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resumo simposio planta 2012[1]
1. Efeito anticonvulsivante e doseamento de aminoácidos em áreas cerebrais de
camundongos tratados com - e -amirina de Protium heptaphyllum (Aubl.) March
G. F. ARAGÃO3, L. M. V. CARNEIRO1, A. P. FROTA Jr1, P. N. BANDEIRA2, T. L. G. LEMOS2 e G.
S. B. VIANA1,*.
1
DFF–Universidade Federal do Ceará, 2DQOI–Universidade Federal do Ceará e 3FM-Universidade
Estadual do Ceará.
Palavras-chaves: Alfa e beta amirina; convulsão; Protium heptaphyllum.
Introdução: A mistura triterpênica isomérica de α- e β-amirina (AMI) é obtida da planta Protium
heptaphyllum, comum em vários estados brasileiros. Conhecida popularmente como breu branco, é
utilizada na medicina popular para tratar inflamações e gastrite.
Objetivo: Avaliar o efeito anticonvulsivante da administração subcrônica de AMI (10, 25 e 50 mg/kg)
em camundongos, procurando estabelecer a correlação deste efeito, com as concentrações de
aminoácidos de áreas cerebrais.
Parte Experimental: Grupos de 8 camundongos Swiss machos foram previamente tratados com
AMI, intraperitoneal, durante sete dias seguidos. O teste farmacológico utilizado foi o da indução de
convulsão por pentilenotetrazol, avaliando-se a latência para primeira convulsão e (LPP) e tempo de
morte (TM), ambos registrados em segundos. O doseamento de aminoácidos do hipocampo e
núcleos da base foi realizado através de HPLC.
Resultados e Discussão: Os resultados para LPP e LM foram os seguintes: Controle 57.54.7 e
167.017.3; Diazepam 1mg/kg 92.17.9** e 374.157.7**; AMI10 75.83.4 e 288.548.2; AMI25
100.88.1** e 310.630.9*; AMI50 115.66.6** e 374.029.3**, respectivamente, com *p<0,05 e
**p<0,01. O aumento nos tempos da LPP em 32, 75 e 101% e no LM em 63, 86 e 124% para as
doses de 10, 25 e 50 mg/Kg mostra que neste modelo onde as vias gabaérgicas estão envolvidas a
AMI confere uma significativa neuroproteção. No doseamento de aminoácidos, houve aumento nas
concentrações de taurina e tirosina nos núcleos da base e no hipocampo e uma diminuição de
aspartato, glutamato e GABA apenas nos núcleos da base com a dose de 25 mg/kg.
Conclusão: Ficou evidenciado um pronunciado efeito anticonvulsivante da AMI com possível
participação Gabaérgica onde alterações no balanço do metabolismo de aminoácidos excitatórios e
inibitórios podem estar envolvidos na neuroproteção. Outros estudos são necessários para melhor
compreender o mecanismo de ação da AMI na convulsão.