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Dengue em Altamira/PA:
       Correlações entre processos da dinâmica
        demográfica e ambiental às margens
                     do rio Xingu




Graduando em Ciências Sociais - Unicamp


30 de Junho e 01 de Julho de 2011 . Auditório do Nepo/Unicamp.   1
Estrutura da apresentação

   1- A relação entre População e Ambiente;
   2- Localização da área de estudo;
   3- Dengue: características fundamentais;
   4- Dengue no mundo;
   5- Dengue no Brasil;
   6- Dengue em Altamira;
   7- Para a efetividade no controle da dengue;
   Conclusões;
   Referências.
1- A relação entre
População e Ambiente
 Martine (1993): ambiente como conceito mais
  amplo de espaço humano, compreendido como
  capaz de influenciar a vida das populações.
 Hogan et al. (2000): “Ao buscar compreender a
  relação população/ambiente, é preciso buscar
  situá-la em ecossistemas concretos que, por sua
  vez, compõem o mosaico do sistema maior que
  os engloba”. (HOGAN et al., 2000, p. 234).
 Estudo da epidemia de dengue em
  Altamira no ano de 2010: traçar interfaces
  entre dinâmica demográfica e ambiental.
Daniel Hogan.                   George Martine.
2-Localização da área de
            estudo




Fig. 1. Mapa do município de Altamira/PA.
No detalhe a área urbana, situada no extremo norte do município.
                                                                   4
3- Dengue: características
fundamentais
 O que é/ Transmissão
  A dengue é uma doença febril aguda causada por
  um vírus de evolução benigna, na maioria dos
  casos, e seu principal vetor é o mosquito Aedes
  aegypti;

 Tipos
  O vírus causador da doença possui quatro
  sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
  Existem duas formas de dengue: a clássica e a
  hemorrágica;

                                                  5
  Fig.2. Mosquito Aedes aegypti.
[continuação]

 Sintomas
  Dengue clássica: febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações
  e por trás dos olhos, raramente mata.
  Dengue hemorrágica: além dos sintomas citados, é possível
  ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e conseqüências
  como a morte;

 Prevenção
  A reprodução do mosquito ocorre em qualquer recipiente
  utilizado para armazenar água limpa. Portanto, a melhor
  prevenção é evitar acúmulo de água em locais como, por
  exemplo, caixas d'água, barris, tambores, vidros, potes, pratos e
  vasos de plantas ou flores, etc.;

 Vacina
  Ainda não existe.
                   Fig. 3. Caso de dengue hemorrágica.           6
4- Dengue no mundo




Fig .4. Número médio anual de casos de febre de dengue e dengue hemorrágica,
número de países que reportam essa doença (1955-2007). Fonte: Organização Mundial da
Saúde (OMS), 2006.                                                               7
Fig. 5. Países ou áreas com risco de transmissão de dengue em 2008.
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS), 2009.
                                                                      8
5-Dengue no Brasil

                     1995                2006




Fig. 6. Dengue no Brasil, 1995 e 2006.
Fonte: Ministério da Saúde, 2011.
                                                9
2010: Reintrodução do sorotipo DEN-4, que não circulava no Brasil há 30 anos.
  2011: disseminação do sorotipo pelo Brasil
  2012: possível epidemia de dengue, com disseminação da dengue hemorrágica.




                                                                              Coortes
                                                                            susceptíveis


Fig. 7. Distribuição da população brasileira por sexo, segundo os
grupos de idade em 2010. Fonte: IBGE (Censo 2010)
                                                                     Mais de 92 milhões
                                                                        de pessoas.
6- Dengue em Altamira

                      Casos de dengue em Altamira, 2001-2010
                                                                           1361
 1400


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                                                                   423

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   0
        2001   2002      2003   2004   2005   2006   2007   2008    2009   2010


Fig. 8. Casos de dengue em Altamira, 2001-2010. Fonte: SINAN, 2011.
                                                                                  11
Ficha do município:

População: 99.075 habitantes (Censo 2010)

Atendimento com abastecimento de água:
11,19% (SNIS, 2008);
Cobertura da coleta de lixo com relação à
população urbana: 99,73% (SNIS, 2008);
Esgotamento sanitário: Não há.




Fig. 9. A falta de infraestrutura urbana.   Fig. 10 Casa no bairro de Brasília. Altamira, PA.
Foto: Igor C. Johansen, 2010.               Foto: Igor C. Johansen, 2010.
Fig. 11. Localização do lixão em
Altamira, próximo à área urbana do
município. Fonte: Google Earth , 2011.




                                         Fig. 12. Detalhe do lixão municipal, Rodovia
                                         BR 360 – Transamazônica. Foto: Igor C. Johansen,
                                         2010.
7- Para a efetividade no
controle da dengue
                           Controle do mosquito
                                   vetor

 Pesquisa científica
    (compreensão da
       dinâmica da                                  Políticas urbanas de
doença, controle, diagnó                          saneamento ambiental
          stico e
 tratamento, desenvolvi
    mento da vacina)



                                                  Educação, informação
Forte articulação com a
                                                   e ampla mobilização
    sociedade civil
                                                          social


                           Ações coordenadas de
                             várias esferas de
                                 governo                                   14
CONCLUSÕES
 Os possíveis “facilitadores” da epidemia de dengue em
  Altamira: precariedade dos equipamentos urbanos, alto
  fluxo de circulação de pessoas (importância regional do
  município), elevados índices pluviométricos combinados
  com altas temperaturas, dentre outros;
 Dengue: fenômeno complexo pela sua multicausalidade;
                        Para compreender essa
                         complexidade: observar as dinâmicas
                         da população e do meio ambiente
                         como interligadas e
                         interdependentes, cuja análise
                         precisa, necessariamente, ser
                         realizada a partir de um ponto de
                         vista multi/trans/inter- disciplinar.


                                                          15
REFERÊNCIAS
   HOGAN, D.J.; CARMO, R.L.; RODRIGUES, I.A.; ALVES, H.P.F. Conflitos entre crescimento populacional e uso dos
    recursos ambientais em bacias hidrográficas do estado de São Paulo. In. TORRES, H. & COSTA, H. (org).
    População e meio ambiente: debates e desafios. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2000. pp. 233-269.

   IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Censo Demográfico. Rio de Janeiro, IBGE: 2010.

   LUTZ, W.; PRSKAWETZ, A.; SANDERSON, W. C. Introduction. Population and Development Review, vol.
    28, Supplement: Population and Environment: Methods of Analysis , 2002, pp. 1-21.

   MARTINE, G. Introdução – A demografia na questão ecológica: falácias e dilemas reais; Capítulo 1 –
    População, Meio Ambiente e Desenvolvimento: o cenário global e nacional. MARTINI, G. (org.) População, Meio
    Ambiente e Desenvolvimento. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1993.

   MINISTÉRIO DA SAÚDE. Perguntas (dengue). Disponível em:
    <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23630&janela=1>Acesso em 29 jun. 2011.

   ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Dengue Guidelines for Diagnosis, Treatment, Prevention and
    Control. França, Editora da OMS: 2009.

   ______________. Report of the Scientific Working Group meeting on Dengue. Genebra, 1–5 Out. 2006.

   SECRETARIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Disponível
    em: <http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/>. Acesso em 29 jun. 2011.

   SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento). Aplicativo Série Histórica 9. Ministério das Cidades.
    Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.snis.gov.br>.
MUITO OBRIGADO!



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  • 1. Dengue em Altamira/PA: Correlações entre processos da dinâmica demográfica e ambiental às margens do rio Xingu Graduando em Ciências Sociais - Unicamp 30 de Junho e 01 de Julho de 2011 . Auditório do Nepo/Unicamp. 1
  • 2. Estrutura da apresentação  1- A relação entre População e Ambiente;  2- Localização da área de estudo;  3- Dengue: características fundamentais;  4- Dengue no mundo;  5- Dengue no Brasil;  6- Dengue em Altamira;  7- Para a efetividade no controle da dengue;  Conclusões;  Referências.
  • 3. 1- A relação entre População e Ambiente  Martine (1993): ambiente como conceito mais amplo de espaço humano, compreendido como capaz de influenciar a vida das populações.  Hogan et al. (2000): “Ao buscar compreender a relação população/ambiente, é preciso buscar situá-la em ecossistemas concretos que, por sua vez, compõem o mosaico do sistema maior que os engloba”. (HOGAN et al., 2000, p. 234).  Estudo da epidemia de dengue em Altamira no ano de 2010: traçar interfaces entre dinâmica demográfica e ambiental. Daniel Hogan. George Martine.
  • 4. 2-Localização da área de estudo Fig. 1. Mapa do município de Altamira/PA. No detalhe a área urbana, situada no extremo norte do município. 4
  • 5. 3- Dengue: características fundamentais  O que é/ Transmissão A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna, na maioria dos casos, e seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti;  Tipos O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica; 5 Fig.2. Mosquito Aedes aegypti.
  • 6. [continuação]  Sintomas Dengue clássica: febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, raramente mata. Dengue hemorrágica: além dos sintomas citados, é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e conseqüências como a morte;  Prevenção A reprodução do mosquito ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água limpa. Portanto, a melhor prevenção é evitar acúmulo de água em locais como, por exemplo, caixas d'água, barris, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, etc.;  Vacina Ainda não existe. Fig. 3. Caso de dengue hemorrágica. 6
  • 7. 4- Dengue no mundo Fig .4. Número médio anual de casos de febre de dengue e dengue hemorrágica, número de países que reportam essa doença (1955-2007). Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS), 2006. 7
  • 8. Fig. 5. Países ou áreas com risco de transmissão de dengue em 2008. Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS), 2009. 8
  • 9. 5-Dengue no Brasil 1995 2006 Fig. 6. Dengue no Brasil, 1995 e 2006. Fonte: Ministério da Saúde, 2011. 9
  • 10. 2010: Reintrodução do sorotipo DEN-4, que não circulava no Brasil há 30 anos. 2011: disseminação do sorotipo pelo Brasil 2012: possível epidemia de dengue, com disseminação da dengue hemorrágica. Coortes susceptíveis Fig. 7. Distribuição da população brasileira por sexo, segundo os grupos de idade em 2010. Fonte: IBGE (Censo 2010) Mais de 92 milhões de pessoas.
  • 11. 6- Dengue em Altamira Casos de dengue em Altamira, 2001-2010 1361 1400 1200 1000 800 600 423 400 200 7 6 11 5 6 5 9 24 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fig. 8. Casos de dengue em Altamira, 2001-2010. Fonte: SINAN, 2011. 11
  • 12. Ficha do município: População: 99.075 habitantes (Censo 2010) Atendimento com abastecimento de água: 11,19% (SNIS, 2008); Cobertura da coleta de lixo com relação à população urbana: 99,73% (SNIS, 2008); Esgotamento sanitário: Não há. Fig. 9. A falta de infraestrutura urbana. Fig. 10 Casa no bairro de Brasília. Altamira, PA. Foto: Igor C. Johansen, 2010. Foto: Igor C. Johansen, 2010.
  • 13. Fig. 11. Localização do lixão em Altamira, próximo à área urbana do município. Fonte: Google Earth , 2011. Fig. 12. Detalhe do lixão municipal, Rodovia BR 360 – Transamazônica. Foto: Igor C. Johansen, 2010.
  • 14. 7- Para a efetividade no controle da dengue Controle do mosquito vetor Pesquisa científica (compreensão da dinâmica da Políticas urbanas de doença, controle, diagnó saneamento ambiental stico e tratamento, desenvolvi mento da vacina) Educação, informação Forte articulação com a e ampla mobilização sociedade civil social Ações coordenadas de várias esferas de governo 14
  • 15. CONCLUSÕES  Os possíveis “facilitadores” da epidemia de dengue em Altamira: precariedade dos equipamentos urbanos, alto fluxo de circulação de pessoas (importância regional do município), elevados índices pluviométricos combinados com altas temperaturas, dentre outros;  Dengue: fenômeno complexo pela sua multicausalidade;  Para compreender essa complexidade: observar as dinâmicas da população e do meio ambiente como interligadas e interdependentes, cuja análise precisa, necessariamente, ser realizada a partir de um ponto de vista multi/trans/inter- disciplinar. 15
  • 16. REFERÊNCIAS  HOGAN, D.J.; CARMO, R.L.; RODRIGUES, I.A.; ALVES, H.P.F. Conflitos entre crescimento populacional e uso dos recursos ambientais em bacias hidrográficas do estado de São Paulo. In. TORRES, H. & COSTA, H. (org). População e meio ambiente: debates e desafios. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2000. pp. 233-269.  IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Censo Demográfico. Rio de Janeiro, IBGE: 2010.  LUTZ, W.; PRSKAWETZ, A.; SANDERSON, W. C. Introduction. Population and Development Review, vol. 28, Supplement: Population and Environment: Methods of Analysis , 2002, pp. 1-21.  MARTINE, G. Introdução – A demografia na questão ecológica: falácias e dilemas reais; Capítulo 1 – População, Meio Ambiente e Desenvolvimento: o cenário global e nacional. MARTINI, G. (org.) População, Meio Ambiente e Desenvolvimento. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1993.  MINISTÉRIO DA SAÚDE. Perguntas (dengue). Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23630&janela=1>Acesso em 29 jun. 2011.  ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Dengue Guidelines for Diagnosis, Treatment, Prevention and Control. França, Editora da OMS: 2009.  ______________. Report of the Scientific Working Group meeting on Dengue. Genebra, 1–5 Out. 2006.  SECRETARIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Disponível em: <http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/>. Acesso em 29 jun. 2011.  SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento). Aplicativo Série Histórica 9. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.snis.gov.br>.