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Energias Renováveis
Évora, outubro de 2013
Enquadramento
Numa perspetiva estratégica de fundo é essencial ter presente que existe um conjunto de
recursos que constituem o núcleo de sobrevivência e independência que qualquer país deve
garantir. Podemos referir, como recursos deste tipo, água, ar, alimentação, comunicações
(físicas e de informação) e energia. Pela sua natureza e importância, estes recursos exigem
uma visão estratégica que não se fique pelo funcionamento livre do mercado ou por iniciativas
reativas avulso.
A iniciativa que se propõe levar a cabo situa-se na vertente “Energia” e aborda a via, a nosso
ver inelutável numa perspetiva de soluções sustentáveis a médio e longo prazo, das “Energias
Renováveis” (ER).
Nas últimas dezenas de anos Portugal tem conhecido importantes progressos nesta área sendo
até por vezes apontado como “um caso exemplar”. De facto o nosso país, que produz
atualmente perto de 40% do seu consumo energético com base em ER, tem sem dúvida um
parque hídrico, eólico e solar significativo e um importante know-how em energias renováveis,
com recursos humanos competentes, quer académicos quer técnicos, indústria/serviços de
qualidade, e um potencial natural notável nalguns tipos de ER.
Estamos então bem neste setor?
Não, nem tudo parece estar bem neste setor. Várias iniciativas governamentais no domínio das
ER, por vezes interessantes na sua base, mostraram-se permeáveis a pressões e interesses
nacionais e exteriores, não seguiram um rumo claramente definido, com mudanças erráticas,
com falta de continuidade nos incentivos oferecidos, com processos altamente burocráticos,
com o estabelecimento de uma política de comercialização sem transparência, revelando a
ausência de uma linha estratégica claramente assumida e planos de ação consequentes.
Por outro lado os vários atores do setor das ER, produtores, universidades, indústria, serviços,
constituem um sistema compartimentado em silos que (quase) não comunicam, explorando
cada um por si as oportunidades numa visão isolada de mercado, alienando o valor imenso de
uma colaboração articulada e balizada por um plano nacional coerente para as energias
renováveis, bem acima de ciclos políticos.
O que é que se pretende atingir?
Não deixamos de acreditar profundamente na oportunidade que o nosso país tem em se
afirmar como um ator de excelência nas energias renováveis, reconhecido internacionalmente
nas suas diversas vertentes de produção, investigação&desenvolvimento, formação,
1
DRAFT
indústria/serviços. Pensamos ser essencial, para concretizar esta oportunidade, caminhar para
a cooperação e articulação entre os vários intervenientes neste setor e olhar para os fortes
mercados emergentes ou potenciais tais como África, China, Américas, Médio Oriente, etc, para
oferecer ativamente as competências de Portugal neste domínio.
Claro que a nível interno mantém-se também como objetivo essencial para a economia e para
o desenvolvimento a redução da dependência energética externa, através das ER, diminuindo
os custos da importação de energia, os impactos ambientais negativos das fontes não
renováveis, o risco elevado que algumas fontes exteriores representam relativamente a um
recurso básico como é a energia.
Pretende-se, com esta iniciativa, fazer um ponto de situação que clarifique as capacidades
nacionais em ER, contribuir para uma análise aprofundada e realista das oportunidades que as
energias renováveis abrem ao nosso país e contribuir para a definição de linhas de ação
concretas neste domínio.
Quais são os objetivos concretos?
Estabelecer uma visão estratégica nacional para as energias renováveis nas perspetivas
académica, de engenharia, de negócio, liberta de “interesses estabelecidos”, nomeadamente
através de:
• Construção uma “Rede de Competências” nacional em energias renováveis cobrindo as
suas várias vertentes
• Oferta de formação de excelência nacional/internacional em energias renováveis
• Estabelecimento de parcerias internacionais
• Mapificação de quais as energias renováveis viáveis em Portugal
• Apoio ao reforço de indústria nacional e de serviços relacionados
• Promoção da investigação aplicada
Aspetos a considerar
A iniciativa que se pretende levar a cabo deverá abordar (entre outros) os aspetos que a seguir
se enumeram:
 Que ER são viáveis em Portugal?
 Que pessoas/instituições têm know-how em ER nas suas várias frentes?
 Poderemos usar (quase) apenas ER para necessidades internas?
 Podemos ser exportadores de energia?
 Que áreas atacar: grande escala, soluções médias, locais/individuais, offgrid, móveis?
 Que objeções a (algumas) ER? (ambientais, económicas, etc)
 Qual a arquitetura quer tecnológica quer de negócio para o sistema energetico
nacional?
2
 Que indústria nacional é viável?
 Que indústria nacional a envolver/promover?
 Quais os poderes estabelecidos que poderão ser obstáculo? ou como “aguentar as
pressões” dos lóbis/interesses já instalados?
 Que iniciativas/projetos seguindo estas ideias mestras já existem em Portugal?
Que papel podem as universidades ter?
 Arrancar com uma “rede de competências” ER? (Conferência Nacional? Ibérico?
Internacional geral?)
 Formação lecionada conjuntamente por várias escolas? (mestrado integrado,
doutoramentos, cursos profissionais, etc)
 Criar Centro de Excelência em ER, multi-instituição?
 Como atrair investigadores e engenheiros estrangeiros para esta “rede”?
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 Montar “laboratórios hands-on” de experimentação de soluções e sua integração?
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  • 1. Energias Renováveis Évora, outubro de 2013 Enquadramento Numa perspetiva estratégica de fundo é essencial ter presente que existe um conjunto de recursos que constituem o núcleo de sobrevivência e independência que qualquer país deve garantir. Podemos referir, como recursos deste tipo, água, ar, alimentação, comunicações (físicas e de informação) e energia. Pela sua natureza e importância, estes recursos exigem uma visão estratégica que não se fique pelo funcionamento livre do mercado ou por iniciativas reativas avulso. A iniciativa que se propõe levar a cabo situa-se na vertente “Energia” e aborda a via, a nosso ver inelutável numa perspetiva de soluções sustentáveis a médio e longo prazo, das “Energias Renováveis” (ER). Nas últimas dezenas de anos Portugal tem conhecido importantes progressos nesta área sendo até por vezes apontado como “um caso exemplar”. De facto o nosso país, que produz atualmente perto de 40% do seu consumo energético com base em ER, tem sem dúvida um parque hídrico, eólico e solar significativo e um importante know-how em energias renováveis, com recursos humanos competentes, quer académicos quer técnicos, indústria/serviços de qualidade, e um potencial natural notável nalguns tipos de ER. Estamos então bem neste setor? Não, nem tudo parece estar bem neste setor. Várias iniciativas governamentais no domínio das ER, por vezes interessantes na sua base, mostraram-se permeáveis a pressões e interesses nacionais e exteriores, não seguiram um rumo claramente definido, com mudanças erráticas, com falta de continuidade nos incentivos oferecidos, com processos altamente burocráticos, com o estabelecimento de uma política de comercialização sem transparência, revelando a ausência de uma linha estratégica claramente assumida e planos de ação consequentes. Por outro lado os vários atores do setor das ER, produtores, universidades, indústria, serviços, constituem um sistema compartimentado em silos que (quase) não comunicam, explorando cada um por si as oportunidades numa visão isolada de mercado, alienando o valor imenso de uma colaboração articulada e balizada por um plano nacional coerente para as energias renováveis, bem acima de ciclos políticos. O que é que se pretende atingir? Não deixamos de acreditar profundamente na oportunidade que o nosso país tem em se afirmar como um ator de excelência nas energias renováveis, reconhecido internacionalmente nas suas diversas vertentes de produção, investigação&desenvolvimento, formação, 1 DRAFT
  • 2. indústria/serviços. Pensamos ser essencial, para concretizar esta oportunidade, caminhar para a cooperação e articulação entre os vários intervenientes neste setor e olhar para os fortes mercados emergentes ou potenciais tais como África, China, Américas, Médio Oriente, etc, para oferecer ativamente as competências de Portugal neste domínio. Claro que a nível interno mantém-se também como objetivo essencial para a economia e para o desenvolvimento a redução da dependência energética externa, através das ER, diminuindo os custos da importação de energia, os impactos ambientais negativos das fontes não renováveis, o risco elevado que algumas fontes exteriores representam relativamente a um recurso básico como é a energia. Pretende-se, com esta iniciativa, fazer um ponto de situação que clarifique as capacidades nacionais em ER, contribuir para uma análise aprofundada e realista das oportunidades que as energias renováveis abrem ao nosso país e contribuir para a definição de linhas de ação concretas neste domínio. Quais são os objetivos concretos? Estabelecer uma visão estratégica nacional para as energias renováveis nas perspetivas académica, de engenharia, de negócio, liberta de “interesses estabelecidos”, nomeadamente através de: • Construção uma “Rede de Competências” nacional em energias renováveis cobrindo as suas várias vertentes • Oferta de formação de excelência nacional/internacional em energias renováveis • Estabelecimento de parcerias internacionais • Mapificação de quais as energias renováveis viáveis em Portugal • Apoio ao reforço de indústria nacional e de serviços relacionados • Promoção da investigação aplicada Aspetos a considerar A iniciativa que se pretende levar a cabo deverá abordar (entre outros) os aspetos que a seguir se enumeram:  Que ER são viáveis em Portugal?  Que pessoas/instituições têm know-how em ER nas suas várias frentes?  Poderemos usar (quase) apenas ER para necessidades internas?  Podemos ser exportadores de energia?  Que áreas atacar: grande escala, soluções médias, locais/individuais, offgrid, móveis?  Que objeções a (algumas) ER? (ambientais, económicas, etc)  Qual a arquitetura quer tecnológica quer de negócio para o sistema energetico nacional? 2
  • 3.  Que indústria nacional é viável?  Que indústria nacional a envolver/promover?  Quais os poderes estabelecidos que poderão ser obstáculo? ou como “aguentar as pressões” dos lóbis/interesses já instalados?  Que iniciativas/projetos seguindo estas ideias mestras já existem em Portugal? Que papel podem as universidades ter?  Arrancar com uma “rede de competências” ER? (Conferência Nacional? Ibérico? Internacional geral?)  Formação lecionada conjuntamente por várias escolas? (mestrado integrado, doutoramentos, cursos profissionais, etc)  Criar Centro de Excelência em ER, multi-instituição?  Como atrair investigadores e engenheiros estrangeiros para esta “rede”?  Atrair alunos estrangeiros para Portugal  Ter cursos online internacionais sobre ER  Montar “laboratórios hands-on” de experimentação de soluções e sua integração?  Road show sobre o potencial nacional em ER?  Criar pontos de “venha mostrar-nos as suas ideias” para o público em geral?  Candidaturas a projetos “tipo” Fundo de Apoio à Comunidade Científica ?  Financiamento? PLOP's, Brasil, China? Joint ventures?  Captar interesse de grandes empresas internacionais? 3 E POR AQUI SE FICOU...