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o elefante irreal “um yogi vivia numa densa floresta com seus discípulos. Ele ensinava o desapego e repetia para os estudantes que o mundo manifestado é pura ilusão.  Um dia, um elefante atacou a ermida onde eles moravam. Todos se refugiaram no alto de uma árvore enquanto o elefante se refestelava no estoque de arroz deles. Quando o animal foi embora, um estudante perspicaz perguntou ao mestre: 'Sempre aprendemos de você que o mundo é ilusório, mas não pude deixar de observar que, quando fomos atacados pelo elefante, você se refugiou junto conosco. Se de fato o mundo é ilusório, não bastava ter ficado quieto no lugar enquanto a ilusão do elefante passava?'  O mestre respondeu: 'Sabemos que o mundo é uma ilusão, mas o elefante não sabe. Por isso, tive de fugir junto com vocês'.” [Coluna Tudo de Om, por Pedro Kupfer - Revista PranaYogaJournal#25]
para normais “Semana passada cheguei mais cedo do escritório e ele me convidou para jantar fora. Sei que odeia minha atual magreza. Vive querendo me engordar de novo. Eu não queria aceitar o convite porque tomei aversão ao apelido de fofinha, mas acabei aceitando. Ficamos em silêncio quase todo o jantar. No passado, quando jantávamos neste restaurante, eu comia despreocupadamente e conversávamos com muita alegria. Enquanto esperávamos a conta olhei bem para o pai de minhas filhas e pensei : Coitado, nunca foi de ter olheiras. Quando ele disparou, para minha surpresa: “Se você me deixasse em paz. Contra insônia não há dietas.” Agora, quando percebo em restaurantes alguns casais no mais absoluto silêncio, imagino que já estão em outro nível de comunicação.” [texto Malu Mader, revista Bobstore]
bonito demais “Entrou na turma no meio do ano. Vinha de outra cidade e não sabíamos  o motivo da mudança.  Nem era começo de semestre e isso deixava todos ainda mais intrigados. Não sou de guardar datas, mas sei que já estávamos em setembro. O que teria acontecido? Tudo que o envolvia era silêncio. E acima de tudo beleza. Beleza demais. As aulas, o recreio, os professores, o quadro negro, as roupas que as meninas e os meninos escolheriam pela manhã, nada seria como antes.   (...) Em dezembro, ao sair da escola, ele acenou para uma senhora já idosa, com o boletim na mão. O jeito que sorriram um para o outro queria dizer: “conseguimos!” Foi a primeira vez que o vi sorrir de verdade. Seu sorriso também era largo. Largo e terno como tudo nele. Pousou com firmeza sua mão no ombro da mulher e caminharam juntos como dois amigos até o ponto de ônibus.  (...) Quando voltei das férias ele havia ido embora. Não soubemos o motivo. Nossa escola voltou ao normal.” [texto Malu Mader, revista Bobstore]
o mundo é como você o vê “Apesar de não podermos mudar as coisas que acontecem conosco, podemos mudar a maneira como nos relacionamos com elas. Coloque um escudo invisível contra o mau humor alheio. “ [Coluna Caminhos da Prática, por Isabela Fortes - Revista PranaYogaJournal#23]
ou,  por outro lado “Um exercício interessante é tentar, a cada momento, considerar a simples hipótese de que podemos estar errados e fazer um esforço para enxergar as coisas por um outro ângulo.” [Coluna Caminhos da Prática, por Isabela Fortes - PranaYogaJournal#14]
Livro Nossa Senhora da Pequena Morte  Textos ClarahAverbuck / Editora do Bispo
num dia branco segura a borda da mesa com  o cabelo vermelho vamos  para a polônia  ver a neve  andava tão dispersa assim  ele nunca conheceu a família com ganas  de frio. sempre aquele  movimento  preciso ler outras  coisas a frase cortada  no mesmo ponto fresta de luz  onde fala uma gargalhada  assomada à janela quando o vê  do outro lado da rua procurando o  castelo.  cabelo curto, segura a ponta  da mesa e mastiga as sílabas  em sua língua.   + + + [Marília Garcia para a revista Vida Simples]
[revista Itaú Personnalité]
o silêncio da mente “Quando eu não sei quem sou, o eventual silêncio da mente não poderá resolver por si só a questão da minha autoignorância. Durante o sono profundo, eu não tenho nenhuma atividade mental. No entanto, isso apenas dá um respiro para a minha mente, mas não me traz iluminação.” [Coluna Tudo de Om, por Pedro Kupfer - Revista PranaYogaJournal#30]
viver o amor como um yogui “Amor não é aquele que só consegue amar a perecível forma.  (...)Somente os que já conseguiram penetrar em algumas camadas mais sutis e profundas de seu próprio universo interno, portanto, mais longe do ilusório, são capazes da libertadora aventura, da transcendente ventura de Amar. Este amar Real também goza a forma. Mas, em realidade, ama a Essência, que lhe dá Eternidade, Infinitude, Transcendência, Felicidade, Plenitude.” [Coluna Deus me livre de ser normal, por Prof. Hermógenes - PranaYogaJournal#15]
anulação das sementes nefastas “De tudo isso se conclui que o melhor remédio contra o sofrimento, inclusive a angústia, é a anulação das sementes nefastas, vasanas e samskaras, deletérios que se acham nos planos ignotos da mente. Em resumo, esse é o método 'psicanalítico' hindu. Um dos métodos de conquistar a mente. Esse é o fundamento da AstangaYoga ou Raja Yoga, que consiste em esterilizar as sementes daninhas a fim de não virem a germinar sofrimentos.” [Coluna Deus me Livre de ser Normal, por prof. Hermógenes - Revista PranaYogaJournal #27]
ambição do bem “Viver os princípios do Yoga como o desapego e a abnegação não significa que você não pode ser ambicioso. De fato, empregá-los em seus objetivos pode ajudá-lo a ser mais bem-sucedido – e mais feliz também” [matéria Ambição do bem - PranaYogaJournal#23]
chaves não são portas “A prática tem como objetivo a libertação, mas implica igualmente que esse objetivo somente se realiza quando deixamos de olhar para a prática como um fim em si mesmo. As chaves abrem portas, mas não são portas.” [Coluna Tudo de Om, por Pedro Kupfer - Revista PranaYogaJournal#18]
espaço para respirar “Quando você adota a organização como uma prática, encontra a paz – e as chaves do carro” [ilustração para a revista PranaYogaJournal#16]
purgação mental “O praticante de 'purgação' deve conservar-se isento: sem medo, sem asco, sem depressão... O único sentimento cabível é o de alegria por aliviar-se da carga intoxicante que poluía os porões da mente.” [Coluna Deus me livre de ser normal, por Prof. Hermógenes - PranaYogaJournal#19]
saúde ao sol “Devem ainda manter a cabeça fria para evitar desequilíbrios, usar roupas de algodão bem leves e favorecer alimentos com os sabores doce, amargo e adstringente. Muita salada, muito alimento frio (temperatura ambiente), sucos e água à vontade.” [Coluna Todos somos um, por Márcia De Luca - PranaYogaJournal #24]
você quer a boa vida? “Na perspectiva do Yoga, podemos distinguir três diferentes aspectos na qualidade de vida: 1) a qualidade da relação que mantemos com a natureza, 2) a qualidade da relação que mantemos com os demais, e 3) a qualidade da relação que mantemos com nós mesmos.” [Coluna Tudo de Om, por Pedro Kupfer - PranaYogaJournal#15]
Caminho para a felicidade Os dez pilares de conhecimento do YogaSutra podem mostrar o caminho para a verdadeira liberdade: “Você pode sempre fazer uma pausa para procurar pela essência suprema em qualquer situação. Pode se perguntar, 'o que é o melhor Deus aqui?' Pode imaginar que tem seu próprio conselheiro sábio interno e perguntar, 'Se colocasse de lado meus desejos, aversões e preocupações com o conforto, o que me aconselharia?' [matéria Caminho para a felicidade - PranaYogaJournal#25]
quando a gente faz uma coisa, sabe, e não dá pra voltar atrás – Mãe, cabelo demora quanto tempo pra crescer? – Hã? – Se eu cortar meu cabelo hoje, quando é que ele vai crescer de novo? – Cabelo está sempre crescendo, Beatriz. É que nem unha. A comparação deixa a menina meio confusa. Ela não está preocupada com unhas. – Todo dia, mãe? (...) Beatriz deixa a mãe trabalhando e vai procurar de novo sua boneca. Pega a boneca no colo e diz no ouvido dela: – Não liga, não. Cabelo de boneca é assim mesmo, cresce devagar, viu? E com um carinho: – Foi minha mãe que me ensinou. [ilustração para a revista Nova Escola #218,  Ed. Abril]
as estrelas foram devolvidas ao céu “Vou contar-te outra história. Estiara a chuva e as estrelas foram devolvidas ao céu. Andava eu solitário a gozar o friozinho que fazia. Foi então que escutei uma estrela a dizer a uma poça d’água  - 'Está bem. Eu fico contigo, mas só enquanto tu ficares tranqüila'.” [Coluna Deus me livre de ser normal, por Prof. Hermógenes - PranaYogaJournal#20]
abrace umazárveres “(...) como ele estudava numa escola alternativa, foi obrigado a abraçar uma árvore do jardim da escola. O pobre coitado ficou humilhado, abraçando a árvore, enquanto era sacaneado pelos colegas. De acordo com os professores, ele poderia absorver energia positiva da árvore e se acalmar.”  [seção badulaque, revista Tpm]
a mi no me griten! num discurso anti-politicamente correto, em defesa da volta das piadas de anão, de podermos chamar os desonestos de ratos, canalhas de aborígenes e coisa assim.  (seção badulaque - revista Tpm)
Here it's the dogs that walk the people and not the other way around
The Eskimos have 53 names for white. Imagine how many the Caribbean's have for blue
If Columbus had traveled in a ship like this, he'd have never discovered anything
Try the food. Love the food. Do not mention the food to your mother
peixe-metáfora “Seres como Sai Baba e Amma, assim como outros cristos, budas e mahatmas que estão ou já estiveram entre nós, são peças fundamentais para a realização do Yoga e do Dharma no mundo.” [Coluna Simples mente, por Marcos Shultz - PranaYogaJournal#14]
os peixes d'alma “Por meio do yoga, aprendemos a mergulhar no fundo de nós mesmos e a descobrir quem somos. Quando aceitamos nossas qualidades e defeitos, ficamos menos suscetíveis à opinião dos outros. É claro que ainda queremos ser amados, mas passamos a ter menos medo de ser quem realmente somos. Passamos a nos mover com mais liberdade perante a vida.” [Coluna Caminhos da Prática, por Isabela Fortes - PranaYogaJournal#30]
que me faz amar “Um dia, cansei de tentar adivinhar. E, nesse dia, após tantas enumerações paralisadoras e neuróticas, descobri. Hoje sei exatamente o que me faz amar um homem: o amor existir. Quando é necessário justificá-lo, procurá-lo, racionalizá-lo, é sinal de que ele não está ali. Simples assim.” [Coluna Ailin Aleixo - Revista Criativa]
solto em são paulo “(...) Andando a pé, traçando uma linha reta em qualquer direção, fico imaginando quantos dias levaria para chegar a algum horizonte perfeito que cortasse o céu em duas partes iguais. Não há horizonte possível em São Paulo.” [Coluna Penetra, por João Paulo Cuenca, revista Tpm # 61]
fome de viver “(...) Quando estava em São Paulo, íamos a pé ao supermercado da rua Pamplona, onde ela me colocava sentada no carrinho e me empurrava pelas fileiras. Era nosso programa favorito. No sábado passado fui com Nonna ao supermercado outra vez. Agora, era eu que a empurrava pelas fileiras. Aos 99 anos, Nonna faz careta, mas aceita a cadeira de rodas que o estabelecimento oferece. Por ela, percorreria o espaço com suas passadas pequeninas, apoiada em uma estranha bengala, que ela não larga. Mas, a fim de agilizar o processo, senta na cadeira e se deixa empurrar: a inevitável troca de papéis que a vida impõe. A certa altura, como fazia algum tempo que estávamos ali, resolvi perguntar se ela estava com fome.  - Filha, sabe de uma coisa, não tenho mais fome. Acho que estou ficando velha.” [Coluna do Meio, por MillyLacombe,  Revista Tpm # 61]
[object Object],[object Object]
Antes que a minha vida se torne a tua  A força que me comanda em tuas mãos  Um pacto de catecismos e cataclismos  Deve ser firmado na areia e então apagado  Pelo mar que nos rodeia e nos persiste  Para que a gente esqueça de uma vez o que era o mundo  Antes que tudo comece ou termine  Em fulgurações ou ossos a pino  Constelações perdidas  Olhos flutuantes  Dentes e flores Ronaldo Bressane
Eva Uviedo www.flickr.com/evauviedo esquizofasia.blogspot.com evauviedo@gmail.com
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A lição do elefante irreal

  • 1.
  • 2. o elefante irreal “um yogi vivia numa densa floresta com seus discípulos. Ele ensinava o desapego e repetia para os estudantes que o mundo manifestado é pura ilusão. Um dia, um elefante atacou a ermida onde eles moravam. Todos se refugiaram no alto de uma árvore enquanto o elefante se refestelava no estoque de arroz deles. Quando o animal foi embora, um estudante perspicaz perguntou ao mestre: 'Sempre aprendemos de você que o mundo é ilusório, mas não pude deixar de observar que, quando fomos atacados pelo elefante, você se refugiou junto conosco. Se de fato o mundo é ilusório, não bastava ter ficado quieto no lugar enquanto a ilusão do elefante passava?' O mestre respondeu: 'Sabemos que o mundo é uma ilusão, mas o elefante não sabe. Por isso, tive de fugir junto com vocês'.” [Coluna Tudo de Om, por Pedro Kupfer - Revista PranaYogaJournal#25]
  • 3. para normais “Semana passada cheguei mais cedo do escritório e ele me convidou para jantar fora. Sei que odeia minha atual magreza. Vive querendo me engordar de novo. Eu não queria aceitar o convite porque tomei aversão ao apelido de fofinha, mas acabei aceitando. Ficamos em silêncio quase todo o jantar. No passado, quando jantávamos neste restaurante, eu comia despreocupadamente e conversávamos com muita alegria. Enquanto esperávamos a conta olhei bem para o pai de minhas filhas e pensei : Coitado, nunca foi de ter olheiras. Quando ele disparou, para minha surpresa: “Se você me deixasse em paz. Contra insônia não há dietas.” Agora, quando percebo em restaurantes alguns casais no mais absoluto silêncio, imagino que já estão em outro nível de comunicação.” [texto Malu Mader, revista Bobstore]
  • 4. bonito demais “Entrou na turma no meio do ano. Vinha de outra cidade e não sabíamos  o motivo da mudança.  Nem era começo de semestre e isso deixava todos ainda mais intrigados. Não sou de guardar datas, mas sei que já estávamos em setembro. O que teria acontecido? Tudo que o envolvia era silêncio. E acima de tudo beleza. Beleza demais. As aulas, o recreio, os professores, o quadro negro, as roupas que as meninas e os meninos escolheriam pela manhã, nada seria como antes.  (...) Em dezembro, ao sair da escola, ele acenou para uma senhora já idosa, com o boletim na mão. O jeito que sorriram um para o outro queria dizer: “conseguimos!” Foi a primeira vez que o vi sorrir de verdade. Seu sorriso também era largo. Largo e terno como tudo nele. Pousou com firmeza sua mão no ombro da mulher e caminharam juntos como dois amigos até o ponto de ônibus. (...) Quando voltei das férias ele havia ido embora. Não soubemos o motivo. Nossa escola voltou ao normal.” [texto Malu Mader, revista Bobstore]
  • 5. o mundo é como você o vê “Apesar de não podermos mudar as coisas que acontecem conosco, podemos mudar a maneira como nos relacionamos com elas. Coloque um escudo invisível contra o mau humor alheio. “ [Coluna Caminhos da Prática, por Isabela Fortes - Revista PranaYogaJournal#23]
  • 6. ou, por outro lado “Um exercício interessante é tentar, a cada momento, considerar a simples hipótese de que podemos estar errados e fazer um esforço para enxergar as coisas por um outro ângulo.” [Coluna Caminhos da Prática, por Isabela Fortes - PranaYogaJournal#14]
  • 7. Livro Nossa Senhora da Pequena Morte Textos ClarahAverbuck / Editora do Bispo
  • 8.
  • 9. num dia branco segura a borda da mesa com o cabelo vermelho vamos para a polônia ver a neve andava tão dispersa assim ele nunca conheceu a família com ganas de frio. sempre aquele movimento preciso ler outras coisas a frase cortada no mesmo ponto fresta de luz onde fala uma gargalhada assomada à janela quando o vê do outro lado da rua procurando o castelo. cabelo curto, segura a ponta da mesa e mastiga as sílabas em sua língua. + + + [Marília Garcia para a revista Vida Simples]
  • 11.
  • 12.
  • 13. o silêncio da mente “Quando eu não sei quem sou, o eventual silêncio da mente não poderá resolver por si só a questão da minha autoignorância. Durante o sono profundo, eu não tenho nenhuma atividade mental. No entanto, isso apenas dá um respiro para a minha mente, mas não me traz iluminação.” [Coluna Tudo de Om, por Pedro Kupfer - Revista PranaYogaJournal#30]
  • 14. viver o amor como um yogui “Amor não é aquele que só consegue amar a perecível forma. (...)Somente os que já conseguiram penetrar em algumas camadas mais sutis e profundas de seu próprio universo interno, portanto, mais longe do ilusório, são capazes da libertadora aventura, da transcendente ventura de Amar. Este amar Real também goza a forma. Mas, em realidade, ama a Essência, que lhe dá Eternidade, Infinitude, Transcendência, Felicidade, Plenitude.” [Coluna Deus me livre de ser normal, por Prof. Hermógenes - PranaYogaJournal#15]
  • 15. anulação das sementes nefastas “De tudo isso se conclui que o melhor remédio contra o sofrimento, inclusive a angústia, é a anulação das sementes nefastas, vasanas e samskaras, deletérios que se acham nos planos ignotos da mente. Em resumo, esse é o método 'psicanalítico' hindu. Um dos métodos de conquistar a mente. Esse é o fundamento da AstangaYoga ou Raja Yoga, que consiste em esterilizar as sementes daninhas a fim de não virem a germinar sofrimentos.” [Coluna Deus me Livre de ser Normal, por prof. Hermógenes - Revista PranaYogaJournal #27]
  • 16. ambição do bem “Viver os princípios do Yoga como o desapego e a abnegação não significa que você não pode ser ambicioso. De fato, empregá-los em seus objetivos pode ajudá-lo a ser mais bem-sucedido – e mais feliz também” [matéria Ambição do bem - PranaYogaJournal#23]
  • 17. chaves não são portas “A prática tem como objetivo a libertação, mas implica igualmente que esse objetivo somente se realiza quando deixamos de olhar para a prática como um fim em si mesmo. As chaves abrem portas, mas não são portas.” [Coluna Tudo de Om, por Pedro Kupfer - Revista PranaYogaJournal#18]
  • 18. espaço para respirar “Quando você adota a organização como uma prática, encontra a paz – e as chaves do carro” [ilustração para a revista PranaYogaJournal#16]
  • 19.
  • 20. purgação mental “O praticante de 'purgação' deve conservar-se isento: sem medo, sem asco, sem depressão... O único sentimento cabível é o de alegria por aliviar-se da carga intoxicante que poluía os porões da mente.” [Coluna Deus me livre de ser normal, por Prof. Hermógenes - PranaYogaJournal#19]
  • 21. saúde ao sol “Devem ainda manter a cabeça fria para evitar desequilíbrios, usar roupas de algodão bem leves e favorecer alimentos com os sabores doce, amargo e adstringente. Muita salada, muito alimento frio (temperatura ambiente), sucos e água à vontade.” [Coluna Todos somos um, por Márcia De Luca - PranaYogaJournal #24]
  • 22. você quer a boa vida? “Na perspectiva do Yoga, podemos distinguir três diferentes aspectos na qualidade de vida: 1) a qualidade da relação que mantemos com a natureza, 2) a qualidade da relação que mantemos com os demais, e 3) a qualidade da relação que mantemos com nós mesmos.” [Coluna Tudo de Om, por Pedro Kupfer - PranaYogaJournal#15]
  • 23. Caminho para a felicidade Os dez pilares de conhecimento do YogaSutra podem mostrar o caminho para a verdadeira liberdade: “Você pode sempre fazer uma pausa para procurar pela essência suprema em qualquer situação. Pode se perguntar, 'o que é o melhor Deus aqui?' Pode imaginar que tem seu próprio conselheiro sábio interno e perguntar, 'Se colocasse de lado meus desejos, aversões e preocupações com o conforto, o que me aconselharia?' [matéria Caminho para a felicidade - PranaYogaJournal#25]
  • 24. quando a gente faz uma coisa, sabe, e não dá pra voltar atrás – Mãe, cabelo demora quanto tempo pra crescer? – Hã? – Se eu cortar meu cabelo hoje, quando é que ele vai crescer de novo? – Cabelo está sempre crescendo, Beatriz. É que nem unha. A comparação deixa a menina meio confusa. Ela não está preocupada com unhas. – Todo dia, mãe? (...) Beatriz deixa a mãe trabalhando e vai procurar de novo sua boneca. Pega a boneca no colo e diz no ouvido dela: – Não liga, não. Cabelo de boneca é assim mesmo, cresce devagar, viu? E com um carinho: – Foi minha mãe que me ensinou. [ilustração para a revista Nova Escola #218, Ed. Abril]
  • 25. as estrelas foram devolvidas ao céu “Vou contar-te outra história. Estiara a chuva e as estrelas foram devolvidas ao céu. Andava eu solitário a gozar o friozinho que fazia. Foi então que escutei uma estrela a dizer a uma poça d’água - 'Está bem. Eu fico contigo, mas só enquanto tu ficares tranqüila'.” [Coluna Deus me livre de ser normal, por Prof. Hermógenes - PranaYogaJournal#20]
  • 26.
  • 27. abrace umazárveres “(...) como ele estudava numa escola alternativa, foi obrigado a abraçar uma árvore do jardim da escola. O pobre coitado ficou humilhado, abraçando a árvore, enquanto era sacaneado pelos colegas. De acordo com os professores, ele poderia absorver energia positiva da árvore e se acalmar.” [seção badulaque, revista Tpm]
  • 28. a mi no me griten! num discurso anti-politicamente correto, em defesa da volta das piadas de anão, de podermos chamar os desonestos de ratos, canalhas de aborígenes e coisa assim. (seção badulaque - revista Tpm)
  • 29. Here it's the dogs that walk the people and not the other way around
  • 30. The Eskimos have 53 names for white. Imagine how many the Caribbean's have for blue
  • 31. If Columbus had traveled in a ship like this, he'd have never discovered anything
  • 32. Try the food. Love the food. Do not mention the food to your mother
  • 33. peixe-metáfora “Seres como Sai Baba e Amma, assim como outros cristos, budas e mahatmas que estão ou já estiveram entre nós, são peças fundamentais para a realização do Yoga e do Dharma no mundo.” [Coluna Simples mente, por Marcos Shultz - PranaYogaJournal#14]
  • 34. os peixes d'alma “Por meio do yoga, aprendemos a mergulhar no fundo de nós mesmos e a descobrir quem somos. Quando aceitamos nossas qualidades e defeitos, ficamos menos suscetíveis à opinião dos outros. É claro que ainda queremos ser amados, mas passamos a ter menos medo de ser quem realmente somos. Passamos a nos mover com mais liberdade perante a vida.” [Coluna Caminhos da Prática, por Isabela Fortes - PranaYogaJournal#30]
  • 35. que me faz amar “Um dia, cansei de tentar adivinhar. E, nesse dia, após tantas enumerações paralisadoras e neuróticas, descobri. Hoje sei exatamente o que me faz amar um homem: o amor existir. Quando é necessário justificá-lo, procurá-lo, racionalizá-lo, é sinal de que ele não está ali. Simples assim.” [Coluna Ailin Aleixo - Revista Criativa]
  • 36. solto em são paulo “(...) Andando a pé, traçando uma linha reta em qualquer direção, fico imaginando quantos dias levaria para chegar a algum horizonte perfeito que cortasse o céu em duas partes iguais. Não há horizonte possível em São Paulo.” [Coluna Penetra, por João Paulo Cuenca, revista Tpm # 61]
  • 37. fome de viver “(...) Quando estava em São Paulo, íamos a pé ao supermercado da rua Pamplona, onde ela me colocava sentada no carrinho e me empurrava pelas fileiras. Era nosso programa favorito. No sábado passado fui com Nonna ao supermercado outra vez. Agora, era eu que a empurrava pelas fileiras. Aos 99 anos, Nonna faz careta, mas aceita a cadeira de rodas que o estabelecimento oferece. Por ela, percorreria o espaço com suas passadas pequeninas, apoiada em uma estranha bengala, que ela não larga. Mas, a fim de agilizar o processo, senta na cadeira e se deixa empurrar: a inevitável troca de papéis que a vida impõe. A certa altura, como fazia algum tempo que estávamos ali, resolvi perguntar se ela estava com fome. - Filha, sabe de uma coisa, não tenho mais fome. Acho que estou ficando velha.” [Coluna do Meio, por MillyLacombe, Revista Tpm # 61]
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Antes que a minha vida se torne a tua A força que me comanda em tuas mãos Um pacto de catecismos e cataclismos Deve ser firmado na areia e então apagado Pelo mar que nos rodeia e nos persiste Para que a gente esqueça de uma vez o que era o mundo Antes que tudo comece ou termine Em fulgurações ou ossos a pino Constelações perdidas Olhos flutuantes Dentes e flores Ronaldo Bressane
  • 42. Eva Uviedo www.flickr.com/evauviedo esquizofasia.blogspot.com evauviedo@gmail.com