1. Visita à exposição: “A Paixão de Cristo pela arte do chocolate”.<br />CMA – 2010/03/26<br />-17145054610<br />32385057785-26098502572385<br /> <br />1995805172720<br />-152400899160<br />A Paixão de Cristo moldada em chocolate<br />Já imaginou figuras bíblicas em tamanho real com cheiro e sabor a chocolate? Não precisa de imaginar, pode vê-las ao vivo no Seminário Maior de Viseu numa exposição inédita em Portugal: a 12.ª estação da Paixão de Cristo esculpida em chocolate.A ideia partiu do viseense José Carlos Ferreira, da confeitaria Amaral, mas o trabalho envolveu 15 mestres do chocolate portugueses e estrangeiros que, durante quot;
centenas de horasquot;
, trabalharam os grandes blocos de chocolate.quot;
Viseu é uma cidade que vive muito esta época, é uma cidade muito litúrgica e esta é a estação da Paixão de Cristo que mais marca as pessoas por ser a da crucificação de Jesusquot;
, disse ao Diário de Viseu José Ferreira que promoveu e organizou o evento com outro mestre na arte, Osvaldo Piuza.Ao todo, foram precisas duas toneladas de chocolate para esculpir oito figuras bíblicas, sendo que algumas delas pesam 86 kg. quot;
As figuras mais pesadas têm uma quot;
coluna cervicalquot;
para ficarem seguras, porque se tombam partem logoquot;
, afirmou o promotor, lembrando que só a cruz onde Jesus está pregado teve de ser montada no local por oito pessoas. O segredo para a conservação das figuras está no chocolate, na preparação e no modo como são acondicionadas. De acordo com José Carlos Ferreira, o chocolate foi fundido a 50 graus e arrefecido até aos 29/31 graus. Já a conservação tem de ser feita abaixo dos 20 graus.quot;
O inimigo do chocolate é a humidade e se a temperatura não ultrapassar os 20ºC as figuras duram uma vida assim, o máximo que pode acontecer é ficarem ainda mais durasquot;
, explicou. Para isso, o chocolate trabalhado tem de ser quot;
bom e tem de conter manteiga de cacauquot;
. A figura de Jesus foi trabalhada em chocolate branco para se destacar das outras e o quot;
sanguequot;
foi feito com corante alimentar vermelho, pintado com uma pistola de pasteleiro.A exposição vai continuar no Seminário Maior até dia 3 de Abril e, posteriormente, será guardada até poder ir para o Museu do Açúcar, em Viseu, que poderá estar pronto dentro de dois anos.Os visitantes da exposição podem ainda provar o chocolate com que as peças foram confeccionadas e apreciar um mestre a trabalhar nesta arte.<br />In “Diário de Viseu”<br />