Enviar Para Adriano%2 C Informa%C3%A7%C3%B5es Visita Pista De Atletismo
O Teatro na Aula de Matemática
1. ¸˜
ATUALIZACAO: JUN/2009
Por: NASCIMENTO, J. B
http://lattes.cnpq.br/5423496151598527
www.cultura.ufpa.br/matematica/?pagina=jbn
jbn@ufpa.br, joaobatistanascimento@yahoo.com.br
HOMENAGENS
´
UBIRATAN D’AMBROSIO
Prˆmio Felix Klein, 2005.
e
(www.pucsp.br/pos/edmat/memubiratan.html )
RODRIGUEZ NETO
Assassinado em 18/04/2008-Ananindeua-Pa
´
CONTEUDO1
´ ´
FUNDAMENTO HISTORICO E ASPECTOS METODOLOGICOS PARA O USO P´g.2
a
DO TEATRO NO ENSINO DE MATEMATICA´
UMA PROPOSTA DE PECA¸ P´g. 2
a
MONTAGENS
ˆ
A - CLUBE DE CIENCIAS/ NPADC/ UFPA P´g. 5
a
B - CUBT/CURSO DE PEDAGOGIA /ABAETETUBA / UFPA P´g.5
a
´
C - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU /ITAITUBA-PA P´g.6
a
¸˜
PUBLICACOES NO TEMA P´g. 7
a
INFORMES NO TEMA - Uma breve descri¸ao de alguns trabalhos/propostas.
c˜ P´g. 12
a
ˆ ˆ
OUTRAS REFERENCIAS EM TEATRO & CIENCIA & ARTES P´g. 20
a
AVISO: ´
ESTE E APENAS UM INFORMATIVO, PORTANTO, NAO GERA ˜
DIREITO. CONSULTE OS AUTORES. No meu caso todos podem fazer contato para
orienta¸oes, j´ que fa¸o parte de uma universidade p´ blica e, desde de j´, ser´ um
c˜ a c u a a
prazer. JBN
1
Inclui-se na Proposta de livro do mesmo autor Matem´tica para Aprender e Ensinar, Vol. I.
a
2. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 2
Fundamento Hist´rico e Aspecto Metodol´gico do Uso do Teatro
o o
no Ensino da Matem´tica
a
Nem s´ semelhan¸a f´
o c ısica guarda o teatro e a sala de aula. De fato, a aula nasceu bem antes deste
aprisionamento e quase confinamento que hoje esta encerra, nos palcos da mais remota antig¨idade.
u
N˜o existe nenhum ind´
a ıcio s´rio que aponte qualquer defasagem, guardando-se as devidas pro-
e `
por¸oes, e isto exige um bom conhecimento matem´tico, em termos de eficiˆncia educacional, entre
c˜ a e
a forma inicial de ensino, a teatral, e a atual.
Por ser a aula ao ar livre, s´ assistia quem quisesse aprender, enquanto hoje s˜o gastos recursos
o a
preciosos para obrigar. Assim, sacrificamos a liberdade das nossas crian¸as em troca de quase nada.
` c
E mesmo que fosse por tudo, nunca deveria ocorrer: educa¸ao s´ come¸a quando a plenitude da
c˜ o c
liberdade ´ conquistada.
e
O registro que dispomos do uso do cˆnico no ensino da matem´tica, ap´s consolidar-se na
e a o
hist´ria da educa¸ao esta diferencia¸ao entre teatro e sala de aula, ´ o trabalho da monja Rosvita
o c˜ c˜ e
de Gandersheim, do s´c. X , ao produzir e montar a pe¸a Sabedoria, a qual foi traduzida no
e c
trabalho do Professor da USP Luiz Jean Lauand2 .
A nossa metodologia consiste em trabalhar e pesquisar em grupo para identificar, entender e pro-
mover a aprendizagem dos elementos e conceitos de matem´tica, bem como os temas transversais.
` a
Realiza-se simultaneamente, sess˜es de leitura, exposi¸oes, discuss˜es, socializa¸oes dos saberes, re-
o c˜ o c˜
constru¸oes de di´logos e adapta¸oes, que levar´ em conta o contexto do educando, o p´blico alvo
c˜ a c˜ a u
da apresenta¸ao, o rigor dos conceitos matem´ticos e o aprofundamento da aprendizagem. Al´m
c˜ a e
da pesquisa em matem´tica para amplia¸oes e generaliza¸oes.
a c˜ c˜
UMA PROPOSTA DE PECA
¸
Autor: Nascimento, J. B.
T´ıtulo: De Ponto em Ponto Formamos...
Tema - Elementos da Geometria Plana.
Objetivos - Disseminar os conceitos b´sicos da geometria plana e temas transversais.
a
ATOS
01 - OH! SUJEITO QUADRADO; ˆ
02 - TRIANGULO AMOROSO;
03 - UM C´
IRCULO VICIOSO; 04 - TEM QUE ANDAR NA LINHA;
05 - PONTO FINALM E N T E;
IN´ICIO
Narrador - No reino da matem´tica, l´ no canto da geometria, moram numa folha de papel,
a a
muitas figuras interessantes. Algumas delas vieram se apresentar, brincar e conversar. Come¸ando c
com o Quadril´tero!
a
ATO 1 - Aparece a faixa com os dizeres: OH! SUJEITO QUADRADO!
Entra o quadril´tero, explica quem ´ ele( fig.1), falando dos seus elementos principais (v´rtices,
a e e
lados, angulo, diagonais), de alguns membros da fam´ ( Retˆngulo, Losango, Quadrado, Trap´zio,
ˆ ılia a e
Dardo e Cometa - fig. 1, 2, 3 e 4 ) e suas caracter´ ısticas particulares (por exemplo, um quadrado pos-
sui todos os lados congruentes e todo o angulo interno reto). Mostra que todo quadrado ´ retˆngulo,
ˆ e a
mas existem retˆngulos que n˜o s˜o quadrados. O que ´ per´
a a a e ımetro, area e como calcul´-los.
´ a
Apresenta os jogos que tiver, tipo quebra-cabe¸a, feito de quadril´teros, TANGRAN, por ex-
c a
emplo. Faz com que a plateia leia a frase ¨OH! SUJEITO QUADRADO¨ e discute o sentido. Diz
que n˜o concorda, pois, dentre todos da fam´ o quadrado ´ o mais ¨certinho¨.
a ılia e
- Minha fam´ j´ foi muito importante - diz emocionado acariciando e exibindo a fig. 5 - os
ılia a
carros de hoje bem que poderiam ser de outra forma. Pelo menos, n˜o haveria tanto engarrafamento!
a
Fala que o processo de reprodu¸ao tamb´m est´ presente na geometria, pega um quadril´tero,
c˜ e a a
dobra-o pela diagonal ( certamente j´ picotado nesta ) e rasgando exibe dois triˆngulos. apresenta-o
a a
e o faz entrar no palco.
2
LAUAND, L.J. - Educa¸ao, Teatro e Matem´tica Medievais, ed. Perspectiva/ 1986
c˜ a
3. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 3
ˆ
ATO 2: Aparece a faixa com do dizeres: TRIANGULO AMOROSO
- Depois vamos conversar direitinho desse neg´cio de que somos um dos seus ¨rasgado¨ - diz
o
o triˆngulo ao quadril´tero. E, dirigindo-se para a plateia ( o quadril´tero continua em cena, in-
a a a
clusive ajudando o triˆngulo. E assim ser´ com todos os outros), explica o que ´ triˆngulo e seus
a a e a
membros quanto aos lados ( Equil´tero, Is´sceles e Escaleno ) e angulos ( Retˆngulo, acutˆngulo
a o ˆ a a
e obtusˆngulo ). Exibe casos de triˆngulos retˆngulo, is´sceles e escalenos e fala que n˜o existe
a a a o a
nenhum triˆngulo retˆngulo equil´tero, pelo fato de que um equil´tero possui todos os angulos
a a a a ˆ
iguais a 60o , portanto n˜o podendo ter nenhum igual a 90o para ser retˆngulo.
a a
- Vou lhe mostrar um membro da fam´ que ´ ¨brilhante¨, principalmente a noite - diz o
ılia e `
triˆngulo ao quadril´tero e exibindo um triˆngulo luminoso, fig. 6.
a a a
- Para que serve isso! - Exclama o quadril´tero.
a
- J´ deu pra vermos que de carro tu n˜o entendes nada quadril´tero - Diz o triˆngulo - Oh!
a a a a
bicho quadrado!
- N˜o ofende - diz o quadril´tero.
a a
- Venha c´ - diz o triˆngulo - vou te ensinar. Fa¸a de conta que vocˆ ´ um carro - e colocando o
a a c ee
triˆngulo luminoso no bolso traseiro do quadril´tero - e eu o motorista - coloca as m˜os nos ombros
a a a
do quadril´tero. Os dois andam pelo palco, com o quadril´tero fazendo o som de carro e o triˆngulo
a a a
como estivesse dirigindo.
- Deu o prego! N˜o se mexa - Diz o triˆngulo, fazendo o gesto de descer do carro e ficando atr´s
a a a
do quadril´tero.
a
- N˜o pode se mexer - diz o triˆngulo insinuando para a plateia que ir´ mexer no traseiro do
a a a
quadril´tero.
a
- Olha o que tu vai fazer! - Diz o quadril´tero.
a
- Ora essa! - diz o triˆngulo - eu tenho que abrir a traseira do carro para tirar o triˆngulo.
a a
- Se vocˆ meter a chave - diz o quadril´tero - eu lhe dou umas ”bolachas”.
e a
- T´ bom! - diz o triˆngulo tirando o triˆngulo, se afastando e abanando o nariz - Tu imitas
a a a
muito bem um carro. Mas, precisava ser a alcool?
´
- Quando o carro ¨d´ o prego¨ - diz o triˆngulo - coloca-se o triˆngulo longe da traseira do
a a a
carro para que os outros motoristas percebam com bastante antecedˆncia que o carro est´ no prego
e a
ou se houve algum acidente. Devendo o motorista que vier na estrada diminuir a velocidade, pois
outro pode est´ atrapalhando o trˆnsito ou precisando de ajuda.
a a
- Pelo que contam meus ancestrais - diz o triˆngulo dirigindo-se ao quadril´tero - foram dois
a a
triˆngulos que se juntaram formando um quadril´tero e da´ sua fam´ (faz o movimento de juntar
a a ı ılia
dois triˆngulos formando um quadril´tero).
a a
- Posso ver, amigo quadril´tero - continua o triˆngulo irˆnico - o retrato da carrocinha que vocˆ
a a o e
guarda com tanto carinho. E mostrando as ¨rodas¨ da carro¸a, fala que ir´ trazer ao palco o sujeito
c a
que ¨desempregou¨ a familia dele e apresenta o C´ IRCULO.
ATO 3 - Aparece a faixa: C´ IRCULO VICIOSO
(estudar um gesto vicioso circular para a personagem. Pode ser ficar circulando o dedo como es-
tivesse discando)
O c´ırculo apresenta-se e define o que ´ centro, raio e diˆmetro. Explica que n˜o tem lado como
e a a
os outros e que na fam´ todos tˆm a mesma aparˆncia s´ mudando o centro e o raio, o que ´
ılia e e o e
disco, o Pi, como calcular per´ ımetro e area de c´
´ ırculo, o que s˜o c´
a ırculos concˆntricos e alguma
e
hist´ria envolvendo o c´
o ırculo.
- Ou quadril´tero - diz o c´
a ırculo dirigindo-se a este - poderias nos mostrar novamente a carro¸a.
c
- Estou come¸ando a desconfiar que eles estejam fazendo ¨hora¨ comigo - fala o quadril´tero
c a
para a plateia, exibindo a figura, enquanto o triˆngulo rir.
a
- Veja - diz o c´ırculo - como uma viagem numa carro¸a desta demorava muito, sobrava muito
c
tempo para ficar olhando o sol... a lua... tudo redondo. Para tirar vocˆ da´ n˜o custou muito.
e ı a
- E por falar em sol... lua..- diz o c´ ırculo - eles nunca vˆm at´ n´s. Mandam seus raios. Isto
e e o
lembra o nosso amigo SEGMENTO. Nisto entra a personagem.
4. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 4
ATO 4 - Aparece a faixa: TEM QUE ANDAR NA LINHA
(A personagem tem que andar reto) Define o que ´ reta, semi-reta e segmento. Diz que os outros
e
s˜o na verdade irm˜o seus que se uniram. Faz o triˆngulo e quadril´tero com segmentos.
a a a a
- Ah! Mas n˜o eu! - Diz o c´
a ırculo.
- Eu n˜o vou fazer aqui, compadre c´
a ırculo - diz o segmento, como fosse dobrar-se - por est´ a
muito velho. Veja! Dobrando um segmento de material flex´ e formando um arco.
ıvel
- Quando nos entortamos na forma de c´ ırculo - diz o segmento - recebemos o nome de arco. E
inclusive temos muitas aplica¸oes - exibindo um ”arco”de flecha e mostrando o arco e segmento.
c˜
- Se juntarmos membros de minha fam´ - fala o segmento e pedindo um dardo (fig.2) ao
ılia
quadril´tero - com arcos da fam´ do c´
a ılia ırculo e membros da fam´ do quadril´tero, teremos um
ılia a
arco e uma flecha. Uma arma poderosa dos nossos ind´ ıgenas. (sai correndo atr´s dos demais como
a
fosse ”flech´-los”).
a
- Veja - continua o segmento - que o triˆngulo tem trˆs cantinhos e o quadril´tero quatro e eu
a e a
dois (mostrando). Eles chamam os seus cantinhos de v´rtices e eu de v´rtice ou extremos. E, Por
e e
falar deles, eu apresento o amigo PONTO. Nisto entra a personagem.
ATO 5 - Faixa: PONTO FINAL M E N T E
Enquanto a personagem ponto adentra, percebe-se que o quadril´tero movimenta-se como es-
a
tivesse indo embora.
- Onde estais indo? - diz o triˆngulo ao quadril´tero. - Num j´ ´ ponto final - diz o quadril´tero.
a a ae a
- Oh! Sujeito quadrado! - diz o c´ ırculo e puxando o quadril´tero de volta.
a
- Nisto, o c´ırculo deixa cair do bolso, desenhos de figuras inscritas no c´ ırculo (dentro do c´
ırculo
fig.7) para que o triˆngulo veja.
a
- Compadre triˆngulo! - fala o quadril´tero em pˆnico, acusando o c´
a a a ırculo e escondendo-se por
tr´s do triˆngulo - ele engoliu nossos irm˜os!
a a a
- Calma l´ amigo quadril´tero - Diz o triˆngulo, tentando acalm´-lo - que isto n˜o ´ nada es-
a a a a a e
tranho. Veja! (mostrando a fig. 8 - figuras circunscritas ao c´ ırculo/ o c´ırculo por dentro da figura )
- Valei- me compadre - fala o quadril´tero, mais assustado ainda - somos n´s agora que estamos
a o
comendo o c´ ırculo! Este canibalismo vai acabar com todos n´s. o
- Nada disso - diz o ponto e explica o que ´ inscrito e circunscrito e fala que em alguns casos ´
e e
preciso haver certa rela¸oes para que isto ocorra. Menos para o triˆngulo, o qual sempre ter´ um
c˜ a a
c´
ırculo que o inscreve e um outro que o circunscreve.
- Oh! Amigo quadril´tero! Somos de paz - diz o c´
a ırculo. Veja, (mostra-lhe a fig.9 ) nossas fam´ ılias
unidas formando um importante sinal de trˆnsito: PERMITIDO ESTACIONAR.
a
´
- E mesmo - diz o triˆngulo e mostrando fig. 10 - e com o segmento o sinal de PROIBIDO
a
ESTACIONAR. - E, tamb´m este - diz o segmento, mostrando fig. 11 - de PROIBIDO PARAR E
e
ESTACIONAR.
- Calma l´ segmento - diz o quadril´tero - tu parece mais um pol´
a a ıtico, empregando toda tua
fam´ılia.
- Amigos! - diz o ponto explicando o significado de cada uma das placas de trˆnsito. a
- o segmento tem raz˜o. Terminada a explana¸ao, as cortinas come¸am a descer e todos cantam.
a c˜ c
´
MUSICA
DE PONTO EM PONTO FORMAMOS SEGMENTOS,
QUE FORMARAM FIGURAS
E QUERO LHE DIZER...
˜
QUE TODAS SAO IMPORTANTE
´ BOM VOCE CONHECER.
E QUE E ˆ
FIM
5. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 5
MONTAGENS DA PECA PROPOSTA
¸
´ ˆ
A - DEP. MATEMATICA / CLUBE DE CIENCIAS (NPADC) / UFPA
Crian¸as integrantes do projeto de extens˜o ATIVIDADES DE
c a
´ ´
MATEMATICA PARA 3o E 4o SERIES. Uma realiza¸ao do c˜
Clube de Ciˆncias/ NPADC e o Dep.Mat. UFPA, em 2003, e
e
desenvolvido pelos licenciandos em Matem´tica da UFPa:
a
ALDENORA PERRONE AMADOR;
´
FATIMA CRISTINA COSTA DE ALMEIDA;
LUCIANA SAYURI TSUCHIYA MASUDA;
´
JOSE MARCOS NUNES DO AMARANTE;
E do curso de Forma¸ao de Professores da UEPA:
c˜
DIENE ELLEN AMADOR.
Orientador do Projeto: Prof. Msc. J.B. Nascimento - Dep. Mat - UFPA
Coord. Clube de Ciˆncia: Doutorando Jesus Cardoso Brabo (SEDUC / Pa)
e
Coord. NPADC/UFPA: Profa. Dra. Terezinha Valim Oliver Gon¸alves c
´
B - CAMPUS UNIVERSITARIO DO BAIXO TOCANTINS / UFPA
Licenciandos(as) de Pedagogia, Turma 2000, do CUBT em Abaetetuba-Pa, na disci-
plina Fundamentos Te´ricos e Metodol´gicos para o Ensino de Matem´tica, ministrada pelo Prof.
o o a
AUBEDIR SEIXAS COSTAS, docente efetivo do Colegiado de Matem´tica do CUBT / UFPA,
a
que tamb´m desenvolveu apresenta¸oes com turmas de Breves-Pa, Tailˆndia-Pa e Conc´rdia
e c˜ a o
do Par´.a
6. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 6
´
C - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU
´
CURSO DE MATEMATICA / ITAITUBA-Pa
Prof. Paulo Cleber Mendon¸a
c
clebermt@uft.edu.br
Recebi DVD repassado pelo Prof. Paulo Cleber, onde foi documentado a ex-
periˆncia. O objetivo mais consequente na forma¸˜o foi atingido: unirem-se profissional-
e ca
mente em torno de uma a¸ao. Depois disto, tudo o mais que ´ necess´rio trabalhar na
c˜ e a
melhoria da educa¸˜o das nossas crian¸as, que ´ uma imensa trag´dia, pode ser cons-
ca c e e
tru´ıdo. Desejo que ajudem seus educandos a chegar at´ esta alegria que ficou imor-
e
talizada no cora¸˜o de cada um de vocˆs. Pesquisem, reformulem, ensinem e deixem,
ca e
assim como aconteceu com vocˆs, que suas crian¸as assumam o palco por completo, se
e c
tornem donas do saber. Nos colocamos ao dispor, n´s que fazemos o Departamento de
o
Matem´tica da UFPa, de todos nesta longa, e agora menos penosa, jornada por meio
a
do ensino da matem´tica.
a
Prof. Jo˜o Batista do Nascimento - Dep. Mat. UFPa
a
7. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 7
¸˜
PUBLICACOES NO TEMA.
Com di´logo entre os personagens,
a
alunos fixam melhor os conceitos das
aulas
Da reportagem
Imagine uma pe¸a de teatro em cada ato
c
tenha nomes nada convencional como Oh! Sujeito
quadrado; Triˆngulo Amoroso; Um C´
a ırculo vicioso;
Tem que andar na linha e Ponto Finalmente.
Qualquer semelhan¸a com aulas de matem´tica
c a
n˜o ´ mera coincidˆncia. Os atos com nomes
a e e
estranhos fazem parte da pe¸a De ponto em ponto
c
formamos... do Projeto Matem´tica & Teatro - da
a
Constru¸ao L´cida a Formaliza¸ao, criado pelo pro-
c˜ u ` c˜
fessor Jo˜o Batista do Nascimento da Universidade
a
Federal do Par´ (UFPA)
a
A pe¸a ´ a segunda produ¸ao realizada no pa´
c e c˜ ıs,
atr´s somente a obra do Professor da USP L.J.
a Projeto de extens˜o da UFPA obteve
a
Laund[++]. A ideia surgiu exatamente porque Nasci-
mento percebeu a possibilidade de abordar conceitos
resultados animadores (Foto: Licenc.
da disciplina de forma menos burocr´tica e chata.
a Pedag. UFPA/Abaet.PA)
Por conta disso, a solu¸ao encontrada foi adequar os conceitos da disciplina com uma forma l´dica de
c˜ u
´
aprender. ¨E inconceb´ que uma crian¸a estude Matem´tica durante 12 anos e ainda se sinta amedrontada
ıvel c a
diante de uma raiz quadrada¨, explica, refor¸ando a necessidade de implanta¸ao de sua ideia: ¨um dos erros
c c˜
cometidos pelos educadores ´ n˜o pensar em adequar os conte´dos a uma forma mais simples da crian¸a
e a u c
aprender. Por isso, ´ que cada teatro ´ essencialmente constru´ pelo aluno. Eu os considero portadores e
e e ıda
executores natos do l´dico¨.
u
Os participantes e personagens da (de uma montagem, e.n) pe¸a forma alunos da 4 a s´rie do Ensino
c e
Fundamental , participantes do projeto de extens˜o da UFPA. Os resultados observados foram forma ani-
a
madores, o que confirma a facilidade das crian¸as aprender por meio de brincadeiras. ¨As crian¸as nunca
c c
tˆm problemas de absolver as novidades. N´s ´ que, muitas das vezes, n˜o nos preocupamos em inventar
e o e a
novos m´todos¨
e
Elabora¸˜o da Pe¸a
ca c
Para criar uma pe¸a de teatro dentro dos conceitos da disciplina, Nascimento explica que ´ necess´rio
c e a
que os alunos pesquisem, estudem e se identifiquem com o tema. Depois, com o aux´ do professor, se r˜o
ılio a
elaborados os di´logos. Ao final de cada apresenta¸ao, ´ poss´ constatar uma mudan¸a positiva nos estu-
a c˜ e ıvel c
dantes. ¨No final a crian¸a n˜o vai apenas repassar os conhecimentos para um papel frio de prova, mas ir´
c a a
defender o seu saber com todos os recursos e emo¸oes que estejam dispon´
c˜ ıveis¨
Os educadores interessados em conhecer os trabalho do professor Jo˜o Batista do Nascimento po-
a
dem obter informa¸oes por meio do site http://www.cultura.ufpa.br/matematica/?pagina=jbn. O e-mail
c˜
para contado com o professor ´ jbn@ufpa.br.
e
´
AGRADECEMOS AO JORNAL A TRIBUNA DE SANTOS, ATRAV ES DAS JORNALIS-
´
TAS QUE FIZERAM A MATERIA, S´ ILVIA COSTA E TATIANA AUDE. acesso direto:
http://atribunadigital.globo.com/bn_conteudo.asp?opr=77&cod=170669#
[++] Corre¸˜o: O professor da USP LUIZ JEAN LAUAND no seu livro Educa¸ao, Teatro e Matem´tica
ca c˜ a
Medieval, Ed.Perspectiva, 1986, traduziu a pe¸a ¨SABEDORIA¨, de autoria da professora ROSVITA DE
c
GANDERSHEIM, S´c. X, na qual s˜o abordados conceitos da matem´tica.
e a a
8. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 8
SBPCNET 08-SET-2004,http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=21324
´ ´
TEATRO FAVORECE APRENDIZAGEM DE MATEMATICA NO PARA
Segundo o pesquisador, a utiliza¸ao dos recursos da linguagem teatral possui alto poder de
c˜
fixa¸ao de conceitos e grande teor l´dico, contribui para atrair o interesse e curiosidade dos alunos e
c˜ u
criar um ambiente favor´vel a aprendizagem, e supera o temor comum que as opera¸oes matem´ticas
a ` c˜ a
costumam registrar nas hist´rias escolares de muita gente.
o
Mestre pela Universidade Federal do Cear´, pesquisador de Matem´tica Pura e Metodolo-
a a
gias de Ensino Matem´tico,Jo˜o Batista Nascimento acredita que as metodologias tradicionais,
a a
utilizadas em muitas salas de aulas, geram verdadeiro temor nos alunos em rela¸ao a mat´ria.
c˜ ` e
”Nossa experiˆncia de trabalho e pesquisas provam que a aprendizagem da matem´tica pode ser
e a
prazerosa. As crian¸as nunca tˆm problemas em absorver as novidades. N´s ´ que, na maioria das
c e o e
vezes, n˜o nos preocupamos em inventar novos m´todos”, diz Nascimento.
a e
¨De forma resumida, a nossa metodologia consiste em identificar, pesquisar e estudar os ele-
mentos e conceitos de matem´tica e os temas transversais envolvidos na pe¸a. Depois disto, s˜o
a c a
definidas sess˜es de leitura e de constru¸ao do texto, das falas, dos di´logos e adapta¸oes, que levar˜o
o c˜ a c˜ a
em conta o p´blico-alvo da apresenta¸ao, o rigor dos conceitos matem´ticos, aprofundamentos da
u c˜ a
aprendizagem, conceitos e pesquisa matem´tica, inclusive para amplia¸oes e generaliza¸oes, afirma
a c˜ c˜
Jo˜o Batista.
a
Participa¸˜o
ca
- Pelos registros hist´ricos, antigamente a aprendizagem era em escala reduzida e n˜o havia salas de
o a
aula como hoje conhecemos. Chegava a ser semelhante as apresenta¸oes teatrais, com professores
` c˜
perform´ticos e alunos participativos. ”Sendo ao ar livre, s´ assistia a aula quem quisesse aprender.
a o
Hoje, gastamos recursos para obrigar a assistˆncia dos alunos e, depois de quatro ou cinco anos de
e
estudos, registramos uma aprendizagem p´ ıfia. Logo, sacrificamos a liberdade das nossas crian¸as
c
em troca de quase nada e mesmo que fosse por tudo, nunca deveria ocorrer. Educa¸ao s´ come¸a
c˜ o c
quando a plenitude da liberdade ´ conquistada”, acredita o pesquisador.
e
Parte das pesquisas do professor Jo˜o Batista foi realizada com crian¸as carentes do Bairro
a c
Guam´, em Bel´m. Foi poss´ registrar o n´ de alegria e participa¸ao espontˆneas dos alunos
a e ıvel ıvel c˜ a
nas atividades da metodologia desenvolvida. ”Nossa expectativa ´ a de que o ensino de matem´tica
e a
possa ser feito com alunos sorridentes e felizes. A escola n˜o tem s´ que ensinar. Tem que ajudar
a o
na felicidade dos alunos”, acredita o professor.
A pe¸a intitulada ”De ponto em ponto formamos...”possui atos com nomes como Oh! Sujeito
c
quadrado; Triˆngulo Amoroso; Um C´
a ırculo Vicioso; Tem que andar na linha e Ponto Finalmente.
Ela faz parte do projeto Matem´tica & Teatro - da constru¸˜o l´ dica ` formaliza¸˜o,
a ca u a ca
´
criado pelo professor. ”E inconceb´ que uma crian¸a estude matem´tica durante 12 anos e ainda
ıvel c a
se sinta amedrontada diante de uma raiz quadrada”, explica Jo˜o Batista. E acrescenta: ”Um dos
a
erros cometidos pelos educadores ´ n˜o pensar em adequar os conte´dos a uma forma mais simples
e a u
da crian¸a aprender. Por isso ´ que cada apresenta¸ao da pe¸a ´ essencialmente constru´ pelo
c e c˜ c e ıda
aluno. Eu os considero portadores e executores natos do l´dico”. Mais informa¸oes sobre o projeto
u c˜
podem ser conseguidas no site: www.cultura.ufpa.br/matematica/?pagina=jbn (Jos´ Leit˜o, da
e a
assessoria de comunica¸ao do MEC).
c˜
9. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 9
´ ´
JORNAL DIARIO DO PARA (www.diariodopara.com.br), 13/09/2004
Mestre pela Universidade Federal do Cear´, pesquisador de Matem´tica Pura e Metodologias
a a
de Ensino Matem´tico e professor da UFPA, Jo˜o Batista Nascimento acredita que as metodologias
a a
tradicionais, utilizadas em muitas salas de aulas, geram verdadeiro temor nos alunos em rela¸ao c˜
a Matem´tica. Segundo o pesquisador, a utiliza¸ao de recursos da linguagem teatral possui alto
` a c˜
poder de fixa¸ao de conceitos e grande teor l´dico, contribui para atrair o interesse e curiosidade dos
c˜ u
alunos e criar um ambiente favor´vel a aprendizagem, e supera o temor comum que as opera¸oes
a ` c˜
matem´ticas costumam registrar nos boletins escolares de muita gente.
a
METODOLOGIA
A metodologia consiste em identificar, pesquisar e estudar os elementos e conceitos de Matem´tica
a
e os temas transversais envolvidos numa pe¸a, intitulada ”De ponto em ponto formamos....”, ide-
c
alizada por Jo˜o Batista. Depois, s˜o definidas sess˜es de leitura e de constru¸ao do texto, das
a a o c˜
falas, dos di´logos e adapta¸oes, que levar˜o em conta o p´blico da apresenta¸ao, o rigor dos con-
a c˜ a u c˜
ceitos matem´ticos, aprofundamentos da aprendizagem, conceitos e pesquisa matem´tica, inclusive
a a
para amplia¸oes e generaliza¸oes. Parte das pesquisas do professor Jo˜o Batista foi realizada com
c˜ c˜ a
crian¸as carentes do Bairro Guam´.
c a
Portal da Universidade Federal do Par´, www.ufpa.br em 16/09/2004
a
´ ´
MATEMATICA E ENSINADA POR MEIO DO TEATRO
a ´
Uma nova metodologia para o ensino de matem´tica. E o que prop˜e o grupo de professores do
o
projeto de extens˜o Matem´tica e Teatro - da Constru¸ao L´dica a Formaliza¸ao, do Departamento
a a c˜ u ` c˜
de Matem´tica da UFPA. Criado pelo professor Jo˜o Batista do Nascimento, que trabalha nessa
a a
area h´ cinco anos, o projeto esteve ”em turnˆ”pelo interior do Par´ com a pe¸a ”De ponto em
´ a e a c
ponto formamos...”. Em Abaetetuba, por exemplo, o projeto recebeu grande aceita¸ao por parte
c˜
de professores e alunos. A equipe j´ planeja a publica¸ao de um livro sobre o assunto.
a c˜
O professor Jo˜o Nascimento percebeu que havia um abismo entre a produ¸ao cient´
a c˜ ıfica dos p´los
o
de pesquisa no pa´ e a matem´tica ensinada nas salas de aula do ensino b´sico. ”A universidade
ıs a a
faz um trabalho de ponta, mas que n˜o chega ao povo”, afirma ele, ”o professor das s´ries iniciais
a e
n˜o sabe matem´tica”. Segundo o professor, isso ocorre porque os educadores, geralmente formados
a a
em pedagogia, sempre tiveram medo da disciplina. Ele ainda critica os livros did´ticos por serem
a
obscuros e terem abordagens confusas. Como uma prova incontest´vel de que a metodologia de
a
ensino convencional est´ equivocada, Jo˜o Nascimento resgata os n´meros de uma recente pesquisa
a a u
do Ibope: 79% dos brasileiros s˜o analfabetos em matem´tica. ”O problema ´ metodol´gico, afinal,
a a e o
as pessoas n˜o s˜o burras”.
a a
O coordenador do projeto garante que a linguagem do teatro ´ mais agrad´vel tanto para o
e a
educador quanto para o aluno. Mas isso n˜o significa que h´ simplifica¸ao dos conceitos. ”Pelo
a a c˜
contr´rio, ´ amplia¸ao. Tudo que est´ escrito nos livros n´s ensinamos, s´ que a crian¸a aprende”,
a e c˜ a o o c
explica. Apesar dos bons resultados, o projeto ainda encontra muita resistˆncia. ”Principalmente
e
no interior, aonde alguns diretores chegam a impedir nossa atividade”, o lamenta e, que atribui isso
ao imp´rio da ”matem´tica terrorista”.
e a
Mesmo entre os professores que j´ utilizam o m´todo proposto por Jo˜o Nascimento, n˜o houve
a e a a
um rompimento completo com o tradicional. ”H´ pessoas que querem usar a pe¸a para que as
a c
crian¸as decorem”, critica. ”Cada apresenta¸ao deve ser uma experiˆncia diferente, porque as in-
c c˜ e
terpreta¸oes poss´
c˜ ıveis s˜o muitas”.
a
10. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 10
O livro que a equipe formada por professores e estudantes da universidade est´ escrevendo ´
a e
direcionado aos educadores do ensino b´sico, no qual apresentam a nova metodologia, que engloba
a
n˜o s´ o teatro, mas a produ¸ao de jornais, jogos e outras dinˆmicas. Eles procuram uma editora
a o c˜ a
que se interesse pelo projeto. ”O movimento ´ incipiente, mas tem for¸as. Precisamos mobilizar os
e c
professores de matem´tica”, conclui. No momento eles escrevem mais duas pe¸as.
a c
Nota de esclarecimentos (Reportagem anterior)
I - DIRECAO¸ ˜ ESCOLAR & NOVOS METODOS ´
O problema que n´s acusamos na rela¸ao Dire¸ao escolar & novas metodologias ´ o seguinte:
o c˜ c˜ e
se um professor de matem´tica deseja implantar na escola uma nova metodologia, este fica depen-
a
dendo, em essˆncia, da aprova¸ao ou n˜o da Dire¸ao, quando esta n˜o possui meios t´cnicos para
e c˜ a c˜ a e
tomar uma decis˜o. Assim decide, j´ que tem mesmo que fazˆ-lo, pelo sim ou pelo n˜o, correndo
a a e a
riscos de toda ordem.
De fato quem deveria respaldar/participar da nova metodologia deveria ser o centro que formou
o professor. E, se o resultado for certo, que todos fossem laureados e publique-se. E, pelo contr´rio,
a
que se apontem as falhas, os respons´veis e o mecanismo de corre¸ao imediata e publique-se, at´
` a c˜ e
para prevenir novos erros.
´
II - ASPECTOS DA ¨MATEMATICA TERRORISTA¨
A) NO ENSINO: propostas metodol´gicas, como a que sugere para a crian¸a JOGAR UM
o c
´
GATINHO DO SETIMO ANDAR PARA APRENDER O NUMERO SETE. ´
¸˜
B) NA AVALIACAO: org˜os p´blicos, como o INEP, aplicam provas de matem´tica e n˜o d˜o
´ a u a a a
conhecimento p´blico de todas as provas e as resolu¸oes que acham ter cada quesito. Este fato
u c˜
encobre erros [ at´ o mais terrorista, como constar na prova conceito ou fato que o aluno n˜o
e a
poderia jamais saber, mesmo se houvesse aprendido toda bibliografia do certame], incompetˆncias
e
e permite transferir para os educandos toda culpa.
Ass: Professor Jo˜o Batista do Nascimento - Dep. Mat.- UFPA.
a
11. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 11
EM PORTUGAL
http://www.educacao.te.pt/geral/index.jsp?p=16&idNoticia=3425, 2004-09-06
´
TEATRO PODE INOVAR ENSINO DA MATEMATICA
Imagine uma pe¸a de teatro em que cada acto tenha nomes nada convencionais, como ¨Oh! Su-
c
jeito Quadrado¨, ¨Triˆngulo Amoroso¨, ¨Um C´
a ırculo Vicioso¨, ¨Tem que andar na linha¨ e ¨Ponto
Finalmente¨.
Qualquer semelhan¸a com as aulas de Matem´tica n˜o ´ mera coincidˆncia. Os actos com
c a a e e
nomes estranhos fazem parte da pe¸a ”De ponto em ponto formamos...”, concebida pelo Projeto
c
Matem´tica & Teatro - da Constru¸ao L´dica a Formaliza¸ao, criado pelo professor Jo˜o Batista
a c˜ u ` c˜ a
do Nascimento, da Universidade Federal do Par´ (UFPA).
a
A ideia surgiu porque Jo˜o do Nascimento percebeu a possibilidade de abordar conceitos da
a
disciplina de forma menos burocr´tica e enfadonha. Assim, a solu¸ao encontrada foi adequar os
a c˜
conceitos da disciplina a uma forma l´dica de aprender.
u
Em declara¸oes ao jornal brasileiro Tribuna de S˜o Paulo, Jo˜o do Nascimento afirma que ”´
c˜ a a e
inconceb´ que uma crian¸a estude Matem´tica durante doze anos e ainda se sinta amedrontada
ıvel c a
diante de uma raiz quadrada”, refor¸ando a necessidade de implanta¸ao de sua ideia: ”um dos erros
c c˜
cometidos pelos educadores ´ n˜o pensar em adequar os conte´dos a uma forma mais simples da
e a u
crian¸a aprender. Por isso ´ que cada espect´culo ´ essencialmente constru´ pelo aluno. Eu os
c e a e ıdo
considero portadores e executores natos do l´dico”.
u
Os participantes e personagens da pe¸a foram alunos da 4.a s´rie do Ensino Fundamental, par-
c e
ticipantes do projecto de extens˜o da UFPA. Os resultados observados foram animadores, o que
a
confirma a facilidade das crian¸as em aprender atrav´s de brincadeiras. Segundo o professor, ”as
c e
crian¸as nunca tˆm problemas em absorver as novidades. N´s ´ que, na maioria das vezes, n˜o nos
c e o e a
preocupamos em inventar novos m´todos”.
e
Para criar uma pe¸a de teatro dentro dos conceitos da disciplina, o professor explica que ´
c e
necess´rio que os alunos pesquisem, estudem e se identifiquem com o tema. Depois, com o aux´
a ılio
do professor, ser˜o elaborados os di´logos. Ao final de cada apresenta¸ao, ´ poss´ constatar uma
a a c˜ e ıvel
mudan¸a positiva nos estudantes. Segundo o professor Nascimento, ”no final a crian¸a n˜o vai
c c a
apenas repassar os conhecimentos para um papel frio de prova, mas ir´ defender o seu saber com
a
todos os recursos e emo¸oes que estejam dispon´
c˜ ıveis”.
12. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 12
INFORMES NO TEMA
1 - PALESTRA DO PROFESSOR AUBEDIR SEIXAS, do Campus Univer-
sit´rio do Baixo Tocantins da UFPA / Regional da SBPC /Bel´m -PA
a e
´
CAMPUS UNIVERSITARIO DO B. TOCANTINS / UFPA
ˆ
CONVITE PARA CONFERENCIA
ˆ
CO-013- EXPERIENCIA: O USO DO TEATRO NA FORMACAO DO¸˜
´ ´
PROF. DE MATEMATICA DAS SERIES INICIAIS
PROF. ESP. AUBEDIR SEIXAS COSTA, auseixas@ufpa.br (CUBT/UFPA)
´
2 - A PROPOSTA DE OTAVIO CABRAL, da Universidade Federal de
Alagoas, www.ufal.br.
No endere¸o eletrˆnico http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=17943, consta o
c o
artigo ¨ Teatro na sala de aula: uma proposta de aprendizagem¨ de sua autoria. Os que
desejarem mais referˆncias, no sistema Lattes (www.cnpq.br) constam todos os dados do professor.
e
3 - A PROPOSTA DE SALVIANO DE CAMPOS, salvicampos@ube.org.br
Salviano de Campo, natural de Brejo Santos
(Ce), atualmente reside em S˜o Paulo, Capital. Vez
a
v´rios cursos na area de dramaturgia, dire¸ao e
a ´ c˜
c˜ ´
atua¸ao teatral. E autor de mais de quarenta pe¸as
c
Editora Paulinas
teatrais, em algumas das quais atuou.
¨A matem´tica da educa¸˜o aborda o trabalho de um professor de matem´tica em uma
a ca a
classe de adolescentes. Com base no respeito pelas diferen¸as, di´logo e muita criatividade, ele con-
c a
segue fazer que adolescentes rebeldes se transformem em alunos aplicados. Contraria, num primeiro
momento, as orienta¸oes pedag´gicas da escola, mas a coordena¸ao pedag´gica finalmente se rende
c˜ o c˜ o
ao sucesso obtido, gra¸as ao seu ”modo afetivo e solid´rio”de lidar com a classe.
c a
´
E importante citar que instru¸oes detalhadas sobre ambienta¸ao, personagens, objetos de cena,
c˜ c˜
figurino, cen´rio, ilumina¸ao e sonoplastia s˜o feitas ao longo da a¸ao de cada um deles, sem que
a c˜ a c˜
se tolha a liberdade de exercer a criatividade aqueles que j´ disp˜e de uma experiˆncia pr´pria na
` a o e o
montagem de pe¸as escolares.¨
c
Texto em www.paulinas.org.br/loja/DetalheProduto.aspx?idProduto=7463#Detalhes
13. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 13
4 - A PROPOSTA DE VILMABEL SOARES GIBON,
vilmabel@comexsystem.com.br
¸˜ ´
APRESENTACAO - LIVRO TEATRO PEDAGOGICO
Trago a vocˆs a minha preocupa¸ao com a educa¸ao que temos nas escolas hoje. Segundo
e c˜ c˜
o psiquiatra Roberto Shinyashiki numa entrevista com Vanucci, disse: ¨o que as escolas deveriam
fazer ´ ajudar o aluno a desenvolverem suas pr´prias potencialidades...¨.
e o
No meu ver, esse depoimento ´ a chave para a revolu¸ao educacional. Por quˆ? Porque a
e c˜ e
solu¸ao est´ no exerc´ da voca¸ao - chamamento, no desenvolvimento das habilidades inatas. E
c˜ a ıcio c˜
´ atrav´s do brincar, do teatro que despertamos para as nossas potencialidades. At´ mesmo porque
e e e
o teatro ´ a maior forma de expressar o ser humano num todo.
e
Acredito, que todo educador deveria ter espirito brincalh˜o, empatia e principalmente voca¸ao
a c˜
para ensinar/ orientar facilitando ao indiv´ıduo suas pr´prias descobertas, o mundo m´gico que
o a
habita dentro de cada ser.
Por isso me preocupei em escrever o livro sobre a importˆncia do teatro na educa¸ao, o
a c˜
qual aborda o despertar das Inteligˆncias M´ltiplas (estuda as habilidades inatas) e a Educa¸ao
e u c˜
Formativa Comportamental (estuda valores e atitudes - linguagem do afeto) objetivando o auto-
conhecimento t˜o indispens´vel para nossa realiza¸ao pessoal e profissional.
a a c˜
Este livro ´ dinˆmico e pr´tico. Neste est´ escrito um programa de 16 encontros, passo a
e a a a
passo cada encontro com mais de 80 dinˆmicas entre exerc´
a ıcios teatrais, exerc´
ıcios em dinˆmicas
a
de grupo, textos reflexivos como met´foras educacionais entre outros.
a
Todo educador independente do grau de forma¸ao acadˆmico deveria ser um mero orienta-
c˜ e
dor/ facilitador do processo ensino-aprendizagem, porque o aprendizado ´ um desabrochar. Como
e
descreve Humberto Maturana, bi´logo e cr´
o ıtico do realismo Matem´tico: Aprender ´ uma decis˜o
a e a
¨de dentro para fora¨
Texto com direitos autorais reservados de Vilmabel soares Gibon - professora - brinquedista -
orientadora vocacional - atriz em forma¸ao
c˜
Fonte: http://www.comexsystem.com.br/vilmabel/textos/teatroped04.htm
´
5 - ESPANHA - A PROPOSTA DE ISMAEL ROLDAN CASTRO
´
Autor do livro TEATROMATICO, editado pela editora
Nivola (www.nivola.com/framelibro.asp?ref=40), e nos informa
que ´ composto por diversas pe¸as. Na p´gina eletrˆnica
e c a o
www.cica.es/aliens/gittcus/roldan.html encontramos maiores de-
talhes deste autor e quem quiser adquirir o livro pode fazˆ-lo pelo
e
site da editora ou diversas outras, que pode ser localizada atrav´s
e
de busca.
14. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 14
´
6 - ITALIA - A PROPOSTA DE MARIA ROSA MENZIO
DADOS PESSOAIS E DE CONTATO
Maria Rosa Menzio
C. Galileo Ferraris 144
10129 Torino-Italy
sito www.teatroescienza.it
- Torinese, laureata in Matematica (con lode).
- Lavora sulla Meccanica Simplettica all’Universit` di Torino e scopre il teorema di Menzio-
a
Tulczjew.
- Si specializza in Filosofia della Scienza.
- Si dedica quindi al teatro in specie come autrice
PROGETTO ¨TEATRO E SCIENZA¨
Suoi testi gi` rappresentati
a
1999-2000: ”Mangiare il mondo”, teatro Juvarra (Torino), regia di Beppe Navello, TEMA della MEDI-
CINA
2002: ”Padre Saccheri”teatro Gobetti di Torino, segnalato al concorso F.-la Pastora 1998. Regia di
Gabriele Vacis, con Laura Curino e Michele di Mauro, TEMA della GEOMETRIA
2003: ”Fibonacci”teatro Gobetti di Torino, testo finalista al premio Fondi 2003. Regia di Beppe Navello,
con Milvia Marigliano e Tommaso Amodio, TEMA dei NUMERI
2004: teatro Gobetti di Torino: Senza fine, su Ipazia, fra le prime matematiche della storia. Regia di
Michele di Mauro, con Lucilla Giagnoni, TEMA del TEMPO.
2004: Unione Culturale di Torino, suo collage Galileo a teatro, regia di Oreste Valente, con Maria Rosa
Menzio e Oreste Valente
2005: Venezia, Convegno ”Matematica e cultura”diretto da Michele Emmer, recita con Oreste Valente
in ”Maat e Talia”selezione di suoi testi
2005; Unione Culturale di Torino, lettura de ”Il Mulino”
2005: Montalto di Ivrea, (TO) ”Inchiesta assurda su Cardano,”segnalato a Portovenere Teatro Donna
2005, regia di Oreste Valente, con Daniela Fazzolari, Tino Danesi, Oreste Valente, TEMA delle EQUAZIONI
2006: teatro Gobetti di Torino, spettacolo ”Il Mulino”, selezionato per ”Science on Stage”on Stage”2005,
Fiera della Parola 2006, regia di Oreste Valente, TEMA dell’ASTRONOMIA
2006: Atrium, Torino, suo intervento al convegno ”Respiro”per il centenario della nascita di Samuel
Beckett, sezione ”Beckett e il tempo”
2006: Montalto di Ivrea, (TO) ”Carteggio celeste”, regia di Oreste Valente, con Simona Sola, Alex Botta,
Pamela Guglielmetti, Maria Rosa Menzio e Oreste Valente, TEMA della FISICA
Apresento uma vers˜o de informe da Professora Maria Rosa Menzio de set/2007, feita pela
a
da Coordenada Casa de Estudos Italianos da UFPA, Helo´ Bellini, www.ufpa.br/arni/casas.htm,
ısa
assim como originais.
15. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 15
˜ ˆ
UNIAO COLLINA DE TURIM PARA O PROJETO ¨TEATRO & CIENCIA¨
APRESENTA A
´ ˆ
RESENHA ¨CLASSICA & CIENCIA¨
Ap´s o sucesso dos seus dois ultimos livros, um de dramas teatrais e o outro um ensaio com fi-
o ´
nalidades did´ticas, Maria Rosa Menzio prossegue o Projeto ¨Teatro & Ciˆncia¨ que tem este ano uma
a e
particularidade: o acompanhamento musical.
M´sica para o Teatro e a Ciˆncia: Maria Rosa Menzio prop˜e este ano uma corajosa resenha
u e o
com uma interface expressiva entre teatro, m´sica e ciˆncia.
u e
Teremos ent˜o vozes recitantes, m´sica cl´ssica ao vivo, e ciˆncia. No caso de ¨Correspondˆncia
a u a e e
celeste¨, texto principal da Resenha, nos valemos tamb´m de cantores l´
e ıricos e de um coral. Colocamos no
palco a difus˜o da ciˆncia, a voz humana e aquela dos instrumentos ao vivo: guitarra com m´sicas originais
a e u
para o texto sobre a F´ ısica as part´
ıculas elementares, instrumentos que exigem o uso do arco ( violino, vio-
loncelo, viola, etc) com m´sica de Mozart e outros para o texto sobre Matem´tica e ainda arcos com m´sicas
u a u
de Pergolesi para ¨Correspondˆncia celeste¨ que aborda tamb´m o tema da Revolu¸ao Galileiana, violoncelo
e e c˜
com m´sicas de Verdi, Rossini, Leoncavallo para o texto (¨Luziam as estrelas¨) sobre a mulher de Galileo.
u
A Resenha, inicia, portanto com Galileu segundo a filha (cartas, verdadeiras ou pensadas, entre o
grande cientista e sua filha, com a condena¸ao e a abjura¸ao) e termina com Galileu segundo a sua mulher
c˜ c˜
(e a difus˜o do telesc´pio), no meio est˜o os textos sobre os constituintes elementares do pensamento e do
a o a
mundo: os n´meros primos (constituintes basilares da Aritm´tica) e as parcelas ou part´
u e ıculas elementares
(constituintes basilares da Mat´ria)
e
Gostar´ıamos de precisar isto: como se diz Chopin repetisse aos seus alunos a frase ¨com facilidade¨
porque o artista n˜o deve mostrar ao mundo a fadiga que lhe custa tocar, pois bem, n´s queremos que o
a o
grande trabalho feito para unir campos t˜o (aparentemente) distantes n˜o fosse percebido pelos espectadores,
a a
mas que estes experimentassem somente a harmonia, mas com...leveza.
Achamos que a difus˜o da ciˆncia passa por diversas modalidades de express˜es, e que a crise de
a e o
voca¸oes cient´
c˜ ıficas em curso em toda a Europa seja tamb´m devido ao modo arido e cansativo com que os
e ´
docentes, as vezes, empregam para ensin´-la. Gostar´
` a ıamos de dar uma alternativa que se imprimisse de modo
indel´vel na mente dos espectadores. Fa¸amos s´ um exemplo: a simplic´
e c o ıssima frase ¨a Terra n˜o gira¨ dita
a
pelo inquisitor a Galileu parece banal se lida friamente, em um tratado, mas se a imaginamos dita em uma
cena teatral, ainda por cima acompanhada de m´sica cl´ssica, eis ent˜o que se pode propor para o ¨teatro
u a a
cient´
ıfico¨ aquilo que acontecia um s´culo atr´s com a L´
e a ırica, quando at´ as costureiras e os oper´rios iam
e a
ao teatro e saindo cantavam as arias apenas escutadas.
´
Eis agora o resumo dos quatro espet´culos teatrais.
a
Sexta-feira 5 de outubro, hora 21, teatro de Pino Torinese
ˆ
CORRESPONDENCIA CELESTE
- De Maria Rosa Menzio
- Vozes recitantes: Nino Bernardini, Eleonora Binando
- Canto: Caterina Borruso, Roberta Garelli
- Quinteto de arcos: Mihai Vuluta, Enrico Luxardo, Giulio Arpinati, Franco Mori, Michele Lipani
- Coro do Teatro Po´tico Sinfˆnico de Mauro Ginestrone sob seq¨ˆncia do ¨Stabat Mater¨ de
e o ue
Jacopone da Todi musicado por Pergolesi
- Regˆncia de Mauro Ginestrone
e
16. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 16
O texto retira passagens das cartas de Irm˜ Maria Celeste ao Padre Galileu e do dif´ trabalho
a ıcil
cient´
ıfico do grande astrˆnomo. Fala-se de Galileu e da terra que se move, do nosso mundo que n˜o ´ o
o a e
centro do universo, mas tamb´m da dificuldade que tˆm os pioneiros do livre pensamento em afirmar-se.
e e
Recordamos a figura da filha de Galileu, que o ajudou com o seu apoio nos momentos mais atormen-
tados da existˆncia do pai.
e
Narramos nos seus particulares cotidianos a vicissitude de uma monja que foi sempre um degrau a
mais sobre as outras: filha de tal pai, o compreende, e ainda que respeitasse a vida religiosa, o defende
Falamos da abjura¸ao com a qual teve que sustentar um gˆnio como Galileu, de descobertas t´cnico-
c˜ e e
cient´
ıficas. Com um particular a mais: os pensamentos secretos de Irm˜ Maria Celeste, que deveria ter casado
a
e n˜o pode, porque era filha ileg´
a `
ıtima. As vezes retoma a raiva pelo pai, mas temperado por afeto e admira¸ao.
c˜
Em todo caso, Galileu cientista permanece sempre homem, e como tal fal´
ıvel.
S´bado 13 de outubro 21 hora, sala do conselho em Marentino
a
ARLEQUIM E A COR DO QUARK
- De Marco Monteno
- Com Oreste Valente, Simona Sola, Fanny Oliva.
- m´sicas originais compostas e executadas por Gianni Santoro.
u
- Regˆncia de Maria Rosa Menzio
e
Haver´ uma festa em pal´cio, e a Rainha acabou de descobrir que os quark , componentes elementares
a a
da mat´ria, podem ser de v´rias cores. Ent˜o pede que Arlequim procure-lhe cores diferentes para pˆ-las em
e a a o
um vestido com o qual ela quer presentear sua filha a Princesa, por quem Arlequim est´ apaixonado, e que
a
quer ser sempre a mais elegante e fascinante.
Arlequim vai ao mercado para comprar os quarks coloridos em uma vendedora de frutas que ´ tamb´m
e e
uma estudante de F´ısica e descobre que na realidade as ¨cores¨ dos quarks s˜o muito diferentes das cores que
a
vemos hoje em dia. Mas gra¸as a alguns cientistas do CERN Arlequim conseguir´ seu intento de contentar
c a
a Rainha pelo presente.
Na festa, depois, Arlequim descobre que a vendedora de frutas est´ entre as convidadas e inicia a
a
cortej´-la.
a
S´bado, 20 de outubro, as 21hs, Igreja dos Bat` de Pecetto
a ` u
FICASTE LOUCO
- De Roberta Decio.
- Vozes recitantes: Oreste Valente, Simona Sola, Maria Rosa Menzio
- Arcos: Marco Mosca, Gualtiero Marangoni
- M´sicas de Mozart, Eccles, Bach, Bizet, Saint-Saens.
u
- Regˆncia de Maria Rosa Menzio
e
O n´mero dez vai ao analista porque sofre pelas cont´
u ınuas brigas entre as cifras que o comp˜em: o
o
zero e o um. Um texto que faz as contas com o infinito e a teoria dos n´meros: sob a aparente facilidade
u
de escritura que mant´m acesa, al´m da matem´tica, tamb´m a chama de ciˆncias menos duras como a
e e a e e
psicologia ou at´ mesmo a filosofia, do ¨C´digo de Salem¨ do s´culo XII, com os seus sacros mist´rios.
e o e e
E depois existem a senhora 13 e o senhor 17 do consultor matrimonial, com toda uma s´rie de ane-
e
dotas sobre estes n´meros, e os seus filhos 2 e 3 e os gˆmeos 5 e 7. Um texto hilariante, que ajuda a uma
u e
melhor compreens˜o da aritm´tica em veste culta e cˆmica juntas.
a e o
S´bado 27 de outubro as 21h00, Planet´rio de Pino Torinese
a a
LUZIAM AS ESTRELAS
- De Maria Rosa Pant´
e
- Voz de Lina Bernardi, dire¸ao musical Claudio Fenoglio
c˜
- M´sicas de Verdi, Rossini, Leoncavallo
u
- Regˆncia de Mauro Ginestrone
e
17. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 17
Marina Gamba, a mulher que amou Galileu nos anos Padovanos (passados na cidade de P´dua), a
aqueles que ele definiu os mais belos da sua vida, conta a sua est´ria de amor. Ao enamorar-se subitamente
o
pelo jovem cientista, o seguiu na vida e nos estudos, deu-lhe juventude, amor e trˆs filhos, sem, por´m con-
e e
seguir casar com ele.
Assim quando ele decidiu voltar a Floren¸a ela parou de segui-lo. ¨Tudo come¸ou com a luneta e
` c c
tudo acabou com a luneta¨. O grande cientista ´ retratado pela otica particular da sua mulher, bel´
e ´ ıssima,
mas iletrada, que, concreta e ligada a terra, n˜o obstante tudo, pelo amor dele, se apaixonou por astronomia.
a
A mulher que foi a Musa de Galileu, de quem ningu´m soube mais nada.
e
(*) Os textos sobre N´meros e Quark s˜o publicados no apˆndice de ¨Tigres e Teoremas¨ de
u a e
M.Rosa Menzio, editor Springer-Verlag, o texto ¨Luziam as estrelas¨ foi publicado por Manni em
¨N´s que n˜o fomos Musas¨.
o a
UNIONE COLLINA TORINESE
Per il PROGETTO ¨TEATRO & SCIENZA¨
Presenta la
RASSEGNA ¨CLASSICA & SCIENZA¨
Dopo il successo dei suoi due ultimi libri, uno di drammi teatrali e l´altro un saggio con finalit`
a
didattiche,MARIA ROSA MENZIO prosegue il Progetto ¨Teatro & Scienza¨ che ha quest´anno una
particolarit`: l´accompagnamento musicale.
a
Musica per il Teatro e la Scienza: Maria Rosa Menzio propone quest´anno un´ardita Rassegna come
crocevia espressivo fra teatro, musica e scienza.
Avremo quindi voci recitanti, musica classica dal vivo, e scienza. Nel caso di ¨Carteggio celeste¨,
testo di punta della Rassega, ci avvaliamo anche di cantanti lirici e di un coro. Mettiamo sul palcoscenico la
diffusione della scienza, la voce umana e quella degli strumenti dal vivo: chitarra con musiche originali per il
testo sulla Fisica delle particelle elementari, archi con musiche di Mozart e altri per il testo sulla Matematica
e ancora archi con musiche di Pergolesi per ¨Carteggio celeste¨ che affronta anche il tema della Rivoluzione
Galileiana, violoncello con musiche di Verdi, Rossini, Leoncavallo per il testo ¨Lucean le stelle¨ sulla donna
di Galileo.
La Rassegna inizia quindi con Galileo secondo la figlia (lettere, vere o pensate, fra il grande scien-
ziato e sua figlia, con la condanna e l´abiura) e termina con Galileo secondo la sua donna (e la diffusione
del telescopio), in mezzo vi sono i testi sui costituenti elementari del pensiero e del mondo: i numeri primi
(costituenti basilari dell´Aritmetica) e le particelle elementari (costituenti basilari della Materia).
Ci teniamo a precisare questo: come si dice che Chopin ripetesse ai suoi allievi la frase ¨con facilit`¨
a
perch´ l´ artista non deve mostrare al mondo la fatica che gli costa suonare, ebbene noi vorremmo che il
e
grande lavoro fatto per unire insieme campi cos` (apparentemente) distanti non fosse percepito dagli spetta-
ı
tori, ma che essi ne gustassero solo l´armonia, appunto, con... lievit`.
a
Riteniamo che la diffusione della scienza passi attraverso modalit` espressive diverse, e che la crisi
a
di vocazioni scientifiche in atto in tutta Europa sia anche dovuta al modo arido e faticoso che i docenti a
volte impiegano per insegnarla. Vorremmo dare una svolta che si imprimesse in modo indelebile nella mente
degli spettatori. Facciamo solo un esempio: la semplicissima frase ¨la Terra non gira¨ detta dall´Inquisitore
a Galileo pare banale se letta a freddo, in un trattato, ma se la si immagina detta su una scena teatrale, per
di pi` accompagnata da musica classica, ecco allora che si pu` riproporre per il ¨teatro scientifico¨ quello
u o
che accadeva un secolo fa per la Lirica, quando anche le sartine e gli operai andavano a teatro e uscendo
cantavano le arie appena udite.
Ecco ora il sunto dei quattro spettacoli teatrali.
18. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 18
Venerd` 5 ottobre, ore 21, teatro di Pino Torinese
ı
CARTEGGIO CELESTE
Di Maria Rosa Menzio
Voci recitanti: Nino Bernardini, Eleonora Binando,
Canto: Caterina Borruso, Roberta Garelli
Quintetto d´archi: Mihai Vuluta, Enrico Luxardo, Giulio Arpinati, Franco Mori, Michele Lipani
Koro del Teatro Poetico Sinfonico di Mauro Ginestrone
su sequenze dello ¨Stabat Mater¨ di Jacopone da Todi musicato da Pergolesi
Regia di Mauro Ginestrone
Il testo trae spunto dalle lettere di Suor Maria Celeste al padre Galileo e dal difficile iter scientifico
del grande astronomo. Si parla di Galileo e della terra che si muove, del nostro mondo che non ` il centro
e
dell´universo, ma anche della difficolt` che hanno i pionieri del libero pensiero ad affermarsi. Ricordiamo la
a
figura della figlia di Galileo, che lo aiut` col suo appoggio nei momenti pi` travagliati dell´esistenza del padre.
o u
Narriamo nei particolari quotidiani la vicenda di una monaca che fu sempre un gradino pi` su delle
u
altre: figlia di tale padre, lo comprese, e pur nel rispetto della vita religiosa, lo difese. Parliamo dell´abiura
cui dovette sottostare un genio come Galileo, di scoperte tecnico-scientifiche. Con un particolare in pi`: i u
pensieri segreti di Suor Maria Celeste, che avrebbe voluto sposarsi e non pot´, perch´ figlia illegittima. A
e e
volte torna l´astio per il padre, ma temperato da affetto e ammirazione. In ogni caso, Galileo scienziato resta
sempre uomo, e come tale fallibile.
Sabato 13 ottobre ore 21, sala consiliare a Marentino
ARLECCHINO e il COLORE DEI QUARK
Di Marco Monteno
con Oreste Valente, Simona Sola, Fanny Oliva.
musiche originali composte ed eseguite da Gianni Santoro
Regia di Maria Rosa Menzio
Ci sar` una festa a palazzo, e la Regina ha appena scoperto che i quark, componenti elementari
a
della materia, possono essere di vari colori. Allora chiede ad Arlecchino di procurargliene di colori diversi per
metterli su un abito che vuol regalare a sua figlia, la Principessa, di cui Arlecchino ` innamorato, e che vuol
e
sempre essere la pi` elegante e fascinosa. Arlecchino va al mercato per comprare i quark colorati, li chiede a
u
una fruttivendola che ` anche una studentessa di Fisica e scopre che in realt` i ¨colori¨ dei quark sono assai
e a
diversi dai colori che vediamo ogni giorno. Ma grazie ad alcuni scienziati del CERN Arlecchino riuscir` lo a
stesso ad accontentare la Regina per il regalo. Alla festa, poi, Arlecchino scopre che la Fruttivendola ` fra le
e
invitate e inizia a corteggiarla...
Sabato 20 ottobre, ore 21, Chiesa dei Bat` di Pecetto
u
DIAMO I NUMERI
Di Roberta Decio
Voci recitanti: Oreste Valente, Simona Sola, Maria Rosa Menzio.
Archi Marco Mosca, Gualtiero Marangoni
Comparse Marco Ba` , Serena Mazzarello, Giuseppina Mittica, Camilla Belliti
u
Musiche di Mozart, Eccles, Bach, Bizet, Saint-Saens
Regia di Maria Rosa Menzio
Il numero dieci va in analisi perch´ soffre per i continui litigi fra le cifre che lo compongono: lo zero
e
e l´uno. Un testo che fa i conti con l´infinito e la teoria dei numeri: sotto l´apparente facilit` di scrittura
a
cova, oltre alla matematica, anche il fuoco di scienze meno dure come la psicologia o addirittura la filosofia,
dal ¨Codice di Salem¨ del secolo XII, con i suoi sacri misteri. E poi ci sono la signora 13 e il signor 17 dal
consulente matrimoniale, con tutta una serie di aneddoti sui numeri, e i loro figli 2 e 3 e i gemelli 5 e 7... un
testo esilarante, che aiuta a una migliore comprensione dell´aritmetica in veste colta e comica insieme.
19. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 19
Sabato 27 ottobre ore 21, Planetario di Pino Torinese
LUCEAN LE STELLE
Di Maria Rosa Pant` e
Voce di Lina Bernardi, direzione musicale Claudio Fenoglio
Musiche di Verdi, Rossini, Leoncavallo
Regia di Mauro Ginestrone
Marina Gamba, la donna che am` Galileo negli anni padovani, quelli che lui defin` i pi` belli della sua
o ı u
vita, racconta la sua storia d´amore. Innamoratasi subito del giovane scienziato, lo segu` nella vita e negli
ı
studi, gli diede giovent`, amore e tre figli, senza per` riuscire a farsi sposare. Cos` quando lui decise di tornare
u o ı
a Firenze lei smise di seguirlo. ¨Tutto inizi` con il cannocchiale e tutto fin` con il cannocchiale¨. Viene ritratto
o ı
il grande scienziato dall´ottica particolare della sua donna, bellissima ma illetterata, che, concreta e legata
alla terra,
nonostante tutto, per amore di lui, si appassion` all´astronomia. La donna che fu la Musa di Galileo, di
o
cui nessuno seppe pi` nulla.
u
I testi su Numeri e Quark sono pubblicati in appendice a ¨Tigri e Teoremi¨ di M. Rosa
Menzio, editore Springer-Verlag, il testo ¨Lucean le stelle¨ ` pubblicato da Manni in ¨Noi che
e
non fummo Muse¨
20. Proposta: O Uso do Teatro na Aula de Matem´tica, Nascimento, J.B, Universidade Federal do Par´
a a 20
RODRIGUEZ NETO
ˆ
A VIOLENCIA TRAGA UMA ESPERANCA
¸
¨E ovento vai levando tudo embora¨
Legi˜o Urbana(Grupo musical), Vento no Litoral
a
Era assim que Benedito Lima Rodrigues Neto, assassinado em 18/04/2008,
Ananindeua-Pa, assinava os seus trabalhos cˆnicos. Mais sempre o chamamos, quando aluno
e
do curso de matem´tica da UFPa, de NETO. E, parafraseando dito j´ bem comum nessa
a a
´poca t˜o cruenta, tempos terr´
e a ıveis passa o educacional quando os mestres sepultam os seus
ex-alunos.
Preciso ainda dizer que universidade p´blica, falo pelas que conhe¸o, ´ uma maravilhosa
u c e
festa. Mais ainda para quem apenas fica sentado e come o bolo do jeito que for servido. J´ a
para quem sentir algum gosto de terra e/ou um pouco de sujeira no fundo do prato, nada
ser´ simpl´rio. Mesmo que s´ deseje lavar um pouco algum prato para o pr´ximo convidado
a o o o
ser um pouco melhor servido.
Neto n˜o ficou sentado. Pelo contr´rio, levantou-se, encenou, deu vida e gritou como
a a
jamais soube ter ocorrido no curso de matem´tica. O que disso assimilaram ´ uma hist´ria
a e o
da educa¸ao com poucas letras ainda.
c˜
Seguramente, registro, ´ desse momento que veio a primeira ideia de alinhar, de fato
e
realinhar, posto que teatro sempre foi um grande instrumento de educa¸ao, o teatro dentro
c˜
de uma metodologia do ensino da matem´tica. Porquanto, tempos depois produzi e muitos
a
aperfei¸oaram, como constam em www.cultura.ufpa.br/matematica/?pagina=jbn, o embri˜o
c a
do projeto, que ´ p´blico e dispon´ no link: O uso do Teatro na Aula de Matem´tica. Esse ´
e u ıvel a e
a parte mais simples de tudo. Nisso, n˜o quero dizer que tudo j´ feito ´ pouco, pelo contr´rio,
a a e a
´ imenso, mas s˜o os problemas que assolam o ensino da matem´tica no Brail quem s˜o
e a a a
assustadoramente dram´ticos.
a
Entretanto, a parte mais vigorosa na consolida¸ao do projeto ainda ´ sonho por precisar
c˜ e
quebrar preconceitos, transpor para dentro das salas de aulas e referenciar melhoras signi-
ficativas. Para tanto, sempre prescindiu de um talento do n´ que Neto sempre teve, e de
ıvel
sobra. Sua dupla forma¸ao, graduado em matem´tica e p´s-graduado em teatro, sempre o fez
c˜ a o
uma esperan¸a s´lida. Afinal, foi ele mesmo quando de passagem pelo curso de matem´tica
c o a
da UFPa quem fomentou tudo.
E, finalmente, espero que essa trag´dia que atingiu Rodriguez Neto sirva para todos
e
refletirem o quanto violˆncia, venha de onde vier, pessoal ou institucional, ´ uma praga que
e e
infesta mentes e cora¸oes, destr´i vidas, sonhos, faz da loucura uma bela normalidade e do
c˜ o
normal a mais patente loucura. S´ que assim, nossas vidas n˜o s˜o mais que sopros de ventos,
o a a
formando tempestade que vare e apaga todo tra¸o de hist´ria; faz-nos entes ocos apenas.
c o
Assina: Prof. Jo˜o Batista do Nascimento- Inst. Mat. UFPa
a
ˆ ˆ
OUTRAS REFERENCIAS EM TEATRO & CIENCIA & ARTES
- www.seara.ufc.br/atividades.htm
- www.arteciencianopalco.com.br/
- www.ciafabuladafibula.com.br/monocordio/
- http://teatrotrindade.inatel.pt/html/progrm.html
- www.ouroboros.rg3.net
- http://membros.aveiro-digital.net/pinto/
- www.rc.unesp.br/igce/pgem/gpimem.html
- www.fe.usp.br/laboratorios/labrimp/cullt.htm
- www.tvcultura.com.br/artematematica/home.html
- www.artenaescola.org.br/index.php
- www.cotas.net/aprendizaje/default.asp
- IMPAES - Instituto Minidi Pedroso de Arte e Educa¸ao Social, http://www.impaes.org/
c˜
- http://www.teatrodetabuas.com.br/teste/index teatro.html
- www.art-bonobo.com/peticov/antoniopeticov.html
- V´ a ¨Brasil e a sua Arte¨ em http://blogarte2008.wordpress.com/2009/02/04/arte-brasileira/#comment-1645
ıdeo
- Prof . Jurema Sampaio - http://www.jurema-sampaio.pro.br/segunda.htm
- METODOLOGIAS DO ENSINO DE TEATRO, Ricardo Ottoni Vaz Japiassu, www.educacaoonline.pro.br/ in-
dex.php?option=com content&view=article&id=24:metodologias-do-ensino-de-teatro&catid=4:educacao&Itemid=15