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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ
(UNOCHAPECÓ)
GESSO PARA REVESTIMENTO DE PAREDE, PAVIMENTOS SINTÉTICOS E
PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA BÁSICA
Clarice Tumelero Niedermaier
Jéssica Possebon
Vanuza de Souza
Engenharia Civil
Técnicas Construtivas II
Chapecó-SC, Março de 2013
Universidade Comunitária Regional de Chapecó (UNOCHAPECÓ)
ACEA – Área das Ciências Exatas e Ambientais
Curso: Engenharia Civil - Sétimo Período
Disciplina: Técnicas Construtivas II
Professor: Marcelo Fabiano Costella
GESSO PARA REVESTIMENTO DE PAREDE, PAVIMENTOS SINTÉTICOS E
PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA BÁSICA
Clarice Tumelero Niedermaier
Jéssica Possebon
Vanuza de Souza
Chapecó-SC, Março de 2013.
SUMÁRIO
Lista de abreviaturas e siglas ............................................................................... 06
Introdução.............................................................................................................. 07
2. GESSO PARA REVESTIMENTO DE PAREDES........................................ 08
2.1 REVESTIMENTOS EM GESSO...................................................................... 08
2.1.1 Processo de produção do gesso.................................................................... 09
2.1.2 Dicas para aplicação do revestimento de gesso.......................................... 09
2.1.3 Vantagens e desvantagens do uso do gesso como revestimento ............... 10
2.1.3.1 Vantagens do uso do gesso como revestimento........................................... 10
2.1.3.2 Desvantagens do uso do gesso como revestimento ..................................... 11
2.1.4 Cuidados para preparação dos substratos de alvenaria e reboco externo
antes de revestir com gesso ................................................................................... 12
2.1.5 Como tratar de infiltração em paredes revestidas em gesso .................... 13
2.2 TIPOS DE REVESTIMENTOS EM GESSO ................................................... 13
2.2.1 Revestimento em gesso projetado ..................................................... 14
2.2.1.1 Aplicação do gesso projetado ..................................................................... 14
2.2.1.2 Características do gesso projetado............................................................. 15
2.2.2 Revestimento de gesso liso ................................................................. 15
2.2.2.1 Característica do gesso liso ........................................................................ 16
2.2.2.2 Condições para aplicação do revestimento em gesso liso .......................... 16
2.2.2.3 Técnicas de aplicação do gesso liso............................................................ 17
2.2.2.3.1 Gesso desempenado ou destorcido........................................................... 17
2.2.2.3.2 Gesso sarrafeado....................................................................................... 18
2.3 NORMAS DE GESSO...................................................................................... 18
3. PAVIMENTAÇÃO SINTÉTICA..................................................................... 19
3.1 PISOS ................................................................................................................ 19
3.1.1 Pisos vinílicos ...................................................................................... 19
3.1.2 Preparação do contrapiso ............................................................................ 20
3.1.3 Características dos pisos mais utilizados.................................................... 20
3.1.3.1 Pisos em mantas ................................................................................ 20
3.1.3.1.1 Decorflex .................................................................................................. 20
3.1.3.1.2 Pavifloor ......................................................................................... 20
3.1.3.1.3 Absolut ..................................................................................................... 21
3.1.3.1.4 Linóleum......................................................................................... 21
3.1.3.2 Pisos em placas ................................................................................. 21
3.1.3.2.1 Paviflex..................................................................................................... 21
3.1.3.2.2 Traffic els........................................................................................ 22
3.2 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO
SINTÉTICO ............................................................................................................ 22
3.3 PAVIMENTOS SINTÉTICOS IN-SITU PARA PARQUES INFANTIS........ 22
3.3.1 Aplicação dos pavimentos sintéticos in situ................................................ 23
3.4 PISOS POLIESPORTIVOS .............................................................................. 23
4. PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA BÁSICA ................................................... 25
4.1 DEFINIÇÃO...................................................................................................... 25
4.2 MISTURAS USINADA .......................................................................... 25
4.2.1 Misturas usinadas a quente ......................................................................... 26
4.2.1.1. Graduação densa........................................................................................ 26
4.2.1.2 Graduação aberta ....................................................................................... 26
4.2.1.3 Graduação descontínua............................................................................... 27
4.2.1.4 Descontinua densa....................................................................................... 27
4.2.1.5 (AAUQ) areia asfalto usinada a quente............................................ 28
4.2.2 Misturas pré-misturadas a frio (PMF)....................................................... 28
4.2.2.1 Areias asfalto a frio (AAF)................................................................ 29
4.3 MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS................................................. 29
4.3.1 Lama asfáltica..................................................................................... 29
4.4 CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO (CAP) ...................................... 30
4.5 ASFALTOS DILUÍDOS................................................................................... 30
4.6 EMULSÕES ASFÁLTICAS............................................................................. 31
5. PROJETO E EXECUÇÃO............................................................................... 31
5.1 CAPEAMENTO ASFÁLTICO – AS ETAPAS DE SERVIÇO ....................... 32
6. Conclusões........................................................................................................... 34
Referências bibliográficas ....................................................................................... 35
Lista de abreviaturas e siglas
ABEDA Associação brasileira das empresas distribuidoras de asfalto
AAF Areias asfalto a frio
AAUQ Areia asfalto usinada a quente
CAP Concreto asfáltico de petróleo
CBUQ Concreto betuminoso usinado a quente
CL Curo lenta
CM Cura média
CPA Mistura asfáltica drenante
CR Cura rápida
EAP Emulsões asfálticas de petróleo
EPDM Borracha de Etileno-Propileno-Dieno
EPI’s Equipamentos de proteção individual
HIC Altura Crítica de Queda
PVC Policloreto de polivinila
RDC 50 Resolução da diretoria colegiada referente a produtos biológicos
SBR Borracha de butadieno estireno
SMA Matriz pétrea asfáltica
UVA Raios ultravioleta
UVB Raios ultravioleta
1 Introdução
O escopo do trabalho norteará três temas principais: Gesso para revestimento de parede;
Pavimentação sintética, e ainda, Pavimentação asfáltica básica. Na decorrência de cada
capítulo se desenvolverão títulos a fim de esclarecer cada tema na sua individualidade.
O início do trabalho destaca para o revestimento de paredes com gesso. Serão
contextualizadas as suas técnicas de aplicação, suas variedades de acordo com queima da
matéria-prima bem como processo de produção. Serão analisadas as vantagens e desvantagens
da sua utilização e apresentados alguns cuidados de aplicação e preparo dos substratos quando
da escolha de tal material para revestimento.
O tema central do trabalho trata dos mais diversos pavimentos e revestimentos
sintéticos utilizados, abordando os tipos e os campos de aplicação. Além de definir os
pavimentos sintéticos mais empregados atualmente e quais as ferramentas necessárias para
aplicação, procuraremos apontar o tipo de material apropriado para cada tipo de segmento
(comercial, residencial, desportivo etc.). Considerando a demanda ascendente de materiais
sintéticos, a fim de conservar matérias-primas finitas, tentaremos explanar as tendências de
mercado para satisfazê-la.
Por fim, encerrar-se-á o trabalho no contexto de Pavimentação asfáltica básica. Esta terá
suas definições e classificações descritas de acordo com a consistência das misturas, cura dos
emulsificantes, produção e matéria-prima. As definições e indicações para utilização de cada
tipo de pavimentação asfálticas serão embasadas em referências técnicas da Petrobras
9
2 GESSO PARA REVESTIMENTO DE PAREDE
2.1 REVESTIMENTOS EM GESSO
Será entendido como revestimento de gesso a aplicação de uma pasta ou argamassa de
gesso confeccionado in loco para fins de recobrimento de superfícies, paredes e tetos. Tal
recobrimento servirá para eliminações de possíveis ondulações nas emendas das placas de
gesso e até mesmo para dar acabamento a elementos em alvenaria. Seu uso foi impulsionado a
partir da década de 90 com a introdução da tecnologia drywall nas vedações internas de todos
os tipos de edificações do país. É recomendado para ambientes internos isentos de umidade,
sendo que essa altera as características do gesso.
Além de tantos outros benefícios, quando se faz uso de gesso ou argamassas a base de
gesso no revestimento interno de paredes, garante-se rapidez na execução, uma vez que as
etapas de aplicação do chapisco, reboco e opcionalmente a massa corrida são eliminadas. Se
ganha ainda em redução de custo, excelente acabamento e maior conforto ambiental.
O processo global (mão de obra e material) do gesso liso, por exemplo, tem mesmo
custo, em alguns casos 20% mais caros dependendo da região, de apenas a mão de obra para
aplicação do reboco, não considerando materiais, ajudantes, aplicação de massa corrida pós-
reboco etc. Para esclarecer ainda mais os benefícios, pode-se destacar que além de mais
barato, quando bem aplicado à superfície revestida em gesso dispensa o uso de massa corrida.
A gestão de resíduos de gesso em obra é um aspecto importante, deve-se tomar cuidado
desde a preparação da mão de obra, escolha do material até a fase de coleta, segregação,
transporte e destinação dos resíduos. As sobras de gesso devem ser armazenadas em locais
separados dos demais detritos gerados em obra e terão transporte estabelecido pelo órgão
municipal responsável por limpeza pública e meio ambiente. Existem empresas que coletam
os resíduos de gesso e os destinam para empresas de reciclagem especializada mediante
pagamento por m³.
A reciclagem do gesso ganha destaque em empresas cimentícias; que o utilizam como
componente fundamental retardador da pega do cimento; na agricultura, para corrigir a acidez
10
do solo e melhorar suas características físico-químicas e também diretamente em indústrias de
transformação do gesso, que procuram reincorporar seus resíduos no processo de produção.
2.1.1 Processo de produção do gesso
O gesso é obtido por meio da calcinação (decomposição a quente) da gipsita, mineral
natural encontrado em abundância em toda a superfície terrestre, produzido pela evaporação
de mares, representado pelo número 2 da escala de dureza de Mohs. Nessa reação, o mineral,
cuja fórmula é CaSO4, 2 H2O (sulfato de cálcio bi hidratado) perde uma molécula e meia
de água, em um processo de aquecimento que varia de 150 a 350ºC, transformando-se em
gesso, cuja fórmula é CaSO4, 1/2H2O (sulfato de cálcio semi-hidratado). No processo de
calcinação, também são separadas da gipsita as impurezas normalmente associadas a ela,
como salgema e calcários, entre outras. De acordo com a velocidade da calcinação, a
decomposição da gipsita pode resultar em gesso alfa, com cristais grandes e regulares, ou
gesso beta, com cristais pequenos e irregulares.
2.1.2 Dicas para aplicação do revestimento de gesso
- Blocos com absorção de água muito baixa devem ser evitados (blocos cerâmicos
requeimados);
- Procurar sempre trabalhar com gessos de finura elevada, com densidade aparente entre
0,7 e 1.
- Verificar a resistência do gesso: Entre 7 e 35 Kgf./cm² para tração e entre 50 e 150
Kgf./cm² para compressão;
- Verificar se as tubulações hidráulicas e caixas elétricas estejam devidamente vedadas
antes da aplicação do gesso liso;
- Manter o local de obra limpo. Isento de sujeitas, pregos, arames, aços e quaisquer
incrustações que possam ocasionar falhas pré e pós-aplicação do revestimento;
- Verificar os prumos e níveis, garantindo o alinhamento vertical e horizontal,
corrigindo ondulações e defeitos quando possível;
11
- Ficar atento ao fator água/gesso, uma vez que a falta ou excesso da mesma pode
prejudicar a pega e o endurecimento da pasta. Recomenda-se utilizar 36 a40 litros de água
para cada 40Kg de gesso (um saco)·
2.1.3 Vantagens e desvantagens do uso do gesso como revestimento
Como qualquer material, o uso do gesso para construção civil, seja como revestimento,
divisórias ou alvenaria, apresenta vantagens e desvantagens, as quais serão apresentadas
respectivamente a seguir.
2.1.3.1 Vantagens da aplicação de revestimentos de gesso
- Devido à propriedade de absorver e liberar umidade ao ambiente os revestimentos em
gesso apresentam um alto poder de equilíbrio higroscópico. Apresenta baixa condutividade,
inibindo a propagação de chamas, liberando moléculas de água quando em contato com o
fogo.
- As propriedades físico-químicas do gesso o permitem funcionar como isolante térmico
e acústico, mantendo a temperatura interna isolada da externa e uma acústica otimizada.
- O tempo e serviço com aplicação são bastante reduzidos, uma vez que aplicação do
gesso ocorre em uma única camada, enquanto que o reboco em cimento necessita de três.
- Por necessitar de um único insumo, o gesso, contribui para organização da obra,
seguindo a razão de que, menos insumos, menor as áreas de estoques e menor o custo. .
- O preço de um saco de gesso é pelo menos três vezes mais barato que um saco de
cimento.
- Por apresentar granulometria mais finas, a aplicação de gesso reduz a quase zero o
gasto com massa PVA, reduzindo muito o custo da pintura final.
- O gesso apresenta acabamento superior em todos os aspectos. Sendo que isso pode ser
facilmente notado ao observar o revestimento em cimento e em gesso.
12
- Em relação ao tempo de cura, o gesso apresenta endurecimento rápido, dispensando
longos prazos de cura, torna-se necessário então, apenas aguardar o período de secagem,
variável da umidade relativa e espessura do revestimento aplicado e acelerando a pintura.
2.1.3.2 Desvantagens da aplicação de revestimento de gesso
- A espessura da pasta de gesso é de 3 a 5mm podendo chegar no máximo a 7mm.
Devido a esse revestimento fino as bases deverão apresentar boa regularidade e precisão
geométrica;
- Maior fragilidade a choques;
- Baixo suporte para fixação de cargas suspensas;
- Se revestido em uma única camada, pouco ajuda no isolamento acústico;
- Os substratos tornam-se mais suscetíveis a deformações;
- Auxilia pouco no comportamento estrutural da elevação.
- Ainda que ganhe em tempo de cura, sendo sua secagem rápida, o gesso não poderá ser
aplicado em superfícies de argamassa ou de concreto de cimento em prazo inferior a 30 dias.
Isso ocorre porque o gesso pode reagir com o cimento portland em presença de umidade;
- Pinturas a base de cimento devem ser evitadas;
- Apresentam grande suscetibilidade a bolor, principalmente em ambientes fechados e
úmidos. O gesso amolece em presença da água o que permite a proliferação de micro-
organismos;
- O revestimento pode começar amarelar devido à eflorescência devido a umidade do
substrato, principalmente quando aplicados sobre tijolos cerâmicos;
- Elevada geração de entulhos. Agravadas pelo fato de os resíduos de gesso não
servirem para aterro, terem reciclagem difícil e alto custo de remoção quanto comparado a
resíduos comuns (Classe A).
- O gesso provoca corrosão no aço. Por essa razão acessórios de aço deverão ser
revestidos com pinturas anti-corrosivas;
13
- Se as camadas de aplicação não forem controladas e excederem os 7mm a aderência
pode ficar deficiente, possibilitando o desplacamento do revestimento;
Figura: Desplacamento do revestimento em gesso devido a camada muito espessa.
FONTE: Ministério da educação – Universidade federal do Paraná – Setor de Tecnologia.
2.1.4 Cuidados para preparação dos substratos de alvenaria e reboco externo antes de
revestir com gesso
Antes de qualquer descrição é importante lembrar que revestimentos de gesso em
superfícies externas não são recomendados.
As maiores e mais frequentes patologias do gesso estão ligados basicamente a dois
fatores: presença de água e umidade. Por essa razão grande parte das patologias (bolor,
desplacamento, amarelamento) será evitada com a devida impermeabilização da obra.
Lembrando que esta, apesar de muito negligenciada, representa apenas 5% dos custos totais
da obra e evita grandes transtornos tanto para compradores quanto para construtores. Agora
quando não realizada sim, pode custar caro.
Para obter maior eficiência do seu revestimento alguns cuidados com os substratos
devem ser observados:
- A umidade do solo penetra nas paredes, por isso deve ser realizada total
impermeabilização dos baldrames para que a umidade não atinja o gesso. Há diversos
impermeabilizantes disponíveis no mercado;
14
- Os blocos cerâmicos devem ter todo seu perímetro recoberto por argamassa, devem ser
executadas juntas verticais (encabeçamento do bloco) e horizontais, evitando que fiquem
espaços para passagem de água.
- Como as argamassas de assentamento são ótimos condutores de água, devem ser
devidamente impermeabilizadas;
- Se forem identificadas trincas no reboco a pintura externa deve ser feita com tintas
emborrachadas;
- Se for realizado revestimento cerâmico, devem-se ser realizados, após secagem,
proteção dos rejuntes com duas ou três demãos de silicone líquido.
- Cobrimento ou impermeabilização com manta asfáltica do telhado;
- Vedação das janelas;
- Na hora de comprar tintas para serem aplicadas no gesso, geralmente vendedores
oferecem tintas especificas de aplicação direta, porém a aplicação de fundo preparador de
superfície, encontrado em qualquer loja de tinta, mostra-se mais eficiente.
2.1.5 Como tratar de infiltração em paredes revestidas em gesso
Caso os revestimentos em gesso tenham sido aplicados sem conhecimento das técnicas
e sem tomar os devidos cuidados, problemas com infiltração certamente irão surgir. Nesta
situação, deve-se proceder da seguinte maneira:
- Em primeiro lugar deve-se encontrar o local pelo qual a umidade infiltra, a fim de
eliminá-lo. Para reparação de trincas ou fissuras no reboco externo devem-se aplicar tintas
emborrachadas devidamente instruídas pelo fabricante;
- Depois de reter a umidade as manchas deixadas no gesso devem ser tratadas. Para isso
faz-se o lixamento da superfície seguida pela aplicação de tinta esmalte branca fosca, o que
formará uma película protetora.
2.2 TIPOS DE REVESTIMENTOS EM GESSO
15
2.2.1 Revestimento em gesso projetado
O revestimento com gesso projetado é composto basicamente por pó de gesso, calcário
e aditivos, sua aplicação é feita por meio de uma máquina específica de projeção. Quando
comparada com as argamassas cimentícias o gesso projetado apresenta melhor resultado,
tornando as superfícies mais bem acabadas, compactas e lisas, facilitando o serviço de
pintura. Além disso, o produto elimina as fases de chapisco, emboço e reboco, agregando em
mais velocidade de execução do revestimento.
2.2.1.1 Aplicação do gesso projetado
A espessura de revestimento necessário para as paredes internas irá depender
principalmente da regularidade da alvenaria, se essa não estiver no prumo, maior a
necessidade de preenchimento para sua regularização, mais tempo e mais gastos com o
produto. Pó de gesso, calcários e aditivos constituintes do gesso projetado determinam o
tempo de trabalho e o nível de aderência aos substratos. A aderência é feita diretamente sobre
a superfície a serem revestidas. É indicado ainda que essas superfícies sejam paredes internas
de alvenaria, de bloco cerâmico ou de concreto, além do revestimento de lajes e pilares.
A argamassa para gesso projetado é vendida geralmente em sacos de 25Kg. Essas
sacarias chegam à obra a través de caminhões ou carretas de carga fechada e devem ser
armazenadas em lugares isentos de umidade.
O grande alvo de mercado são as grandes obras, em que ganhar tempo com mão de obra
pode significar muito no prazo final de entrega do empreendimento. Enquanto o gesso vai
sendo inserido gradualmente dentro da máquina projetada por um trabalhador, um segundo
deve projetá-lo na superfície. A máquina deve ser abastecida com água limpa.
Projeção
Processos manuais
de regularização da
superfície
uniformização do
revestimento
Alisamento final
16
A maior dificuldade encontrada pelas grandes construtoras para empregar o
revestimento em gesso com aplicação mecânica está nos valores elevados de investimento
inicial. Pois além do equipamento de mistura e projeção, são necessários equipamentos para
abastecimento de água.
2.2.1.2 Características do gesso projetado
- Tem de pega final de 120 minutos;
- Produtividade chega atingir 120m²/homem/dia, necessidade de 2 homens para
aplicação.
- Espessura de revestimento: 1,5 a 100 mm (não é necessário aplicação de chapisco nas
estruturas);
- Resistência à compressão de 4,5Mpa;
Esse processo apresenta baixo nível de desperdício, e valor de mercado acima de R$
500,00/t, sem frete incluso (valores do polo gesseiro da região do Araripe), admite espessuras
maiores e melhor desempenho mecânico (aderência, resilência e resistência). Porém não
apresenta (ainda) vantagens de custo em relação às argamassas cimentícias. Um fator que
contribui para o alto custo está ligado ao fornecimento limitado da argamassa de gesso, um
único fornecedor nacional: a Supergesso;
2.2.2 Revestimento de gesso liso
O gesso liso ou pasta de gesso além de trazer agilidade nos fluxos da obra e facilidade
na aplicação, destaca-se também quando se busca otimização nos custos da obra. É bastante
indicado para revestimento, para rebaixamento de nível do teto, acabamento etc. Além de
diversas outras aplicações possíveis devido a sua fácil maleabilidade e a regularidade e
estética de acabamento que é alcançada quando utilizado. Apresenta grande desempenho
quando aplicado de forma correta.
Tanto em paredes como tetos a aplicação da pasta de gesso segue o mesmo processo:
Inicia-se pelo teto e desce pelas paredes. A execução da metade superior da parede deve ser
feita com auxílio de andaimes. Depois dessa etapa concluída os andaimes devem ser retirados
17
para conclusão do processo de aplicação no nível inferior. Deve ser feita a molhagem prévia
da base antes de começar os serviços.
A resistência desse revestimento em gesso varia de acordo com a temperatura de
calcinação do gesso, a finura, a quantidade de água utilizada na mistura da massa e também
de acordo com a presença de impurezas ou aditivos na composição. As massas de pega mais
rápida são aplicadas em camadas finas e apresentam alta resistência mecânica.
2.2.2.1 Característica do gesso liso
- Tempo de pega inicial 10 minutos;
- Tempo de pega final 45 minutos;
- Resistência à compressão 8,4 Mpa;
- Espessura do revestimento de 4 a 15 mm;
- Consumo de material: 10 a 15 Kg/m²/cm de revestimento;
- Produtividade - média para o gesso liso sarrafeado: 30m²/dia/gesseiro.
- média para o gesso liso desempenado: 50 a 60m²/dia por gesseiro.
2.2.2.2 Condições para aplicação do revestimento em gesso liso
- Instalações elétricas e hidráulicas concluídas;
- É recomentado que o substrato (bloco cerâmico ou revestimento a base de cimento)
esteja concluído há no mínimo 30 dias. Após esse período os prumos e eventuais presenças de
vazios devem ser observados para se necessário proceder a regularização da superfície para
não intervir no processo de aplicação;
- Encontro entre paredes e paredes/tetos nivelados, aprumados e no esquadro;
- Fixação de contramarcos e suas requadrações concluídas em perfeito prumo e nível.
18
Os maiores problemas encontrados no uso desse tipo de revestimentos não estão
relacionadas com as características mecânicas do gesso e nem quaisquer aspectos diretamente
ligados ao material, mas sim com a carência da qualidade de mão de obra e outros aspectos
ligados a aplicação. A seguir estão relacionados às principais dificuldades para se alcançar o
total rendimento do revestimento de gesso liso:
- Mão de obra qualificada em falta para aplicação;
- A não regularidade superficial e precisão geométrica das superfícies;
- Aplicação de camadas com espessura maior de 10 mm em camada única, o que
acarreta no desplacamento do revestimento;
- A deficiência no domínio tecnológico do material no Brasil. Em países desenvolvidos
o gesso cada vez mais é empregado na construção civil, e suas técnicas e campos de aplicação
tornam-se cada vez mais aprimoradas e amplas;
- Problemas com estocagem: Os sacos de gesso para revestimento são vendidos em
sacos de 20 ou 40 Kg ou então em “Big Bags” (em obras de grande porte) e devem ser
armazenados em ambientes isentos de umidade, afastados da parede, sobre paletes de madeira
e não ultrapassar empilhamento de 15 sacos.
2.2.2.3 Técnicas de aplicação do gesso liso
A aplicação do gesso liso diretamente sobre a base (alvenaria ou chapisco) proporciona
grande regularidade superficial, já quando aplicado sobre o emboço (base irregular) perde
todas as vantagens de produtividade e custo.
De acordo com a técnica de aplicação o revestimento em gesso liso pode apresentar
superfícies mais ou menos regulares bem como maior e menor produtividade como já
apresentado.
2.2.2.3.1 Gesso desempenado ou destorcido
É um revestimento aplicado com uma fina camada de gesso seguindo a alvenaria, sem
corrigir o prumo e esquadro. A planicidade desse tipo de aplicação será em função da
19
regularidade do substrato, não havendo referencial. O custo de mão de obra médio para
aplicação de gesso desempenado é de R$ 12,00/m² (valores de tabela para Curitiba 02/2012).
Para aplicação dessa técnica são necessárias réguas de alumínio, desempenadeira de PVC e de
aço.
2.2.2.3.2 Gesso sarrafeado
Independente do método escolhido é importante o rígido controle de aplicação para não
serem aplicadas camadas que excedem 5 mm, sob consequência de ocorrerem trincas,
patologia mais comum em revestimentos em gesso. Outra causa comum de trincas está ligada
a movimentação da estrutura gerando deformações na alvenaria (QUINALIA; 1999).
2.3 NORMAS DE GESSO
NBR 12127 Gesso para construção - Determinação das propriedades físicas do pó;
NBR 12128 Gesso para construção - Determinação das propriedades físicas da pasta;
NBR 12129 Gesso para construção - Determinação das propriedades mecânicas;
NBR 12130 Gesso para construção - Determinação da água livre e de cristalização e
teores de óxido de cálcio e anidrino sulfúrico;
NBR 13207 Gesso para construção civil – Especificações;
NBR 13867 Revestimento interno de paredes e tetos com pastas de gesso - Materiais,
preparo, aplicação e acabamento.
20
3 PAVIMENTAÇÃO SINTÉTICA
3.1 PISOS
Os pisos são divididos em dois tipos, os naturais (que não perde a característica da sua
matéria prima, como a madeira) e sintéticos que passjnam por uma série de etapas de
produção, desde a sua matéria – prima até sua concepção.
3.1.1 PISOS VINÍLICOS
Existe uma variedade de pisos vinílicos no mercado da construção civil, alguns dos
mais conhecidos são Paviflex, Decorflex, Pavifloor, etc. São muito utilizados por sua
facilidade de colocação e limpeza. É muito indicado para lojas, hospitais, academias,
escritórios...
Sua vida útil está relacionada com a qualidade de sua aplicação, qualidade do contrapiso
e sua conservação. E podem ser encontrados, tanto em mantas, quanto em placas. São feitos
de PVC, e alguns são reciclados pré e pós-consumo. Essa reciclagem pós-consumo é feita na
Europa, que ainda está se aperfeiçoando para fazer toda a separação do piso com os agregados
que nele ficam, para que após isso o revestimento volte ao mercado.
Existem alguns ambientes que devem utilizar esse tipo de revestimento, pois são
exigidos por norma, como hospitais, centros cirúrgicos, clínicas, etc.
Segundo Aleksandro Alencar, supervisor de assistência técnica da Fademac, um projeto
hospitalar deve atender as normas técnicas, como a RDC 50 da Anvisa que exige em áreas
críticas e semi-críticas, pisos com impermeabilidade menor ou igual a 4%. Por isso ela
recomenda o uso do piso em manta (ALENCAR, 2012).
Em centros cirúrgicos são utilizados pisos condutivos, devido à utilização de anestesias
e a realização de cirurgias no local, evitando assim uma eventual carga eletrostática sobre o
médico e o paciente, ao invés disso a carga é conduzida pelo piso e o adesivo para o ponto de
aterramento.
3.1.2. Preparação do contrapiso
21
Para a aplicação de pisos sintéticos tanto em placas quanto em mantas é necessário fazer
a preparação do contrapiso antes da aplicação. O contra piso deve estar totalmente seco, e sem
qualquer tipo de vazamento ou umidade, alem de estar sem rachaduras, desníveis, ou qualquer
irregularidade que não possa ser corrigida com a massa de preparação.
A massa de preparação é aplicada com a função de corrigir irregularidades, ela é
composta por uma pasta a base de água, cola de PVA (acetato de polivinila) e cimento, é
aplicada de duas a três demãos, após cada demão deve-se lixar com pedra esmeril, ou lixa de
ferro nº 60, a secagem entre as demãos é de aproximadamente 3 horas, mas da última camada
até a aplicação do piso devemos aguardar 12 horas, sua espessura final não deve ultrapassar 3
mm.
Após esse procedimento é feita a aplicação do adesivo com uma desempenadeira, e
instalado o piso sintético.
3.1.3. Características dos pisos mais usados
3.1.3.1. Pisos em mantas
3.1.3.1.1. Decorflex
É composto por várias camadas de resina de PVC, que podem ser aeradas ou não e uma
camada de resina sintética transparente e brilhante. São apresentados em mantas, com
espessuras de 2,00 mm, 1,80 mm, 1,20 mm e 1,00 mm e 2 m de largura. É um piso que
oferece durabilidade, praticidade, resistência, requinte e beleza ao ambiente, é de fácil
instalação, várias opções de cores, não solta resíduos, resistente, antialérgico.
3.1.3.1.2. Pavifloor
É um revestimento vinílico flexível homogêneo, composto por resina de PVC,
plastificantes, pigmentos e cargas minerais. É um material encontrado em mantas, com
dimensões de aproximadamente 2x20m (podendo variar), e 2,00 mm de espessura. Indicado
para lojas, clínicas, universidades, academias... Por ser de fácil aplicação, possui boa
resistência a produtos químicos, uma gama de diferentes linhas e opções de cores.
22
Mas antes de sua aplicação as mantas devem descansar esticadas no chão por 24 horas.
3.1.3.1.3. Absolut
O piso Absolut é um revestimento vinílico flexível, composto por resina de PVC, manta
de fibra de vidro, plastificante, pigmentos e cargas minerais. É o único revestimento
encontrado em mantas resistente ao tráfego pesado, com dimensões de 2x20m e espessuras de
2 mm e 3 mm. Indicado para clínicas, lojas, creches, escritórios, bancos...
As mantas além de descansarem por 24 horas devem estar em temperatura de 18 ºC a 25
ºC.
3.1.3.1.4. Linóleum
É um material desenvolvido há 150 anos, na Inglaterra, feito de matérias primas
naturais e renováveis, uma mistura de óleo de linhaça e pó de cortiça, farinha de madeira,
resinas naturais e pigmentos minerais, que são prensados por uma tela de juta e endurecidos
devido ao contato com o calor. É encontrado em mantas com 2x30m e 2,5 mm de espessura.
Um produto resistente a óleos de cozinha e queimaduras, incluindo cigarros, podendo suportar
temperaturas acima de 30 ºC traz beleza ao ambiente, tem boas propriedades acústicas, com
grande durabilidade podendo manter-se em perfeito estado por até 40 anos, em locais públicos
com grande fluxo de pessoas, se for devidamente limpo e conservado, além de ser ecológico.
De acordo com Fernanda Peruzzo, em países como Espanha, Portugal e Estados Unidos
o piso Linóleum é considerado um dos mais baratos, já no Brasil é o mais raro e caro de se
encontrar. Seu preço pode variar de 100 a 150 reais o metro (PERUZZO, 2008).
3.1.3.2 Pisos Em Placas
3.1.3.2.1. Paviflex
É um revestimento que teve sua origem na Europa, fabricado pela empresa Fademac,
que atua no Brasil a mais de 40 anos, é um revestimento vinílico semiflexível, encontrado em
placas (30x30 cm), composto por resina de PVC (resina de vinil), plastificantes, cargas
23
minerais, pigmentos e isento de amianto em sua formulação. É usado para revestir ambientes
internos de média a intensa circulação e também pode ser usado como revestimento de
paredes. Além de ser recomendado para lojas, hospital, banco etc. É também usado para
quadras poliesportivas, é um material impermeável, possui boas características térmicas, não
propaga chamas, é de fácil instalação, manutenção e conservação, amortece o barulho
ocasionado pelo tráfego de pessoas e movimentação de objetos, lembrando que o local já pode
ser usado, desde que esteja devidamente ventilado.
É importante proteger os pés dos móveis, caso deslizem. E ao movimentá-los utilizar
um pano para evitar que ocorram riscos e marcas. Não deixar cigarros ou materiais com alta
temperatura sobre o piso, embora ele não propague chamas, pode causar manchas. Saltos
finos também podem danificar o revestimento.
3.1.3.2.2. Traffic els
É um revestimento que possui fibras que conduzem as cargas elétricas para a terra, o
que explica ele ser um dissipador de eletricidade estática. É um material vinílico, flexível e
homogêneo, apresentado em placas e composto por uma alta quantidade de resina de PVC e
baixa quantidade de plastificantes e cargas minerais. Sua densidade é alta e a superfície
durável, por isso é indicado para lugares como indústrias eletrônicas, indústrias farmacêuticas,
salas de cirurgias, anestesia... Indústria de explosivos e baterias, depósitos de munição, salas
de computação...
3.2 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO
SINTÉTICO
Para a instalação de qualquer tipo de revestimento sintético é necessário o uso de EPI’s
como luvas, óculos, proteção auricular, máscara, botas de borracha, e se necessário capacete.
É importante que a instalação do piso seja feita por um profissional, para que não ocorram
erros e desperdício de material, pois nessas ocasiões o mais barato pode se tornar caro.
3.3 PAVIMENTOS SINTÉTICOS IN – SITU PARA PARQUES INFANTIS
24
É um pavimento de segurança sintético, feito pela união de granulados de borracha
como camada de sub – base e de EPDM (borracha de Etileno-Propileno-Dieno) como camada
de acabamento, com resinas que comprimem os espaços abertos, aumentando a capacidade de
amortecimento do material.
Os valores de amortecimento devem ser calculados, controlados e atender, segundo a
norma EN 1177, estabelecer o modelo para determinar a probabilidade de traumatismos
provocados por quedas. A realização dos ensaios permite conhecer a capacidade dos
pavimentos no amortecimento do impacto, obtendo-se como resultado o valor de “HIC -
Altura Crítica de Queda”.
Por definição, este valor representa o limite superior de todas as alturas críticas de
queda, relativamente ao qual a superfície proporciona um nível aceitável de amortecimento do
impacto.
É um pavimento seguro, confortável e resistente recomendado para parques infantis,
escolas, creches, campos de jogos, campos equestres, áreas de recreação... Pois possui
propriedades como antiderrapante, amortecimento de quedas absorve choques e ruídos, ótima
drenagem, fácil de instalar e limpar, ecológico...
3.3.1 Aplicação dos pavimentos sintéticos in situ
É iniciada pela etapa de limpeza do local, após é feita a marcação, implantação e corte
se necessário. Então é feita a preparação e colocação da subcamada de SBR (borracha de
butadieno estireno), com espessuras que variam conforme a altura de queda, o acabamento da
camada é feita com uma espátula e a secagem leva aproximadamente 12 horas. Em seguida é
feito a camada de acabamento com base 100% EPDM. Por último é feita a aplicação da
camada de cor, com espessura mínima de 10 mm.
Dica: Evitar a aplicação do pavimento sintético próximo a areias, britas e demais
materiais granulares, pois essas podem tampar os poros do pavimento e diminuir o
amortecimento de queda.
3.4 PISOS POLIESPORTIVOS
25
Existe um leque de opções de pisos e gramas esportivas, disponíveis no mercado.
Alguns deles são:
- Piso Sintético Asfáltico: Com grande durabilidade, semi-impermeável, resistente a
mudanças de temperatura, flexível, secagem rápida após a chuva, não necessita de
manutenção... É um revestimento sintético, composto de base asfáltica coberta por camadas
de resina acrílico-vinílico. Não apresenta junta de dilatação, é recomendado para quadras de
tênis, vôlei, basquete, handebol...
- Piso Sport Floor: É um piso liso e flexível, não apresenta emendas e juntas, é
composto por resinas poliuretânicas alifáticas, não propaga fogo, é de fácil limpeza e
manutenção. Indicado para academias e ginásios de esportes.
- Piso Sport Soft: Piso poliuretano, composto por uma grossa manta de borracha, que
traz mais conforto, maciez e segurança ao material. Fazendo com seja resistente ao impacto e
adequado para aplicação em quadras esportivas, creches, escolas, ambientes de recreação...
- Grama Sintética: A fibra é feita de material plástico, e sua base de grânulos de
borracha e areia, permitindo assim maior absorção ao impacto. Os fios são tratados com raios
UVA e UVB, desse modo eles não perdem a cor e sua durabilidade aumenta. Suas vantagens
são: amortecimento, secagem rápida após as chuvas, a bola desliza facilmente, manutenção de
baixo custo, resistência...
26
4 PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA BÁSICA
4.1 DEFINIÇÃO
O sistema de pavimentação asfáltica é composto basicamente por quatro camadas:
Revestimento asfáltico, base, sub-base e subleito. Em casos de trafego pesado, solo de
subleito fraco e demais condições adversas, deve ser prevista uma camada de rolamento,
camadas intermediárias ou de ligação, denominadas reforço de subleito. Normalmente
utilizasse somente o revestimento asfáltico.
Os revestimentos asfálticos constituem-se pela associação de materiais asfálticos e
agregados, podem ser definidos quanto à composição em: revestimento por penetração ou por
mistura. Por penetração referem-se aos executados através de uma ou mais aplicações de
material asfáltico, de idêntica compressão das camadas e mesmo número de operações de
espalhamento de agregados. No revestimento por mistura, o agregado é envolvido ao material
asfáltico antes da compressão. Quando pré-envolvidos na usina denomina-se pré-misturado.
Quando pré-envolvido diretamente na pista denomina-se pré-misturado na pista.
De acordo com o tipo de ligante os revestimentos podem ser identificados como: a
quente quando usado CAP, ou a frio com o uso de EAP. Quanto à distribuição volumétrica as
misturas usinadas a quente podem ser separadas em: densas, abertas, contínuas e
descontínuas.
Relacionada ao local de produção podemos separar os revestimentos em fabricados em
usina específica (misturas usinadas), fixa ou móvel, ou preparado na própria pista (para
tratamentos superficiais).
4.2 MISTURAS USINADAS
Abeda (2009) caracteriza por misturas usinadas aquelas que são produzidas em usinas
estacionárias e posteriormente transportadas para a pista através de caminhões, onde com o
equipamento apropriado, denominado vibroacabadora, é lançada. Depois disso são
compactadas até atingir o grau de compactação, que lhe garantirá resistência e estabilidade as
diferentes deformações (elásticas, permanentes etc.)(ABEDA, 2009)
27
4.2.1 Misturas usinadas a quente
Distinguem-se de acordo com o padrão granulométrico e as exigências de características
mecânicas, em função de sua aplicação. O CA também denominado CBUQ é um dos tipos
mais empregado no Brasil, trata-se de uma mistura de agregados de vários tamanhos e
cimento asfáltico, ambos aquecidos á temperatura pré-definida de acordo com a viscosidade
do material. As misturas asfálticas a quente se dividem em grupos específicos em função da
granulometria dos agregados.
4.2.1.1. Graduação densa
Agregados graduais, esqueleto mineralógico com poucos vazios, exemplo: Concreto
asfáltico. Muito resistente em todos os aspectos, desde que bem selecionados o material e
dosado adequadamente. Pode ser:
- Convencional: CAP e agregados aquecidos ou
- Especial quanto ao ligante asfáltico: Modificado com adição de polímeros ou asfalto-
borracha. Com asfalto mais duro, misturas com módulos elevados.
Os concretos asfálticos básicos são as misturas usinadas a quente mais utilizados no
Brasil, podem suas propriedades são extremamente sensíveis as variações de teores de ligante
asfáltico. Existem variações admissíveis em usinas, ditas como positivas. Porém, a falta de
ligante pode gerar enfraquecimento da mistura e sua resistência de deformação e trincas.
4.2.1.2 Graduação aberta
Agregados com dimensões basicamente iguais, o que possibilita a grande presença de
vazios devido à ausência de finos para preencher os vazios deixados por partículas maiores.
Devido a essa vulnerabilidade torna-se material drenante. Permite a percolação de água no
interior da mistura asfáltica. Exemplo:
(CPA) mistura asfáltica drenante: Conhecida no Brasil por camada porosa de atrito.
Contém pouco percentual de filler, agregado miúdo e ligante asfáltico na sua composição, o
que caracteriza um material com alto índice de vazios A CPA é geralmente empregada como
28
camada de rolamento, dando mais aderência entre pneu e pista. Esta mistura propicia redução
da lâmina d’água na pista e consequentemente redução na distância de frenagem, o que reduz
o número de acidentes. Esta camada será aplicada apenas, sobre uma camada densa e
estrutural. As misturas asfálticas CPA drenantes deve ter dosagem feita pelo método
Marshall, que realizará aferição do numero de vazios.
4.2.1.3 Graduação descontínua
Presença de granulometria variada (grande, média e finos), sendo que predominam os
agregados graúdos e sucedem até os finos. Objetivam um esqueleto mineralógico mais rígido
as deformações permanentes. Geralmente aplicado em espessuras variando entre 1 cm, 5 cm e
7 cm e caracterizado pela macrotextura superficialmente rugosa e pela eficiente drenagem
superficial. Exemplo:
Matriz pétrea asfáltica (SMA): Concebido para maximizar o atrito entre os grãos e
consequentemente, resistir melhor às deformações permanentes, esse tipo de mistura
caracteriza-se por alta resistência ao desgaste, boa estabilidade a altas temperaturas,
flexibilidade a baixas temperaturas, boa resistência a derrapagem, redução do nível de ruído,
etc. Possui elevado percentual de agregados graúdos em sua composição, o que gera grande
volume de vazios, estes por sua são preenchidos por Mástique asfáltico, constituído por uma
mistura da fracionada de areia, fíler, ligante asfáltico e fibras. O SMA é uma mistura aplicada
em espessuras variando entre 1,5 a 1,7cm, dependendo da faixa granulométrica. São
geralmente aplicados em vias com alta frequência de caminhões, intersecções, áreas de carga
e descarga, rampas, pistas de aeroporto, estacionamento, portos, etc.
4.2.1.4 Descontinua densa
Apresenta graduação com intervalos, conhecida como gap-graded, é uma faixa
granulométrica especial que resulta macrotextura superficial aberta e rugosa, porém sem
apresentar teor de vazios elevados. É geralmente empregada como camada estrutural de
revestimento. Exemplos de corpos de prova de misturas asfálticas a quente.
29
FONTE: Programa asfalto, Petrobras, 2009.
Todos os tipos de misturas a quente apresentados servem para qualquer intensidade de
tráfego, desde o mais elevado até o muito baixo. Na ocorrência de pistas com mais de 70cm,
para fins de cálculo, deve ser desagregado em duas pistas particulares. A camada superior
destinada a contato direto com a carga será denominada pista de rolamento e deve ter baixa
permeabilidade, enquanto que a camada inferior pode ter um índice de vazios ligeiramente
maior.
4.2.1.5 (AAUQ) Areia asfalto usinada a quente
Também denominadas argamassas asfálticas, são utilizadas na ausência de agregados
pétreos graúdos, formando um revestimento de agregado miúdo, geralmente areia, ligante
(CAP), e fíler se necessário. Geralmente é utilizada como revestimento em rodovias que não
apresentem tráfego muito elevado. Um problema comum no emprego deste tipo de
revestimento é a baixa resistência a deformações permanentes quando comparadas as misturas
usinadas a quente já vistas (graduação densa, graduação descontínua, graduação aberta e
graduação densa descontínua).
4.2.2 Misturas Pré-misturadas a Frio (PMF)
30
São misturas de agregados graúdos, miúdos e de enchimento, usinados e misturados
com emulsões asfálticas de petróleo (EAP ). Geralmente são utilizadas em pistas de trafego
leve ou ainda em camadas intermediárias e conservação e manutenção.
As camadas da pavimentação asfáltica PMF podem ser utilizadas em camadas de 30 a
70 mm compactados dependendo da granulometria da mistura. E podem ser espalhadas com
vibroacabadora ou até mesmo motoniveladoras, equipamento comum utilizado em
pavimentação de vias urbanas de baixo tráfego.
Abeda (2001) destaca que as vantagens de optar-se pelos pré- misturados a frio estão
relacionadas à simplicidade dos equipamentos, trabalhabilidade à temperatura ambiente, boa
adesividade com praticamente todos os agregados britados, possibilidade de estocagem e
flexibilidade elevada.
4.2.2.1 Areias asfalto a frio (AAF)
Conhecidas também como argamassas a frio, são misturas semelhantes às AAUQ,
carecem de agregados graúdos em sua composição. Podem ser usados: areia, pedrisco, pó de
pedra, pó de escória ou combinação deles. Nesse caso é importante usar emulsão de ruptura
lenta que tenha por base asfaltos mais consistentes para melhorar as características mecânicas
da AAF (Abeda, 2001).
4.3 MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
São Misturas relativamente fluídas em que a misturada agregado-ligante ocorre
imediatamente antes da aplicação do pavimento. São empregadas basicamente em restauração
e recuperação de estruturas já existentes. Neste caso destacam-se a lama-asfáltica e o
microrrevestimento.
4.3.1 Lama asfáltica
Consiste basicamente na associação uniforme de agregados minerais, fíler, emulsões
asfálticas, material de enchimento e água. De consistência fluída, esse tipo de mistura é
misturado e espalhado no local da obra em temperatura ambiente. Atua como elemento
impermeabilizante e de rejuvenescimento em recuperação de estruturas que apresente
31
pequenas trincas ou desgaste superficial. Aplica-se especialmente em ruas e vias secundárias e
eventualmente, em maior granulometria, para repor condições de atrito superficial e
resistência a aquaplanagem.
Ainda que reduza a ação negativa da água, não aumenta a resistência estrutural e tão
pouco corrige irregularidades acentuadas.
A lama asfáltica tem suas proporções de misturas pré-estabelecidas imediatamente antes
de serem espalhadas, em espessuras delgadas de 3 a 4 mm, através de uma barra de
distribuição de fluxo contínuo e, tanto quanto possível, homogêneo. As proporções são
processadas em usinas especiais móveis que tem silo de agregados e de emulsão, em geral de
ruptura lenta, e ainda um depósito de água e fíler.
4.4 CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO – CAP
Derivados do petróleo são definidos de acordo com a sua consistência e são aplicados
como camada de pavimento ou capa de rolamento, misturados com diversos tipos de misturas
asfálticas. No Brasil são classificados como: CAP 50 - 60, CAP 85 - 100, CAP 100 - 120 e
CAP 150 -200. Quando aplicados os CAP’s, nos seus mais diversos segmentos, devem estar
isentos de água e bastante homogêneo. Sua resistência decresce em função do aumento do
número de nomenclatura, sendo os CAP 50-60 os mais resistentes. Para serem usados em
pavimentação, os CAP’s devem ser adequadamente aquecidos em usinas, para poderem ser
manipulados, uma vez que em temperatura ambiente eles se apresentam em estado sólido.
4.5 ASFALTOS DILUÍDOS
Também conhecidos como “Cut Backs” são CAP’s diluídos em solventes de petróleo
com volatilidade apropriada. São empregados quando se deseja controlar o aquecimento,
situação requerida em pavimentação do tipo imprimação ou pintura de ligação.
Após aplicados os diluentes evaporam-se totalmente, deixando que o cimento asfáltico
residual adquira as propriedades cimentícias necessárias. De acordo com o tempo de
evaporação dos diluentes, denominado tempo de cura, eles são classificados da seguinte
maneira:
32
- Diluídos de cura lenta (CL): Resultante da diluição do CAP numa nafta na faixa de
destilação do Óleo Diesel;
- Diluídos de cura média (CM): Resultantes da diluição do CAP numa nafta de
destilação do Querosene;
- Diluídos de cura rápida (CR): Resultantes da diluição do CAP numa nafta de
destilação da gasolina.
No Brasil são produzidos apenas os CM e CR. De acordo com a velocidade de cura
alterasse as grandezas de viscosidade.
4.6 EMULSÕES ASFÁLTICAS
São obtidos através da combinação de água com asfalto aquecido, em meio totalmente
agitado e na presença de agentes emulsificantes, os quais tem por finalidade formar uma capa
protetora aos glóbulos de betume, dar certa estabilidade à mistura e favorecer a dispersão. Os
emulsificantes por sua vez, podem ser assim classificados:
- Emulsificantes aniônicos: São sabões que formam emulsões asfálticas denominadas
aniônicas ou alcalinas, só apresentam boa adesividade com agregados alcalinos ou levemente
ácidos. Possuem carga superficial negativa.
- Emulsificantes catiônicos: Consiste geralmente em sais de amina, formam emulsões
catiônicas ou ácidas. Apresenta excelente adesividade com qualquer tipo de agregado,
alcalino ou acido e é o emulsificante mais utilizado atualmente.
5. PROJETO E EXECUÇÃO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
A obtenção do melhor desempenho de um revestimento asfáltico passa,
obrigatoriamente, pela realização de dois projetos: um que defina a estrutura do pavimento
(base, sub-base etc.) e outro para especificar a composição e dosagem da mistura asfáltica
compatível com as outras camadas escolhidas.
A elaboração desses projetos deve ser feita sempre por escritórios capacitados, com
experiência anterior comprovada. A fabricação também deve ser minuciosamente controlada
33
de forma a se obter, em escala industrial, o resultado do projeto do laboratório. "Os principais
itens a serem controlados são as temperaturas dos insumos e as dosagens dos mesmos",
destaca Silva.
Na etapa de execução, dois momentos merecem atenção especial: o espalhamento, que
deve ser feito com equipamentos apropriados e com mão de obra qualificada; e a
compactação, que precisa ser bem controlada e executada com equipamentos apropriados, de
forma a garantir maior longevidade ao pavimento. Quando a obra é de grande porte ou a
distância até a usina torna o transporte oneroso, recomenda-se a montagem de usinas móveis
no próprio canteiro. Isso para não perder a temperatura de aplicação da massa asfáltica.
5.1 CAPEAMENTO ASFÁLTICO - AS ETAPAS DO SERVIÇO
Execução de pavimento flexível formado por uma base de brita graduada revestida por
uma camada asfáltica
1º Preparo da base: O capeamento asfáltico é aplicado após a execução da base e sub-
base. Esse piso deve estar regular, compactado e isento de partículas soltas. A brita graduada
simples é um dos materiais mais usados no País como base e sub-base de pavimentos
asfálticos. Trata-se de um material cujo diâmetro dos agregados não excede 38 mm, e que tem
entre 3% e 9% de finos. Seu transporte é feito em caminhões basculantes e a distribuição do
material na pista é feita, normalmente, por vibroacabadora ou motoniveladora.
2º Compactação da base : A compactação é executada por rolos compactadores estáticos
ou vibratórios. Essa operação deve ser feita logo após o espalhamento para evitar que a brita
perca umidade.
3º Lançamento da mistura asfáltica: A mistura asfáltica deve ser lançada em uma
camada de espessura uniforme. O lançamento é feito por vibroacabadora, que lança a mistura,
faz o nivelamento e a précompactação da mistura asfáltica. O lançamento da mistura deve ser
precedido por uma preparação da superfície da base - com uma imprimação, por exemplo. A
imprimação consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície da base já concluída,
para conferir impermeabilização e permitir a aderência entre a base e o revestimento a ser
executado.
34
4º Compactação do asfalto: Essa fase de execução da camada asfáltica geralmente se
divide em: 1) rolagem de compactação e 2) rolagem de acabamento. Na primeira, se alcança a
densidade, a impermeabilidade e grande parte da suavidade superficial. Na rolagem de
acabamento são corrigidas marcas deixadas na superfície pela fase de rolagem anterior. Para
essas tarefas são empregados rolos compactadores estáticos ou vibratórios. Após a
compactação o pavimento está pronto para receber o acabamento superficial especificado.
35
6. Conclusões
As conclusões acerca do trabalho intrinsecamente condizem. Estão relacionadas ao
esclarecimento técnico do escopo do trabalho.
No que tange revestimento de paredes com revestimentos em gesso, conclui-se que é
uma técnica eficiente, sofisticada e com custo-benefício favorável. Devem ser empregados de
forma correta, eficaz e controlada. Do contrário, como todos os materiais e serviços da
construção civil, pode resultar em problema para obra sendo o principal deles ocorridas pela
infiltração na estrutura.
Hoje o Brasil apresenta um consumo de gesso baixo quando comparado a alguns países
de mesma situação emergente ou então de países desenvolvidos, em que a diferença se
acentua ainda mais, 7 Kg/pessoa/ano de gesso (consumo brasileiro). Enquanto que países
como Japão e EUA, Chile e Argentina, consomem 80, 40 e 20 Kg/pessoa/ano
respectivamente. Porém, o emprego de tal material está em constante ascendência na
construção civil brasileira, e ocorre de certa forma, em paralelo com o desenvolver de novas
tecnologias de uso, esclarecimento sobre revestimento em gesso e qualificação da mão de
obra.
Relacionada à pavimentação sintética percebemos que tem ganhado espaço no mercado,
gera muita praticidade, conforto e economia. É de extrema facilidade na aplicação, requer
pouca mão de obra e é usada tanto para revestimentos singelos residenciais até pavimentação
desportiva.
Finalizando com a pavimentação asfáltica básica percebemos da sua grande aplicação
como revestimento no Brasil, sendo que cerca de 95% dos pavimentos brasileiros recebem tão
recobrimento. Abordamos e entendemos sobre as diversas variações das misturas asfáltica,
bem como de sua utilização.
Em apanhado geral, podemos concluir ainda, que independente do serviço ou material,
na construção civil é o conhecimento da ferramenta e diversas técnicas que garantem a
eficiência e qualidade do projeto.
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ORCINE, Daniel. Patologias em gesso (amarelamento). São Paulo: 2011. Disponível em:
<http://edificandoconciente.blogspot.com.br/2011/03/patologia-em-gessoamarelamento.html
>.
QUINALIA, Eliana. Revestimento de gesso liso. Técne(1999) – pag 36-38.
ROCHA, Humberto. Discussões gerais: engenharia civil. Curitiba: 2004. Disponível em:
<http://forum.ecivilnet.com/about6257.html>.
SJE. Descritivo Técnico de Suporte e Envolvente. Disponível em:
<http://www.sje.pt/caracteristicas/descritivo-tecnico-dos-suportes-e-envolvente>.
SCRIBD. Manual de Instalação. Disponível em: <
http://pt.scribd.com/doc/76824263/Manual-Paviflex>.
TEIXEIRA, Marcos Camargo et al. Materiais betuminosos para pavimentação.
Disponível em: < http://www.e-asfalto.com/espectecnicas/espectecbrasil.pdf>.
TRIÂNGULO. Pisos vinílicos. Disponível em:
<http://www.triangulo.com.br/pisovinilico/caracteristicas.htm- >.
TS REVESTIMENTOS. Disponível em:
<http://www.tsrevestimentos.com.br/residencial/Piso_vinilico_detalhes.asp?id=19>.
ULTRA PISO. Revestimentos. Disponível em:
<http://www.ultrapiso.com.br/index.php/pisos/saiba-mais-sobre-grama-sintetica/>.
UFSC, Arq. Características do material: propriedades físico-químicas e mecânicas do gesso.
Disponível em: <http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/gesso/material.html>.
YAGIZI, Y. A técnica de edificar. PINI: São Paulo-2009.
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  • 1. UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ (UNOCHAPECÓ) GESSO PARA REVESTIMENTO DE PAREDE, PAVIMENTOS SINTÉTICOS E PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA BÁSICA Clarice Tumelero Niedermaier Jéssica Possebon Vanuza de Souza Engenharia Civil Técnicas Construtivas II Chapecó-SC, Março de 2013
  • 2. Universidade Comunitária Regional de Chapecó (UNOCHAPECÓ) ACEA – Área das Ciências Exatas e Ambientais Curso: Engenharia Civil - Sétimo Período Disciplina: Técnicas Construtivas II Professor: Marcelo Fabiano Costella GESSO PARA REVESTIMENTO DE PAREDE, PAVIMENTOS SINTÉTICOS E PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA BÁSICA Clarice Tumelero Niedermaier Jéssica Possebon Vanuza de Souza
  • 4. SUMÁRIO Lista de abreviaturas e siglas ............................................................................... 06 Introdução.............................................................................................................. 07 2. GESSO PARA REVESTIMENTO DE PAREDES........................................ 08 2.1 REVESTIMENTOS EM GESSO...................................................................... 08 2.1.1 Processo de produção do gesso.................................................................... 09 2.1.2 Dicas para aplicação do revestimento de gesso.......................................... 09 2.1.3 Vantagens e desvantagens do uso do gesso como revestimento ............... 10 2.1.3.1 Vantagens do uso do gesso como revestimento........................................... 10 2.1.3.2 Desvantagens do uso do gesso como revestimento ..................................... 11 2.1.4 Cuidados para preparação dos substratos de alvenaria e reboco externo antes de revestir com gesso ................................................................................... 12 2.1.5 Como tratar de infiltração em paredes revestidas em gesso .................... 13 2.2 TIPOS DE REVESTIMENTOS EM GESSO ................................................... 13 2.2.1 Revestimento em gesso projetado ..................................................... 14 2.2.1.1 Aplicação do gesso projetado ..................................................................... 14 2.2.1.2 Características do gesso projetado............................................................. 15 2.2.2 Revestimento de gesso liso ................................................................. 15 2.2.2.1 Característica do gesso liso ........................................................................ 16 2.2.2.2 Condições para aplicação do revestimento em gesso liso .......................... 16 2.2.2.3 Técnicas de aplicação do gesso liso............................................................ 17 2.2.2.3.1 Gesso desempenado ou destorcido........................................................... 17 2.2.2.3.2 Gesso sarrafeado....................................................................................... 18 2.3 NORMAS DE GESSO...................................................................................... 18 3. PAVIMENTAÇÃO SINTÉTICA..................................................................... 19 3.1 PISOS ................................................................................................................ 19 3.1.1 Pisos vinílicos ...................................................................................... 19 3.1.2 Preparação do contrapiso ............................................................................ 20
  • 5. 3.1.3 Características dos pisos mais utilizados.................................................... 20 3.1.3.1 Pisos em mantas ................................................................................ 20 3.1.3.1.1 Decorflex .................................................................................................. 20 3.1.3.1.2 Pavifloor ......................................................................................... 20 3.1.3.1.3 Absolut ..................................................................................................... 21 3.1.3.1.4 Linóleum......................................................................................... 21 3.1.3.2 Pisos em placas ................................................................................. 21 3.1.3.2.1 Paviflex..................................................................................................... 21 3.1.3.2.2 Traffic els........................................................................................ 22 3.2 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO SINTÉTICO ............................................................................................................ 22 3.3 PAVIMENTOS SINTÉTICOS IN-SITU PARA PARQUES INFANTIS........ 22 3.3.1 Aplicação dos pavimentos sintéticos in situ................................................ 23 3.4 PISOS POLIESPORTIVOS .............................................................................. 23 4. PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA BÁSICA ................................................... 25 4.1 DEFINIÇÃO...................................................................................................... 25 4.2 MISTURAS USINADA .......................................................................... 25 4.2.1 Misturas usinadas a quente ......................................................................... 26 4.2.1.1. Graduação densa........................................................................................ 26 4.2.1.2 Graduação aberta ....................................................................................... 26 4.2.1.3 Graduação descontínua............................................................................... 27 4.2.1.4 Descontinua densa....................................................................................... 27 4.2.1.5 (AAUQ) areia asfalto usinada a quente............................................ 28 4.2.2 Misturas pré-misturadas a frio (PMF)....................................................... 28 4.2.2.1 Areias asfalto a frio (AAF)................................................................ 29 4.3 MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS................................................. 29 4.3.1 Lama asfáltica..................................................................................... 29 4.4 CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO (CAP) ...................................... 30 4.5 ASFALTOS DILUÍDOS................................................................................... 30
  • 6. 4.6 EMULSÕES ASFÁLTICAS............................................................................. 31 5. PROJETO E EXECUÇÃO............................................................................... 31 5.1 CAPEAMENTO ASFÁLTICO – AS ETAPAS DE SERVIÇO ....................... 32 6. Conclusões........................................................................................................... 34 Referências bibliográficas ....................................................................................... 35
  • 7. Lista de abreviaturas e siglas ABEDA Associação brasileira das empresas distribuidoras de asfalto AAF Areias asfalto a frio AAUQ Areia asfalto usinada a quente CAP Concreto asfáltico de petróleo CBUQ Concreto betuminoso usinado a quente CL Curo lenta CM Cura média CPA Mistura asfáltica drenante CR Cura rápida EAP Emulsões asfálticas de petróleo EPDM Borracha de Etileno-Propileno-Dieno EPI’s Equipamentos de proteção individual HIC Altura Crítica de Queda PVC Policloreto de polivinila RDC 50 Resolução da diretoria colegiada referente a produtos biológicos SBR Borracha de butadieno estireno SMA Matriz pétrea asfáltica UVA Raios ultravioleta UVB Raios ultravioleta
  • 8. 1 Introdução O escopo do trabalho norteará três temas principais: Gesso para revestimento de parede; Pavimentação sintética, e ainda, Pavimentação asfáltica básica. Na decorrência de cada capítulo se desenvolverão títulos a fim de esclarecer cada tema na sua individualidade. O início do trabalho destaca para o revestimento de paredes com gesso. Serão contextualizadas as suas técnicas de aplicação, suas variedades de acordo com queima da matéria-prima bem como processo de produção. Serão analisadas as vantagens e desvantagens da sua utilização e apresentados alguns cuidados de aplicação e preparo dos substratos quando da escolha de tal material para revestimento. O tema central do trabalho trata dos mais diversos pavimentos e revestimentos sintéticos utilizados, abordando os tipos e os campos de aplicação. Além de definir os pavimentos sintéticos mais empregados atualmente e quais as ferramentas necessárias para aplicação, procuraremos apontar o tipo de material apropriado para cada tipo de segmento (comercial, residencial, desportivo etc.). Considerando a demanda ascendente de materiais sintéticos, a fim de conservar matérias-primas finitas, tentaremos explanar as tendências de mercado para satisfazê-la. Por fim, encerrar-se-á o trabalho no contexto de Pavimentação asfáltica básica. Esta terá suas definições e classificações descritas de acordo com a consistência das misturas, cura dos emulsificantes, produção e matéria-prima. As definições e indicações para utilização de cada tipo de pavimentação asfálticas serão embasadas em referências técnicas da Petrobras
  • 9. 9 2 GESSO PARA REVESTIMENTO DE PAREDE 2.1 REVESTIMENTOS EM GESSO Será entendido como revestimento de gesso a aplicação de uma pasta ou argamassa de gesso confeccionado in loco para fins de recobrimento de superfícies, paredes e tetos. Tal recobrimento servirá para eliminações de possíveis ondulações nas emendas das placas de gesso e até mesmo para dar acabamento a elementos em alvenaria. Seu uso foi impulsionado a partir da década de 90 com a introdução da tecnologia drywall nas vedações internas de todos os tipos de edificações do país. É recomendado para ambientes internos isentos de umidade, sendo que essa altera as características do gesso. Além de tantos outros benefícios, quando se faz uso de gesso ou argamassas a base de gesso no revestimento interno de paredes, garante-se rapidez na execução, uma vez que as etapas de aplicação do chapisco, reboco e opcionalmente a massa corrida são eliminadas. Se ganha ainda em redução de custo, excelente acabamento e maior conforto ambiental. O processo global (mão de obra e material) do gesso liso, por exemplo, tem mesmo custo, em alguns casos 20% mais caros dependendo da região, de apenas a mão de obra para aplicação do reboco, não considerando materiais, ajudantes, aplicação de massa corrida pós- reboco etc. Para esclarecer ainda mais os benefícios, pode-se destacar que além de mais barato, quando bem aplicado à superfície revestida em gesso dispensa o uso de massa corrida. A gestão de resíduos de gesso em obra é um aspecto importante, deve-se tomar cuidado desde a preparação da mão de obra, escolha do material até a fase de coleta, segregação, transporte e destinação dos resíduos. As sobras de gesso devem ser armazenadas em locais separados dos demais detritos gerados em obra e terão transporte estabelecido pelo órgão municipal responsável por limpeza pública e meio ambiente. Existem empresas que coletam os resíduos de gesso e os destinam para empresas de reciclagem especializada mediante pagamento por m³. A reciclagem do gesso ganha destaque em empresas cimentícias; que o utilizam como componente fundamental retardador da pega do cimento; na agricultura, para corrigir a acidez
  • 10. 10 do solo e melhorar suas características físico-químicas e também diretamente em indústrias de transformação do gesso, que procuram reincorporar seus resíduos no processo de produção. 2.1.1 Processo de produção do gesso O gesso é obtido por meio da calcinação (decomposição a quente) da gipsita, mineral natural encontrado em abundância em toda a superfície terrestre, produzido pela evaporação de mares, representado pelo número 2 da escala de dureza de Mohs. Nessa reação, o mineral, cuja fórmula é CaSO4, 2 H2O (sulfato de cálcio bi hidratado) perde uma molécula e meia de água, em um processo de aquecimento que varia de 150 a 350ºC, transformando-se em gesso, cuja fórmula é CaSO4, 1/2H2O (sulfato de cálcio semi-hidratado). No processo de calcinação, também são separadas da gipsita as impurezas normalmente associadas a ela, como salgema e calcários, entre outras. De acordo com a velocidade da calcinação, a decomposição da gipsita pode resultar em gesso alfa, com cristais grandes e regulares, ou gesso beta, com cristais pequenos e irregulares. 2.1.2 Dicas para aplicação do revestimento de gesso - Blocos com absorção de água muito baixa devem ser evitados (blocos cerâmicos requeimados); - Procurar sempre trabalhar com gessos de finura elevada, com densidade aparente entre 0,7 e 1. - Verificar a resistência do gesso: Entre 7 e 35 Kgf./cm² para tração e entre 50 e 150 Kgf./cm² para compressão; - Verificar se as tubulações hidráulicas e caixas elétricas estejam devidamente vedadas antes da aplicação do gesso liso; - Manter o local de obra limpo. Isento de sujeitas, pregos, arames, aços e quaisquer incrustações que possam ocasionar falhas pré e pós-aplicação do revestimento; - Verificar os prumos e níveis, garantindo o alinhamento vertical e horizontal, corrigindo ondulações e defeitos quando possível;
  • 11. 11 - Ficar atento ao fator água/gesso, uma vez que a falta ou excesso da mesma pode prejudicar a pega e o endurecimento da pasta. Recomenda-se utilizar 36 a40 litros de água para cada 40Kg de gesso (um saco)· 2.1.3 Vantagens e desvantagens do uso do gesso como revestimento Como qualquer material, o uso do gesso para construção civil, seja como revestimento, divisórias ou alvenaria, apresenta vantagens e desvantagens, as quais serão apresentadas respectivamente a seguir. 2.1.3.1 Vantagens da aplicação de revestimentos de gesso - Devido à propriedade de absorver e liberar umidade ao ambiente os revestimentos em gesso apresentam um alto poder de equilíbrio higroscópico. Apresenta baixa condutividade, inibindo a propagação de chamas, liberando moléculas de água quando em contato com o fogo. - As propriedades físico-químicas do gesso o permitem funcionar como isolante térmico e acústico, mantendo a temperatura interna isolada da externa e uma acústica otimizada. - O tempo e serviço com aplicação são bastante reduzidos, uma vez que aplicação do gesso ocorre em uma única camada, enquanto que o reboco em cimento necessita de três. - Por necessitar de um único insumo, o gesso, contribui para organização da obra, seguindo a razão de que, menos insumos, menor as áreas de estoques e menor o custo. . - O preço de um saco de gesso é pelo menos três vezes mais barato que um saco de cimento. - Por apresentar granulometria mais finas, a aplicação de gesso reduz a quase zero o gasto com massa PVA, reduzindo muito o custo da pintura final. - O gesso apresenta acabamento superior em todos os aspectos. Sendo que isso pode ser facilmente notado ao observar o revestimento em cimento e em gesso.
  • 12. 12 - Em relação ao tempo de cura, o gesso apresenta endurecimento rápido, dispensando longos prazos de cura, torna-se necessário então, apenas aguardar o período de secagem, variável da umidade relativa e espessura do revestimento aplicado e acelerando a pintura. 2.1.3.2 Desvantagens da aplicação de revestimento de gesso - A espessura da pasta de gesso é de 3 a 5mm podendo chegar no máximo a 7mm. Devido a esse revestimento fino as bases deverão apresentar boa regularidade e precisão geométrica; - Maior fragilidade a choques; - Baixo suporte para fixação de cargas suspensas; - Se revestido em uma única camada, pouco ajuda no isolamento acústico; - Os substratos tornam-se mais suscetíveis a deformações; - Auxilia pouco no comportamento estrutural da elevação. - Ainda que ganhe em tempo de cura, sendo sua secagem rápida, o gesso não poderá ser aplicado em superfícies de argamassa ou de concreto de cimento em prazo inferior a 30 dias. Isso ocorre porque o gesso pode reagir com o cimento portland em presença de umidade; - Pinturas a base de cimento devem ser evitadas; - Apresentam grande suscetibilidade a bolor, principalmente em ambientes fechados e úmidos. O gesso amolece em presença da água o que permite a proliferação de micro- organismos; - O revestimento pode começar amarelar devido à eflorescência devido a umidade do substrato, principalmente quando aplicados sobre tijolos cerâmicos; - Elevada geração de entulhos. Agravadas pelo fato de os resíduos de gesso não servirem para aterro, terem reciclagem difícil e alto custo de remoção quanto comparado a resíduos comuns (Classe A). - O gesso provoca corrosão no aço. Por essa razão acessórios de aço deverão ser revestidos com pinturas anti-corrosivas;
  • 13. 13 - Se as camadas de aplicação não forem controladas e excederem os 7mm a aderência pode ficar deficiente, possibilitando o desplacamento do revestimento; Figura: Desplacamento do revestimento em gesso devido a camada muito espessa. FONTE: Ministério da educação – Universidade federal do Paraná – Setor de Tecnologia. 2.1.4 Cuidados para preparação dos substratos de alvenaria e reboco externo antes de revestir com gesso Antes de qualquer descrição é importante lembrar que revestimentos de gesso em superfícies externas não são recomendados. As maiores e mais frequentes patologias do gesso estão ligados basicamente a dois fatores: presença de água e umidade. Por essa razão grande parte das patologias (bolor, desplacamento, amarelamento) será evitada com a devida impermeabilização da obra. Lembrando que esta, apesar de muito negligenciada, representa apenas 5% dos custos totais da obra e evita grandes transtornos tanto para compradores quanto para construtores. Agora quando não realizada sim, pode custar caro. Para obter maior eficiência do seu revestimento alguns cuidados com os substratos devem ser observados: - A umidade do solo penetra nas paredes, por isso deve ser realizada total impermeabilização dos baldrames para que a umidade não atinja o gesso. Há diversos impermeabilizantes disponíveis no mercado;
  • 14. 14 - Os blocos cerâmicos devem ter todo seu perímetro recoberto por argamassa, devem ser executadas juntas verticais (encabeçamento do bloco) e horizontais, evitando que fiquem espaços para passagem de água. - Como as argamassas de assentamento são ótimos condutores de água, devem ser devidamente impermeabilizadas; - Se forem identificadas trincas no reboco a pintura externa deve ser feita com tintas emborrachadas; - Se for realizado revestimento cerâmico, devem-se ser realizados, após secagem, proteção dos rejuntes com duas ou três demãos de silicone líquido. - Cobrimento ou impermeabilização com manta asfáltica do telhado; - Vedação das janelas; - Na hora de comprar tintas para serem aplicadas no gesso, geralmente vendedores oferecem tintas especificas de aplicação direta, porém a aplicação de fundo preparador de superfície, encontrado em qualquer loja de tinta, mostra-se mais eficiente. 2.1.5 Como tratar de infiltração em paredes revestidas em gesso Caso os revestimentos em gesso tenham sido aplicados sem conhecimento das técnicas e sem tomar os devidos cuidados, problemas com infiltração certamente irão surgir. Nesta situação, deve-se proceder da seguinte maneira: - Em primeiro lugar deve-se encontrar o local pelo qual a umidade infiltra, a fim de eliminá-lo. Para reparação de trincas ou fissuras no reboco externo devem-se aplicar tintas emborrachadas devidamente instruídas pelo fabricante; - Depois de reter a umidade as manchas deixadas no gesso devem ser tratadas. Para isso faz-se o lixamento da superfície seguida pela aplicação de tinta esmalte branca fosca, o que formará uma película protetora. 2.2 TIPOS DE REVESTIMENTOS EM GESSO
  • 15. 15 2.2.1 Revestimento em gesso projetado O revestimento com gesso projetado é composto basicamente por pó de gesso, calcário e aditivos, sua aplicação é feita por meio de uma máquina específica de projeção. Quando comparada com as argamassas cimentícias o gesso projetado apresenta melhor resultado, tornando as superfícies mais bem acabadas, compactas e lisas, facilitando o serviço de pintura. Além disso, o produto elimina as fases de chapisco, emboço e reboco, agregando em mais velocidade de execução do revestimento. 2.2.1.1 Aplicação do gesso projetado A espessura de revestimento necessário para as paredes internas irá depender principalmente da regularidade da alvenaria, se essa não estiver no prumo, maior a necessidade de preenchimento para sua regularização, mais tempo e mais gastos com o produto. Pó de gesso, calcários e aditivos constituintes do gesso projetado determinam o tempo de trabalho e o nível de aderência aos substratos. A aderência é feita diretamente sobre a superfície a serem revestidas. É indicado ainda que essas superfícies sejam paredes internas de alvenaria, de bloco cerâmico ou de concreto, além do revestimento de lajes e pilares. A argamassa para gesso projetado é vendida geralmente em sacos de 25Kg. Essas sacarias chegam à obra a través de caminhões ou carretas de carga fechada e devem ser armazenadas em lugares isentos de umidade. O grande alvo de mercado são as grandes obras, em que ganhar tempo com mão de obra pode significar muito no prazo final de entrega do empreendimento. Enquanto o gesso vai sendo inserido gradualmente dentro da máquina projetada por um trabalhador, um segundo deve projetá-lo na superfície. A máquina deve ser abastecida com água limpa. Projeção Processos manuais de regularização da superfície uniformização do revestimento Alisamento final
  • 16. 16 A maior dificuldade encontrada pelas grandes construtoras para empregar o revestimento em gesso com aplicação mecânica está nos valores elevados de investimento inicial. Pois além do equipamento de mistura e projeção, são necessários equipamentos para abastecimento de água. 2.2.1.2 Características do gesso projetado - Tem de pega final de 120 minutos; - Produtividade chega atingir 120m²/homem/dia, necessidade de 2 homens para aplicação. - Espessura de revestimento: 1,5 a 100 mm (não é necessário aplicação de chapisco nas estruturas); - Resistência à compressão de 4,5Mpa; Esse processo apresenta baixo nível de desperdício, e valor de mercado acima de R$ 500,00/t, sem frete incluso (valores do polo gesseiro da região do Araripe), admite espessuras maiores e melhor desempenho mecânico (aderência, resilência e resistência). Porém não apresenta (ainda) vantagens de custo em relação às argamassas cimentícias. Um fator que contribui para o alto custo está ligado ao fornecimento limitado da argamassa de gesso, um único fornecedor nacional: a Supergesso; 2.2.2 Revestimento de gesso liso O gesso liso ou pasta de gesso além de trazer agilidade nos fluxos da obra e facilidade na aplicação, destaca-se também quando se busca otimização nos custos da obra. É bastante indicado para revestimento, para rebaixamento de nível do teto, acabamento etc. Além de diversas outras aplicações possíveis devido a sua fácil maleabilidade e a regularidade e estética de acabamento que é alcançada quando utilizado. Apresenta grande desempenho quando aplicado de forma correta. Tanto em paredes como tetos a aplicação da pasta de gesso segue o mesmo processo: Inicia-se pelo teto e desce pelas paredes. A execução da metade superior da parede deve ser feita com auxílio de andaimes. Depois dessa etapa concluída os andaimes devem ser retirados
  • 17. 17 para conclusão do processo de aplicação no nível inferior. Deve ser feita a molhagem prévia da base antes de começar os serviços. A resistência desse revestimento em gesso varia de acordo com a temperatura de calcinação do gesso, a finura, a quantidade de água utilizada na mistura da massa e também de acordo com a presença de impurezas ou aditivos na composição. As massas de pega mais rápida são aplicadas em camadas finas e apresentam alta resistência mecânica. 2.2.2.1 Característica do gesso liso - Tempo de pega inicial 10 minutos; - Tempo de pega final 45 minutos; - Resistência à compressão 8,4 Mpa; - Espessura do revestimento de 4 a 15 mm; - Consumo de material: 10 a 15 Kg/m²/cm de revestimento; - Produtividade - média para o gesso liso sarrafeado: 30m²/dia/gesseiro. - média para o gesso liso desempenado: 50 a 60m²/dia por gesseiro. 2.2.2.2 Condições para aplicação do revestimento em gesso liso - Instalações elétricas e hidráulicas concluídas; - É recomentado que o substrato (bloco cerâmico ou revestimento a base de cimento) esteja concluído há no mínimo 30 dias. Após esse período os prumos e eventuais presenças de vazios devem ser observados para se necessário proceder a regularização da superfície para não intervir no processo de aplicação; - Encontro entre paredes e paredes/tetos nivelados, aprumados e no esquadro; - Fixação de contramarcos e suas requadrações concluídas em perfeito prumo e nível.
  • 18. 18 Os maiores problemas encontrados no uso desse tipo de revestimentos não estão relacionadas com as características mecânicas do gesso e nem quaisquer aspectos diretamente ligados ao material, mas sim com a carência da qualidade de mão de obra e outros aspectos ligados a aplicação. A seguir estão relacionados às principais dificuldades para se alcançar o total rendimento do revestimento de gesso liso: - Mão de obra qualificada em falta para aplicação; - A não regularidade superficial e precisão geométrica das superfícies; - Aplicação de camadas com espessura maior de 10 mm em camada única, o que acarreta no desplacamento do revestimento; - A deficiência no domínio tecnológico do material no Brasil. Em países desenvolvidos o gesso cada vez mais é empregado na construção civil, e suas técnicas e campos de aplicação tornam-se cada vez mais aprimoradas e amplas; - Problemas com estocagem: Os sacos de gesso para revestimento são vendidos em sacos de 20 ou 40 Kg ou então em “Big Bags” (em obras de grande porte) e devem ser armazenados em ambientes isentos de umidade, afastados da parede, sobre paletes de madeira e não ultrapassar empilhamento de 15 sacos. 2.2.2.3 Técnicas de aplicação do gesso liso A aplicação do gesso liso diretamente sobre a base (alvenaria ou chapisco) proporciona grande regularidade superficial, já quando aplicado sobre o emboço (base irregular) perde todas as vantagens de produtividade e custo. De acordo com a técnica de aplicação o revestimento em gesso liso pode apresentar superfícies mais ou menos regulares bem como maior e menor produtividade como já apresentado. 2.2.2.3.1 Gesso desempenado ou destorcido É um revestimento aplicado com uma fina camada de gesso seguindo a alvenaria, sem corrigir o prumo e esquadro. A planicidade desse tipo de aplicação será em função da
  • 19. 19 regularidade do substrato, não havendo referencial. O custo de mão de obra médio para aplicação de gesso desempenado é de R$ 12,00/m² (valores de tabela para Curitiba 02/2012). Para aplicação dessa técnica são necessárias réguas de alumínio, desempenadeira de PVC e de aço. 2.2.2.3.2 Gesso sarrafeado Independente do método escolhido é importante o rígido controle de aplicação para não serem aplicadas camadas que excedem 5 mm, sob consequência de ocorrerem trincas, patologia mais comum em revestimentos em gesso. Outra causa comum de trincas está ligada a movimentação da estrutura gerando deformações na alvenaria (QUINALIA; 1999). 2.3 NORMAS DE GESSO NBR 12127 Gesso para construção - Determinação das propriedades físicas do pó; NBR 12128 Gesso para construção - Determinação das propriedades físicas da pasta; NBR 12129 Gesso para construção - Determinação das propriedades mecânicas; NBR 12130 Gesso para construção - Determinação da água livre e de cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrino sulfúrico; NBR 13207 Gesso para construção civil – Especificações; NBR 13867 Revestimento interno de paredes e tetos com pastas de gesso - Materiais, preparo, aplicação e acabamento.
  • 20. 20 3 PAVIMENTAÇÃO SINTÉTICA 3.1 PISOS Os pisos são divididos em dois tipos, os naturais (que não perde a característica da sua matéria prima, como a madeira) e sintéticos que passjnam por uma série de etapas de produção, desde a sua matéria – prima até sua concepção. 3.1.1 PISOS VINÍLICOS Existe uma variedade de pisos vinílicos no mercado da construção civil, alguns dos mais conhecidos são Paviflex, Decorflex, Pavifloor, etc. São muito utilizados por sua facilidade de colocação e limpeza. É muito indicado para lojas, hospitais, academias, escritórios... Sua vida útil está relacionada com a qualidade de sua aplicação, qualidade do contrapiso e sua conservação. E podem ser encontrados, tanto em mantas, quanto em placas. São feitos de PVC, e alguns são reciclados pré e pós-consumo. Essa reciclagem pós-consumo é feita na Europa, que ainda está se aperfeiçoando para fazer toda a separação do piso com os agregados que nele ficam, para que após isso o revestimento volte ao mercado. Existem alguns ambientes que devem utilizar esse tipo de revestimento, pois são exigidos por norma, como hospitais, centros cirúrgicos, clínicas, etc. Segundo Aleksandro Alencar, supervisor de assistência técnica da Fademac, um projeto hospitalar deve atender as normas técnicas, como a RDC 50 da Anvisa que exige em áreas críticas e semi-críticas, pisos com impermeabilidade menor ou igual a 4%. Por isso ela recomenda o uso do piso em manta (ALENCAR, 2012). Em centros cirúrgicos são utilizados pisos condutivos, devido à utilização de anestesias e a realização de cirurgias no local, evitando assim uma eventual carga eletrostática sobre o médico e o paciente, ao invés disso a carga é conduzida pelo piso e o adesivo para o ponto de aterramento. 3.1.2. Preparação do contrapiso
  • 21. 21 Para a aplicação de pisos sintéticos tanto em placas quanto em mantas é necessário fazer a preparação do contrapiso antes da aplicação. O contra piso deve estar totalmente seco, e sem qualquer tipo de vazamento ou umidade, alem de estar sem rachaduras, desníveis, ou qualquer irregularidade que não possa ser corrigida com a massa de preparação. A massa de preparação é aplicada com a função de corrigir irregularidades, ela é composta por uma pasta a base de água, cola de PVA (acetato de polivinila) e cimento, é aplicada de duas a três demãos, após cada demão deve-se lixar com pedra esmeril, ou lixa de ferro nº 60, a secagem entre as demãos é de aproximadamente 3 horas, mas da última camada até a aplicação do piso devemos aguardar 12 horas, sua espessura final não deve ultrapassar 3 mm. Após esse procedimento é feita a aplicação do adesivo com uma desempenadeira, e instalado o piso sintético. 3.1.3. Características dos pisos mais usados 3.1.3.1. Pisos em mantas 3.1.3.1.1. Decorflex É composto por várias camadas de resina de PVC, que podem ser aeradas ou não e uma camada de resina sintética transparente e brilhante. São apresentados em mantas, com espessuras de 2,00 mm, 1,80 mm, 1,20 mm e 1,00 mm e 2 m de largura. É um piso que oferece durabilidade, praticidade, resistência, requinte e beleza ao ambiente, é de fácil instalação, várias opções de cores, não solta resíduos, resistente, antialérgico. 3.1.3.1.2. Pavifloor É um revestimento vinílico flexível homogêneo, composto por resina de PVC, plastificantes, pigmentos e cargas minerais. É um material encontrado em mantas, com dimensões de aproximadamente 2x20m (podendo variar), e 2,00 mm de espessura. Indicado para lojas, clínicas, universidades, academias... Por ser de fácil aplicação, possui boa resistência a produtos químicos, uma gama de diferentes linhas e opções de cores.
  • 22. 22 Mas antes de sua aplicação as mantas devem descansar esticadas no chão por 24 horas. 3.1.3.1.3. Absolut O piso Absolut é um revestimento vinílico flexível, composto por resina de PVC, manta de fibra de vidro, plastificante, pigmentos e cargas minerais. É o único revestimento encontrado em mantas resistente ao tráfego pesado, com dimensões de 2x20m e espessuras de 2 mm e 3 mm. Indicado para clínicas, lojas, creches, escritórios, bancos... As mantas além de descansarem por 24 horas devem estar em temperatura de 18 ºC a 25 ºC. 3.1.3.1.4. Linóleum É um material desenvolvido há 150 anos, na Inglaterra, feito de matérias primas naturais e renováveis, uma mistura de óleo de linhaça e pó de cortiça, farinha de madeira, resinas naturais e pigmentos minerais, que são prensados por uma tela de juta e endurecidos devido ao contato com o calor. É encontrado em mantas com 2x30m e 2,5 mm de espessura. Um produto resistente a óleos de cozinha e queimaduras, incluindo cigarros, podendo suportar temperaturas acima de 30 ºC traz beleza ao ambiente, tem boas propriedades acústicas, com grande durabilidade podendo manter-se em perfeito estado por até 40 anos, em locais públicos com grande fluxo de pessoas, se for devidamente limpo e conservado, além de ser ecológico. De acordo com Fernanda Peruzzo, em países como Espanha, Portugal e Estados Unidos o piso Linóleum é considerado um dos mais baratos, já no Brasil é o mais raro e caro de se encontrar. Seu preço pode variar de 100 a 150 reais o metro (PERUZZO, 2008). 3.1.3.2 Pisos Em Placas 3.1.3.2.1. Paviflex É um revestimento que teve sua origem na Europa, fabricado pela empresa Fademac, que atua no Brasil a mais de 40 anos, é um revestimento vinílico semiflexível, encontrado em placas (30x30 cm), composto por resina de PVC (resina de vinil), plastificantes, cargas
  • 23. 23 minerais, pigmentos e isento de amianto em sua formulação. É usado para revestir ambientes internos de média a intensa circulação e também pode ser usado como revestimento de paredes. Além de ser recomendado para lojas, hospital, banco etc. É também usado para quadras poliesportivas, é um material impermeável, possui boas características térmicas, não propaga chamas, é de fácil instalação, manutenção e conservação, amortece o barulho ocasionado pelo tráfego de pessoas e movimentação de objetos, lembrando que o local já pode ser usado, desde que esteja devidamente ventilado. É importante proteger os pés dos móveis, caso deslizem. E ao movimentá-los utilizar um pano para evitar que ocorram riscos e marcas. Não deixar cigarros ou materiais com alta temperatura sobre o piso, embora ele não propague chamas, pode causar manchas. Saltos finos também podem danificar o revestimento. 3.1.3.2.2. Traffic els É um revestimento que possui fibras que conduzem as cargas elétricas para a terra, o que explica ele ser um dissipador de eletricidade estática. É um material vinílico, flexível e homogêneo, apresentado em placas e composto por uma alta quantidade de resina de PVC e baixa quantidade de plastificantes e cargas minerais. Sua densidade é alta e a superfície durável, por isso é indicado para lugares como indústrias eletrônicas, indústrias farmacêuticas, salas de cirurgias, anestesia... Indústria de explosivos e baterias, depósitos de munição, salas de computação... 3.2 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO SINTÉTICO Para a instalação de qualquer tipo de revestimento sintético é necessário o uso de EPI’s como luvas, óculos, proteção auricular, máscara, botas de borracha, e se necessário capacete. É importante que a instalação do piso seja feita por um profissional, para que não ocorram erros e desperdício de material, pois nessas ocasiões o mais barato pode se tornar caro. 3.3 PAVIMENTOS SINTÉTICOS IN – SITU PARA PARQUES INFANTIS
  • 24. 24 É um pavimento de segurança sintético, feito pela união de granulados de borracha como camada de sub – base e de EPDM (borracha de Etileno-Propileno-Dieno) como camada de acabamento, com resinas que comprimem os espaços abertos, aumentando a capacidade de amortecimento do material. Os valores de amortecimento devem ser calculados, controlados e atender, segundo a norma EN 1177, estabelecer o modelo para determinar a probabilidade de traumatismos provocados por quedas. A realização dos ensaios permite conhecer a capacidade dos pavimentos no amortecimento do impacto, obtendo-se como resultado o valor de “HIC - Altura Crítica de Queda”. Por definição, este valor representa o limite superior de todas as alturas críticas de queda, relativamente ao qual a superfície proporciona um nível aceitável de amortecimento do impacto. É um pavimento seguro, confortável e resistente recomendado para parques infantis, escolas, creches, campos de jogos, campos equestres, áreas de recreação... Pois possui propriedades como antiderrapante, amortecimento de quedas absorve choques e ruídos, ótima drenagem, fácil de instalar e limpar, ecológico... 3.3.1 Aplicação dos pavimentos sintéticos in situ É iniciada pela etapa de limpeza do local, após é feita a marcação, implantação e corte se necessário. Então é feita a preparação e colocação da subcamada de SBR (borracha de butadieno estireno), com espessuras que variam conforme a altura de queda, o acabamento da camada é feita com uma espátula e a secagem leva aproximadamente 12 horas. Em seguida é feito a camada de acabamento com base 100% EPDM. Por último é feita a aplicação da camada de cor, com espessura mínima de 10 mm. Dica: Evitar a aplicação do pavimento sintético próximo a areias, britas e demais materiais granulares, pois essas podem tampar os poros do pavimento e diminuir o amortecimento de queda. 3.4 PISOS POLIESPORTIVOS
  • 25. 25 Existe um leque de opções de pisos e gramas esportivas, disponíveis no mercado. Alguns deles são: - Piso Sintético Asfáltico: Com grande durabilidade, semi-impermeável, resistente a mudanças de temperatura, flexível, secagem rápida após a chuva, não necessita de manutenção... É um revestimento sintético, composto de base asfáltica coberta por camadas de resina acrílico-vinílico. Não apresenta junta de dilatação, é recomendado para quadras de tênis, vôlei, basquete, handebol... - Piso Sport Floor: É um piso liso e flexível, não apresenta emendas e juntas, é composto por resinas poliuretânicas alifáticas, não propaga fogo, é de fácil limpeza e manutenção. Indicado para academias e ginásios de esportes. - Piso Sport Soft: Piso poliuretano, composto por uma grossa manta de borracha, que traz mais conforto, maciez e segurança ao material. Fazendo com seja resistente ao impacto e adequado para aplicação em quadras esportivas, creches, escolas, ambientes de recreação... - Grama Sintética: A fibra é feita de material plástico, e sua base de grânulos de borracha e areia, permitindo assim maior absorção ao impacto. Os fios são tratados com raios UVA e UVB, desse modo eles não perdem a cor e sua durabilidade aumenta. Suas vantagens são: amortecimento, secagem rápida após as chuvas, a bola desliza facilmente, manutenção de baixo custo, resistência...
  • 26. 26 4 PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA BÁSICA 4.1 DEFINIÇÃO O sistema de pavimentação asfáltica é composto basicamente por quatro camadas: Revestimento asfáltico, base, sub-base e subleito. Em casos de trafego pesado, solo de subleito fraco e demais condições adversas, deve ser prevista uma camada de rolamento, camadas intermediárias ou de ligação, denominadas reforço de subleito. Normalmente utilizasse somente o revestimento asfáltico. Os revestimentos asfálticos constituem-se pela associação de materiais asfálticos e agregados, podem ser definidos quanto à composição em: revestimento por penetração ou por mistura. Por penetração referem-se aos executados através de uma ou mais aplicações de material asfáltico, de idêntica compressão das camadas e mesmo número de operações de espalhamento de agregados. No revestimento por mistura, o agregado é envolvido ao material asfáltico antes da compressão. Quando pré-envolvidos na usina denomina-se pré-misturado. Quando pré-envolvido diretamente na pista denomina-se pré-misturado na pista. De acordo com o tipo de ligante os revestimentos podem ser identificados como: a quente quando usado CAP, ou a frio com o uso de EAP. Quanto à distribuição volumétrica as misturas usinadas a quente podem ser separadas em: densas, abertas, contínuas e descontínuas. Relacionada ao local de produção podemos separar os revestimentos em fabricados em usina específica (misturas usinadas), fixa ou móvel, ou preparado na própria pista (para tratamentos superficiais). 4.2 MISTURAS USINADAS Abeda (2009) caracteriza por misturas usinadas aquelas que são produzidas em usinas estacionárias e posteriormente transportadas para a pista através de caminhões, onde com o equipamento apropriado, denominado vibroacabadora, é lançada. Depois disso são compactadas até atingir o grau de compactação, que lhe garantirá resistência e estabilidade as diferentes deformações (elásticas, permanentes etc.)(ABEDA, 2009)
  • 27. 27 4.2.1 Misturas usinadas a quente Distinguem-se de acordo com o padrão granulométrico e as exigências de características mecânicas, em função de sua aplicação. O CA também denominado CBUQ é um dos tipos mais empregado no Brasil, trata-se de uma mistura de agregados de vários tamanhos e cimento asfáltico, ambos aquecidos á temperatura pré-definida de acordo com a viscosidade do material. As misturas asfálticas a quente se dividem em grupos específicos em função da granulometria dos agregados. 4.2.1.1. Graduação densa Agregados graduais, esqueleto mineralógico com poucos vazios, exemplo: Concreto asfáltico. Muito resistente em todos os aspectos, desde que bem selecionados o material e dosado adequadamente. Pode ser: - Convencional: CAP e agregados aquecidos ou - Especial quanto ao ligante asfáltico: Modificado com adição de polímeros ou asfalto- borracha. Com asfalto mais duro, misturas com módulos elevados. Os concretos asfálticos básicos são as misturas usinadas a quente mais utilizados no Brasil, podem suas propriedades são extremamente sensíveis as variações de teores de ligante asfáltico. Existem variações admissíveis em usinas, ditas como positivas. Porém, a falta de ligante pode gerar enfraquecimento da mistura e sua resistência de deformação e trincas. 4.2.1.2 Graduação aberta Agregados com dimensões basicamente iguais, o que possibilita a grande presença de vazios devido à ausência de finos para preencher os vazios deixados por partículas maiores. Devido a essa vulnerabilidade torna-se material drenante. Permite a percolação de água no interior da mistura asfáltica. Exemplo: (CPA) mistura asfáltica drenante: Conhecida no Brasil por camada porosa de atrito. Contém pouco percentual de filler, agregado miúdo e ligante asfáltico na sua composição, o que caracteriza um material com alto índice de vazios A CPA é geralmente empregada como
  • 28. 28 camada de rolamento, dando mais aderência entre pneu e pista. Esta mistura propicia redução da lâmina d’água na pista e consequentemente redução na distância de frenagem, o que reduz o número de acidentes. Esta camada será aplicada apenas, sobre uma camada densa e estrutural. As misturas asfálticas CPA drenantes deve ter dosagem feita pelo método Marshall, que realizará aferição do numero de vazios. 4.2.1.3 Graduação descontínua Presença de granulometria variada (grande, média e finos), sendo que predominam os agregados graúdos e sucedem até os finos. Objetivam um esqueleto mineralógico mais rígido as deformações permanentes. Geralmente aplicado em espessuras variando entre 1 cm, 5 cm e 7 cm e caracterizado pela macrotextura superficialmente rugosa e pela eficiente drenagem superficial. Exemplo: Matriz pétrea asfáltica (SMA): Concebido para maximizar o atrito entre os grãos e consequentemente, resistir melhor às deformações permanentes, esse tipo de mistura caracteriza-se por alta resistência ao desgaste, boa estabilidade a altas temperaturas, flexibilidade a baixas temperaturas, boa resistência a derrapagem, redução do nível de ruído, etc. Possui elevado percentual de agregados graúdos em sua composição, o que gera grande volume de vazios, estes por sua são preenchidos por Mástique asfáltico, constituído por uma mistura da fracionada de areia, fíler, ligante asfáltico e fibras. O SMA é uma mistura aplicada em espessuras variando entre 1,5 a 1,7cm, dependendo da faixa granulométrica. São geralmente aplicados em vias com alta frequência de caminhões, intersecções, áreas de carga e descarga, rampas, pistas de aeroporto, estacionamento, portos, etc. 4.2.1.4 Descontinua densa Apresenta graduação com intervalos, conhecida como gap-graded, é uma faixa granulométrica especial que resulta macrotextura superficial aberta e rugosa, porém sem apresentar teor de vazios elevados. É geralmente empregada como camada estrutural de revestimento. Exemplos de corpos de prova de misturas asfálticas a quente.
  • 29. 29 FONTE: Programa asfalto, Petrobras, 2009. Todos os tipos de misturas a quente apresentados servem para qualquer intensidade de tráfego, desde o mais elevado até o muito baixo. Na ocorrência de pistas com mais de 70cm, para fins de cálculo, deve ser desagregado em duas pistas particulares. A camada superior destinada a contato direto com a carga será denominada pista de rolamento e deve ter baixa permeabilidade, enquanto que a camada inferior pode ter um índice de vazios ligeiramente maior. 4.2.1.5 (AAUQ) Areia asfalto usinada a quente Também denominadas argamassas asfálticas, são utilizadas na ausência de agregados pétreos graúdos, formando um revestimento de agregado miúdo, geralmente areia, ligante (CAP), e fíler se necessário. Geralmente é utilizada como revestimento em rodovias que não apresentem tráfego muito elevado. Um problema comum no emprego deste tipo de revestimento é a baixa resistência a deformações permanentes quando comparadas as misturas usinadas a quente já vistas (graduação densa, graduação descontínua, graduação aberta e graduação densa descontínua). 4.2.2 Misturas Pré-misturadas a Frio (PMF)
  • 30. 30 São misturas de agregados graúdos, miúdos e de enchimento, usinados e misturados com emulsões asfálticas de petróleo (EAP ). Geralmente são utilizadas em pistas de trafego leve ou ainda em camadas intermediárias e conservação e manutenção. As camadas da pavimentação asfáltica PMF podem ser utilizadas em camadas de 30 a 70 mm compactados dependendo da granulometria da mistura. E podem ser espalhadas com vibroacabadora ou até mesmo motoniveladoras, equipamento comum utilizado em pavimentação de vias urbanas de baixo tráfego. Abeda (2001) destaca que as vantagens de optar-se pelos pré- misturados a frio estão relacionadas à simplicidade dos equipamentos, trabalhabilidade à temperatura ambiente, boa adesividade com praticamente todos os agregados britados, possibilidade de estocagem e flexibilidade elevada. 4.2.2.1 Areias asfalto a frio (AAF) Conhecidas também como argamassas a frio, são misturas semelhantes às AAUQ, carecem de agregados graúdos em sua composição. Podem ser usados: areia, pedrisco, pó de pedra, pó de escória ou combinação deles. Nesse caso é importante usar emulsão de ruptura lenta que tenha por base asfaltos mais consistentes para melhorar as características mecânicas da AAF (Abeda, 2001). 4.3 MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS São Misturas relativamente fluídas em que a misturada agregado-ligante ocorre imediatamente antes da aplicação do pavimento. São empregadas basicamente em restauração e recuperação de estruturas já existentes. Neste caso destacam-se a lama-asfáltica e o microrrevestimento. 4.3.1 Lama asfáltica Consiste basicamente na associação uniforme de agregados minerais, fíler, emulsões asfálticas, material de enchimento e água. De consistência fluída, esse tipo de mistura é misturado e espalhado no local da obra em temperatura ambiente. Atua como elemento impermeabilizante e de rejuvenescimento em recuperação de estruturas que apresente
  • 31. 31 pequenas trincas ou desgaste superficial. Aplica-se especialmente em ruas e vias secundárias e eventualmente, em maior granulometria, para repor condições de atrito superficial e resistência a aquaplanagem. Ainda que reduza a ação negativa da água, não aumenta a resistência estrutural e tão pouco corrige irregularidades acentuadas. A lama asfáltica tem suas proporções de misturas pré-estabelecidas imediatamente antes de serem espalhadas, em espessuras delgadas de 3 a 4 mm, através de uma barra de distribuição de fluxo contínuo e, tanto quanto possível, homogêneo. As proporções são processadas em usinas especiais móveis que tem silo de agregados e de emulsão, em geral de ruptura lenta, e ainda um depósito de água e fíler. 4.4 CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO – CAP Derivados do petróleo são definidos de acordo com a sua consistência e são aplicados como camada de pavimento ou capa de rolamento, misturados com diversos tipos de misturas asfálticas. No Brasil são classificados como: CAP 50 - 60, CAP 85 - 100, CAP 100 - 120 e CAP 150 -200. Quando aplicados os CAP’s, nos seus mais diversos segmentos, devem estar isentos de água e bastante homogêneo. Sua resistência decresce em função do aumento do número de nomenclatura, sendo os CAP 50-60 os mais resistentes. Para serem usados em pavimentação, os CAP’s devem ser adequadamente aquecidos em usinas, para poderem ser manipulados, uma vez que em temperatura ambiente eles se apresentam em estado sólido. 4.5 ASFALTOS DILUÍDOS Também conhecidos como “Cut Backs” são CAP’s diluídos em solventes de petróleo com volatilidade apropriada. São empregados quando se deseja controlar o aquecimento, situação requerida em pavimentação do tipo imprimação ou pintura de ligação. Após aplicados os diluentes evaporam-se totalmente, deixando que o cimento asfáltico residual adquira as propriedades cimentícias necessárias. De acordo com o tempo de evaporação dos diluentes, denominado tempo de cura, eles são classificados da seguinte maneira:
  • 32. 32 - Diluídos de cura lenta (CL): Resultante da diluição do CAP numa nafta na faixa de destilação do Óleo Diesel; - Diluídos de cura média (CM): Resultantes da diluição do CAP numa nafta de destilação do Querosene; - Diluídos de cura rápida (CR): Resultantes da diluição do CAP numa nafta de destilação da gasolina. No Brasil são produzidos apenas os CM e CR. De acordo com a velocidade de cura alterasse as grandezas de viscosidade. 4.6 EMULSÕES ASFÁLTICAS São obtidos através da combinação de água com asfalto aquecido, em meio totalmente agitado e na presença de agentes emulsificantes, os quais tem por finalidade formar uma capa protetora aos glóbulos de betume, dar certa estabilidade à mistura e favorecer a dispersão. Os emulsificantes por sua vez, podem ser assim classificados: - Emulsificantes aniônicos: São sabões que formam emulsões asfálticas denominadas aniônicas ou alcalinas, só apresentam boa adesividade com agregados alcalinos ou levemente ácidos. Possuem carga superficial negativa. - Emulsificantes catiônicos: Consiste geralmente em sais de amina, formam emulsões catiônicas ou ácidas. Apresenta excelente adesividade com qualquer tipo de agregado, alcalino ou acido e é o emulsificante mais utilizado atualmente. 5. PROJETO E EXECUÇÃO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA A obtenção do melhor desempenho de um revestimento asfáltico passa, obrigatoriamente, pela realização de dois projetos: um que defina a estrutura do pavimento (base, sub-base etc.) e outro para especificar a composição e dosagem da mistura asfáltica compatível com as outras camadas escolhidas. A elaboração desses projetos deve ser feita sempre por escritórios capacitados, com experiência anterior comprovada. A fabricação também deve ser minuciosamente controlada
  • 33. 33 de forma a se obter, em escala industrial, o resultado do projeto do laboratório. "Os principais itens a serem controlados são as temperaturas dos insumos e as dosagens dos mesmos", destaca Silva. Na etapa de execução, dois momentos merecem atenção especial: o espalhamento, que deve ser feito com equipamentos apropriados e com mão de obra qualificada; e a compactação, que precisa ser bem controlada e executada com equipamentos apropriados, de forma a garantir maior longevidade ao pavimento. Quando a obra é de grande porte ou a distância até a usina torna o transporte oneroso, recomenda-se a montagem de usinas móveis no próprio canteiro. Isso para não perder a temperatura de aplicação da massa asfáltica. 5.1 CAPEAMENTO ASFÁLTICO - AS ETAPAS DO SERVIÇO Execução de pavimento flexível formado por uma base de brita graduada revestida por uma camada asfáltica 1º Preparo da base: O capeamento asfáltico é aplicado após a execução da base e sub- base. Esse piso deve estar regular, compactado e isento de partículas soltas. A brita graduada simples é um dos materiais mais usados no País como base e sub-base de pavimentos asfálticos. Trata-se de um material cujo diâmetro dos agregados não excede 38 mm, e que tem entre 3% e 9% de finos. Seu transporte é feito em caminhões basculantes e a distribuição do material na pista é feita, normalmente, por vibroacabadora ou motoniveladora. 2º Compactação da base : A compactação é executada por rolos compactadores estáticos ou vibratórios. Essa operação deve ser feita logo após o espalhamento para evitar que a brita perca umidade. 3º Lançamento da mistura asfáltica: A mistura asfáltica deve ser lançada em uma camada de espessura uniforme. O lançamento é feito por vibroacabadora, que lança a mistura, faz o nivelamento e a précompactação da mistura asfáltica. O lançamento da mistura deve ser precedido por uma preparação da superfície da base - com uma imprimação, por exemplo. A imprimação consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície da base já concluída, para conferir impermeabilização e permitir a aderência entre a base e o revestimento a ser executado.
  • 34. 34 4º Compactação do asfalto: Essa fase de execução da camada asfáltica geralmente se divide em: 1) rolagem de compactação e 2) rolagem de acabamento. Na primeira, se alcança a densidade, a impermeabilidade e grande parte da suavidade superficial. Na rolagem de acabamento são corrigidas marcas deixadas na superfície pela fase de rolagem anterior. Para essas tarefas são empregados rolos compactadores estáticos ou vibratórios. Após a compactação o pavimento está pronto para receber o acabamento superficial especificado.
  • 35. 35 6. Conclusões As conclusões acerca do trabalho intrinsecamente condizem. Estão relacionadas ao esclarecimento técnico do escopo do trabalho. No que tange revestimento de paredes com revestimentos em gesso, conclui-se que é uma técnica eficiente, sofisticada e com custo-benefício favorável. Devem ser empregados de forma correta, eficaz e controlada. Do contrário, como todos os materiais e serviços da construção civil, pode resultar em problema para obra sendo o principal deles ocorridas pela infiltração na estrutura. Hoje o Brasil apresenta um consumo de gesso baixo quando comparado a alguns países de mesma situação emergente ou então de países desenvolvidos, em que a diferença se acentua ainda mais, 7 Kg/pessoa/ano de gesso (consumo brasileiro). Enquanto que países como Japão e EUA, Chile e Argentina, consomem 80, 40 e 20 Kg/pessoa/ano respectivamente. Porém, o emprego de tal material está em constante ascendência na construção civil brasileira, e ocorre de certa forma, em paralelo com o desenvolver de novas tecnologias de uso, esclarecimento sobre revestimento em gesso e qualificação da mão de obra. Relacionada à pavimentação sintética percebemos que tem ganhado espaço no mercado, gera muita praticidade, conforto e economia. É de extrema facilidade na aplicação, requer pouca mão de obra e é usada tanto para revestimentos singelos residenciais até pavimentação desportiva. Finalizando com a pavimentação asfáltica básica percebemos da sua grande aplicação como revestimento no Brasil, sendo que cerca de 95% dos pavimentos brasileiros recebem tão recobrimento. Abordamos e entendemos sobre as diversas variações das misturas asfáltica, bem como de sua utilização. Em apanhado geral, podemos concluir ainda, que independente do serviço ou material, na construção civil é o conhecimento da ferramenta e diversas técnicas que garantem a eficiência e qualidade do projeto.
  • 36. Referências Bibliográfica AEC WEB. O Portal da Engenharia e Construção. Disponível em: <http://www.aecweb.com.br/pisos-vinilicos/pisos-vinilicos-decorflex/tarkett- fademac/especificacao-produtos-fabricantes/1467/19116/1>. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12129: Gesso para construção: Determinação das propriedades mecânicas. Rio de Janeiro, Nov. 1991. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13867: Revestimento interno de paredes e tetos com pastas de gesso: Materiais, preparo, aplicação e acabamento. Rio de Janeiro, Maio, 1997. BARBOSA, prof. Fred Rodrigues. Gesso na construção civil. Rio de Janeiro: jan 2004. Disponível em: <http://mundodaimpermeabilizacao.blogspot.com.br/2011/01/gesso-na- construcao-civil.html>. BERNUCCI, Liedi Bariani et al. Programa asfalto na universidade. Petrobras. Disponível em: < http://www.proasfalto.com.br/07_download.htm>. BRECHOARTE. Tipos de gesso, etapas de produção, especificações técnicas. São Paulo: 2009. Disponível em: <http://mais.uol.com.br/view/wgqk25yv4e94/tipos-de-gesso-etapas-de- producao-especificacoes-tecnicas-04023160D0C96366?types=A&>. BROOKLIN DECORAÇÕES. Disponível em: <http://www.brooklindecor.com.br/fademac.html- >. CALGESSO: Revestimento em gesso liso; Cal e Gesso. Disponível em: <http://www.calgesso.com.br/servicos/revestimento-de-gesso-liso>. CASA.COM. BR. Piso vinílico e Linóleo. Disponível em: <http://casa.abril.com.br/materia/piso-vinilico-e-linoleo-parecem-madeira >. CATANDUVAS, Prefeitura. Memorial descritivo de pavimentação asfáltica C.B.U.Q. Catanduva, 2002. Disponível em: <http://www.catanduva.sp.gov.br/DynamicFiles/File/Plano%20diretor/Diretrizes%20Loteame nto/memorialdescritivodepavimentacaoasfalticacbuq.pdf>. CINOTTO, M. Alba et al. Seleção de substancias retardadoras do tempo de pega do gesso de construção. São Paulo: 1997. Disponível em: <http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/BTs_Petreche/BT184-%20Henao.PDF>. Acesso em: 27 fev. 2013. CULTURAMIX. Tipos de revestimento para paredes e teto. Disponível: <http://imoveis.culturamix.com/construcao/tipos-de-revestimento-para-paredes-e-tetos>. DIGITEI. Variedades, dicas e muito mais, atualizado diariamente. Disponível em: <http://www.digitei.com/paviflex-preco-m2-e-fotos-dos-mais-lindos-pisos-paviflex/>.
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