2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
Medidas Ambientalistas
1. Escola António Arroio 2010-2011
Apresentação Oral Carlota Gomes 11ºF
Medidas ambientalistas
Como já toda a gente sabe a humanidade tem vindo a destruir o planeta tornando não
só certos acessos mais limitados, como destrói a de animais, plantas e mesmo das
próprias pessoas. E isto porque usam e abusam do que têm, despreocupados do que
possa vir a acontecer, e mesmo que o saibam acabam por esquecê-lo.
O meu objectivo é chamar, mais uma vez, a atenção das pessoas, que parecem não
ter consciência da gravidade, e apresentar algumas medidas para que todos em
conjunto possamos melhorar as condições em que o mundo se encontra, e sobretudo
não piore.
Algumas das consequências das acções que tomamos são o aquecimento global que
leva a mudanças climáticas e consequentemente a extinção de expécies e ao degelo
dos glaciares. Estima-se que por volta de 2080 Lisboa tenha o clima de Rabat , a
capital de Marrocos, palmeiras esguias, e as pessoas terão de usar vestes longas.
Aliás, há certos factores que hoje em dia se verificam em Portugal que antes não
existiam, e são resultado destas mudanças climatéricas, sendo alguns exemplos: o
facto de as amendoeiras florirem um mês mais cedo do que há trinta anos; o mosquito
da febre-amarela existir na Madeira desde 2004; o peixe-porco (um peixe tropical) que
apareceu também em Portugal. E quanto à extinção de espécies, para além das que já
se sabe como os pandas, ursos polares, tigres, focas, e muitas outras pelo mundo
fora, em Portugal o lince, os lobos, e se virmos bem até as joaninhas! Uns animais tão
pequenos, as joaninhas, que quando éramos crianças tanto se viam e hoje em dia é
raro, porque para além da poluição emitida por fábricas e cidades, as pessoas cada
vez mais usam pesticidas para os produtos crescerem mais rápido, fazendo um mal
terrível a estes bichos mais pequenos.
Quanto ao degelo dos glaciares, alguns especialistas dizem que o nível dos mares até
2100 pode subir até 59cm, outros até a 1,4m, ou seja, parte de Lisboa ficaria inundada
e as zonas mais planas e perto do mar também.
2. E a juntar a isto há também quem ateie fogos! E tudo isto está a acontecer por
questões de consumismo, por causa de as pessoas quererem cada vez mais e mais, e
nunca se satisfazerem.
E que podemos nós fazer, visto que tudo isto fomos nós que criámos? E por mais
irónico que pareça agora é o planeta que nos começa a consumir a nós tal como nós o
fizemos com ele, é como que a sua vingança. Portanto o nosso dever é tentar ajudá-
lo, uma espécie de pedido de desculpas, tentando apaziguar a sua dor. Para isto
deveriamos:
- Fazer reciclagem, pelo menos do plástico, vidro e papel, pois estes componentes se
não forem reciclados como não são matérias naturais demoram muito tempo a serem
absorvidos pela terra (papel – 3 a 6 meses; plástico – cerca de 500 anos; vidro – cerca
de 1 milhão de anos). Para além de pouparmos a terra destes desperdícios,
poupamos recursos naturais como as árvores, a poluição produzida pelas fábricas que
vai para a atmosfera é menor (das fábricas de plástico, que queimam muito petróleo,
entre outras), e também gera empregos.
3. - A água não deve ser desperdiçada porque está a ficar escassa, portanto é preciso
tomar todas as precauções, começando por não deixar as torneiras abertas muito
tempo, algo que nos está bastante acessível, pois mesmo já havendo medidas para
transformar água potável, continua a ser limitada.
- A história da electricidade é a mesma da água no sentido de que nos está bastante
acessível e não nos altera em grande coisa a rotina. Podemos portanto não deixar as
luzes acesas quando saimos de uma divisão, substituir as lâmpadas “normais” por
umas de baixo consumo, e sempre que os engenhos permitirem, desligar o interruptor
dos monitores como a televisão e o computador. Nisto tudo para além de ajudar o
ambiente e contribuir para uma menor poluição, poupa dinheiro também.
- A instalação de painéis solares em casa, apesar de ser um investimento um pouco
mais caro ao princípio, torna-se compensadora, poupando dinheiro e não emite tanta
poluição.
- Plantar hortas em casa sem fertilizantes, a comida fica mais natural e saudável, e
poupa-se dinheiro, visto que também estamos numa época de contenção.
- Por fim, as energias renováveis, sendo alguns exemplos a eólica, de marés e solar,
ajudam à menor poluição do ar e não contruibuem para a destruição da camada de
ozono.
Há que pensar nisto tudo, não só pela saúde do planeta mas também porque os
recursos estão a ficar parcos, e temos de nos precaver, senão qualquer dia a comida
somos nós.
Algumas curiosidades:
O lixo transportado de Portugal para outros países (para ser reciclado) aumentou
bastante de 2008 para 2009.
O maior parque hortícola do país está a ser construído no Vale de Chelas, e vai ser
fonte de produtos frescos, armazenamento de água, etc.
Um hotel perto do castelo de São Jorge chamado “Solar do Castelo” recebeu o
primeiro certificado de Eco-Hotel em Lisboa, por ter lâmpadas de baixo consumo, um
sistema integrado de climatização e de aquecimento de águas quentes sanitárias, e
um baixo consumo de água com um plano estruturado.