Contribuição de militares deve aumentar mais que o previsto. A cobrança que hoje é de 7,5% passará a 9,5% já no ano que vem, chegando a 10,5% em 2021, propôs o relator do projeto que trata das Forças Armadas. Nova transição de militar busca contemplar caso com tempo mínimo atual de 25 anos.
1. [ 2002 - 2019 ]
EDIÇÃO MENSAL | OUTUBRO | Nº 205 | DIRETOR EVANDRO CESÁRIO
Contribuição de militares deve
aumentar mais que o previsto.
A cobrança que hoje é de 7,5% passará a 9,5% já no ano que vem,
chegando a 10,5% em 2021, propôs o relator do projeto que
trata das Forças Armadas.
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2. A FOLHA MILITAR 2
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Nova transição de militar busca contemplar
caso com tempo mínimo atual de 25 anosAs carreiras foram incluídas no projeto de lei que tratava de pensões e inatividade das Forças Armadas pelo relator, deputado Vinicius Carvalho
oliciais e bombeiros militares
Pdos Estados que hoje precisam
cumprir 25 anos de serviço para
a aposentadoria devem ter uma regra
de transição diferenciada na reforma
das aposentadorias e pensões. As
carreiras foram incluídas no projeto de
lei que tratava de pensões e
inatividade das Forças Armadas pelo
relator, deputado Vinicius Carvalho
(PRB-SP).
Na nova regra de transição, o tempo
atual de 25 anos subirá 4 meses a cada
ano, até chegar a 30 anos. Na prática,
um militar nessa condição que tenha
contribuído por 20 anos precisará
prestar serviços por mais 6 anos e 4
meses, em vez dos 5 anos da regra
atual.
Nos Estados, a exigência de 25 anos
recai sobretudo para mulheres que
integram as forças de PMs e
bombeiros, mas também é aplicada a
homensemalgunscasos.
A ideia é diferenciar esses militares
dos que hoje já precisam cumprir uma
regra mais dura, que exige 30 anos de
serviço, como nas Forças Armadas.
Nesse caso, continua valendo a
proposta do governo de exigir um
pedágio de 17% sobre o tempo que
falta hoje para a aposentadoria,
defendeCarvalhoemseu parecer.
Na prática, um militar que está a cinco
anos da aposentadoria precisaria
trabalharmais5 anos e10 meses.
Pmsebombeiros
O texto original do Poder Executivo
tratava de mudanças nas pensões e de
reestruturação de carreiras militares,
com aumento nos salários, para o
Exército, a Marinha e a Aeronáutica.
O relator estendeu as mesmas
condições para ingressar na
inatividade a policiais militares e
bombeirosmilitaresnos estados.
No futuro, segundo o texto, homens e
mulheres terão de cumprir 35 anos de
serviço e 25 anos de atividade de
natureza militar antes de passar para a
inatividade. Ocorre que, para PMs e
bombeiros, a exigência do tempo de
atividade militar varia em cada estado
e também conforme o sexo, daí a regra
detransição.
No parecer apresentado na semana
passada, Vinicius Carvalho havia
proposto um pedágio de 17% do que
faltar para 35 anos de serviço e de 40%
do que faltar no caso da atividade
militar.Agora o relator sugeriu que, no
segundo quesito, serão exigidos
quatro meses a mais para cada ano que
faltar,amenizandoatransição.
Ele também incluiu trecho para que,
após a sanção da futura lei, cada
governador possa editar ato
estendendo, para até dezembro de
2021, o prazo para que os atuais PMs e
bombeiros possam cumprir, da forma
como é hoje, os requisitos para a
inatividade. A ideia, nesse caso, é
e v i t a r u m a “ c o r r i d a p e l a
aposentadoria".
Diretor Administrativo
Nilton Mautone
Diretor Comercial
Evandro Mannsur
Diretor de Redação
Hélio Neto Junior
Diretor de Jornalismo Responsável
Evandro Cesário DRT 1452.JP
3. A FOLHA MILITAR 3
O SONHO DE UM SARGENTO DO EXÉRCITO,
É GANHAR O MESMO QUE UM SOLDADO DA PM DE GOIÁS.
Carosamigos
AAmazônia, há muito, é cobiçada internacionalmente. Os índios
e a defesa do meio ambiente são apenas o invólucro de uma
intenção,cadavezmaisevidente,deexercerpodersobreela.
A ineficiência de sucessivos governos estaduais e federais para
transformar aquele valioso patrimônio em riqueza produtiva,
explorada de forma sustentada e ecologicamente correta, tem
aguçado a cobiça e servido de subterfúgio para prejudicar a
imagem e os interesses econômicos do Brasil, como é o caso
presente da atitude oportunista do Presidente francês, Emmanuel
Macron.
A presença de ONGs, de estrangeiros, de biopiratas, de
narcotraficantes e de predadores da floresta, bem como reservas e
tribos indígenas assentadas sobre províncias minerais de alto
valorestratégico,agravamasituação.
A possibilidade de bloqueio da foz do Rio Amazonas a qualquer
trânsito de suprimentos na região por uma nação com poder
militar compatível para executar essa ação, acentua ainda mais o
problemaeoníveldevulnerabilidadedaárea.
A redução da ameaça só será possível pela implementação
efetiva, corajosa e coordenada de políticas de vigilância estatal e
de desenvolvimento sustentado, associadas ao incremento
objetivo da capacidade dissuasória das Forças Armadas e da
Naçãocomoumtodo.
As medidas sugeridas a seguir, são algumas das que, por
necessidadeeurgência,devemserimplementadasoquantoantes:
– Conhecer e controlar o trabalho de todas as ONGs que lá se
instalaram e expulsar da região e do País aquelas que estejam
operandocontraos interessesnacionais.
– Controlar a entrada, a permanência e a saída de estrangeiros na
área, prevenindo a biopirataria e as ações que visam ao
enfraquecimentodopoderdoEstadojuntoàpopulação.
–Coibirogarimpoilegaleaexploraçãopredatóriadafloresta.
– Contemplar as Forças Armadas com meios e recursos
necessários à dissuasão de forças superiores, aí incluída, com
destaque, a conclusão do projeto do Submarino Nuclear
(PROSUB).
– Associar-se aos países fronteiriços para combater, com
eficiênciaerigor,onarcotráficoemtodaaregião.
– Conscientizar a Nação de que a Amazônia está ameaçada e que
sua defesa, preservação e exploração econômica dependem da
determinaçãoedopatriotismodetodosos brasileiros.
SELVA!!!
General
Paulo Chagas
AMEAÇA À AMAZÔNIA
BRASILEIRA
Exposição e apresentações marcam
presença do Exército no Oktoberfest
Para retratar a força e o trabalho da organização militar do
Exército Brasileiro (EB), o 7º Batalhão de Infantaria Blindado
(7º BIB) – Regimento Gomes Carneiro, de Santa Cruz do Sul,
está presente na 35ª Oktoberfest, que se estende até o dia 20 de outubro.
O estande do Batalhão está localizado próximo ao Ginásio
Poliesportivo, com exposição de materiais e viaturas, informações
sobre as formas de ingresso no Exército, atividades de rapel e pista de
cordas. Além disso, o 7º BIB marca presença com demonstrações de
ordemunidasemcomandoedemonstraçõesdos cãesdeguerra.
Entre as viaturas de emprego militar expostas se destacam quatro,
provindas de Santa Maria. São elas: o Carro de Combate – “tanque de
guerra” – Leopard 1A5, Blindado de Transporte de Pessoal Guarani,
Blindado de Transporte de Pessoal Urutu e Blindado de Combate
Cascavel. Para completar a exposição estão o Blindado de Transporte
de Pessoal M-113, com capacidade para 11 militares, duas motos da
Polícia do Exército e a viatura de reconhecimento Marruá. As
atividades como o rapel, tem uma descida de uma torre com de 10
metros de altura com corda. E a pista de cordas é a diversão para as
criançasmenores.
Apresentações
As demonstrações de Ordem Unida Sem Comando – movimentos
sincronizados da tropa com armamento -, realizadas pelos alunos do
Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) do Batalhão,
voltam a ocorrer no próximo sábado e domingo, 19 e 20 outubro,
sempre às 16h30. Já as demonstrações dos cães de guerra da Polícia do
Exército ocorrem também no dia 18, às 18h30, e dia 19, às 11h30 e às
17h30.!
4. A FOLHA MILITAR 4
CONSTRUTORA E INCORPORADORA
SVIMÓVEIS
CRECI 19347
Contribuição de militar deve aumentar mais que previsto
As contribuições pagas pelos militares para bancar o pagamento das
pensões deve aumentar num ritmo mais rápido que o proposto pelo
governo. A cobrança que hoje é de 7,5% passará a 9,5% já no ano que
vem, chegando a 10,5% em 2021, propôs o relator do projeto que trata das
F o r ç a s A r m a d a s ,
d e p u t a d o Vi n i c i u s
Carvalho (Republicanos-
SP).
Na proposta do governo,
essa alíquota subiria um
ponto porcentual por ano,
chegando a 10,5% em
2022.
O relator ainda elevou a
alíquota adicional que
será paga pelas filhas de
militares que recebem
pensão vitalícia, para 3%.
A proposta do governo
previaadicionalde1,5%.
Tramitação
O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), disse que pode
trabalhar para prolongar a tramitação do projeto de lei que altera as regras
de aposentadoria dos militares das ForçasArmadas, caso as carreiras dos
escalões mais baixos sejam excluídas de vantagens que foram previstas
notexto.
O próprio governo propôs a concessão e o aumento de uma série de
gratificações para os militares, sobretudo para postos elevados das
carreiras,masnãoincluiucabosesoldados,disseWaldir.
O PSL vai recorrer e levar matéria a plenário para debater mais a não
serquehajadiálogoparaincluiressas categorias",emendou.
O recurso pode atrasar a tramitação porque a comissão especial tem
caráter terminativo, ou seja, tem condão de aprovar a matéria e enviá-
la diretamente ao Senado Federal. Isso só ocorrerá, no entanto, se
ninguém apresentar recurso pedindo a apreciação pelo plenário da
Câmara.
O deputado Vinicius Carvalho (Republicanos-SP), relator do projeto
"Eu acredito que, se o
p r e s i d e n t e B o l s o n a r o
estivesse aqui, ele tem longo
histórico de defesa das Forças
Armadas, da Marinha, da
Aeronáutica, e do Exército.
Com base nisso, acho
extremamente justas algumas
vantagens trazidas aos
generais, mas defendo que
isso seja estendido a todos os
soldados, cabos e sargentos",
afirmou
A cobrança que hoje é de 7,5% passará a 9,5% já no ano que vem, chegando a 10,5% em 2021, propôs o relator do projeto que trata das Forças Armadas
5. A FOLHA MILITAR 5
BNDES: Prioridade a exportações em tecnologia, inovação e defesa
ntre abrir a caixa-preta e reduzir
Eo tamanho do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), o governo quer
também redefinir o papel do banco no
financiamento às exportações. Essencial
para a venda de bens manufaturados,
como máquinas e equipamentos, e de
serviços ao exterior, esses empréstimos
vêm sendo reduzidos nos últimos anos, o
q u e t e m l e v a d o i n d u s t r i a i s e
exportadores a reclamarem das
dificuldadesdeacessaros recursos.
A intenção do governo e do banco,
segundo o Estadão/Broadcast apurou, é
que o BNDES foque o apoio na
produção de itens para a exportação em
áreas consideradas estratégicas, como
Defesa, inovação e alta tecnologia. A
avaliação é que, como em outros setores
da economia, há espaço para que os
b a n c o s p r i v a d o s a s s u m a m o
financiamento de outros produtos e, com
os recursos escassos, o banco deve se
concentrar nas questões de interesse do
governo.
O modelo que vem sendo estudado é o
adotado em outros países, como os
Estados Unidos, de um “Eximbank”,
uma espécie de agência de fomentos e
garantias para produtos de alto valor
a g r e g a d o o u d e s e n v o l v i d o s
especificamente para mercados que o
governo deseje acessar. Para a produção
dos demais itens exportados, as
e m p r e s a s t e r i a m d e b u s c a r
financiamento privado, segundo as
fontes.
Apesar das sinalizações do governo, os
empresários reclamam da falta de
definição de política clara de
financiamento. “Estamos falando da
produção de máquinas de alta
tecnologia, de caminhões especiais.
Quanto mais valor agregado, mais
necessário o financiamento”, afirma o
presidente da Associação de Comércio
Exterior do Brasil (AEB), José Augusto
deCastro.“Senãotemospolíticasde
financiamento, não temos exportações
de manufaturados. Vamos exportar só
commodities.”
O encolhimento do financiamento
público é visível em uma das linhas do
BNDES para financiar bens e serviços
para exportação, a chamada Exim Pré-
Embarque. Se em 2016 o montante
desembolsado em 302 operações
chegou a R$ 8,4 bilhões, esse valor soma
R$ 165 milhões até agosto deste ano,
com apenas quatro operações
contratadas.
Já a linha que financia a exportação de
serviços de engenharia não tem
nenhuma operação contratada desde
2015, logo após a Lava Jato atingir em
cheio as construtoras brasileiras. “O
BNDES praticamente abandonou a
exportação. A atuação que ele teve no
passado não existe mais e hoje o banco
está voltado para o mercado interno”,
afirma.
BNDES deve focar crédito à exportação a áreas estratégicas Avaliação do governo, segundo fontes, é que há espaço para que os bancos privados assumam os demais segmentos da economia.
BNDES
No setor de manufaturados, os
empréstimos geralmente são feitos antes
da produção. É o que acontece no caso
de uma turbina, por exemplo: primeiro o
industrial fecha o contrato de
financiamento, depois o de venda do
produto, que é entregue, e pago, em um
prazo de dois anos ou mais. “Há uma
forte competição dos produtos
manufaturados brasileiros com países
no mundo com instrumentos de
exportação bem definidos. Não dá para
fazer uma equação ou o setor privado ou
o governo, é uma área onde os dois têm
de trabalhar, senão o setor manufaturado
não tem como concorrer com outros
países”, afirmou a Gerente de Política
Comercial da Confederação Nacional da
Indústria(CNI), ConstanzaNegri.
Com o enxugamento dos empréstimos
de bancos públicos, Constanza disse ter
recebido relatos de empresários que
tiveram de cancelar contratos porque
não conseguiram fechar os empréstimos
atempo.
Castro contou ter empresas que não
estão conseguindo fabricar nem para
vender para as próprias matrizes por
faltaderecursos.
Em 2019, foram reservados R$ 2,2
bilhões. Para 2020, o orçamento tem R$
800 milhões autorizados e outros R$ 800
milhões condicionados à aprovação de
crédito extra pelo Congresso. Segundo a
CNI, isso pode significar a interrupção
das contratações enquanto o crédito não
for aprovado. Outra preocupação é a
inclusão da Agência Brasileira Gestora
de Fundos Garantidores (ABGF) na lista
de privatizações, o que, segundo os
industriais, aumenta a indefinição sobre
asgarantiasàs exportações.
Oficialmente, o BNDES afirmou que
não houve mudança na política de
financiamento às exportações. Segundo
o banco, o custo da linha ficou “mais
próximo” às taxas de mercado com a
mudançanataxacobrada.
6. A FOLHA MILITAR 6
Max, a Inteligência Articial do Exército
Brasileiro, recebe medalha e ganha novo avatar
Após seis meses de intenso treinamento, o soldado Max, a
InteligênciaArtificialdo ExércitoBrasileiro,supera as principais
metasqualitativasequantitativasplanejadasparaoanode2019.
Desde sua incorporação, em março deste ano, o planejamento do Centro
de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx) estimava que, ao fim
do ano, o chatbot estaria operacional em uma plataforma de troca de
mensagens e que o número de mensagens trocadas com os usuários
chegaria a 80 mil. O sucesso do soldado Max, medido pela assertividade e
amplitude contextual, apresentou um constante e surpreendente índice de
aprimoramentoduranteo“adestramento”.
Entre as melhorias, a taxa de erros foi reduzida de 50% para 25% e o
contexto foi ampliado de 100 para mais de 200 situações. Além disso,
desde que recebeu a boina, o Max passou a operar em duas plataformas
diferentes,oMessengereoTelegram.
Outra métrica superada foi o número de conversas com os usuários.
Mostrando que foi bem formado durante as fases de “Instrução Individual
Básica” e “Instrução Individual de Qualificação”, o Max alcançou, em
outubro, a marca de 100 mil mensagens. Coincidência ou não, esse
número foi atingido somente após a conclusão, com mérito, do “Curso de
FormaçãodeCabos”.
Ao superar o planejamento de operar em apenas um aplicativo e atingir a
expressiva marca de 100 mil interações, nosso bravo soldado virtual foi
condecorado com a Medalha de Praça mais Distinta do Sistema de
Comunicação Social do Exército e recebeu um novo avatar, que
representa,graficamente,aevoluçãoalcançadapelaplataforma.
Mais de 800 militares e voluntários participaram
do Exercício Simulado na Região Serrana do Rio
ntre os dias 1º e 3 de outubro de 2019, uma força-tarefa, formada pelo
EExército Brasileiro, pela Defesa Civil, pelo Corpo de Bombeiros, pelos
órgãos públicos e pelos voluntários, realizou treinamentos simulados
emproldoSistemadeDefesaCivil,nacidadedePetrópolis.
Aintegração e a sinergia entre os participantes foram fundamentais para que o
Exercício Simulado de Emprego da Força deApoio à Defesa Civil superasse o
êxito esperado, contribuindo para a melhoria contínua da pronta resposta da
DefesaCivilàssituaçõesdecalamidadepública.
Destaque-se que, ao final do ciclo de preparação, a Força de Apoio à Defesa
Civil do Comando Militar do Leste (CML), que atuará no Rio de Janeiro,
Minas Gerais e Espírito Santo, foi validada em todos os quesitos, como
organização,preparoeestrutura.
A Região Serrana do Rio, que sofreu um dos maiores desastres naturais da
história do país durante as fortes chuvas de 2011, serviu de cenário para
diversassimulaçõesdeincidentesqueforammontadasportodaacidade.
No Parque de Exposições de Itaipava, uma base avançada facilitava o
deslocamento para as áreas mais afastadas, como o Vale do Cuiabá, que
abrigou, entre outros incidentes, uma simulação de obstrução de estrada, que
foi liberada pela Engenharia do Exército e pela Guarda Civil Municipal de
Petrópolis, e um deslizamento que atingiu uma casa deixando vítimas
soterradas,queforamresgatadaspeloCorpo deBombeiros.
No centro de Petrópolis, militaresinterpretarampessoas que, em meio ao caos,
viam-se sem água e sem comida e, consequentemente, realizavam saques em
supermercados e protestos próximos às estações de tratamento. Com o apoio
de voluntários, pontos de distribuição de alimentos foram instalados para
suprir as necessidadesbásicasdapopulaçãoerestabelecerasegurançadaárea.
No Hospital Municipal Dr. Nelson de Sá Earp, uma simulação de vazamento
de substâncias químicas estocadas em um depósito anexo à clínica de
radiologia deslocou militares do 1° Batalhão de Defesa Química, Biológica,
Radiológica e Nuclear (DQBRN) para realizarem o processo de contenção e
descontaminação.
Todas as atividades e demandas foram coordenadas a partir de uma grande
estrutura montada no 32º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha (32º BIL
Mth). Uma equipe interagência utilizou, entre outras ferramentas, softwares
demonitoramento,comunicaçãoviarádioeequipamentosdelocalização.
Um caminhão, com os mesmos equipamentos da estrutura fixa, foi utilizado
como opção móvel de Centro de Comando e Controle da Defesa Civil. Nos
fundos do 32º BIL Mth, uma cozinha de campanha preparou a alimentação
quenteparapartedo efetivoempregado.
Estudantes de Jornalismo da Universidade Estácio de Sá simularam equipes
de reportagem participando de uma coletiva de imprensa. O objetivo da
coletiva era prestar esclarecimentos sobre a atuação da Força de Apoio à
Defesa Civil do Exército. Um helicóptero Pantera da Aviação do Exército
realizou ações de resgate simuladas em área de difícil acesso e sobrevoos de
reconhecimento.
Estima-se que cerca de 800 militares da área do Comando Militar do Leste,
além de integrantes do Corpo de Bombeiros, agentes municipais da Defesa
Civil e voluntários fizeram parte dos exercícios.A"Operação Dilúvio" guiará
ações coordenadas e integradas e trará mais sinergia entre todos os agentes
capazesdecontribuircomaDefesaCivil.
OIII Festival de Fotografias Militares chegou à reta final e
selecionou 20 fotos finalistas. Dois militares do 8° Batalhão de
Engenharia e Construção (8°BEC) de Santarém, oeste do Pará,
tiveramfotosselecionadas.
As fotos foram postadas na página oficial do Facebook e estão
disponíveis para votação. Para votar, basta curtir a foto preferida, a que
tiver o maior número de curtidas até as 11h de sexta-feira (11), será a
vencedoranacategoria"Internet".
As fotos selecionadas são dos soldadosAlysson MarcosAndradeVieira e
Erick Douglas Maia, e retratam militares em trabalho de asfaltamento da
BR-163.As imagensforamescolhidasentrefotografiasdetodooBrasil.
Fotograas de militares do 8°BEC
disputam concurso do Exército Brasileiro
7. A FOLHA MILITAR 7
Resultados da operação acolhida são
apresentados diante de comitê das nações unidas
No dia 10 de outubro, durante o 70º Comitê Executivo do Alto-
Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), o
General de Divisão Eduardo Pazuello, coordenador da Força-
Tarefa Logística Humanitária para o Estado de Roraima, apresentou o
painel “A resposta operacional brasileira para o fluxo populacional
venezuelano”. Detalhes técnicos e operacionais da Operação Acolhida
foram apresentados no Salão VIII do Palácio das Nações, na sede da
ONU. Compuseram, também, a mesa de debates o Senhor Antônio José
Barreto deAraújo, SubchefeAdjunto Executivo deAção Governamental
da Casa Civil da Presidência da República; a Senhora Maria Hilda
Marsiaj Pinto, Secretária Nacional de Justiça; e a Senhora Isabel
Marquez, Diretora Adjunta do Escritório para as Américas e o Caribe da
ACNUR.
Durante o evento, foi apresentada a resposta humanitária montada pelo
governo brasileiro para apoiar os refugiados e imigrantes oriundos da
República Bolivariana da Venezuela. Foram ressaltadas as formas
inovadoras, durante as fases da recepção e do acolhimento, para
responder às crescentes necessidades da população venezuelana. Além
disso, em virtude da característica continental do território brasileiro, a
interiorizaçãodessapopulaçãotambémfoidestacadanaapresentação.
O General Pazuello iniciou sua intervenção com a exposição dos motivos
que levaram à efetivação da OperaçãoAcolhida e a situação do estado de
Roraima, bem como o arcabouço jurídico envolvido e a constituição da
governança para a solução do problema. Destacou que é uma operação
conjunta e interagências de caráter logístico-humanitário, havendo a
participação de mais de uma centena de órgãos, dentre ministérios;
órgãos federais, estaduais e municipais; agências internacionais;
entidades;eorganizaçõesnãogovernamentais.
Detalhou, ainda, como estão sendo realizados o ordenamento da
fronteira, o abrigamento e a interiorização, sendo esta última considerada
fator essencial para o sucesso da missão, possuindo caráter voluntário e
foco nos desassistidos. Fez constar também que a interiorização tem
cinco modalidades: institucional, sociedade civil (processo, logística e
recepção final a cargo das entidades civis e ONGs), reunificação familiar,
vagasdetrabalhoereuniãosocial.
Por fim, a Sra Isabel Marquez, da ACNUR, como moderadora da mesa,
encerrou a apresentação do painel, agradecendo e elogiando o trabalho
realizado, bem como destacando a competência, a coordenação e o
comprometimentodaquelesenvolvidosnaOperaçãoAcolhida.
Militar da FAB integra exercício
internacional sobre vigilância espacial
Major Aviador Rafael de Almeida Duque, do Comando de
OOperações Aeroespaciais (COMAE), participou, entre os
dias 23 e 27 de setembro, do exercício Global Sentinel 2019,
nacidadedeSuffolk,nos EstadosUnidos.
A atividade multinacional existe há seis anos para promover
segurança espacial, cooperação entre os países e troca de dados sobre
vigilância espacial com o intuito de aumentar a Consciência
SituacionalEspacial(SSA, doinglêsSpaceSituationalAwareness).
No ano de 2019, as nações parceiras que executam a vigilância
espacial – Estados Unidos, Austrália, Canadá, França, Alemanha,
Itália, Japão, Coréia do Sul, Espanha e Inglaterra – tiveram a
oportunidade de revisar e implementar processos e táticas, bem
como, estabelecer uma doutrina combinada para operações de
vigilânciaespacial.
"Como a atividade de Monitoramento Espacial [MOE] está prevista
no Programa Estratégico de Sistemas Espaciais [PESE], foi de
interesse do Brasil participar como observador neste importante
exercício multinacional", avalia o Major Duque. O acesso aos
padrões internacionais, ao suporte especializado, à doutrina e aos
procedimentos utilizados para SSA, irá facilitar a criação e a
operação de uma célula de vigilância espacial no Centro de
Operações Espaciais (COPE).raficamente, a evolução alcançada
pelaplataforma.