2. “ (...) os gregos e os romanos exploraram a arquitetura e a escultura
para comunicarem algo, em contraste com os egípcios. Os romanos,
particularmente, gostavam de olhar para imagens que enfatizassem a
continuidade da cidade, a durabilidade e imutabilidade de sua essência.
Suas narrativas visuais repetiam sempre o mesmo enredo, expressando
desastres cívicos ou eventos ameaçadores, resolvidos pelo surgimento
de um notável senador, general ou imperador.
R. Sennett.
3. SURGIMENTO
–Às margens do território
etrusco, forma-se a cidade
de Roma;
–Cresce até dominar todo
o mundo mediterrâneo;
4.
5. –A partir de 329 a.C o
vale entre o Palatino
e Aventino se
transforma no Circo
Máximo
6. –Em 221 a.C – Circo Flamínio
–Na grande planície, entre as
colinas e a enseada de Tibre,
constroem-se os primeiros
edifícios;
–Em 50 a.C – Teatro de Pompeo
7. –O Foro é embelezado e
circundado por basílicas. São
construídos numerosos
templos;
8. –Augusto ocupa o Campo de Marte
com uma série de edifícios;
Termas de Agripa
Teatro de Marcelo
10. –Constrói ainda, ao lado do Foro de
Cesar, o Foro de Augusto;
–Edifica um
grande número de
templos, organiza
aquedutos e
estabelece uma
nova divisão da
cidade em 14
regiões.
15. INSULAE
–São construções coletivas de muitos andares;
–Possuem um grande numero de cômodos;
–Andar térreo é destinado a lojas (tabernae) ou habitações nobres
(domus);
–Andares superiores são divididos em apartamentos de diferentes
tamanhos (cenacula) para as classes médias e inferiores;
–Começaram a surgir por volta de IV a.C. para hospedar uma
população crescente;
–Augusto estabelece altura máxima de 21 metros (6 a 7 andares);
–Trajano fixa em 18 metros (5 a 6 andares);
–Água tem apenas nos andares térreos;
–Cenaculas não têm água corrente nem privadas, seus urinóis são
esvaziados num recipiente comum (dolium) no patamar das escadas;
–Eram usados braseiros portáteis para cozinhar ou se aquecerem;
–Janelas não tinham vidraças, apenas cortinas ou persianas em
madeira não deixando passar luz nem ar;
–Apesar das condições precárias os cenaculas eram alugados a preço
muito alto, com o valor poderia comprar uma propriedade agrícola;
16.
17. RUAS
–É o serviço mais deficiente, com apenas 85 quilômetros;
–Ruas tortuosas e quase sempre estreitas;
–Havia três tipos de ruas:
- itinira: acessível somente a pedestre.
- actus: passava somente um carro de cada vez.
- viae:onde dois carros podiam passar e ultrapassar, que eram
apenas duas no centro.
–Segundo a Lei Doze Tabuas, ficou estabelecido que: a largura máxima
deve ter 4.80 metros e alguns casos chegam até 6.50 metros. No
restante da cidade a largura mínima não pode passar de 2.90 metros.
Essa lei se torna insuficiente quando Roma se torna metrópole porque
não existe serviço publico de limpeza e iluminação.
–Um edito de César estabelece que as ruas sejam limpas pelos
proprietários das casas e proíbe a circulação dos carros desde a
alvorada ate o pôr-do-sol.
19. ESGOTOS
–Iniciados no século VI a.C.
–Algumas galerias podiam passar até dois carros de feno juntos;
–Destinado a recolher águas das chuvas, excesso dos aquedutos,
descargas dos edifícios públicos, entre outros;
AQUEDUTOS
–13 aquedutos trazem mais de um bilhão de metros cúbicos de água das
montanhas até Roma por dia;
–Muitos aquedutos consistiam em simples canais escavados na terra,
ou condutos subterrâneos de madeira, terracota ou chumbo;
–Essa água é reservada ao uso publico
(fontes e latrinas espalhadas pelos bairros,
e grandes termas) e só o excedente pode
ser cedido aos particulares;
Aqueduto
20. ABASTECIMENTO
–Chegam por mar até a foz do rio Tibre,
que foi necessário construir uma cidade
portuária Óstia;
–Chegam até a ilha de Tiberina de navios
menores, onde existe um sistema de
desembarcadouros e deposito (horrea);
–Acumulo de ânforas jogadas fora se
produziu o morro, Testaccio;
Ilha Tiberina com o teatro de Macelus à direita, com capacidade para
20.000 espectadores - detalhe em maquete da antiga Roma.
DIVERSÃO E ESPETÁCULOS
–Chegou em até 182 dias festivos durante
o ano;
–Para os espetáculos constroem-se os
circos, teatros, anfiteatros, naumáquias
para combates navais;
Circo Máximo.
22. ESTRADAS
Esquema
–Serve para o movimento dos exércitos, depois
para o trafego comercial e as regulares
comunicações administrativas;
–Estrutura:
- Pedras batidas (rudus);
- Saibro mais fino;
- Manto de pedras chatas (gremium).
–Largura de 4-6 metros;
–Curvas e declives torna o trânsito mais fácil e mais rápido;
–A partir de Augusto funciona um serviço regular de correio (cursus
publicus), com estações secundárias (mutationes, para a troca de
cavalos) e estações principais (mansiones, para o pernoite, distantes
um dia de viagem, com seis ou sete mutationes intermediárias). O cursus
é reservado aos funcionários públicos e utiliza correios a cavalo
(speculatores), carros leves ou pesados para as mercadorias. Os
particulares podem organizar nas estradas um serviço postal próprio,
com tabellari (carteiros) a pé ou a cavalo.
24. PONTES
–Passagem de cursos de água exige construção de pontes de pedra e
madeira;
–Largura limitada – máximo 7-8 metros;
–Comprimento considerável – ponte de Mérida na Espanha com 800
metros.
Ponte de Trajano
25. AQUEDUTOS
–Os aquedutos são considerados um serviço público;
–São construídos em todas as cidades pelo Estado ou pelas
administrações locais para satisfazer os usos coletivos e apenas
secundariamente os usos individuais.
–Os romanos utilizam água de nascente ou água fluvial filtrada;
–Canalizam-na num conduto retangular (specus) revestido com reboco
de tijolos em pó (opus signinum), com declive o mais constante possível;
–Preferem a pressão reduzida, por isso o aqueduto é elevado sobre
uma ou mais séries de arcadas;
–Reservatórios de decantação (piscinae limariae), tanques de
distribuição (castella) e as tubulações da cidade, feitas de pedaços de
tubos de chumbo (fistulae);
–Primeiro aqueduto no ano de 312 a.C – Aqua Appia, com 16,5 Km, quase
todo subterrâneo;
–Fim do século II d.C diversos aquedutos despejavam 992.000 metros
cúbicos de água – em média de 600 a 900 litros de água por habitante;
–Destacam-se Pont du Gard, na França; o Aqueduto de Segóvia,
Tarragona e Mérida, na Espanha e o de Conimbriga, em Portugal.
28. ROMA ANTIGA
UNIVERSIDADE TUIUTÍ DO PARANÁ
ARQUITETURA E URBANISMO
TEORIA E HISTÓRIA DO URBANISMO I
PROFESSORA: MARIA LUISA PIERMATINI
ALUNOS: DENNYS CUNHA
FRANCINELLI FERNANDES
KATIA SERIGHELLI
LILIANE COCHMANSKI