Spring Framework - Framework para Desenvolvimento de Aplicações Java
1. Spring Framework (2.0)
Framework para
Desenvolvimento de Aplicações
em Java
Diego Pacheco
Dez/2007
Apostila desenvolvida especialmente para a Crom Microsystems.
Sua cópia ou reprodução é livre.
2.
3. Sobre o Autor
Diego Pacheco
Técnico em Processamento de Dados e graduando em Ciências da Computação(7º sem.)
na Ulbra. Já trabalhou com desenvolvimento de software em VB, ASP, .NET e PHP.
Atualmente é Arquiteto de Software, certificado pela Sun, atuo desenvolvendo soluções
corporativas em arquitetura JEE, provendo coaching/mentoring em software e processo
de desenvolvimento de software. Gosto muito de música, tocar guitarra, jogar PSP,
Bloggar, Ler e principalmente as incríveis histórias do Conan. Mantenho o blog <
http://diego-pacheco.blogspot.com/> a mais de 3 anos.
4. Spring Framework – Framework para Desenvolvimento de Aplicações Java
Sumário
1. Introdução .................................................................................................................... 1-1
Objetivos ...................................................................................................................................1-2
Conceitos Básicos .................................................................................................................1-3
Cenários de uso ....................................................................................................................1-7
Portifólio ...............................................................................................................................1-10
Download ..............................................................................................................................1-12
Estrutura de Diretórios ..................................................................................................1-13
Exercícios ..............................................................................................................................1-15
Espaço para anotações ....................................................................................................1-16
2. Container IoC .............................................................................................................. 2-1
Objetivos ...................................................................................................................................2-2
IoC – Inversion of control ...............................................................................................2-3
Registrando Beans .............................................................................................................2-13
Singletons e lazy Initialization .................................................................................2-15
Lazy Initialization ...........................................................................................................2-18
Scopos dos Beans ................................................................................................................2-20
Criando seu próprio scope ............................................................................................2-23
Injeção via setter.................................................................................................................2-27
Injeção via construtor ......................................................................................................2-29
Injeção de coleções .............................................................................................................2-31
Injeção entre beans colaboradores ............................................................................2-36
Instanciando o contexto Web .......................................................................................2-40
Exercícios ..............................................................................................................................2-42
Espaço para anotações ....................................................................................................2-43
3. Manipulação de Beans .......................................................................................... 3-1
Objetivos ...................................................................................................................................3-2
Resource Loaders .................................................................................................................3-3
Init-Metohd e InitializingBean ...................................................................................3-4
Herança de Definições ......................................................................................................3-7
Validação ..............................................................................................................................3-10
Bean Wrapper......................................................................................................................3-13
BeanPostProcessors ............................................................................................................3-17
Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com I
5. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações Java
BeanFactoryPostProcessors ............................................................................................3-21
Property Editors .................................................................................................................3-25
Eventos ....................................................................................................................................3-30
PropertyPlaceholderConfigurer .................................................................................3-33
SingletonBeanFactoryLocator ......................................................................................3-36
Internacionalização .........................................................................................................3-40
Exercicios ..............................................................................................................................3-44
Espaço para anotações ....................................................................................................3-45
Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com II
6. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações Java
4. Persistência .................................................................................................................. 4-1
Objetivos ...................................................................................................................................4-2
Hierarquia de Exceptions ...............................................................................................4-3
Acesso a dados usando JDBC ........................................................................................4-5
Trabalhando com DataSources ....................................................................................4-5
Trabalhando com JDBCTemplate ..............................................................................4-7
Session Factory Bean ........................................................................................................4-11
Hibernate Template..........................................................................................................4-13
Transações Declarativas .................................................................................................4-18
Exercícios ..............................................................................................................................4-22
Espaço para anotações ....................................................................................................4-23
5. Facilitadores ................................................................................................................ 5-1
Objetivos ...................................................................................................................................5-2
Envio de E-mails ................................................................................................................5-3
Agendamento de tarefas com JDK Task .................................................................5-10
@Aspect Support .................................................................................................................5-16
Testing Support ...................................................................................................................5-23
AbstractDependencyInjectionSpringContextTests ..............................................5-24
AbstractAnnotationAwareTransactionalTests .....................................................5-27
AbstractTransactionalDataSourceSpringContextTests.....................................5-28
Remoting com RMI ...........................................................................................................5-29
Exercícios ..............................................................................................................................5-34
Espaço para anotações ....................................................................................................5-35
Diego Pacheco – http://diego-pacheco.blogspot.com III
7. Spring Framework – Framework para Desenvolvimento de Aplicações Java
1. Introdução
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8. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Objetivos
• Conhecer os conceitos básicos;
• Conhecer os principais cenários de uso;
• Prover uma visão de todo o portifólio do Spring;
• Saber onde baixar o Spring;
• Conhecer a estrutura de diretórios dos fontes.
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9. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Conceitos Básicos
Spring framework, garanto a você que não é nenhum produto de limpeza,
até pode parecer pelo nome, mas não é. Spring é um dos frameworks líderes do
mercado full-stack Java/JEE. Esse framework é mantido pela empresa Interface21
que tem como presidente, Rod Johnson, o criador do Spring que é simplesmente
uma das maiores autoridades em Java. Spring prove diversos benefícios para muitos
projetos, aumentando a produtividade de desenvolvimento e a performance em
tempo de runtime em quanto ao mesmo tempo prove uma cobertura para testes e
muita qualidade para a aplicação.
O Spring prove soluções light-weight para construções de aplicações
corporativas. Enquanto ainda suporta e prove a possibilidade de se usar: transações
declarativas, acesso remoto através de RMI ou Web Services e muitas opções para
persistência de dados.
O Spring prove também uma solução completa MVC Framework e maneiras
transparentes e elegantes para integração de AOP ao seu software. Esse framework
é extremamente modular, assim você pode usar somente as partes que lhe
interessam. É possível usar IoC com Struts ou por exemplo, você pode optar por
usar somente a camada de integração com Hibernate ou a camada de abstração
para JDBC. Desenhado para não ser intrusivo, utilizando apenas ele mesmo ou o
mínimo de dependências para suas funcionalidades.
Esse framework foi muito bem dividido, e isso pode ser observado com
clareza na figura a baixo.
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10. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Figura 1.1 Visão Geral
Utilizando o Spring você já terá um ganho excelente em qualidade de
software em termos de design patterns, utilizando ele praticamente anula o uso de
patterns como Factory e ServiceLocator. Todo Objeto componente de sua aplicação
é por default para o Spring um singleton, assim favorecendo as boas práticas e a
performance.
A Empresa Interface21 e com certeza o Spring tem como missão os seguintes
valores:
• J2EE Deveria ser muito fácil de usar
• É melhor programar para interfaces do que para classes, Spring reduz o custo
e a complexidade de usar interfaces para zero.
• JavaBeans oferece uma maneira excelente para configurar uma aplicação.
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11. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
• O Design OO é mais importante do que qualquer tecnologia de
implementação como, por exemplo, J2EE.
• Exception checadas são mal utilizadas no Java. Um framework não deveria
forçar você a capturar exceptions que você não está apto a se recuperar.
• Testabilidade é essencial, o Spring ajuda você a testar seu código mais
facilmente.
• O Spring precisa ser prazeroso para quem desenvolve usando ele.
• O Código de sua aplicação deveria não depender da API do Spring.
• O Spring não compete com as boas soluções existentes, mas prove
integração dessas tecnologias, como exemplo o Hibernate, o Spring não
pretende desenvolver outra, apenas integrá-la e prover facilidades.
Algumas das funcionalidades do core do Spring são:
O Mais completo lightweight container: Prove centralização, automação de
configuração e escrita para seus objetos de negocio. É um container não intrusivo,
capaz de suportar sistemas complexos de um conjunto de componentes (POJO) de
baixo acoplamento, consistência e transparência. O Container traz agilidade ao
desenvolvimento e também testabilidade e uma alta escalabilidade, permitindo que
os componentes de software possam ser desenvolvidos e testados isoladamente.
Pode ser utilizado em qualquer ambiente de desenvolvimento J2SE ou J2EE.
Uma camada comum de abstração para Transações: Permite gerenciamento
transacional plugável com uma marcação transacional fácil, assim evitando
pequenos problemas de baixo nível. Estratégias para JTA e para um único JDBC
DataSource são incluídos. Em contraste com a JTA e o EJB CMT, as transações do
spring não estão disponíveis só em ambientes J2EE, é possível utilizar em ambiente
J2SE também.
Uma Camada de Abstração para JDBC: Prove uma hierarquia de exceptions a
partir de SQLException de maneira totalmente significativa. Simplifica o tratamento
de erros, e diminuiu muito a quantidade de código a ser escrito. Nunca mais será
necessário escrever um bloco finaly para usar JDBC.
Integração com Toplink, Hibernate, JDO, and iBATIS SQL Maps: Em termos
de resource holders, suporte a implementações de DAOs e estratégias transacionais.
Existe um suporte de primeira classe para Hibernate com muitas facilidades
providas pelo mecanismo de IoC.
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12. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Funcionalidade AOP: Totalmente integrado com o gerenciamento
configuracional do Spring, você pode utilizar AOP com qualquer objeto gerenciado
pelo Spring, adicionando aspectos em gerenciamento transacional, por exemplo.
Com Spring é possível ter transações declarativas sem EJB e até mesmo sem JTA,
caso você esteja utilizando um único banco de dados em um servidor tomcat, por
exemplo.
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13. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Cenários de uso
Podemos utilizar Spring nos mais diversos cenários, desde um simples applet
até mesmo nas mais complexas aplicações corporativas. Um exemplo típico de uso
do Spring em uma aplicação completa Java EE onde teremos:
Figura 1.2 Cenário completo de uso em JEE.
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14. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Uma camada de validações de formulários, soluções em upload de arquivos,
bind de objetos de domínio e claro, uma integração com JSP, Velocity, XSLT, PDF e
Excel. Após isso o contexto web, gerenciado pelo Spring e utilizando o Spring MVC.
No cerne das aplicações o contexto principal do Spring com o container IoC e
algumas funcionalidades, como envio de e-mails e acessos remotos através de RMI,
SOAP, Burlap, etc. Seguindo da camada de regras de negócio, onde temos
facilidades com o módulo de AOP e a integração com o módulo de ORM, chegando
finalmente na camada de persistência através do suporte rico ao Hibernate ou via
JDBC. Tudo isso rodando em um container JSP/Servlet como o Tomcat ou Jetty.
No caso de sua aplicação precisar fazer algum acesso remoto o Spring prove
isso de maneira transparente e elegante.
Figura 1.3 Cenário remoto.
É normal uma aplicação necessitar fazer acesso remoto a alguma outra
aplicação ou serviço, nesse cenário é interessante usar spring também, pois além de
facilitar a abstrair muito a complexidade de fazer esses acessos, você pode usar os
seus componentes que já estão sendo gerenciados pelo spring obtendo assim uma
máxima integração entre seus componentes de negócios e os componentes
remotos.
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15. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Podemos usar Spring também se for necessário fazer integração com EJB, é
possível utilizar os recursos da camada de acesso e abstração de EJB.
Figura 1.4 Cenário EJB.
O Spring permite você reutilizar seus pojos existentes e empacotados em
Stateless Session Beans, para serem usados em aplicações web escaláveis, que
precisam de segurança declarativa.
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16. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Portifólio
O Spring possui um portifólio muito abrangente, que é composto por uma
série de projetos “Spring...”, podemos dizer que é um ecossistema muito
diversificado, composto pelos seguintes projetos:
Spring Framework: Principal projeto do portifólio da Interface21, esse é o
framework base de todos os outros. Contém recursos como container IoC, suporte a
Hibernate, jdbc, aop, integração com os principais frameworks do mercado.
Spring Web Flow: framework web baseado em fluxos, prove a facilidade de
desenvolver modelos de ações dos usuários em alto nível de abstração. É possível
agrupar dois fluxos de controle e formar um modulo da junção dos dois.
Spring Web Services: Facilita o desenvolvimento de services SOAP,
permitindo a criação de web services flexíveis, com suporte a segurança WS,
permitindo ecriptação, decriptação. Possui integração com segurança ACGI. Além
disso, o Spring Web Services faz as boas práticas serem fáceis, ajudando você
desenvolver com baixo acoplamento entre o contrato e a implementação.
Spring Acegi: Acegi é uma solução flexível e poderosa para segurança de
aplicações Java. Dentre as principais facilidades estão: autenticação, autorização,
acesso baseado em instância, canal de segurança e capacidades de detecção
humana. Utiliza o contexto do Spring para suas configurações, configuração de
forma não intrusiva, utilizando filters.
Spring LDAP: Ajuda nas operações LDAP, baseada no pattern Spring’s
JdbcTemplate. O Framework alivia o desenvolvedor de abrir e fechar contextos,
fazer loopings através de NamingEnumerations, encoding/deconding de valores e
filtros.
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17. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Spring Rich Client: Framework para desenvolvimento de aplicações Rich
Client, é uma boa solução para construções de aplicações swing de maneira rápida
e de qualidade. Possuí um conjunto rico de UI Factories, o foco desse projeto e
prover boas práticas de maneira viável para o desenvolvimento swing, possui
integração com Jgoodies e layout managers ricos como o TableLayout.
Spring IDE para eclipse: Plugin para o ide eclipse com facilidades para o uso
de Spring. Preove auto complete para os xmls de configuração do Spring, módulo
visual para o Spring Web Flow, negação entre os beans do Spring, e visualização de
recursos AOP.
Spring BeanDoc: É uma ferramenta que facilita a documentação e desenho
gráfico dos beans do contexto do Spring. Desenhado para ser flexível e simples de
usar. BeanDoc pode facilitar a visualização das camadas da aplicação e como os
objetos interagem. Pode ser configurado por uma task ant.
Spring OSGI: Facilita a criação de aplicações Spring que irão rodar em um
framework OSGI, uma aplicação escrita dessa forma tem uma separação melhor
entre os módulos, com isso ganha a habilitada de remover, adicionar, atualizar os
módulos em tempo de execução.
Spring JavaConfig: Projeto que prove algumas anotações para efetuar o
mapeamento de pojos com menos configurações em XML. Esse projeto não
substitui completamente o uso de XML, mas consegue reduzir bastante em algumas
funcionalidades de injeção.
Spring.NET: Implementação do Core do Spring, com o seu container de IoC,
só que para a plataforma da Microsoft .NET, esse projeto não tem todas as
funcionalidades do Spring para Java, mas conta com muitos recursos do Spring
feitos em Java como AOP, gerenciamento transacional e integração com Web.
Spring Extensions: Projeto que é uma coleção de ferramentas para estender
as funcionalidades do Spring framework, prove facilidade de integrar o Spring com
outros frameworks. Dentre os tantos frameworks que são integrados com esse
projeto estão: ant, Lucene, cache declarativo com EHCache, Drools, Jakarta
Commons, engines de tamplates como Velocity, jBPM, etc.
Spring Batch: Prove suporte para execução de tarefas muito longas. Suporte
a programas batch os quais processam um volume muito grande de informações de
um banco de dados. Com suporte a agendamento automático ou manual após
falhas, esse projeto promove suporte de execuções batch para ambientes
corporativos.
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18. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Download
O Spring Framework pode ser obtido através do site:
http://www.springframework.org/download existe a possibilidade de baixar
somente o framework ou baixar o framework e suas dependências. A Versão do
Spring que será usada nessa apostila é a 2.0.6 , mas muitos itens descritos aqui são
válido também para a versão 1.2.x do framework.
O Spring framework necessita apenas uma versão do 1.5 JDK ou superior,
não é necessário criar variáveis de ambiente para o Spring. O Spring usa um
conjunto de frameworks muito grande, então é recomendado fazer download da
versão full com dependência que tem por volta de 60Mb.
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19. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Estrutura de Diretórios
Agora será detalhada a estrutura de diretórios da distribuição do Spring
framework. Ao descompactar os binários do Spring teremos uma estrutura de
diretórios da seguinte forma:
Figura 1.4 Estrutura de Diretórios da distribuição do Spring.
aspectj: Fontes dos testes dos artefatos que utilizam aspectj, aqui temos
alguns artefatos de transação feitos em aspectJ.
dist: Distribuição binárias dos fontes do Spring, aqui você encontrará os jars
do Spring, bem como todos os jars de todos os módulos separados.
docs: Contem toda a documentação do Spring, nessa você irá encontrar o
JavaDoc, Reference Guide, documentação das taglibs do Spring.
lib: Nesse diretório estão todas as dependências diretas e indiretas do Spring
framework, aqui você encontrar jars de diversos frameworks, como por exemplo
hibernate, struts, junit, ant.
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20. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
mock: Fontes do mecanismo de mock que são utilizados para testes
unitários, nesse diretório você encontra os fontes dos testes dos mocks também.
samples: Nesse diretório existem diversos exemplos de mini-aplicações
utilizando o Spring Framework, como por exemplo a Petclinic que é uma clinica de
animais.
src: Contém todos os fontes do Spring framework, caso você precise desses
fontes para debugar o comportamento de algum código do Spring.
test: Nesse diretório você encontrará todos os fontes dos testes realizados
com o Spring, é útil para aprender como utilizar algumas classes do Spring.
tiger: Todos os fontes que utilizam recursos somente do Java 5.0 estão nesse
diretório, como por exemplo, annotations.
Dois arquivos que estão soltos no diretório principal e são interessantes são
o changelog.txt e o readme.txt. No arquivo changelog contém todas as mudanças
dessa versão do Spring como, por exemplo: quais são as novas features e quais
foram os bugs corrigidos. No arquivo readme nós temos a definição de cada
modulo do Spring com suas dependências, isso é muito útil se você deseja utilizar
somente alguns módulos do Spring e precisa saber as dependências.
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21. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Exercícios
1) Defina com suas palavras qual a utilidade do Spring Framework.
2) Cite três vantagens de se usar Spring framework.
3) Diga um cenário em que poderíamos utilizar Spring.
4) Diga uma das utilidades do arquivo readme.txt.
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22. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Espaço para anotações
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23. Spring Framework – Framework para Desenvolvimento de Aplicações Java
2. Container IoC
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24. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Objetivos
• Conhecer o conceito de IoC;
• Saber utilizar Lazy initialization e Singletons;
• Conhecer os escopos dos Beans;
• Saber registrar beans no container do Spring;
• Saber fazer injeções com setters e construtores;
• Saber fazer injeções com coleções;
• Saber fazer injeção entre beans colaboradores;
• Saber instanciar o contexto do Spring.
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25. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
IoC – Inversion of control
Com a grande demanda de desenvolvimento para o Java corporativo (JEE),
surgiu um problema comum, como ligar a camada de acesso a dados com a camada
de regra de negócio e por ventura a camada de apresentação? Uma solução é um
container de Ioc que também é chamada de Dependency Injection(DI), o Spring
framework possui um container de Ioc leve e implementa o pattern de setter
injection.
Esse container trabalha com serviços definidos pelo programador. Serviço é
um componente de software que foi projetado para ser reutilizado em muitos lugares
sem a necessidade de alteração de código, é possível alterar o seu comportamento
estendendo-o de alguma forma. A Idéia principal da injeção de dependências é
separar os Objetos e principalmente o objeto que usa um outro objeto não instanciar
diretamente esse objeto. Sendo assim, a principal vantagem da Dependency Injection
é separar uma interface de sua implementação concreta.
São dois tipos de injeção que o Spring utiliza em seu container de Ioc, veja:
Setter Injection: Nesse tipo de injeção de dependências se utiliza de métodos
setters baseados em propriedades e padrões de getters/setters da Sun. Você não
precisa ter a propriedade de fato em seu serviço, mas o padrão de nomenclatura
deve estar correto.
Constructor Injection: Nesse tipo de injeção de dependências é utilizado o
construtor da própria classe para fazer as injeções necessárias. Esse construtor pode
ter quantos parâmetros forem necessários.
Principais vantagens do uso de IoC do Spring:
• Desacoplamento
• Visão fácil de dependência
• Facilidade para testes
• Possibilita escrever aplicações para terceiros (fora do seu controle)
Para fixar melhor esse conceito considere o seguinte exemplo pratico: Imagine
que um Autor escreveu muitos livros, então considere os seguintes pojos:
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26. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
package com.targettrust.spring.bad;
import java.util.List;
public class Autor {
private String nome;
private List<Livro> livros;
public Autor() {}
public Autor(String nome) {
super();
this.nome = nome;
}
public void listarPorNome(){
Listar l = new Listar();
List ret = l.list(nome);
System.out.println( (ret.size()==0) ? "NRE" : ret );
}
public String getNome() {
return nome;
}
public void setNome(String nome) {
this.nome = nome;
}
public List<Livro> getLivros() {
return livros;
}
public void setLivros(List<Livro> livros) {
this.livros = livros;
}
}
Código 2.1 Autor.java
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27. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
package com.targettrust.spring.bad;
public class Livro {
private Autor autor;
private String titulo;
private String editora;
private int ano;
public Livro() {}
public Livro(Autor autor, String titulo, String editora, int ano) {
super();
this.autor = autor;
this.titulo = titulo;
this.editora = editora;
this.ano = ano;
}
public Autor getAutor() {
return autor;
}
public void setAutor(Autor autor) {
this.autor = autor;
}
public String getTitulo() {
return titulo;
}
public void setTitulo(String titulo) {
this.titulo = titulo;
}
public String getEditora() {
return editora;
}
public void setEditora(String editora) {
this.editora = editora;
}
public int getAno() {
return ano;
}
public void setAno(int ano) {
this.ano = ano;
}
@Override
public String toString() {
return "titulo: " + titulo + " editor: " + editora +
" ano: " + ano;
}
}
Código 2.2 Livro.java
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28. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
package com.targettrust.spring.bad;
import java.util.ArrayList;
import java.util.List;
public class Listar {
public List list(String nome){
Autor a = new Autor("Diego Pacheco");
List<Livro> livros = new ArrayList<Livro>();
livros.add(new Livro(a,"Livro da Vida","Do Livro",2000));
livros.add(new Livro(a,"Spring for Dummies","O'really",2001));
livros.add(new Livro(a,"Bit ou não","Variados Editora",2002));
List<Livro> achados = new ArrayList<Livro>();
for(Livro l: livros){
if (l.getAutor().getNome().equals(nome))
achados.add(l);
}
return achados;
}
}
Código 2.3 Listar.java
package com.targettrust.spring.bad;
public class MainTest {
public static void main(String[] args) {
Autor autor = new Autor("Rod");
autor.listarPorNome();
autor.setNome("Diego Pacheco");
autor.listarPorNome();
}
}
Código 2.4 MainTest.java
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29. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Nós temos os seguintes objetos: Autor, Livro, Listar e MainTest. Nesse exemplo
um Autor pode ter vários livros por isso dentro do Pojo de Autor temos List<Livro>
e a classe Listar se encarrega de armazenar os livros e autores e prover uma procura
sobre esses dados. Como vocês devem ter percebido o pojo Autor contém um
método chamado: listarPorNome que instância esse objeto Listar e procura pelos
livros do autor. Esse exemplo por mais simplório, serve para demonstrar que existe
um forte acoplamento entre o pojo Autor e a classe que lista os Livros por Autor,
outro grande problema nesse exemplo é que não existem interfaces. O que
aconteceria se um Autor pudesse ter outras coisas além de livros como, por exemplo:
artigos, co-autorias, vídeos? Nesse caso essa mudança iria implicar em um refactoring
muito grande nessas classes, mas como poderíamos resolver esse problema?
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30. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Solução: Criar um interface Publicável e o Livro irá implementar essa classe, no
pojo de Autor mude de uma lista de Livros para uma List de Publicáveis, assim
criamos a possibilidade de um Autor ter diversos itens em seu portifólio como, por
exemplo: Livros, Artigos, Co-autuações. Para resolver o problema de forma de
armazenamento e procura de livros, foi criada a interface Listavel e a classe Listar
implementa essa interface, agora podemos criar outra classe que faça acesso à base
de dados, claro que esse classe deve implementar Listavel. No pojo do Autor
precisamos colocar um atributo Listavel e através desse atributo que vamos acessar
os dados. Essas novas classes iram ficar conforme os fontes a baixo.
package com.targettrust.spring.bad.ok;
import java.util.List;
public class Autor {
private String nome;
private List<Publicavel> publicaveis;
private Listavel list;
public Autor() {}
public Autor(String nome) {
super();
this.nome = nome;
}
public void listarPorNome(){
List ret = list.list(nome);
System.out.println( (ret.size()==0) ? "NRE" : ret );
}
public String getNome() {
return nome;
}
public void setNome(String nome) {
this.nome = nome;
}
public List<Publicavel> getPublicaveis() {
return publicaveis;
}
public void setPublicaveis(List<Publicavel> publicaveis) {
this.publicaveis = publicaveis;
}
public Listavel getList() {
return list;
}
public void setList(Listavel list) {
this.list = list;
}
}
Código 2.5 Autor.java
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31. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
package com.targettrust.spring.bad.ok;
public class Livro implements Publicavel{
private Autor autor;
private String titulo;
private String editora;
private int ano;
public Livro() {}
public Livro(Autor autor, String titulo, String editora, int ano) {
super();
this.autor = autor;
this.titulo = titulo;
this.editora = editora;
this.ano = ano;
}
@Override
public String getNome() {
return getTitulo();
}
@Override
public String getTipo() {
return "Livro";
}
public String getAutor() {
return autor.getNome();
}
public void setAutor(Autor autor) {
this.autor = autor;
}
public String getTitulo() {
return titulo;
}
public void setTitulo(String titulo) {
this.titulo = titulo;
}
public String getEditora() {
return editora;
}
public void setEditora(String editora) {
this.editora = editora;
}
public int getAno() {
return ano;
}
public void setAno(int ano) {
this.ano = ano;
}
@Override
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32. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
public String toString() {
return "titulo: " + titulo + " editor: " + editora +
" ano: " + ano;
}
}
Código 2.6 Livro.java
package com.targettrust.spring.bad.ok;
public interface Publicavel {
public String getAutor();
public String getNome();
public String getTipo();
}
Código 2.7 Publicavel.java
package com.targettrust.spring.bad.ok;
import java.util.List;
public interface Listavel {
public List<Publicavel> list(String nome);
}
Código 2.8 Listavel.java
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33. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
package com.targettrust.spring.bad.ok;
import java.util.ArrayList;
import java.util.List;
public class Listar implements Listavel{
public List<Publicavel> list(String nome) {
Autor a = new Autor("Diego Pacheco");
List<Publicavel> publicaveis = new ArrayList<Publicavel>();
publicaveis.add(new Livro(a,"Livro da Vida","Do Livro",2000));
publicaveis.add(new Livro(a,"Spring for
Dummies","O'really",2001));
publicaveis.add(new Livro(a,"Bit ou não","Variados
Editora",2002));
List<Publicavel> achados = new ArrayList<Publicavel>();
for(Publicavel p: publicaveis){
if (p.getAutor().equals(nome))
achados.add(p);
}
return achados;
}
}
Código 2.9 Listar.java
package com.targettrust.spring.bad.ok;
public class MainTest {
public static void main(String[] args) {
Autor autor = new Autor();
autor.setList(new Listar());
autor.setNome("Rod");
autor.listarPorNome();
autor.setNome("Diego Pacheco");
autor.listarPorNome();
}
}
Código 2.10 MainTest.java
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34. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Nesse exemplo conseguimos resolver os problemas citados acima, mas
utilizamos a IoC “na mão”, ou seja, nós mesmos injetamos as dependências, a solução
é boa, mas isso em um sistema grande seria muito custoso de se fazer, nesse ponto
entra o container de IoC do Spring. O Container possibilita de maneira fácil e simples
a injeção dessas dependências e reduz o custo de se trabalhar com essas interfaces
quase à zero.
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35. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Registrando Beans
Agora vamos ver como registrar essas classes no contexto do Spring. Esse
registro é muito simples, ele consiste em apontar para uma classe Java no seu
classpath e dar um id a esse bean. Existem outras configurações que podemos fazer
sobre esses beans, mas vamos começar mostrando como declarar um bean no
Spring.
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"
>
<bean
id="autor"
class="com.targettrust.spring.bad.ok.Autor"
/>
</beans>
Código XML 2.1 Spring-beans.xml
Para recuperarmos esse bean do Contexto do Spring, precisamos instanciar um
contexto do Spring e solicitar o bean apartir do ID para o contexto, conforme
exemplo a baixo.
package com.targettrust.spring.primeiro;
import org.springframework.beans.factory.BeanFactory;
import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext;
public class Test {
public static void main(String[] args) {
BeanFactory bf =
new
ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/primeiro/Spring-
beans.xml");
Object bean = bf.getBean("autor");
System.out.println("Autor: " + bean);
}
}
Código 2.11 Obtendo um bean do Spring
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36. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
A BeanFactory é uma interface Java que representa o Container Ioc, essa
BeanFactory precisa ser instanciada, nesse exemplo foi usado a factory
ClassPathXmlApplicationContext que é uma factory que leva em consideração xmls
de configurações que estão no classpath. Existem várias factories no Spring, uma para
cada situação, por exemplo, existe uma factory que é utilizada para subir o contexto
do Spring em um ambiente Servlet.
Após a inicialização do contexto do Spring podemos utilizar o método getBean
para recuperar um bean do Spring, nesse exemplo estamos passando o ID do bean
que foi o mesmo que registramos no XML: Spring-beans.xml
Outra forma de criarmos a BeanFactory seria utilizar um ClassPathResource
que aponta para o Xml dos beans e depois utilizar a factory XmlBeanFactory.
Conforme o exemplo de código a baixo.
ClassPathResource resource = new
ClassPathResource("/com/targettrust/spring/primeiro/Spring-beans.xml");
BeanFactory bf = new XmlBeanFactory(resource);
Código 2.12 outra bean factory
É possível registrar um Bean no contexto do Spring programaticamente, para
isso é necessário utilizar um objeto BeanDefinition que é o objeto que configura o
bean no Spring.
BeanDefinition beanDefinition = new RootBeanDefinition(Livro.class,
RootBeanDefinition.AUTOWIRE_NO);
((BeanDefinitionRegistry)bf).registerBeanDefinition("livro",
beanDefinition);
Object beanOutro = bf.getBean("livro");
System.out.println("Livro: " + beanOutro);
Código 2.13 Registra um bean programaticamente
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37. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Singletons e lazy Initialization
Para aumentar a performance de sua aplicação com qualidade e aplicando
design patterns o Spring por default transforma qualquer bean registrado nele em
um singleton. Singleton é um padrão de projeto (Design Pattern) que consiste em
manter apenas uma instância de um determinado objeto por classloader. É um
pattern muito aplicado para conexões com banco de dados, por exemplo. Podemos
ver isso através do seguinte teste.
package com.targettrust.spring.singleton;
import java.util.ArrayList;
import java.util.List;
public class Uf {
private String nome;
private String sigla;
private List<Uf> ufs;
public Uf() {
System.out.println("Inicio do processamento dos estados...");
initUfs();
}
private Uf(String nome, String sigla) {
this.nome = nome;
this.sigla = sigla;
}
private void initUfs() {
ufs = new ArrayList<Uf>();
ufs.add(new Uf("Acre","AC"));
ufs.add(new Uf("Alagoas","AL"));
ufs.add(new Uf("Amapá","AP"));
ufs.add(new Uf("Amazonas","AM"));
ufs.add(new Uf("Bahia","BA"));
ufs.add(new Uf("Ceará","CE"));
ufs.add(new Uf("Distrito Federal","DF"));
ufs.add(new Uf("Goiás","GO"));
ufs.add(new Uf("Espírito Santo","ES"));
ufs.add(new Uf("Maranhão","MA"));
ufs.add(new Uf("Mato Grosso","MT"));
ufs.add(new Uf("Mato Grosso do Sul","MS"));
ufs.add(new Uf("Minas Gerais","MG"));
ufs.add(new Uf("Pará","PA"));
ufs.add(new Uf("Paraiba","PB"));
ufs.add(new Uf("Paraná","PR"));
ufs.add(new Uf("Pernambuco","PE"));
ufs.add(new Uf("Piauí","PI"));
ufs.add(new Uf("Rio de Janeiro","RJ"));
ufs.add(new Uf("Rio Grande do Norte","RN"));
ufs.add(new Uf("Rio Grande do Norte","RS"));
ufs.add(new Uf("Rondônia","RO"));
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38. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
ufs.add(new Uf("Rorâima","RR"));
ufs.add(new Uf("São Paulo","SP"));
ufs.add(new Uf("Santa Catarina","SC"));
ufs.add(new Uf("Sergipe","SE"));
ufs.add(new Uf("Tocantins","TO"));
}
public String getNome() {
return nome;
}
public void setNome(String nome) {
this.nome = nome;
}
public String getSigla() {
return sigla;
}
public void setSigla(String sigla) {
this.sigla = sigla;
}
public List<Uf> getUfsBrazil(){
return ufs;
}
public void showInstance(){
System.out.println(super.toString());
}
public String toString() {
return sigla;
}
}
Código 2.14 Bean Uf
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"
>
<bean
id="uf"
class="com.targettrust.spring.singleton.Uf"
/>
</beans>
Código XML 2.2 Spring-beans.xml
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39. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
package com.targettrust.spring.singleton;
import org.springframework.beans.factory.BeanFactory;
import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext;
public class TestUfs {
public static void main(String[] args) {
BeanFactory bf =
new
ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/singleton/Spring-
beans.xml");
Uf bean1 = (Uf)bf.getBean("uf");
System.out.println("ufs: " + bean1.getUfsBrazil());
bean1.showInstance();
Uf bean2 = (Uf)bf.getBean("uf");
System.out.println("ufs: " + bean2.getUfsBrazil());
bean2.showInstance();
Uf bean3 = (Uf)bf.getBean("uf");
System.out.println("ufs: " + bean3.getUfsBrazil());
bean3.showInstance();
}
}
Código 2.15 Teste
Se executarmos esse programa, o resultado será algo semelhante ao
representado na figura abaixo.
Inicio do processamento dos estados...
ufs: [AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, GO, ES, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE,
PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SP, SC, SE, TO]
com.targettrust.spring.singleton.Uf@3ecfff
ufs: [AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, GO, ES, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE,
PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SP, SC, SE, TO]
com.targettrust.spring.singleton.Uf@3ecfff
ufs: [AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, GO, ES, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE,
PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SP, SC, SE, TO]
com.targettrust.spring.singleton.Uf@3ecfff
Código 2.16 Resultado da Execução
Perceba que a criação dos estados ocorre somente na primeira vez, mas nas
outras vezes já está em memória, logo além, se não fizer duas vezes o mesmo
processamento, existe um ganho de performance.
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40. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Também é possível desativar esse comportamento, ou seja, é possível
configurar no spring para que o bean em questão não seja criado como um
Singleton. Para isso, basta alterar o registro do bean no Spring, conforme no XML
abaixo:
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"
>
<bean
id="uf"
class="com.targettrust.spring.singleton.Uf"
scope="prototype"
/>
</beans>
Código XML 2.3 Spring-beans.xml
Neste mesmo capítulo serão explicados e exemplificados melhor os possíveis
escopos de beans no Spring.
Lazy Initialization
Outro recurso importante é o Lazy Initialization, com ele podemos fazer com
que o Spring só carregue os beans que forem solicitados, ou seja, se temos 50 beans
declarados no contexto do Spring e apenas 10 são utilizados, os outros 40 beans não
vão ser instanciados, e assim evitamos um processamento desnecessário e ganhamos
em desempenho.
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41. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Para fazer tal configuração é necessário configurar no XML de beans do Spring
o atributo lazy-init="true". Veja o exemplo de como faz isso no XML abaixo:
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"
>
<bean
id="uf"
class="com.targettrust.spring.singleton.Uf"
scope="prototype"
lazy-init="true"
/>
</beans>
Código XML 2.4 Spring-beans.xml um exemplo lazy initialization.
É sempre válido configurar esse comportamento do framework. O Default do
Spring é começar com lazy-init=”false”, então sempre que possível altere essa
configuração para true.
Podemos configurar no Spring que todos os beans de um determinado
arquivo XML de configurações por default assumam o mesmo valor, podemos fazer
isso através do atributo default-lazy-init esse atributo só pode ser setado no modo
beans que é a raiz de configurações.
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"
default-lazy-init="true"
>
<bean
id="uf"
class="com.targettrust.spring.singleton.Uf"
scope="prototype"
/>
</beans>
Código XML 2.4 Spring-beans.xml um exemplo de default lazy initialization.
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42. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Scopos dos Beans
Scopo se refere à visibilidade de um objeto gerenciado pelo Spring e também
está relacionado ao seu tempo de vida. Existem os seguintes scopos de beans no
Spring.
Scopo Descrição
singleton Uma única instância de objeto para todo o contexto do Spring.
prototype Múltiplas instâncias de um objeto para o container do Spring.
request * Escopo relacionado ao ciclo de vida HTTP Request, a cada
request teremos outra instância de bean no Spring
session * Escopo relacionado ao ciclo de vida HTTP Session, uma única
instância do Bean por session.
global Escopo relacionado ao ciclo de vida global HTTP Session, bean
session * válido em uma session global. Utilizado para portlets.
* Escopos que só são válidos em um contexto web-aware, ou seja, em uma aplicação
JSP/Servlet ou JEE. Criados por uma factory específica para Web, como por exemplo:
XmlWebApplicationContext.
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43. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Podemos ver na prática a diferença entre singleton e prototype no exemplo
abaixo. Nesse exemplo o mesmo bean é registrado de maneiras diferentes, isso é
perfeitamente possível.
package com.targettrust.spring.scope;
public class SimpleBean {
private Long id = 0L;
public SimpleBean() {}
public SimpleBean(Long id) {
super();
this.id = id;
}
public Long getId() {
return id;
}
public void setId(Long id) {
this.id = id;
}
@Override
public String toString() {
return super.toString() + " id: " + id;
}
}
Código 2.17 SimpleBean.java.
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"
>
<bean
id="beanA"
class="com.targettrust.spring.scope.SimpleBean"
scope="singleton"
/>
<bean
id="beanB"
class="com.targettrust.spring.scope.SimpleBean"
scope="prototype"
/>
</beans>
Código XML 2.5 Spring-beans.xml xml de configuração.
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44. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
package com.targettrust.spring.scope;
import org.springframework.beans.factory.BeanFactory;
import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext;
public class TestScope {
public static void main(String[] args) {
BeanFactory bf =
new
ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/scope/Spring-
beans.xml");
SimpleBean beanA = (SimpleBean)bf.getBean("beanA");
SimpleBean beanA1 = (SimpleBean)bf.getBean("beanA");
SimpleBean beanB = (SimpleBean)bf.getBean("beanB");
SimpleBean beanB1 = (SimpleBean)bf.getBean("beanB");
System.out.println("BeanA : " + beanA);
System.out.println("BeanA1 : " + beanA1);
System.out.println("BeanB : " + beanB);
System.out.println("BeanB1 : " + beanB1);
}
}
Código 2.18 Teste de Scopes.
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45. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Criando seu próprio scope
No Spring framework 2.0.X podemos criar nosso próprio scope e ainda mais,
podemos redefinir os scopos baseados em web-aware. Os únicos scopos que são
intocáveis são: prototype e singleton, se tentarmos reescrevê-los o Spring irá levantar
uma IllegalArgumentException.
Imagine que em sua aplicação surgiu a necessidade de ter controle sobre
todos os objetos Pessoa criados, como poderíamos fazer isso sem reescrever toda a
aplicação? Criando o nosso próprio scopo de bean seria uma forma.
package com.targettrust.spring.scope.myscope;
public class Pessoa {
private String nome;
public Pessoa() {
}
public Pessoa(String nome) {
super();
this.nome = nome;
}
public String getNome() {
return nome;
}
public void setNome(String nome) {
this.nome = nome;
}
@Override
public int hashCode() {
final int prime = 31;
int result = 1;
result = prime * result + ((nome == null) ? 0 :
nome.hashCode());
return result;
}
@Override
public boolean equals(Object obj) {
return (obj == null) ? false : nome.equals(((Pessoa)
obj).getNome());
}
@Override
public String toString() {
return "nome: " + nome;
}
}
Código 2.19 Pessoa.java.
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46. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
package com.targettrust.spring.scope.myscope;
import org.springframework.beans.factory.BeanFactory;
import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext;
@SuppressWarnings("unused")
public class TestScopes {
public static void main(String[] args) {
BeanFactory bf =
new
ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/scope/myscope/Spri
ng-beans.xml");
Pessoa p1 = (Pessoa)bf.getBean("pessoa1");
Pessoa p2 = (Pessoa)bf.getBean("pessoa2");
Pessoa p3 = (Pessoa)bf.getBean("pessoa3");
Pessoa p4 = (Pessoa)bf.getBean("pessoa4");
System.out.println("Todas as pessoas: " +
ThreadLocalScope.tl.get());
p3.setNome("Spider-Pig");
System.out.println("Todas as pessoas: " +
ThreadLocalScope.tl.get());
}
}
Código 2.20 Classe de testesTestScopes.java.
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xmlns:aop="http://www.springframework.org/schema/aop"
xsi:schemaLocation="
http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd
http://www.springframework.org/schema/aop
http://www.springframework.org/schema/aop/spring-aop-2.0.xsd"
default-lazy-init="false"
>
<bean
class="org.springframework.beans.factory.config.CustomScopeConfigurer">
<property name="scopes">
<map>
<entry key="threadLocal">
<bean
class="com.targettrust.spring.scope.myscope.ThreadLocalScope"/>
</entry>
</map>
</property>
</bean>
<bean id="pessoa1"
class="com.targettrust.spring.scope.myscope.Pessoa"
scope="threadLocal"
>
<property name="nome" value="Diego Pacheco"/>
</bean>
<bean id="pessoa2"
class="com.targettrust.spring.scope.myscope.Pessoa"
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47. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
scope="threadLocal"
>
<property name="nome" value="Rod Johnson"/>
</bean>
<bean id="pessoa3"
class="com.targettrust.spring.scope.myscope.Pessoa"
scope="threadLocal"
>
<property name="nome" value="Juergen Hoeller"/>
</bean>
<bean id="pessoa4"
class="com.targettrust.spring.scope.myscope.Pessoa"
scope="singleton"
>
<property name="nome" value="Ninguem me viu!!!"/>
</bean>
</beans>
Código XML 2.6 Spring-beans.xml scope customizado.
package com.targettrust.spring.scope.myscope;
import java.util.HashMap;
import java.util.Map;
import org.springframework.beans.factory.ObjectFactory;
import org.springframework.beans.factory.config.Scope;
public class ThreadLocalScope implements Scope{
public static ThreadLocal<Map<String, Object>> tl;
public ThreadLocalScope() {
tl = new ThreadLocal<Map<String,Object>>();
tl.set(new HashMap<String, Object>());
}
@Override
public Object get(String name, ObjectFactory objectFactory) {
synchronized(tl){
Object realTarget = objectFactory.getObject();
if (realTarget instanceof Pessoa){
tl.get().put(realTarget.hashCode() + ";",
realTarget);
return realTarget;
}
throw new RuntimeException("Esse scopo só pode ser
utilizado para objetos Pessoa ");
}
}
@Override
public Object remove(String name) {
synchronized(tl){
Object obj = tl.get().remove(name);
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48. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
return obj;
}
}
@Override
public void registerDestructionCallback(String name, Runnable
callback){
throw new UnsupportedOperationException("Essa operação de
registerDestructionCallback, não suportada!");
}
@Override
public String getConversationId() {
return null;
}
}
Código 2.21 ThreadLocalScope.java classe de scope customizada.
Para criar um scopo personalizado no Spring é necessário implementar a
interface org.springframework.beans.factory.config.Scope, a implementação
dessa interface é simples, basicamente só precisamos nos preocupar com os métodos
get e remove. Após a implementação dessa interface só será necessário registrar no
spring o seu novo scopo, isso é feito com a seguinte configuração em xml:
<bean
class="org.springframework.beans.factory.config.CustomScopeConfigurer">
<property name="scopes">
<map>
<entry key="threadLocal">
<bean
class="com.targettrust.spring.scope.myscope.ThreadLocalScope"/>
</entry>
</map>
</property>
</bean>
Código XML 2.7 Definição de scope customizado.
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49. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Injeção via setter
Essa é uma das duas formas que o Spring faz injeção de dependências, ele
utiliza um método setter conforme padrão da Sun e através desse método setta os
valores no objeto em questão.
package com.targettrust.spring.setter;
public class Aluno {
private String nome;
private Integer idade;
private boolean desconto;
private Character sexo;
public Aluno() {}
public String getNome() {
return nome;
}
public void setNome(String nome) {
this.nome = nome;
}
public Integer getIdade() {
return idade;
}
public void setIdade(Integer idade) {
this.idade = idade;
}
public boolean isDesconto() {
return desconto;
}
public void setDesconto(boolean desconto) {
this.desconto = desconto;
}
public Character getSexo() {
return sexo;
}
public void setSexo(Character sexo) {
this.sexo = sexo;
}
@Override
public String toString() {
return "nome: " + nome +
" idade: " + idade +
" desconto: " + desconto +
" sexo: " + sexo;
}
}
Código 2.22 Aluno.java.
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50. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"
default-lazy-init="true"
>
<bean
id="aluno"
class="com.targettrust.spring.setter.Aluno"
>
<property name="nome" value="Diego" />
<property name="idade" value="22" />
<property name="desconto" value="true" />
<property name="sexo" value="M" />
</bean>
</beans>
Código XML 2.8 Configuração de injeção via setter
package com.targettrust.spring.setter;
import org.springframework.beans.factory.BeanFactory;
import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext;
public class TestSetter {
public static void main(String[] args) {
BeanFactory bf =
new
ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/setter/Spring-
beans.xml");
System.out.println(bf.getBean("aluno"));
}
}
Código 2.23 TestSetter.java
Não existe nada de mágico na injeção via setter, é simples, basta ter o método
setter e o tipo de dado injetado ser o mesmo.
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51. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Injeção via construtor
Esta é a outra forma de injeção de dependência do Spring. As dependências
são injetadas através de um construtor. Considere a seguinte classe Java:
package com.targettrust.spring.constructor;
public class Pessoa {
private String nome;
private Integer idade;
private boolean cartaMorotista;
public Pessoa(String nome, Integer idade, boolean cartaMorotista) {
super();
this.nome = nome;
this.idade = idade;
this.cartaMorotista = cartaMorotista;
}
@Override
public String toString() {
return " nome: " + nome +
" idade: " + idade +
" morotista: " + cartaMorotista;
}
}
Código 2.24 Pessoa.java
Para injetarmos nome, idade, cartaMotorista, é só efetuar essa injeção via
construtor no XML de configuração do Spring, conforme código XML abaixo:
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"
>
<bean
id="pessoa"
class="com.targettrust.spring.constructor.Pessoa"
>
<constructor-arg value="Diego Pacheco" />
<constructor-arg value="22" />
<constructor-arg value="false" />
</bean>
</beans>
Código XML 2.9 Configuração de injeção via construtor
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52. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Para ver a injeção funcionando considere a classe de testes abaixo:
package com.targettrust.spring.constructor;
import org.springframework.beans.factory.BeanFactory;
import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext;
public class TestConstructor {
public static void main(String[] args) {
BeanFactory bf =
new
ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/constructor/Spring
-beans.xml");
System.out.println(bf.getBean("pessoa"));
}
}
Código 2.25 TestConstructor.java Teste de construtor
Ao rodar esses códigos você terá um retorno semelhante a este:
nome: Diego Pacheco idade: 22 motorista: false
Caso você tenha um construtor que receba uma String e um número, o Spring
pode acabar sentando valores indesejados, para resolver esse tipo de situação,
podemos especificar o tipo do argumento do construtor, conforme exemplo de XML
abaixo.
<bean id="exampleBean" class="examples.ExampleBean">
<constructor-arg type="int" value="7500000"/>
<constructor-arg type="java.lang.String" value="42"/>
</bean>
Código XML 2.10 Exemplo de tipo de argumento para construtor.
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53. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Uma outra opção seria informar qual é a posição do parâmetro no construtor,
isso nós chamamos de index, começa em zero(0), como segue o exemplo:
<bean
id="animal"
class="com.targettrust.spring.constructor.Animal"
>
<constructor-arg index="1" value="Black" />
<constructor-arg index="0" value="Dog" />
</bean>
Código XML 2.11 Exemplo de tipo de argumento para construtor com index.
Injeção de coleções
Por deafult o Spring possui tags específicas para injeção de coleções, é possível
injetar: Map, List, Properties e Set. De fato podemos injetar qualquer Collection, mas
para injetar uma coleção que não seja uma das citadas, será necessário usar um
Custon Property Editor. Para fazer as injeções das coleções “nativas” do Spring,
utilizamos as tags: <map/>, <list/>, <set/> e <props/>. Considerando o seguinte
exemplo:
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"
>
<bean
id="estadio"
class="com.targettrust.spring.collection.Estadio"
>
<property name="pessoas">
<set>
<value>Diego</value>
<value>Rod</value>
<value>Alef</value>
</set>
</property>
<property name="cadeiras">
<map>
<entry>
<key><value>1</value></key>
<value>diego</value>
</entry>
<entry>
<key><value>2</value></key>
<value>Rod</value>
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54. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
</entry>
</map>
</property>
<property name="vededoresPipoca">
<list>
<value>Ze</value>
<value>JoZe</value>
<value>MaisEh</value>
</list>
</property>
<property name="detalhes">
<value>
estadio.luz=forte
estadio.taman.hq.full=grande
estadio.fundac.since=10/10/2001
estadio.status.now=ativo
</value>
</property>
</bean>
</beans>
Código XML 2.12 Exemplo de injeção de collections.
Para esse código de injeções de coleções em XML precisamos de uma classe
Java, conforme a definida a baixo:
package com.targettrust.spring.collection;
import java.util.List;
import java.util.Map;
import java.util.Properties;
import java.util.Set;
public class Estadio {
private Set<String> pessoas;
private Map<Integer, String> cadeiras;
private List<String> vededoresPipoca;
private Properties detalhes;
public Estadio() {}
public Set<String> getPessoas() {
return pessoas;
}
public void setPessoas(Set<String> pessoas) {
this.pessoas = pessoas;
}
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55. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
public Map<Integer, String> getCadeiras() {
return cadeiras;
}
public void setCadeiras(Map<Integer, String> cadeiras) {
this.cadeiras = cadeiras;
}
public List<String> getVededoresPipoca() {
return vededoresPipoca;
}
public void setVededoresPipoca(List<String> vededoresPipoca) {
this.vededoresPipoca = vededoresPipoca;
}
public Properties getDetalhes() {
return detalhes;
}
public void setDetalhes(Properties detalhes) {
this.detalhes = detalhes;
}
@Override
public String toString() {
return " pessoas: " + pessoas + "n" +
" cadeiras: " + cadeiras + "n" +
" Vededores de Pipoca: " + vededoresPipoca + "n" +
" detalhes: " + detalhes;
}
}
Código 2.26 Estadio.java Classe que usa Collections.
Podemos testar esses recursos através do teste abaixo:
package com.targettrust.spring.collection;
import org.springframework.beans.factory.BeanFactory;
import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext;
public class TestCollections {
public static void main(String[] args) {
BeanFactory bf =
new
ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/collection/Spring-
beans.xml");
System.out.println(bf.getBean("estadio"));
}
}
Código 2.26 TestCollections.java Classe de testes.
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56. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Existem outras váriaveis para a injeção de properties, no exemplo acima foi
utilizada a forma mais simplificada, mas poderíamos fazer da forma “completa”,
conforme exemplo abaixo:
<property name="detalhes">
<props>
<prop key="estadio.luz">forte</prop>
<prop key="estadio.taman.hq.full">grande</prop>
<prop key="estadio.fundac.since">10/10/2001</prop>
<prop key="estadio.status.now">ativo</prop>
</props>
</property>
Código XML 2.13 Outra forma de injeção de Properties.
Dica: Se for explicitamente necessário injetar uma coleção nula, ou settar null em
alguma propriedade de algum bean do Spring, podemos utilizar a tag <null/>.
Podemos injetar qualquer tipo de coleção através do uso de property editors,
essa é uma solução muito elegante do Spring. Quando registramos um editor do tipo
Class, por exemplo, toda vez que o Spring for injetar um valor em um objeto que a
propriedade seja Class ele vai invocar esse property editor. Veja como usar a
Collection do Tipo LinkedList no exemplo abaixo:
package com.targettrust.spring.collection;
import java.util.LinkedList;
public class Cidade {
private LinkedList<String> ruas;
public Cidade() {}
public LinkedList<String> getRuas() {
return ruas;
}
public void setRuas(LinkedList<String> ruas) {
this.ruas = ruas;
}
}
Código 2.27 Cidade.java Classe que usa LinkedList.
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57. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"
>
<bean id="customEditorConfigurer"
class="org.springframework.beans.factory.config.CustomEditorConfigurer"
>
<property name="customEditors">
<map>
<entry key="java.lang.Class">
<bean
class="org.springframework.beans.propertyeditors.ClassEditor" />
</entry>
<entry key="java.util.LinkedList">
<bean
class="org.springframework.beans.propertyeditors.CustomCollectionEditor">
<constructor-arg
index="0"><value>java.util.LinkedList</value></constructor-arg>
<constructor-arg
index="1"><value>true</value></constructor-arg>
</bean>
</entry>
</map>
</property>
</bean>
<bean
id="cidade"
class="com.targettrust.spring.collection.Cidade"
>
<property name="ruas">
<list>
<value>1</value>
<value>2</value>
<value>3</value>
</list>
</property>
</bean>
</beans>
Código XML 2.14 Uso de PropertyEditors.
Nesse exemplo foi registrado um property editor de class, chamado:
org.springframework.beans.propertyeditors.ClassEditor, que está associado ao
tipo Class.
Esse property editor é necessário para o property editor de Collections:
org.springframework.beans.propertyeditors.CustomCollectionEditor.
O Property editor de Collections tem dois parâmetros no construtor, o
primeiro é a classe que a collection deve ser, e o segundo é um boolean indicando se
deve ser convertido para null uma coleção vazia.
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58. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Injeção entre beans colaboradores
No Spring são chamados de beans colaboradores todo objeto que é criado por
você, como por exemplo, um objeto de negócio e que deve ser injetado em outro
objeto, em síntese é o ato de injetar um pojo em outro. Não existe nada de mágico
nisso, além de simples é muito usual, talvez a funcionalidade mais simples do
container IoC do Spring, porém a mais utilizada junto com as injeções por setter. A
injeção de colaboradores é feita através de setters ou construtor como as outras
injeções vistas anteriormente.
package com.targettrust.spring.colaboradores;
public class Cidade {
private String nome;
public Cidade() {}
public String getNome() {
return nome;
}
public void setNome(String nome) {
this.nome = nome;
}
@Override
public String toString() {
return nome;
}
}
Código 2.28 Cidade.java Classe colaboradora.
package com.targettrust.spring.colaboradores;
import java.util.List;
public class Estado {
private String sigla;
private List<Cidade> cidades;
public Estado() {}
public String getSigla() {
return sigla;
}
public void setSigla(String sigla) {
this.sigla = sigla;
}
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59. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
public List<Cidade> getCidades() {
return cidades;
}
public void setCidades(List<Cidade> cidades) {
this.cidades = cidades;
}
@Override
public String toString() {
return sigla + " cidades: " + cidades;
}
}
Código 2.28 Estado.java Classe que utiliza a colaboradora.
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61. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Nesse exemplo foi injetado uma java.util.List de Cidades no objeto Estado.
Podemos reutilizar injeções com a tag ref. Quando usamos ref com bean estamos
criando a possibilidade de acessar qualquer bean do contexto do Spring em qualquer
XML de configuração. Quando utilizado o atributo local só podemos utilizar os beans
que estão no mesmo XML, se o bean em questão estiver em outro XML, um erro será
levantado. Podemos ver o resultado dessas classes em ação no teste abaixo:
package com.targettrust.spring.colaboradores;
import org.springframework.beans.factory.BeanFactory;
import org.springframework.context.support.ClassPathXmlApplicationContext;
public class TestColaboradores {
public static void main(String[] args) {
BeanFactory bf =
new
ClassPathXmlApplicationContext("/com/targettrust/spring/colaboradores/Spri
ng-beans.xml");
System.out.println(bf.getBean("estado"));
}
}
Código 2.29 TestColaboradores.java Teste de colaboradores.
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62. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Instanciando o contexto Web
O Spring tem uma factory específica para a utilização do framework em
ambiente servlet/JEE. É possível utilizar o listener
org.springframework.web.context.ContextLoaderListener ou o Servlet
org.springframework.web.context.ContextLoaderServlet.
Basta configurar isso no web.xml de sua aplicação, conforme exemplo abaixo:
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<web-app>
<context-param>
<param-name>contextConfigLocation</param-name>
<param-value>
/WEB-INF/Spring-beans.xml
</param-value>
</context-param>
<listener>
<listener-class>
org.springframework.web.context.ContextLoaderListener
</listener-class>
</listener>
<!-- ou use o ContextLoaderServlet ou invés de usar o listener
acima.
<servlet>
<servlet-name>context</servlet-name>
<servlet-
class>org.springframework.web.context.ContextLoaderServlet</servlet-class>
<load-on-startup>1</load-on-startup>
</servlet>
-->
</web-app>
Código XML 2.16 web.xml.
Agora é só criar um bean no Spring para podermos utilizar esse contexto web.
Nesse exemplo será criado o DateService que é um service que irá prover a data
atual. Observe o código abaixo:
package com.targettrust.spring.web;
public class DateService {
public String getDate(){
System.out.println("Provendo serviço de data");
return new java.util.Date().toString();
}
}
Código 2.23 DateService.java.
Agora é necessário fazer as configurações desse bean no contexto do Spring,
confira isso no XML abaixo:
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63. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<beans xmlns="http://www.springframework.org/schema/beans"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xsi:schemaLocation="http://www.springframework.org/schema/beans
http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.0.xsd"
>
<bean
id="dateService"
class="com.targettrust.spring.web.DateService"
/>
</beans>
Código XML 2.17 Spring-beans.xml.
Para testar, vamos empacotar essa aplicação em um arquivo war. Para fazer
esse teste vamos chamar o serviço do Spring através de uma página jsp. Confira o
código abaixo:
<%@page language="java" contentType="text/html; charset=ISO-8859-1"%>
<%@page
import="org.springframework.web.context.support.WebApplicationContextUtils
"%>
<%@page import="com.targettrust.spring.web.DateService"%>
<html>
<title>Spring WEB</title>
<body>
<center><h2>Exemplo de Spring com WEB-Tier</h2></center><br>
A Data atual é:
<%=((DateService)WebApplicationContextUtils.getWebApplicationContext(getSe
rvletConfig().getServletContext()).getBean("dateService")).getDate()%>
</body>
</html>
Código 2.23 index.jsp.
É usado um utilitário do Spring para acessar o contexto dele através de uma
página jsp. Através da classe org.springframework.web.context.
support.WebApplicationContextUtils nós obtemos o contexto do Spring. Utilizamos o
método getWebApplicationContext passando como parâmetro o ServletContext.
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64. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Exercícios
1. Faça a injeção de um objeto Cliente em um Objeto Vendedor.
2. Faça a injeção de uma Lista de Alunos em um Objeto Turma.
3. Faça a injeção de um Mapa de UF com uma Lista de Cidades.
4. Faça a injeção de um UF em um objeto País através de constructor injection.
5. Faça um Serviço de Calculadora e injete funções matemáticas nesse bean.
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65. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Espaço para anotações
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66. Spring Framework – Framework para Desenvolvimento de Aplicações Java
3. Manipulação de Beans
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67. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Objetivos
• Conhecer os Resource Loaders do Spring;
• Saber utilizar o init-method;
• Saber utilizar a herança de definições de beans;
• Saber fazer classes de validações;
• Saber utilizar Bean Wrapper;
• Conhecer os PostProcessors do Spring;
• Conhecer os principais property editors;
• Conhecer os Eventos do container;
• Saber utilizar o PropertyPlaceholderConfigurer;
• Saber utilizar SingletonBeanFactoryLocator;
• Conhecer os recursos de Internacionalização.
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68. Spring Framework – Framework para desenvolvimento de aplicações java
Resource Loaders
Quando usamos arquivos de configurações como, por exemplo, xml, txt,
arquivos de imagem, properties, etc é fortemente recomendado o uso de
ResourceLoader que é uma interface do Spring que define a estratégia para
carregar arquivos. O Spring prove uma especialização dessa interface que é a classe
ResourcePatternResolver que adiciona facilidades como patterns de estilo ant,
podemos usar wild cards como, por exemplo: WEB-INF/*-context.xml. Podemos
utilizar a classe ServletContextResourceLoader que faz a busca de recursos no
ServletContext. As BeanFactorys do Spring como, por exemplo:
ClassPathXmlApplicationContext implementa ResourceLoader através de classes
em sua hierarquia superior. Em síntese, as outras Beans factories do Spring também
implementam essa interface ResourceLoader.
Considerando a injeção do seguinte bean.
<property name="arquivo" value="classpath:caminho/completo/dados.txt">
Código XML 3.1 injeção de resource
Nesse código XML acima utilizando um facilitador o classpath: através dessa
diretiva, instruímos o ResourceLoader a carregar esse arquivo que esteja em
qualquer lugar no classpath. Poderíamos utilizar o facilitador file: para carregar
arquivos que não estão no classpath da aplicação. Exemplo:
<property name="arquivo" value="file:/dados/caminho/completo/da dos.txt">
Código XML 3.2 injeção de resource fora do classpath
Esse facilitador também pode ser utilizado para carregar arquivos que estão
no classpath, mas para esse caso é mais recomendado o uso de classpath:. Nesse
tipo de cenário se utiliza file: quando existem mais de um arquivo com o mesmo
nome.
Podemos utilizar wild cards no stilo ant, segue alguns exemplos:
/WEB-INF/*-context.xml
com/mycompany/**/applicationContext.xml
file:C:/some/path/*-context.xml
classpath:com/mycompany/**/applicationContext.xml
Código de exemplos wild cards
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