O documento discute 3 coisas que empreendedores precisam saber sobre o futuro do GIS: (1) ferramentas GIS mais fáceis facilitarão a vida dos usuários e democratizarão o acesso à informação geoespacial, (2) a popularização de tecnologias como GPS e Google Earth empoderam mais pessoas com a capacidade de gerar e usar dados geográficos, e (3) o GIS ajuda a gerar e comunicar conhecimento sobre o mundo e reconhecer padrões espaciais, o que é fundamental para o desenvolvimento socioecon

1. Jornada de
GeoEmpreendedorismo 2015
O que a academia nos mostra do futuro? 3 coisas que o empreendedor
precisa saber sobre o GIS do amanhã
José Augusto Sapienza Ramos – 01/set/2015
Coordenador Acadêmico do Sistema Labgis/UERJ

2. Eu empreendedor?
José Augusto Sapienza Ramos – 01/set/2015

3. Meus nortes
 Impactar
 Multiplicar
 Transformar

4. Os últimos livros que me impactaram...

5. Olhando o nosso contexto!
José Augusto Sapienza Ramos – 01/set/2015

6. Quando fomos introduzidos ao espaço?

7. Quando começamos a representar o espaço?
Narrativas? Desenhos?

8. Fomos desenvolvendo as linguagens, inclusive a
linguagem gráfica...
Uma imagem vale mais do que mil palavras...
E um mapa, quantas valem?

9. A linguagem cartográfica/matemática foi
evoluindo com a computação...
A representação 2D do mapa hoje não é a única
opção de representação do espaço terrestre...

10. Nossa leitura do mapa depende de nosso
conhecimento prévio...

11. O primeiro mapa... 500 a.C.
Mapa Babilônico do Mundo

12. Geografia de Ptolomeu – 150 d.C.
O primeiro banco de dados geográficos...

13. O mapa que matou uma epidemia...
Londres, década de 1850

14. Nossa relação com o espaço...
 Desde que nascemos...
 Muito íntima...
 Desenvolvemos formas especializadas de
representar nosso conhecimento sobre o espaço!

15. E então o computador entra em cena!
Alan Turing disse sobre as vantagens do
computador:
(1) A velocidade da máquina não é mais
limitada pela velocidade do homem que
a opera.
(2) O elemento de falibilidade humana é
eliminado, embora seja substituída pela
falibilidade mecânica.
(3) Processos muito mais complicados podem ser realizados do que
poderia ser tratável pelo trabalho humano.

16. A Máquina Universal de Turing
Modela qualquer computador até hoje...

17. Por que não pensar em...
 Uma Máquina de Turing para processar
símbolos cartográficos?
 Ou que seja especializada em processar nossas
representações geográficas como os mapas?

18. Surge então o 1º GIS – Canadá, década de 1960
Roger Tomlinson

19. Avanço exponencial do sensoriamento remoto!
“Blue Marble” – primeira imagem full view da Terra
Apolo 17 - 1972

20. Avanço exponencial do sensoriamento remoto!
OLD!

21. Popularização da localização instantânea
O GPS está para localização como o relógio
está para o tempo!
OLD!

22. E então a produção e consumo da informação
geográfico explodiu!
Globos virtuais, massificação do uso, nuvem,
coordenadas instantâneas, ...

23. Talvez a melhor definição do que o GIS muda...
Jack Dangermond, fundador da empresa
Environmental Systems Research
Institute (ESRI) - 1989
Um Sistema de Informações
Geográficas agrupa, unifica e
integra a informação. [...]
Torna-a disponível de uma
forma que ninguém teve
acesso anteriormente, e coloca
a informação antiga em um
novo contexto.

24. As três fases da definição do GIS...
Com o tempo, entendemos melhor o que é o GIS.
Será que terminamos de entender?

25. 1ª fase – GIS é uma ferramenta computacional
para realizar geoprocessamento
Ferramenta para analisar,
visualizar, armazenar,
recuperar, organizar [outros
“ars”] dados geográficos.

26. 1ª fase – GIS é uma ferramenta computacional
para realizar geoprocessamento
> Primeiros aplicativos
intrincados – difícil
manuseio;
> Recursos computacionais pouco
especializados;
> Os técnicos eram desbravadores – muita
promessa e espectativa, primeiros resultados
concretos.

27. 2ª fase – GIS é uma ferramenta de suporte à
decisão
Fornece novos insumos para tomada à decisão,
pois fornece novos meios de modelar e interpretar

28. 2ª fase – GIS é uma ferramenta de suporte à
decisão
+ ferramentas + técnicas desenvolvidas +
cultura técnica + produção de dados + ...

29. 3ª fase – GIS é uma mídia
GIS é uma ferramenta para auxiliar a gerir
o que conhecemos do mundo

30. 3ª fase – GIS é uma mídia
> Descentralizaçâo da produção e uso dos
dados geográficos;
> A informação colocada cada vez mais no
centro do processo – Ciência da Informação
> Novo olhar sobre como a sociedade interfere
o GIS e o GIS interfere na sociedade.

31. Há ciência por trás do GIS?
 Ciência da Informação
Geográfica?
 Multidisciplinar?
 Ciência Geográfica + Ciência da Informação?

32. Há ciência por trás do GIS?

33. Agora com o contexto, vamos
aos 3 pontos!
José Augusto Sapienza Ramos – 01/set/2015

34. 1º ) Facilidade
Facilitar a vida, quem não gosta?
José Augusto Sapienza Ramos – 01/set/2015

35. Informações geográficas prontas para uso
Só precisa fazer join, seleção, conversão, filtragem,
duas piruetas e ter um pouco de sorte

36. Visualizações geográficas mais fáceis
GIS não é uma mídia? Que seja uma boa mídia...
Exemplos de geovisualização:
http://nisatapps.prio.org/armsglobe/
http://www.ticketbis.com/en/fans-on-the-move
http://maps.esri.com/rc/radial/index.html

37. Análises espaciais mais simples
+ valor agregado
- esforço

38. Mas cuidado, a máquina ainda não substitui o
homem em tudo
Vou pensar em uma ferramenta tão fácil que mesmo
quem não saiba nada sobre meteorologia vai
fazer uma boa previsão do tempo!

39. Há dois movimentos!
Pessoas mais capacitadas
versus
Ferramentas mais fáceis!

40. Ponto chave: faça com que a máquina e homem
exerçam o melhor de seus potenciais!
Tecnologia fica invisível
quando ela vira
infraestrutura!
Alguém sabe como é a
estrutura do sinal do GPS,
por exemplo?
E o carro, você dirige? Mas
sabe construir um? Quantas
autoescolas existem?

41. 2º ) Empoderamento
Poder para mais pessoas...
José Augusto Sapienza Ramos – 01/set/2015

42. GPS – popularização da posição
O GPS está para localização como o relógio
está para o tempo!

43. Google Earth – o GIS para todos?!
“Assim como o PC [Personal Computer] democratizou a
Computação, sistemas como o Google Earth vão
democratizar o GIS” – Jack Dangermond em 2006

44. Drone – um sensor para chamar de seu!
Registrar pela visão aérea agora é pop!

45. Ponto chave: empoderar é
dar acesso, é abrir portas
 Fácil uso – a porta precisa ser
aberta
 Baixo custo – a porta precisa ser
alcançada
 Saber o potencial – a pessoa precisa querer
atravessar a porta
 Capacidade de uso – a pessoa
precisa saber o que fazer do outro lado

46. 3º ) Conhecimento
O saber está no fundo de tudo...
José Augusto Sapienza Ramos – 01/set/2015

47. “O GIS ...
... ajuda a gerir o que conhecemos do mundo”
Michael Goodchild (2011)

48. O GIS ...
... nos ajuda a
simular e
reconhecer
padrões em
processos
geoespaciais!

49. O GIS ...
... ajuda a comunicar o que conhecemos do mundo

50. Ponto chave: realize o potencial do GIS
 O GIS trabalha com informação, logo também
com conhecimento.
 Faça esse conhecimento ficar mais fácil e
empodere as pessoas...
 Na minha opnião, geoempreender é realizar
o potencial do GIS, o “GIS do amanhã” – é além da
tecnologia, é o uso da tecnologia.

51. O que me motiva não são mapas coloridos...
> Indústria com mais produtividade, gerando
empregos de qualidade;
> O GIS sendo usado na educação;
> Discutir como o GIS pode impactar no
exercício da cidadania.
> O GIS agregando valor nas pequenas ou
grandes processos do homem...

52. Obrigado!
José Augusto Sapienza Ramos – 01/set/2015
sapienza@labgis.uerj.br
www.labgis.uerj.br