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edifícios e do habitat e com a r_"adonalização dos meiOs
organizada'em áreas temáticas, identificadas
áreas de abordagem do vasto domínio doS
numeração sequencial única, na qual se integram os-títulos das
A responsabilidade editorial desta colécção é do Departamento de
9
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AV'DO BRASIL 101·1700-066'LISBOA•,PORTUGAL-"
tel. (+351}21844-30 00~ fax (+351) 21 84430'11
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Vitor M. R. Pedroso
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Ci.l~ Zoo
MANUAL DOS SISTEMAS
PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO
EDRENAGEM DE ÁGUAS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL
PEOROSO,Vitor M. R.
Engenheiro Civil
Departamento de Ediflcios
Edição revista
Copyright ©LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL, I. P.
Divisclo de Divulgação Cientlfica eTécnica
AV DO BRASIL 101 ·1700-066 LISBOA
e-e: livraria@lnec.pt
www.lnec.pt
Editor: LNEC
Colecção: Colecç<io Edifícios
Série: CED 7
1" ediçao· 2000
2" edição: 2004
3~ edição: 2007
4" edição: 2008
Tiragem: 1000 exemplares
Descritores:
Descriptors:
Sistema de distribuição de agua I Drenagem de águas residuais I Agua residual doméstica I Drenagem
de águas pluviais I Rede de drenagem de efuentes /Instalação de edifício /Instalação de bombagem I
f Instalação sanitária f Protecçdo de ediflcios contra o fogo I Segurança contra incêndios I Detecção
de incêndios I Sistemas de extinção de incêndios por aspersão I Manual
Water supply system I Waste water drainage I Domestic waste water I Rain water drainage f Drainage
system f Building services I Pumping installation I Sanitary services I Building fire protection I Fire
safety I Fire detection system I Sprínkler systems I Manual
CDU 696.1(021)
699.81(021)
ISBN 978-972-49-1849-5
MANUAL DOS SISTEMAS PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO
E DRENAGEM DE ÁGUAS
Resumo
A correcta concepção e dimensionamento dos sistemas prediais de distribuição de
água e de drenagem de águas residuais implicam, para além do conhecimento de algu~
mas prescrições de carácter técnico-regulamentar, a utilização de metodologias de cálculo
adequadas, bem como de algumas definições, princípios e teoremas fundamentais à com-
preensão e entendimento destas matérias.
O presente texto surge pois com o intuito de proporcionar aos engenheiros e estu-
dantes de engenharia um conjunto de elementos que facilitem a aplicação e compreensão
da regulamentação aplicável, através duma apresentação sequencial e lógica da teoria
subjacente, dos requisitos conceptuais e regras de dimensionamento, os quais são sempre
materializados, de modo a facilitar o seu entendimento, através de exemplos práticos de
aplicação.
Para além disso, incluem-se diversos gráficos, quadros e tabelas, os quais possibilitam
aos projectistas, através de simples consultas, proceder à determinação das características
dimensionais dos diferentes órgãos que constituem os sistemas.
É ainda feita uma abordagem aos diferentes tipos de tubagens e acessórios existentes
no mercado, através da apresentação de algumas características físicas e dimensionais,
aptidões, possibilidades de utilização e requisitos de instalação.
O texto é composto por quatro capítulos, em que se tratam respectivamente os siste-
mas prediais de distribuição de água, os sistemas prediais de combate a incêndios com
água, os sistemas prediais de drenagem de águas residuais domésticas (incluindo sistemas
privados de tratamento de águas residuais) e, finalmente, os sistemas prediais de drenagem
de águas residuais pluviais e freáticas.
GUIDE TO DOMESTIC WATER SUPPLY AND DRAINAGE SYSTEMS
Summary
The accurate design and dimensioning of the domestic water supply and wastewater
drainage systems imply, other than the knowledge of some prescriptions of a tcchnical and
regulatory character, the use of appropriate calculation methodologies, as well as some
definitions and principies, essential for the understanding of these matters.
The maio purpose of this document is thus to provide engineers and students of
engineering with a set of elements that are able to facilitate the understanding and the
application of applicable regulations. This is to be achieved through a sequential and logic
presentation of the underlying theory, of the conceptual requirements and of the dimen-
sioning rules, which are always materialised with a view to facilitate their understanding,
through practical examples of application.
Furthermore, various graphs and tables are included, which make it possible for de-
signers to determine, through mere consultation, thc dimensional characteristics of the
various elements forming the systems.
I
An approach is also madé to the different types of pipes and accessories available
in the market, through the presentation of some physical and dimensional characteristics,
aptitudes, possibilities of use and installation requirements.
The document consists of four chapters, in which the following subjects are dealt with
respectively: the domestic water supply systems, the fire fight systems with water, the
domestic wastewater drainage systems (including private systems of wastewater treatment)
and lastly, the domestic rainwater and groundwater drainage systems.
MANNUEL DES SYSTÉMES DOMESTIQUES DE DISTRIBUTION
ET DRAINAGE DES EAUX
Résumé
La conception et le dimensionnement corrects des systêmes domestiques de distribu~
tion de 1'eau et de drainage des eaux résiduelles impliquent, au deià de la connaissance
de quelques prescriptions d'un caractere technique et réglementaire, l'utilisation de mé~
thodologies de calcul adéquates, ainsi que de certaines définitions et principes, qui sont
essentiels à la compréhension de ces matieres.
Ainsi, l'objectif essentiel de ce document est de mettre à la disposition des ingénieurs
et étudiants d'ingénierie un ensemble d'éléments qui puissent faciliter la compréhension et
l'application des reglements applicables, moyennant une présentation séquentielle et logique
de la théorie sous~jacente, des exigences conceptuelles .et des rêgles de dimensionnement,
lesquelles sont toujours matérialisées, de façon à faciliter leur compréhension, au moyen
d'exemples pratiques d'application.
En plus, plusieurs graphiques et tableaux sont inclus, lesquels accordent la possibilité
d'effectuer, grâce à une simple consultation, la détennination des caractéristiques dimen-
sionnelles des différents éléments qui composent les systêmes.
On fait aussi un abordage aux différents types de tuyaux et d' accessoires existants
sur le marché, moyennant la présentation de quelques caractéristiques physiques et dimen~
sionnelles, certaines aptitudes, possibilités d'usage et des exígences de mise en place.
Le document est composé de quatre chapitres, qui abordent respectivement: les systê~
mes domestiques de distribution de l'eau, les systêmes domestiques de combat à l'incendie
avec de I'eau, les systêmes domestiques de drainage des eaux résiduelles domestiques (y
compris les systêmes privés de traitement des eaux résiduelles) et, finalement, les systemes
domestiques de drainage des eaux résiduelles pluviales et phréatiques.
li
ÍNDICE DO TEXTO
Pág.
CAPÍTULO I - SISTEMAS PREDLAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 1
1 - SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO
1.1 - Generalidades
1.2 - Alimentação directa
1.3 - Alimentação indirecta
1.4 - Soluções mistas de alimentação
2 - RESERVATÓRIOS DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUA
2.1 - Generalidades
2.2 - Aspectos construtivos
2.3 - Capacidade dos reservatórios
3 - CONSUMO DE ÁGUA NOS EDIFÍCIOS
2
2
4
4
4
7
8
9
3.1 - Generalidades 9
3.2 - Caudais a assegurar aos dispositivos de utilização 10
3.3 - Medição dos consumos de água 10
3.3.1 - Localização dos contadores 13
3.3.2 - Instalação dos contadores 13
4 - CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 15
4.1 - Generalidades
4.2 - Constituição das redes de distribuição
4.3 - Simbologia de representação dos sistemas de distribuição
4.4 - Instalação e traçado das redes de distribuição
4.5 - Distribuição aos dispositivos de utilização
4.6 - Remodelação ou ampliação de sistemas
5 - NÍVEIS DE CONFORTO E QUALIDADE DOS SISTEMAS
5.1 - Generalidades
15
15
16
16
21
23
23
23
III
Índice do Texto
5.2 - Caudais, pressões e coeficientes de simultaneidade
5.3 - Isolamento térmico
5.4 ~ Ruídos
5.5 - Produção de água quente
6 ~ TUBAGENS: MATERIAIS CONSTITUINTES E INSTALAÇÃO
6.1 - Generalidades
6.2 - Tubagens metálicas
6.2.1 - Considerações gerais
6.2.2 - Tubagens de aço galvanizado
6.2.3 - Tubagens de cobre
6.2.4 - Tubagens de aço inox
6.2.5 - Tubagens de aço (ferro preto)
6.3 - Tubagens termoplásticas
6.3.1 - Considerações gerais
6.3.2 - Tubagens de policloreto de vinilo (PVC)
6.3.3 ~ Tubagens de polietileno de alta densidade (PEAD)
6.3.4 ~ Tubagens de polietileno reticulado (PEX)
6.3.5 ~ Tubagens de polipropileno (PP)
7 ~ DISPOSITIVOS DE UTILIZAÇÃO
7.I - Generalidades
7.2 - Torneiras simples
7.3 - Torneiras misturadoras
7.4- Torneiras de passagem (seccionarnento)
7.5 - Torneiras de bóia
7.6 - Fluxómetros
7.7 - Autoclismos
7.8- Válvulas
8 ~ DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE
ÁGUA FRIA
IV
8.1 - Generalidades
8.2 - Elementos de hidráulica
8.2.1 - Lei hidrostática de pressão
8.2.2 - Teorema de Bernoulli
8.2.3 ~ Fórmula de Torricelli
8.2.4 - Equação da continuidade
8.2.5 - Perdas de carga contínuas - escoamentos em pressão
8.3 - Caudais instantâneos
8.4 - Caudais de cálculo
8.4.! ~ Coeficientes de simultaneidade
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Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
8.5 - Dimensionamento das tubagens
8.5.1 - Pressões de serviço
8.5.2 - Velocidade de escoamento
8.5.3 - Determinação dos diâmetros e perdas de carga
contínuas das tubagens
8.5.4 - Perdas de carga localizadas
8.6 - Verificação das condições de pressão
8.7 - Exemplo prático de aplicação
8.7.1 -Generalidades
8.7.2 - Caudais instantâneos
8.7.3 -Dimensionamento
9 ~ INSTALAÇÕES ELEVATÓRIAS E SOBREPRESSORAS
9.1 - Considerações gerais
9.2 - Diferentes tipos de bombas e suas aplicações
9.3 - Redes prediais de distribuição de água para fins domésticos
e sanitários
9.3.! ~ Generalidades
9.3.2 - Instalações de elevação ou sobrepressão para
reservatório
9.3.3 - Instalações de elevação ou sobrepressão com
bombagem directa
9.3.4 - Instalações hidropneumáticas de sobrepressão
ou elevação
!O~ SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
QUENTE
IO.I ~ Generalidades
10.2 - Consumo de água quente nos edifícios
10.2.1 - Grandezas características
10.2.2 - Consumo de água quente nos dispositivos de
utilização
10.3 - Instalações de produção de água quente
10.3.! ~ Generalidades
10.3.2- Instalações de produção individuais
I0.3.3 ~ Instalações de produção central
I0.4 - Determinação das perdas caloríficas através dos
depósitos de armazenamento
10.5 - Reservatórios de expansão
10.5.1 - Reservatório de expansão aberto
10.5.2- Reservatório de expansão fechado
10.6 - Dimensionamento dos sistemas de distribuição e
de retorno de água quente
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v
Índice do Texto
10.6.1 - Generalidades
10.6.2 - Tubagem de retorno para circulação da água
10.6.3 - Determinação das perdas de calor através das
tubagens
10.7 - Exemplo prático de aplicação
10.7.1 - Determinação do volume do reservatório de
acumulação e potência da caldeira
10.7.2 - Dimensionamento da rede de alimentação
10.7.3- Determinação das perdas de calor nas
tubagens
10.7.4- Dimensionamento da rede de retorno
11 - RECEPÇÃO DOS SISTEMAS
11.1 - Generalidades
11.2 - Verificação das condições de estanquidade do sistema
11.3 - Verificação do funcionamento hidráulico
CAPÍTULO II - SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIOS
COM ÁGUA
1- GENERALIDADES
2 - MEIOS REGULAMENTARES DE COMBATE A INCÊNDIO
2.1 - Definição da altura de um edifício
2.2 - Meios regulamentares exigidos em função do tipo de
edificação
3 - FONTES DE ALIMENTAÇÃO
3.1 - Colunas secas
3.2 - Rede de incêndio armada (RIA)
3.2.1 -Considerações gerais
3.2.2 - Rede pública de alimentação
3.2.3 - Sistema hidropneumático
3.2.4 - Sistema autónomo de alimentação
3.3 - Colunas húmidas
3.3.1 - Considerações gerais
3.3.2 - Sistema autónomo de alimentação
3.4 - Sistema de extinção automática
4 - CONSUMO DE ÁGUA
4.1 - Volume de acumulação
4.1.1 -Considerações gerais
4.1.2 - Reservatórios de acumulação
4.1.3 -Aspectos construtivos
4.1.4 - Dimensionamento
5- CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO
DOS DIFERENTES SISTEMAS
VI
153
153
!54
156
156
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159
163
163
164
164
165
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169
169
169
169
170
170
170
171
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
5.1 - Considerações gerais 171
5.2 - Colunas secas 172
5.2.1 - Generalidades 172
5.2.2 - Tipos de colunas secas 172
5.2.3 - Instalações de colunas secas 173
5.2.4- Dimensionamento 174
5.3. - Redes de incêndio :umadas (RIA) 176
5.3,1 - Generalidades 176
5.3.2- Instalações de redes de incêndio armadas 176
5.3.3- Dimensionamento 177
5.4- Colunas húmidas 179
5.4.1 - Generalidades 179
5.4.2- Instalações de colunas húmidas 179
5.4.3 - Dimensionamento 179
5.5 - Sistema de extinção automática 181
5.5,1 - Generalidades 181
5.5.2 - Tipos de sistemas 182
5.5.3 - Área máxima de cobertura por sprinkler 182
5.5.4- Número de sprinklers em funcionamento simultâneo 183
5.5.5 - Número máximo de sprinklers a considerar por
sub-r:unal 184
5.5.6- Dimensão nominal dos sprinklers 184
5.5.7- Número máximo de sprinklers a alimentar 184
5.5.8 - Instalações de sprinklers 185
5.5.9 - Dimension:unento 185
6- TUBAGENS: MATERIAIS, CONSTITillÇÃO E INSTALAÇÃO 192
7- SISTEMAS ELEVATÓRIOS OU SOBREPRESSORES 193
7.1 - Generalidades 193
7.2- Instalações elevatórias ou sobrepressoras 193
7.2.1 - Considerações gerais 193
7.2.2 - Disposições construtivas 194
7.2.3- Exemplo prático de aplicação 195
8 - DISPOSITNOS DE UTILIZAÇÃO 200
8.1 - Generalidades 200
8.2 - Bocas-de-incêndio exteriores e marcos de água
(hidrantes exteriores) 200
8.3 - Bocas de alimentação 201
8.4 - Bocas-de-incêndio não-armadas 201
8.5 - Bocas-de-incêndio armadas 202
8.6 - Sprinklers 204
8.6,1 - Instalação dos sprinklers 206
8.6.2 - Posto de controlo e alarme 208
VII
Índice do Texto
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuiçüo e Drenagem de Âguas
9- RECEPÇÃO DOS SISTEMAS 209 6- ACESSÓRIOS 255
9.1- Generalidades 209 6.1 - Generalidades 255
9.2- Verificação das condições de estanquidade do sistema 209 6.2- Sifões 255
9.3- Verificação do funcionamento hidráulico 209 6.3- Ralos 258
6.4- Caixa de pavirriento (passagem ou reunião) 258
CAPÍTULO III -SISTEMAS PREDIAIS DE DRENAGEM DE ÁGUAS
6.5- Câmaras de inspecção 259
RESIDUAIS DOMÉSTICAS 211
7- APARELHOS SANITÁRIOS 263
I - SISTEMAS DE DRENAGEM 211
7.1 - Generalidades 263
7.2- Bacia de retrete 264
1.1- Generalidades 211 7.3- Banheira 264
1.2- Drenagem gravítica 212 7.4- Base de chuveiro 265
1.3- Drenagem com elevação 212 7.5- Lavatório 266
1.4- Sistemas mistos de drenagem 215 7.6- Bidés 267
2- CAUDAIS DE DESCARGA 215 7.7- Pia de despejos (ou hospitalar) 268
3- CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 216 7.8- Pia turca 269
3.1 - Generalidades 216 7.9- Urinol 269
3.2- Constituição dos sistemas de drenagem 218 7.10- Lava-louça 270
3.3- Simbologia de representação dos sistemas de drenagem 219 8- DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE
3.4- Instalação e traçado das redes 220 ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS 271
3.4.1 - Ramais de descarga 220 8.1 - Generalidades 271
3.4.2 --:- Ramais de ventilação 225 8.2- Caudais de descarga 272
3.4.3 - Tubos de queda 229 8.3- Caudais de cálculo 272
3.4.4 - Colunas de ventilação 232 8.4- Coeficientes de simultaneidade 272
3.4.5 - Colectores prediais 234 8.5- Capacidade de autolimpeza das tubagens 273
3.4.6 - Ramais de ligação 236
8.6- Ramais de descarga 273
3.5- Drenagem dos aparelhos sanitários 236
8.6.1 - Ramais de descarga individuais 273
3.6- Remodelação ou ampliação de sistemas existentes 237
8.6.2 - Ramais de descarga não-individuais 275
4- NÍVEIS DE CONFORTO E QUALIDADE 237
8.7- Ramais de ventilação 278
4.1 - Considerações gerais 237
8.8 - Tubos de queda 278
8.9- Colunas de ventilação 282
4.2- Coeficientes de simultaneidade 238 8.1O- Colectores prediais 287
4.3- Ruídos 238 8.11 - Ramais de ligação 288
4.4- Acessibilidade dos sistemas 240 8.12 - Exemplo prático de aplicação 288
4.5- Odores 240 8.12.1 - Generalidades 288
5- TUBAGENS: MATERIAIS CONSTITUINTES E INSTALAÇÃO 242 8.12.2 - Caudaís de descarga 289
5.1 - Generalidades 242 8.12.3- Dimensionamento 289
5.2- Tubagens metálicas 243 9- INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES 296
5.2.1 - Tubagens de ferro fundido 243 9.1 - Sistemas elevatórios 296
5.3 - Tubagens termoplásticas 247 9.1.1 - Generalidades 296
5.3.1 - Tubagens de policloreto de vinilo (PVC) 248 9.1.2- Câmaras de bombagem 296
5.4- Tubagens de outros materiais 253 9.1.3- Instalações elevatórias 298
5.4.1 - Tubagens de grés cerâmico 253 9.1.4- Exemplo prático de aplicação 300
VIII
IX
fndice do Texto
9.2 - Câmaras de retenção
9.2.1 - Generalidades
9.2.2 - Câmaras de retenção de elementos pesados
(areias, lamas, etc.)
9.2.3 - Câmaras de retenção de gorduras
9.2.4 - Câmaras de retenção de hidrocarbonetos
9.2.5 - Exemplo prático de aplicação
lO- SISTEMAS PRIVADOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS
RESIDUAIS DOMÉSTICAS
10.1 - Generalidades
10.2 - Fossas sépticas
10.2.1 - Tipos e formas de fossas sépticas
10.2.2 - Disposições construtivas e de utilização
10.2.3 - Localização das fossas sépticas
10.2.4 - Dimensionamento das fossas sépticas
10.3 - Órgãos complementares de tratamento
10.3.1 - Considerações gerais
10.3.2 - Trincheiras de infiltração
10.3.3- Leitos de infiltração
10.3.4- Poços de infiltração
10.3.5 - Trincheiras filtrantes
10.3.6 - Filtro de areia enterrado
10.4 - Exemplo prático de aplicação
10.4.1 -Considerações gerais
10.4.2 - Cálculos
I! - RECEPÇÃO DOS SISTEMAS
11.1 - Generalidades
11.2 - Verificação das condições de estanquidade do sistema
11.2.1 - Ensaio com ar ou fumo
11.2.2 - Ensaio com água
11.3 - Verificação da eficiência do funcionamento
CAPÍTULO IV - SISTEMAS PREDIAIS DE DRENAGEM DE
ÁGUAS RESIDUAIS PLUVIAIS E FREÁTICAS
I - SISTEMAS PREDIAIS DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
1.1 - Generalidades
X
1.2 - Drenagem gravítica
1.3 - Drenagem com elevação
1.4 - Sistemas mistos de drenagem
1.5 - Caudais de cálculo
303
303
303
305
310
315
316
316
317
317
319
323
323
325
325
326
334
334
339
341
342
342
343
344
344
344
344
345
345
347
347
347
348
348
348
349
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
1.6 - Concepção dos sistemas prediais de drenagem de águas
residuais pluviais 352
1.6.1 - Generalidades 352
1.6.2 - Constituição dos sistemas de drenagem 353
1.6.3 - Simbologia de representação das redes de drenagem 353
1.6.4 - Instalação e traçado dos sistemas 354
1.7 - Remodelação ou ampliação de sistemas existentes 360
1.8 - Níveis de conforto e de qualidade dos sistemas 360
1.8.1 - Generalidades 360
1.8.2 - Ruídos 361
1.8.3 - Acessibilidade dos sistemas 362
1.8.4 - Odores 362
1.9 - Tubagens: materiais constituintes e instalação 362
1.9.1 - Tubagens de betão 362
1.1O- Acessórios 364
1.11 - Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas
residuais pluviais 364
1.11.1 -Generalidades 364
1.11.2 - Ramais de descarga 365
1.11.3 - Caleiras e algerozes 365
1.11.4- Descarregadores e orifícios 367
1.1 1.5 -Tubos de queda 371
1.11.6 - Colectores prediais 374
1.11.7 - Ramais de ligação 374
1.11.8 - Exemplo prático de aplicação 375
2- SISTEMAS PREDIAIS DE DRENAGEM DE ÁGUAS FREÁTICAS 379
2.1 - Generalidades 379
2.2 - Disposições construtivas 379
2.3 - Dimensionamento 382
3 - RECEPÇÃO DOS SISTEMAS 383
3.1 - Generalidades 383
3.2 - Verificação das condições de estanquidade dos sistemas
ANEXO I - REPARTIÇÃO HORÁRIA DOS CONSUMOS
E DOS COEFICIENTES CORRECTIVOS
ANEXO II - EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES
BffiLIOGRAFIA
383
385
393
403
XI
ÍNDICE DE QUADROS
Pág.
QUADRO I- Consumo de água nos edifícios 9
QUADRO li - Caudais instantâneos 1O
QUADRO !TI - Caudais nominais dos contadores 12
QUADRO IV - Classes metrológicas dos contadores 12
QUADRO V - Canalizações e acessórios 17
QUADRO VI - Aparelhos e materiais 18
QUADRO VIT - Viscosidade cinemática da água 26
QUADRO VIII - Características físicas de alguns metais 31
QUADRO IX - Dimensões mais usuais das tubagens de aço galvanizado 33
QUADRO X - Acessórios de ferro fundido maleável galvanizado 34
QUADRO XI - Afastamento máximo entre abraçadeiras para tubagens
de aço galvanizado 36
QUADRO XII - Dimensões mais usuais das tubagens de cobre 37
QUADRO XIII - Acessórios para tubos de cobre 38
QUADRO XIV - Raios de curvatura para tubos de cobre 38
QUADRO XV - Afastamento máximo entre abraçadeiras para
tubagens de cobre 39
QUADRO XVI - Dimensões mais usuais das tubagens de aço inox 40
QUADRO XVII - Acessórios para tubos de aço inox 41
QUADRO XVIII - Raios de curvatura para tubos de aço inox 42
QUADRO XIX - Afastamento máximo entre abraçadeiras para tubos
de aço inox
QUADRO XX - Características físicas dos tennoplásticos
QUADRO XXI - Dimensões das tubagens de PVC
QUADRO XXII -Acessórios para tubos de PVC
42
44
45
46
XIII
fndice de Quadros
QUADRO XXIII - Raios de curvatura para tubos de PVC
QUADRO XXIV - Afastamentos máximos entre abraçadeiras
para tubos de PVC
QUADRO XXV - Dimensões mais usuais das tubagens de PEAD
QUADRO XXVI - Dimensões mais usuais das tubagens de PEX
QUADRO XXVII - Acessórios para tubos de PEX
QUADRO XXVIII - Afastamentos máximos entre abraçadeiras
para tubos de PEX
QUADRO XXIX - Raios mínimos de curvatura para tubos de PEX
QUADRO XXX - Pressão de serviço em função da temperatura
QUADRO XXXI - Dimensões mais usuais das tubagens de PP
QUADRO XXXII - Acessórios para tubos de PP
QUADRO XXXIII - Afastamento máximo entre abraçadeiras
para tubos de PP
QUADRO XXXIV - Condições de utilização
QUADRO XXXV - Rugosidade absoluta
QUADRO XXXVI - Número de fluxómetros em utilização simultânea
QUADRO XXXVII -Valores das variáveis P, T e t
QUADRO XXXVIII - Exemplo prático de aplicação
QUADRO XXXIX - Reduções nas perdas de carga de percurso
QUADRO XL - Dimensionamento das tubagens de FP ou FG
QUADRO XLI - Comprimentos equivalentes (m) nas tubagens de aço
galvanizado
QUADRO XLII - Comprimentos equivalentes (m) para tubagens
de cobre ou PVC
QUADRO XLIII -Perdas de carga localizadas (valores de Ç)
QUADRO XLIV - Ramais de introdução e de ligação
QUADRO XLV - Ramais de distribuição e alimentação
QUADRO XLVI - Perdas de carga
QUADRO XLVII -Verificação das condições de pressão no ponto L
QUADRO XLVIII - Tipos de bombas
QUADRO XLIX - Tensão de vapor da água função da temperatura
QUADRO L - Capacidade dos reservatórios de acumulação
QUADRO LI - Capacidade da bomba a instalar
QUADRO LII - Determinação da altura manométrica de aspiração
QUADRO LITI - Determinação da altura manométrica de compressão
QUADRO LIV - Determinação da altura manométrica total
QUADRO LV - Determinação da potência das bombas
QUADRO LVI - Determinação da altura máxima de aspiração
QUADRO LVII - Determinação do caudal de cálculo
QUADRO LVIII - Necessidades de diâmetros do troço de tubagem AB
QUADRO LIX - Determinação da altura manométrica de aspiração
XIV
"'
47
47
48
50
5.0
51
53
53
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72
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79
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86
89
90
90
91
96
103
105
105
105
106
106
106
106
112
112
113
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
QUADRO LX - Determinação da altura manométrica de compressão 113
QUADRO LXI - Determinação da altura manométrica total 113
QUADRO LXII - Determinação da potência das bombas 114
QUADRO LXIII - Determinação do caudal de cálculo 121
QUADRO LXIV - Necessidades de diâmetros do troço de tubagem AB 121
QUADRO LXV - Determinação da altura manométrica de aspiração 121
QUADRO LXVI - Determinação da altura manométrica de compressão 122
QUADRO LXVII - Determinação da altura manométrica total 122
QUADRO LXVIII - Determinação da potência das bombas 122
QUADRO LXIX - Determinação do volume do depósito hidropneumático 122
QUADRO LXX - Determinação da altura máxima de aspiração 122
QUADRO LXXI - Consumos mínimos de água quente a considerar
para a produção individual com acumulação 125
QUADRO LXXIT - Consumos mínimos de água quente a considerar
em edifícios públicos 126
QUADRO LXXIII - Consumos mínimos de água quente a considerar
em edifícios de habitação 127
QUADRO LXXIV - Consumos mínimos de água quente para a produção
instantânea individual 127
QUADRO LXXV - Consumos de água quente em edifícios de habitação 127
QUADRO LXXVI - Valor do factor correctivo de N 129
QUADRO LXXVII - Caudais instantâneos 131
QUADRO LXXVIII - Potência dos esquentadores, em função dos caudais
escoados 132
QUADRO LXXIX - Esquentadores de funcionamento a pressão normal 134
QUADRO LXXX - Esquentadores de funcionamento a bai~a pressão 134
QUADRO LXXXI - Possibilidades de alimentação de água quente por
esquentador com introdução por este de um incremento
de ó.t = 25°C na temperatura da água distribuída 135
QUADRO LXXXII - Capacidade dos aparelhos, função do número de
dispositivos 138
QUADRO LXXXIII - Capacidade dos aparelhos, função dos consumos
previsíveis 139
QUADRO LXXXIV - Características de termoacumuladores a gás 140
QUADRO LXXXV - Perdas de calor nas tubagens !57
QUADRO LXXXVI - Determinação das necessidades diárias de água
quente no edifício !57
QUADRO LXXXVII - Determinação do volume do reservatório
de acumulação 158
QUADRO LXXXVIII - Determinação da potência da caldeira !58
QUADRO LXXXIX - Determinação dos caudais de cálculo no
percurso AL !60
XV
Índice de Quadros
QUADRO XC - Dimensionamento do percurso AL 160
QUADRO XCI- Determinação dos caudais de cálculo no percurso AF 161
QUADRO XCII- Dimensionamento do percurso AF 161
QUADRO XCIII - Características dimensionais dos troços de tubagem 162
QUADRO XCIV - Determinação das perdas de calor nos troços 162
QUADRO XCV - Perdas de calor globais 162
QUADRO XCVI - Determinação dos caudais circulantes 163
QUADRO XCVII - Dimensionamento da tubagem de retorno.
considerando o percurso AL 163
QUADRO XCVIII - Dimensionamento da tubagem de retomo,
considerando o percurso AF 164
QUADRO XCIX - Condições de pressão e caudal 169
QUADRO C - Consumo de água 170
QUADRO C!- Tubagens (coluna) 175
QUADRO CII - Perdas de carga (coluna) 176
QUADRO Clll - Pressão necessária no ponto (A) 176
QUADRO CIV - Tubagens (coluna) 178
QUADRO CV- Perdas de carga (coluna) 178
QUADRO CVJ - Pressão necessária no ponto (A) 178
QUADRO CVII - Coluna e ramal (a) 181
QUADRO CVIII- Ramais (b) e (c) 181
QUADRO CIX - Características da bomba 181
QUADRO CX - Área máxima de cobertura por sprinkler 183
QUADRO CXI - Área de operação 183
QUADRO CXII - Número de sprinklers em funcionamento simultâneo 184
QUADRO CXIII - Diâmetro dos sprinklers 184
QUADRO CXIV - Número máXimo de sprinklers a alimentar
por tubagem 185
QUADRO CXV - Valores de C para a fórmula de Hazen e Williams 188
QUADRO CXVI- Parâmetros de cálculo 191
QUADRO CXVII - Dimensionamento dos troços 19.1
QUADRO CXVlll - Perdas de carga no percurso A - E 192
QUADRO CXIX - Pressão e caudal necessários em E 192
QUADRO CXX - Determinação do caudal de cálculo 198
QUADRO CXXI- Necessidades de diâmetros dos troços de A a D 198
QUADRO CXXII - Determinação da altura manométrica de aspiração 198
QUADRO CXXIII - Determinação da altura manométrica de compressão 199
QUADRO CXXIV - Determinação da altura manométrica total 199
QUADRO CXXV - Determinação da potência das bombas 199
QUADRO CXXVI - Determinação da altura máxima de aspiração 199
QUADRO CXXVII - Temperatura de abertura dos sptinklers 205
XVT
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
QUADRO CXXVIll - Diâmetro e factor K dos sprinklers
QUADRO CXXIX - Valores de S e D em função da classe de risco
QUADRO CXXX - Valores de A e H
QUADRO CXXXI - Caudais de descarga
QUADRO CXXXII - Canalizações e acessórios
QUADRO CXXXIII - Aparelhos e materiais
QUADRO CXXXIV - Características físicas do metal
QUADRO CXXXV - Dimensões mais usuais das tubagens de ferro
fundido
QUADRO CXXXVI - Acessórios para tubos de ferro fundido
QUADRO CXXXVII - Características físicas dos tubos de PVC
QUADRO CXXXVlll - Dimensões das tubagens de PVC
QUADRO CXXXIX - Acessórios para tubos de PVC
QUADRO CXL - Distância máxima entre abraçadeiras
QUADRO CXLI - Espessura dos tubos de PVC para águas
residuais quentes
QUADRO CXLII - Coeficientes conectares das pressões nominais
QUADRO CXLIII - Dimensões mais usuais das tubagens de
grés cerâmico
QUADRO CXLIV - Cargas de rotura das tubagens de grés cerâmico
QUADRO CXLV -Acessórios para tubagens de grés cerâmico
QUADRO CXLVI - Características dimensionais dos sifões
QUADRO CXLVII - Tipos de sifões
QUADRO CXLVIII - Tipos de ralos
QUADRO CXLIX - Características dimensionais das câmaras
de inspecção
QUADRO CL - Diâmetros mínimos dos ramais de descarga individuais
QUADRO CLI - Valores da constante de rugosidade K
QUADRO CLII - Dimensionamento dos ramais de descarga
QUADRO CLIII - Diâmetros dos tubos de queda e taxas de ocupação
QUADRO CLIV - Dimensionamento dos tubos de queda
QUADRO CLV - Dimensionamento das colunas de ventilação
QUADRO CLVI - Dimensionamento dos colectores prediais
QUADRO CLVII- Ramais de descarga individuais
QUADRO CLVIII - Dimensionamento dos ramais de descarga
não-individuais
QUADRO CLIX - Dimensionamento dos tubos de queda
QUADRO CLX - Dimensionamento dos colectores prediais
QUADRO CLXI - Dimensionamento do ramal de ligação
QUADRO CLXII - Determinação do caudal de eá!culo
QUADRO CLXIII - Determinação da altura manométrica de elevação
206
206
207
216
221
222
243
244
244
248
249
250
252
252
252
253
254
254
257
257
259
262
275
276
278
279
281
287
288
290
290
291
291
291
302
302
XVII
Índice de Quadros
QUADRO CLXIV - Determinação da potência das bombas 302
QUADRO CLXV - Determinação do volume útil da câmara
de bombagem 302
QUADRO CLXVI - Caudais de ponta a considerar 309
QUADRO CLXVII- Tempos de retenção 310
QUADRO CLXVIII- Superfícies específicas de separação 314
QUADRO CLXIX- Tempos de retenção 314
QUADRO CLXX - Volume a considerar de hidrocarbonetos função do
tipo de viatura por lavagem 314
QUADRO CLXXI - Dimensionamento da câmara de retenção
de gorduras 315
QUADRO CLXXII - Dimensionamento da câmara de retenção
de hidrocarbonetos 316
QUADRO CLXXIII - Número de compartimentos das fossas 321
QUADRO CLXXIV - Relações dimensionais admissíveis 322
QUADRO CLXXV - Valores das variáveis 324
QUADRO CLXXVI - Equivalentes populacionais 325
QUADRO CLXXVII - Fossa séptica de dois compartimentos 325
QUADRO CLXXVI!I - Fossa séptica de três compartimentos 326
QUADRO CLX:XIX - Afastamento entre trincheiras (medido entre eixos) 327
QUADRO CLXXX - Afastamento dos lençóis de água 328
QUADRO CLXXX! - Caudais residuais infiltráveis 333
QUADRO CLXXXII - Dimensionamento das trincheiras de infiltração 334
QUADRO CLXXXIII - Caudais residuais infiltráveis 337
QUADRO CLXXXIV - Dimensionamento dos poços de infiltração 339
QUADRO CLXXXV - Dimensionamento da fossa 344
QUADRO CLXXXVI - Dimensionamento do poço 344
QUADRO CLXXXVII - Número de aparelhos em ensaio de eficiência 345
QUADRO CLXXXVIII - Valores dos parâmetros a, b 350
QUADRO CLXXXIX - Valores de precipitação para as diferentes
regiões (período de retorno de 5 anos; duração de precipitação
de 5 min) · 351
QUADRO CXC - Coeficientes de escoamento 352
QUADRO CXCI - Canalizações e acessórios 355
QUADRO CXCII - Materiais 356
QUADRO CXCIII- Dimensões mais usuais das tubagens de betão 363
QUADRO CXCIV - Carga de rotura 363
QUADRO CXCV - Dimensionamento dos ramais de descarga 366
QUADRO CXCVI - Grandezas geométricas relativas a secções circulares 367
QUADRO CXCVII - Dimensionamento de caleiras e algerozes de secção
semicircular 368
XVIII
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
QUADRO CXCVIII - Dimensionamento dos tubos de queda (L <: 0,04D)
de entrada com aresta viva 373
QUADRO CXCIX - Dimensionamento dos tubos de queda (L <: I m)
de entrada cónica 373
QUADRO CC - Dimensionamento dos tubos de queda (L < 0,04 m) de
de entrada com aresta viva 374
QUADRO CC! - Dimensionamento dos colectores prediais 375
QUADRO CCII- Dimensionamento das caleiras 376
QUADRO CCIII - Dimensionamento dos tubos de queda 377
QUADRO CCIV - Dimensionamento dos ramais de descarga 377
QUADRO CCV - Dimensionamento dos colectores prediais 378
QUADRO CCVI - Dimensionamento do ramal de ligação 378
XIX
ÍNDICE DE FIGURAS
Pág.
Fig. 1 - Alimentação directa 3
Fig. 2 - Alimentação directa com elemento sobrepressor 3
Fig. 3 - Alimentação indirecta com reservatório no topo do edifício 5
Fig. 4 - Alimentação indirecta com reservatórios na base e no topo do edifício 5
Fig. 5 - Alimentação indirecta com elemento elevatório 6
Fig. 6 - Sistema misto de alimentação 6
Fig. 7 - Reservatório de acumulação de água 8
Fig. 8 - Contadores 14
Fig. 9 - Instalação de um contador 14
Fig. 10 - Instalação de uma bateria de contadores 14
Fig. 11 - Rede de distribuição de água 16
Fig. 12 - Declive das tubagens 19
Fig. 13 - Instalação de tubagem sem acessórios 19
Fig. 14- Instalação de tubagens 19
Fig. 15 - Instalação de tubagens de água quente e fria 20
Fig. 16 - Situações de interdição de instalação de tubagens 21
Fig. 17 - Posicionamento da rede no interior de uma cozinha 22
Fig. 18 - Posicionamento da rede no interior de uma WC 22
Fig. 19 - Instalação de um fluxómetro 23
Fig. 20 - Câmaras de amortecimento de golpe de aríete 27
Fig. 21 - Isolamento das canalizações relativamente aos suportes 27
Fig. 22 - Inserção de juntas de dilatação 28
Fig. 23 - Instalação de pendentes e de purgadores de ar 28
Fig. 24 - Inserção de juntas elásticas 29
Fig. 25 - Alguns tipos de abraçadeiras 30
Fig. 26 - Instalação por embutimento de tubagens, tendo em conta
os fenômenos de dilatação 32
Fig. 27 - Instalação à vista de tubagens, tendo em conta os fenômenos
de dilatação 32
XXI
Índice de Figuras
Fig. 28 - Tipos de ligações de tubos com acessórios
Fig. 29 - Tipos de uniões
Fig. 30 - Processo de ligação tubo/tubo ou acessório/tubo
Fig. 31 - União para absorção de dilatação
Fig. 32 - Processos de ligação entre tubos
Fig. 33 - Processos de ligação tubos/acessórios
Fig. 34 - Instalação do tubo em manga envolvente
Fig. 35 - Instalação dos tubos de modo a que se verifique a absorção
das variações lineares
Fig. 36 - Braços de dilatação
Fig. 37 - Torneiras simples
Fig. 38 - Torneiras misturadoras
Fig. 39 - Torneiras misturadoras de monocomando
Fig. 40 - Torneiras de passagem e de esquadro
Fig. 41 - Torneira de bóia
Fig. 42 - Fluxómetro
Fig. 43 - Autoclismo
Fig. 44 - Válvulas
Fig. 45 - Manómetro de coluna de água
Fig. 46 - Linhas de energia e piezométrica
Fig. 47 - Teorema de Torricelli
Fig. 48 - Ábaco de Moody
Fig. 49 - Curvas de probabilidade de funcionamento simultâneo de
dispositivos de utilização
Fig. 50 - Coeficientes de simultaneidade em função do número de
dispositivos de utilização
Fig. 51 - Caudais de cálculo, em função dos caudais acumulados
(nível de conforto médio)
Fig. 52 - Caudais de cálculo, em função dos caudais acumulados
(nível de conforto mínimo e elevado)
Fig. 53 - Caudais de cálculo, em função dos caudais acumulados
(nível de conforto mínimo e elevado)
Fig. 54 - Ábaco para dimensionamento das tubagens de FP ou FG
Fig. 55 - Perdas de carga em contadores
Fig. 56 - Linhas de energia num sistema
Fig. 57 - Distribuição no piso I
Fig. 58 - Distribuição no piso 2
Fig. 59 - Distribuição no piso 3
Fig. 60 - Distribuição no piso 4
Fig. 61 - Distribuição no piso 5
Fig. 62 - Traçado isométrico da rede de distribuição
XXII
37
40
46
47
49
51
51
52
56
58
58
60
60
61
61
62
63
65
66
66
68
73
74
75
76
77
80
82
87
91
92
92
93
93
94
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
Fig. 63 - Instalação elevatória ou sobrepressora tipo~ 98
Fig. 64 - Instalação elevatória 100
Fig. 65 - Curva característica do NPSH de uma bomba 103
Fig. 66 - Esquema da instalação de elevação 104
Fig. 67 - Ciclo de funcionamento dum grupo de bombagem com 2 elementos 108
Fig. 68 - Instalação sobrepressora ou elevatória com bombagem directa 110
Fig. 69 - Esquema da instalação de sobrepressão 111
Fig. 70 - Instalação hidropneumática 116
Fig. 71 - Reservatório hidropneumático 117
Fig. 72 - Esquema da instalação hidropneumática 119
Fig. 73 - Curvas de consumo de água quente 124
Fig. 74 - Aparelho de produção instantânea (esquentador) 133
Fig. 75 - Instalação de termoacumulador eléctrico 136
Fig. 76 - Esquema de instalação de termoacumulador a gás 137
Fig. 77 - Esquema funcional de uma caldeira mural 141
Fig. 78 - Grupo constituído por caldeira mural e reservatório de acumulação 141
Fig. 79 - Unidade individual de produção de água quente a energia solar 142
Fig. 80 - Sistema de aquecimento central com caldeira 143
Fig. 81 - Instalação de produção de água quente com bateria de
tennoacumuladores eléctricos 144
Fig. 82 - Unidade de produção central de água quente através de
energia solar 145
Fig. 83 - Unidade de produção central instantânea de água quente
com caldeira 147
Fig. 84 - Unidade de produção central com caldeira e acumulação 148
Fig. 85 - Aumento de volume da água, função da temperatura 150
Fig. 86 - Instalação com reservatório de expansão aberto 151
Fig. 87 - Instalação com reservatório de expansão fechado 152
Fig. 88 - Sistema de distribuição de água quente com circuito de retorno 154
Fig. 89 - Esquema do sistema de água quente !58
Fig. 90 - Altura de um edifício 166
Fig. 91 - Edifícios com altura ,; 20m 173
Fig. 92 - Edifícios com altura> 20 me ,; 28 m 173
Fig. 93 - Edifícios com altura> 28 m e $ 60 m 173
Fig. 94 - Esquema simplificado de um sistema de coluna seca 174
Fig. 95 - Esquema simplificado de uma rede de incêndio armada 177
Fig. 96 - Esquema simplificado de uma instalação de colunas húmidas 180
Fig. 97 - Traçado da instalação 187
Fig. 98 - Relação Q e P, função de K 188
Fig. 99 - Curvas de densidade 189
XXIII
fndice de Figuras Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
Fig. 100 Área de operação considerada 190 Fig. 133 Bateria de sanitas ou aparelhos similares 228
Fig. 10 I - Instalação elevatória 196 Fig. 134 - Bateria de outros tipos de aparelhos (não sanitas nem similares) 228
Fig. 102 - Esquema da instalação de elevação 197 Fig. 135 - Translação dos tubos de queda 229
Fig. 103 - Boca-de-incêndio exterior 201 Fig. 136 - Concordância do tubo de queda com a tubagem de fraca pendente 230
Fig. 104 - Marcos de água 201 Fig. 137 - Ligação do tubo de queda à câmara de inspecção 231
Fig. 105 - Boca de alimentação 202 Fig. 138 Valores mínimos de prolongamento do tubo de queda na
Fig. 106 - Boca-de-incêndio não-armada 202 sua abertura para o exterior 231
Fig. 107 - Boca-de-incêndio tipo teatro 203 Fig. 139 Diagrama de pressões num tubo de queda 232
Fig. 108 - Boca-de-incêndio tipo carretel 203 Fig. 140 - Translação da coluna de ventilação 232
Fig. 109 - Agulhetas 204 Fig. 141 - Ligação da coluna de vehtilação ao colector e tubo de queda 233
Fig. 110 - Constituição dos sprinklers 204 Fig. 142 - Ligação ao tubo de queda 234
Fig. 111 - Diferentes tipos de sprinklers 205 Fig. 143 - Colectores prediais enterrados 235
Fig. 112 - Espaçamento normal 206 Fig. 144 - Colectores instalados à vista 235
Fig. 113 - Espaçamento intercalado 207 Fig. 145 - Inserção do ramal de ligação no colector público 236
Fig. 114 - Afastamento de tectos e vigas 207 Fig. 146 - Formação de tampão no tubo de queda 239
Fig. 115 - Posto de controlo 208 Fig. 147 - Instalação de materiais isolantes 240
Fig. 116 - Ligação da rede predial à pública, função do tipo de sistema da Fig. 148 - Fenómeno de auto-sifonagem 241
rede pública 213 Fig. 149 - Fenómeno de sifonagem induzida 241
Fig. 117 - Drenagem gravítica 214 Fig. 150 - Dupla sifonagem 242
Fig. 118 Drenagem com elevação 214 Fig. 151 - Tubagens de ferro fundido com e sem abocardamento 243
Fig. 119 - Sistema misto de drenagem 215 Fig. 152 - Tampões de redução simples ou mistos 245
Fig. 120 - Esquema simplificado dum sistema de drenagem de águas Fig. 153 - Ligação entre troços de tubagens (com abocardamento) 245
residuais domésticas com ventilação primária 217 Fig. 154 - Ligação entre troços de tubagens (sem abocardamento) 246
Fig. 121 - Esquema simplificado dum sistema de drenagem de águas Fig. 155 - Posicionamento dos elementos de suporte e/ou amarração 247
residuais domésticas com ventilação secundária completa 218 Fig. 156 - Ligação entre troços de tubagem com anéis de estanquidade 249
Fig. 122 - Elementos constituintes dum sistema de drenagem 219 Fig. 157 Ligação entre troços de tubagem por colagem 251
Fig. 123 - Ligação de vários aparelhos a um único ramal de descarga 220 Fig. 158 - Sifão incorporado no aparelho e sifão a incorporar no ramal 256
Fig. 124 - Ligação de um ramal de descarga de outro aparelho a um ramal Fig. 159 - Caixas de pavimento 259
de bacia de retrete 222 Fig. 160 - Tipos de câmara de inspecção 260
Fig. 125 - Ligação de um ramal de descarga de outro aparelho a um ramal Fig. 161 - Pormenor de garantia da estanquidade da tampa 261
de um urinol 223 Fig. 162 - Disposição dos degraus 261
Fig. 126 - Ligação de ramais de descarga a tubos de queda e colectores Fig. 163 - Superfícies da soleira 262
prediais 223 Fig. 164 - Inserção de caleiras 263
Fig. 127 - Ligação dos ramais de descarga de bacias de retrete e de Fig. 165 - Queda guiada 263
águas saponáceas aos tubos de queda 224 Fig. 166 - Bacias de retrete 264
Fig. 128 - Instalação do ramais de descarga 224 Fig. 167 - Banheira 265
Fig. 129 Impossibilidades de desenvolvimeno dos ramais de descarga 225 Fig. 168 Base de chuveiro 266
Fig. 130 - Ligação do ramal de ventilação ao de descarga 226 Fig. 169 - Lavatórios 267
Fig. 131 - Distância máxima admissível entre o sifão e a secção ventilada 226 Fig. 170 Bidés 268
Fig. 132 - Desenvolvimento da linha piezométrica de modo a evitar a Fig. 171 - Pia de despejos 268
obturação do ramal de ventilação 227 Fig. 172 - Pia turca 269
XXIV XXV
Índice de Figuras
Fig. 173 - Urinóis 270
Fig. 174 - Lava'Jouças 271
Fig. 175 - Caudais de cálculo, em função dos caudais acumulados 274
Fig. 176 - Distância máxima admissível entre o sifão e a secção ventilada 275
- Dimensionamento dos ramais de descarga 277
Fig. 177
Fig. 178
Fig. 179
Fig. ISO
Fig. 181
Fig. 182
Fig. 183
Fig. 184
Fig. 185
- Determinação do diâmetro dos tubos de queda 282
- Relação entre o diâmetro e o comprimento da coluna de ventilação 284
- Determinação do caudal de ar 285
- Determinação do diâmetro da coluna de ventilação 286
- Cobertura do edifício 292
Drenagem do piso 5
- Drenagem do piso 4
- Drenagem do piso 3
Fig. 186 - Drenagem do piso 2
Fig. 187 - Drenagem do piso 1
Fig. 188 - Desenvolvimento da rede de drenagem
- Instalação elevatória com câmara seca
Fig. 189
Fig. 190
Fig. 191 -
Fig. 192
Instalação elevatória com bombas submersíveis
Esquema da instalação de elevação
Câmara de retenção de areia
Fig. 193
Fig. 194
Fig. 195
Fig. 196
Fig. 197
Fig. 198
Fig. 199
Fig. 200
Fig. 201
Fig. 202
Fig. 203
Fig. 204
Fig. 205
Fig. 206
Fig. 207
Fig. 208
Fig. 209
XXVI
Câmaras de retenção de gordura com câmara de retenção
de elementos pesados incorporada e separada (prefabricadas)
Câmara retentora de gorduras com deftectores (prefabricada)
Câmaras de retenção de gorduras de planta rectangular
e circular (fabricadas in-situ)
- Câmara de retenção de gorduras de planta rectangular
(fabricada in-situ)
- Câmara de retenção de hidrocarbonetos metálica (prefabricada)
- Câmara de retenção de hidrocarbonetos constituída por anéis
prefabricados de betão
- Câmara de retenção de hidrocarbonetos fabricada in-situ
- Fossa séptica de dois andares
- Fossa séptica de um compartimento
- Fossa séptica de dois compartimentos
- Fossa séptica de três compartimentos
- Trincheira de infiltração com distribuição em série
- Trincheira de infiltração com distribuição em paralelo
Pormenores construtivos relativos às trincheiras de infiltração
Leito de infiltração
- Poço de infiltração
- Trincheira filtrante
292
293
293
294
294
295
299
300
301
305
307
307
308
309
312
312
313
318
319
320
321
329
330
331
335
338
342
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
Fig. 210 - Filtro de areia enterrado
Fig. 211 - Drenagem gravítica
Fig. 212 - Sistema misto de drenagem
Fig. 213 - Regiões pluviométricas
343
348
349
350
Fig. 214 - Curvas de intensidade de precipitação para um período de retorno
de 5 anos 351
Fig. 215 _ Elementos constituintes duma rede de drenagem de águas pluviais 354
Fig. 216 - Descarregador de superfície
Fig. 217 - Orifício de descarga (trop-plein)
Fig. 218 - Tubagens de betão com ou sem abocardamento
Fig. 219 - Caleira de secção semicircular
Fig. 220 - Caleira de secção tipo rectangular
Fig. 221 - Escoamento por tubos adicionais
Fig. 222 - Descarregador
Fig. 223 - Descarregadores de parede delgada e espessa
Fig. 224 - Planta da cobertura
Fig. 225 - Planta do piso 1
Fig. 226 - Sistema de drenagem completo (dreno periférico associado
a dreno de superfície)
Fig. 227
Fig. 228
- Dreno periférico ligado a filtro sob a edificação
- Dreno afastado da parede do edifício
357
357
364
366
367
370
370
371
378
379
380
381
382
XXVII
Capítulo I
SISTEMAS PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
1 SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO
1.1 Generalidades
A alimentação de água aos edifícios é normalmente obtida através de ramal de
ligação que estabelece a comunicação entre a conduta de distribuição pública de
água potável e o sistema predial; nas situações de inexistência de rede pública de
distribuição poder-se-á recorrer à captação de água de poços, a qual deverá sofrer os
tratamentos adequados de modo a garantir a sua potabilidade, salvaguardando assim
as condições indispensáveis à garantia da saúde pública.
Os sistemas prediais cuja alimentação é assegurada através de rede pública de
distribuição terão obrigatoriamente de ser independentes de outros sistemas de ali-
mentação com origem diferente.
Os valores das pressões máxima e mínima na rede pública de distribuição, no
ponto de inserção da rede predial, deverão ser fornecidos pela entidade gestora da
distribuição pública de água potável.
A estimativa da pressão mínima da água necessária à entrada do edifício a ser-
vir, tendo em vista a satisfação dos consumos domésticos, poderá ser obtida pela
expressão:
H= 100+40n (1)
H~ pressão mínima (kPa)
11 ~ 0° de pisos acima do solo, incluindo o piso térreo
Em casos especiais e devidamente ponderados poder-se-ão admitir valores de
pressão mínima inferiores aos assim obtidos, função das características do edifício e
dos equipamentos a instalar.
Sistemas Prediais de Distribuição de Água
Função das condições de pressão e caudal disponibilizadas pela rede pública de
distribuição de água potável, a alimentação de água a um edifício será feita por um
dos processos seguidamente enumerados, tendo em conta o nível de ligação estabe-
lecido entre a rede pública e o sistema predial de distribuição.
1.2 Alimentação directa
A alimentação do sistema predial de distribuição é feita directamente, através da
sua ligação à rede pública de distribuição de água, intercalando ou não entre ambas
um elemento sobrepressor.
Quando não se verifica a necessidade de recorrer à utilização de elemento so-
brepressor no início da rede predial (fig. 1), isto é, quando da parte do sistema pú-
blico de distribuição de água são disponibilizadas as condições de pressão e caudal
que permitem o correcto funcionamento dos dispositivos de utilização instalados no
edifício a servir, estamos em presença do tipo de alimentação que deverá ser consi-
derado como o ideal, uma vez que se apresenta como o mais favorável, quer sob o
ponto de vista económico, quer como garante da manutenção da qualidade da água
distribuída.
Quando pelo contrário as condições de pressão disponibilizadas pela rede públi-
ca de distribuição não são de molde a garantir o correcto desempenho funcional dos
dispositivos de utilização instalados, poder-se-á recorrer à instalação de elemento so-
brepressor no início do sistema predial, o qual possibilitará a obtenção das condições
desejáveis de pressão na rede (fig. 2). A adopção deste tipo de alimentação deverá ser
ponderada, uma vez que só deverá ser equacionada nos casos onde exista a garantia
de que a rede pública de distribuição é abundantemente servida em termos de caudal
e o seu estado de conservação seja satisfatório.
1.3 Alimentação indirecta
A alimentação do sistema predial de distribuição é feita indirectamente através
da adopção de reservatórios onde a água proveniente da rede pública de distribuição
é acumulada, sendo posteriormente e a partir destes feita a sua distribuição pelo
edifício.
O recurso a este tipo de alimentação só deverá ser equacionado em situações
em que seja inviável proceder à alimentação do sistema predial por um dos proces-
sos descritos em 1.2, uma vez que a acumulação de água em reservatórios requer
cuidados especiais de concepção e manutenção dos mesmos, de forma a garantir a
potabilidade da água armazenada.
Quando as condições de pressão e caudal disponibilizadas pela rede pública de
distribuição são insuficientes para alimentar todos os dispositivos de utilização ins-
talados, de molde a garantir da parte destes um desempenho funcional satisfatório,
2
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
1 -Ramal de ligação
2- Rede predial de distribuição
1-Ramal de ligação
2- Rede predial de distribuição
3 -Elemento sobrepressor
Fig. l -Alimentação directa
Fig. 2- Alimentação directa com elemento sobrepressor
3
Sistemas Prediais de Distribuição de Agua
poder-se-á recorrer à acumulação de água num reservatório de acumulação, colo-
cado na parte mais elevada do edifício, fazendo-se a distribuição predial a partir
deste, nos casos em que a pressão disponibilizada pela rede pública possibilite o seu
abastecimento (fig. 3).
Se, nas condições anteriormente descritas, a pressão disponibilizada pela rede
pública de distribuição não permite o abastecimento de um reservatório de acumula-
ção colocado na parte mais elevada do edifício, poder-se-á optar pela instalação de
um reservatório de acumulação na base do edifício, a partir do qual, por sistema de
bombagem, a água será conduzida para outro reservatório de acumulação colocado
na parte mais elevada do edifício, fazendo-se toda a distribuição predial a partir deste
(fig. 4).
Sempre que, nas condições atrás referidas, não se pretenda a instalação de um
reservatório de acumulação na parte mais elevada do edifício, pode-se recorrer ape-
nas à implantação de um reservatório de acumulação na base do edifício, a partir do
qual, através de um sistema elevatório e sobrepressor, se procederá à alimentação do
sistema predial de distribuição (fig. 5).
1.4 Soluções mistas de alimentação
Nos casos de edifícios de grande altura deverá ser equacionada a possibilidade
de a distribuição predial ser feita por recorrência à utilização de diferentes andares
de pressão, no sentido de obtenção quer da melhor solução técnica, quer da solução
mais econômica.
A figura 6 ilustra uma solução em que parte do sistema predial é alímentada
directamente pela rede pública de distribuição, cuja pressão disponível possibilita
o abastecimento até determinado piso, fazendo-se a alimentação dos restantes pisos
com auxílio dum sistema sobrepressor.
2 RESERVATÓRIOS DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUA
2.1 Generalidades
Os reservatórios de acumulação são dispositivos destinados ao armazenamento
de água à pressão atmosférica, a qual constitui uma fonte de reserva destinada à
alimentação dos sistemas prediais de distribuição, de forma a suprir deficiências da
rede pública de alimentação.
O armazenamento em reservatórios de água destinada a fins alimentares e
sanitários só deverá ser equacionado nas situações em que a rede pública de
distribuição não ofereça as condições necessárias e suficientes a um desempenho
funcional adequado dos dispositivos de utilização instalados no sistema prediaL Nas
situações de indispensabilidade deste tipo de dispositivos, para os fins anteriormente
4
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Aguas
1- Ramal de ligaçfio
2- Rede predial de distribuição
3 -Reservatório
Fig. 3- Alimentação indirecta com reservatório no topo do edifício
I -Ramal de ligação
2- Rede predial de distribuição
3 -Reservatórios
Fig. 4 -Alimentação indirecta com reservatórios na base e no topo do edifício
5
Sistemas Prediais de Distribuição de Água
6
1 -Ramal de ligação
2- Rede predial de distribuição
3- Reservatório
4- Sistema elevatório
Fig. 5- Alimentação indirecta com elemento elevatório
1- Ramal de ligação
2 -Rede predial de distribuição
3- Sistema elevatório
Fig. 6- Sistema misto de alimentação
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
referidos. deverão ser tomadas todas as precauções necessárias, destinadas a acaute-
lar a não contaminação da água armazenada.
O armazenamento simultâneo de água para combate a incêndios e fins domésti-
cos só excepcionalmente poderá verificar-se; neste caso, deverão ser garantidas todas
as condições indispensáveis à manutenção da potabilidade da água armazenada e da
capacidade disponível para o serviço de incêndios.
O consumo de água, tendo em conta o volume a disponibilizar nos reservatórios
de acumulação para fins alimentares e sanitários, será função do tipo de edifício
(residencial, hoteleiro, escolar, etc.), bem como das características de consumo das
próprias populações.
2.2 Aspectos construtivos
Os reservatórios deverão ser implantados de forma a que as suas inspecção e
manutenção não ofereçam quaisquer dificuldades. Dever-se-á ainda garantir a não-
-sujeição da água armazenada (especialmente se esta se destinar a fins alimentares e
sanitários) a significativos gradientes térmicos.
Os reservatórios deverão ser concebidos de forma a garantir a sua impermea-
bilização, bem como ser revestidos interiormente de forma a permitir uma limpeza
eficaz.
As arestas interiores deverão ser boleadas e a soleira deverá possuir inclinação
mínima de 1%, orientada no sentido descendente para caixa de limpeza.
A estrutura do reservatório deverá ser independente dos elementos estruturais do
edifício.
Deverá ser garantida a renovação frequente do ar em contacto com a água arma-
zenada, pelo que os reservatórios devem ser dotados de sistema de ventilação, cuja
extremidade exterior seja posicionada de forma a que o plano tangente à sua abertura
fique paralelo ao plano do piso e orientada neste sentido; esta abertura deve ser pro-
tegida com rede de malha fina de material não corrosível.
A entrada e a saída da água nos reservatórios devem ser posicionadas de forma a
garantir a circulação de todo o volume de água armazenado.
A entrada de água nos reservatórios deverá ficar localizada no mínimo a
0,05 m acima do nível máximo da superfície livre da água no reservatório quando em
carga, e deverá ser equipada com uma válvula que interrompa a alimentação, quando
for atingido o nível máximo de armazenamento.
As saídas para distribuição deverão ser protegidas com ralo e posicionadas no
mínimo a 0,15 m do fundo.
O reservatório deverá possuir descarregador de superfície posicionado no
mínimo 0,05 m acima do nível máximo de armazenamento, o qual deverá ficar
protegido com rede de malha fina de material não corrosível e orientado nas mes-
mas condições definidas para os elementos de ventilação. A descarga qe fundo,
7
Sistemas Prediais de Distribuição de Agua
a implantar na soleira, deverá ser equipada com uma válvula de não retorno associa-
da à caixa de limpeza.
O acesso ao interior do reservatório deverá ser provido de dispositivo de fecho
que impeça a entrada de quaisquer objectos ou substâncias estranhas.
A figura 7 ilustra de forma esquemática um reservatório destinado à acumulação
de água potável para consumo doméstico.
I - De~carrcgador de superfície
2 - Saída de água para distribuiçào
3 -Sistema de vcntiluçào do reservatório
4 - Entrada de água no reservatório
5 -Acesso ao interior do reservatório
i317.
Fig. 7 - Reservatório de acumulação de água
2.3 Capacidade dos reservatórios
O volume útil dos reservatórios destinados a fins alimentares e sanitários não
deve exceder o valor correspondente ao volume médio diário do mês de maior
consumo, tendo em conta a ocupação previsível do edifício a abastecer. O volume
para situações diferentes da anteriormente referida (por exemplo combate a incên-
dios) deverá ter em conta as exigências regulamentares aplicáveis.
Os reservatórios destinados a fins alimentares e sanitários cuja capacidade tenha
de ser superior a 2 m:; devem ser constituídos pelo menos por duas células pre-
paradas para funcionarem separadamente, mas que em funcionamento normal se
intercomuniquem.
8
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
Os descarregadores de superfície deverão ser dimensionados para um caudal não
inferior flO máximo obtido na alimentação.
No caso em que a instalação comporte dois reservatórios, um posicionado na
base do edifício (inferior) e outro no topo (superior), o reservatório superior deverá
possuir uma capacidade equivalente a cerca de 2/5 do consumo diário estimado e o
inferior a cerca de 3/5 do mesmo consumo.
3 CONSUMO DE ÁGUA NOS EDIFÍCIOS
3.1 Generalidades
O consumo de água potável num edifício será função do tipo de edifício (re-
sidencial, hoteleiro, escolar, etc.), bem como das características de consumo das
próprias populações (grandes aglomerados populacionais, pequenos aglomerados
populacionais, etc.).
A previsão dos consumos mínimos a considerar será feita em função dos aglo-
merados populacionais, para os casos de consumos domésticos, e em função do tipo
de edifício, para outras situações.
No quadro I são apresentados valores de consumos mínimos a considerar, em
função dos requisitos atrás expressos.
QUADRO I
Consumo de água nos edifícios [5] [29}
TipOs dti'consuin.o Volume (I)
Popul_~_Çtlç<
(n:·<~de1iabitantá)
80/habitante. dia 1000
I00/ho.bitante . dia 1000 a 10 000
Domésticos 125/habitante. dia 10 000 a 20 000
!50/habitante. dia 20 000 a 50 000
175/habitante. dia >50 000
Hospitais 300 a 400/cama. dia
Hotéis
70/quarto s/banheira
230/quarto e/banheira
Escritórios 15/pessoa . dia
Restaurantes 20 a 45/pessoa . dia
Escolas IO/aluno . dia
9
Sistemas Prediais de Distribuição de Agua
3.2 Caudais a assegurar aos dispositivos de utilização
Os caudais mínimos (caudais instantâneos) a adoptar no dimensionamento
dos sistemas de distribuição, para os diferentes dispositivos de utilização ins-
talados nos edifícios, tendo em conta as suas características particulares, são
indicados no quadro II.
QUADRO I!
Caudais instantâneos [5]
Lavatório individual (Lv)
Lavatório colectivo (por bica) (Lvi)
Bidé (Bd)
Banheira (Ba)
Chuveiro individual (Ch)
Pia de despejos com torneira de 0 15 mm (Pd)
Autoclismo de bacia de retrete (Br)
Urinol com torneira individual (Mi)
Pia lava-louça (LI)
Bebedouro (Bdo)
Máquina de lavar louça (Ml)
Máquina de lavar roupa (Mr)
Tanque de lavar roupa (Tq}
Bacia de retrete com fluxómetro (Brf)
Urinol com fluxómetro (Mif)
Boca de rega ou lavagem de 0 15 mm (Re)
Boca de rega ou lavagem de 0 20 mm (Re)
Máquinas industriais e outros aparelhos
0,10
0,05
0,10
0,25
0,15
0,15
0,10
0,15
0,20
0,10
0,15
0,20
0,20
1,50
0,50
0,30
0,45
Em conformidade com as
instruções do fabricante
3.3 Medição dos consumos de água
A medição dos consumos de água é feita através de aparelhos de medição,
designados por contadores, que medem e registam o volume de água passado pelo
seu interior.
É da responsabilidade da entidade gestora da distribuição de água a definição
do tipo, calibre e classe metrológica do contador, tendo em conta as condições de
funcionamento da instalação a servir, nomeadamente no que se refere:
às características físicas e químicas da água distribuída;
• à pressão máxima de serviço admissível;
lO
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Aguas
ao caudal previsto para o sistema de distribuição predial~
à perda de carga admissível por este provocada.
Num edifício deverão ser obrigatoriamente instalados tantos contadores quantos
os consumidores existentes (entende-se por consumidor, por exemplo, uma habitação).
Os contadores são caracterizados através dos seguintes parâmetros:
Caudal: quociente entre o volume de água passado através do contador e o
tempo de duração da passagem desse volume;
Calibre do contador (DN): menor diâmetro interior de qualquer das ligações
do contador às canalizações;
Calibração: determinação da quantidade de água passada através do contador;
Campo de exactidão: intervalo entre os caudais mínimo e máximo;
Caudal de arranque: caudal mínimo a que corresponde a entrada e permanên-
cia em funcionamento do dispositivo de medição;
Caudal máximo: caudal mais elevado de passagem a que o contador deve
funcionar, de molde a manter a sua precisão;
Caudal mínimo: caudal menor de passagem a que o contador deve funcionar
de molde a manter a sua precisão;
Caudal nominal: caudal correspondente a metade do caudal máximo de pas-
sagem (valor utilizado para referenciar o contador);
Caudal de transição: caudal ao qual os erros máximos admissíveis mudam de
valor;
Erros máximos admissíveis: valores máximos dos erros admissíveis fixados
pela norma portuguesa [9];
Perda de carga: diferença entre pressões da água verificadas imediatamente a
montante e a jusante do contador;
• Pressão de serviço: pressão da água medida imediatamente a montante do
contador;
Pressão nominal (PN): pressão interior correspondente à pressão máxima de
serviço admissível.
Os contadores são geralmente designados pelo seu caudal nominal, ao qual
corresponde determinado diâmetro nominal (DN).
A- perda de carga num contador deverá ser menor ou igual a 25 kPa ou
100 kPa, assim este valor esteja relacionado respectivamente com o caudal nominal
ou máximo.
Os contadores deverão ser construídos de materiais cujas propriedades físicas e
químicas não sejam afectadas pelas variações da temperatura da água, não ponham
em risco a saúde dos utentes, não sejam susceptíveis de corrosão e possuam resistên-
cia mecânica adequada.
No quadro III expressa-se, de acordo com a norma portuguesa [9], a relação exis-
tente entre o caudal nominal de referência e o diâmetro nominal (calibre), função do
tipo de ligação do contador às tubagens (roscada ou fiangeada).
11
Sistemas Prediais de Distribuiçüo de Água
QUADRO III
Caudais nominais dos contadores [91
Caudatnominal (m3fhJ
Ligação.
Lig'açãáfian.geadéi
DN(JWn) Ligação_
roscada Vóliuriétrico
Woltinann
e turbina
0.6 G 112 B
!.O G 1/2 B
1,5 15 G 3/4 B
2,5 20 G1B
3.5 25 G 1 1/4B
6.0 30 G 1 1/ZB
!0.0 40 G2B
15.0 15,0 50 DN50
20,0 25,0 65 DN65
30.0 40,0 80 DNSO
50.0 60,0 lOO DN 100
!00,0 125 DN 125
100,0 !00,0 a 150,0 150 DN 150
Os contadores são agrupados em quatro classes metrológicas, função dos
valores dos seus caudais mínimo e de transição.
No quadro IV referem-se os valores dos caudais mínimo e de transição, em fun-
ção do caudal nominal, para as quatro classes consideradas.
QUADRO IV
Classes metrológicas dos contadores [91
Classes
Caudal mínimo
____;C::a::u:::d=.al~e transição
Caudal mínimo
Caudal de transição
A
B
c
D
Caudal mínimo
Caudal de transição
Caudal mínimo
Caudal de transição
Qn - Caudal nominal
12
Caudalnomilial (m'!h)
< 15 ?.15
0.0400 Qn 0,080 Qn
0.!000 Qn 0.300 Qn
0.0200 Qn 0.030 Qn
0,0800 Qn 0,200 Qn
0.0100 Qn 0.006 Qn
0.0150 Qn 0,015 Qn
0,0075 Qn
0.0115Qn
Man.ual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
3.3.1 Localização dos contadores
Os contadores devem localizar-se no interior dos edifícios, na zona de entrada ou
em zonas comuns, consoante se trate de um ou vários consumidores. Nos edifícios
com logradouros, os contadores deverão localizar-se no logradouro junto à zona de
acesso, nos casos de um ou mais consumidores, ou em zona comum no interior do
edifício, no caso de vários consumidores.
Os contadores deverão estar posicionados de modo a facilitar a sua leitura e as
operações de manutenção e conservação, pelo que deverá ser assegurada a adequada
iluminação do local, bem como a ausência de quaisquer obstáculos no seu acesso.
Os contadores devem ficar localizados sempre a um nível superior ao dos pavi-
mentos; nas situações em que sejam instalados em caixas com soleiras de cota infe-
rior à do pavimento, deverá ser acautelada a possibilidade de contaminação, através
da utilização de meios construtivos que inviabilizem a entrada de água para o interior
das caixas.
3.3.2 Instalação dos contadores
Os contadores devem ser instalados de forma a que fiquem protegidos contra
quaisquer acções externas que possam pôr em causa o seu correcto desempenho.
Neste sentido, cabe à entidade gestora definir as dimensões do espaço destinado à
instalação do contador e seus acessórios, através de especificações técnicas.
Os contadores podem ser instalados isoladamente ou em grupo; quando instala-
dos em grupo, designa-se esse conjunto por uma bateria de contadores. Neste último
tipo de instalação é usual o estabelecimento de um circuito em anel, a partir do qual
saem os ramais de introdução individuais.
Na instalação dos contadores dever-se-á ter em atenção os seguintes requisitos:
Deverão ser instalados quer a montante quer a jusante do contador secciona-
mentos, preferencialmente com o sentido de escoamento assinalado;
Quando for previsível que a água possa transportar matéria em suspensão,
deverá ser instalado um filtro a jusante do seccionamento posicionado a mon-
tante do contador;
Sempre que o tipo de contador o justifique, deverá ser instalado imediata-
mente a montante do contador um troço rectilíneo de tubagem ou um disposi-
tivo estabilizador do escoamento;
A montante do contador deverá existir um sistema de selagem entre o contador
e a tubagem, de forma a garantir a sua retirada apenas pela entidade gestora;
O troço de ligação a jusante deverá possuir um comprimento tal que
possibilite as operações de remoção ou conservação do contador;
Nos casos em que as condições de pressão excedam os limites fixados
regulamentarmente, deverá prever-se a instalação de válvulas de redução de
pressão.
13
Sistemas Prediais de Distribuição de Água
A figura 8 ilustra em corte alguns tipos de contadores.
As figuras 9 e IO ilustram de forma esquemática a instalação de um contador
isolado e de uma bateria de contadores.
14
Contador de volume
I -Sentido do eSCOllmento
2- Seccionamentos
3- Filtro
4 ~Contador
Contador de velocidade
Fig. 8- Contadores
Fig. 9- Instalação de um contador
Fig. 1O- Instalação de uma bateria de contadores
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
4 CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
4.1 Generalidades
Tão importante como o dimensionamento de uma instalação predial de dis-
tribuição de água, objectivando a optimização do seu desempenho funcional, é o
estabelecimento do seu correcto traçado e implantação, tendo não só em vista
aspectos de natureza regulamentar, mas também outros, como o econômico, ou a sua
interligação com as restantes instalações a implantar no edifício.
Neste sentido, para além das avaliações relativas às condições de abastecimen-
to de água, do tipo de edifício em presença e dos níveis de conforto e qualidade
pretendidos, reveste-se de primordial importância que o projectista coordene, com as
restantes especialidades intervenientes no projecto, os seguintes aspectos:
Localização dos contadores (arquitectura, gás e electricidade);
Localização dos dispositivos de utilização (arquitectura);
Localização dos elementos de produção de água quente (arquitectura, gás e/
ou electricidade);
Localização dos reservatórios de acumulação de água, quando tal se justifique
(arquitectura e estabilidade);
Localização dos sistemas elevatórios e/ou sobrepressores, quando tal se justi-
fique (arquitectura, estabilidade, electricidade e instalações mecânicas);
Posicionamento da rede nas zonas comuns do edifício (arquitectura, estabili-
dade, electricidade e instalações mecânicas);
Posicionamento da rede no interior das zonas privadas de cada consumidor
(arquitectura, electricidade e instalações mecânicas).
Está vedada a possibilidade de qualquer ligação entre a rede predial de distri-
buição de água e as redes prediais de drenagem de águas residuais, como forma de
prevenir a não contaminação da água distribuída.
4.2 Constituição das redes de distribuição
As redes prediais de distribuição de água são constituídas pelas seguintes partes:
Ramal de ligação: canalização compreendida entre a rede pública e o limite
da propriedade a alimentar;
Ramal de introdução colectivo: canalização compreendida entre o limite da
propriedade e os ramais de introdução individuais dos atentes;
Ramal de introdução individual: canalização compreendida entre o ramal
de introdução colectivo e os contadores individuais dos utentes, ou entre o
limite predial e o contador, no caso de se destinar à alimentação de uma só
habitação;
15
Sistemas Prediais de Distribuição de Água
Ramal de distribuição: canalização compreendida entre os contadores indi-
viduais e os ramais de alimentação;
Ramal de alimentação: canalização destinada a alimentar os diferentes dis-
positivos de utilização instalados;
Coluna: canalização de prumada de um ramal de introdução ou de um ramal
de distribuição.
A figura 11 ilustra de forma esquemática a constituição duma rede predial de
distribuição.
I -Ramal de ligação
2- Ramal de introduçào
3 - Ramal de distribuição
4- Coluna
5- Ramal de alimentaç!lo
Fig. ll -Rede de distribuição de água
4.3 Simbologia de representação dos sistemas de distribuição
A representação esquemática, em projecto dos sistemas de distribuição predial
de água, conduz normalmente à obrigação do uso de uma representação simbólica
dos elementos representados, devendo o projectista em todas as peças desenhadas
referenciar a simbologia utilizada.
Neste contexto, e como forma de possibilitar uma mais fácil leitura e entendi-
mento pelo universo dos projectistas no domínio dos edifícios, é de todo o interesse
usar a mesma simbologia para a representação dos sistemas prediais de distribuição
de água.
Neste sentido os quadros V e VI reproduzem os símbolos e siglas de representa-
ção apontados pelo Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distri-
buição de Água e de Drenagem de Águas Residuais, os quais deverão ser tomados
como referência.
4.4 Instalação e traçado das redes de distribuição
Após a coordenação e definição, com as restantes especialidades intervenientes
no projecto, dos espaços e percursos destinados à implantação do sistema predial de
16
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
distribuição de água, procede-se ao seu traçado definitivo, tomando em consideração
os seguintes aspectos:
O traçado das canalizações deverá ser constituído por troços rectos, com
trajectórias horizontais e verticais, ligados entre si através de acessórios
apropriados; os troços com trajectórias horizontais deverão possuir inclinação
ascendente no sentido do escoamento do fluido, de cerca de 0,5 %, de forma
a facilitar a saída do ar das tubagens (fig. 12);
Símbolo
-)----
--(-
QUADRO V
Canalizações e acessórios [5}
Designaçlió
Canalização de água fria
Canalização de água quente
Canalização de água quente de retorno
Canalização de água para combate a incêndios
Caleira para alojamento de canalizações ou encamisamento
Cruzamento com ligação
Cruzamento sem ligação
Junta de dilatação
Prumada ascendente com mudança de piso
Prumada descendente com mudança de piso
Queda da canalização da esquerda para a direita
Queda da canalização da direita para a esquerda
Filtro
Purgador de ar
Torneira de serviço (sem ou com boca roscada)
Torneiralvó.lvula de seccionamento
Válvula de flutuador
Válvula redutora de pressão
Válvula de retenção
Válvula de segurança
Vaso de expansão
17
Sistemas Prediais de Distribuição de Água
18
--l-F
FG
FP
FF
PE
pp
PVC
Cu
AI
QUADRO VI
Aparelhos e materiais [5]
Autoclismo
Boca-de-incêndio interior
Boca-de-incêndio ou de rega exterior
Contador
Esquentador
Fluxómetro
Marco de incêndio
Termoacumulador eléctrico
Termoacumulador a gás
Depósito de água quente
Sistema de regularização
Bomba
Grupo de pressurização
Ferro galvanizado
Ferro preto
Ferro fundido
Polietileno
Polipropileno
Policloreto de vinilo
Cobre
Aço inox
Em tubagens em que não seja necessário proceder à utilização de acessórios
para mudanças de direcção (por ex.: cobre em rolo ou polietileno de alta den-
sidade), dever-se-á prever a sua instalação a profundidades tais que possi-
bilitem a execução de raios de curvatura adequados na transição de parede
para parede (fig. 13);
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
Fig. 12 -Declive das tubagens
Fig, 13 - Instalação de tubagem sem acessórios
As canalizações podem ser instaladas à vista, embutidas, em caleiras, galerias
ou tectos falsos (fig. 14);
Fig. 14 -Instalação de tubagens
19
Sisremas Prediais de Distribuição de Água
20
Na opção dos percursos a seguir pelos elementos de tubagens, sempre que
possível e que tal não ponha em causa o seu correcto desempenho, deverá
optar-se pelos de menor dimensão, o que conduzirá à obtenção de custos mais
baixos, bem como a menores perdas de carga e tempos de retenção da água
nas tubagens;
As canalizações destinadas ao transporte de água quente devem, sempre que
os traçados o permitam, desenvolver-se paralelamente às destinadas ao trans-
porte de água fria, afastadas entre si de uma distância não inferior a 0,05 m, e
posicionadas sempre num plano superior (fig. 15);
I - Tubagem de água quente
2- Tubugem de água fria
Fig. 15 -Instalação de tubagens de água quente e fria
As partes da rede destinadas a servir mais de um consumidor deverão ficar
localizadas em zonas comuns do edifício;
As canalizações destinadas à condução da água em zonas exteriores ao edifí-
cio podem ser instaladas em valas, paredes ou caleiras, devendo-se considerar
aspectos como o clima da região, o que poderá levar à necessidade do seu
isolamento térmico, bem como a sua protecção mecânica;
Em caso algum as canalizações deverão desenvolver-se sob elementos de
fundação. em zonas de acesso difícil, ou ser embutidas em elementos estru-
turais ou em pavimentos (admite-se esta última situação nos casos de tubagens
flexíveis protegidas por bainhas), em chaminés ou condutas de ventilação
(fig. 16);
Deverão ser evitados traçados da rede que impliquem elevadas perdas de
carga no escoamento:
Sempre que o traçado da rede não seja de molde a facilitar a saída do ar das
tubagens, deverá equacionar-se a necessidade da instalação de purgas de ar;
Deverá prever-se a instalação de válvulas de seccionamento à entrada dos
ramais de distribuição, a montante de purgadores de ar, nos ramais de
introdução, a montante e ajusante dos contadores, nas entradas das diferentes
instalações sanitárias, nos ramais de alimentação de autoclismos, de equi-
pamento de lavagem, ftuxómetros e equipamentos destinados à produção de
água quente;
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
Tuba em
[
Fig. 16- Situações de interdição de instalação de tubagens
Nas tubagens destinadas à distribuição de água quente, deverá prever-se a
aplicação de isolantes térmicos envolventes;
Os ramais de ligação deverão ser instalados a uma profundidade ;;:: 0,8 m, que
pode ser reduzida para 0,5 m nas zonas não sujeitas a circulação viária;
Os estabelecimentos comerciais e industriais devem ter, em princípio, ramais
de ligação privativos;
Nas tubagens não-embutidas deverá identificar-se o tipo de água transportada,
de acordo com a norma portuguesa [70].
4.5 Distribuição aos dispositivos de utilização
,. A distribuição aos diferentes dispositivos de utilização é feita através de ramais
de alimentação, entre os quais poderá ser estabelecida uma ligação directa, ou feita
através de pequenos troços de tubagens rígidas ou flexíveis que estabelecem a liga-
ção entre o dispositivo e o respectivo ramal de alimentação.
Os ramais de distribuição, de onde emergem os diferentes ramais de alimentação,
deverão preferencialmente ter um desenvolvimento segundo trajectórias horizontais,
localizados em zonas que se preveja, de acordo com a coordenação estabelecida com
as restantes especialidades intervenientes no projecto, serem pouco susceptíveis de
sofrer agressões mecânicas provenientes de elementos destinados à fixação de uten-
sílios ou aparelhos. Por outro lado, os ramais de alimentação emergentes deverão
desenvolver-se preferencialmente na vertical, tendo em conta os requisitos relativos
à sua protecção mecânica atrás referidos.
As figuras 17 e 18 ilustram, respectivamente, o desenvolvimento e o posicio-
namento das redes de distribuição no interior de uma cozinha e de uma instalação
sanitária.
21
Sistenws Prediais de Distribuição de Água
Na alimentação de fl.uxómetros. sempre que as condições de caudal e pressão,
de acordo com as especificações do fabricantes, não sejam de molde a assegurar
um correcto funcionamento destes dispositivos, dever-se-á instalar a montante do
dispositivo um reservatório de compensação (fig. 19), o qual terá ainda como função
o amortecimento de possíveis choques hidráulicos que ocorram.
Na distribuição de água aos aparelhos sanitários deverão ser tomadas medidas
adequadas que impeçam a contaminação da água distribuída, através de formas que
impeçam o contacto entre água distribuída e águas residuais, bem como de dispositi-
vos que evitem o retomo de água acumulada para as canalizações de distribuição, na
eventualidade de se verificar depressão na rede de distribuição.
E
Ml/Mr
LI ~
?
'
~ E
<5
ci
+<
H- Função do tipo de dispositivo de utilização
Fig. 17 - Posicionamento da rede no interior de uma cozinha
Ch
Mi
F
Br
F .E~
/
H- Função do tipo de nutoclismo
Fig. 18- Posicionamento da rede no interior de um WC
22
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
Ar
Águo
-
~'=::::=>-+ F
Fig. 19- Instalação de um fluxómetro
4.6 Remodelação ou ampliação de sistemas
A renovação dos sistemas de distribuição de água conduz normalmente tam-
bém à sua ampliação: a introdução de melhorias da habitabilidade nos fogos, que
normalmente se traduz numa introdução de novos e mais sofisticados aparelhos,
conduz inevitavelmente à necessidade de garantir maiores caudais e pressões na
distribuição.
Nesse sentido, sempre que o projectista esteja em presença de um projecto de
ampliação ou de renovação de um sistema de distribuição, deverá comprovar a capa-
cidade do sistema existente de dar resposta às necessidades dos novos equipamentos
instalados, bem como garantir o correcto funcionamento da globalidade do sistema.
Em caso de necessidade, deverá equacionar-se a possibilidade de substituição ou
criação paralela de um novo ramal colectivo.
Deverá também prever-se a substituição das tubagens existentes nos casos em
que tenham sido usados materiais cuja utilização esteja actualmente proibida (por
ex.: chumbo), ou nas situações em que o seu estado de conservação não seja fiáve1.
5 NÍVEIS DE CONFORTO E QUALIDADE DOS SISTEMAS
5.1 Generalidades
Os níveis de conforto e de qualidade dos sistemas prediais de distribuição
de água serão função das exigências de utilização previstas para o edifício em
presença.
É fácil de entender que o desempenho funcional dos sistemas prediais de distri-
buição de água em edifícios de luxo poderá em alguns aspectos, sem nunca pôr em
causa uma resposta adequada às necessidades dos utentes, ser diferente do de uma
habítação social, ou de um balneário.
23
Sistemas Prediais de Distribuição de A.gua
Neste contexto, enumeram-se de seguida quais os factores que de certa forma
podem influenciar os níveis de conforto e de qualidade dos sistemas de distribuição
predial de água:
Caudais disponibilizados;
Pressões asseguradas;
Coeficientes de simultaneidade;
Isolamento térmico;
Ruídos.
Posteriormente, procede-se à sua análise individual, através da identificação das
causas da sua interferência na qualidade das instalações, referindo-se simultanea-
mente algumas acções tendentes a atenuar os seus efeitos negativos.
5.2 Caudais, pressões e coeficientes de simultaneidade
De acordo com o referido em 3.2, os caudais atribuídos aos diferentes disposi-
tivos de utilização instalados (caudais instantâneos) deverão assumir valores iguais
ou superiores aos mínimos especificados, de forma a que a afectação do somatório
desses caudais pelo coeficiente de simultaneidade (o qual terá por função expressar
a probabilidade da entrada em funcionamento simultâneo dos dispositivos de utili-
zação instalados, possibilitando a determinação dos caudais a considerar para efeito
de dimensionamento das redes, ou seja, os caudais de.cálculo) ·não ponha em causa o
funcionamento adequado dos dispositivos de utilização instalados.
Como se depreende, são de relevante importância. para os níveis de desempenho
esperados da instalação projectada, não só os valores de caudal instantâneo atri-
buídos aos dispositivos de utilização, mas também o coeficiente que vai afectar o
somatório desses caudais, os quais conduzirão à obtenção de maiores ou menores
caudais de cálculo; poder-se-á assim inferir que este factor deverá ter em atenção
o tipo e as características da instalação projectada, bem como o nível qualitativo
pretendido para o funcionamento desses sistemas.
Outro factor relevante no nível da qualidade esperado no desempenho do
sistema, com especial incidência no desempenho de alguns dispositivos (por ex:
esquentadores e fl.uxómetros), são as condições de pressão asseguradas nos dispo-
sitivos de utilização instalados, as quais deverão situar-se entre 50 kPa e 600 kPa;
para obtenção de melhores condições de conforto e durabilidade dos materiais
constituintes das redes, recomenda-se que oscilem entre 150 kPa e 300 kPa
5.3 Isolamento térmico
O isolamento térmico das tubagens assume especial importância quan-
do se trata do transporte de água quente, opção técnica que deverá ser sempre
contemplada, para reduzir o gradiente entre a temperatura da água à saída do
24
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
dispositivo de aquecimento e à sua chegada ao dispositivo de utilização, ou no seu
regresso ao dispositivo de aquecimento, nos casos de existência de tubagem de
retorno; deste modo obtêm-se sistemas de produção de água quente de menor custo
de funcionamento, bem como uma mais fácil satisfação das condições desejáveis de
temperatura da água nos dispositivos de utilização.
Outros factores a considerar serão a possível influência na temperatura
ambiente das compartimentações por onde passam as tubagens transportando
água quente ou, no caso de tubagens à vista, o risco de agressão física dos utentes,
através de eventuais queimaduras por contacto com os tubos.
5.4 Ruídos
Tendo em conta a legislação nacional aplicável [61], não deverão as instalações
prediais de distribuição de água produzir ruídos que ultrapassem os valores prescri-
tos, de acordo com os diferentes tipos de edifícios, de forma a não pôr em causa o
conforto dos utentes.
Neste sentido, serão facadas seguidamente as principais causas das pertur-
bações sonoras provocadas por este tipo de instalações, bem como algumas formas
tendentes a atenuar ou suprimir os seus efeitos.
O regime de escoamento dum fluido no interior duma tubagem pode processar-
-se de modo laminar ou turbulento. A passagem do escoamento laminar, o qual é
caracterizado como um escoamento que se processa silenciosamente, a turbulento
dá-se para valores do número de Reynolds da ordem dos 2000, o qual é definido
pela expressão:
em que:
Re- número de Reynolds
v·D
R=-
' v
v - velocidade média de escoamento (m/s)
D - diâmetro da tubagem (m)
v - viscosidade cinemática (m2/s)
onde a viscosidade cinemática será obtida através da relação:
em que:
v= 1:':
p
v - viscosidade cinemática (m2/s)
).l - viscosidade dinâmica (kg/m.s)
p -massa específica do fluido (kg/m3)
(2)
(3)
25
Sistemas Prediais de Distribulçõ.o de Água
No quadro VII apresentam-se alguns valores da viscosidade cínemática da água
em função da sua temperatura.
QUADRO VII
Viscosidade cinemática da água
Telnpú(:úura-'da áilui(OC) · lO 20 30 40 50
·vüCosiiaJe··dfn~~tf~~'·
1,31 1,01 0,83 0,66 0,56
(xlri-'m'ls)' .
60 80 100
0,47 0,37 0,29
A circulação da água a velocidade excessiva e/ou a elevadas pressões constitui
fonte de vibrações, as quais se propagam através da água e das tubagens. Como
forma de evitar este tipo de perturbações, as velocidades de circulação da água
deverão oscilar entre 0,5 rnls e 2 mls; nas situações em que se pretendam elevados
níveis de conforto, deverá limitar-se a velocidade de circulação a 1 m/s. No que
se refere aos níveis de pressão estes deverão preferencialmente oscilar entre
!50 kPa e 300 kPa.
Quando a rede alimenta dispositivos de utilização de fecho brusco (ex.:
fl.uxómetros), ou quando se dá a paragem de um elemento de bombagem, se a
tubagem horizontal de alimentação ou de descarga é de pequeno diâmetro, o que faz
aumentar a velocidade de escoamento da água, podem ocorrer fenômenos de choque
hidráulico (golpe de aríete).
Quando se dá a interrupção do fluxo de água numa tubagern vertical esta pára
quase instantaneamente, devido ao efeito da força da gravidade, verificando-se em
simultâneo na tubagem horizontal uma paragem mais gradual do fluxo de água, o
que vai provocar descontinuidade no fluxo; esta redução da velocidade da água na
tubagem horizontal provoca o seu retrocesso por efeito do vácuo criado na tubagem
vertical, o que produz um choque hidráulico no momento em que se dá o choque da
água em retorno com a água que se encontra na tubagem vertical.
Uma solução para obviar os efeitos do golpe de aríete e a consequente
produção de ruídos é a instalação de reservatórios de amortecimento (figuras 19 e
20), colocados nos extremos altos das instalações ou junto do aparelho ou sistema
que lhe possa dar origem.
A sobrepressão provocada por um golpe de aríete no interior duma tubagem
poderá ser determinada através da expressão:
em que:
26
P - sobrepressão (kPa)
P~ 19,62-v·l
g.t
v -velocidade média de escoamento do fluido (rn!s)
I -comprimento da tubagem (m)
g - aceleração da gravidade (mfsl)
t -tempo da alteração brusca (s)
(4)
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
1-AJ:
2-Água
3 - Diafragma
4-Mola
Fig. 20 - Câmaras de amortecimento de golpe de aríete
As mudanças bruscas de diâmetro, bem corno a existência de singularida-
des (acessórios de ligação entre troços de tubagens) nas redes, são causadoras de
turbulências no escoamento e fenômenos de cavitação, com a consequente produ-
ção de ruídos, os quais podem ser atenuados pelo recurso a soluções de percursos
simples, utilização de acessórios que evitem variações bruscas e adopção de rp.udan-
ças graduais de diâmetros.
As tubagens quando sujeitas a fenômenos vibratórios, se não forem tomadas
algumas medidas de precaução, transmitem-nos ao edifício, e são também fonte de
produção de ruídos. Estes fenómenos podem ser atenuados através do recurso à in-
terposição entre as tubagens e os acessórios de fixação, entre os acessórios de fixação
e o suporte, ou entre as tubagens e os elementos atravessados por estas, de isolantes
com características elásticas (ex.: cortiça, borracha, etc.), como se exemplifica na
figura 21.
Quando as tubagens ficam sujeitas a significativos gradientes térmicos (tubagens
destinadas ao transporte de água quente), há lugar a variações das suas dimensões,
I -Material isolante elástico
2-Manga
Fig. 21 -Isolamento das canalizações relativamente aos suportes
27
Sistemas Prediais de Distribuição de Água
com o consequente reajustamento no posicionamento das tubagens. acompanhados
da produção de ruídos; estes efeitos podem ser atenuados ou evitados pelo recurso
à inserção na rede de juntas de dilatação, cujo espaçamento deverá ser função da
natureza dos materiais constituintes das tubagens (:fig. 22).
O ar arrastado no interior das tubagens acumula-se nos pontos altos da rede,
provocando devido à sua compressibilidade perturbações no escoamento, as quais
geralmente conduzem à produção de ruídos. Para atenuar os efeitos da acumulação
de ar, as redes devem ser instaladas com pendentes que facilitem a sua saída através
dos dispositivos de utilização. Nas colunas, quando nos seus extremos mais elevados
não for possível a saída do ar pela forma referida atrás, deverão instalar-se nesses
locais válvulas de purga (fig. 23).
28
I -Abraçadeira fl;.:.a
1- Abraçadeira móvel
Fig. 22 - Inserção de juntas de dilatação
-
Fig. 23 - Instalação de pendentes e de purgadores de ar
Manual dos Sistemas Prediais de Distl"ibuição c Drenagem de Águas
As instalações elevatórias e/ou sobrepressoras, sempre que entram em funcio-
namento, transmitem vibrações quer às canalizações quer ao edifício, com a con-
sequente produção de ruídos. Estes efeitos poderão ser atenuados atravé_s da im-
plantação destes elementos o mais longe possível das zonas habitadas, recorrendo
à interposição de embasamentos isolados e :fixações elásticas na sua ligação com os
elementos de suporte e à inserção de juntas elásticas nas conexões entre os elementos
de bornbagem e as tubagens (:fig. 24).
_____1!____
Fig. 24- Inserção de juntas elásticas
Também alguns aparelhos e dispositivos de utilização são não raramente fonte
de produção de ruído, pelo que deverá optar-se pela instalação de equipamentos
certificados.
5.5 Produção de água quente
As instalações de produção de água quente deverão ser concebidas e dimensio-
nadas tendo em conta o fim a que se destinam, o nível de qualidade pretendido, o nú-
mero e tipos de dispositivos a alimentar e a simultaneidade prevista para o número de
dispositivos de utilização instalados, de modo a evitar deficiências no abastecimento,
traduzidas por acentuadas variações de caudal e de temperatura da água distribuída,
conduzindo a níveis de desempenho pouco satisfatórios.
6 TUBAGENS: MATERIAIS CONSTITUINTES E INSTALAÇÃO
6.1 Generalidades
Na selecção do material constitutivo das redes de distribuição de água fria e
quente não deverão ser considerados apenas factores de ordem econômica e
condições de aplicação, mas importa também conhecer a composição quími-
ca da água distribuída e sua temperatura, uma vez que nem todos os materiais se
comportam da mesma forma perante águas com diferentes composições químicas e
temperaturas.
29
Sistemas Prediais de Distribuição de Agua
Seguidamente enumerar-se-ão os principais tipos de tubagens utilizados na
distribuição predial de água, quer metálicas quer termoplásticas. Referir-se-ão alguns
aspectos relacionados com a sua selecção, tendo em conta os factores anteriormente
mencionados, bem como algumas medidas tendentes a evitar fenómenos de corrosão
nos tubos metálicos e finalmente alguns aspectos relacionados com as tecnologias
de instalação.
A figura 25 ilustra alguns tipos de elementos de suporte ou amarração
(abraçadeiras) utilizados na instalação de tubagens, quando não embutidas.
Fig. 25- Alguns tipos de abraçadeiras
6.2 Thbagens metálicas
6.2.1 Considerações gerais
As tubagens metálicas continuam a t~r uma grande utilização nos sistemas de
distribuição de água quente e fria. Os metais mais utilizados no fabrico destas tuba-
gens são, pela ordem indicada, o aço galvanizado (ferro galvanizado), o cobre e o
aço inox. Os tubos de aço (ferro preto) têm a sua utilização praticamente restringida
ao fabrico de sistemas em circuito fechado, ou quando se verifica a necessidade de
utilização de grandes diâmetros.
As tubagens e acessórios que constituem os sistemas de distribuição devem ser
preferencialmente fabricados no mesmo metal; quando se utilizam metais diferentes,
deverão ser tomadas medidas que evitem o seu contacto directo, interpondo entre
ambos juntas dieléctricas, as quais vão evitar a eclosão de fenómenos de corrosão
provocados pelo contacto entre metais com nobrezas diferentes.
30
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas
No quadro VIII apresentam-se algumas características físicas dos metais
mencionados.
Aço
Aço inox
Cobre
QUADRO VIII
Características físicas de alguns metais
: >·<_··.-:~.-~--_::te_:.~.~(io:_,:..:n_·;_:._:_.;·y_::i:}_"> "GéfnaUtrbilidliài,~-· t;;:>-_:-:_--Qâêfi.C:i~n.·t{;>_:·.'·_:·.-
ae_··,.di_4tã:·~,'tf~CÇ?q::.: ·'"·:~;;·>J~if;Ji5$â;:;··- :gé,'dy~laÇ~c{iiti~4r·
,(Ml'a)': ,.:, (:Wim/K) i, J:. ,' ;;;(mlm:K)' '· ·,,
363-441 58 0,000012
735-980 16 0,000016
216 295-365 0,000017
A pressão de rotura dum tubo poderá ser determinada de forma aproximada
através da expressão:
em que:
P, -pressão de rotura (Pa)
ar -tensão de rotura à tracção (Pa)
e -espessura da parede do tubo (m)
D. -diâmetro interior do tubo (m)
mt
(5)
Como pressão máxima de trabalho deverá considerar-se uma pressão de cerca de
1/6 da pressão de rotura, anteri01mente referida.
Um factor a que se deve dar especial atenção, aguando da instalação de tubagens
metálicas e fundamentalmente sempre que estas se destinam ao transporte de água
quente, são as variações no comprimento causadas pelas variações da temperatura
da água. Estas variações lineares, provocadas pela dilatação das tubagens, podem ser
determinadas através da expressão:
em que:
AL -variação do comprimento (m)
e -coeficiente de dilatação linear (m/°C.m)
L -comprimento do tubo considerado (m)
!:::..T - variação de temperatura (0
C)
(6)
Sempre que os troços de tubagem excedam 5 m ou 8 m, respectivamente para as
tubagens de cobre ou aço, na situação de não-embutidos, deverão criar-se juntas ou
curvas de dilatação com o próprio tubo ou com compensadores, de forma a possibi-
litar que as variações lineares térmicas ocorram livremente (fig. 27).
31
Sistemas Prediais de Distribuição de Água
Na situação de tubagens embutidas, sempre que o seu comprimento assuma va-
lores significativos, estas deverão preferencialmente ser envolvidas com material
isolante, o qual vai permitir a absorção axial da dilatação linear (fig. 26); quando
não se pretenda isolar toda a tubagem, dever-se-á colocar, nos pontos de mudança
de direcção, material plástico (ex: espuma flexível de polietileno) com espessura que
possibilite a absorção da dilatação linear prevista (fig. 26).
A figura 27 ilustra de forma esquemática uma situação de instalação correcta
de tubagens à vista, de forma a possíbilítar que se dêem livremente os movimentos
devidos à variação do seu comprimento.
1-Isolante
2- Material com cumcterísticas elásticas
12
"
Fig. 26 - Instalação por embutimento de tubagens,
tendo em conta os fenómenos de dilatação
'I~
"
" =
Fig. 27 -Instalação à vista de tubagens. tendo em conta os fenómenos de dilatação
Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águ.as
6.2.2 Tubagens de aço galvanizado
Os tubos de aço galvanizado continuam a constituir grande parte dos sistemas de
distribuição de água no nosso país.
A protecção destas tubagens de aço, no sentido de lhes conferir uma maior
capacidade de resistência à oxidação, é feita através da deposição dum revestimento
de zinco fundido obtido por imersão (galvanização).
Ainda no sentido de garantir uma maior durabilidade destas tubagens evitando
fenômenos de corrosão, deverão evitar-se velocidades de escoamento da água quer
muito baixas, quer muito elevadas. Neste âmbito e no que Stfrefere ao transporte de
água quente, deverão ser evitadas temperaturas superiores a 60° C.
Estas tubagens são geralmente comercializadas em varas de 6 m, com diâmetros
nominais que oscilam entre 8 e 150 mm (quadro IX).
Na ligação entre os diversos troços de tubagem deverão ser utilizados pre-
ferencialmente acessórios do mesmo material (no quadro X apresentam-se
tipos de acessórios geralmente comercializados); para tubos de grandes diâmetros
QUADRO IX
Dimensões mais usuais das tubagens de aço galvanizado [48]
...
Série 'média Série-iig'eil:a 2
DN
Diâmetro
(mm)
exterior Diâmetro.ixt'erior Espessurq .··p'iâmeÚ'(Fextef.i(f( · Espessura
(mm) (lnm) -~ap'arede (mm) dctParede
Máximo Mínimo (rhm) Máxiinb.- Mínimo (mm)
8 13.5 14,0 13,2 2,3 13,6 13.2 1.8
10 17,2 17,5 16,7 2.3 17.1 16,7 i,S
15 21.3 21,8 21.0 2,6 21,4 21,0 2,0
20 26.9 27,3 26,5 2,6 26.9 26.4 2.3
25 33,7 34.2 33.3 3,2 33,8 33,2 2,6
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80 88,9 89,5 88,0 4,0 88,7 87.7 o o
0,-
100 114.3 115,0 113.1 4.5 113.9 113.0 3,6
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Tolerâncius admitidas para as espessuras da purede dos tubos:
• Série média:+ sem limite;- 12,5%:
• Série ligeira 2: +sem limite:- 8%.
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Manual Sistemas Prediais Drenagens Aguas - Eng.º Vitor Pedroso.pdf

  • 1. eâifícias 7 A -colecçãoedifíciospretendeconstitUiru]!in~sitru~m~e~n~to~d~e~~~§~§~~~~~~·· ! ecientífica relevante eactuali:z:ada,nasdiversasvertentes edifícios e do habitat e com a r_"adonalização dos meiOs organizada'em áreas temáticas, identificadas áreas de abordagem do vasto domínio doS numeração sequencial única, na qual se integram os-títulos das A responsabilidade editorial desta colécção é do Departamento de 9 ' ' - .. '· " ---·: AV'DO BRASIL 101·1700-066'LISBOA•,PORTUGAL-" tel. (+351}21844-30 00~ fax (+351) 21 84430'11 _lnee@~nec.pt wwwJn~c.pt -- )~;~ ;:;;~~.i;. M~cNu..... ._···oos.·.•·•stsíerVI.As .. ,.,.c,.·. ·····.QrSrRI~H.I~Ão.•· "'in~EM ..•OE·A.GUA.S
  • 3. Vitor M. R. Pedroso ,,".,'-'_,_ ~ "4""' Ci.l~ Zoo MANUAL DOS SISTEMAS PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO EDRENAGEM DE ÁGUAS LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL
  • 4. PEOROSO,Vitor M. R. Engenheiro Civil Departamento de Ediflcios Edição revista Copyright ©LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL, I. P. Divisclo de Divulgação Cientlfica eTécnica AV DO BRASIL 101 ·1700-066 LISBOA e-e: livraria@lnec.pt www.lnec.pt Editor: LNEC Colecção: Colecç<io Edifícios Série: CED 7 1" ediçao· 2000 2" edição: 2004 3~ edição: 2007 4" edição: 2008 Tiragem: 1000 exemplares Descritores: Descriptors: Sistema de distribuição de agua I Drenagem de águas residuais I Agua residual doméstica I Drenagem de águas pluviais I Rede de drenagem de efuentes /Instalação de edifício /Instalação de bombagem I f Instalação sanitária f Protecçdo de ediflcios contra o fogo I Segurança contra incêndios I Detecção de incêndios I Sistemas de extinção de incêndios por aspersão I Manual Water supply system I Waste water drainage I Domestic waste water I Rain water drainage f Drainage system f Building services I Pumping installation I Sanitary services I Building fire protection I Fire safety I Fire detection system I Sprínkler systems I Manual CDU 696.1(021) 699.81(021) ISBN 978-972-49-1849-5 MANUAL DOS SISTEMAS PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO E DRENAGEM DE ÁGUAS Resumo A correcta concepção e dimensionamento dos sistemas prediais de distribuição de água e de drenagem de águas residuais implicam, para além do conhecimento de algu~ mas prescrições de carácter técnico-regulamentar, a utilização de metodologias de cálculo adequadas, bem como de algumas definições, princípios e teoremas fundamentais à com- preensão e entendimento destas matérias. O presente texto surge pois com o intuito de proporcionar aos engenheiros e estu- dantes de engenharia um conjunto de elementos que facilitem a aplicação e compreensão da regulamentação aplicável, através duma apresentação sequencial e lógica da teoria subjacente, dos requisitos conceptuais e regras de dimensionamento, os quais são sempre materializados, de modo a facilitar o seu entendimento, através de exemplos práticos de aplicação. Para além disso, incluem-se diversos gráficos, quadros e tabelas, os quais possibilitam aos projectistas, através de simples consultas, proceder à determinação das características dimensionais dos diferentes órgãos que constituem os sistemas. É ainda feita uma abordagem aos diferentes tipos de tubagens e acessórios existentes no mercado, através da apresentação de algumas características físicas e dimensionais, aptidões, possibilidades de utilização e requisitos de instalação. O texto é composto por quatro capítulos, em que se tratam respectivamente os siste- mas prediais de distribuição de água, os sistemas prediais de combate a incêndios com água, os sistemas prediais de drenagem de águas residuais domésticas (incluindo sistemas privados de tratamento de águas residuais) e, finalmente, os sistemas prediais de drenagem de águas residuais pluviais e freáticas. GUIDE TO DOMESTIC WATER SUPPLY AND DRAINAGE SYSTEMS Summary The accurate design and dimensioning of the domestic water supply and wastewater drainage systems imply, other than the knowledge of some prescriptions of a tcchnical and regulatory character, the use of appropriate calculation methodologies, as well as some definitions and principies, essential for the understanding of these matters. The maio purpose of this document is thus to provide engineers and students of engineering with a set of elements that are able to facilitate the understanding and the application of applicable regulations. This is to be achieved through a sequential and logic presentation of the underlying theory, of the conceptual requirements and of the dimen- sioning rules, which are always materialised with a view to facilitate their understanding, through practical examples of application. Furthermore, various graphs and tables are included, which make it possible for de- signers to determine, through mere consultation, thc dimensional characteristics of the various elements forming the systems. I
  • 5. An approach is also madé to the different types of pipes and accessories available in the market, through the presentation of some physical and dimensional characteristics, aptitudes, possibilities of use and installation requirements. The document consists of four chapters, in which the following subjects are dealt with respectively: the domestic water supply systems, the fire fight systems with water, the domestic wastewater drainage systems (including private systems of wastewater treatment) and lastly, the domestic rainwater and groundwater drainage systems. MANNUEL DES SYSTÉMES DOMESTIQUES DE DISTRIBUTION ET DRAINAGE DES EAUX Résumé La conception et le dimensionnement corrects des systêmes domestiques de distribu~ tion de 1'eau et de drainage des eaux résiduelles impliquent, au deià de la connaissance de quelques prescriptions d'un caractere technique et réglementaire, l'utilisation de mé~ thodologies de calcul adéquates, ainsi que de certaines définitions et principes, qui sont essentiels à la compréhension de ces matieres. Ainsi, l'objectif essentiel de ce document est de mettre à la disposition des ingénieurs et étudiants d'ingénierie un ensemble d'éléments qui puissent faciliter la compréhension et l'application des reglements applicables, moyennant une présentation séquentielle et logique de la théorie sous~jacente, des exigences conceptuelles .et des rêgles de dimensionnement, lesquelles sont toujours matérialisées, de façon à faciliter leur compréhension, au moyen d'exemples pratiques d'application. En plus, plusieurs graphiques et tableaux sont inclus, lesquels accordent la possibilité d'effectuer, grâce à une simple consultation, la détennination des caractéristiques dimen- sionnelles des différents éléments qui composent les systêmes. On fait aussi un abordage aux différents types de tuyaux et d' accessoires existants sur le marché, moyennant la présentation de quelques caractéristiques physiques et dimen~ sionnelles, certaines aptitudes, possibilités d'usage et des exígences de mise en place. Le document est composé de quatre chapitres, qui abordent respectivement: les systê~ mes domestiques de distribution de l'eau, les systêmes domestiques de combat à l'incendie avec de I'eau, les systêmes domestiques de drainage des eaux résiduelles domestiques (y compris les systêmes privés de traitement des eaux résiduelles) et, finalement, les systemes domestiques de drainage des eaux résiduelles pluviales et phréatiques. li ÍNDICE DO TEXTO Pág. CAPÍTULO I - SISTEMAS PREDLAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 1 1 - SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO 1.1 - Generalidades 1.2 - Alimentação directa 1.3 - Alimentação indirecta 1.4 - Soluções mistas de alimentação 2 - RESERVATÓRIOS DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUA 2.1 - Generalidades 2.2 - Aspectos construtivos 2.3 - Capacidade dos reservatórios 3 - CONSUMO DE ÁGUA NOS EDIFÍCIOS 2 2 4 4 4 7 8 9 3.1 - Generalidades 9 3.2 - Caudais a assegurar aos dispositivos de utilização 10 3.3 - Medição dos consumos de água 10 3.3.1 - Localização dos contadores 13 3.3.2 - Instalação dos contadores 13 4 - CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 15 4.1 - Generalidades 4.2 - Constituição das redes de distribuição 4.3 - Simbologia de representação dos sistemas de distribuição 4.4 - Instalação e traçado das redes de distribuição 4.5 - Distribuição aos dispositivos de utilização 4.6 - Remodelação ou ampliação de sistemas 5 - NÍVEIS DE CONFORTO E QUALIDADE DOS SISTEMAS 5.1 - Generalidades 15 15 16 16 21 23 23 23 III
  • 6. Índice do Texto 5.2 - Caudais, pressões e coeficientes de simultaneidade 5.3 - Isolamento térmico 5.4 ~ Ruídos 5.5 - Produção de água quente 6 ~ TUBAGENS: MATERIAIS CONSTITUINTES E INSTALAÇÃO 6.1 - Generalidades 6.2 - Tubagens metálicas 6.2.1 - Considerações gerais 6.2.2 - Tubagens de aço galvanizado 6.2.3 - Tubagens de cobre 6.2.4 - Tubagens de aço inox 6.2.5 - Tubagens de aço (ferro preto) 6.3 - Tubagens termoplásticas 6.3.1 - Considerações gerais 6.3.2 - Tubagens de policloreto de vinilo (PVC) 6.3.3 ~ Tubagens de polietileno de alta densidade (PEAD) 6.3.4 ~ Tubagens de polietileno reticulado (PEX) 6.3.5 ~ Tubagens de polipropileno (PP) 7 ~ DISPOSITIVOS DE UTILIZAÇÃO 7.I - Generalidades 7.2 - Torneiras simples 7.3 - Torneiras misturadoras 7.4- Torneiras de passagem (seccionarnento) 7.5 - Torneiras de bóia 7.6 - Fluxómetros 7.7 - Autoclismos 7.8- Válvulas 8 ~ DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA FRIA IV 8.1 - Generalidades 8.2 - Elementos de hidráulica 8.2.1 - Lei hidrostática de pressão 8.2.2 - Teorema de Bernoulli 8.2.3 ~ Fórmula de Torricelli 8.2.4 - Equação da continuidade 8.2.5 - Perdas de carga contínuas - escoamentos em pressão 8.3 - Caudais instantâneos 8.4 - Caudais de cálculo 8.4.! ~ Coeficientes de simultaneidade 24 24 25 29 29 29 30 30 33 36 39 42 43 43 44 48 49 53 57 57 57 58 60 60 6! 6! 62 64 64 64 64 65 66 67 68 70 70 7l Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas 8.5 - Dimensionamento das tubagens 8.5.1 - Pressões de serviço 8.5.2 - Velocidade de escoamento 8.5.3 - Determinação dos diâmetros e perdas de carga contínuas das tubagens 8.5.4 - Perdas de carga localizadas 8.6 - Verificação das condições de pressão 8.7 - Exemplo prático de aplicação 8.7.1 -Generalidades 8.7.2 - Caudais instantâneos 8.7.3 -Dimensionamento 9 ~ INSTALAÇÕES ELEVATÓRIAS E SOBREPRESSORAS 9.1 - Considerações gerais 9.2 - Diferentes tipos de bombas e suas aplicações 9.3 - Redes prediais de distribuição de água para fins domésticos e sanitários 9.3.! ~ Generalidades 9.3.2 - Instalações de elevação ou sobrepressão para reservatório 9.3.3 - Instalações de elevação ou sobrepressão com bombagem directa 9.3.4 - Instalações hidropneumáticas de sobrepressão ou elevação !O~ SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA QUENTE IO.I ~ Generalidades 10.2 - Consumo de água quente nos edifícios 10.2.1 - Grandezas características 10.2.2 - Consumo de água quente nos dispositivos de utilização 10.3 - Instalações de produção de água quente 10.3.! ~ Generalidades 10.3.2- Instalações de produção individuais I0.3.3 ~ Instalações de produção central I0.4 - Determinação das perdas caloríficas através dos depósitos de armazenamento 10.5 - Reservatórios de expansão 10.5.1 - Reservatório de expansão aberto 10.5.2- Reservatório de expansão fechado 10.6 - Dimensionamento dos sistemas de distribuição e de retorno de água quente 77 78 78 78 79 87 88 88 88 89 94 94 95 95 95 96 107 !14 123 123 !23 !28 !30 130 !30 13! !43 !49 150 150 15! !53 v
  • 7. Índice do Texto 10.6.1 - Generalidades 10.6.2 - Tubagem de retorno para circulação da água 10.6.3 - Determinação das perdas de calor através das tubagens 10.7 - Exemplo prático de aplicação 10.7.1 - Determinação do volume do reservatório de acumulação e potência da caldeira 10.7.2 - Dimensionamento da rede de alimentação 10.7.3- Determinação das perdas de calor nas tubagens 10.7.4- Dimensionamento da rede de retorno 11 - RECEPÇÃO DOS SISTEMAS 11.1 - Generalidades 11.2 - Verificação das condições de estanquidade do sistema 11.3 - Verificação do funcionamento hidráulico CAPÍTULO II - SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIOS COM ÁGUA 1- GENERALIDADES 2 - MEIOS REGULAMENTARES DE COMBATE A INCÊNDIO 2.1 - Definição da altura de um edifício 2.2 - Meios regulamentares exigidos em função do tipo de edificação 3 - FONTES DE ALIMENTAÇÃO 3.1 - Colunas secas 3.2 - Rede de incêndio armada (RIA) 3.2.1 -Considerações gerais 3.2.2 - Rede pública de alimentação 3.2.3 - Sistema hidropneumático 3.2.4 - Sistema autónomo de alimentação 3.3 - Colunas húmidas 3.3.1 - Considerações gerais 3.3.2 - Sistema autónomo de alimentação 3.4 - Sistema de extinção automática 4 - CONSUMO DE ÁGUA 4.1 - Volume de acumulação 4.1.1 -Considerações gerais 4.1.2 - Reservatórios de acumulação 4.1.3 -Aspectos construtivos 4.1.4 - Dimensionamento 5- CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DOS DIFERENTES SISTEMAS VI 153 153 !54 156 156 158 !59 159 163 163 164 164 165 165 166 166 166 166 166 167 167 167 167 168 168 168 168 169 169 169 169 170 170 170 171 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas 5.1 - Considerações gerais 171 5.2 - Colunas secas 172 5.2.1 - Generalidades 172 5.2.2 - Tipos de colunas secas 172 5.2.3 - Instalações de colunas secas 173 5.2.4- Dimensionamento 174 5.3. - Redes de incêndio :umadas (RIA) 176 5.3,1 - Generalidades 176 5.3.2- Instalações de redes de incêndio armadas 176 5.3.3- Dimensionamento 177 5.4- Colunas húmidas 179 5.4.1 - Generalidades 179 5.4.2- Instalações de colunas húmidas 179 5.4.3 - Dimensionamento 179 5.5 - Sistema de extinção automática 181 5.5,1 - Generalidades 181 5.5.2 - Tipos de sistemas 182 5.5.3 - Área máxima de cobertura por sprinkler 182 5.5.4- Número de sprinklers em funcionamento simultâneo 183 5.5.5 - Número máximo de sprinklers a considerar por sub-r:unal 184 5.5.6- Dimensão nominal dos sprinklers 184 5.5.7- Número máximo de sprinklers a alimentar 184 5.5.8 - Instalações de sprinklers 185 5.5.9 - Dimension:unento 185 6- TUBAGENS: MATERIAIS, CONSTITillÇÃO E INSTALAÇÃO 192 7- SISTEMAS ELEVATÓRIOS OU SOBREPRESSORES 193 7.1 - Generalidades 193 7.2- Instalações elevatórias ou sobrepressoras 193 7.2.1 - Considerações gerais 193 7.2.2 - Disposições construtivas 194 7.2.3- Exemplo prático de aplicação 195 8 - DISPOSITNOS DE UTILIZAÇÃO 200 8.1 - Generalidades 200 8.2 - Bocas-de-incêndio exteriores e marcos de água (hidrantes exteriores) 200 8.3 - Bocas de alimentação 201 8.4 - Bocas-de-incêndio não-armadas 201 8.5 - Bocas-de-incêndio armadas 202 8.6 - Sprinklers 204 8.6,1 - Instalação dos sprinklers 206 8.6.2 - Posto de controlo e alarme 208 VII
  • 8. Índice do Texto Manual dos Sistemas Prediais de Distribuiçüo e Drenagem de Âguas 9- RECEPÇÃO DOS SISTEMAS 209 6- ACESSÓRIOS 255 9.1- Generalidades 209 6.1 - Generalidades 255 9.2- Verificação das condições de estanquidade do sistema 209 6.2- Sifões 255 9.3- Verificação do funcionamento hidráulico 209 6.3- Ralos 258 6.4- Caixa de pavirriento (passagem ou reunião) 258 CAPÍTULO III -SISTEMAS PREDIAIS DE DRENAGEM DE ÁGUAS 6.5- Câmaras de inspecção 259 RESIDUAIS DOMÉSTICAS 211 7- APARELHOS SANITÁRIOS 263 I - SISTEMAS DE DRENAGEM 211 7.1 - Generalidades 263 7.2- Bacia de retrete 264 1.1- Generalidades 211 7.3- Banheira 264 1.2- Drenagem gravítica 212 7.4- Base de chuveiro 265 1.3- Drenagem com elevação 212 7.5- Lavatório 266 1.4- Sistemas mistos de drenagem 215 7.6- Bidés 267 2- CAUDAIS DE DESCARGA 215 7.7- Pia de despejos (ou hospitalar) 268 3- CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 216 7.8- Pia turca 269 3.1 - Generalidades 216 7.9- Urinol 269 3.2- Constituição dos sistemas de drenagem 218 7.10- Lava-louça 270 3.3- Simbologia de representação dos sistemas de drenagem 219 8- DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE 3.4- Instalação e traçado das redes 220 ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS 271 3.4.1 - Ramais de descarga 220 8.1 - Generalidades 271 3.4.2 --:- Ramais de ventilação 225 8.2- Caudais de descarga 272 3.4.3 - Tubos de queda 229 8.3- Caudais de cálculo 272 3.4.4 - Colunas de ventilação 232 8.4- Coeficientes de simultaneidade 272 3.4.5 - Colectores prediais 234 8.5- Capacidade de autolimpeza das tubagens 273 3.4.6 - Ramais de ligação 236 8.6- Ramais de descarga 273 3.5- Drenagem dos aparelhos sanitários 236 8.6.1 - Ramais de descarga individuais 273 3.6- Remodelação ou ampliação de sistemas existentes 237 8.6.2 - Ramais de descarga não-individuais 275 4- NÍVEIS DE CONFORTO E QUALIDADE 237 8.7- Ramais de ventilação 278 4.1 - Considerações gerais 237 8.8 - Tubos de queda 278 8.9- Colunas de ventilação 282 4.2- Coeficientes de simultaneidade 238 8.1O- Colectores prediais 287 4.3- Ruídos 238 8.11 - Ramais de ligação 288 4.4- Acessibilidade dos sistemas 240 8.12 - Exemplo prático de aplicação 288 4.5- Odores 240 8.12.1 - Generalidades 288 5- TUBAGENS: MATERIAIS CONSTITUINTES E INSTALAÇÃO 242 8.12.2 - Caudaís de descarga 289 5.1 - Generalidades 242 8.12.3- Dimensionamento 289 5.2- Tubagens metálicas 243 9- INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES 296 5.2.1 - Tubagens de ferro fundido 243 9.1 - Sistemas elevatórios 296 5.3 - Tubagens termoplásticas 247 9.1.1 - Generalidades 296 5.3.1 - Tubagens de policloreto de vinilo (PVC) 248 9.1.2- Câmaras de bombagem 296 5.4- Tubagens de outros materiais 253 9.1.3- Instalações elevatórias 298 5.4.1 - Tubagens de grés cerâmico 253 9.1.4- Exemplo prático de aplicação 300 VIII IX
  • 9. fndice do Texto 9.2 - Câmaras de retenção 9.2.1 - Generalidades 9.2.2 - Câmaras de retenção de elementos pesados (areias, lamas, etc.) 9.2.3 - Câmaras de retenção de gorduras 9.2.4 - Câmaras de retenção de hidrocarbonetos 9.2.5 - Exemplo prático de aplicação lO- SISTEMAS PRIVADOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS 10.1 - Generalidades 10.2 - Fossas sépticas 10.2.1 - Tipos e formas de fossas sépticas 10.2.2 - Disposições construtivas e de utilização 10.2.3 - Localização das fossas sépticas 10.2.4 - Dimensionamento das fossas sépticas 10.3 - Órgãos complementares de tratamento 10.3.1 - Considerações gerais 10.3.2 - Trincheiras de infiltração 10.3.3- Leitos de infiltração 10.3.4- Poços de infiltração 10.3.5 - Trincheiras filtrantes 10.3.6 - Filtro de areia enterrado 10.4 - Exemplo prático de aplicação 10.4.1 -Considerações gerais 10.4.2 - Cálculos I! - RECEPÇÃO DOS SISTEMAS 11.1 - Generalidades 11.2 - Verificação das condições de estanquidade do sistema 11.2.1 - Ensaio com ar ou fumo 11.2.2 - Ensaio com água 11.3 - Verificação da eficiência do funcionamento CAPÍTULO IV - SISTEMAS PREDIAIS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS PLUVIAIS E FREÁTICAS I - SISTEMAS PREDIAIS DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 1.1 - Generalidades X 1.2 - Drenagem gravítica 1.3 - Drenagem com elevação 1.4 - Sistemas mistos de drenagem 1.5 - Caudais de cálculo 303 303 303 305 310 315 316 316 317 317 319 323 323 325 325 326 334 334 339 341 342 342 343 344 344 344 344 345 345 347 347 347 348 348 348 349 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas 1.6 - Concepção dos sistemas prediais de drenagem de águas residuais pluviais 352 1.6.1 - Generalidades 352 1.6.2 - Constituição dos sistemas de drenagem 353 1.6.3 - Simbologia de representação das redes de drenagem 353 1.6.4 - Instalação e traçado dos sistemas 354 1.7 - Remodelação ou ampliação de sistemas existentes 360 1.8 - Níveis de conforto e de qualidade dos sistemas 360 1.8.1 - Generalidades 360 1.8.2 - Ruídos 361 1.8.3 - Acessibilidade dos sistemas 362 1.8.4 - Odores 362 1.9 - Tubagens: materiais constituintes e instalação 362 1.9.1 - Tubagens de betão 362 1.1O- Acessórios 364 1.11 - Dimensionamento dos sistemas de drenagem de águas residuais pluviais 364 1.11.1 -Generalidades 364 1.11.2 - Ramais de descarga 365 1.11.3 - Caleiras e algerozes 365 1.11.4- Descarregadores e orifícios 367 1.1 1.5 -Tubos de queda 371 1.11.6 - Colectores prediais 374 1.11.7 - Ramais de ligação 374 1.11.8 - Exemplo prático de aplicação 375 2- SISTEMAS PREDIAIS DE DRENAGEM DE ÁGUAS FREÁTICAS 379 2.1 - Generalidades 379 2.2 - Disposições construtivas 379 2.3 - Dimensionamento 382 3 - RECEPÇÃO DOS SISTEMAS 383 3.1 - Generalidades 383 3.2 - Verificação das condições de estanquidade dos sistemas ANEXO I - REPARTIÇÃO HORÁRIA DOS CONSUMOS E DOS COEFICIENTES CORRECTIVOS ANEXO II - EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES BffiLIOGRAFIA 383 385 393 403 XI
  • 10. ÍNDICE DE QUADROS Pág. QUADRO I- Consumo de água nos edifícios 9 QUADRO li - Caudais instantâneos 1O QUADRO !TI - Caudais nominais dos contadores 12 QUADRO IV - Classes metrológicas dos contadores 12 QUADRO V - Canalizações e acessórios 17 QUADRO VI - Aparelhos e materiais 18 QUADRO VIT - Viscosidade cinemática da água 26 QUADRO VIII - Características físicas de alguns metais 31 QUADRO IX - Dimensões mais usuais das tubagens de aço galvanizado 33 QUADRO X - Acessórios de ferro fundido maleável galvanizado 34 QUADRO XI - Afastamento máximo entre abraçadeiras para tubagens de aço galvanizado 36 QUADRO XII - Dimensões mais usuais das tubagens de cobre 37 QUADRO XIII - Acessórios para tubos de cobre 38 QUADRO XIV - Raios de curvatura para tubos de cobre 38 QUADRO XV - Afastamento máximo entre abraçadeiras para tubagens de cobre 39 QUADRO XVI - Dimensões mais usuais das tubagens de aço inox 40 QUADRO XVII - Acessórios para tubos de aço inox 41 QUADRO XVIII - Raios de curvatura para tubos de aço inox 42 QUADRO XIX - Afastamento máximo entre abraçadeiras para tubos de aço inox QUADRO XX - Características físicas dos tennoplásticos QUADRO XXI - Dimensões das tubagens de PVC QUADRO XXII -Acessórios para tubos de PVC 42 44 45 46 XIII
  • 11. fndice de Quadros QUADRO XXIII - Raios de curvatura para tubos de PVC QUADRO XXIV - Afastamentos máximos entre abraçadeiras para tubos de PVC QUADRO XXV - Dimensões mais usuais das tubagens de PEAD QUADRO XXVI - Dimensões mais usuais das tubagens de PEX QUADRO XXVII - Acessórios para tubos de PEX QUADRO XXVIII - Afastamentos máximos entre abraçadeiras para tubos de PEX QUADRO XXIX - Raios mínimos de curvatura para tubos de PEX QUADRO XXX - Pressão de serviço em função da temperatura QUADRO XXXI - Dimensões mais usuais das tubagens de PP QUADRO XXXII - Acessórios para tubos de PP QUADRO XXXIII - Afastamento máximo entre abraçadeiras para tubos de PP QUADRO XXXIV - Condições de utilização QUADRO XXXV - Rugosidade absoluta QUADRO XXXVI - Número de fluxómetros em utilização simultânea QUADRO XXXVII -Valores das variáveis P, T e t QUADRO XXXVIII - Exemplo prático de aplicação QUADRO XXXIX - Reduções nas perdas de carga de percurso QUADRO XL - Dimensionamento das tubagens de FP ou FG QUADRO XLI - Comprimentos equivalentes (m) nas tubagens de aço galvanizado QUADRO XLII - Comprimentos equivalentes (m) para tubagens de cobre ou PVC QUADRO XLIII -Perdas de carga localizadas (valores de Ç) QUADRO XLIV - Ramais de introdução e de ligação QUADRO XLV - Ramais de distribuição e alimentação QUADRO XLVI - Perdas de carga QUADRO XLVII -Verificação das condições de pressão no ponto L QUADRO XLVIII - Tipos de bombas QUADRO XLIX - Tensão de vapor da água função da temperatura QUADRO L - Capacidade dos reservatórios de acumulação QUADRO LI - Capacidade da bomba a instalar QUADRO LII - Determinação da altura manométrica de aspiração QUADRO LITI - Determinação da altura manométrica de compressão QUADRO LIV - Determinação da altura manométrica total QUADRO LV - Determinação da potência das bombas QUADRO LVI - Determinação da altura máxima de aspiração QUADRO LVII - Determinação do caudal de cálculo QUADRO LVIII - Necessidades de diâmetros do troço de tubagem AB QUADRO LIX - Determinação da altura manométrica de aspiração XIV "' 47 47 48 50 5.0 51 53 53 54 55 56 57 70 71 72 73 79 81 83 85 86 89 90 90 91 96 103 105 105 105 106 106 106 106 112 112 113 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas QUADRO LX - Determinação da altura manométrica de compressão 113 QUADRO LXI - Determinação da altura manométrica total 113 QUADRO LXII - Determinação da potência das bombas 114 QUADRO LXIII - Determinação do caudal de cálculo 121 QUADRO LXIV - Necessidades de diâmetros do troço de tubagem AB 121 QUADRO LXV - Determinação da altura manométrica de aspiração 121 QUADRO LXVI - Determinação da altura manométrica de compressão 122 QUADRO LXVII - Determinação da altura manométrica total 122 QUADRO LXVIII - Determinação da potência das bombas 122 QUADRO LXIX - Determinação do volume do depósito hidropneumático 122 QUADRO LXX - Determinação da altura máxima de aspiração 122 QUADRO LXXI - Consumos mínimos de água quente a considerar para a produção individual com acumulação 125 QUADRO LXXIT - Consumos mínimos de água quente a considerar em edifícios públicos 126 QUADRO LXXIII - Consumos mínimos de água quente a considerar em edifícios de habitação 127 QUADRO LXXIV - Consumos mínimos de água quente para a produção instantânea individual 127 QUADRO LXXV - Consumos de água quente em edifícios de habitação 127 QUADRO LXXVI - Valor do factor correctivo de N 129 QUADRO LXXVII - Caudais instantâneos 131 QUADRO LXXVIII - Potência dos esquentadores, em função dos caudais escoados 132 QUADRO LXXIX - Esquentadores de funcionamento a pressão normal 134 QUADRO LXXX - Esquentadores de funcionamento a bai~a pressão 134 QUADRO LXXXI - Possibilidades de alimentação de água quente por esquentador com introdução por este de um incremento de ó.t = 25°C na temperatura da água distribuída 135 QUADRO LXXXII - Capacidade dos aparelhos, função do número de dispositivos 138 QUADRO LXXXIII - Capacidade dos aparelhos, função dos consumos previsíveis 139 QUADRO LXXXIV - Características de termoacumuladores a gás 140 QUADRO LXXXV - Perdas de calor nas tubagens !57 QUADRO LXXXVI - Determinação das necessidades diárias de água quente no edifício !57 QUADRO LXXXVII - Determinação do volume do reservatório de acumulação 158 QUADRO LXXXVIII - Determinação da potência da caldeira !58 QUADRO LXXXIX - Determinação dos caudais de cálculo no percurso AL !60 XV
  • 12. Índice de Quadros QUADRO XC - Dimensionamento do percurso AL 160 QUADRO XCI- Determinação dos caudais de cálculo no percurso AF 161 QUADRO XCII- Dimensionamento do percurso AF 161 QUADRO XCIII - Características dimensionais dos troços de tubagem 162 QUADRO XCIV - Determinação das perdas de calor nos troços 162 QUADRO XCV - Perdas de calor globais 162 QUADRO XCVI - Determinação dos caudais circulantes 163 QUADRO XCVII - Dimensionamento da tubagem de retorno. considerando o percurso AL 163 QUADRO XCVIII - Dimensionamento da tubagem de retomo, considerando o percurso AF 164 QUADRO XCIX - Condições de pressão e caudal 169 QUADRO C - Consumo de água 170 QUADRO C!- Tubagens (coluna) 175 QUADRO CII - Perdas de carga (coluna) 176 QUADRO Clll - Pressão necessária no ponto (A) 176 QUADRO CIV - Tubagens (coluna) 178 QUADRO CV- Perdas de carga (coluna) 178 QUADRO CVJ - Pressão necessária no ponto (A) 178 QUADRO CVII - Coluna e ramal (a) 181 QUADRO CVIII- Ramais (b) e (c) 181 QUADRO CIX - Características da bomba 181 QUADRO CX - Área máxima de cobertura por sprinkler 183 QUADRO CXI - Área de operação 183 QUADRO CXII - Número de sprinklers em funcionamento simultâneo 184 QUADRO CXIII - Diâmetro dos sprinklers 184 QUADRO CXIV - Número máXimo de sprinklers a alimentar por tubagem 185 QUADRO CXV - Valores de C para a fórmula de Hazen e Williams 188 QUADRO CXVI- Parâmetros de cálculo 191 QUADRO CXVII - Dimensionamento dos troços 19.1 QUADRO CXVlll - Perdas de carga no percurso A - E 192 QUADRO CXIX - Pressão e caudal necessários em E 192 QUADRO CXX - Determinação do caudal de cálculo 198 QUADRO CXXI- Necessidades de diâmetros dos troços de A a D 198 QUADRO CXXII - Determinação da altura manométrica de aspiração 198 QUADRO CXXIII - Determinação da altura manométrica de compressão 199 QUADRO CXXIV - Determinação da altura manométrica total 199 QUADRO CXXV - Determinação da potência das bombas 199 QUADRO CXXVI - Determinação da altura máxima de aspiração 199 QUADRO CXXVII - Temperatura de abertura dos sptinklers 205 XVT Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas QUADRO CXXVIll - Diâmetro e factor K dos sprinklers QUADRO CXXIX - Valores de S e D em função da classe de risco QUADRO CXXX - Valores de A e H QUADRO CXXXI - Caudais de descarga QUADRO CXXXII - Canalizações e acessórios QUADRO CXXXIII - Aparelhos e materiais QUADRO CXXXIV - Características físicas do metal QUADRO CXXXV - Dimensões mais usuais das tubagens de ferro fundido QUADRO CXXXVI - Acessórios para tubos de ferro fundido QUADRO CXXXVII - Características físicas dos tubos de PVC QUADRO CXXXVlll - Dimensões das tubagens de PVC QUADRO CXXXIX - Acessórios para tubos de PVC QUADRO CXL - Distância máxima entre abraçadeiras QUADRO CXLI - Espessura dos tubos de PVC para águas residuais quentes QUADRO CXLII - Coeficientes conectares das pressões nominais QUADRO CXLIII - Dimensões mais usuais das tubagens de grés cerâmico QUADRO CXLIV - Cargas de rotura das tubagens de grés cerâmico QUADRO CXLV -Acessórios para tubagens de grés cerâmico QUADRO CXLVI - Características dimensionais dos sifões QUADRO CXLVII - Tipos de sifões QUADRO CXLVIII - Tipos de ralos QUADRO CXLIX - Características dimensionais das câmaras de inspecção QUADRO CL - Diâmetros mínimos dos ramais de descarga individuais QUADRO CLI - Valores da constante de rugosidade K QUADRO CLII - Dimensionamento dos ramais de descarga QUADRO CLIII - Diâmetros dos tubos de queda e taxas de ocupação QUADRO CLIV - Dimensionamento dos tubos de queda QUADRO CLV - Dimensionamento das colunas de ventilação QUADRO CLVI - Dimensionamento dos colectores prediais QUADRO CLVII- Ramais de descarga individuais QUADRO CLVIII - Dimensionamento dos ramais de descarga não-individuais QUADRO CLIX - Dimensionamento dos tubos de queda QUADRO CLX - Dimensionamento dos colectores prediais QUADRO CLXI - Dimensionamento do ramal de ligação QUADRO CLXII - Determinação do caudal de eá!culo QUADRO CLXIII - Determinação da altura manométrica de elevação 206 206 207 216 221 222 243 244 244 248 249 250 252 252 252 253 254 254 257 257 259 262 275 276 278 279 281 287 288 290 290 291 291 291 302 302 XVII
  • 13. Índice de Quadros QUADRO CLXIV - Determinação da potência das bombas 302 QUADRO CLXV - Determinação do volume útil da câmara de bombagem 302 QUADRO CLXVI - Caudais de ponta a considerar 309 QUADRO CLXVII- Tempos de retenção 310 QUADRO CLXVIII- Superfícies específicas de separação 314 QUADRO CLXIX- Tempos de retenção 314 QUADRO CLXX - Volume a considerar de hidrocarbonetos função do tipo de viatura por lavagem 314 QUADRO CLXXI - Dimensionamento da câmara de retenção de gorduras 315 QUADRO CLXXII - Dimensionamento da câmara de retenção de hidrocarbonetos 316 QUADRO CLXXIII - Número de compartimentos das fossas 321 QUADRO CLXXIV - Relações dimensionais admissíveis 322 QUADRO CLXXV - Valores das variáveis 324 QUADRO CLXXVI - Equivalentes populacionais 325 QUADRO CLXXVII - Fossa séptica de dois compartimentos 325 QUADRO CLXXVI!I - Fossa séptica de três compartimentos 326 QUADRO CLX:XIX - Afastamento entre trincheiras (medido entre eixos) 327 QUADRO CLXXX - Afastamento dos lençóis de água 328 QUADRO CLXXX! - Caudais residuais infiltráveis 333 QUADRO CLXXXII - Dimensionamento das trincheiras de infiltração 334 QUADRO CLXXXIII - Caudais residuais infiltráveis 337 QUADRO CLXXXIV - Dimensionamento dos poços de infiltração 339 QUADRO CLXXXV - Dimensionamento da fossa 344 QUADRO CLXXXVI - Dimensionamento do poço 344 QUADRO CLXXXVII - Número de aparelhos em ensaio de eficiência 345 QUADRO CLXXXVIII - Valores dos parâmetros a, b 350 QUADRO CLXXXIX - Valores de precipitação para as diferentes regiões (período de retorno de 5 anos; duração de precipitação de 5 min) · 351 QUADRO CXC - Coeficientes de escoamento 352 QUADRO CXCI - Canalizações e acessórios 355 QUADRO CXCII - Materiais 356 QUADRO CXCIII- Dimensões mais usuais das tubagens de betão 363 QUADRO CXCIV - Carga de rotura 363 QUADRO CXCV - Dimensionamento dos ramais de descarga 366 QUADRO CXCVI - Grandezas geométricas relativas a secções circulares 367 QUADRO CXCVII - Dimensionamento de caleiras e algerozes de secção semicircular 368 XVIII Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas QUADRO CXCVIII - Dimensionamento dos tubos de queda (L <: 0,04D) de entrada com aresta viva 373 QUADRO CXCIX - Dimensionamento dos tubos de queda (L <: I m) de entrada cónica 373 QUADRO CC - Dimensionamento dos tubos de queda (L < 0,04 m) de de entrada com aresta viva 374 QUADRO CC! - Dimensionamento dos colectores prediais 375 QUADRO CCII- Dimensionamento das caleiras 376 QUADRO CCIII - Dimensionamento dos tubos de queda 377 QUADRO CCIV - Dimensionamento dos ramais de descarga 377 QUADRO CCV - Dimensionamento dos colectores prediais 378 QUADRO CCVI - Dimensionamento do ramal de ligação 378 XIX
  • 14. ÍNDICE DE FIGURAS Pág. Fig. 1 - Alimentação directa 3 Fig. 2 - Alimentação directa com elemento sobrepressor 3 Fig. 3 - Alimentação indirecta com reservatório no topo do edifício 5 Fig. 4 - Alimentação indirecta com reservatórios na base e no topo do edifício 5 Fig. 5 - Alimentação indirecta com elemento elevatório 6 Fig. 6 - Sistema misto de alimentação 6 Fig. 7 - Reservatório de acumulação de água 8 Fig. 8 - Contadores 14 Fig. 9 - Instalação de um contador 14 Fig. 10 - Instalação de uma bateria de contadores 14 Fig. 11 - Rede de distribuição de água 16 Fig. 12 - Declive das tubagens 19 Fig. 13 - Instalação de tubagem sem acessórios 19 Fig. 14- Instalação de tubagens 19 Fig. 15 - Instalação de tubagens de água quente e fria 20 Fig. 16 - Situações de interdição de instalação de tubagens 21 Fig. 17 - Posicionamento da rede no interior de uma cozinha 22 Fig. 18 - Posicionamento da rede no interior de uma WC 22 Fig. 19 - Instalação de um fluxómetro 23 Fig. 20 - Câmaras de amortecimento de golpe de aríete 27 Fig. 21 - Isolamento das canalizações relativamente aos suportes 27 Fig. 22 - Inserção de juntas de dilatação 28 Fig. 23 - Instalação de pendentes e de purgadores de ar 28 Fig. 24 - Inserção de juntas elásticas 29 Fig. 25 - Alguns tipos de abraçadeiras 30 Fig. 26 - Instalação por embutimento de tubagens, tendo em conta os fenômenos de dilatação 32 Fig. 27 - Instalação à vista de tubagens, tendo em conta os fenômenos de dilatação 32 XXI
  • 15. Índice de Figuras Fig. 28 - Tipos de ligações de tubos com acessórios Fig. 29 - Tipos de uniões Fig. 30 - Processo de ligação tubo/tubo ou acessório/tubo Fig. 31 - União para absorção de dilatação Fig. 32 - Processos de ligação entre tubos Fig. 33 - Processos de ligação tubos/acessórios Fig. 34 - Instalação do tubo em manga envolvente Fig. 35 - Instalação dos tubos de modo a que se verifique a absorção das variações lineares Fig. 36 - Braços de dilatação Fig. 37 - Torneiras simples Fig. 38 - Torneiras misturadoras Fig. 39 - Torneiras misturadoras de monocomando Fig. 40 - Torneiras de passagem e de esquadro Fig. 41 - Torneira de bóia Fig. 42 - Fluxómetro Fig. 43 - Autoclismo Fig. 44 - Válvulas Fig. 45 - Manómetro de coluna de água Fig. 46 - Linhas de energia e piezométrica Fig. 47 - Teorema de Torricelli Fig. 48 - Ábaco de Moody Fig. 49 - Curvas de probabilidade de funcionamento simultâneo de dispositivos de utilização Fig. 50 - Coeficientes de simultaneidade em função do número de dispositivos de utilização Fig. 51 - Caudais de cálculo, em função dos caudais acumulados (nível de conforto médio) Fig. 52 - Caudais de cálculo, em função dos caudais acumulados (nível de conforto mínimo e elevado) Fig. 53 - Caudais de cálculo, em função dos caudais acumulados (nível de conforto mínimo e elevado) Fig. 54 - Ábaco para dimensionamento das tubagens de FP ou FG Fig. 55 - Perdas de carga em contadores Fig. 56 - Linhas de energia num sistema Fig. 57 - Distribuição no piso I Fig. 58 - Distribuição no piso 2 Fig. 59 - Distribuição no piso 3 Fig. 60 - Distribuição no piso 4 Fig. 61 - Distribuição no piso 5 Fig. 62 - Traçado isométrico da rede de distribuição XXII 37 40 46 47 49 51 51 52 56 58 58 60 60 61 61 62 63 65 66 66 68 73 74 75 76 77 80 82 87 91 92 92 93 93 94 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas Fig. 63 - Instalação elevatória ou sobrepressora tipo~ 98 Fig. 64 - Instalação elevatória 100 Fig. 65 - Curva característica do NPSH de uma bomba 103 Fig. 66 - Esquema da instalação de elevação 104 Fig. 67 - Ciclo de funcionamento dum grupo de bombagem com 2 elementos 108 Fig. 68 - Instalação sobrepressora ou elevatória com bombagem directa 110 Fig. 69 - Esquema da instalação de sobrepressão 111 Fig. 70 - Instalação hidropneumática 116 Fig. 71 - Reservatório hidropneumático 117 Fig. 72 - Esquema da instalação hidropneumática 119 Fig. 73 - Curvas de consumo de água quente 124 Fig. 74 - Aparelho de produção instantânea (esquentador) 133 Fig. 75 - Instalação de termoacumulador eléctrico 136 Fig. 76 - Esquema de instalação de termoacumulador a gás 137 Fig. 77 - Esquema funcional de uma caldeira mural 141 Fig. 78 - Grupo constituído por caldeira mural e reservatório de acumulação 141 Fig. 79 - Unidade individual de produção de água quente a energia solar 142 Fig. 80 - Sistema de aquecimento central com caldeira 143 Fig. 81 - Instalação de produção de água quente com bateria de tennoacumuladores eléctricos 144 Fig. 82 - Unidade de produção central de água quente através de energia solar 145 Fig. 83 - Unidade de produção central instantânea de água quente com caldeira 147 Fig. 84 - Unidade de produção central com caldeira e acumulação 148 Fig. 85 - Aumento de volume da água, função da temperatura 150 Fig. 86 - Instalação com reservatório de expansão aberto 151 Fig. 87 - Instalação com reservatório de expansão fechado 152 Fig. 88 - Sistema de distribuição de água quente com circuito de retorno 154 Fig. 89 - Esquema do sistema de água quente !58 Fig. 90 - Altura de um edifício 166 Fig. 91 - Edifícios com altura ,; 20m 173 Fig. 92 - Edifícios com altura> 20 me ,; 28 m 173 Fig. 93 - Edifícios com altura> 28 m e $ 60 m 173 Fig. 94 - Esquema simplificado de um sistema de coluna seca 174 Fig. 95 - Esquema simplificado de uma rede de incêndio armada 177 Fig. 96 - Esquema simplificado de uma instalação de colunas húmidas 180 Fig. 97 - Traçado da instalação 187 Fig. 98 - Relação Q e P, função de K 188 Fig. 99 - Curvas de densidade 189 XXIII
  • 16. fndice de Figuras Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas Fig. 100 Área de operação considerada 190 Fig. 133 Bateria de sanitas ou aparelhos similares 228 Fig. 10 I - Instalação elevatória 196 Fig. 134 - Bateria de outros tipos de aparelhos (não sanitas nem similares) 228 Fig. 102 - Esquema da instalação de elevação 197 Fig. 135 - Translação dos tubos de queda 229 Fig. 103 - Boca-de-incêndio exterior 201 Fig. 136 - Concordância do tubo de queda com a tubagem de fraca pendente 230 Fig. 104 - Marcos de água 201 Fig. 137 - Ligação do tubo de queda à câmara de inspecção 231 Fig. 105 - Boca de alimentação 202 Fig. 138 Valores mínimos de prolongamento do tubo de queda na Fig. 106 - Boca-de-incêndio não-armada 202 sua abertura para o exterior 231 Fig. 107 - Boca-de-incêndio tipo teatro 203 Fig. 139 Diagrama de pressões num tubo de queda 232 Fig. 108 - Boca-de-incêndio tipo carretel 203 Fig. 140 - Translação da coluna de ventilação 232 Fig. 109 - Agulhetas 204 Fig. 141 - Ligação da coluna de vehtilação ao colector e tubo de queda 233 Fig. 110 - Constituição dos sprinklers 204 Fig. 142 - Ligação ao tubo de queda 234 Fig. 111 - Diferentes tipos de sprinklers 205 Fig. 143 - Colectores prediais enterrados 235 Fig. 112 - Espaçamento normal 206 Fig. 144 - Colectores instalados à vista 235 Fig. 113 - Espaçamento intercalado 207 Fig. 145 - Inserção do ramal de ligação no colector público 236 Fig. 114 - Afastamento de tectos e vigas 207 Fig. 146 - Formação de tampão no tubo de queda 239 Fig. 115 - Posto de controlo 208 Fig. 147 - Instalação de materiais isolantes 240 Fig. 116 - Ligação da rede predial à pública, função do tipo de sistema da Fig. 148 - Fenómeno de auto-sifonagem 241 rede pública 213 Fig. 149 - Fenómeno de sifonagem induzida 241 Fig. 117 - Drenagem gravítica 214 Fig. 150 - Dupla sifonagem 242 Fig. 118 Drenagem com elevação 214 Fig. 151 - Tubagens de ferro fundido com e sem abocardamento 243 Fig. 119 - Sistema misto de drenagem 215 Fig. 152 - Tampões de redução simples ou mistos 245 Fig. 120 - Esquema simplificado dum sistema de drenagem de águas Fig. 153 - Ligação entre troços de tubagens (com abocardamento) 245 residuais domésticas com ventilação primária 217 Fig. 154 - Ligação entre troços de tubagens (sem abocardamento) 246 Fig. 121 - Esquema simplificado dum sistema de drenagem de águas Fig. 155 - Posicionamento dos elementos de suporte e/ou amarração 247 residuais domésticas com ventilação secundária completa 218 Fig. 156 - Ligação entre troços de tubagem com anéis de estanquidade 249 Fig. 122 - Elementos constituintes dum sistema de drenagem 219 Fig. 157 Ligação entre troços de tubagem por colagem 251 Fig. 123 - Ligação de vários aparelhos a um único ramal de descarga 220 Fig. 158 - Sifão incorporado no aparelho e sifão a incorporar no ramal 256 Fig. 124 - Ligação de um ramal de descarga de outro aparelho a um ramal Fig. 159 - Caixas de pavimento 259 de bacia de retrete 222 Fig. 160 - Tipos de câmara de inspecção 260 Fig. 125 - Ligação de um ramal de descarga de outro aparelho a um ramal Fig. 161 - Pormenor de garantia da estanquidade da tampa 261 de um urinol 223 Fig. 162 - Disposição dos degraus 261 Fig. 126 - Ligação de ramais de descarga a tubos de queda e colectores Fig. 163 - Superfícies da soleira 262 prediais 223 Fig. 164 - Inserção de caleiras 263 Fig. 127 - Ligação dos ramais de descarga de bacias de retrete e de Fig. 165 - Queda guiada 263 águas saponáceas aos tubos de queda 224 Fig. 166 - Bacias de retrete 264 Fig. 128 - Instalação do ramais de descarga 224 Fig. 167 - Banheira 265 Fig. 129 Impossibilidades de desenvolvimeno dos ramais de descarga 225 Fig. 168 Base de chuveiro 266 Fig. 130 - Ligação do ramal de ventilação ao de descarga 226 Fig. 169 - Lavatórios 267 Fig. 131 - Distância máxima admissível entre o sifão e a secção ventilada 226 Fig. 170 Bidés 268 Fig. 132 - Desenvolvimento da linha piezométrica de modo a evitar a Fig. 171 - Pia de despejos 268 obturação do ramal de ventilação 227 Fig. 172 - Pia turca 269 XXIV XXV
  • 17. Índice de Figuras Fig. 173 - Urinóis 270 Fig. 174 - Lava'Jouças 271 Fig. 175 - Caudais de cálculo, em função dos caudais acumulados 274 Fig. 176 - Distância máxima admissível entre o sifão e a secção ventilada 275 - Dimensionamento dos ramais de descarga 277 Fig. 177 Fig. 178 Fig. 179 Fig. ISO Fig. 181 Fig. 182 Fig. 183 Fig. 184 Fig. 185 - Determinação do diâmetro dos tubos de queda 282 - Relação entre o diâmetro e o comprimento da coluna de ventilação 284 - Determinação do caudal de ar 285 - Determinação do diâmetro da coluna de ventilação 286 - Cobertura do edifício 292 Drenagem do piso 5 - Drenagem do piso 4 - Drenagem do piso 3 Fig. 186 - Drenagem do piso 2 Fig. 187 - Drenagem do piso 1 Fig. 188 - Desenvolvimento da rede de drenagem - Instalação elevatória com câmara seca Fig. 189 Fig. 190 Fig. 191 - Fig. 192 Instalação elevatória com bombas submersíveis Esquema da instalação de elevação Câmara de retenção de areia Fig. 193 Fig. 194 Fig. 195 Fig. 196 Fig. 197 Fig. 198 Fig. 199 Fig. 200 Fig. 201 Fig. 202 Fig. 203 Fig. 204 Fig. 205 Fig. 206 Fig. 207 Fig. 208 Fig. 209 XXVI Câmaras de retenção de gordura com câmara de retenção de elementos pesados incorporada e separada (prefabricadas) Câmara retentora de gorduras com deftectores (prefabricada) Câmaras de retenção de gorduras de planta rectangular e circular (fabricadas in-situ) - Câmara de retenção de gorduras de planta rectangular (fabricada in-situ) - Câmara de retenção de hidrocarbonetos metálica (prefabricada) - Câmara de retenção de hidrocarbonetos constituída por anéis prefabricados de betão - Câmara de retenção de hidrocarbonetos fabricada in-situ - Fossa séptica de dois andares - Fossa séptica de um compartimento - Fossa séptica de dois compartimentos - Fossa séptica de três compartimentos - Trincheira de infiltração com distribuição em série - Trincheira de infiltração com distribuição em paralelo Pormenores construtivos relativos às trincheiras de infiltração Leito de infiltração - Poço de infiltração - Trincheira filtrante 292 293 293 294 294 295 299 300 301 305 307 307 308 309 312 312 313 318 319 320 321 329 330 331 335 338 342 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas Fig. 210 - Filtro de areia enterrado Fig. 211 - Drenagem gravítica Fig. 212 - Sistema misto de drenagem Fig. 213 - Regiões pluviométricas 343 348 349 350 Fig. 214 - Curvas de intensidade de precipitação para um período de retorno de 5 anos 351 Fig. 215 _ Elementos constituintes duma rede de drenagem de águas pluviais 354 Fig. 216 - Descarregador de superfície Fig. 217 - Orifício de descarga (trop-plein) Fig. 218 - Tubagens de betão com ou sem abocardamento Fig. 219 - Caleira de secção semicircular Fig. 220 - Caleira de secção tipo rectangular Fig. 221 - Escoamento por tubos adicionais Fig. 222 - Descarregador Fig. 223 - Descarregadores de parede delgada e espessa Fig. 224 - Planta da cobertura Fig. 225 - Planta do piso 1 Fig. 226 - Sistema de drenagem completo (dreno periférico associado a dreno de superfície) Fig. 227 Fig. 228 - Dreno periférico ligado a filtro sob a edificação - Dreno afastado da parede do edifício 357 357 364 366 367 370 370 371 378 379 380 381 382 XXVII
  • 18. Capítulo I SISTEMAS PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 1 SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO 1.1 Generalidades A alimentação de água aos edifícios é normalmente obtida através de ramal de ligação que estabelece a comunicação entre a conduta de distribuição pública de água potável e o sistema predial; nas situações de inexistência de rede pública de distribuição poder-se-á recorrer à captação de água de poços, a qual deverá sofrer os tratamentos adequados de modo a garantir a sua potabilidade, salvaguardando assim as condições indispensáveis à garantia da saúde pública. Os sistemas prediais cuja alimentação é assegurada através de rede pública de distribuição terão obrigatoriamente de ser independentes de outros sistemas de ali- mentação com origem diferente. Os valores das pressões máxima e mínima na rede pública de distribuição, no ponto de inserção da rede predial, deverão ser fornecidos pela entidade gestora da distribuição pública de água potável. A estimativa da pressão mínima da água necessária à entrada do edifício a ser- vir, tendo em vista a satisfação dos consumos domésticos, poderá ser obtida pela expressão: H= 100+40n (1) H~ pressão mínima (kPa) 11 ~ 0° de pisos acima do solo, incluindo o piso térreo Em casos especiais e devidamente ponderados poder-se-ão admitir valores de pressão mínima inferiores aos assim obtidos, função das características do edifício e dos equipamentos a instalar.
  • 19. Sistemas Prediais de Distribuição de Água Função das condições de pressão e caudal disponibilizadas pela rede pública de distribuição de água potável, a alimentação de água a um edifício será feita por um dos processos seguidamente enumerados, tendo em conta o nível de ligação estabe- lecido entre a rede pública e o sistema predial de distribuição. 1.2 Alimentação directa A alimentação do sistema predial de distribuição é feita directamente, através da sua ligação à rede pública de distribuição de água, intercalando ou não entre ambas um elemento sobrepressor. Quando não se verifica a necessidade de recorrer à utilização de elemento so- brepressor no início da rede predial (fig. 1), isto é, quando da parte do sistema pú- blico de distribuição de água são disponibilizadas as condições de pressão e caudal que permitem o correcto funcionamento dos dispositivos de utilização instalados no edifício a servir, estamos em presença do tipo de alimentação que deverá ser consi- derado como o ideal, uma vez que se apresenta como o mais favorável, quer sob o ponto de vista económico, quer como garante da manutenção da qualidade da água distribuída. Quando pelo contrário as condições de pressão disponibilizadas pela rede públi- ca de distribuição não são de molde a garantir o correcto desempenho funcional dos dispositivos de utilização instalados, poder-se-á recorrer à instalação de elemento so- brepressor no início do sistema predial, o qual possibilitará a obtenção das condições desejáveis de pressão na rede (fig. 2). A adopção deste tipo de alimentação deverá ser ponderada, uma vez que só deverá ser equacionada nos casos onde exista a garantia de que a rede pública de distribuição é abundantemente servida em termos de caudal e o seu estado de conservação seja satisfatório. 1.3 Alimentação indirecta A alimentação do sistema predial de distribuição é feita indirectamente através da adopção de reservatórios onde a água proveniente da rede pública de distribuição é acumulada, sendo posteriormente e a partir destes feita a sua distribuição pelo edifício. O recurso a este tipo de alimentação só deverá ser equacionado em situações em que seja inviável proceder à alimentação do sistema predial por um dos proces- sos descritos em 1.2, uma vez que a acumulação de água em reservatórios requer cuidados especiais de concepção e manutenção dos mesmos, de forma a garantir a potabilidade da água armazenada. Quando as condições de pressão e caudal disponibilizadas pela rede pública de distribuição são insuficientes para alimentar todos os dispositivos de utilização ins- talados, de molde a garantir da parte destes um desempenho funcional satisfatório, 2 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas 1 -Ramal de ligação 2- Rede predial de distribuição 1-Ramal de ligação 2- Rede predial de distribuição 3 -Elemento sobrepressor Fig. l -Alimentação directa Fig. 2- Alimentação directa com elemento sobrepressor 3
  • 20. Sistemas Prediais de Distribuição de Agua poder-se-á recorrer à acumulação de água num reservatório de acumulação, colo- cado na parte mais elevada do edifício, fazendo-se a distribuição predial a partir deste, nos casos em que a pressão disponibilizada pela rede pública possibilite o seu abastecimento (fig. 3). Se, nas condições anteriormente descritas, a pressão disponibilizada pela rede pública de distribuição não permite o abastecimento de um reservatório de acumula- ção colocado na parte mais elevada do edifício, poder-se-á optar pela instalação de um reservatório de acumulação na base do edifício, a partir do qual, por sistema de bombagem, a água será conduzida para outro reservatório de acumulação colocado na parte mais elevada do edifício, fazendo-se toda a distribuição predial a partir deste (fig. 4). Sempre que, nas condições atrás referidas, não se pretenda a instalação de um reservatório de acumulação na parte mais elevada do edifício, pode-se recorrer ape- nas à implantação de um reservatório de acumulação na base do edifício, a partir do qual, através de um sistema elevatório e sobrepressor, se procederá à alimentação do sistema predial de distribuição (fig. 5). 1.4 Soluções mistas de alimentação Nos casos de edifícios de grande altura deverá ser equacionada a possibilidade de a distribuição predial ser feita por recorrência à utilização de diferentes andares de pressão, no sentido de obtenção quer da melhor solução técnica, quer da solução mais econômica. A figura 6 ilustra uma solução em que parte do sistema predial é alímentada directamente pela rede pública de distribuição, cuja pressão disponível possibilita o abastecimento até determinado piso, fazendo-se a alimentação dos restantes pisos com auxílio dum sistema sobrepressor. 2 RESERVATÓRIOS DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUA 2.1 Generalidades Os reservatórios de acumulação são dispositivos destinados ao armazenamento de água à pressão atmosférica, a qual constitui uma fonte de reserva destinada à alimentação dos sistemas prediais de distribuição, de forma a suprir deficiências da rede pública de alimentação. O armazenamento em reservatórios de água destinada a fins alimentares e sanitários só deverá ser equacionado nas situações em que a rede pública de distribuição não ofereça as condições necessárias e suficientes a um desempenho funcional adequado dos dispositivos de utilização instalados no sistema prediaL Nas situações de indispensabilidade deste tipo de dispositivos, para os fins anteriormente 4 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Aguas 1- Ramal de ligaçfio 2- Rede predial de distribuição 3 -Reservatório Fig. 3- Alimentação indirecta com reservatório no topo do edifício I -Ramal de ligação 2- Rede predial de distribuição 3 -Reservatórios Fig. 4 -Alimentação indirecta com reservatórios na base e no topo do edifício 5
  • 21. Sistemas Prediais de Distribuição de Água 6 1 -Ramal de ligação 2- Rede predial de distribuição 3- Reservatório 4- Sistema elevatório Fig. 5- Alimentação indirecta com elemento elevatório 1- Ramal de ligação 2 -Rede predial de distribuição 3- Sistema elevatório Fig. 6- Sistema misto de alimentação Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas referidos. deverão ser tomadas todas as precauções necessárias, destinadas a acaute- lar a não contaminação da água armazenada. O armazenamento simultâneo de água para combate a incêndios e fins domésti- cos só excepcionalmente poderá verificar-se; neste caso, deverão ser garantidas todas as condições indispensáveis à manutenção da potabilidade da água armazenada e da capacidade disponível para o serviço de incêndios. O consumo de água, tendo em conta o volume a disponibilizar nos reservatórios de acumulação para fins alimentares e sanitários, será função do tipo de edifício (residencial, hoteleiro, escolar, etc.), bem como das características de consumo das próprias populações. 2.2 Aspectos construtivos Os reservatórios deverão ser implantados de forma a que as suas inspecção e manutenção não ofereçam quaisquer dificuldades. Dever-se-á ainda garantir a não- -sujeição da água armazenada (especialmente se esta se destinar a fins alimentares e sanitários) a significativos gradientes térmicos. Os reservatórios deverão ser concebidos de forma a garantir a sua impermea- bilização, bem como ser revestidos interiormente de forma a permitir uma limpeza eficaz. As arestas interiores deverão ser boleadas e a soleira deverá possuir inclinação mínima de 1%, orientada no sentido descendente para caixa de limpeza. A estrutura do reservatório deverá ser independente dos elementos estruturais do edifício. Deverá ser garantida a renovação frequente do ar em contacto com a água arma- zenada, pelo que os reservatórios devem ser dotados de sistema de ventilação, cuja extremidade exterior seja posicionada de forma a que o plano tangente à sua abertura fique paralelo ao plano do piso e orientada neste sentido; esta abertura deve ser pro- tegida com rede de malha fina de material não corrosível. A entrada e a saída da água nos reservatórios devem ser posicionadas de forma a garantir a circulação de todo o volume de água armazenado. A entrada de água nos reservatórios deverá ficar localizada no mínimo a 0,05 m acima do nível máximo da superfície livre da água no reservatório quando em carga, e deverá ser equipada com uma válvula que interrompa a alimentação, quando for atingido o nível máximo de armazenamento. As saídas para distribuição deverão ser protegidas com ralo e posicionadas no mínimo a 0,15 m do fundo. O reservatório deverá possuir descarregador de superfície posicionado no mínimo 0,05 m acima do nível máximo de armazenamento, o qual deverá ficar protegido com rede de malha fina de material não corrosível e orientado nas mes- mas condições definidas para os elementos de ventilação. A descarga qe fundo, 7
  • 22. Sistemas Prediais de Distribuição de Agua a implantar na soleira, deverá ser equipada com uma válvula de não retorno associa- da à caixa de limpeza. O acesso ao interior do reservatório deverá ser provido de dispositivo de fecho que impeça a entrada de quaisquer objectos ou substâncias estranhas. A figura 7 ilustra de forma esquemática um reservatório destinado à acumulação de água potável para consumo doméstico. I - De~carrcgador de superfície 2 - Saída de água para distribuiçào 3 -Sistema de vcntiluçào do reservatório 4 - Entrada de água no reservatório 5 -Acesso ao interior do reservatório i317. Fig. 7 - Reservatório de acumulação de água 2.3 Capacidade dos reservatórios O volume útil dos reservatórios destinados a fins alimentares e sanitários não deve exceder o valor correspondente ao volume médio diário do mês de maior consumo, tendo em conta a ocupação previsível do edifício a abastecer. O volume para situações diferentes da anteriormente referida (por exemplo combate a incên- dios) deverá ter em conta as exigências regulamentares aplicáveis. Os reservatórios destinados a fins alimentares e sanitários cuja capacidade tenha de ser superior a 2 m:; devem ser constituídos pelo menos por duas células pre- paradas para funcionarem separadamente, mas que em funcionamento normal se intercomuniquem. 8 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas Os descarregadores de superfície deverão ser dimensionados para um caudal não inferior flO máximo obtido na alimentação. No caso em que a instalação comporte dois reservatórios, um posicionado na base do edifício (inferior) e outro no topo (superior), o reservatório superior deverá possuir uma capacidade equivalente a cerca de 2/5 do consumo diário estimado e o inferior a cerca de 3/5 do mesmo consumo. 3 CONSUMO DE ÁGUA NOS EDIFÍCIOS 3.1 Generalidades O consumo de água potável num edifício será função do tipo de edifício (re- sidencial, hoteleiro, escolar, etc.), bem como das características de consumo das próprias populações (grandes aglomerados populacionais, pequenos aglomerados populacionais, etc.). A previsão dos consumos mínimos a considerar será feita em função dos aglo- merados populacionais, para os casos de consumos domésticos, e em função do tipo de edifício, para outras situações. No quadro I são apresentados valores de consumos mínimos a considerar, em função dos requisitos atrás expressos. QUADRO I Consumo de água nos edifícios [5] [29} TipOs dti'consuin.o Volume (I) Popul_~_Çtlç< (n:·<~de1iabitantá) 80/habitante. dia 1000 I00/ho.bitante . dia 1000 a 10 000 Domésticos 125/habitante. dia 10 000 a 20 000 !50/habitante. dia 20 000 a 50 000 175/habitante. dia >50 000 Hospitais 300 a 400/cama. dia Hotéis 70/quarto s/banheira 230/quarto e/banheira Escritórios 15/pessoa . dia Restaurantes 20 a 45/pessoa . dia Escolas IO/aluno . dia 9
  • 23. Sistemas Prediais de Distribuição de Agua 3.2 Caudais a assegurar aos dispositivos de utilização Os caudais mínimos (caudais instantâneos) a adoptar no dimensionamento dos sistemas de distribuição, para os diferentes dispositivos de utilização ins- talados nos edifícios, tendo em conta as suas características particulares, são indicados no quadro II. QUADRO I! Caudais instantâneos [5] Lavatório individual (Lv) Lavatório colectivo (por bica) (Lvi) Bidé (Bd) Banheira (Ba) Chuveiro individual (Ch) Pia de despejos com torneira de 0 15 mm (Pd) Autoclismo de bacia de retrete (Br) Urinol com torneira individual (Mi) Pia lava-louça (LI) Bebedouro (Bdo) Máquina de lavar louça (Ml) Máquina de lavar roupa (Mr) Tanque de lavar roupa (Tq} Bacia de retrete com fluxómetro (Brf) Urinol com fluxómetro (Mif) Boca de rega ou lavagem de 0 15 mm (Re) Boca de rega ou lavagem de 0 20 mm (Re) Máquinas industriais e outros aparelhos 0,10 0,05 0,10 0,25 0,15 0,15 0,10 0,15 0,20 0,10 0,15 0,20 0,20 1,50 0,50 0,30 0,45 Em conformidade com as instruções do fabricante 3.3 Medição dos consumos de água A medição dos consumos de água é feita através de aparelhos de medição, designados por contadores, que medem e registam o volume de água passado pelo seu interior. É da responsabilidade da entidade gestora da distribuição de água a definição do tipo, calibre e classe metrológica do contador, tendo em conta as condições de funcionamento da instalação a servir, nomeadamente no que se refere: às características físicas e químicas da água distribuída; • à pressão máxima de serviço admissível; lO Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Aguas ao caudal previsto para o sistema de distribuição predial~ à perda de carga admissível por este provocada. Num edifício deverão ser obrigatoriamente instalados tantos contadores quantos os consumidores existentes (entende-se por consumidor, por exemplo, uma habitação). Os contadores são caracterizados através dos seguintes parâmetros: Caudal: quociente entre o volume de água passado através do contador e o tempo de duração da passagem desse volume; Calibre do contador (DN): menor diâmetro interior de qualquer das ligações do contador às canalizações; Calibração: determinação da quantidade de água passada através do contador; Campo de exactidão: intervalo entre os caudais mínimo e máximo; Caudal de arranque: caudal mínimo a que corresponde a entrada e permanên- cia em funcionamento do dispositivo de medição; Caudal máximo: caudal mais elevado de passagem a que o contador deve funcionar, de molde a manter a sua precisão; Caudal mínimo: caudal menor de passagem a que o contador deve funcionar de molde a manter a sua precisão; Caudal nominal: caudal correspondente a metade do caudal máximo de pas- sagem (valor utilizado para referenciar o contador); Caudal de transição: caudal ao qual os erros máximos admissíveis mudam de valor; Erros máximos admissíveis: valores máximos dos erros admissíveis fixados pela norma portuguesa [9]; Perda de carga: diferença entre pressões da água verificadas imediatamente a montante e a jusante do contador; • Pressão de serviço: pressão da água medida imediatamente a montante do contador; Pressão nominal (PN): pressão interior correspondente à pressão máxima de serviço admissível. Os contadores são geralmente designados pelo seu caudal nominal, ao qual corresponde determinado diâmetro nominal (DN). A- perda de carga num contador deverá ser menor ou igual a 25 kPa ou 100 kPa, assim este valor esteja relacionado respectivamente com o caudal nominal ou máximo. Os contadores deverão ser construídos de materiais cujas propriedades físicas e químicas não sejam afectadas pelas variações da temperatura da água, não ponham em risco a saúde dos utentes, não sejam susceptíveis de corrosão e possuam resistên- cia mecânica adequada. No quadro III expressa-se, de acordo com a norma portuguesa [9], a relação exis- tente entre o caudal nominal de referência e o diâmetro nominal (calibre), função do tipo de ligação do contador às tubagens (roscada ou fiangeada). 11
  • 24. Sistemas Prediais de Distribuiçüo de Água QUADRO III Caudais nominais dos contadores [91 Caudatnominal (m3fhJ Ligação. Lig'açãáfian.geadéi DN(JWn) Ligação_ roscada Vóliuriétrico Woltinann e turbina 0.6 G 112 B !.O G 1/2 B 1,5 15 G 3/4 B 2,5 20 G1B 3.5 25 G 1 1/4B 6.0 30 G 1 1/ZB !0.0 40 G2B 15.0 15,0 50 DN50 20,0 25,0 65 DN65 30.0 40,0 80 DNSO 50.0 60,0 lOO DN 100 !00,0 125 DN 125 100,0 !00,0 a 150,0 150 DN 150 Os contadores são agrupados em quatro classes metrológicas, função dos valores dos seus caudais mínimo e de transição. No quadro IV referem-se os valores dos caudais mínimo e de transição, em fun- ção do caudal nominal, para as quatro classes consideradas. QUADRO IV Classes metrológicas dos contadores [91 Classes Caudal mínimo ____;C::a::u:::d=.al~e transição Caudal mínimo Caudal de transição A B c D Caudal mínimo Caudal de transição Caudal mínimo Caudal de transição Qn - Caudal nominal 12 Caudalnomilial (m'!h) < 15 ?.15 0.0400 Qn 0,080 Qn 0.!000 Qn 0.300 Qn 0.0200 Qn 0.030 Qn 0,0800 Qn 0,200 Qn 0.0100 Qn 0.006 Qn 0.0150 Qn 0,015 Qn 0,0075 Qn 0.0115Qn Man.ual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas 3.3.1 Localização dos contadores Os contadores devem localizar-se no interior dos edifícios, na zona de entrada ou em zonas comuns, consoante se trate de um ou vários consumidores. Nos edifícios com logradouros, os contadores deverão localizar-se no logradouro junto à zona de acesso, nos casos de um ou mais consumidores, ou em zona comum no interior do edifício, no caso de vários consumidores. Os contadores deverão estar posicionados de modo a facilitar a sua leitura e as operações de manutenção e conservação, pelo que deverá ser assegurada a adequada iluminação do local, bem como a ausência de quaisquer obstáculos no seu acesso. Os contadores devem ficar localizados sempre a um nível superior ao dos pavi- mentos; nas situações em que sejam instalados em caixas com soleiras de cota infe- rior à do pavimento, deverá ser acautelada a possibilidade de contaminação, através da utilização de meios construtivos que inviabilizem a entrada de água para o interior das caixas. 3.3.2 Instalação dos contadores Os contadores devem ser instalados de forma a que fiquem protegidos contra quaisquer acções externas que possam pôr em causa o seu correcto desempenho. Neste sentido, cabe à entidade gestora definir as dimensões do espaço destinado à instalação do contador e seus acessórios, através de especificações técnicas. Os contadores podem ser instalados isoladamente ou em grupo; quando instala- dos em grupo, designa-se esse conjunto por uma bateria de contadores. Neste último tipo de instalação é usual o estabelecimento de um circuito em anel, a partir do qual saem os ramais de introdução individuais. Na instalação dos contadores dever-se-á ter em atenção os seguintes requisitos: Deverão ser instalados quer a montante quer a jusante do contador secciona- mentos, preferencialmente com o sentido de escoamento assinalado; Quando for previsível que a água possa transportar matéria em suspensão, deverá ser instalado um filtro a jusante do seccionamento posicionado a mon- tante do contador; Sempre que o tipo de contador o justifique, deverá ser instalado imediata- mente a montante do contador um troço rectilíneo de tubagem ou um disposi- tivo estabilizador do escoamento; A montante do contador deverá existir um sistema de selagem entre o contador e a tubagem, de forma a garantir a sua retirada apenas pela entidade gestora; O troço de ligação a jusante deverá possuir um comprimento tal que possibilite as operações de remoção ou conservação do contador; Nos casos em que as condições de pressão excedam os limites fixados regulamentarmente, deverá prever-se a instalação de válvulas de redução de pressão. 13
  • 25. Sistemas Prediais de Distribuição de Água A figura 8 ilustra em corte alguns tipos de contadores. As figuras 9 e IO ilustram de forma esquemática a instalação de um contador isolado e de uma bateria de contadores. 14 Contador de volume I -Sentido do eSCOllmento 2- Seccionamentos 3- Filtro 4 ~Contador Contador de velocidade Fig. 8- Contadores Fig. 9- Instalação de um contador Fig. 1O- Instalação de uma bateria de contadores Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas 4 CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 4.1 Generalidades Tão importante como o dimensionamento de uma instalação predial de dis- tribuição de água, objectivando a optimização do seu desempenho funcional, é o estabelecimento do seu correcto traçado e implantação, tendo não só em vista aspectos de natureza regulamentar, mas também outros, como o econômico, ou a sua interligação com as restantes instalações a implantar no edifício. Neste sentido, para além das avaliações relativas às condições de abastecimen- to de água, do tipo de edifício em presença e dos níveis de conforto e qualidade pretendidos, reveste-se de primordial importância que o projectista coordene, com as restantes especialidades intervenientes no projecto, os seguintes aspectos: Localização dos contadores (arquitectura, gás e electricidade); Localização dos dispositivos de utilização (arquitectura); Localização dos elementos de produção de água quente (arquitectura, gás e/ ou electricidade); Localização dos reservatórios de acumulação de água, quando tal se justifique (arquitectura e estabilidade); Localização dos sistemas elevatórios e/ou sobrepressores, quando tal se justi- fique (arquitectura, estabilidade, electricidade e instalações mecânicas); Posicionamento da rede nas zonas comuns do edifício (arquitectura, estabili- dade, electricidade e instalações mecânicas); Posicionamento da rede no interior das zonas privadas de cada consumidor (arquitectura, electricidade e instalações mecânicas). Está vedada a possibilidade de qualquer ligação entre a rede predial de distri- buição de água e as redes prediais de drenagem de águas residuais, como forma de prevenir a não contaminação da água distribuída. 4.2 Constituição das redes de distribuição As redes prediais de distribuição de água são constituídas pelas seguintes partes: Ramal de ligação: canalização compreendida entre a rede pública e o limite da propriedade a alimentar; Ramal de introdução colectivo: canalização compreendida entre o limite da propriedade e os ramais de introdução individuais dos atentes; Ramal de introdução individual: canalização compreendida entre o ramal de introdução colectivo e os contadores individuais dos utentes, ou entre o limite predial e o contador, no caso de se destinar à alimentação de uma só habitação; 15
  • 26. Sistemas Prediais de Distribuição de Água Ramal de distribuição: canalização compreendida entre os contadores indi- viduais e os ramais de alimentação; Ramal de alimentação: canalização destinada a alimentar os diferentes dis- positivos de utilização instalados; Coluna: canalização de prumada de um ramal de introdução ou de um ramal de distribuição. A figura 11 ilustra de forma esquemática a constituição duma rede predial de distribuição. I -Ramal de ligação 2- Ramal de introduçào 3 - Ramal de distribuição 4- Coluna 5- Ramal de alimentaç!lo Fig. ll -Rede de distribuição de água 4.3 Simbologia de representação dos sistemas de distribuição A representação esquemática, em projecto dos sistemas de distribuição predial de água, conduz normalmente à obrigação do uso de uma representação simbólica dos elementos representados, devendo o projectista em todas as peças desenhadas referenciar a simbologia utilizada. Neste contexto, e como forma de possibilitar uma mais fácil leitura e entendi- mento pelo universo dos projectistas no domínio dos edifícios, é de todo o interesse usar a mesma simbologia para a representação dos sistemas prediais de distribuição de água. Neste sentido os quadros V e VI reproduzem os símbolos e siglas de representa- ção apontados pelo Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distri- buição de Água e de Drenagem de Águas Residuais, os quais deverão ser tomados como referência. 4.4 Instalação e traçado das redes de distribuição Após a coordenação e definição, com as restantes especialidades intervenientes no projecto, dos espaços e percursos destinados à implantação do sistema predial de 16 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas distribuição de água, procede-se ao seu traçado definitivo, tomando em consideração os seguintes aspectos: O traçado das canalizações deverá ser constituído por troços rectos, com trajectórias horizontais e verticais, ligados entre si através de acessórios apropriados; os troços com trajectórias horizontais deverão possuir inclinação ascendente no sentido do escoamento do fluido, de cerca de 0,5 %, de forma a facilitar a saída do ar das tubagens (fig. 12); Símbolo -)---- --(- QUADRO V Canalizações e acessórios [5} Designaçlió Canalização de água fria Canalização de água quente Canalização de água quente de retorno Canalização de água para combate a incêndios Caleira para alojamento de canalizações ou encamisamento Cruzamento com ligação Cruzamento sem ligação Junta de dilatação Prumada ascendente com mudança de piso Prumada descendente com mudança de piso Queda da canalização da esquerda para a direita Queda da canalização da direita para a esquerda Filtro Purgador de ar Torneira de serviço (sem ou com boca roscada) Torneiralvó.lvula de seccionamento Válvula de flutuador Válvula redutora de pressão Válvula de retenção Válvula de segurança Vaso de expansão 17
  • 27. Sistemas Prediais de Distribuição de Água 18 --l-F FG FP FF PE pp PVC Cu AI QUADRO VI Aparelhos e materiais [5] Autoclismo Boca-de-incêndio interior Boca-de-incêndio ou de rega exterior Contador Esquentador Fluxómetro Marco de incêndio Termoacumulador eléctrico Termoacumulador a gás Depósito de água quente Sistema de regularização Bomba Grupo de pressurização Ferro galvanizado Ferro preto Ferro fundido Polietileno Polipropileno Policloreto de vinilo Cobre Aço inox Em tubagens em que não seja necessário proceder à utilização de acessórios para mudanças de direcção (por ex.: cobre em rolo ou polietileno de alta den- sidade), dever-se-á prever a sua instalação a profundidades tais que possi- bilitem a execução de raios de curvatura adequados na transição de parede para parede (fig. 13); Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas Fig. 12 -Declive das tubagens Fig, 13 - Instalação de tubagem sem acessórios As canalizações podem ser instaladas à vista, embutidas, em caleiras, galerias ou tectos falsos (fig. 14); Fig. 14 -Instalação de tubagens 19
  • 28. Sisremas Prediais de Distribuição de Água 20 Na opção dos percursos a seguir pelos elementos de tubagens, sempre que possível e que tal não ponha em causa o seu correcto desempenho, deverá optar-se pelos de menor dimensão, o que conduzirá à obtenção de custos mais baixos, bem como a menores perdas de carga e tempos de retenção da água nas tubagens; As canalizações destinadas ao transporte de água quente devem, sempre que os traçados o permitam, desenvolver-se paralelamente às destinadas ao trans- porte de água fria, afastadas entre si de uma distância não inferior a 0,05 m, e posicionadas sempre num plano superior (fig. 15); I - Tubagem de água quente 2- Tubugem de água fria Fig. 15 -Instalação de tubagens de água quente e fria As partes da rede destinadas a servir mais de um consumidor deverão ficar localizadas em zonas comuns do edifício; As canalizações destinadas à condução da água em zonas exteriores ao edifí- cio podem ser instaladas em valas, paredes ou caleiras, devendo-se considerar aspectos como o clima da região, o que poderá levar à necessidade do seu isolamento térmico, bem como a sua protecção mecânica; Em caso algum as canalizações deverão desenvolver-se sob elementos de fundação. em zonas de acesso difícil, ou ser embutidas em elementos estru- turais ou em pavimentos (admite-se esta última situação nos casos de tubagens flexíveis protegidas por bainhas), em chaminés ou condutas de ventilação (fig. 16); Deverão ser evitados traçados da rede que impliquem elevadas perdas de carga no escoamento: Sempre que o traçado da rede não seja de molde a facilitar a saída do ar das tubagens, deverá equacionar-se a necessidade da instalação de purgas de ar; Deverá prever-se a instalação de válvulas de seccionamento à entrada dos ramais de distribuição, a montante de purgadores de ar, nos ramais de introdução, a montante e ajusante dos contadores, nas entradas das diferentes instalações sanitárias, nos ramais de alimentação de autoclismos, de equi- pamento de lavagem, ftuxómetros e equipamentos destinados à produção de água quente; Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas Tuba em [ Fig. 16- Situações de interdição de instalação de tubagens Nas tubagens destinadas à distribuição de água quente, deverá prever-se a aplicação de isolantes térmicos envolventes; Os ramais de ligação deverão ser instalados a uma profundidade ;;:: 0,8 m, que pode ser reduzida para 0,5 m nas zonas não sujeitas a circulação viária; Os estabelecimentos comerciais e industriais devem ter, em princípio, ramais de ligação privativos; Nas tubagens não-embutidas deverá identificar-se o tipo de água transportada, de acordo com a norma portuguesa [70]. 4.5 Distribuição aos dispositivos de utilização ,. A distribuição aos diferentes dispositivos de utilização é feita através de ramais de alimentação, entre os quais poderá ser estabelecida uma ligação directa, ou feita através de pequenos troços de tubagens rígidas ou flexíveis que estabelecem a liga- ção entre o dispositivo e o respectivo ramal de alimentação. Os ramais de distribuição, de onde emergem os diferentes ramais de alimentação, deverão preferencialmente ter um desenvolvimento segundo trajectórias horizontais, localizados em zonas que se preveja, de acordo com a coordenação estabelecida com as restantes especialidades intervenientes no projecto, serem pouco susceptíveis de sofrer agressões mecânicas provenientes de elementos destinados à fixação de uten- sílios ou aparelhos. Por outro lado, os ramais de alimentação emergentes deverão desenvolver-se preferencialmente na vertical, tendo em conta os requisitos relativos à sua protecção mecânica atrás referidos. As figuras 17 e 18 ilustram, respectivamente, o desenvolvimento e o posicio- namento das redes de distribuição no interior de uma cozinha e de uma instalação sanitária. 21
  • 29. Sistenws Prediais de Distribuição de Água Na alimentação de fl.uxómetros. sempre que as condições de caudal e pressão, de acordo com as especificações do fabricantes, não sejam de molde a assegurar um correcto funcionamento destes dispositivos, dever-se-á instalar a montante do dispositivo um reservatório de compensação (fig. 19), o qual terá ainda como função o amortecimento de possíveis choques hidráulicos que ocorram. Na distribuição de água aos aparelhos sanitários deverão ser tomadas medidas adequadas que impeçam a contaminação da água distribuída, através de formas que impeçam o contacto entre água distribuída e águas residuais, bem como de dispositi- vos que evitem o retomo de água acumulada para as canalizações de distribuição, na eventualidade de se verificar depressão na rede de distribuição. E Ml/Mr LI ~ ? ' ~ E <5 ci +< H- Função do tipo de dispositivo de utilização Fig. 17 - Posicionamento da rede no interior de uma cozinha Ch Mi F Br F .E~ / H- Função do tipo de nutoclismo Fig. 18- Posicionamento da rede no interior de um WC 22 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas Ar Águo - ~'=::::=>-+ F Fig. 19- Instalação de um fluxómetro 4.6 Remodelação ou ampliação de sistemas A renovação dos sistemas de distribuição de água conduz normalmente tam- bém à sua ampliação: a introdução de melhorias da habitabilidade nos fogos, que normalmente se traduz numa introdução de novos e mais sofisticados aparelhos, conduz inevitavelmente à necessidade de garantir maiores caudais e pressões na distribuição. Nesse sentido, sempre que o projectista esteja em presença de um projecto de ampliação ou de renovação de um sistema de distribuição, deverá comprovar a capa- cidade do sistema existente de dar resposta às necessidades dos novos equipamentos instalados, bem como garantir o correcto funcionamento da globalidade do sistema. Em caso de necessidade, deverá equacionar-se a possibilidade de substituição ou criação paralela de um novo ramal colectivo. Deverá também prever-se a substituição das tubagens existentes nos casos em que tenham sido usados materiais cuja utilização esteja actualmente proibida (por ex.: chumbo), ou nas situações em que o seu estado de conservação não seja fiáve1. 5 NÍVEIS DE CONFORTO E QUALIDADE DOS SISTEMAS 5.1 Generalidades Os níveis de conforto e de qualidade dos sistemas prediais de distribuição de água serão função das exigências de utilização previstas para o edifício em presença. É fácil de entender que o desempenho funcional dos sistemas prediais de distri- buição de água em edifícios de luxo poderá em alguns aspectos, sem nunca pôr em causa uma resposta adequada às necessidades dos utentes, ser diferente do de uma habítação social, ou de um balneário. 23
  • 30. Sistemas Prediais de Distribuição de A.gua Neste contexto, enumeram-se de seguida quais os factores que de certa forma podem influenciar os níveis de conforto e de qualidade dos sistemas de distribuição predial de água: Caudais disponibilizados; Pressões asseguradas; Coeficientes de simultaneidade; Isolamento térmico; Ruídos. Posteriormente, procede-se à sua análise individual, através da identificação das causas da sua interferência na qualidade das instalações, referindo-se simultanea- mente algumas acções tendentes a atenuar os seus efeitos negativos. 5.2 Caudais, pressões e coeficientes de simultaneidade De acordo com o referido em 3.2, os caudais atribuídos aos diferentes disposi- tivos de utilização instalados (caudais instantâneos) deverão assumir valores iguais ou superiores aos mínimos especificados, de forma a que a afectação do somatório desses caudais pelo coeficiente de simultaneidade (o qual terá por função expressar a probabilidade da entrada em funcionamento simultâneo dos dispositivos de utili- zação instalados, possibilitando a determinação dos caudais a considerar para efeito de dimensionamento das redes, ou seja, os caudais de.cálculo) ·não ponha em causa o funcionamento adequado dos dispositivos de utilização instalados. Como se depreende, são de relevante importância. para os níveis de desempenho esperados da instalação projectada, não só os valores de caudal instantâneo atri- buídos aos dispositivos de utilização, mas também o coeficiente que vai afectar o somatório desses caudais, os quais conduzirão à obtenção de maiores ou menores caudais de cálculo; poder-se-á assim inferir que este factor deverá ter em atenção o tipo e as características da instalação projectada, bem como o nível qualitativo pretendido para o funcionamento desses sistemas. Outro factor relevante no nível da qualidade esperado no desempenho do sistema, com especial incidência no desempenho de alguns dispositivos (por ex: esquentadores e fl.uxómetros), são as condições de pressão asseguradas nos dispo- sitivos de utilização instalados, as quais deverão situar-se entre 50 kPa e 600 kPa; para obtenção de melhores condições de conforto e durabilidade dos materiais constituintes das redes, recomenda-se que oscilem entre 150 kPa e 300 kPa 5.3 Isolamento térmico O isolamento térmico das tubagens assume especial importância quan- do se trata do transporte de água quente, opção técnica que deverá ser sempre contemplada, para reduzir o gradiente entre a temperatura da água à saída do 24 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas dispositivo de aquecimento e à sua chegada ao dispositivo de utilização, ou no seu regresso ao dispositivo de aquecimento, nos casos de existência de tubagem de retorno; deste modo obtêm-se sistemas de produção de água quente de menor custo de funcionamento, bem como uma mais fácil satisfação das condições desejáveis de temperatura da água nos dispositivos de utilização. Outros factores a considerar serão a possível influência na temperatura ambiente das compartimentações por onde passam as tubagens transportando água quente ou, no caso de tubagens à vista, o risco de agressão física dos utentes, através de eventuais queimaduras por contacto com os tubos. 5.4 Ruídos Tendo em conta a legislação nacional aplicável [61], não deverão as instalações prediais de distribuição de água produzir ruídos que ultrapassem os valores prescri- tos, de acordo com os diferentes tipos de edifícios, de forma a não pôr em causa o conforto dos utentes. Neste sentido, serão facadas seguidamente as principais causas das pertur- bações sonoras provocadas por este tipo de instalações, bem como algumas formas tendentes a atenuar ou suprimir os seus efeitos. O regime de escoamento dum fluido no interior duma tubagem pode processar- -se de modo laminar ou turbulento. A passagem do escoamento laminar, o qual é caracterizado como um escoamento que se processa silenciosamente, a turbulento dá-se para valores do número de Reynolds da ordem dos 2000, o qual é definido pela expressão: em que: Re- número de Reynolds v·D R=- ' v v - velocidade média de escoamento (m/s) D - diâmetro da tubagem (m) v - viscosidade cinemática (m2/s) onde a viscosidade cinemática será obtida através da relação: em que: v= 1:': p v - viscosidade cinemática (m2/s) ).l - viscosidade dinâmica (kg/m.s) p -massa específica do fluido (kg/m3) (2) (3) 25
  • 31. Sistemas Prediais de Distribulçõ.o de Água No quadro VII apresentam-se alguns valores da viscosidade cínemática da água em função da sua temperatura. QUADRO VII Viscosidade cinemática da água Telnpú(:úura-'da áilui(OC) · lO 20 30 40 50 ·vüCosiiaJe··dfn~~tf~~'· 1,31 1,01 0,83 0,66 0,56 (xlri-'m'ls)' . 60 80 100 0,47 0,37 0,29 A circulação da água a velocidade excessiva e/ou a elevadas pressões constitui fonte de vibrações, as quais se propagam através da água e das tubagens. Como forma de evitar este tipo de perturbações, as velocidades de circulação da água deverão oscilar entre 0,5 rnls e 2 mls; nas situações em que se pretendam elevados níveis de conforto, deverá limitar-se a velocidade de circulação a 1 m/s. No que se refere aos níveis de pressão estes deverão preferencialmente oscilar entre !50 kPa e 300 kPa. Quando a rede alimenta dispositivos de utilização de fecho brusco (ex.: fl.uxómetros), ou quando se dá a paragem de um elemento de bombagem, se a tubagem horizontal de alimentação ou de descarga é de pequeno diâmetro, o que faz aumentar a velocidade de escoamento da água, podem ocorrer fenômenos de choque hidráulico (golpe de aríete). Quando se dá a interrupção do fluxo de água numa tubagern vertical esta pára quase instantaneamente, devido ao efeito da força da gravidade, verificando-se em simultâneo na tubagem horizontal uma paragem mais gradual do fluxo de água, o que vai provocar descontinuidade no fluxo; esta redução da velocidade da água na tubagem horizontal provoca o seu retrocesso por efeito do vácuo criado na tubagem vertical, o que produz um choque hidráulico no momento em que se dá o choque da água em retorno com a água que se encontra na tubagem vertical. Uma solução para obviar os efeitos do golpe de aríete e a consequente produção de ruídos é a instalação de reservatórios de amortecimento (figuras 19 e 20), colocados nos extremos altos das instalações ou junto do aparelho ou sistema que lhe possa dar origem. A sobrepressão provocada por um golpe de aríete no interior duma tubagem poderá ser determinada através da expressão: em que: 26 P - sobrepressão (kPa) P~ 19,62-v·l g.t v -velocidade média de escoamento do fluido (rn!s) I -comprimento da tubagem (m) g - aceleração da gravidade (mfsl) t -tempo da alteração brusca (s) (4) Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas 1-AJ: 2-Água 3 - Diafragma 4-Mola Fig. 20 - Câmaras de amortecimento de golpe de aríete As mudanças bruscas de diâmetro, bem corno a existência de singularida- des (acessórios de ligação entre troços de tubagens) nas redes, são causadoras de turbulências no escoamento e fenômenos de cavitação, com a consequente produ- ção de ruídos, os quais podem ser atenuados pelo recurso a soluções de percursos simples, utilização de acessórios que evitem variações bruscas e adopção de rp.udan- ças graduais de diâmetros. As tubagens quando sujeitas a fenômenos vibratórios, se não forem tomadas algumas medidas de precaução, transmitem-nos ao edifício, e são também fonte de produção de ruídos. Estes fenómenos podem ser atenuados através do recurso à in- terposição entre as tubagens e os acessórios de fixação, entre os acessórios de fixação e o suporte, ou entre as tubagens e os elementos atravessados por estas, de isolantes com características elásticas (ex.: cortiça, borracha, etc.), como se exemplifica na figura 21. Quando as tubagens ficam sujeitas a significativos gradientes térmicos (tubagens destinadas ao transporte de água quente), há lugar a variações das suas dimensões, I -Material isolante elástico 2-Manga Fig. 21 -Isolamento das canalizações relativamente aos suportes 27
  • 32. Sistemas Prediais de Distribuição de Água com o consequente reajustamento no posicionamento das tubagens. acompanhados da produção de ruídos; estes efeitos podem ser atenuados ou evitados pelo recurso à inserção na rede de juntas de dilatação, cujo espaçamento deverá ser função da natureza dos materiais constituintes das tubagens (:fig. 22). O ar arrastado no interior das tubagens acumula-se nos pontos altos da rede, provocando devido à sua compressibilidade perturbações no escoamento, as quais geralmente conduzem à produção de ruídos. Para atenuar os efeitos da acumulação de ar, as redes devem ser instaladas com pendentes que facilitem a sua saída através dos dispositivos de utilização. Nas colunas, quando nos seus extremos mais elevados não for possível a saída do ar pela forma referida atrás, deverão instalar-se nesses locais válvulas de purga (fig. 23). 28 I -Abraçadeira fl;.:.a 1- Abraçadeira móvel Fig. 22 - Inserção de juntas de dilatação - Fig. 23 - Instalação de pendentes e de purgadores de ar Manual dos Sistemas Prediais de Distl"ibuição c Drenagem de Águas As instalações elevatórias e/ou sobrepressoras, sempre que entram em funcio- namento, transmitem vibrações quer às canalizações quer ao edifício, com a con- sequente produção de ruídos. Estes efeitos poderão ser atenuados atravé_s da im- plantação destes elementos o mais longe possível das zonas habitadas, recorrendo à interposição de embasamentos isolados e :fixações elásticas na sua ligação com os elementos de suporte e à inserção de juntas elásticas nas conexões entre os elementos de bornbagem e as tubagens (:fig. 24). _____1!____ Fig. 24- Inserção de juntas elásticas Também alguns aparelhos e dispositivos de utilização são não raramente fonte de produção de ruído, pelo que deverá optar-se pela instalação de equipamentos certificados. 5.5 Produção de água quente As instalações de produção de água quente deverão ser concebidas e dimensio- nadas tendo em conta o fim a que se destinam, o nível de qualidade pretendido, o nú- mero e tipos de dispositivos a alimentar e a simultaneidade prevista para o número de dispositivos de utilização instalados, de modo a evitar deficiências no abastecimento, traduzidas por acentuadas variações de caudal e de temperatura da água distribuída, conduzindo a níveis de desempenho pouco satisfatórios. 6 TUBAGENS: MATERIAIS CONSTITUINTES E INSTALAÇÃO 6.1 Generalidades Na selecção do material constitutivo das redes de distribuição de água fria e quente não deverão ser considerados apenas factores de ordem econômica e condições de aplicação, mas importa também conhecer a composição quími- ca da água distribuída e sua temperatura, uma vez que nem todos os materiais se comportam da mesma forma perante águas com diferentes composições químicas e temperaturas. 29
  • 33. Sistemas Prediais de Distribuição de Agua Seguidamente enumerar-se-ão os principais tipos de tubagens utilizados na distribuição predial de água, quer metálicas quer termoplásticas. Referir-se-ão alguns aspectos relacionados com a sua selecção, tendo em conta os factores anteriormente mencionados, bem como algumas medidas tendentes a evitar fenómenos de corrosão nos tubos metálicos e finalmente alguns aspectos relacionados com as tecnologias de instalação. A figura 25 ilustra alguns tipos de elementos de suporte ou amarração (abraçadeiras) utilizados na instalação de tubagens, quando não embutidas. Fig. 25- Alguns tipos de abraçadeiras 6.2 Thbagens metálicas 6.2.1 Considerações gerais As tubagens metálicas continuam a t~r uma grande utilização nos sistemas de distribuição de água quente e fria. Os metais mais utilizados no fabrico destas tuba- gens são, pela ordem indicada, o aço galvanizado (ferro galvanizado), o cobre e o aço inox. Os tubos de aço (ferro preto) têm a sua utilização praticamente restringida ao fabrico de sistemas em circuito fechado, ou quando se verifica a necessidade de utilização de grandes diâmetros. As tubagens e acessórios que constituem os sistemas de distribuição devem ser preferencialmente fabricados no mesmo metal; quando se utilizam metais diferentes, deverão ser tomadas medidas que evitem o seu contacto directo, interpondo entre ambos juntas dieléctricas, as quais vão evitar a eclosão de fenómenos de corrosão provocados pelo contacto entre metais com nobrezas diferentes. 30 Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas No quadro VIII apresentam-se algumas características físicas dos metais mencionados. Aço Aço inox Cobre QUADRO VIII Características físicas de alguns metais : >·<_··.-:~.-~--_::te_:.~.~(io:_,:..:n_·;_:._:_.;·y_::i:}_"> "GéfnaUtrbilidliài,~-· t;;:>-_:-:_--Qâêfi.C:i~n.·t{;>_:·.'·_:·.- ae_··,.di_4tã:·~,'tf~CÇ?q::.: ·'"·:~;;·>J~if;Ji5$â;:;··- :gé,'dy~laÇ~c{iiti~4r· ,(Ml'a)': ,.:, (:Wim/K) i, J:. ,' ;;;(mlm:K)' '· ·,, 363-441 58 0,000012 735-980 16 0,000016 216 295-365 0,000017 A pressão de rotura dum tubo poderá ser determinada de forma aproximada através da expressão: em que: P, -pressão de rotura (Pa) ar -tensão de rotura à tracção (Pa) e -espessura da parede do tubo (m) D. -diâmetro interior do tubo (m) mt (5) Como pressão máxima de trabalho deverá considerar-se uma pressão de cerca de 1/6 da pressão de rotura, anteri01mente referida. Um factor a que se deve dar especial atenção, aguando da instalação de tubagens metálicas e fundamentalmente sempre que estas se destinam ao transporte de água quente, são as variações no comprimento causadas pelas variações da temperatura da água. Estas variações lineares, provocadas pela dilatação das tubagens, podem ser determinadas através da expressão: em que: AL -variação do comprimento (m) e -coeficiente de dilatação linear (m/°C.m) L -comprimento do tubo considerado (m) !:::..T - variação de temperatura (0 C) (6) Sempre que os troços de tubagem excedam 5 m ou 8 m, respectivamente para as tubagens de cobre ou aço, na situação de não-embutidos, deverão criar-se juntas ou curvas de dilatação com o próprio tubo ou com compensadores, de forma a possibi- litar que as variações lineares térmicas ocorram livremente (fig. 27). 31
  • 34. Sistemas Prediais de Distribuição de Água Na situação de tubagens embutidas, sempre que o seu comprimento assuma va- lores significativos, estas deverão preferencialmente ser envolvidas com material isolante, o qual vai permitir a absorção axial da dilatação linear (fig. 26); quando não se pretenda isolar toda a tubagem, dever-se-á colocar, nos pontos de mudança de direcção, material plástico (ex: espuma flexível de polietileno) com espessura que possibilite a absorção da dilatação linear prevista (fig. 26). A figura 27 ilustra de forma esquemática uma situação de instalação correcta de tubagens à vista, de forma a possíbilítar que se dêem livremente os movimentos devidos à variação do seu comprimento. 1-Isolante 2- Material com cumcterísticas elásticas 12 " Fig. 26 - Instalação por embutimento de tubagens, tendo em conta os fenómenos de dilatação 'I~ " " = Fig. 27 -Instalação à vista de tubagens. tendo em conta os fenómenos de dilatação Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águ.as 6.2.2 Tubagens de aço galvanizado Os tubos de aço galvanizado continuam a constituir grande parte dos sistemas de distribuição de água no nosso país. A protecção destas tubagens de aço, no sentido de lhes conferir uma maior capacidade de resistência à oxidação, é feita através da deposição dum revestimento de zinco fundido obtido por imersão (galvanização). Ainda no sentido de garantir uma maior durabilidade destas tubagens evitando fenômenos de corrosão, deverão evitar-se velocidades de escoamento da água quer muito baixas, quer muito elevadas. Neste âmbito e no que Stfrefere ao transporte de água quente, deverão ser evitadas temperaturas superiores a 60° C. Estas tubagens são geralmente comercializadas em varas de 6 m, com diâmetros nominais que oscilam entre 8 e 150 mm (quadro IX). Na ligação entre os diversos troços de tubagem deverão ser utilizados pre- ferencialmente acessórios do mesmo material (no quadro X apresentam-se tipos de acessórios geralmente comercializados); para tubos de grandes diâmetros QUADRO IX Dimensões mais usuais das tubagens de aço galvanizado [48] ... Série 'média Série-iig'eil:a 2 DN Diâmetro (mm) exterior Diâmetro.ixt'erior Espessurq .··p'iâmeÚ'(Fextef.i(f( · Espessura (mm) (lnm) -~ap'arede (mm) dctParede Máximo Mínimo (rhm) Máxiinb.- Mínimo (mm) 8 13.5 14,0 13,2 2,3 13,6 13.2 1.8 10 17,2 17,5 16,7 2.3 17.1 16,7 i,S 15 21.3 21,8 21.0 2,6 21,4 21,0 2,0 20 26.9 27,3 26,5 2,6 26.9 26.4 2.3 25 33,7 34.2 33.3 3,2 33,8 33,2 2,6 32 42,4 42.9 42,0 3,2 42,5 41,9 2.6 40 48,3 48,8 47,9 3.2 48,4 47.8 2.9 50 60.3 60.8 59,7 3,6 60,2 59.6 2.9 65 76,1 76,6 75,3 3.6 76.0 75,2 3.2 80 88,9 89,5 88,0 4,0 88,7 87.7 o o 0,- 100 114.3 115,0 113.1 4.5 113.9 113.0 3,6 125 139.7 140.8 138.5 5,0 150 165.1 166.5 163,9 5.0 Tolerâncius admitidas para as espessuras da purede dos tubos: • Série média:+ sem limite;- 12,5%: • Série ligeira 2: +sem limite:- 8%. 33