O documento descreve a norma IES para arquivos fotométricos, que estabelece um formato padrão para codificar os dados de distribuição de luz de equipamentos de iluminação. O formato especifica variáveis como ângulos verticais e horizontais e valores de candela para descrever a saída de luz. A norma foi desenvolvida pela Sociedade de Engenharia de Iluminação para permitir o compartilhamento eletrônico de dados fotométricos.
2. CURVA IES
IES é a sigla para Illumination Engeneering Society ou Sociedade de
Engenharia de Iluminação, em português. As luzes IES vêm num padrão de
arquivo digital em formato ASCII (código padrão americano para troca de
informações).
São valores reais de luz fornecidas pelos fabricantes de lâmpadas. Eles criam
estes arquivos .ies para divulgar como sua lâmpada se comportará no
ambiente virtual da mesma forma como se comportará num ambiente físico.
3. Norma IES para arquivo fotométrico
O código está apresentado abaixo:
IESNA91
[TEST] (a1)
[COMPANY] (a2)
[LUMINAIRE] (a3)
[DESCRIPTION] (a4)
[LAMP] (a5)
[BALLAST] (a6)
[DATE] (a7)
[ENVIROMENT CONDITIONS] (a8)
[EXECUTOR] (a9)
TILT=NONE
(b1) (b2) (b3) (b4) (b5) (b6) (b7) (b8) (b9) (b10)
1 1 (c1)
(v1) (v2) (v3) (v4) (v5) (v6) (v7) (v8) (v9) (v10)
(h1) (h2) (h3) (h4) (h5)
(h1v1) (h1v2) (h1v3) (h1v4) (h1v5) (h1v6) (h1v7) (h1v8) (h1v9) (h1v10)
(h2v1) (h2v2) (h2v3) (h2v4) (h2v5) (h2v6) (h2v7) (h2v8) (h2v9) (h2v10)
(h3v1) (h3v2) (h3v3) (h3v4) (h3v5) (h3v6) (h3v7) (h3v8) (h3v9) (h3v10)
(h4v1) (h4v2) (h4v3) (h4v4) (h4v5) (h4v6) (h4v7) (h4v8) (h4v9) (h4v10)
(h5v1) (h5v2) (h5v3) (h5v4) (h5v5) (h5v6) (h5v7) (h5v8) (h5v9) (h5v10)
A Sociedade de Engenharia de Iluminação (IES Computer
Committee) desenvolveu uma norma (IES Standard File Format for
Electronic Transfer of Photometric Data and Related Information)
“Formato de arquivo padrão IES para transferência eletrônica de
dados fotométricos e informações relacionadas“ para codificar a
dispersão fotométrica dos equipamentos de iluminação.
4. (a1) - O número do relatório de testes de seus dados
(a2) – Nome do Fabricante
(a3) – Modelo da luminária
(a4) – Descrição da luminária
(a5) – Descrição da Lâmpada
(a6) – Descrição do drive ou reator
(a7) – Data de elaboração do arquivo
(a8) – Condições ambientais para operação
(a9) – Identificação do Responsável
(b1) – Numero de Lâmpadas da Luminária
(b2) – Quantidade de lumens emitido por lâmpada
(b3) – fator de multiplicação para todos os valores da candela no arquivo.
(b4) – Número de ângulos verticais
(b5) – Número da ângulos horizontais
(b6) – Tipo de fotometria IESNA (1 – Tipo C, 2 – Tipo B, 3 – Tipo A)
(b7) - Tipo de unidade usada para medir as cotas da abertura luminosa. Use 1 para pés ou 2 para metros
(b8) – Largura da Luminária
(b9) – Comprimento da Luminária
(b10) – Altura da Luminária
(c1) – Potência da Luminária
ESPECIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS DO CÓDIGO.
5. ESPECIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS DO CÓDIGO.
(v1 a v10) – O conjunto de ângulos verticais, listados em ordem ascendente a partir do eixo vertical. Se a distribuição está completamente no inferior do hemisfério, o
primeiro e o último ângulo precisam ser 0° e 90°, respectivamente. Se a distribuição está completamente no topo do hemisfério, o primeiro e o último ângulo precisam ser
90° e 180°, respectivamente. Caso contrário, eles precisam ser 0° e 180°, respectivamente.(Ver Figura 1)
h1 a h5) – O conjunto de ângulos horizontais, listados em ordem ascendente a partir do eixo horizontal no sentido do comprimento. O primeiro ângulo precisa ser de 0°. O
último ângulo determina o grau de simetria lateral exibida pela distribuição de intensidade. Se for 0°, a distribuição é simétrica no eixo. Se for 90°, a distribuição é simétrica
em cada quadrante. Se for 180°, a distribuição é simétrica em relação a um plano vertical. Se for maior do que 180° e menor ou igual a 360°, a distribuição exibirá
nenhuma simetria lateral. Todos os outros valores são inválidos. (Ver Figura 2)
Figura 1 – Representação dos Ângulos Verticais – Corte Lateral Figura 2 – Representação dos Ângulos Horizontais – Vista superior
(h1v1 a h5v10) O conjunto dos valores da candela. Primeiro, todos os valores da candela correspondentes ao primeiro ângulo horizontal são listados, começando com o
valor correspondente ao menor ângulo vertical, e passando para o plano vertical associado. Então, os valores da candela correspondentes ao plano vertical através do
segundo ângulo horizontal são listados, e assim por diante, até o último ângulo horizontal. Cada fatia vertical de valores precisa começar em uma nova linha. Linhas
longas podem ser quebradas entre os valores, como necessário, ao seguir as instruções acima fornecidas.
6. Foto: "Historia de Pehuajó" por Raúl A. Hansen / Suplemento Histórico
"Diário La Voz de Pehuajó", ano 1963.