1. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 3 de Março de 2017
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Rótulos com aviso
sobre lactose
ainda demoram
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Saúde discute
ações de vigilância
sanitária
Sexta-feira, Sábado e Domingo, 3, 4 e 5 de Março de 2017
Féajudaa
vivermelhor
U
m lugar bonito, em meio a natu-
reza, reuniu quase 300 pessoas
em Forquilhinha, vindas de Criciú-
ma, Içara e, cerca de 60 delas, de
Sombrio. Eram na maioria jovens
membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia,
que durante o feriado de carnaval realizou mais
uma edição do Acamp Jovem, este ano com o
tema ‘Senhor eu preciso’.
O acampamento organizado durante os dias de
folia tem como objetivo deixar os participantes
mais próximos de Deus, em meio a orações e
cultos, mas também com muita diversão, com
atividades recreativas como gincanas e banhos
de piscina.
A diretora da ala juvenil da igreja no bairro Ja-
nuária, Adrielly Goulart, de 18 anos, resumiu o
espírito do encontro: “são momentos tão bons
que quando acaba queremos continuar lá”.
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Rótulos com aviso sobre
lactoseaindademoram
A
intolerância à lactose é uma condição na qual a pessoa não consegue digerir a pro-
teína encontrada no leite de vaca – a lactose. Quando isso acontece, dá-se a into-
lerância à lactose, cujos principais sintomas são desconfortos intestinais logo após
o consumo do alimento que a contém. Mais séria que a intolerância é a alergia à
lactose, que ocorre quando o organismo da pessoa reage à presença da lactose por
meio da produção de anticorpos. Não tratada, ela pode causar problemas de pele, digestivos,
asma e até a morte.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de divulgar uma medida que fixa as
regras e prazo para os novos rótulos dos alimentos a serem produzidos. Caso o produto tenha
+0,1% de lactose, ele precisa ter no rótulo: “Contém lactose”. Se tiver menos que 0,1% de lac-
tose, o produto deve ter no rótulo um dos seguintes termos: “Zero lactose”, “Isento de lactose”
ou “Não contém lactose”. E caso o produto contenha entre 100 mg a 1 g de lactose em cada
100g, ele deve ter no rótulo: “Baixo teor de lactose”. Assim, com este cuidado, ficará muito mais
fácil para os intolerantes e alérgicos comprarem e consumirem produtos sem colocar a saúde
em risco.
A decisão da Anvisa é uma vitória do consumidor. Apesar de a regra dar um prazo de dois anos
para o consumidor efetivamente ver as mudanças nas gôndolas, a decisão ajudará e muito aos
consumidores. Essa decisão vem para detalhar um direito já estabelecido no Código de Defesa
da Consumidor, que é o direito à informação clara, precisa e prévia, para que o consumidor pos-
sa fazer a compra consciente do que está adquirindo e ingerindo.
Como os fornecedores de ingredientes terão até 12 meses para se adequar ao regulamento,
e o produto final mais 12 meses, na prática os produtos devidamente rotulados com relação à
presença da lactose estarão disponíveis ao consumidor em até 2 anos.
Alimentos sem desperdício
A Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ce-
asa/SC) é o novo parceiro do Serviço Social do Comércio (Sesc)
para execução do Programa Mesa Brasil. Os boxistas e produto-
res rurais que vendem seus produtos na Ceasa/SC poderão con-
tribuir com alimentos excedentes ou fora dos padrões de comer-
cialização que serão doados para mais de 250 famílias atendidas
na Companhia e 170 instituições sociais cadastradas na Grande
Florianópolis.
O Sesc terá um espaço dentro da Ceasa para recolher e sele-
cionar os alimentos e atender as famílias carentes. O Programa
Mesa Brasil é uma rede nacional de bancos de alimentos contra
a fome e o desperdício, que acaba contribuindo para promoção
da cidadania e melhoria da qualidade de vida de pessoas em si-
tuação de pobreza.
Segundo o presidente da Ceasa/SC, Agostinho Pauli, a parce-
ria entre a Companhia e o SESC quer melhorar a qualidade de
vida de famílias carentes, trazendo dignidade e possibilidade de
inclusão social. Outro fator importantíssimo é a reeducação dos
boxistas e produtores rurais para o controle do desperdício de
alimentos.
Ceasa/SC
As Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina S/A
são uma empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricul-
tura e da Pesca e funcionam como um elo entre o produtor e o
consumidor por meio da comercialização atacadista e varejista de
pescado, produtos hortifrutigranjeiros, alimentos e insumos orgâ-
nicos, produtos ornamentais e de floricultura e artesanais.
3. CORREIO DO SUL
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Caseiroémaisgostoso
A
comunidade do município de Balneário Arroio
do Silva foi beneficiada com um curso do Senar
em parceria com o Sindicato Rural e a prefei-
tura de Arroio do Silva. O curso de confeitaria
foi realizado no salão da igreja do bairro Jardim
Atlântico e beneficiou 16 mulheres.
Com os ensinamentos repassados pela instrutora do Se-
nar, Bea Bortolotto, o grupo aprendeu a fazer salgados,
tortas e doces.
Foram dois dias de aula e o prefeito Juscelino Guimarães,
o Mineiro, o vice Carlos Scarsanella, e o vereador Elvio
Zocche prestigiaram o encerramento do curso. Na oportu-
nidade o prefeito parabenizou as participantes pelo empe-
nho e dedicação e se colocou a disposição no que for pre-
ciso sempre. “O que a gente puder fazer para beneficiar as
comunidades, faremos. Contem comigo”, frisou Mineiro.
O diretor de Indústria e Comércio,
Everton Sehnem, foi o responsável
pela organização do curso na cidade e
outros deverão ser realizados ao longo
do ano através da parceria com o Se-
nar e o Sindicato Rural.
Na hora de preparar suas refeições,
opte por comidas caseiras, feitas com
ingredientes frescos e, de preferência
orgânicos. Você não apenas economi-
zará dinheiro no supermercado e dimi-
nuirá o seu impacto ambiental, como
ainda terá uma comida mais saborosa
e saudável na sua mesa.
Troque molhos, sopas, lasanhas e ou-
tros alimentos industrializados por ver-
sões naturais. O processo de preparo ainda pode tornar
sua refeição mais completa e prazerosa.
Mesmo que você não tenha tanto tempo para se dedicar
à cozinha durante a semana, tente começar aos poucos e
com alimentos simples. Uma torrada, por exemplo, pode
ser feita com o pão de ontem, em vez de ser industrializa-
da. Basta cortá-lo em fatias e colocar no forno.
Dicas de confeitaria
1 – Use ovos em temperatura ambiente para bater a mas-
sa do bolo, pois assim ela cresce melhor.
2 – Se os ovos estiverem gelados, o líquido da receita pre-
cisa estar em temperatura morna.
3 – A massa deve ser bem batida. Quando você for bater
a massa deixe a batedeira batendo os ovos com açúcar
por mais ou menos 20 minutos. Desta maneira a massa
aguenta melhor o peso da farinha quando você for incor-
porá-la.
4 – Se o bolo for amanteigado, use a manteiga e os ovos
em temperatura ambiente. Desta forma estes ingredientes
ficarão com textura bem cremosa e crescerão rapidamen-
te.
5 – Unte as assadeiras somente no fundo com margari-
na e farinha de trigo. Quando o bolo assar deixe esfriar e
passe a faca nas laterais da assadeira. Desta forma o bolo
ficará do mesmo diâmetro da assadeira que você usou. Se
você untar as laterais da assadeira, o bolo encolhe e fica
menor do que o diâmetro da assadeira.
6 – As fôrmas de buraco devem ser untadas totalmente na
parte interna, tanto com margarina como com farinha de
trigo. Sendo assim, o bolo descola por igual.
7 – A massa do bolo deve ficar na altura da metade da
assadeira quando ainda estiver crua. Desta forma o bolo
terá espaço para crescer totalmente sem cair para fora da
assadeira.
8 – Quando a massa for pão-de-mel, a quantidade de mas-
sa colocada na assadeira deve ser somente 1/3 do volume
da assadeira. O que acontece é que este tipo de massa
cresce muito com o calor e precisa de mais espaço para
crescer do que outras receitas.
9 – Coloque o bolo em forno a 150 ou 180 graus. Este
é um calor moderadamente quente. Desta forma o bolo
cresce aos poucos e cozinha por dentro. Se você colocar
o bolo em forno muito quente o bolo pode crescer e dou-
rar, porém pode ficar cru no centro.
10 – Se você colocar uma massa amanteigada em forno
muito quente ela crescerá muito no centro formando um
morro, ou então ela ficará dourada e com o centro do
bolo ainda mole.
11 – Para ver se o seu bolo está pronto você pode colo-
car um palito de dente no centro do bolo, depois que ele
já está dourado. Ou você pode colocar a mão sobre a
massa do bolo. Se a massa estiver faltando assar, quan-
do você colocar a mão ficará a marca dos dedos. Quan-
do a massa estiver pronta você coloca a mão e a massa
está fofinha mas a sua mão não deixa marca nenhuma.
12 – Retire a massa do forno e deixe esfriar para depois
desenformar (antes de desenformar passe uma faquinha
nas laterais da assadeira para o bolo soltar).
13 – A margarina usada para untar a assadeira deve ter
80% lipídios, pois assim o bolo desenforma bem ainda
frio, sem ficar colando na assadeira.
14 – Desenforme o bolo sobre um
prato ou bandeja e vire novamente
em outra superfície para que ele fique
na posição que foi assado.
15 – Use faca de serra maior que o
bolo a ser cortado. Desta forma você
conseguirá cortá-lo sempre retinho
pois a serra alcançará de um lado a
outro.
16 – Quando você estiver cortando vá
girando o bolo aos poucos para que
você veja o lado e a altura certa que
está cortando.
17 – Corte sempre o bolo de baixo
para cima, ou seja, coloque o bolo
sobre a mesa e corte a parte debaixo primeiro. Retire o
bolo de cima e afaste para o lado a parte cortada. Repita
novamente esta operação até terminar toda a altura do
bolo.
18 – Deixe o bolo coberto com papel filme até a hora de
usar ou rechear pois assim ele não resseca.
19 – A massa assada e embalada no papel filme pode
ser congelada por até 3 meses.
20 – Quando você for descongelar a massa coloque de
um dia para o outro na geladeira, ou deixe sobre a mesa
mais ou menos 3 horas em temperatura ambiente, ou
coloque no microondas em potência máxima de 2 a 3
minutos. Quando você rechear esta massa não poderá
mais recongelar. Este bolo dura 3 dias em geladeira com
textura e gosto fresquinhos.
7. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 3 de Março de 2017
Saúde discute ações
de vigilância sanitária
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A
Gerência de Saúde da Agência de
Desenvolvimento Regional (ADR)
de Araranguá reuniu na última sex-
ta-feira, no auditório da ADR, profis-
sionais das Secretarias Municipais
de Saúde do Extremo-Sul, entre eles secretá-
rios de Saúde, técnicos em vigilância sanitária
e coordenadores de Atenção Básica para dis-
cussão de importantes temas ligados ao setor.
A abertura do encontro foi realizada pela Ge-
rente Regional de Saúde, Patrícia Gomes Jo-
nes Paladini, que destacou a importância do
trabalho conjunto dos setores. “Os municípios
precisam organizar sua estrutura para poder
atender as demandas. A Regional de Saúde
oferece o suporte sempre que necessário por
meio de sua equipe de profissionais, já que o
objetivo maior de todos é garantir a qualidade
dos serviços oferecidos na região para a po-
pulação”.
Durante a reunião, os servidores da Vigilân-
cia Sanitária da Regional de Saúde prestaram
orientações aos técnicos municipais para o
preenchimento online da planilha de ações de
vigilância referente à pactuação 2017/2019,
que estabelece as atividades de acordo com
a capacidade técnica de cada equipe. A Pla-
nilha de ações deverá conter o número de
estabelecimentos cadastrados ou existentes
no município para ter a ideia da dimensão da
demanda.
A reunião contou também com a participação
da Coordenadora de Fortalecimento da Aten-
ção Básica Sul da Secretaria de Estado da
Saúde (SES), Carmen Lucia da Rocha Mar-
tins, que falou sobre o Programa Nacional de
Melhoria do Acesso e da Qualidade da Aten-
ção Básica (PMAQ), que tem como objetivo
incentivar os gestores e as equipes a melhorar
a qualidade dos serviços de saúde oferecidos
aos cidadãos.
Uma avaliação externa do Ministério da Saú-
de/UFSC será realizada entre os meses de
abril e julho, quando as unidades municipais
de saúde serão avaliadas conforme os indi-
cadores previstos no Programa. No Extremo-
-Sul, há cerca de 60 equipes de Saúde da Fa-
mília e outras 30 de Saúde Bucal.
Ficou definido que será realizada uma ofici-
na na ADR Araranguá, com coordenação do
Setor de Atenção Básica Regional, para pre-
paração destes profissionais. O primeiro en-
contro de capacitação ficou agendado para o
dia 29 de março, com outros quatro encontros
nas semanas subsequentes.