O poema fala sobre o amor do autor por alguém, cujos olhos castanhos o consolam e o trazem de volta a si mesmo. O amor preenche as filosofias do autor e é a chave para seu profundo conhecimento e verdadeira vida, revelada nos desejos do outro. O autor pede para ser eternamente do outro, coberto de beijos e afeto, sem ser machucado, e para ser abraçado e retido para não fugir.

1. Amor
Todosos diasprocuro teusolhos
E dentrodelesasdúvidasveladas
E sempre me encontrofantasiada
Servindoumcomensal de ideias
Sonâmbula,me encontroemti,
Mesmoquandoestásem outrossonhos...
E todo este amor,este desvairo.,
Preenche todasasminhasfilosofias...
Amor,
Não me deixe partir
É o condutordomeu profundoconhecimento
É minhaprópriavidareveladaemteusanseios
Cobrem-me de beijos,volúpias,descaramentos,
Deixaeute pertencereternamente
Semque me machuques.
Amor,
Teuslindosolhoscastanhos
Muitas vezesme consolam
E me devolvemamimmesma
Comonum ritual
Abrace-me então,retenha-me.
E não me deixe fugir.