1. ESCOLA BÁSICA MUNICIPAL BATISTA PEREIRA
“Transformando através do Saber”
Releitura da obra “Palavras de Xeramôi”
Autor: Adão Karai Tataendy Antunes
Ilustrações de: Genis Martins Timóteo
Professora - Mirella Nunes
Sala Informatizada – professora Elika
2. Nhanderuete,
o Deus criador
do sol e da lua.
Bruna K B Leites, Lucas Tavares e Kauany Stein.
3. Nhanderuete prometeu
que se o povo
Guarani o adorasse
sempre, ele não
deixaria o povo
passar fome.
5. Ele respondeu:
Porque essa terra
é uma terra sem males.
Se eu tirar uma fruta
do lugar, imediatamente
surge outra.
Não diminui nada...
6. Nhanderu, que é o Nhanderuete mais próximo de nós,
criou o sol e a lua, dois irmãos de pensamentos diferentes:
Um era muito forte e inteligente e o outro, calmo, sem pressa.
7. O sol era mais pontual, vinha mais cedo, e a lua ficava mais entretida
Com outras coisas e esquecia os compromissos. Então, porque o sol
Veio na hora certa, ele ficou com o compromisso de cuidar do
Dia e o lua, com a noite.
8.
9.
10. Ao redor do fogo
Mateus Barcelos Costa
Elias Pires Junior
Vitor Alflen
33. O Xeramõi nos contou porque os Guaranis mudavam de
aldeia.
Ás vezes, Nhanderuete mandava
os Guarani saírem de uma aldeia
e mudarem para que a terra
pudessem descansar um pouco
até que outra geração viesse
morar ali novamente. Contava meu
avô que existia um lugar na beira
do mar que era um centro de
comunicação dos que viajavam de
Sul a Norte e de Norte a Sul
para visitar parentes. Os Guarani tinham
esse lugar como um centro de
informações de todas as aldeias de Guaranis do
continente. Essa aldeia nunca era abandonada,
e ninguém morava muito tempo nela,
porque era somente um lugar de repouso,
encontrou de
confraternização e referência, de passagem.
Era o lugar que mais tinha Guarani.
34. Quando as pessoas morriam, os parentes enterravam num buraco fundo,
dentro da própria casa. No centro da casa, enrolavam o morto numa
esteira e amarravam com as fibra da taquara. Cobriam com terra e faziam
um fogo em cima do local onde enterravam os mortos.
36. Plantavam muitas palmeiras ao redor da casa. Cada
palmeira indicava que, próximo dali, havia sido
enterrado alguém. E quando não dava mais para
enterrar pessoas naquele lugar, as casas eram mudadas
para outro ponto, não muito longe dali, e continuavam a
enterrar os mortos embaixo do centro da casa.
46. Nhanderuete quando fez o mundo e fez as
pessoas, Ele fez o Guarani ser gente como Ele,
viver com Ele e cantar para alegrá-Lo.
47. Nhanderuete deu tudo para o Guarani não
precisar sofrer nem se cansar para sobreviver.
48. O Guarani vivia de caça,frutas, peixe, mel e
aquilo que colhia da natureza.
49. A mata era muito rica de alimentos, remédios e
materiais para fazer enfeites para o corpo.
50. O menino, somente depois de trocar de voz e
saber se virar no mato, fazendo armadilhas e
pescando.
51. A menina que não quiser respeitar as regras pode
ser possuída por um animal do mato.
52. Ritual do Milho
Nicolly C.Botelho,
Alessandra L.Garcia e
Thais S. Mendes
53. Contavam
nossos
avós, que o Deus-Sol
deixou o milho para as
criancinhas
poderem colher
as espigas
sem ajuda dos
adultos.
54. Por isso,
a espiga do
milho nasce a uns
trinta centímetros
acima da terra.
55. Cada vez que colher o milho, tem que primeiro levar na Opy todo o tipo de
E nós perguntamos a ele:
Porque no tempo
da colheita do
milho se faz o
Mongarai, batizado
do milho.
da colheita do milho pode -se dar nome as crianças?
65. A lenda do milho
Amalia A. Mendes, Maria E. Oliveira e Yasmin A. B da Silva.
66. Um dia nasceu um menino branco de um casal de guaranis
bem morenos. Então toda a aldeia queriam matar o menino.
67. Esse menino cresceu e se tornou um grande guerreiro e um
poderoso pita'i, mas não conseguia caçar nada, então ficava
triste.
68. Assim que o índio branco foi
sacrificado, ele
foi enterrado e ali e nasceu um pé de
milho com o fruto bem branquinho.
deixando o povo da aldeia com
alimentos pra toda vida.