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Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
GESTÃO
DE
CUSTOS
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
Contabilidade Financeira –
registro dos fatos, atendia ao
comércio. Basicamente, apurava
o Custo da Mercadoria Vendida
(CMV).
Contabilidade Gerencial –
controle das operações e dos
custos e a solução de problemas
específicos.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
Conceito
Contabilidade de Custos
é uma técnica utilizada
para identificar,
mensurar e informar os
custos dos produtos
e/ou serviços.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
FINALIDADES
A Contabilidade de Custos preocupa-se
em resolver problemas mais complexos de
estoques e em registrar detalhada e
convenientemente as informações sobre
as operações realizadas pela empresa,
para oportuna composição dessas
informações sob diversas formas,
objetivando:
 proceder a apuração detalhada dos
resultados;
 auxiliar o controle dos gastos; e
 subsidiar a tomada de decisões.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
Aparecimento
A Contabilidade de Custos surgiu,
pois, para atender necessidades
emergentes da industrialização.
Necessidade de se ter um controle maior
sobre valores a serem atribuídos aos
estoques de produtos na indústria.
Necessidade de tomar decisões quanto ao
que, como e quando produzir.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
O NOVO AMBIENTE
COMPETITIVO
A PRODUÇÃO TÍPICA DA
EMPRESA TRADICIONAL
ERA COMPOSTA POR
POUCOS ARTIGOS,
FEITOS EM GRANDES
LOTES, COM ALTO
VOLUME DE PRODUÇÃO.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
O NOVO AMBIENTE
COMPETITIVO
NA EMPRESA MODERNA, HÁ UMA
NECESSIDADE DE GRANDE
FLEXIBILIDADE NA PRODUÇÃO,
ISTO É, CADA VEZ MAIS É PRECISO
FABRICAR PRODUTOS COM MUITOS
MODELOS, FEITOS EM PRAZOS MAIS
CURTOS, COM MENOR VIDA ÚTIL E
COM MENOR PRAZO DE ENTREGA
AO CLIENTE.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
O NOVO AMBIENTE
COMPETITIVO
ESSAS EXIGÊNCIAS
FAZEM COM QUE A
PRODUÇÃO DEVA SER
EFETUADA EM LOTES
PEQUENOS, COM ALTA
QUALIDADE.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
CARACTERÍSTICA DA
EMPRESA MODERNA
a) MELHORIA CONTÍNUA E
ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO;
• LOTES DE PRODUÇÃO PEQUENOS;
• BAIXOS ESTOQUES;
• FLUXO CONTÍNUO DE MATERIAIS.
b) FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL.
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D R E
COMÉRCIO INDÚSTRIA
Receita Líquida (Vendas)
(-) CMV
= Lucro Bruto
Mercadorias
(-) Despesas
Administrativas
Vendas
Financeiras
Tributárias
Lucro Líquido Operacional
Receita Líquida (Vendas)
(-) CPV
= Lucro Bruto com
Produtos
(-) Despesas
Administrativas
Vendas
Financeiras
Tributárias
Lucro Líquido Operacional
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BALANÇO PATRIMONIAL
EMPRESA
COMERCIAL
EMPRESA
INDUSTRIAL
ATIVO ATIVO
Circulante
Estoque de Mercadorias
Outros Estoques
Circulante
Estoque Produtos
Acabados
Estoque Produtos
Processo
Estoque de Matérias
Primas
Outros Estoques
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OBJETIVOS
 Fornecimento de dados para apuração de
custos para o cálculo do preço de venda e
avaliação de estoques;
 Fornecimento de informações à
administração para o controle das
operações e atividades da empresa;
 Fornecimento de informações para
planejamento, orçamentos e tomadas de
decisões;
 Atendimento a exigências fiscais e legais.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
Terminologias:
• Gasto
• Investimento
• Custo
• Despesa
• Perda
• Desembolso
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GASTO
Sacrifício que a entidade arca para
obtenção de um bem ou serviço,
representado por entrega ou
promessa de entrega de ativos
(normalmente dinheiro).
Compromisso financeiro assumido
por uma empresa na aquisição de
bens e serviços.
Ex.: Na compra a prazo, o gasto ocorre
imediatamente, mas o desembolso só
ocorrerá no pagamento.
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DESEMBOLSO
Pagamento resultante da aquisição
de um bem ou serviço.
Pode ocorrer concomitantemente ao
gasto (pagamento a vista) ou
depois deste (pagamento a prazo).
Ex.: Na compra a prazo, o gasto ocorre
imediatamente, mas o desembolso só
ocorrerá no pagamento.
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INVESTIMENTO
Gasto com bem ou
serviço ativado em
função de sua vida útil
ou de benefícios
atribuíveis períodos
futuros.
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CUSTO
Gasto relativo a bem ou
serviço utilizado na
produção de outros bens
e serviços, são todos os
gastos relativos à
atividade de produção.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
DESPESAS
Gasto com bens e serviços
não utilizados nas
atividades produtivas e
consumidos com a
finalidade de obtenção de
receitas.
Ex.: Administrativas,
Comercial e Financeira.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
PERDAS
Gasto não intencional
decorrente de fatores
externos fortuitos ou
da atividade
produtiva normal da
empresa.
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CUSTOS DIRETOS
São os custos que podem ser
apropriados diretamente aos
produtos fabricados, porque
há uma medida objetiva de
seu consumo na fabricação.
Ex.: Matéria-prima e Mão-de-
obra direta
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CUSTOS INDIRETOS
São os que, para serem
incorporados aos produtos,
necessitam da utilização de
algum critério de rateio.
Ex.: Mão-de-obra Indireta e
Aluguel.
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CUSTOS POR COMPORTAMENTO
 CUSTOS FIXOS
 São aqueles cujo
total não varia
proporcionalmente
ao volume
produzido.
 Ex.: Salário do
Gerente, seguros,
depreciação, taxas.
 CUSTOS VARIÁVEIS
 São os que
variam
proporcionalmen
te ao volume
produzido.
 Ex.: Matéria-
prima, energia
elétrica.
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CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
Quanto a Apropriação aos Produtos
Custos Diretos Custos Indiretos
Quanto ao Nível de Atividade
Custos Fixos Custos Variáveis
Custos Semi-Variáveis ou Semi-Fixos
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Custos de Transformação –
representam o esforço empregado
no processo de fabricação.
Compreende: mão-de-obra direta e
os custos indiretos de fabricação.
Custos Primários – é a soma
simples de matéria-prima e mão-
de-obra direta.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
CUSTOS POR FUNÇÃO
 MATERIAIS
DIRETOS
 São materiais
que se
incorporam
diretamente
aos produtos.
 MÃO-DE-OBRA
DIRETA
 São os custos
relacionados com
pessoal que
trabalha
diretamente na
elaboração dos
produtos.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
RATEIO
Representa a
alocação de
custos indiretos
aos produtos
em fabricação,
segundo
critérios
racionais.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
PRINCÍPIOS E CONCEITOS
CONTÁBEIS
 Registro pelo valor original
 Realização
 Competência e Confrontação
 Consistência
 Prudência
 Objetividade.
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CUSTOS
DIRETOS
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CUSTOS DIRETOS
É todo custo que está vinculado
diretamente ao produto, e varia com a
quantidade produzida. Sem ele o
produto não existiria. Sua apropriação
pode ser direta, bastando que exista
uma medida de consumo, como Kg,
Horas-Máquina, Horas-Homens
trabalhadas, etc.
Ex. de Custo Direto: Matéria-Prima,
Embalagens, Mão-de-obra Direta.
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MATERIAL DIRETO
É o custo de qualquer material
diretamente identificável com o
produto e que se torne parte
integrante dele.
Ex.: matéria-prima, material
secundário, embalagens.
MD = EI + C – EF
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TIPOS DE MATERIAL DIRETO
MATÉRIA-PRIMA – é o principal
que entra na composição do
produto final.
Ela sofre transformação no
processo de fabricação.
Ex.: o tecido na fabricação de
roupas e a madeira na fabricação
de mesas de madeira.
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TIPOS DE MATERIAL DIRETO
MATERIAL SECUNDÁRIO – é o material
direto, de caráter secundário; não é o
componente básico na composição do
produto, mas é perfeitamente identificável
ao produto.
Ex.: parafusos (se houver controle de
consumo; se não houver, eles podem ser
tratados como Custos Indiretos) na mesa de
madeira, botão nas roupas etc.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
TIPOS DE MATERIAL DIRETO
EMBALAGENS – são materiais utilizados
para embalagens do produto ou seu
acondicionamento para remessa. São
materiais diretos devido à fácil
identificação com o produto.
Ex.: papelão onde é acondicionada a
mesa, saco plástico onde é colocada a
roupa.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
CUSTO DO MATERIAL
ADQUIRIDO
Compra de 10.000 kg de matéria-prima,
os dados da Nota Fiscal são os
seguintes:
Nota Fiscal (prazo 30 d) $ 308.000,
Frete e seguro $ 10.000,
Valor do IPI $ 28.000,
ICMS $ 50.000,
• (valores dos impostos hipotéticos)
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CUSTO DO MATERIAL
ADQUIRIDO
Se os impostos (IPI e ICMS) forem
recuperáveis, o valor do material
seria:
Total da Nota Fiscal $ 308.000,
(-) IPI $ 28.000,
(-) ICMS $ 50.000,
(+) Frete e Seguro $ 10.000,
Custo do Material $ 240.000,
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
CUSTO DO MATERIAL
ADQUIRIDO
Se, por exemplo, o IPI não for
recuperável, o valor do material será
o seguinte:
Total da Nota Fiscal $ 308.000,
(-) ICMS $ 50.000,
(+) Frete e Seguro $ 10.000,
Custo do Material $ 268.000,
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
Como a empresa compra várias unidades
em períodos diferentes com preços
diferentes, e não consome na mesma
proporção, elas acabam misturando-se no
almoxarifado. Para atribuir custo às
unidades consumidas, usamos o Sistema
de Inventário Permanente e Periódico e os
Métodos de Avaliação de Estoques: PEPS,
Custo Médio e UEPS.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
INVENTÁRIO PERIÓDICO
A empresa mantém um controle contínuo
dos estoques por meio de ficha de
estoque. O consumo só pode ser obtido
após contagem física dos estoques, em
geral no Balanço, e posterior avaliação de
acordo com os critérios legais.
Consumo Material Direto = Estoque Inicial
+ Entradas Líquida - Estoque Final
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INVENTÁRIO PERMANENTE
Temos o controle contínuo dos
estoques por meio de sistemas de
estoque e são calculados a
qualquer momento pela
Contabilidade. A contagem física
é feita, mas por questões de
auditoria e controle interno.
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SISTEMAS E MÉTODOS DE
CUSTEIO
No Brasil é aceito o Custeio por Absorção,
onde o custo dos produtos fabricados é
formado por três componentes básicos:
 matérias-primas;
 mão-de-obra direta;
 gastos gerais de fabricação (por rateio).
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Métodos de Custeio = Direto ou Absorção

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Gestão de custos e contabilidade de custos

  • 1. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi GESTÃO DE CUSTOS
  • 2. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi Contabilidade Financeira – registro dos fatos, atendia ao comércio. Basicamente, apurava o Custo da Mercadoria Vendida (CMV). Contabilidade Gerencial – controle das operações e dos custos e a solução de problemas específicos.
  • 3. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi Conceito Contabilidade de Custos é uma técnica utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ou serviços.
  • 4. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi FINALIDADES A Contabilidade de Custos preocupa-se em resolver problemas mais complexos de estoques e em registrar detalhada e convenientemente as informações sobre as operações realizadas pela empresa, para oportuna composição dessas informações sob diversas formas, objetivando:  proceder a apuração detalhada dos resultados;  auxiliar o controle dos gastos; e  subsidiar a tomada de decisões.
  • 5. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi Aparecimento A Contabilidade de Custos surgiu, pois, para atender necessidades emergentes da industrialização. Necessidade de se ter um controle maior sobre valores a serem atribuídos aos estoques de produtos na indústria. Necessidade de tomar decisões quanto ao que, como e quando produzir.
  • 6. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi O NOVO AMBIENTE COMPETITIVO A PRODUÇÃO TÍPICA DA EMPRESA TRADICIONAL ERA COMPOSTA POR POUCOS ARTIGOS, FEITOS EM GRANDES LOTES, COM ALTO VOLUME DE PRODUÇÃO.
  • 7. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi O NOVO AMBIENTE COMPETITIVO NA EMPRESA MODERNA, HÁ UMA NECESSIDADE DE GRANDE FLEXIBILIDADE NA PRODUÇÃO, ISTO É, CADA VEZ MAIS É PRECISO FABRICAR PRODUTOS COM MUITOS MODELOS, FEITOS EM PRAZOS MAIS CURTOS, COM MENOR VIDA ÚTIL E COM MENOR PRAZO DE ENTREGA AO CLIENTE.
  • 8. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi O NOVO AMBIENTE COMPETITIVO ESSAS EXIGÊNCIAS FAZEM COM QUE A PRODUÇÃO DEVA SER EFETUADA EM LOTES PEQUENOS, COM ALTA QUALIDADE.
  • 9. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CARACTERÍSTICA DA EMPRESA MODERNA a) MELHORIA CONTÍNUA E ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO; • LOTES DE PRODUÇÃO PEQUENOS; • BAIXOS ESTOQUES; • FLUXO CONTÍNUO DE MATERIAIS. b) FILOSOFIA DA QUALIDADE TOTAL.
  • 10. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi
  • 11. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi D R E COMÉRCIO INDÚSTRIA Receita Líquida (Vendas) (-) CMV = Lucro Bruto Mercadorias (-) Despesas Administrativas Vendas Financeiras Tributárias Lucro Líquido Operacional Receita Líquida (Vendas) (-) CPV = Lucro Bruto com Produtos (-) Despesas Administrativas Vendas Financeiras Tributárias Lucro Líquido Operacional
  • 12. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi BALANÇO PATRIMONIAL EMPRESA COMERCIAL EMPRESA INDUSTRIAL ATIVO ATIVO Circulante Estoque de Mercadorias Outros Estoques Circulante Estoque Produtos Acabados Estoque Produtos Processo Estoque de Matérias Primas Outros Estoques
  • 13. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi OBJETIVOS  Fornecimento de dados para apuração de custos para o cálculo do preço de venda e avaliação de estoques;  Fornecimento de informações à administração para o controle das operações e atividades da empresa;  Fornecimento de informações para planejamento, orçamentos e tomadas de decisões;  Atendimento a exigências fiscais e legais.
  • 14. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi Terminologias: • Gasto • Investimento • Custo • Despesa • Perda • Desembolso
  • 15. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi GASTO Sacrifício que a entidade arca para obtenção de um bem ou serviço, representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Compromisso financeiro assumido por uma empresa na aquisição de bens e serviços. Ex.: Na compra a prazo, o gasto ocorre imediatamente, mas o desembolso só ocorrerá no pagamento.
  • 16. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi DESEMBOLSO Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer concomitantemente ao gasto (pagamento a vista) ou depois deste (pagamento a prazo). Ex.: Na compra a prazo, o gasto ocorre imediatamente, mas o desembolso só ocorrerá no pagamento.
  • 17. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi INVESTIMENTO Gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis períodos futuros.
  • 18. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CUSTO Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços, são todos os gastos relativos à atividade de produção.
  • 19. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi DESPESAS Gasto com bens e serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. Ex.: Administrativas, Comercial e Financeira.
  • 20. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi PERDAS Gasto não intencional decorrente de fatores externos fortuitos ou da atividade produtiva normal da empresa.
  • 21. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CUSTOS DIRETOS São os custos que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo na fabricação. Ex.: Matéria-prima e Mão-de- obra direta
  • 22. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CUSTOS INDIRETOS São os que, para serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de rateio. Ex.: Mão-de-obra Indireta e Aluguel.
  • 23. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CUSTOS POR COMPORTAMENTO  CUSTOS FIXOS  São aqueles cujo total não varia proporcionalmente ao volume produzido.  Ex.: Salário do Gerente, seguros, depreciação, taxas.  CUSTOS VARIÁVEIS  São os que variam proporcionalmen te ao volume produzido.  Ex.: Matéria- prima, energia elétrica.
  • 24. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS Quanto a Apropriação aos Produtos Custos Diretos Custos Indiretos Quanto ao Nível de Atividade Custos Fixos Custos Variáveis Custos Semi-Variáveis ou Semi-Fixos
  • 25. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi Custos de Transformação – representam o esforço empregado no processo de fabricação. Compreende: mão-de-obra direta e os custos indiretos de fabricação. Custos Primários – é a soma simples de matéria-prima e mão- de-obra direta.
  • 26. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CUSTOS POR FUNÇÃO  MATERIAIS DIRETOS  São materiais que se incorporam diretamente aos produtos.  MÃO-DE-OBRA DIRETA  São os custos relacionados com pessoal que trabalha diretamente na elaboração dos produtos.
  • 27. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi RATEIO Representa a alocação de custos indiretos aos produtos em fabricação, segundo critérios racionais.
  • 28. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi PRINCÍPIOS E CONCEITOS CONTÁBEIS  Registro pelo valor original  Realização  Competência e Confrontação  Consistência  Prudência  Objetividade.
  • 29. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CUSTOS DIRETOS
  • 30. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CUSTOS DIRETOS É todo custo que está vinculado diretamente ao produto, e varia com a quantidade produzida. Sem ele o produto não existiria. Sua apropriação pode ser direta, bastando que exista uma medida de consumo, como Kg, Horas-Máquina, Horas-Homens trabalhadas, etc. Ex. de Custo Direto: Matéria-Prima, Embalagens, Mão-de-obra Direta.
  • 31. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi MATERIAL DIRETO É o custo de qualquer material diretamente identificável com o produto e que se torne parte integrante dele. Ex.: matéria-prima, material secundário, embalagens. MD = EI + C – EF
  • 32. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi TIPOS DE MATERIAL DIRETO MATÉRIA-PRIMA – é o principal que entra na composição do produto final. Ela sofre transformação no processo de fabricação. Ex.: o tecido na fabricação de roupas e a madeira na fabricação de mesas de madeira.
  • 33. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi TIPOS DE MATERIAL DIRETO MATERIAL SECUNDÁRIO – é o material direto, de caráter secundário; não é o componente básico na composição do produto, mas é perfeitamente identificável ao produto. Ex.: parafusos (se houver controle de consumo; se não houver, eles podem ser tratados como Custos Indiretos) na mesa de madeira, botão nas roupas etc.
  • 34. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi TIPOS DE MATERIAL DIRETO EMBALAGENS – são materiais utilizados para embalagens do produto ou seu acondicionamento para remessa. São materiais diretos devido à fácil identificação com o produto. Ex.: papelão onde é acondicionada a mesa, saco plástico onde é colocada a roupa.
  • 35. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDO Compra de 10.000 kg de matéria-prima, os dados da Nota Fiscal são os seguintes: Nota Fiscal (prazo 30 d) $ 308.000, Frete e seguro $ 10.000, Valor do IPI $ 28.000, ICMS $ 50.000, • (valores dos impostos hipotéticos)
  • 36. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDO Se os impostos (IPI e ICMS) forem recuperáveis, o valor do material seria: Total da Nota Fiscal $ 308.000, (-) IPI $ 28.000, (-) ICMS $ 50.000, (+) Frete e Seguro $ 10.000, Custo do Material $ 240.000,
  • 37. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi CUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDO Se, por exemplo, o IPI não for recuperável, o valor do material será o seguinte: Total da Nota Fiscal $ 308.000, (-) ICMS $ 50.000, (+) Frete e Seguro $ 10.000, Custo do Material $ 268.000,
  • 38. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi AVALIAÇÃO DE ESTOQUES Como a empresa compra várias unidades em períodos diferentes com preços diferentes, e não consome na mesma proporção, elas acabam misturando-se no almoxarifado. Para atribuir custo às unidades consumidas, usamos o Sistema de Inventário Permanente e Periódico e os Métodos de Avaliação de Estoques: PEPS, Custo Médio e UEPS.
  • 39. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi INVENTÁRIO PERIÓDICO A empresa mantém um controle contínuo dos estoques por meio de ficha de estoque. O consumo só pode ser obtido após contagem física dos estoques, em geral no Balanço, e posterior avaliação de acordo com os critérios legais. Consumo Material Direto = Estoque Inicial + Entradas Líquida - Estoque Final
  • 40. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi INVENTÁRIO PERMANENTE Temos o controle contínuo dos estoques por meio de sistemas de estoque e são calculados a qualquer momento pela Contabilidade. A contagem física é feita, mas por questões de auditoria e controle interno.
  • 41. Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi SISTEMAS E MÉTODOS DE CUSTEIO No Brasil é aceito o Custeio por Absorção, onde o custo dos produtos fabricados é formado por três componentes básicos:  matérias-primas;  mão-de-obra direta;  gastos gerais de fabricação (por rateio). Sistemas de Custeio = Real e o Padrão Métodos de Custeio = Direto ou Absorção