Do marketing ao desenvolvimento
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Slides da apresentação realizada no TC Talks 5, em São Paulo, no dia 23/01/2018.
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Do marketing ao desenvolvimento
- 1. Do marketing ao desenvolvimento ou: como larguei uma carreira em ascensão para fazer o que eu gosto
- 15. Aprendizados Participar de uma comunidade é um grande diferencial Dedicação e curiosidade Ter um objetivo ou um projeto claro para desenvolver
- 16. O que trouxe do marketing Foco no cliente Interesse por indicadores Facilidade em lidar com executivos Entendimento geral dos produtos e serviços
Notas do Editor
- Essa é uma pergunta difícil. Eu sou esse cara aqui? (Essa foto é de 2011), ou sou esse cara? (foto de dezembro/17). Sendo um ou outro, os dois são esse tal de Giovanni Naufal, que vocês podem achar em qualquer rede social como gionaufal.
- Eu sou formado em Publicidade e tenho uma pós em Gestão de Negócios pela ESPM. Essa formação me fez trabalhar em grandes nacionais como a IBM, Telefônica Vivo e Nuance. Eu trabalhei nas mais variadas áreas de marketing, tanto cuidando da comunicação offline, online e marketing de produtos.
- Mas a grande verdade é que eu nunca me senti fazendo parte dessa área. Eu caí na área meio que de paraquedas, porque não sabia o que fazer de faculdade. Meu pai sempre trabalhou com Marketing e era essa a referência que eu tinha. Eu já não me identificava muito com a profissão, mesmo na faculdade, e isso foi se agravando ao longo do tempo.
- Nos meus últimos empregos, meu trabalho era basicamente esse: fazer planilhas e acompanhar indicadores, reportando tudo para os executivos da empresa.
- E isso pra mim era totalmente desanimador. Eu entendo que tem muita gente que gostaria de um trabalho assim, mas definitivamente não era o que eu queria fazer. Pra ajudar, isso desencadeou em mim um quadro depressivo que deixava tudo bem pior.
- Eu percebi que precisava de uma mudança drástica de carreira. Então eu fui atrás de alternativas.
- Esses são alguns dos cursos que fiz no Coursera, desde 2011, quando ainda estava na faculdade. Os temas vão desde história, passando por design, psicologia, lógica e, claro, programação. Eu estava tentando encontrar uma nova área para trabalhar, e de preferência sem precisar de uma nova faculdade. Eu não tinha nem tempo, nem dinheiro nem saco pra isso mais.
- Eu meio que fui dirigindo minhas pesquisas para programação, e nessa procura encontrei o freeCodeCamp. Só para eu ter uma noção, quem aqui conhece essa plataforma? Então, para quem não conhece, é como um bootcamp online de programação, de graça, e que você faz no seu tempo. Ele é focado em javascript e tem exercícios e projetos de front e back end, dando uma carga bem completa de conhecimento. Mas o mais legal é que ele também é focado na construção de uma comunidade, que para mim foi um dos fatores mais importantes para continuar motivado a programar.
- Mas eu ainda não me sentia pronto para trabalhar com programação. Ainda patinava um pouco em coisas básicas, e queria um conhecimento mais parrudo. Eu estava realmente focado na troca de profissão, então fui atrás de um treinamento ou bootcamp que me desse mais preparo profissional. Foi aí que eu descobri o Campus Code. Em um treinamento intensivo de 2 meses, todas as noites, eu aprendi a programar em Ruby, Rails, além de coisas mais comportamentais como desenvolvimento ágil, pair programming, git, e tudo que envolve o desenvolvimento moderno.
- Terminando a Imersão Web eu já me sentia pronto para trocar de área e sair programando por aí
- Mas a situação não era tão fácil. Minha vida tinha passado por grandes mudanças recentes. Eu tinha acabado de casar com essa pessoa maravilhosa que inclusive está ali sentada, e tinha acabado de adotar 2 bebês felinos. A maioria das propostas que eu recebia iam me pagar muito menos do que eu ganhava com marketing, principalmente por não ter experiência, e eu não estava seguro para fazer essa “aposta” sem conhecer muito bem onde eu estava pisando.
- Sabendo do meu interesse em trocar de área, os donos do Campus Code me ofereceram uma vaga para trabalhar lá como PJ. Eles estavam começando com um serviço de incubação de projetos de grandes empresas, e iam me colocar para trabalhar com a Locaweb. Eu já conhecia bem o ambiente do Campus Code, conhecia os donos e sabia que conseguiria fazer o trabalho proposto. Resolvi aceitar a proposta, mesmo ganhando consideravelmente menos do que ganhava na época, e a Débora me apoiou muito nessa decisão. E realmente foi uma aposta certeira!
- Depois de 4 meses trabalhando como terceiro para a Locaweb e de 2 projetos entregues com sucesso, recebi a proposta para trabalhar lá. E isso já tem quase 6 meses, continuo recebendo ótimos feedbacks e gostando muito do meu trabalho
- Perguntas?
- Valeu!