O bispo dirige uma mensagem às mães da diocese agradecendo seu papel essencial e pedindo perdão por momentos em que sua importância não é compreendida. Ele destaca que mães estarão sempre presentes emocionalmente, mesmo quando fisicamente ausentes, e continuarão velando e protegendo os filhos como anjos. A modernidade não altera o vínculo afetivo entre mães e filhos, que tem origem em Deus.

1. Mensagem às Mães
Queridas e Queridos
Gostaria de dirigir uma mensagem a todas as mães de nossa diocese e dizer que a primeira
atitude cabível - sem incidir em qualquer pieguismo - é de elevarmos a Deus a nossa oração de
perdão a Deus por todos os momentos em que nos escapam a compreensão do quanto elas são
essenciais às nossas vidas.
Mãe é pra sempre! Apesar de isso soar como uma frase de efeito, precisamos compreender que
é a mais pura verdade.
Mesmo quando elas experimentam a dor da separação que a própria vida se encarrega de
provocar (crescimento e vida própria dos filhos), elas o fazem de forma sutil e guardam as
experiências em seus corações – à maneira da Mãe do Senhor. Mesmo quando não estão
presentes fisicamente o estão emocionalmente. E quando não estão mais conosco porque foram
chamadas à presença de Deus, continuam presentes velando por nós, como anjos incansáveis.
Esses anjos de carne e osso precisam muitas vezes administrar o trabalho, a casa, a família e
parecem achar energia pra tanta coisa que a gente nem imagina como. Para elas, seremos
sempre os filhos queridos e ai de quem se atrever a obstruir esse laço.
A modernidade somente tem dados tons diferentes às mães, mas jamais alterará este código
genético-afetivo que tem origem no próprio Deus que é Pai e Mãe de todos nós.
Nossas ações de graça a todas as mães e que Deus dê a elas sabedoria, graça e muito amor para
que elas continuem sendo a face feminina de Deus. Que neste domingo, para além de tudo que
possa chamar a nossa atenção - o mercado, os presentes, os ritos sociais tão consolidados pela
cultura que nos envolve - dediquemos um instante de profunda comunhão com estes anjos: fite
sua mãe, abrace-a com muita força e diga com todas as letras que você a ama de verdade. Beije
sua mãe e diga a ela que é um verdadeiro anjo de carne e osso.
Isso, para uma mãe, não tem preço!
Obrigado Senhor, por todas as mamães, ausentes e presentes!
+Francisco de Assis da Silva
Bispo Diocesano