O documento descreve o Dia de Portugal, celebrado em 10 de Junho em homenagem ao poeta Luís de Camões, incluindo uma breve biografia do poeta e um pequeno poema seu.
3. Mara Estulano nº15 7ºano 3 Descrição do dia 10 de Junho O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de Junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, e também um feriado nacional de Portugal. Durante o regime ditatorial do Estado Novo de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses. Luís de Camões representava o génio da pátria na sua dimensão mais esplendorosa, significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, apesar de nos primeiros anos da república ser um feriado exclusivamente municipal. Com o 10 de Junho, os republicanos de Lisboa tentaram evocar a glória das comemorações camonianas de 1880, uma das primeiras manifestações das massas republicanas em plena monarquia.
5. Quem foi Luís de Camões Mara Estulano nº15 7ºano 5 Poeta português, filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo, Luís Vaz de Camões terá nascido por volta de 1524/1525, não se sabe exactamente onde, e morreu a 10 de Junho de 1580, em Lisboa. Pensa-se que estudou Literatura e Filosofia em Coimbra, tendo tido como protector o seu tio paterno, D. Bento de Camões, frade de Santa Cruz e chanceler da Universidade. Tudo parece indicar que pertencia à pequena nobreza. Atribuem-se-lhe vários desterros, sendo um para Ceuta, onde se bateu como soldado e em combate perdeu o olho direito - perda referida na Canção Lembrança da Longa Saudade - e outro para Constância, entre 1547 e 1550, obrigado, diz-se, por ofensas a uma certa dama da corte.
6. Poema de luís de Camões Mara Estulano nº15 7ºano 6 Verdes são os campos, De cor de limão: Assim são os olhos Do meu coração. Campo, que te estendes Com verdura bela; Ovelhas, que nela Vosso pasto tendes, De ervas vos mantendes Que traz o Verão, E eu das lembranças Do meu coração. Gados que pasceis Com contentamento, Vosso mantimento Não no entendereis; Isso que comeis Não são ervas, não: São graças dos olhos Do meu coração.