotografia. Este remove todos os haletos de 
prata residuais não reduzidos a prata metálica durante a revelação, assim 
fixando a imagem pra ela não descolorir sob a luz.
PROVAS E CÓPIAS DE TRABALHO 
Os procedimentos gerais são os mesmo em todas as fotografias, mas há 
nuances de exposição e processamento que se tornam personalizados com o 
tempo. As soluções quimicas devem ser misturadas na proporção certa e 
levadas às bandejas à temperatura correta. 
Revelador - Dektol na proporção de 1:2 ou 1:3, em quantidade suficiente para 
cobrir a cópia generosamente. 1 litro de solução estoque misturada a 3 litros de 
água revela aproximadamente 70 cópias de 8x10 cm. 
Banho interruptor - Ácido acético a 28% misturado na proporção de 48cm² de 
solução estoque por litro de água. Não é aconselhável deixar as cópias no 
banho interruptor por mais de 30 segundos. 
Fixador- Todas as cópias devem receber um banho de 3 minutos em uma 
bandeja com fixador-endurecedor, com agitação regular. Depois, elas podem 
ser armazenadas em água.
CÓPIA IDEAL 
Para se conseguir uma cópia ideal é necessário o controle minucioso de tons, 
é um trabalho meticuloso e de muita paciência uma vez que é muito sutil as 
diferenças entre os vários estágios das provas dos testes da cópia. O processo 
é muito subjetivo e muitas vezes só terminam com um retoque por isto que 
fazer uma cópia que represente o negativo é um trabalho sutil e, algumas 
vezes, difícil. 
É muito importante levarmos em conta o corte e as bordas, pequenos 
detalhes podem invadir as margens e criar uma distração visual. A margens da 
cópia exigem cuidado especial. 
É preciso controlar com cuidado a exposição e a revelação do negativo; 
porem na revelação da cópia devemos dar vida a imagem, só que não 
dependem apenas de formulas ou medições. Também é preciso descobrir um 
papel que produza uma prova razoável do negativo. 
O Dektol e o Selectol-soft são reveladores indicados para quem está 
iniciando. O Dektol resulta em cópias interessantes, com bastantes cores 
neutras e o Selectol- soft é antes de tudo um revelador de superfície. 
Além da revelação de cópias de teste que serve para determinar um tempo 
padrão, também tem o método sistema fatorial, este sistema determina o 
tempo de emergência de uma área importante da cópia, se multiplica pelo fator 
de revelação para determinar o tempo de revelação total. Na revelação fatorial 
exige é gasto menos tempo e menos papel. 
Se as cópias ficarem com áreas insatisfatórias é possível expor apenas 
algumas áreas especificas bloqueando a luz com movimento constante e suave 
feitos com máscaras em tamanho apropriado ao local que será mantido sobre o 
papel. A maioria das lojas especializadas oferecem varias máscaras para esta 
finalidade. 
É possível resolver um problema muito difícil de excesso de contraste 
transferindo a cópia do revelador para uma bandeja funda cheia de água, 
deixando-a imóvel por 1 ou 2 minutos e colocando-a de volta no revelador 
repetindo-se o ciclo quantas vezes for necessário. Não existe uma fórmula 
precisa para esse processo é necessário experimentação.
Os papéis de contraste variável (Kodak Polycontrast e Ilford Speed 
Multigrade) podem ser utilizados com filtros apropriados para controlar total da 
imagem. 
Uma maneira de controlar as “anomalias geométricas” nas convergências de 
linhas paralelas pode ser superada na ampliação: O principio é levantar a 
margem da imagem nos pontos em que as linhas devem se aproximar. O foco 
precisa ser refeito e a abertura da lente diminuída até que a imagem fique 
nítida. Porém, estes controles podem provocar um desequilíbrio de iluminação 
que deve ser corrigido com o aumento ou a diminuição localizado na 
exposição. 
CÓPIA IDEAL 
As qualidades que tornam uma cópia boa são intangíveis, mas deve-se levar 
em conta: 
- Que as altas- luzes estejam nítidas e claras, de modo que transmitam uma 
sensação de substâncias e texturas sem parecer insípidas e chapadas. 
- Que os tons das sombras sejam luminosos e poucos pesados. 
- Que tenha textura e substâncias, na cópia seca, em todas as áreas onde 
sentimos que seria necessário. 
- Que a cópia transmita “uma impressão de luz”
SENSIOMETRIA 
A fixação cuidadosa e o processamento final são extremamente importantes 
quando se pretende que as fotos durem mais do que alguns anos ou décadas. 
Todas as provas de arquivo e de trabalho vão requerer dois banhos de fixação 
e lavagem. 
Esse duplo banho é necessários por que alguns dos subprodutos de fixação 
são contaminantes que se formam na solução de hipo quando ela é usada. 
Como é difícil remover essas substâncias das fibras do papel, o segundo 
fixador evita sua formação e remove quaisquer resíduos presentes. As cópias 
devem ser agitadas e separadas constantemente durante o processo de 
fixação. Deve-se evitar a superfixação, pois começará a clarear a imagem. 
A lavagem cuidadosa das cópias é um fator essencial para sua preservação. 
Se não forem removidas, os resíduos de hipo e os compostos de prata 
produzidos durante a fixação poderão provocar descoloração e danificar a 
imagem 
Depois do tratamento removedor de hipo, as cópias devem ser totalmente 
enxaguadas, onde é removida a maior parte da solução. 
As cópias recebem então uma lavagem final, de pelo menos, 1 hora em 
tanque vertical. É recomendável agitar um pouco a água durante a lavagem 
para evitar o aparecimento de bolhas de ar na superfície que reduzem a 
eficiência da lavagem. 
Procurar sempre manterá temperatura adequada da água. Também convém 
tomar cuidado com a contaminação transmitida pelas mãos. É muito difícil 
remover o fixador das mãos. 
Cada cópia deve ser removida do tanque de lavagem, escorrida e secada 
com uma esponja limpa dos dois lados para remover o excesso de água na 
superfície. Será necessária uma superfície plana e limpa que permita que a 
água escorra para a pia, é muito importante tomar cuidado ao manusear as 
cópias, para que não fiquem com marcas.
RETOQUE E RASPAGEM 
Há duas maneiras de esconder pequenas marcas ou sinais de poeira na 
cópia: o retoque quimico e a raspagem. É possivel usar corantes ou pigmentos 
para corrigir pintas brancas e linhas produzidas na cópia por defeitos ou poeira 
no negativo. Os corantes são encontrados em várias cores, e quase sempre é 
preciso misturar dois deles para chegar a uma coloração igual à da cópia. A 
raspagem é um processo delicado e que requer prática. A tendência é furar os 
pontos escuros com uma lâmina de ponta levemente arredonada, bem afiada, 
arranhando a superfície do defeito com suavidade.

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  • 1. UNIVERSIDADE LUTERANIA DO BRASIL – ULBRA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM FOTOGRAFIA LOBORATÓRIO PRETRO E BRANCO – RESUMO : A CÓPIA LUANA ALFLEN PROFESSOR: FERNANDO PIRES CANOAS, 2014
  • 2. VISUALIZAÇÃO E IMAGEM EXPRESSIVA Não existe uma formula certa, que sempre devemos seguir para ter o resultado de uma perfeita revelação, mas Ansel Adams mostra as técnicas que podemos usar para controlar essas ampliações. Isso tudo vai depender de dois fatores: gosto pessoal e objetivo do fotógrafo. Essa produção é o resultado de uma combinação única de trabalho mecânico + criatividade. A criatividade da cópia é similar á criatividade na preparação dos negativos, mas na revelação da cópia para chegar no resultado final podemos produzir varias provas, assim oferecendo mais espaço para a criatividade do fotografo, podendo controlar o subjetivo. O negativo contém as informações básicas da imagem a ser revelada. E uma cópia ideal contém uma grande quantidade de tons, formas, texturas bem ressaltados e com uma cor bem satisfatória. Assim a qualidade da copia é uma questão de sensibilidade de tons.
  • 3. PROJETO DO LABORATÓRIO E EQUIPAMENTO Para montar um laboratório você primeiro vai ver qual a será a finalidade dele, por exemplo: o tipo de cópia que será produzido em tal lugar, cópias grandes, pequenas, coloridas. Obviamente o laboratório de um fotografo profissional sera mais complexo e mais caro que um laboratório de um fotografo amador. Para um laboratório ser ideal é recomendável ter duas áreas, aréa seca e malhada. A área molhada pode ser usada uma pia grande, em torno de 4,5 m no caso de um laboratório profissional, essas pias também podem ser de aço inoxidável ou de fibra de vidros, nessas pias ira conter três bandejas com os químicos necessários (revelador, interruptor e fixador), também ira conter uma bandeja de agua e uma área de lavagem e armazenamento de copias. A outra área que denominamos de área seca, também pode ter os 4,5 m, e ficar na frente da área molhada. O ideal é que nada da área molhada invada a área seca. Escolher um bom lugar para os ampliadores é fundamental, pois depois da câmera e lentes o ampliador é o equipamento mais importante do fotografo, eles podem ficar na frente da bandeja do revelador, na área seca, em uma bancada e mesa fortes para sustenta-los, para não ter nenhum movimento ou vibração durante a ampliação, pois isso reduz a nitidez da imagem. Após os ampliadores estiverem instalados é muito importante que estejam perfeitamente alinhados. O plano do negativo deve estar paralelo ao chão, e o eixo da lente deve estar perpendicular a ambos. Esse trabalho algumas vezes tem que ser feito por um especialista. A qualidade das lentes de ampliação e o resultado final variam muito. Quando for selecionar a lente, você de assegurar de que ela tenha distancia focal apropriada para o formato. Para a maioria das câmeras o padrão é 50mm, para negativos de 35mm; 80mm para negativos 2,25x2,25polegadas. As lentes de distancia focal maior que a normal ajudam evitar um problema, pois elas devem cobrir a área do negativo com queda mínima de iluminação. E também ajudam para uma boa definição com qualquer abertura.
  • 4. Muitos papeis fotográficos são sensíveis somente com a luz azul, outros a luz amarela, e outros devem ser trabalhados na escuridão total do laboratório. Para facilitar o trabalho do fotografo podem ser instaladas luzes de segurança no laboratório, uma sobre o marginador, sobre a pia, sobre a bandeja do revelador. Abaixo segue uma lista de outros equipamentos uteis para um laboratório: Marginador - Como muitos marginadores dão margens retangulares imprecisas, recomenda-se que o seu alinhamento seja verificado com um esquadro. Examine também as bordas das lâminas, de forma que não reflitam luz no papel. Focalizador de grão - Este instrumento fica no marginador, e um espelho desvia uma pequena parte da imagem projetada para uma ocular. As dimensões do focalizado são cuidadosamente controladas, assim, quando o grão é focalizado com nitidez na ocular, o mesmo acontece no marginador. Timer - O tempo preciso de exposição e revelação das cópias é importante, então para marcar o tempo de revelação das cópias, é interessante usar um timer eletrônico digital que parte do zero e conta os segundos quando ligado. Exposímetro para ampliadores - Podem ter alguma utilidade no processo mecânico de avaliação da escala de um negativo e sugerir o grau de contraste apropriado do papel. Bandejas - As melhores bandejas são de plástico grosso ou aço inoxidável. Tanque de lavagem - É recomendado um tanque de lavagem para arquivos, equipado com uma grade que impeça o contato das cópias e permita melhor circulação da água. Prensa de montagem a seco - Deve ser grande o bastante para cópias de 40 x 50cm e deve ter termostato automático.
  • 5. Guilhotina - Recomendada a Kutrimmer ou a Dahle, que incluem uma barra de pressão que mantém a cópia presa durante o corte da margem. A barra deve ser relativamente larga e almofadada para não danificar a cópia. Densitômetro de reflexão - Pode ser uma peça importante na avaliação precisa de cópias; na revelação de fotos coloridas é essencial. Processadores estabilizados de papel - É um pequeno aparelho mecânico que permite um processamento bastante rápido de cópias. Medidor de PH - Não é uma necessidade, especialmente em trabalhos em preto e branco, mas prova-se útil de outras maneiras.
  • 6. MATERIAIS PARA CÓPIA Os papéis fotógrafos tem sido o responsáveis por debates e discussões nos últimos anos, mas a qualidade é mais uma opção pessoal. Com o interesse de muitas pessoas pela fotografia fez que alguns fabricantes produzirem papéis capazes de manter uma gama excepcional de contraste, com brancos brilhantes e negros profundos.Em meio a tantos materiais de alta qualidade, cabe ao fotógrafo aprender a escolher e trabalhar com eles para conseguir uma excelente cópia final. Os papéis fotográficos contêm uma emulsão de haleto de prata sobre o suporte de papel branco. Examinando a imagem por luz transmitida, sem a emulsão sobre a base do papel, observa-se uma baixa densidade e pouco contraste. A imagem da cópia é composta de quantidades variadas de partículas de prata numa emulsão fixada numa base de papel. Base - A emulsão fica numa base de papel que também contribui para o resultado final da cópia. São recomendados pelo autor, os papéis de fibra, por serem mais convencionais e por terem uma ótima qualidade e durabilidade. Peso - O tempo “peso” refere-se á espessura e ao volume da base do papel. Peso simples e peso duplo são opções padrão, mas existem peso médio e peso leve entre os papéis RC. Os papéis de peso duplo são mais espessos e por isso resistem melhor aos rigores do processamento. Já os papéis de peso simples são apropriados no processamento de grandes volumes. Superfície - Para obter imagens mais brilhantes usa- se papel de superfície lisa e polida. Os papéis opacos têm menos brilho. Entre esses extremos há muitos outros papéis com graus variados de brilho e textura. Cor da imagem - A cor da imagem é uma propriedade da combinação da emulsão com o papel. A cor da imagem é modificada pela revelação e pela intensificação. As formulas dos reveladores tendem a favorecer os tons quentes ou frios da imagem Características da Emulsão - Os papéis projetados para cópias de contato que ainda tem emulsão composta de cloreto de prata, como antigamente muito existia, são relativamente lentos, mas tem uma boa escala e bons contrastes.
  • 7. O mercado dispõe hoje em dia muito papéis fotográficos que são feitos para tempos de exposição que podem ser utilizados sob níveis típicos de iluminação. Graus do papel - A escala de exposição de um papel deve ser equivalente á escala de densidade do negativo, para que assim todos os contrastes do negativo possam ser revelados na cópia. Assim, os papéis são classificados por números, que indicam o contraste em termos de grau. Sendo os papéis mais suaves com grau 0 ou 1 e os mais duros 5 ou 6. Os graus podem variar de fabricante para fabricante. A alternativa aos papéis de grau são os papéis de contraste variável. Defeitos do papel - Não podemos esquecer que mesmo os melhores produtos possuem defeitos e esses defeitos podem prejudicar os resultados consistentes. Depressões e arranhões, cantos quebrados, ondulações, buracos ou bolhas na emulsão, superfície áspera, defeitos de emulsão, linhas de abrasão e velatura da emulsão podem ser vistos antes de expor e revelar o papel. Reveladores - Não existe dúvida quanto á qualidade e durabilidade dos reveladores prontos, pois deixam muito a desejar. A química da fotografia é muito complexa e o importante é saber e conhecer para obter cópias de qualidade com segurança e durabilidade. Não é preciso conhecer a estrutura química de um agente de revelação, basta saber usar e ser capaz de modificar os seus efeitos. Efeitos da Temperatura - A solução reveladora reage conforme a variação da temperatura. Quanto mais alta a temperatura, mais rápida é a solução, levando assim menos tempo na revelação . A mudança provocada pela alteração da temperatura pode ser representada pelo coeficiente de temperatura do agente revelador. Mudança de temperatura pode afetar não apenas o tempo de revelação, mas também a natureza do revelador, o que altera a qualidade da copia.
  • 8. Banho Interruptor - O banho interruptor neutraliza a alcalinidade da solução reveladora, interrompendo a revelação e prevenindo o aparecimento de manchas. Este é uma solução diluída de acido acético. Fixador - O agente fixador é normalmente o tiossulfato de sódio que tem sido usado desde os primórdios da fotografia. Este remove todos os haletos de prata residuais não reduzidos a prata metálica durante a revelação, assim fixando a imagem pra ela não descolorir sob a luz.
  • 9. PROVAS E CÓPIAS DE TRABALHO Os procedimentos gerais são os mesmo em todas as fotografias, mas há nuances de exposição e processamento que se tornam personalizados com o tempo. As soluções quimicas devem ser misturadas na proporção certa e levadas às bandejas à temperatura correta. Revelador - Dektol na proporção de 1:2 ou 1:3, em quantidade suficiente para cobrir a cópia generosamente. 1 litro de solução estoque misturada a 3 litros de água revela aproximadamente 70 cópias de 8x10 cm. Banho interruptor - Ácido acético a 28% misturado na proporção de 48cm² de solução estoque por litro de água. Não é aconselhável deixar as cópias no banho interruptor por mais de 30 segundos. Fixador- Todas as cópias devem receber um banho de 3 minutos em uma bandeja com fixador-endurecedor, com agitação regular. Depois, elas podem ser armazenadas em água.
  • 10. CÓPIA IDEAL Para se conseguir uma cópia ideal é necessário o controle minucioso de tons, é um trabalho meticuloso e de muita paciência uma vez que é muito sutil as diferenças entre os vários estágios das provas dos testes da cópia. O processo é muito subjetivo e muitas vezes só terminam com um retoque por isto que fazer uma cópia que represente o negativo é um trabalho sutil e, algumas vezes, difícil. É muito importante levarmos em conta o corte e as bordas, pequenos detalhes podem invadir as margens e criar uma distração visual. A margens da cópia exigem cuidado especial. É preciso controlar com cuidado a exposição e a revelação do negativo; porem na revelação da cópia devemos dar vida a imagem, só que não dependem apenas de formulas ou medições. Também é preciso descobrir um papel que produza uma prova razoável do negativo. O Dektol e o Selectol-soft são reveladores indicados para quem está iniciando. O Dektol resulta em cópias interessantes, com bastantes cores neutras e o Selectol- soft é antes de tudo um revelador de superfície. Além da revelação de cópias de teste que serve para determinar um tempo padrão, também tem o método sistema fatorial, este sistema determina o tempo de emergência de uma área importante da cópia, se multiplica pelo fator de revelação para determinar o tempo de revelação total. Na revelação fatorial exige é gasto menos tempo e menos papel. Se as cópias ficarem com áreas insatisfatórias é possível expor apenas algumas áreas especificas bloqueando a luz com movimento constante e suave feitos com máscaras em tamanho apropriado ao local que será mantido sobre o papel. A maioria das lojas especializadas oferecem varias máscaras para esta finalidade. É possível resolver um problema muito difícil de excesso de contraste transferindo a cópia do revelador para uma bandeja funda cheia de água, deixando-a imóvel por 1 ou 2 minutos e colocando-a de volta no revelador repetindo-se o ciclo quantas vezes for necessário. Não existe uma fórmula precisa para esse processo é necessário experimentação.
  • 11. Os papéis de contraste variável (Kodak Polycontrast e Ilford Speed Multigrade) podem ser utilizados com filtros apropriados para controlar total da imagem. Uma maneira de controlar as “anomalias geométricas” nas convergências de linhas paralelas pode ser superada na ampliação: O principio é levantar a margem da imagem nos pontos em que as linhas devem se aproximar. O foco precisa ser refeito e a abertura da lente diminuída até que a imagem fique nítida. Porém, estes controles podem provocar um desequilíbrio de iluminação que deve ser corrigido com o aumento ou a diminuição localizado na exposição. CÓPIA IDEAL As qualidades que tornam uma cópia boa são intangíveis, mas deve-se levar em conta: - Que as altas- luzes estejam nítidas e claras, de modo que transmitam uma sensação de substâncias e texturas sem parecer insípidas e chapadas. - Que os tons das sombras sejam luminosos e poucos pesados. - Que tenha textura e substâncias, na cópia seca, em todas as áreas onde sentimos que seria necessário. - Que a cópia transmita “uma impressão de luz”
  • 12. SENSIOMETRIA A fixação cuidadosa e o processamento final são extremamente importantes quando se pretende que as fotos durem mais do que alguns anos ou décadas. Todas as provas de arquivo e de trabalho vão requerer dois banhos de fixação e lavagem. Esse duplo banho é necessários por que alguns dos subprodutos de fixação são contaminantes que se formam na solução de hipo quando ela é usada. Como é difícil remover essas substâncias das fibras do papel, o segundo fixador evita sua formação e remove quaisquer resíduos presentes. As cópias devem ser agitadas e separadas constantemente durante o processo de fixação. Deve-se evitar a superfixação, pois começará a clarear a imagem. A lavagem cuidadosa das cópias é um fator essencial para sua preservação. Se não forem removidas, os resíduos de hipo e os compostos de prata produzidos durante a fixação poderão provocar descoloração e danificar a imagem Depois do tratamento removedor de hipo, as cópias devem ser totalmente enxaguadas, onde é removida a maior parte da solução. As cópias recebem então uma lavagem final, de pelo menos, 1 hora em tanque vertical. É recomendável agitar um pouco a água durante a lavagem para evitar o aparecimento de bolhas de ar na superfície que reduzem a eficiência da lavagem. Procurar sempre manterá temperatura adequada da água. Também convém tomar cuidado com a contaminação transmitida pelas mãos. É muito difícil remover o fixador das mãos. Cada cópia deve ser removida do tanque de lavagem, escorrida e secada com uma esponja limpa dos dois lados para remover o excesso de água na superfície. Será necessária uma superfície plana e limpa que permita que a água escorra para a pia, é muito importante tomar cuidado ao manusear as cópias, para que não fiquem com marcas.
  • 13. RETOQUE E RASPAGEM Há duas maneiras de esconder pequenas marcas ou sinais de poeira na cópia: o retoque quimico e a raspagem. É possivel usar corantes ou pigmentos para corrigir pintas brancas e linhas produzidas na cópia por defeitos ou poeira no negativo. Os corantes são encontrados em várias cores, e quase sempre é preciso misturar dois deles para chegar a uma coloração igual à da cópia. A raspagem é um processo delicado e que requer prática. A tendência é furar os pontos escuros com uma lâmina de ponta levemente arredonada, bem afiada, arranhando a superfície do defeito com suavidade.