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MENSAGENS REFLEXIVAS Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento DESABAFO DE UM  VELHO Arte da Imagem:  Brasília Arte da Música: Rolf Lovland  Texto: autor não identificado
Esse é o lamento de um brasileiro que ama o Brasil, mas sofre pelo que assiste no cenário político-moral do nosso País - corrupção endêmica, ausência total de ética e privilegiada impunidade para os podero-sos, em especial para a classe política.  Alegoricamente, considera-se um velho - a maioria da sociedade está considerando tudo normal, ele é que está sendo ultrapassado.  O seu lamento traduz o sentimento da todo brasileiro lúcido, e que,  como ele,  assiste revoltado aos infindos escândalos em todas as nossas instituições, em particular no nosso Congresso, em todas as instâncias do Estado Brasileiro.  J. Meirelles
Por que Brasília, como plano de fundo?  Porque, emblematicamente, está a mostrar a todos nós e ao mundo, a imaturidade do espírito nacional. O Corpo das nossas instituições, belo, suntuoso, abrigando, porém, uma alma, a classe política,  gravemente enferma, atacada pelo vírus da imoralidade. É a prevalência da forma, da apa-rência, sobre a essência - a alma nacional, com os seus verdadeiros valores.  J. Meirelles   Vamos ao nosso “velho”!
Estou velho!  Não gosto dos sem-terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.  Estou velho!  Não gosto dos sem-terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.
Estou velho!  Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios  incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade.  Estou velho!  Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios  incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade.
Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros.
Estou muito velho!  Não quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e ver.
Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos esquartejados pelos pais por serem 'levados'...
Meu coração não tem mais força para sentir emoções. Me sinto mais velho que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir.
Eu não acredito em nada!  Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade; por ser amado por minha mulher e filhos.
Nada mais me comove... Estou bem envelhecido.  E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar.
O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.
Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi “Dai pão a quem tem fome!”
Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde-amarelos  precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo.
Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico.
“ Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!
E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu, chorando, com suas lágrimas amazônicas:
Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo...  Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores.  Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante.
Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?  Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a  terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim.  Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado.
Pensei...  Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?
Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido”.
Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o texto. Por isso estou enviando para  vocês..
Detesto correntes na Internet...mas agora que me tornei um velho emocionado, vou romper com este hábito.  De alguém que ama muito o Brasil.'
Acredito que o Desabafo de um Velho esteja relacionado com um momento histórico conjuntural. Acredito no futuro deste País. Para isso temos que trabalhar a mente do nosso povo, o seu modo de ver e sentir a vida. Isto, só a longo prazo.  Com base na experiências que a vida me proporcionou  elaborei um programa de governo a que denominei PROGRAMA COMUNIDADE SUSTENTÁVEL.  Tentei implantá-lo quando Prefeito de Cuiabá. Os tempos não tinham ainda chegado para algumas dessas idéias. Continúo na luta para a sua implantação.  A elaboração deste PPS ensejou-me a oportunidade de apresentar as premissas básicas que norteiam o referido Programa. Apresento-as aos meus amigos para análise.  Por não ser do interesse de muitos o aprofundamento de temas políticos, apresento-o em anexo.  J. Meirelles
I  MAGENS: recebidas da internet MÚSICA: Rolf Lovland – Serenade to Spring FORMATAÇÃO: J. Meirelles  [email_address] www.jmeirelles.wordpress.com
 

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Desabafo de um Velho sobre política e sociedade brasileira

  • 1. MENSAGENS REFLEXIVAS Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento DESABAFO DE UM VELHO Arte da Imagem: Brasília Arte da Música: Rolf Lovland Texto: autor não identificado
  • 2. Esse é o lamento de um brasileiro que ama o Brasil, mas sofre pelo que assiste no cenário político-moral do nosso País - corrupção endêmica, ausência total de ética e privilegiada impunidade para os podero-sos, em especial para a classe política. Alegoricamente, considera-se um velho - a maioria da sociedade está considerando tudo normal, ele é que está sendo ultrapassado. O seu lamento traduz o sentimento da todo brasileiro lúcido, e que, como ele, assiste revoltado aos infindos escândalos em todas as nossas instituições, em particular no nosso Congresso, em todas as instâncias do Estado Brasileiro. J. Meirelles
  • 3. Por que Brasília, como plano de fundo? Porque, emblematicamente, está a mostrar a todos nós e ao mundo, a imaturidade do espírito nacional. O Corpo das nossas instituições, belo, suntuoso, abrigando, porém, uma alma, a classe política, gravemente enferma, atacada pelo vírus da imoralidade. É a prevalência da forma, da apa-rência, sobre a essência - a alma nacional, com os seus verdadeiros valores. J. Meirelles Vamos ao nosso “velho”!
  • 4. Estou velho! Não gosto dos sem-terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil. Estou velho! Não gosto dos sem-terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.
  • 5. Estou velho! Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade. Estou velho! Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade.
  • 6. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros.
  • 7. Estou muito velho! Não quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e ver.
  • 8. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos esquartejados pelos pais por serem 'levados'...
  • 9. Meu coração não tem mais força para sentir emoções. Me sinto mais velho que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir.
  • 10. Eu não acredito em nada! Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade; por ser amado por minha mulher e filhos.
  • 11. Nada mais me comove... Estou bem envelhecido. E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar.
  • 12. O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.
  • 13. Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi “Dai pão a quem tem fome!”
  • 14. Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde-amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo.
  • 15. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico.
  • 16. “ Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!
  • 17. E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu, chorando, com suas lágrimas amazônicas:
  • 18. Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo... Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante.
  • 19. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.
  • 20. Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.
  • 21. Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado.
  • 22. Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?
  • 23. Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido”.
  • 24. Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o texto. Por isso estou enviando para vocês..
  • 25. Detesto correntes na Internet...mas agora que me tornei um velho emocionado, vou romper com este hábito. De alguém que ama muito o Brasil.'
  • 26. Acredito que o Desabafo de um Velho esteja relacionado com um momento histórico conjuntural. Acredito no futuro deste País. Para isso temos que trabalhar a mente do nosso povo, o seu modo de ver e sentir a vida. Isto, só a longo prazo. Com base na experiências que a vida me proporcionou elaborei um programa de governo a que denominei PROGRAMA COMUNIDADE SUSTENTÁVEL. Tentei implantá-lo quando Prefeito de Cuiabá. Os tempos não tinham ainda chegado para algumas dessas idéias. Continúo na luta para a sua implantação. A elaboração deste PPS ensejou-me a oportunidade de apresentar as premissas básicas que norteiam o referido Programa. Apresento-as aos meus amigos para análise. Por não ser do interesse de muitos o aprofundamento de temas políticos, apresento-o em anexo. J. Meirelles
  • 27. I MAGENS: recebidas da internet MÚSICA: Rolf Lovland – Serenade to Spring FORMATAÇÃO: J. Meirelles [email_address] www.jmeirelles.wordpress.com
  • 28.