O documento descreve a jornada do povo de Deus no deserto após sair do Egito. Quando chegaram a Mara, a água estava amarga e o povo reclamou, mas Moisés orou a Deus e Ele transformou a água em doce. O texto ensina que devemos confiar em Deus durante as dificuldades e que Ele provê as necessidades de Seu povo.
2. UMA CAMINHADA DE MIL QUILÔMETROS COMEÇA SEMPRE COM O PRIMEIRO PASSO INTRODUÇÃO
3. O POVO DE DEUS COMEÇOU SUA CAMINHADA SAINDO DA ESCRAVIDÃO DO EGITO. (cfEx 3,7-12) Estava, entre o Egito e a Terra Prometida o longo caminho do deserto. Deserto: lugar do vazio, da carestia, da aridez, dos perigos, das provações... Deus torna o deserto em lugar de preparação, lugar pedagógico, onde Deus educa. No deserto Deus revela seu rosto, seu jeito de amar e caminhar.
4. O TEXTO POSSUE UMA SEQUÊNCIA Surge um problema O povo reclama O líder (Moisés) intercede a Deus O problema é resolvido com a intervenção de Deus e a participação do povo A caminhada segue em frente
6. A ÁGUA AMARGA – Esta passagem possui estrutura e divisão muito simples, dividida em duas cenas. Cena 1: surge o problema e Moisés encontra a solução – 15,22-25a. v. 22-23: Moisés conduz o povo até Mara. A água da fonte é amarga. v. 24: o povo murmura contra Moisés v. 25a: ação de Moisés que intercede ao Senhor e resolve o problema. Cena 2: Moisés orienta o povo. E a caminhada segue em frente – 15,25b-27. v. 25b-26: Moisés estabelece um estatuto e dá orientações ao povo. v. 27: o povo chega até Elim onde há abundância de águas.
7. A caminhada em busca da Terra Prometida agora começa a entrar pelo deserto. Surgiram novos problemas. Diante deles o povo teve que mostrar sua fé e confiança em seu Deus. Ao buscar soluções para os problemas, o povo foi dando passos e avançou em sua caminhada. O contexto do texto
10. O que nos diz o texto A mensagem deste texto é clara: a murmuração não é a melhor forma de resolver os problemas. O povo devia recordar-se que era o povo de Deus, povo chamado e escolhido, parceiro da caminhada. Este episódio ensina que a solução dos problemas está no meio do próprio povo. Através de seu líder (Moisés), Deus foi ensinando ao povo que é preciso escutar a voz do Senhor e estar atento a seus mandamentos. A segurança é dada pelo próprio Deus (Ex 15,26). Esta passagem bíblica indicando que o povo caminhou mais um longo trecho e chegou até Elim. Desta vez não houve mais murmuração e então o povo encontrou a abundância: doze fontes de água, setenta palmeiras e o lugar para o descanso! (Ex 15,27).
11. Atualização do texto Este fato narrado pela Bíblia nos leva a refletir sobre a qualidade da água que estamos bebendo. Somos povo de Deus a caminho de nossa Terra Prometida, em busca de um mundo melhor, em busca a vida em abundância para todos. Na caminhada, muitas vezes também sentimos sede ou o gosto estranho da água amarga que não sacia nenhuma sede. Nós também murmuramos e às vezes, perdemos a confiança em nosso Deus.
12. VAMOS REFLETIR E CONVERSAR: O que mais nos chamou a atenção no fato bíblico? Quais são as águas amargas que hoje não matam nossas sedes? Moisés colocou uma plantinha na água amarga e ela se transformou em água doce, que saciou a sede do povo. Quais são hoje estas plantinhas milagrosas que transformam nossas amarguras em doçuras? Como estamos resolvendo os conflitos e problemas que surgem no meio do povo e das nossas comunidades? Percebemos a presença de Deus nos fatos e milagres que hoje acontecem? Alguém de nós conhece algum fato semelhante acontecido em nossas comunidades? Quando foi que experimentamos o amargo se transformar em doçura? A campanha da fraternidade deste ano refletiu sobre a criação e a ecologia. Como estamos vendo o problema da água no mundo: multidões com sede; rios poluídos; empresas multinacionais tornando-se donas dos rios e das fontes de água?