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ENERGIA EÓLICA
A energia eólica - produzida a partir da força dos ventos - é abundante, renovável,
limpa e disponível em muitos lugares. Essa energia é gerada por meio de
aerogeradores, nas quais a força do vento é captada por hélices ligadas a uma
turbina que aciona um gerador elétrico. A quantidade de energia transferida é função
da densidade do ar, da área coberta pela rotação das pás (hélices) e da velocidade
do vento.
A avaliação técnica do potencial eólico exige um conhecimento detalhado do
comportamento dos ventos. Os dados relativos a esse comportamento - que auxiliam
na determinação do potencial eólico de uma região - são relativos à intensidade da
velocidade e à direção do vento. Para obter esses dados, é necessário também
analisar os fatores que influenciam o regime dos ventos na localidade do
empreendimento. Entre eles pode-se citar o relevo, a rugosidade do solo e outros
obstáculos distribuídos ao longo da região.
Para que a energia eólica seja considerada tecnicamente aproveitável, é necessário
que sua densidade seja maior ou igual a 500 W/m2, a uma altura de 50 metros, o que
requer uma velocidade mínima do vento de 7 a 8 m/s (GRUBB; MEYER, 1993).
Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, o vento apresenta velocidade
média igual ou superior a 7 m/s, a uma altura de 50 m, em apenas 13% da superfície
terrestre. Essa proporção varia muito entre regiões e continentes, chegando a 32% na
Europa Ocidental.
A utilização dessa fonte para geração de eletricidade, em escala comercial, começou
na década de 1970, quando se acentuou a crise internacional de petróleo. Os EUA e
alguns países da Europa se interessaram pelo desenvolvimento de fontes alternativas
para a produção de energia elétrica, buscando diminuir a dependência do petróleo e
carvão.
VANTAGENS DA ENERGIA EÓLICA
 É inesgotável;
 Não emite gases poluentes nem geram resíduos;
 Diminui a emissão de gases de efeito de estufa (GEE).
 Os parques eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno
como a agricultura e a criação de gado;
 Criação de emprego;
 Geração de investimento em zonas desfavorecidas;
 Benefícios financeiros (proprietários).
 Poupança devido à menor aquisição de direitos de emissão de CO2 por
cumprir o protocolo de Quioto e diretivas comunitárias e menores penalizações
por não cumprir;
 Possível contribuição de cota de GEE para outros sectores da atividade
económica;
 É uma das fontes mais baratas de energia podendo competir em termos de
rentabilidade com as fontes de energia tradicionais.
DESVANTAGENS
 Como é preciso um fenômeno da natureza para funcionar, às vezes a energia
não é gerado em momentos necessários, o que torna difícil a integração da
produção dessa tecnologia;
 Os parques eólicos geram um grande impacto visual devido aos
aerogeradores;
 Causa impacto sonoro, pois o vento bate nas pás produzindo um ruído
constante de aproximadamente 43 decibéis, tornando necessário que
as habitações mais próximas estejam no mínimo a 200 metros de distância;
 Pode afetar o comportamento habitual de migração das aves.
ENERGIA EÓLICA EM PETROLINA
Petrolina receberá uma plataforma de pesquisa e desenvolvimento em energia solar,
formada por duas usinas solares e um centro de pesquisa. A primeira usina era para ser
construída em agosto de 2012, e consiste em uma planta piloto de uma heliotérmica,
geradora de energia limpa através da transformação dos raios do sol. Porém A licença
definitiva foi temporária saiu em julho de 2013 pela AMA (Agência do Meio Ambiente).
A obra terá um custo de R$ 27,5 milhões, e será realizada graças a um convênio entre a
Sectec, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), o Centro de Pesquisas de
Energia Elétrica (Cepel) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O projeto será
executado pelo Cepel, entidade coordenada pela Eletrobrás, em parceria com a UFPE.
Estima-se que a heliotérmica terá capacidade para gerar um megawatt de energia.
O objetivo inicial é de que a usina seja utilizada para o estudo e desenvolvimento de
novas tecnologias e capacitação de mão de obra qualificada, trabalhando na
diversificação da matriz energética de Pernambuco. Além disso, outra meta é reduzir os
impactos ambientais gerados pelas fontes de energia utilizadas atualmente.
A construção da heliotérmica, que ficará localizada em um terreno cedido pela Companhia
de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), vai estar
acoplada a laboratórios de formação de estudantes e trabalhadores.
O Centro de Pesquisa será responsável pelo estudo das tecnologias empregadas e de
novas tecnologias, além da certificação de equipamentos, e da formação de mão de obra
qualificada.
A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) dia 05 de fevereiro de 2014 o
contrato do fornecimento da planta de geração solar fotovoltaica de 2,5 Mega Watts
(MW) para Petrolina. A planta será instalada no Projeto de irrigação Pontal.
O investimento para instalação da planta no município pernambucano será da ordem
de R$ 13,8 milhões. A empresa vencedora da licitação foi a Solyes Geradora de
Energia, que desenvolve 29 projetos no país, um deles em Bom Jesus da Lapa/BA.
O gerente geral de Política de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sectec, professor
Fernando Machado, ressaltou a importância do processo inicial: “Vamos produzir uma
quantidade significativa de energia, mas o principal objetivo, nesse momento, não é a
produção em escala. Primeiro precisamos estudar e dominar essas tecnologias, e só
depois pensar nisso”.
Ele falou, ainda sobre a importância de novos usos de energia: “Há uma necessidade
muito grande de diversificar a matriz energética, e esse é um objetivo de todo o governo e
das entidades de meio ambiente. Então é preciso, além de pensar energias renováveis,
fazer pesquisas para dominar essas tecnologias, que poderiam ser mais utilizadas por
nós. Ao mesmo tempo, não sabemos ainda qual a melhor solução para determinado local.
Petrolina, por exemplo, foi escolhida por um projeto nacional, financiado pela Finep,
porque lá existe uma captação de sol muito grande”.
A plataforma de Petrolina vai receber ainda uma usina fotovoltaica. Esse empreendimento
será instalado no mesmo local, através de uma parceria entre a Sectec, a UFPE e a
Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Nesta usina, que deverá gerar três
megawatts de energia, serão investidos R$ 45 milhões.
O princípio de funcionamento da heliotérmica é similar ao de uma termelétrica. No
entanto, aqui o calor que alimenta as turbinas é gerado pela luz do sol. A conversão
acontece com vapor de água em caldeiras, que movimentam um gerador. A água é
aquecida graças a concentradores solares. Na fotovoltaica, placas instaladas no local irão
captar a energia solar, e transformá-la em eletricidade.
Outro exemplo encontrado é no posto de combustíveis Cata-ventos, empreendimento
idealizado pela construtora Brandão e Lima que, já tinha o nome associado aos
ventos e agora possui uma turbina eólica para fornecer energia limpa, fazendo jus ao
seu nome de batismo modelo instalado foi um aerogerador Skystream 3.7. Usando
energia renovável o posto Cata-vento está reduzindo seus custos mensais com
eletricidade já que toda energia produzida pelo aerogerador é abatida na conta de luz.
Além da economia, ocorre um grande impacto positivo na imagem do posto pela
iniciativa sustentável, visível a todos que passam em frente ao negócio.
Quando o vento sopra, a energia da turbina eólica é utilizada com prioridade pelo
posto e todos os seus aparelhos elétricos. Quando o vento não está soprando, a
energia da concessionária de energia elétrica local é utilizada automaticamente. A
troca das fontes é feita sem nenhuma perda de potência ou interferência de forma que
nem se percebe a mudança.
A capacidade de produção mensal de energia do equipamento é de até 800 kWh por
mês com ventos anuais médios de 36 km/h. O sistema eólico é livre de manutenção e
tem vida útil superior a 20 anos.
CONCLUSÃO
Concluímos nesse trabalho, que o vento constitui uma imensa fonte de energia
natural a partir da qual é possível produzir grandes quantidades de energia elétrica.
Além de ser uma fonte de energia inesgotável, a energia eólica está longe de ser
causadora de problemas ambientais.
O interesse pela energia eólica aumentou nos últimos anos, principalmente depois do
disparo do preço do petróleo.
O custo de geradores eólicos tem um preço elevado, mas o vento é uma fonte
inesgotável enquanto o petróleo não. Em um país subdesenvolvido como o Brasil,
onde quem governa são os empresários, não há o interesse de gastar dinheiro em
uma nova fonte de energia, eles preferem continuar usando o petróleo. Considerando
o grande potencial eólico de várias regiões do Brasil, seria possível produzir
eletricidade a partir do vento a um custo de geração inferior a U$50/mkw. Existem,
atualmente mais de 20.000 turbinas eólicas em operação no mundo, produzindo mais
de 2 bilhões de kwh anualmente.
REFERÊNCIAS
 CBEE, Centro Brasileiro de Energia Eólica.
http://www.eolica.org.br/energia.html, acesso em 15 de junho de 2014 às
15:25.
 https://www.energiapura.com/content/posto-de-combustíveis-instala-turbi.
 www.ucg.br/.../uso%20da%20energia%20eólica%20como%20.

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Energia eólica

  • 1. ENERGIA EÓLICA A energia eólica - produzida a partir da força dos ventos - é abundante, renovável, limpa e disponível em muitos lugares. Essa energia é gerada por meio de aerogeradores, nas quais a força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. A quantidade de energia transferida é função da densidade do ar, da área coberta pela rotação das pás (hélices) e da velocidade do vento. A avaliação técnica do potencial eólico exige um conhecimento detalhado do comportamento dos ventos. Os dados relativos a esse comportamento - que auxiliam na determinação do potencial eólico de uma região - são relativos à intensidade da velocidade e à direção do vento. Para obter esses dados, é necessário também analisar os fatores que influenciam o regime dos ventos na localidade do empreendimento. Entre eles pode-se citar o relevo, a rugosidade do solo e outros obstáculos distribuídos ao longo da região. Para que a energia eólica seja considerada tecnicamente aproveitável, é necessário que sua densidade seja maior ou igual a 500 W/m2, a uma altura de 50 metros, o que requer uma velocidade mínima do vento de 7 a 8 m/s (GRUBB; MEYER, 1993). Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, o vento apresenta velocidade média igual ou superior a 7 m/s, a uma altura de 50 m, em apenas 13% da superfície terrestre. Essa proporção varia muito entre regiões e continentes, chegando a 32% na Europa Ocidental. A utilização dessa fonte para geração de eletricidade, em escala comercial, começou na década de 1970, quando se acentuou a crise internacional de petróleo. Os EUA e alguns países da Europa se interessaram pelo desenvolvimento de fontes alternativas para a produção de energia elétrica, buscando diminuir a dependência do petróleo e carvão.
  • 2. VANTAGENS DA ENERGIA EÓLICA  É inesgotável;  Não emite gases poluentes nem geram resíduos;  Diminui a emissão de gases de efeito de estufa (GEE).  Os parques eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno como a agricultura e a criação de gado;  Criação de emprego;  Geração de investimento em zonas desfavorecidas;  Benefícios financeiros (proprietários).  Poupança devido à menor aquisição de direitos de emissão de CO2 por cumprir o protocolo de Quioto e diretivas comunitárias e menores penalizações por não cumprir;  Possível contribuição de cota de GEE para outros sectores da atividade económica;  É uma das fontes mais baratas de energia podendo competir em termos de rentabilidade com as fontes de energia tradicionais. DESVANTAGENS  Como é preciso um fenômeno da natureza para funcionar, às vezes a energia não é gerado em momentos necessários, o que torna difícil a integração da produção dessa tecnologia;  Os parques eólicos geram um grande impacto visual devido aos aerogeradores;
  • 3.  Causa impacto sonoro, pois o vento bate nas pás produzindo um ruído constante de aproximadamente 43 decibéis, tornando necessário que as habitações mais próximas estejam no mínimo a 200 metros de distância;  Pode afetar o comportamento habitual de migração das aves. ENERGIA EÓLICA EM PETROLINA Petrolina receberá uma plataforma de pesquisa e desenvolvimento em energia solar, formada por duas usinas solares e um centro de pesquisa. A primeira usina era para ser construída em agosto de 2012, e consiste em uma planta piloto de uma heliotérmica, geradora de energia limpa através da transformação dos raios do sol. Porém A licença definitiva foi temporária saiu em julho de 2013 pela AMA (Agência do Meio Ambiente). A obra terá um custo de R$ 27,5 milhões, e será realizada graças a um convênio entre a Sectec, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O projeto será executado pelo Cepel, entidade coordenada pela Eletrobrás, em parceria com a UFPE. Estima-se que a heliotérmica terá capacidade para gerar um megawatt de energia. O objetivo inicial é de que a usina seja utilizada para o estudo e desenvolvimento de novas tecnologias e capacitação de mão de obra qualificada, trabalhando na diversificação da matriz energética de Pernambuco. Além disso, outra meta é reduzir os impactos ambientais gerados pelas fontes de energia utilizadas atualmente. A construção da heliotérmica, que ficará localizada em um terreno cedido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), vai estar acoplada a laboratórios de formação de estudantes e trabalhadores. O Centro de Pesquisa será responsável pelo estudo das tecnologias empregadas e de novas tecnologias, além da certificação de equipamentos, e da formação de mão de obra qualificada. A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) dia 05 de fevereiro de 2014 o contrato do fornecimento da planta de geração solar fotovoltaica de 2,5 Mega Watts (MW) para Petrolina. A planta será instalada no Projeto de irrigação Pontal.
  • 4. O investimento para instalação da planta no município pernambucano será da ordem de R$ 13,8 milhões. A empresa vencedora da licitação foi a Solyes Geradora de Energia, que desenvolve 29 projetos no país, um deles em Bom Jesus da Lapa/BA. O gerente geral de Política de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sectec, professor Fernando Machado, ressaltou a importância do processo inicial: “Vamos produzir uma quantidade significativa de energia, mas o principal objetivo, nesse momento, não é a produção em escala. Primeiro precisamos estudar e dominar essas tecnologias, e só depois pensar nisso”. Ele falou, ainda sobre a importância de novos usos de energia: “Há uma necessidade muito grande de diversificar a matriz energética, e esse é um objetivo de todo o governo e das entidades de meio ambiente. Então é preciso, além de pensar energias renováveis, fazer pesquisas para dominar essas tecnologias, que poderiam ser mais utilizadas por nós. Ao mesmo tempo, não sabemos ainda qual a melhor solução para determinado local. Petrolina, por exemplo, foi escolhida por um projeto nacional, financiado pela Finep, porque lá existe uma captação de sol muito grande”. A plataforma de Petrolina vai receber ainda uma usina fotovoltaica. Esse empreendimento será instalado no mesmo local, através de uma parceria entre a Sectec, a UFPE e a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Nesta usina, que deverá gerar três megawatts de energia, serão investidos R$ 45 milhões. O princípio de funcionamento da heliotérmica é similar ao de uma termelétrica. No entanto, aqui o calor que alimenta as turbinas é gerado pela luz do sol. A conversão acontece com vapor de água em caldeiras, que movimentam um gerador. A água é aquecida graças a concentradores solares. Na fotovoltaica, placas instaladas no local irão captar a energia solar, e transformá-la em eletricidade. Outro exemplo encontrado é no posto de combustíveis Cata-ventos, empreendimento idealizado pela construtora Brandão e Lima que, já tinha o nome associado aos ventos e agora possui uma turbina eólica para fornecer energia limpa, fazendo jus ao seu nome de batismo modelo instalado foi um aerogerador Skystream 3.7. Usando energia renovável o posto Cata-vento está reduzindo seus custos mensais com eletricidade já que toda energia produzida pelo aerogerador é abatida na conta de luz. Além da economia, ocorre um grande impacto positivo na imagem do posto pela iniciativa sustentável, visível a todos que passam em frente ao negócio.
  • 5. Quando o vento sopra, a energia da turbina eólica é utilizada com prioridade pelo posto e todos os seus aparelhos elétricos. Quando o vento não está soprando, a energia da concessionária de energia elétrica local é utilizada automaticamente. A troca das fontes é feita sem nenhuma perda de potência ou interferência de forma que nem se percebe a mudança. A capacidade de produção mensal de energia do equipamento é de até 800 kWh por mês com ventos anuais médios de 36 km/h. O sistema eólico é livre de manutenção e tem vida útil superior a 20 anos. CONCLUSÃO Concluímos nesse trabalho, que o vento constitui uma imensa fonte de energia natural a partir da qual é possível produzir grandes quantidades de energia elétrica. Além de ser uma fonte de energia inesgotável, a energia eólica está longe de ser causadora de problemas ambientais. O interesse pela energia eólica aumentou nos últimos anos, principalmente depois do disparo do preço do petróleo. O custo de geradores eólicos tem um preço elevado, mas o vento é uma fonte inesgotável enquanto o petróleo não. Em um país subdesenvolvido como o Brasil, onde quem governa são os empresários, não há o interesse de gastar dinheiro em uma nova fonte de energia, eles preferem continuar usando o petróleo. Considerando o grande potencial eólico de várias regiões do Brasil, seria possível produzir eletricidade a partir do vento a um custo de geração inferior a U$50/mkw. Existem, atualmente mais de 20.000 turbinas eólicas em operação no mundo, produzindo mais de 2 bilhões de kwh anualmente.
  • 6. REFERÊNCIAS  CBEE, Centro Brasileiro de Energia Eólica. http://www.eolica.org.br/energia.html, acesso em 15 de junho de 2014 às 15:25.  https://www.energiapura.com/content/posto-de-combustíveis-instala-turbi.  www.ucg.br/.../uso%20da%20energia%20eólica%20como%20.