1. A Infografia, como produto e disciplina, nasce em 1980.
Seus percursores podem ser considerados o desenvolvimento
de elementos visuais que transmitiam informações através de
imagens, como mapas, gráficos e outros.
2. Infográficos antes de serem uma forma “bonita” de visualização
de informação, são uma importante ferramenta de compreen-
são do mundo. Um caso que ilustra bem este potencial da in-
fografia é o mapa de John Snow. Em 1854 o bairro de Soho em
Londressofreuumgrandesurtodecólera.Aoanalisarummapa
que mostrava as áreas com concentração de mortes pela doen-
ça , Snow foi capaz de associá-las a localização de um poço e
entender que a cólera é transmitida através de água contami-
nada. Essa história é um caso claro de como organizar dados de
forma visual pode dar uma nova perspectiva da informação e a
conduzir conclusões a partir dos mesmos. Uma breve história
da infografia
3.
4. As novas tecnologias trouxeram uma fase
de grandes transformações, caracteriza-
da pela intensidade da comunicação entre
as pessoas do mundo.
Victor Margolin
Idade da Comunicação (
Final do Século XX)
10. BARRAS E COLUNAS Funciona muito bem por ser de rápida vi-
sualização e compreensão. É fácil calcular quando uma coluna
é aproximadamente o dobro, a metade ou um terço da que está
desenhada ao seu lado, por exemplo. Muitas vezes não utiliza-
mos barras ou colunas por considerá-las óbvias e sem graça,
mas elas são formas muito úteis e claras de representar dados
enãodevemserabandonadas!Umbomtrabalhodedesignpode
tornar as barras visualmente muito atraentes. Experimentar e
buscar referências é essencial para usálas de forma proveitosa.
11.
12.
13. BARRAS E COLUNAS SECCIONADAS Tem todas as vantagens
das barras e colunas, mas devem ser utilizadas para represen-
tar partes de um todo, ou seja, para representar valores que,
juntos, formam um conjunto. Como o objetivo desse tipo de
gráfico é mostrar a proporção entre cada um dos itens do con-
junto em relação ao todo, é importante que exista contraste en-
tre as partes.
14.
15. LINHAS Gráficos de linhas são ideais para mostrar variação de
umdadoemrelaçãoaoutro(geralmente,emrelaçãoaotempo).
O maior cuidado que devemos tomar em relação a gráficos de
linhas é quando trabalhamos com valores muito próximos: as
linhas podem ficar emboladas e confusas.
20. BOLHAEmboravisualmenteinteressante,éprecisotomarmuito
cuidado com esse tipo de gráfico, porque o círculo é uma forma
geométrica que não é simples de ser compreendida em relação
às suas proporções. O círculo não tem uma área fácil de ser cal-
culada automaticamente. Isso torna o formato de bolhas péssi-
mo para fazer comparações entre valores numéricos. Por outro
lado, bolhas são muito interessantes para demonstrar concen-
tração no espaço. Se utilizadas em mapas, por exemplo, é fácil
visualizar em que áreas de um mapa existem maiores índices
da variável utilizada no gráfico.
21.
22. PIZZA Gráficos de pizza são, de forma semelhante aos gráficos
de barra fracionada, ideais para dados que demonstram partes
de um todo. São mais utilizados para dados percentuais que so-
mam 100%. Existem variações do gráfico de pizza que utilizam
arcos, geralmente meio círculos. Esse formato é atrativo e pode
ser utilizado, desde que se tome cuidado em reduzir os valores
proporcionalmente ao arco que você está utilizando.
23.
24. PASSO A PASSO Infográficos de passo a passo são comuns em
informações que a representação visual é importante para o
entendimento de um processo que envolve etapas. Instruções
de montagens, receitas culinárias e esquematizações de fatos
acontecidos são informações que se encaixam bem em um in-
fográfico do tipo passo a passo.
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26. MAPAS É um formato bem autoexplicativo: use para informa-
ções geográficas. Mapas dificilmente são utilizados sozinhos:
geralmente eles são combinados a outros tipos de gráficos.
36. Um método interessante para determinar o quão legível e sim-
ples de entender está seu infográfico é a ferramenta que Alber-
to Cairo chama de “roda de visualização”. Ela não é um método
formal e deve ser usado apenas para fins de planejamento, mas
ajuda a dar uma ideia de como está seu infográfico.
39. ALINHAMENTO Deve-se evitar a utilização de diversos alinha-
mentos diferentes dentro da mesma peça, a não ser que seja
proposital. Imagine, por exemplo, um infográfico baseado em
colunas onde o texto da primeira coluna está centralizado, o da
segunda coluna a esquerda e o da terceira a direita. Difícil de
compreender, não? Portanto, deve-se buscar padrões de ali-
nhamento para auxiliar na hierarquia e compreensão da infor-
mação.
43. LEITURABILIDADE E LEGIBILIDADE Leiturabilidade se relacio-
na à quantidade de esforço que uma pessoa tem para ler um
texto. Legibilidade é relacionada diretamente à facilidade que as
letras de uma fonte se diferenciam umas das outras.
DADOSDO
PRIMEIROCANDIDATO
dadosdo
segundocandidato
DADOSDO
TERCEIRO
CANDIDATO
62% 46% 57%
44. TIPOGRAFIA Alémdaeternaguerraentrefontesserifadasesem
serifa muitos outros atributos influem na escolha de uma tipo-
grafia. É preciso sempre analisar as fontes escolhidas dentro da
Leiturabilidade e Legibilidade, e claro, em relação à adequação
ao tema do infográfico. Certamente não ficará interessante uma
peçadestinadaaopúblicoexecutivoformatadacomComicSans.
Outra dica importante é evitar a utilização de diversas famílias
tipográficas no mesmo infográfico, por isso, dê preferência às
tipografias que contam com variedades de pesos e estilos.
47. A matéria prima do infográfico é a informação, portanto, a esté-
tica é importante mas não deve nunca sobressair ao conteúdo.
É interessante fazer uma filtragem dos dados que entrarão no
info e entender se eles realmente devem ser representados na
forma infográfica. O principal critério para esta seleção é pen-
sar: essa informação fica mais clara se desenhada? Ao ordenar
os dados também, é importante que eles sigam uma sequência
que estabeleça uma narrativa na leitura. É preciso olhar para a
informação e interpretá-la. Que informação aqui é mais impac-
tante para o leitor?