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Usina Hidrelétrica na Amazônia
A  Amazônia foi consagrada como província energética, do Brasil e do mundo, por abrigar metade do potencial de geração do país de fonte hidráulica. Mais de 80% da energia produzida no Brasil tem essa origem. Provavelmente nenhum país com as dimensões brasileiras tem tal dependência hidrelétrica, o que geralmente é considerado como uma enorme vantagem competitiva. Como a Amazônia abriga a maior bacia hidrográfica do planeta, nada mais natural do que de seus numerosos e caudalosos rios o Brasil - e o mundo - extraiam a energia de que precisam: a mais limpa, a mais renovável, a mais barata de todas as energias.
Mas duas características fundamentais dos rios da Amazônia impõem cautela nesse raciocínio demasiadamente lógico, mas por abstração geográfica. Em primeiro lugar, eles têm baixa declividade natural. Em segundo lugar, apresentam uma enorme diferença de volume de água entre o período de cheia e o de vazante. Esses dois elementos constitutivos básicos dos rios amazônicos foram devidamente considerados enquanto se pensou em energia para o consumo interno da região. Pensava-se em barragens de baixa queda, construídas às proximidades das áreas de maior demanda por energia.
Quando a corrente de pensamento nativa se fixou num ponto do baixo rio Tocantins como o local mais viável para suprir as necessidades da maior concentração humana e econômica da região, que era Belém, o máximo de aproveitamento imaginado era de 300 megawatts. usando a hidrelétrica foi iniciada, em 1975, 300 MW era uma potência inferior à capacidade de uma só das turbinas que deviam ser instaladas na casa de máquinas da usina, cada uma delas de 350 MW (375 na segunda fase).
Na primeira etapa, seriam 12 máquinas. A ampliação aduziria outras 11. Concluída, com 23 turbinas, a hidrelétrica terá potência quase 30 vezes acima do que os paraenses sonhavam gerar até a década de 60, atendendo plenamente o consumo de todo Estado. Quando a hidrelétrica foi iniciada, em 1975, 300 MW era uma potência inferior à capacidade de uma só das turbinas que deviam ser instaladas na casa de máquinas da usina, cada uma delas de 350 MW. Na primeira etapa, seriam 12 máquinas. A ampliação aduziria outras 11. Concluída, com 23 turbinas, a hidrelétrica terá potência quase 30 vezes acima do que os paraenses sonhavam gerar até a década de 60, atendendo plenamente o consumo de todo Estado.
O governo, portanto, optou por uma barragem de alta queda, contrariando as condições naturais do sítio geográfico, e pela transmissão da energia por grandes distâncias para os centros consumidores. Independentemente de simulações econômicas para definir a viabilidade da obra, havia uma determinação categórica prévia: a hidrelétrica tinha que atender uma demanda nova de energia, várias vezes superiores ao consumo regional.
Usina Hidrelétrica de Balbina
Usina de Balbina, no Amazonas, é erro histórico. (critica de Alexandre Kemenes, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.)
Ela foi inaugurada no final da década de 1980.Essa usina é citada por alguns cientistas como o erro histórico pela baixa geração em relação á área alagada, e pelas suas conseqüência, entre eles a emissão de gases de efeito estufa, um dos causadores do aquecimento global.Também há a liberação de dióxido de carbono  e metano que é superior á de uma usina térmica com o mesmo potencial energético.
Essa usina possui um lago de 2,360Km², e o seu potencial energético é de 250 megawatts. Ela possui uma área parecida com a  hidrelétrica de Tucuruí,a qual produz  cerca de 4,240 megawatts.Por isso ‘’digamos que ela é a pior usina brasileira’’.
Danos ao meio ambiente. “O índice de emissão de Balbina é dez vezes maior que o de uma termelétrica a carvão. Ela emite 3 toneladas de carbono por megawatt-hora; em uma térmica esse índice é de 0,3 tonelada de carbono por megawatt-hora”, compara Alexandre Kemenes, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Os valores de carbono consideram tanto o dióxido de carbono (CO2) quanto o metano (CH4).
A usina hidrelétrica de Tucuruí é a maior usina hidrelétrica em potencia 100% brasileira, com 8.370MW, Localizada no município de Tucuruí Ela é uma binacional, que foi construída para a geração de energia elétrica e para tornar navegável um trecho do rio Tocantins cheio de corredeiras. A extensão total da barragem de terra tem 11 Km.
A sua construção teve início em 1976, com a obra principal sendo uma barragem de terra, a qual quebrou todos os recordes mundiais de terraplenagem. Nesta construção podem se destacar também as obras da casa de força, do vertedouro, da eclusa e da grande linha de transmissão  que interliga Tucuruí  á usina Hidrelétrica de Sobradinho no nordeste do Brasil, via Boa esperança.Essa usina teve sua construção em duas etapas, a primeira foi finalizada com 4000MW.
. A usina de  Tucuruí só começou a ser construída porque o Brasil, associado ao Japão, decidira instalar às proximidades de Belém um pólo industrial de alumínio, do tamanho de outro empreendimento que a Alcoa, a maior empresa do setor, estava montando na ilha de São Luís, no Maranhão.O orçamento de  2 bilhões de dólares inicialmente,  foi atualizado já passou de US$ 10 bilhões, sem que as dificuldades próprias da fronteira amazônica pudessem explicar esse incrível "erro de cálculo".
 A usina hidrelétrica de Tucuruí foi inaugurada em 22 de novembro de 1984. Com os royalties da produção de energia eletricada área inundada pela barragem, o município de Tucuruí só perde em arrecadação para a capital do Estado. Assim é que a cidade, a partir dos anos noventa, muda radicalmente a sua face. Passando a dispor de uma belíssima urbanização e a gozar de uma boa infra-estrutura governamental. A construção da segunda etapa da usina elevou a capacidade final instalada para cerca de 8.000 MW, em meados de 2010.
É importante ressaltar que a construção da barragem interrompeu o curso da hidrovia Araguaia-Tocantins, um trecho vital para o escoamento da produção do Centro do Brasil. O desnível deve ser vencido pelas  Eclusas de Tucuruí cuja construção foi iniciada em 1981 e por falta de recursos encontra-se ainda incompleta. Acredita-se que com a inclusão da obra no PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) sua conclusão se dê até 2010, criando uma alternativa para o transporte de produtos até o Porto de vila do conde.
A Usina constitui-se numa das maiores obras da engenharia mundial e é a maior Usina brasileira em potência instalada com seus 8.000 MW, já que Itaipu é binacional. Quase toda a energia elétrica consumida nos estados do Pará, Tocantins e Maranhão é gerada na hidrelétrica de Tucuruí. Foi com o advento da obra da hidrelétrica que fez-se a reforma agrária às margens do lago da hidrelétrica, onde foram construídas estradas vicinais e assentados milhares de pequenos agricultores.
A inundação de vários povoados pelo lago da hidrelétrica obrigou a Eletronorte  a construir dois povoados com infra-estrutura urbana: Novo  na porção sudoeste e Breu Branco  a leste, emancipados de Tucuruí em 31 de dezembro de 1992. Deve-se ressaltar que diversas cidades e povoados deslocados pela ELETRONORTE (Jacundá, Jatobal e outras) já eram frequentemente inundados pelas enchentes do rio Tocantins, como está registrado no filme AGUAS DE MARÇO, efetuado pelos engenheiros Jorge Rios e Roneí Carvalho, sobre a grande cheia de 1980, a qual atingiu a vazão medida de 68.400 m3/s, considerada nos estudos de Hidrologia como a vazão de Período de terno de 100 anos.
Vertedouro   Em hidráulica, vertedouro, vertedor, sangrador ou sangradouro é uma estrutura hidráulica que pode ser utilizada para diferentes finalidades, como medição de vazão e controle de vazão, sendo estes os principais usos. Quando o objetivo é a medição de vazão, uma geometria bastante empregada é a triangular de parede delgada, embora possam ser empregadas as formas retangular, semicircular, entre outras. Em barragens, o excesso de água deve ser descarregado para jusante de forma segura. Isto pode ser feito de diferentes formas, sendo a principal delas com o uso de vertedores-extravasores. O vertedor é essencialmente um orifício sem a parte superior Dicionário
Jonathan                                            Kátia                           Keiliane                                       Paula Amanda M.                                                                                Jeanne                        Daniela                                                              2ºB=]

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  • 2. A Amazônia foi consagrada como província energética, do Brasil e do mundo, por abrigar metade do potencial de geração do país de fonte hidráulica. Mais de 80% da energia produzida no Brasil tem essa origem. Provavelmente nenhum país com as dimensões brasileiras tem tal dependência hidrelétrica, o que geralmente é considerado como uma enorme vantagem competitiva. Como a Amazônia abriga a maior bacia hidrográfica do planeta, nada mais natural do que de seus numerosos e caudalosos rios o Brasil - e o mundo - extraiam a energia de que precisam: a mais limpa, a mais renovável, a mais barata de todas as energias.
  • 3. Mas duas características fundamentais dos rios da Amazônia impõem cautela nesse raciocínio demasiadamente lógico, mas por abstração geográfica. Em primeiro lugar, eles têm baixa declividade natural. Em segundo lugar, apresentam uma enorme diferença de volume de água entre o período de cheia e o de vazante. Esses dois elementos constitutivos básicos dos rios amazônicos foram devidamente considerados enquanto se pensou em energia para o consumo interno da região. Pensava-se em barragens de baixa queda, construídas às proximidades das áreas de maior demanda por energia.
  • 4. Quando a corrente de pensamento nativa se fixou num ponto do baixo rio Tocantins como o local mais viável para suprir as necessidades da maior concentração humana e econômica da região, que era Belém, o máximo de aproveitamento imaginado era de 300 megawatts. usando a hidrelétrica foi iniciada, em 1975, 300 MW era uma potência inferior à capacidade de uma só das turbinas que deviam ser instaladas na casa de máquinas da usina, cada uma delas de 350 MW (375 na segunda fase).
  • 5. Na primeira etapa, seriam 12 máquinas. A ampliação aduziria outras 11. Concluída, com 23 turbinas, a hidrelétrica terá potência quase 30 vezes acima do que os paraenses sonhavam gerar até a década de 60, atendendo plenamente o consumo de todo Estado. Quando a hidrelétrica foi iniciada, em 1975, 300 MW era uma potência inferior à capacidade de uma só das turbinas que deviam ser instaladas na casa de máquinas da usina, cada uma delas de 350 MW. Na primeira etapa, seriam 12 máquinas. A ampliação aduziria outras 11. Concluída, com 23 turbinas, a hidrelétrica terá potência quase 30 vezes acima do que os paraenses sonhavam gerar até a década de 60, atendendo plenamente o consumo de todo Estado.
  • 6. O governo, portanto, optou por uma barragem de alta queda, contrariando as condições naturais do sítio geográfico, e pela transmissão da energia por grandes distâncias para os centros consumidores. Independentemente de simulações econômicas para definir a viabilidade da obra, havia uma determinação categórica prévia: a hidrelétrica tinha que atender uma demanda nova de energia, várias vezes superiores ao consumo regional.
  • 8. Usina de Balbina, no Amazonas, é erro histórico. (critica de Alexandre Kemenes, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.)
  • 9.
  • 10. Ela foi inaugurada no final da década de 1980.Essa usina é citada por alguns cientistas como o erro histórico pela baixa geração em relação á área alagada, e pelas suas conseqüência, entre eles a emissão de gases de efeito estufa, um dos causadores do aquecimento global.Também há a liberação de dióxido de carbono e metano que é superior á de uma usina térmica com o mesmo potencial energético.
  • 11. Essa usina possui um lago de 2,360Km², e o seu potencial energético é de 250 megawatts. Ela possui uma área parecida com a hidrelétrica de Tucuruí,a qual produz cerca de 4,240 megawatts.Por isso ‘’digamos que ela é a pior usina brasileira’’.
  • 12. Danos ao meio ambiente. “O índice de emissão de Balbina é dez vezes maior que o de uma termelétrica a carvão. Ela emite 3 toneladas de carbono por megawatt-hora; em uma térmica esse índice é de 0,3 tonelada de carbono por megawatt-hora”, compara Alexandre Kemenes, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Os valores de carbono consideram tanto o dióxido de carbono (CO2) quanto o metano (CH4).
  • 13.
  • 14. A usina hidrelétrica de Tucuruí é a maior usina hidrelétrica em potencia 100% brasileira, com 8.370MW, Localizada no município de Tucuruí Ela é uma binacional, que foi construída para a geração de energia elétrica e para tornar navegável um trecho do rio Tocantins cheio de corredeiras. A extensão total da barragem de terra tem 11 Km.
  • 15. A sua construção teve início em 1976, com a obra principal sendo uma barragem de terra, a qual quebrou todos os recordes mundiais de terraplenagem. Nesta construção podem se destacar também as obras da casa de força, do vertedouro, da eclusa e da grande linha de transmissão que interliga Tucuruí á usina Hidrelétrica de Sobradinho no nordeste do Brasil, via Boa esperança.Essa usina teve sua construção em duas etapas, a primeira foi finalizada com 4000MW.
  • 16. . A usina de Tucuruí só começou a ser construída porque o Brasil, associado ao Japão, decidira instalar às proximidades de Belém um pólo industrial de alumínio, do tamanho de outro empreendimento que a Alcoa, a maior empresa do setor, estava montando na ilha de São Luís, no Maranhão.O orçamento de 2 bilhões de dólares inicialmente, foi atualizado já passou de US$ 10 bilhões, sem que as dificuldades próprias da fronteira amazônica pudessem explicar esse incrível "erro de cálculo".
  • 17. A usina hidrelétrica de Tucuruí foi inaugurada em 22 de novembro de 1984. Com os royalties da produção de energia eletricada área inundada pela barragem, o município de Tucuruí só perde em arrecadação para a capital do Estado. Assim é que a cidade, a partir dos anos noventa, muda radicalmente a sua face. Passando a dispor de uma belíssima urbanização e a gozar de uma boa infra-estrutura governamental. A construção da segunda etapa da usina elevou a capacidade final instalada para cerca de 8.000 MW, em meados de 2010.
  • 18. É importante ressaltar que a construção da barragem interrompeu o curso da hidrovia Araguaia-Tocantins, um trecho vital para o escoamento da produção do Centro do Brasil. O desnível deve ser vencido pelas  Eclusas de Tucuruí cuja construção foi iniciada em 1981 e por falta de recursos encontra-se ainda incompleta. Acredita-se que com a inclusão da obra no PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) sua conclusão se dê até 2010, criando uma alternativa para o transporte de produtos até o Porto de vila do conde.
  • 19. A Usina constitui-se numa das maiores obras da engenharia mundial e é a maior Usina brasileira em potência instalada com seus 8.000 MW, já que Itaipu é binacional. Quase toda a energia elétrica consumida nos estados do Pará, Tocantins e Maranhão é gerada na hidrelétrica de Tucuruí. Foi com o advento da obra da hidrelétrica que fez-se a reforma agrária às margens do lago da hidrelétrica, onde foram construídas estradas vicinais e assentados milhares de pequenos agricultores.
  • 20. A inundação de vários povoados pelo lago da hidrelétrica obrigou a Eletronorte  a construir dois povoados com infra-estrutura urbana: Novo  na porção sudoeste e Breu Branco  a leste, emancipados de Tucuruí em 31 de dezembro de 1992. Deve-se ressaltar que diversas cidades e povoados deslocados pela ELETRONORTE (Jacundá, Jatobal e outras) já eram frequentemente inundados pelas enchentes do rio Tocantins, como está registrado no filme AGUAS DE MARÇO, efetuado pelos engenheiros Jorge Rios e Roneí Carvalho, sobre a grande cheia de 1980, a qual atingiu a vazão medida de 68.400 m3/s, considerada nos estudos de Hidrologia como a vazão de Período de terno de 100 anos.
  • 21. Vertedouro Em hidráulica, vertedouro, vertedor, sangrador ou sangradouro é uma estrutura hidráulica que pode ser utilizada para diferentes finalidades, como medição de vazão e controle de vazão, sendo estes os principais usos. Quando o objetivo é a medição de vazão, uma geometria bastante empregada é a triangular de parede delgada, embora possam ser empregadas as formas retangular, semicircular, entre outras. Em barragens, o excesso de água deve ser descarregado para jusante de forma segura. Isto pode ser feito de diferentes formas, sendo a principal delas com o uso de vertedores-extravasores. O vertedor é essencialmente um orifício sem a parte superior Dicionário
  • 22. Jonathan Kátia Keiliane Paula Amanda M. Jeanne Daniela 2ºB=]