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APOSTILA DE INFORMÁTICA PARA CONCURSOS 
 

 
 
 

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WINDOWS 

LINUX 

 
 
 
 
 
 

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INTERNET EXPLORER 

MOZILLA FIREFOX 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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MICROSOFT WORD 

BR.OFFICE WRITER 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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MICROSOFT EXCEL 

BR.OFFICE CALC 
 
 
 
HARDWARE – PARTE FÍSICA DO COMPUTADOR 
 
O que é isso? Você pode se perguntar quando vislumbra um computador, não se preocupe, se trata apenas de mais um 
eletrodoméstico das famílias do novo milênio. O computador pode ser divido de forma didática, como apresentamos a seguir:  
Gabinete: É a parte mais importante do computador, podemos dizer que o gabinete é o computador propriamente dito. 
Dentro dele, há vários componentes que fazem o processamento da informação. 
Monitor: É a tela que nos mostra as respostas que o computador nos dá. É um periférico de saída (pois a informação sai do 
computador para o usuário). 
Teclado: conjunto de teclas que permite que operemos o computador através de comandos digitados. É um periférico de 
entrada. 
Mouse:  Através  dele,  controlamos  uma  setinha  que  aponta  para  os  itens  na  nossa  tela.  Também  é  um  periférico  de 
entrada. 
SIM, MAS, E DENTRO DO GABINETE? 
Dentro do gabinete são encontrados os componentes que formam o computador propriamente dito, como as memórias, o 
processador e o disco rígido, todos eles estão direta ou indiretamente ligados à placa mãe. 
Placa  Mãe:  É  uma  grande  placa  de  circuitos  onde  são  encaixados  os  outros  componentes,  a  Placa  mãe  recebe  o 
processador, as memórias, os conectores de teclado, mouse e impressora, e muito mais. 
Microprocessador: É o chip mais importante do computador, cabendo a ele o processamento de todas as informações que 
passam pelo computador. Ele reconhece quando alguma tecla foi pressionada, quando o mouse foi movido, e tudo mais... 
Memória  RAM:  É  um  conjunto  de  chips  que  acumulam  as  informações  enquanto  estão  sendo  processadas,  é  mais  ou 
menos assim: O QUE ESTIVER SENDO APRESENTADO NO MONITOR, ESTÁ SENDO ARMAZENADO, NESTE MOMENTO, NA RAM. 
RAM  significa Memória  de  Acesso  Aleatório,  ou  seja,  o computador  altera  seu  conteúdo  constantemente,  sem  permissão  da 
mesma,  o  que  é  muito  necessário.  Como  a  memória  RAM  é  alimentada  eletricamente,  seu  conteúdo  é  esvaziado  quando 
desligamos o computador. Sem chance de recuperação, ou seja, é um conteúdo volátil. 
Memória cache: É uma memória que está, hierarquicamente, entre o processador e a RAM, para fazer com que o acesso à 
RAM seja mais veloz. A Memória Cache normalmente é formada por circuitos DENTRO do processador, para que sua velocidade 
seja ainda maior. Uma vez acessada uma informação, ela não precisará ser acessada mais uma vez na RAM, o computador vai 
buscá‐la na Cache, pois já estará lá. 
Disco  Rígido:  também  conhecido  como  winchester  ou  HD,  é  um  dispositivo  de  armazenamento  magnético  na  forma  de 
discos sobrepostos. É no Disco Rígido que as informações são gravadas de forma permanente, para que possamos acessá‐las 
posteriormente. As informações gravadas nos discos rígidos (ou nos disquetes) são chamadas arquivos. 
Barramento: também conhecido como BUS é o nome dado ao conjunto de vias que fazem a informação viajar dentro do 
computador. O BUS liga o processador aos periféricos e às placas externas que se encaixam na placa mãe. 
Slots: São “fendas” na placa mãe que permitem o encaixe de outras placas, como as de vídeo, som, rede, etc. 
 
CPU E PERIFÉRICOS – DANDO NOMES AOS BOIS 
 
Didaticamente,  podemos  definir  os  componentes  físicos  do  computador  como  divididos  em  duas  categorias:  A  CPU 
(Unidade Central de Processamento) e os PERIFÉRICOS. Muitos usuários erroneamente chamam o gabinete de CPU, mas o correto é 
dizer que a CPU está dentro do gabinete, mais precisamente, DENTRO DO PROCESSADOR. A CPU é uma unidade de controle central 
de todos os processos do computador, e está localizada dentro do microprocessador. Tudo o mais que não for CPU, é considerado 
periférico (“o que está na PERIFERIA”, ao redor, ajudando a CPU a funcionar). 
Periféricos de Entrada: São aqueles que fazem a informação entrar na CPU, ou seja, tem “mão única” do usuário para a 
CPU. São eles: Teclado, Mouse, Câmera, Microfone, Scanner, etc. 
Periféricos de Saída: São os dispositivos que permitem que a informação saia da CPU para o usuário. Exemplos: Monitor, 
impressora, Caixas de Som, Plotter, Data Show (Projetor), entre outros. 
Periféricos mistos (Entrada e Saída): São periféricos de “mão dupla”, ora a informação entra na CPU, ora ela sai. Podemos 
citar:  Modem,  Placa  de  Rede,  monitor  touch  screen  (monitor  sensível  ao  toque)  e  as  Memórias  (RAM  e  CACHE).  Nestes 
dispositivos, a CPU tem o direito de LER (entrada) e GRAVAR (saída). 
Periféricos de Armazenamento: São periféricos que permitem o armazenamento de dados em seu espaço físico: Disquete, 
Disco Rígido, CD‐R, CD‐R/W, DVD‐R, DVD‐R/W, fitas magnéticas, zip, etc. 
 
UNIDADES DE MEDIDA DO COMPUTADOR – BITS E BYTES 
 
Em  um  computador,  existem  vários  componentes,  e  eles  podem  ter  unidades  de  medida  independentes  de  outros 
componentes,  é  como  se  o  computador  fosse  um  BOLO,  em  que  cada  ingrediente  tem  sua  quantidade  correta  para  faze‐lo 
funcionar. E, da mesma forma como num bolo, quanto MAIOR a quantidade de ingredientes, MAIOR é o bolo e, conseqüentemente, 
MAIS CARO. Acompanhe na listagem abaixo os vários componentes e suas respectivas unidades de medida: 
Como podemos ver, existem Kilos, Megas e Gigas demais, que podem até nos confundir, por causa disso, vamos estudá‐los 
para  que  não  sejam  mais  um  mistério:  Quando  algum  valor  é  muito  grande,  usamos  prefixos  nas  palavras  para  indicar  seu  valor 
multiplicado, por exemplo: 100 Kg são 100 Kilogramas ou 100 mil gramas, ou seja, Kilo significa MIL VEZES. 
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Os  computadores  processam  as  informações  através  de  circuitos  elétricos,  que  em  uma  combinação  de  liga‐desliga,  faz 
com que os dados sejam codificados e entendidos pela máquina.  
 Bit  –  é  a  maior  unidade  possível  de  informação  que  um  computador  é  capaz  de  processar.  BIT  é  a  contração  do  termo 
Binary Digit, que significam digito binário, onde só podem assumir o estado 0 (ligado) ou 1(desligado).  
 Byte – é o conjunto de 08 bits, capaz de representar um caractere ou uma informação.  
 Kilobyte – é o equivalente a 1.024 bytes e é representado pela inicial KB.  
 Megabyte  –  equivale  a  1.024  KB  ou  aproximadamente  um  milhão  de  caracteres  (1.024  x  1.024  =  1.048.576).  É 
representado pelas iniciais MB.  
 Gigabytes – representado por GB, equivale a 1.024 MB ou aproximadamente 1 bilhão de caracteres (1.024 x 1.048.576 = 
1.073.741.824). 
MAS ATENÇÃO!!!!! ! Pelo fato de a linguagem binária, utilizada no computador, ser matematicamente baseada no número 
2,  1  Kilo,  no  mundo  da  informática,  não  é  exatamente  1000  vezes,  mas  1024  vezes,  bem  como  os  outros  valores:  1  Mega  são 
exatamente 1024 x 1024 vezes e 1 Giga equivale a 1024 x 1024 x 1024 vezes. Ainda não precisamos passar da ordem dos Giga, mas 
depois dela vem a ordem dos Tera, dos Peta, dos Exa, etc... 
Toda  informação  inserida  no  computador  passa  pelo  Microprocessador  e  é  jogada  na  memória  RAM  para  ser  utilizada 
enquanto seu micro trabalha. Essa informação é armazenada não em sua forma legível (por nós), mas é armazenada na forma de 0 
(zero) e 1 (um). Essa linguagem é chamada linguagem binária ou digital. Na verdade, se pudéssemos entrar no computador e ver seu 
funcionamento, não haveria letras A, nem B, nem C, nem números, dentro do computador existe apenas ELETRICIDADE, e esta pode 
assumir  apenas  dois  estados:  LIGADO  e  DESLIGADO  (convencionou‐se  que  0  representa  desligado  e  1  representa  ligado).  Cada 
caractere tem um código binário associado a ele. Vamos supor que a letra A seja 00011010, nenhum outro caractere terá o mesmo 
código. Este código de caracteres é formado pela união de 8 “zeros” e “uns”, e ai, está conseguindo lembrar?. Cada 0 e 1 é chamado 
de  BIT,  e  o  conjunto  de  oito  deles  é  chamado  BYTE.  Um  BYTE  consegue  armazenar  apenas  um  CARACTERE  (letras,  números, 
símbolos, pontuação e acentuação). A linguagem binária foi convencionada em um código criado por cientistas americanos e aceito 
em todo o mundo, esse código mundial que diz que um determinado byte significa um determinado caractere é chamado Código 
ASCII. O Código ASCII, por usar “palavras” de 8 bits, permite a existência de 256 caracteres em sua tabela (256 = 28). 
1 bit = 0 ou 1 
1 byte = 8 bits 
1 Kilobyte(Kb) = 1024 bytes 
1Megabyte(Mb) = 1024 Kb 
1 Gigabyte(Gb) = 1024 Mb 
1 Terabyte (Tb) = 1024 Gb 
 
ARQUIVOS E PASTAS – A ORGANIZAÇÃO LÓGICA DOS DISCOS 
 
Todo  e  qualquer  software  ou  informação  gravada  em  nosso  computador  será  guardada  em  uma  unidade  de  disco,  que 
vimos anteriormente (HD, disquete, CD, Zip, etc..). Essas informações só podem ser gravadas de uma forma: elas são transformadas 
em arquivos. Não se preocupe: Arquivo é apenas a nomenclatura que usamos para definir Informação Gravada. Quando digitamos 
um texto ou quando desenhamos uma figura no computador, o programa (software) responsável pela operação nos dá o direito de 
gravar a informação com a qual estamos trabalhando e, após a gravação, ela é transformada em um arquivo e colocada em algum 
lugar em nossos discos. Essa é a operação que chamamos de salvar um arquivo. 
Está bem! OK! Até aqui, nenhum problema, não é? Tem certeza? Mas, em que lugar exatamente esse arquivo é gravado 
nos discos? No momento da gravação, ou seja, após solicitarmos o comando salvar, o computador nos pede duas informações para 
prosseguir  com  o  salvamento:  O  nome  do  arquivo  e  a  pasta  (diretório)  onde  ele  será  salvo.  Pasta  é  o  nome  que  damos  a  certas 
“gavetas” no disco. Pastas são estruturas que dividem o disco em várias partes de tamanhos variados, como cômodos em uma casa. 
Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas. 
Lembre‐se  bem:  Pastas  são  “gavetas”,  arquivos  são  “documentos”.  Portanto,  nunca  vai  haver  um  arquivo  que  tem  uma 
pasta dentro. As pastas guardam os arquivos e não o contrário! 
Os  arquivos  e  as  pastas  devem  ter  um  nome.  O  nome  é  dado  no  momento  da  criação.  A  Regra  para  nomenclatura  de 
arquivos e pastas varia para cada Sistema Operacional. No Windows 98, que vamos estudar neste material, os nomes podem conter 
até  256  caracteres  (letras,  números,  espaço  em  branco,  símbolos),  com  exceção  destes  /    |  >  <  *  ?  :  que  são  reservados  pelo 
Windows. 
Os arquivos são gravados nas unidades de disco, e ficam lá até que sejam apagados. Quando solicitamos trabalhar com um 
arquivo  anteriormente  gravado  (esse  processo  chamasse  abrir  o  arquivo),  o  arquivo  permanece  no  disco  e  uma  cópia  de  suas 
informações é jogada na memória RAM para que possamos editá‐lo. Ao abrir um arquivo, pode‐se alterá‐lo indiscriminadamente, 
mas as alterações só terão efeito definitivo se o salvarmos novamente. 
Quando  salvamos  um  arquivo  pela  segunda  vez  em  diante,  ele  não  nos  solicitará  mais  um  nome  e  um  local,  isso  só 
acontece na primeira gravação. As pastas não precisam ser salvas. 
 
 
 
 
 
3
WINXOWS X LINUX 
 

 
 
1) Ambos são sistemas operacionais, formados por um Kernel(núcleo). O Kernel Linux é gratuito mas, só o Kernel não possibilita a 
utilização do sistema por usuários comuns, por isso existem as DISTRIBUIÇÕES que são versões do Linux com programas agregados 
para utilização mais amigável. Algumas distribuições do Linux são gratuitas e outras não. 
Algus exemplos de distribuição: Debian, Kurumin, Conectiva, Fedora, etc. A distribuição do Kernel Linux ocorre respeitando regras 
da  licença  GPL(General  Public  License)  Já  o  Windows  não  distribui  somente  o  Kernel,  ele  é  adquirido  completo,  com  todas  as 
funcionalidades  que  são  chamadas  de  versões.  Assim  temos  o  Windows  2000,  XP,  Vista,  etc.  Enquanto  o  Linux  é  um  software 
livre(seu código é aberto), no Windows isso não acontece, pois, seu código fonte(maneira como foi criado) não é distribuído, apenas 
a  licença  de  uso  é  vendida  sendo  portanto  um  programa  sob‐licença.  Dizemos  então  que  o  Windows  obedece  aos  princípios  de 
Copyright, enquanto o Linux de Copyleft. 
2) Sistema operacional(SO) é uma interface, ou seja, elo de ligação entre o usuário e o hardware. Quando instalamos aplicativos no 
computador,  o  fazemos  em  cima  de  um  Sistema  Operacional  existente,  por  isso  os  SOs  são  chamados  de  programas  básicos.  O 
mesmo acontece quando instalamos hardware. 
3)  Os  programas  de  computador  são  criados  com  linguagens  específicas  e  normalmente  são  compostos  de  arquivos  e 
pastas(diretórios).  Nós  podemos  ter  arquivos  dentro  de  pastas  e  pastas  dentro  de  pastas(subpastas).  As  extensões  dos  arquivos 
dizem a natureza dos arquivos, assim um arquivo chamado fulano.jpg é um arquivo de figura. No Linux não é necessário usarmos 
extensões, embora seja uma boa prática fazê‐lo. A soma dos caracteres do nome com a extensão dos arquivos no Linux e Windows 
pode  ser  até  255.  Normalmente  as  extensões  possuem  três  caracteres  mas  nada  impede  que  seja  outro  número.  Não  podemos 
utilizar caracteres especiais em nomes de arquivos, tais como * ? /  | . , ; : + = [ ] < > ". 
4)  No  Windows  ou  no  Linux,  cada  arquivo  ou  pasta  se  encontra  em  um  caminho(rota),  assim  um  arquivo  que  se  encontre  em 
a:trabalhoteste.txt  significa  que  um  arquivo  texto  está  dentro  de  uma  pasta  trabalho  que  está  na  unidade  de  disquete.  No 
Windows,  o  HD  é  representado  pela  letra  C,  assim  uma  pasta  que  se  encontre  na  unidade  C  poderia  ser  representada  pela  rota 
C:Pasta, significando que a pasta Pasta está na raiz(ligada diretamente à unidade C). No Linux a raiz do HD é representado por uma 
barra /. Os caminhos de arquivos e pastas no Windows são representados por uma barra invertida  enquanto no Linux com uma 
barra para frente /. 
5) No Linux podemos movimentar arquivos e pastas utilizando o modo gráfico ou através de comandos (que não constam no edital), 
já no Windows utilizamos o modo gráfico, simplesmente arrastando as pastas e arquivos no Windows Explorer. 
6) No Windows Explorer quando queremos selecionar arquivos ou pastas aleatoriamente, utilizamos a tecla Ctrl enquanto clicamos 
nos arquivos. Podemos também utilizar a tecla Shift para selecionar arquivos e pastas enfileirados. Quando arrastamos arquivos e 
pastas para a mesma unidade estes são movidos mas se for para unidades diferentes os arquivos serão copiados. Para forçarmos a 
cópia devemos arrastar com Ctrl pressionada e para mover para qualquer unidade usamos Shift. Ctrl+Shift serve para criar atalhos 
quando arrastamos. Quando arrastamos com o botão direito do mouse, surgirá um menu de opções. Quando deletamos um arquivo 
pressionando a tecla Shift, este não irá para a lixeira. Aliás, somente arquivos excluídos de discos rígidos é que vão para a lixeira. 
7)  Para  criarmos  usuários  no  Windows,  basta  irmos  em  Contas  de  Usuários  no  Painel  de  Controle,  localizado  em  Iniciar, 
Configurações,  Painel  de  Controle.  Lá,  se  formos  administrador  podemos  criar  um  usuário  limitado  ou  outro  administrador.  Se 
quisermos  colocar  esse  usuário  recém‐criado  em  algum  grupo  especial,  basta  irmos  em  Ferramentas  Administrativas, 
Gerenciamento do Computador em Painel de Controle e lá irmos atrelando cada usuários em seus respectivos grupos. Outra opção 
seria  clicarmos  no  Ícone  Meu  Computador  na  área  de  trabalho  e  escolhermos  a  opção  Gerenciar...  No  Linux,  só  temos  um 
administrador, chamado de Root. O Root possui plenos poderes no ambiente Linux. Não é possível fazer logon no Linux sem digitar 
um usuário e senha. 
8) No sistema Linux, quem cria um arquivo é chamado de dono. O dono de um arquivo pode dizer quem terá permissões sobre esse 
arquivo criado, através do comando CHMOD. As permissões são r, w, x. R significa que o arquivo pode apenas ser lido, w significa 
que pode ser escrito(alterado) e x significa que pode ser acessado. Além do criador, pode‐se dar permissões de acesso ao arquivo 
por um grupo específico e também a outros usuários. Assim, ao se listar um arquivo e ele se apresentar da seguinte forma:  
 
‐rwx rwx rwx aluno users teste  
 
4
A primeira letra diz qual é o tipo do arquivo. Caso tiver um "d" é um diretório, um "l" um link a um arquivo no sistema , um 
"‐" quer dizer que é um arquivo comum, etc. Nesse caso é um arquivo. Da segunda a quarta letra (rwx) dizem qual é a permissão de 
acesso  ao  dono  do  arquivo.  Neste  caso  aluno  ele  tem  a  permissão  de  ler  (r  ‐  read),  gravar  (w  ‐  write)  e  executar  (x  ‐  execute)  o 
arquivo teste. Da quinta a sétima letra (rwx) diz qual é a permissão de acesso ao grupo do arquivo. Neste caso todos os usuários que 
pertencem ao grupo users tem a permissão de ler (r), gravar (w), e também executar (x) o arquivo teste. Da oitava a décima letra 
(rwx) diz qual é a permissão de acesso para os outros usuários. Neste caso todos os usuários que não são donos do arquivo teste 
tem a permissão para ler, gravar e executar o programa. Podemos alterar as permissões em um arquivo, tanto no modo gráfico do 
Linux quanto no modo texto. No Windows as permissões são dadas quando compartilhamos um arquivo ou pasta, clicando no botão 
Permissões durante o compartilhamento. Quem cria um arquivo no Windows é chamado de proprietário criador. 
9) Quando instalamos o Linux, este cria algumas pastas, com os seguintes conteúdos: 
/bin ‐ Contém os arquivos executáveis que são frequentemente usados pelos sistemas, exemplo: kill, pwd, ls, etc. 
/boot ‐ Contém arquivos necessários à inicialização do sistema. 
/cdrom ‐ Ponto de montagem da unidade de CD‐ROM. 
/dev – Contém arquivos necessários para acessar dispositivos(periféricos do computador). 
/var – Contém arquivos com informações variáveis que estão sempre em constante mudança, como arquivos de logs, travamentos, 
informações, etc. 
/etc – Contém arquivos de configuração do sistema. 
/floppy – ponto de montagem da unidade de disquete. 
/home – Diretório contendo os arquivos dos usuários. Cada usuário tem um diretório dentro deste diretório. 
/lib – Arquivos essenciais para o funcionamento do Linux e também para os módulos do kernel. 
/usr – Um dos maiores diretórios. Contém as bibliotecas e arquivos dos vários programas instalados no sistema. 
/mnt – Ponto de montagem temporário. 
/proc – Sistema de arquivos do kernel. 
/root – É um diretório HOME do superusuário(administrador – root). 
/sbin  –  Diretório  de  programas  usados  pelo  superusuário(root)  para  administração  e  controle  do  sistema.  Neste  diretório, 
encontram‐se programas para checar e criar sistemas 
de arquivos, otimizar o disco rígido, configurar dispositivos, gerenciar módulos do kernel, etc. 
/tmp – Diretório de arquivos temporários. 
10)  Para  termos  um  Sistema  Operacional  mais  seguro,  bem  como  todo  o  computador,  devemos  instalar  programas  Firewall, 
atualizações automáticas, anti‐vírus e anti‐Spyware. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTERFACE GRÁFICA DO WINDOWS 
 
O  sistema  operacional  Windows  é  um 
programa  fabricado  para  Computadores  PC  (o 
formato  de  computadores  mais  comum)  pela 
Microsoft,  uma  empresa  americana,  comandada 
por Bill Gates (aquele homem bem pobrezinho...). 
Sua fabricação data de 19 (daí a razão do nome), e 
ele  é  uma  evolução  do  ambiente  anterior,  o 
Windows  3.11,  que  não  era  um  Sistema 
operacional, ele só funcionava quando executado 
em  computadores  que  possuíssem  MS‐DOS 
(sistema operacional daquela época). 
O Win possui algumas características que 
devemos  levar  em  conta  para  o  concurso,  pois  é 
quase  certo  que  se  toque  neste  assunto:  O 
Windows  é  Gráfico:  Significa  que  ele  é  baseado 
em  imagens,  e  não  em  textos,  os  comandos  não 
são  dados  pelo  teclado,  decorando‐se  palavras 
chaves  e  linguagens  de  comando,  como  era  feito 
na época do DOS, utilizamos o mouse para “clicar” 
nos locais que desejamos. 
O Windows é multitarefa preemptiva: Ser Multitarefa significa que ele possui a capacidade de executar várias tarefas ao 
mesmo  tempo,  graças  a  uma  utilização  inteligente  dos  recursos  do  Microprocessador.  Por  exemplo,  é  possível  mandar  um 
documento imprimir enquanto se altera um outro, o que não era possível no MS‐DOS. A característica “preemptiva” significa que as 
operações não acontecem exatamente ao mesmo tempo, mas cada programa requisita seu direito de executar uma tarefa, cabendo 
ao Windows decidir se autoriza ou não. Existem outros SO´s com multitarefa real, como é o caso do UNIX. 
O Windows é 32 ou 64 bits: Significa que o Windows se comunica com os barramentos e a placa mãe enviando e recebendo 
32 ou 64 bits de dados por vez. O DOS (antecessor do Windows) era um Sistema Operacional de 16 bits. O Windows é Plug n’ Play: 
Este  termo  em  inglês  significa  Conecte  e  Use,  e  designa  uma  “filosofia”  criada  há  alguns  anos  por  várias  empresas  da  área  de 
informática  (tanto  hardware  como  software).  Ela  visa  criar  equipamentos  e  programas  que  sejam  tão  fáceis  de  instalar  quanto 
qualquer eletrodoméstico. 
Abaixo  segue  uma  cópia  da  tela  inicial  do 
Windows  ,  aproveito  para  destacar  os  componentes  mais 
comuns  deste  ambiente,  que  chamamos  de  área  de 
trabalho ou desktop: 
1)  Botão  Iniciar:  Parte  mais  importante  do  Windows, 
através  dele  conseguimos  iniciar  qualquer  aplicação 
presente  no  nosso  computador,  como  os  programas  para 
texto, cálculos, desenhos, internet, etc. 
2) Barra de tarefas: É a barra cinza (normalmente) onde o 
Botão  Iniciar  fica  localizado,  ela  permite  fácil  acesso  aos 
programas  que  estiverem  em  execução  no  nosso 
computador,  criando  para  cada  um,  um  botão.  Note  no 
exemplo  dois  botões,  um  para  a  janela  do  meu 
Computador  e  outro  para  o  documento  Concurso  Polícia 
Federal. 
3)  Ícones:  São  pequenas  imagens  que  se  localizam  no 
desktop, representam sempre algo em seu computador. Os ícones são a “alma” da teoria do Windows, todos os arquivos e pastas, 
bem como unidades de disco ou qualquer coisa em nosso micro ganham um ícone, esta e a razão pela qual o Windows é GRÁFICO. 
4) Área de notificação: Pequena área localizada na Barra de Tarefas, na parte oposta ao Botão Iniciar, ela guarda o relógio (fácil 
acesso para visualização e alteração do horário) e também guarda os ícones de certas aplicações que estão sendo executadas em 
segundo plano (ou seja, sem a intervenção do usuário e sem atrapalhar o mesmo) como o ANTIVIRUS, por exemplo. A maioria dos 
programas que são executados quando o Windows inicia, ficam com seu ícone aqui. 
5) Janela: Janelas são áreas retangulares que se abrem mostrando certos conteúdos, no caso anterior, a janela que está aberta é a 
do Meu Computador, nós abrimos uma janela quando executamos (com dois cliques) um ícone. Na verdade, ícones e janelas são a 
mesma coisa, apenas representam um objeto, seja ele uma pasta, um arquivo ou uma unidade de disco. Ícone é a representação 
mínima, apenas mostra que o objeto existe, Janela é a máxima, mostra também o conteúdo do objeto em questão. 
 

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Apresentamos abaixo os componentes da janela: 
1) Barra de título: É a barra horizontal que apresenta o nome da janela. Para 
mover a janela, clicamos aqui e arrastamo‐la. 
2) Ícone de Controle: Apresenta as funções mais comuns da janela em forma 
de  menu,  basta  clicar  aqui.  Atenção:  um  duplo  clique  neste  ícone,  significa 
fechar a janela. 
3) Botões de Comando: é o conjunto de botões formados, normalmente, por 
Minimizar (o sinal de menos), Maximizar (o ícone do quadrado) e Fechar (o X), 
há também o botão restaurar, que substitui o Maximizar quando a janela já se 
encontra maximizada. 
4) Bordas da Janela: Rodeiam a janela completamente, se passarmos o mouse 
por este componente, o ponteiro se transformará em uma seta dupla (↔) na 
direção do movimento, para dimensionarmos a janela.  
5)  Barra  de  Status:  Área  da  parte  inferior  da  janela  que  apresenta  informações  referentes  ao  estado  atual  da  janela,  como 
quantidade de objetos presentes, o tamanho, em bytes, de um arquivo selecionado, entre outras coisas... 
A grande maioria das janelas (inclusive os aplicativos como Word e 
Excel)  apresenta  estes  componentes,  o  que  permite‐nos  não  citá‐los  nas 
próximas vezes em que aparecerem nesta apostila. 
Quando clicamos no botão iniciar, o menu de mesmo nome (MENU 
INICIAR) aparece, e suas opções se tornam disponíveis. Podemos verificar a 
existência de opções com setinhas pretas e opções sem as mesmas: As que 
possuem  setinha,  são  subdivididas,  e  não  necessitam  que  se  clique  nelas, 
apenas  que  se  coloque  o  mouse  para  que  se  abram.  Já  as  opções  sem 
setinha,  são  executadas  ao  clique  no  mouse.  Abaixo  estão  pequenas 
descrições das opções contidas no menu iniciar: 
Programas: Reúne os ícones dos atalhos para todos os programas instalados 
no  seu  computador,  Os  ícones  podem  estar  diretamente  dentro  da  opção 
PROGRAMAS,  ou  dentro  de  um  dos  grupos  que  o  subdividem  (exemplo: 
Acessórios, que contém outras opções). 
Localizar:  Perdeu  um  arquivo  que  não  sabe  onde  salvou?  Quer  encontrá‐lo 
ou encontrar um computador na rede? Esta opção nos dá todos os subsídios 
para  encontrar  qualquer  informação  em  nosso  micro  (mas  se  ela  existir, 
lógico). 
Documentos:  Será  apresentada  uma  listagem  dos  últimos  15  documentos 
que foram trabalhados no computador. Os ícones existentes aqui não são os ícones dos verdadeiros documentos, mas sim, atalhos 
para eles. 
Configurações:  Apresenta  opções  referentes  aos  ajustes  do  computador,  é  dentro  desta  opção  que  encontramos  o  Painel  de 
Controle, que é a grande central de controle do Windows. 
Executar:  Quer  executar  um  programa  que  não  possua  um  ícone  definido  ou  um  atalho  no  menu  Programas?  Solicite  a  opção 
Executar e digite aqui o nome para encontrar o arquivo que deseja executar. Por exemplo, queremos executar um arquivo chamado 
SETUP.EXE  que  está  localizado  na  unidade  D:  (CD‐ROM),  devemos  digitar  D:SETUP.EXE  e  o  Windows  o  executará...  Para  instalar 
novos programas na máquina, normalmente utilizamos este procedimento. 
Desligar:  Para  se  desligar  o  computador  com  o 
Windows  não  se  deve  “meter  o  dedão”  no  botão 
da  força,  não.  Deve‐se  solicitar  ao  Sistema 
Operacional  que  esteja  preparado  para  desligar, 
vindo nesta opção e confirmando o procedimento. 
Somente  após  a  confirmação  do  Sistema 
Operacional, 
com 
a 
mensagem: 
SEU 
COMPUTADOR  JÁ  PODE  SER  DESLIGADO  COM 
SEGURANÇA  é  que  podemos  prosseguir  com  o 
desligamento do mesmo da energia. 
 
APLICATIVOS QUE ACOMPANHAM O WINDOWS 
 
O  Sistema  operacional  Windows  traz 
consigo  uma  série  de  aplicativos  interessantes, 
que  valem  a  pena  ser  estudados,  principalmente 
por  serem  muito  exigidos  em  concursos.  O 
primeiro  programa  a  ser  estudado  é  o  Windows 
Explorer,  responsável  pelo  gerenciamento  do 
conteúdo dos discos, bem como de suas pastas e arquivos.  
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WINDOWS EXPLORER ‐ é o programa que acompanha o Windows e tem por função gerenciar os objetos gravados nas unidades de 
disco,  ou  seja,  todo  e qualquer  arquivo que  esteja gravado  em  seu computador  e  toda  pasta  que  exista  nele  pode  ser  vista  pelo 
Windows Explorer. Dotado de uma interface fácil e intuitiva, pode‐se aprender a usá‐lo muito facilmente, segue abaixo uma “foto” 
do Windows Explorer.  
No  lado  esquerdo,  vê‐se  um  painel,  com  todas  as  pastas  do  computador,  organizado  na  forma  de  “árvore”,  com  a 
hierarquia bem definida, vê‐se, por exemplo, que a pasta arquivos de programas está dentro da Unidade C: (ícone do disco, com o 
nome João). No painel direito (o maior) vê‐se o conteúdo da pasta que estiver selecionada, no caso, a pasta WINCM4. Para acessar o 
Windows Explorer, acione Iniciar / Programas / Windows Explorer. Painel do conteúdo Painel das pastas. 
Copiando um Arquivo: Para copiar um arquivo, selecione‐o no painel do conteúdo e arraste‐o para a pasta de destino com a tecla 
CTRL pressionada. Você verá que o mouse será substituído por uma seta com um sinal de + (adição) durante o arrasto. Depois do 
processo, haverá duas cópias do arquivo, uma na pasta de origem e outra na pasta de destino. 
Movendo um Arquivo: De maneira análoga à anterior, clique e arraste o arquivo desejado, mas pressione a tecla SHIFT, o arquivo 
deixará o local de origem e ficará no local de destino. 
Excluindo  um  Arquivo:  Clique  sobre  o  arquivo  desejado  (ou,  no  caso,  indesejado)  e  pressione  a  tecla  DELETE  no  seu  teclado,  ou 
acione Arquivo / Excluir, ou ainda: arraste o arquivo para o ícone da lixeira. 
Renomeando um Arquivo: Clique no arquivo que deseja renomear e acione o menu Arquivo, a opção Renomear. Outra maneira de 
fazê‐lo é pressionando a tecla F2 no teclado, ou ainda clicar uma vez no ícone e depois clicar no nome do arquivo, todos os três 
processos tornam o nome do arquivo editável (o cursor fica piscando novamente no nome do mesmo), basta altera‐lo e confirmar 
com ENTER. 
MEU COMPUTADOR – é o programa que acompanha o Windows e que 
permite visualizar todos os discos instalados dentro do computador. 
MEUS DOCUMENTOS – é a pasta que acompanha o Windows e que foi 
pré‐estabelecida  para  que  os  usuários  possam  guardar  seus  arquivos, 
mas isso não impede que o usuário guarde suas informações em outras 
pastas fora dos MEUS DOCUMENTOS. 
LIXEIRA  –  é  o  programa  que  acompanha  o  Windows  e  permite  lançar 
arquivos  indesejados  ao  usuários  ou  que  não  tenham  certeza  que 
desejam  excluir  definitivamente.  As  informações  lançadas  na  lixeira 
podem  ser  restauradas  ou  a  lixeira  pode  ser  esvaziada,  onde  com  esta 
última ação, as informações serão excluídas sem volta. A lixeira ocupa, 
por tamanha padrão, 10% do espaço do disco rígido. 
MEUS  LOCAIS  DE  REDE  –  é  o  programa  que  acompanha  o  Windows  e 
permite visualizar computadores ou grupos de computadores dos quais 
o computador do usuário faz parte. 
PAINEL DE CONTROLE ‐ é o programa que acompanha o Windows e permite ajustar todas as configurações do sistema operacional, 
desde ajustar a hora do computador, até coisas mais técnicas como ajustar o endereço virtual das interrupções utilizadas pela porta 
do MOUSE (nem sei o que é isso, apenas gostei do tom “dramático” que imprimiu ao texto). O painel de controle é, na verdade, 
uma  janela  que  possui  vários  ícones,  e  cada  um  desses  ícones  é  responsável  por  um  ajuste  diferente  no  Windows  (ver  figura): 
Conheça alguns dos ícones do painel de controle:  
1. Adicionar novo Hardware: Permite instalar com facilidade novos dispositivos no nosso computador, utiliza‐se da praticidade do 
Plug n’ Play (visto antes). 
2.  Adicionar  e  Remover  programas:  é  a  maneira  mais  segura  de  se  desinstalar  ou  instalar  programas  do  nosso  computador.  Há 
pessoas que, quando não querem mais um programa, acham que é o suficiente excluí‐los do disco rígido – ledo engano. Deve‐se 
desinstalá‐los, e a maneira mais segura é por aqui. Nesta opção também podemos instalar/remover componentes do Windows e 
criar  um  Disco  de  Inicialização  (Disquete  que  contém  os  arquivos  necessários  para  a  inicialização  de  um  computador,  também 
chamado DISCO DE BOOT). 
3. Configurações Regionais: Ajusta algumas configurações da região onde o Windows se localiza. Como tipo da moeda, símbolo da 
mesma, número de casas decimais utilizadas, formato da data e da hora, entre outras... 
4. Data/Hora: Permite alterar o relógio e o calendário internos do computador, bem como informá‐lo se este deve ou não entrar 
em horário de verão automático. 
5. Mouse: Ajusta configurações referentes ao Ponteiro do computador, sua velocidade, se ele tem rastro ou não, se o duplo clique 
será rápido ou mais lento, pode‐se até escolher um formato diferente para o dito cujo. 
6. Teclado: permite ajustar as configurações do teclado, como a velocidade de repetição das teclas, o idioma utilizado e o LAYOUT 
(disposição) das teclas. 
7. Vídeo: permite alterar as configurações da exibição do Windows, como as cores dos componentes do Sistema, o papel de parede, 
a proteção de tela e até a qualidade da imagem, e configurações mais técnicas a respeito da placa de vídeo e do monitor. 
8. Impressoras: guarda uma listagem de todas as impressoras instaladas no micro, pode‐se adicionar novas, excluir as existentes, 
configurá‐las,  decidir  quem  vai  ser  a  impressora  padrão  e  até  mesmo  cancelar  documentos  que  estejam  esperando  na  fila  para 
serem impressos. 
9.  Modems:  permite  instalar  novos  modems  e  configurar  os  modems  já  instalados  no  computador  para  que  disquem  TOM  ou 
PULSO, para que estejam nesta ou naquela porta, entre outras opções... 
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Os demais ícones do painel de controle têm suas funções bem definidas, mas não cabe aqui estudá‐los, e alguns dos ícones 
apresentados a figura acima não existem apenas no Windows , eles são colocados lá quando se instala outro programa, como é o 
caso do ícone Real Player G2, entre outros... 
Prompt do MS‐DOS abre uma janela de acesso ao aviso de comando (Prompt) do MSDOS. Na verdade, apenas abre uma 
janela  que  nos  permite  digitar  comandos  idênticos  aos  que  eram  utilizados  no  MS‐DOS,  como  CD,  MD,  COPY,  MOVE,  etc...  Para 
aciona‐la (caso você seja saudosista) clique em INICIAR, PROGRAMAS, PROMPT DO MS‐DOS. 
Vai aparecer uma janela com o seguinte prompt de comando: C:WINDOWS>. Esperando seus comandos... Boa Sorte! 
Menu  Localizar  é  um  sistema  de  busca  interessante  do  Windows  .  Quando  não  sabemos  onde  um  determinado  arquivo 
está ou que nome ele tem, ou por qualquer razão, de ordem etílica ou não, perdemos algum arquivo ou pasta, podemos encontrá‐lo 
com este poderoso aliado: 
A ferramenta Localizar permite encontrar um arquivo por alguns critérios: Nome do Arquivo, Data da Modificação, Tipo do 
Arquivo, Texto inserido no mesmo e até mesmo tamanho (em Bytes) do arquivo. 
No exemplo acima, podemos ver a tela do localizar em ação: o usuário está solicitando localizar um arquivo (do qual não 
lembra o nome), mas que lembra que, dentro do arquivo, existe o texto: “Querido Fernando Henrique”.  
FERRAMENTAS DE SISTEMA ‐ é o nome de uma pasta que contém um conjunto de utilitários do windows localizados em INICIAR / 
PROGRAMAS / ACESSÓRIOS. Neste grupo podemos encontrar: 
1. Scandisk: Varre os discos magnéticos (Disquetes e HDs) em busca de erros lógicos ou físicos em setores. Se existir um erro lógico 
que possa ser corrigido, o Scandisk o faz, mas se existe um erro físico, ou mesmo um lógico que não possa ser corrigido, o Scandisk 
marca o setor como defeituoso, para que o Sistema Operacional não mais grave nada neste setor. Só pra reforçar, embora eu saiba 
que você já está mais careca do que eu de saber disso, mas ai vai, o Scandisk no Windows XP não está dentro de ferramentas de 
sistema, e para você o encontrar vai clicar com o botão direito em C: (unidade do disco rígido) e escolher a opção PROPRIEDADES, 
depois  escolher  a  guia  (orelha)  com  a  opção  FERRAMENTAS  e  clicar  em  VERIFICAÇÃO  DE  ERROS/VERIFICAR  AGORA,  ai  pedirá, 
depois  que  clicar  nas  duas  opções,  para  reiniciar  o  computador,  quando  o  fizer  vai  dar  início  à  verificação  de  erros.  Oi,  é  sério, 
esquece disso não, está sempre caindo em prova. 
2.  Desfragmentador:  Como  o  nome  já  diz,  ele  reagrupa  os 
fragmentos  de  arquivos  gravados  no  disco,  unindo‐os  em 
linha  para  que  eles  possam  ser  lidos  com  mais  rapidez  pelo 
sistema  de  leitura  do  disco  rígido.  Quando  um  arquivo  é 
gravado  no  disco,  ele  utiliza  normalmente  vários  setores,  e 
estes setores nem sempre estarão muito próximos, forçando 
o  disco  a  girar  várias  vezes  para  poder  ler  o  arquivo.  O 
desfragmentador  corrige  isso,  juntando  os  setores  de  um 
mesmo  arquivo  para  que  o  disco  não  precise  girar  várias 
vezes. Esse aqui é outro que tem pergunta em muitas provas, 
então só vou te passar a dica, não vacila ai. 
3. Backup: Ferramenta para gravação de arquivos de cópia de 
segurança.  Pode‐se  gravar  quaisquer  arquivos  do  disco, 
criando  um  grande  arquivo  de  BACKUP  (este  nome  significa 
Cópia d Segurança) que irá para uma fita ou para outra mídia 
(CD, Disquete, Disco Rígido, etc.). 
4. Limpeza de Disco: Ferramenta utilizada pelo Windows para 
fazer uma limpeza geral no disco rígido em informações que não são necessárias ao funcionamento do computador. 
Abaixo  segue  a  tela  de  como  encontrar  as  ferramentas  de  sistema  do  Windows  .  Basta  clicar  em  INICIAR,  Programas, 
Acessórios, Ferramentas de Sistema e finalmente escolher a ferramenta que se deseja utilizar. 
 
ACESSÓRIOS DO WINDOWS 
Os  acessórios  são  pequenos  aplicativos  com  funções  bem  práticas  ao  usuário  e  que  acompanham  o  Windows  em  sua 
instalação padrão. Os acessórios do Windows são: 
Calculadora:  Pequeno  aplicativo  que  simula  uma  máquina  calculadora  em  dois  formatos,  a  calculadora  padrão  (básica)  e  a 
calculadora científica. A Calculadora do Windows não apresenta formato de Calculadora Financeira. 
WordPad: pequeno processador de textos que acompanha o Windows, pode ser considerado como um “Word mais fraquinho”, ou 
seja, sem todos os recursos. Quando salvamos um arquivo no WordPad, este assume a extensão .DOC (a mesma dos arquivos do 
Word), mas o formato é de um arquivo do Word 6.0. 
Paint:  Programinha  para  pintar  imagens  Bitmap  (formadas  por  pequenos  quadradinhos).  Os  arquivos  gerados  pelo  Paint  tem 
extensão .BMP. No Windows, pode‐se usar figuras do tipo BMP (somente) para servir de papel de parede (figura que fica enfeitando 
o segundo plano do DESKTOP). 
Bloco  de  Notas  (NotePad):  é  um  editor  de  texto,  ou  seja,  um  programa  que  apenas  edita  arquivos  de  texto  simples,  sem 
formatação, sem enfeites. Quando salvamos arquivos do Bloco de Notas, sua extensão é .TXT. Os arquivo feitos no NotePad não 
aceitam Negrito, Itálico, Cor da letra, ou seja: nenhuma formatação! 
 
OPERAÇÕES MAIS COMUNS NO WINDOWS 
(E PROVAVELMENTE MAIS COBRADAS NO CONCURSO) 
9
 
1. Formatação de Discos 
O que é Formatar? Formatação é o nome dado ao ato de reorganizar a estrutura de 
um disco magnético. Todo disco magnético (disco rígido e disquete) é formado por espaços 
onde  a  informação  pode  ser  gravada  (chamados  setores)  e  estes  ficam  dispostos  em  filas 
circulares concêntricas (chamadas trilhas). Quando formatamos um disco, estamos livrando 
os setores de toda e qualquer informação e reorganizando estes setores e trilhas. 
Como  realizo  uma  formatação?  No  Windows  Explorer,  selecione  a  unidade  a  ser 
formatada (o Windows proíbe a formatação da unidade de disco onde ele está instalado – 
normalmente  C:)  e  clique  com  o  botão  direito  do  Mouse,  selecionando  a  opção  formatar. 
Aparecerá a janela acima, selecione o tipo da formatação e Mande iniciar o processo. 
2. Alteração da Hora e Data do Computador 
Como altero a hora do computador? Pode‐se alterar a hora (e a data) que o micro 
está  apresentando  no  Painel  de  controle,  na  opção  DATA  E  HORA.  Um  atalho  seria  Clicar 
duas vezes no relógio que aparece na Área de notificação. 
3. Trabalhando com arquivos 
Como posso copiar um arquivo de meu computador para o disquete? No Windows Explorer, localize o arquivo que deseja 
copiar, fazendo com que ele apareça no painel de conteúdo. Clique com o mouse nele e arraste‐o para o ícone do disquete que fica 
no  painel  das  pastas.  Outra  maneira  seria  clicar  com  o  botão  direito  (auxiliar)  no  arquivo  desejado  e  selecionar  ENVIAR  PARA  > 
DISQUETE. 
Caso  não  se  saiba  onde  o  arquivo  está  (o  que  inviabiliza  a  utilização  do  Explorer),  pudesse  localizá‐lo  com  a  ferramenta 
INICIAR / LOCALIZAR e, quando encontrá‐lo, clicar com o botão direito do mouse e escolher ENVIAR PARA > DISQUETE.  
Como posso apagar um arquivo que não quero mais? Basta clicar no arquivo e pressionar a tecla DELETE. Pode‐se também 
clicar nele com o botão direito do mouse e escolher a opção EXCLUIR. 
Qualquer  uma  das  operações  citadas  acima  manda  os  arquivos  para  a  lixeira,  portanto  não  retiram  o  arquivo 
permanentemente do disco rígido, será necessário esvaziar a lixeira posteriormente para que os arquivos deixem de ocupar espaço 
no disco. 
OBS: A lixeira é uma pasta especial, cuja função é guardar os arquivos que foram deletados do disco rígido. A lixeira, por padrão, 
pode acumular 10% do espaço do disco (este percentual pode mudar – alterando‐se as propriedades da lixeira). A lixeira não guarda 
arquivos deletados dos disquetes, ela só funciona para discos rígidos. Ou seja, quando tentamos apagar um arquivo do disquete, 
ADEUS! Ele não tem mais volta. 
Quando executamos a operação de limpeza da lixeira (expurgando, assim, todos os arquivos nela contidos) os arquivos não 
têm mais volta também.  
4. Como posso verificar quanto espaço livre existe num disco? Basta ir ao Windows Explorer e, selecionando a unidade desejada, 
clicar com o botão direito do mouse na mesma, clicando em seguida na opção PROPRIEDADES (a última do Menu). 
5. O que danado é o “botão direito” de quem se falou tanto? O seu mouse possui dois botões funcionais no Windows : o esquerdo 
(ajustado para ser o principal) e o direito (ajustado para ser o auxiliar). O botão principal trabalha o tempo todo, é com ele que a 
gente clica em todo canto, executa ícones, arrasta janelas, clica para selecionar objetos, e assim por diante. Já o botão direito do 
mouse ganhou muita importância a partir do Windows , toda vez que se clica com este botão do mouse, o Windows mostra um 
MENU SUSPENSO (chamado menu POP‐UP), que apresenta opções referentes ao objeto onde clicamos. É como se o botão direito 
perguntasse ao Windows: “O que eu posso fazer com esse objeto?” E o Windows respondesse na forma do MENU.  
6. É possível ajustar o botão auxiliar para ser o esquerdo? Claro! Mas responda isso na seção de exercícios propostos. Como posso 
mudar  o  nome  de  um  arquivo  (ou  pasta)?  Clique  no  objeto  que  deseja  renomear  e  aperte  a  tecla  F2  do  teclado,  o  nome  ficará 
disponível para alteração. Pudesse clicar com o botão auxiliar do mouse e escolher a opção RENOMEAR. 
Obs:  Todos  (repito,  todos)  os  objetos  do  Windows  têm  propriedades.  Isso  significa  que  quando  clicamos  em  algum  objeto  do 
Windows (seja uma pasta, um arquivo, um disco, a lixeira, a tela, uma janela, qualquer coisa), com o botão direito do mouse, vai ser 
apresentado um menu suspenso, e dentre as opções, estará PROPRIEDADES. É possível 
aprender a trabalhar com o Windows apenas clicando nas coisas com o botão direito. 
 
COMBINAÇÕES DE TECLAS DO WINDOWS 
 
TECLA 
FUNÇÃO 
CTRL+A 
SELECIONAR TUDO 
CTRL+B 
EM UMA PASTA: ORGANIZAR FAVORITOS 
CTRL+C 
COPIAR 
CTRL+E 
EM UMA PASTA: ABRE O LOCALIZAR 
CTRL+F 
EM UMA PASTA: ABRE O LOCALIZAR 
CTRL+H 
EM UMA PASTA: ABRE O HISTÓRICO 
CTRL+I 
EM UMA PASTA: ABRE O FAVORITOS 
CTRL+W 
FECHA UMA PASTA 
CTRL+Z 
DESFAZER 
CTRL+F4 
ABRE/FECHA A BARRA DE ENDEREÇO 
10
TECLA 
F1 
F2 
F3 
F4 
F5 
F6 
F11 
ESC 
CTRL+ESC 
WIN ou Bandeira do 
Windows 
WIN+E 
DEL OU DELETE 
SHIFT+DEL 
CTRL+CLIQUE DO MOUSE 
SHIFT+CLIQUE DO MOUSE 
PRINT SCREEN 
ALT 
ALT+LETRA SUBLINADA NA 
BARRA DE MENU 
ALT+TAB 
ALT+F4 

FUNÇÃO 
ABRE AJUDA E SUPORTE DO WINDOWS 
RENOMEAR PASTA E ARQUIVOS 
ABRE A OPÇÃO LOCALIZAR 
ABRE/FECHA A BARRA DE ENDEREÇO 
ATUALIZA OPERAÇÕES DO WINDOWS 
MOVE O A POSIÇÃO DE UMA SELEÇÃO 
EXIBE A PASTA EM TELA INTEIRA 
CANCELA UMA OPERAÇÃO 
ABRE/FECHA O MENU/BOTÃO INICIAR 
ABRE/FECHA O MENU/BOTÃO INICIAR 
ABRE O WINDOWS EXPLORER 
EXCLUI UMA INFORMAÇÃO E O ENVIA À LIXEIRA 
EXCLUI DEFINITIVAMENTE UMA INFORMAÇÃO SEM A ENVIAR À LIEXEIRA 
SELECIONA ARUIVOS/PASTAS DE FORMA ALEATÓRIA DENTRO DO 
WINDOWS 
SELECIONA ARUIVOS/PASTAS DE FORMA DE FORMA CONTÍNUA DENTRO DO 
WINDOWS 
CAPTURA A IMAGEM QUE ESTÁ SENDO EXIBIDA NO MONITOR 
ATIVA A BARRA DE MENUS 
ABRE O MENU DA LETRA SUBLINHADA 

ALTERNA ENTRE JANELAS ABERTAS 
FECHA A JANELA/ABRE OPÇÕES DE DESLIGAR O WINDOWS 
 
EXTENSÕES 
 
 
Existem  diversos  tipos  de  extensões  para  muitos  programas,  há  programas  que  utilizam  a  mesma  extensão  de  outros 
quando vão salvar suas informações, vou te lembrar de algo, sabe quando você salva um arquivo utilizando o Word e ai no final no 
dele  aparece  um  ponto  com  algo  mais?  Deixa  eu  dar  um  exemplo:  123dasilva4.doc,  esse  .doc  é  uma  extensão  que  alguns 
processadores e editores de textos usam, tipo o Word e Word Pad. Segue abaixo uma relação de extensões e alguns programas que 
as usam. 
 
EXTENSÃO 
É DO TIPO 
PROGRAMA 
.DOC 
TEXTO 
WORD E WORD PAD 
.DOT 
MODELOS DO WORD 
WORD 
.TXT 
TIPO TEXTO 
BLOCO DE NOTAS 
.XLS 
PLANILHAS 
EXCEL 
.ARJ 
COMPACTAÇÃO 
WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP 
.RAR 
COMPACTAÇÃO 
WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP 
.ZIP 
COMPACTAÇÃO 
WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP 
.PPT 
SLIDES 
POWER POINT 
.DB 
BANCO DE DADOS 
ACCESS 
.HTML 
PÁGINAS DE INTERNET 
INTERNET EXPLORER E FIRE FOX 
.HTM 
PÁGINAS DE INTERNET 
INTERNET EXPLORER E FIRE FOX 
.BMP 
IMAGEM 
PAINT 
PICTURE MANAGER, VISUALIZADOR DE 
.JPG 
IMAGEM 
IMAGENS E FAX DO WINDOS, 
FIREWORK, PHOTOSHOP 
PICTURE MANAGER, VISUALIZADOR DE 
IMAGENS E FAX DO WINDOS, 
.GIF 
IMAGEM 
FIREWORK E PHOTOSHOP 
MUSIC JUCKBOX, WINDOWS MEDIA 
.WAV 
SOM 
PLAYER E WINNAMP 
MUSIC JUCKBOX, WINDOWS MEDIA 
.MP3 
SOM 
PLAYER E WINNAMP 
.WMA 
SOM 
WINDOWS MEDIA PLAYER 
 
 
 
11
O LINUX 
 

 
 
O GNU/Linux é um sistema operacional criado em 1991 por Linus Torvalds na universidade de Helsinky na Finlândia. É um 
sistema  Operacional  de  código  aberto  distribuído  gratuitamente  pela  Internet.  Seu  código  fonte  é  liberado  como  Free  Software 
(software gratuito) o aviso de copyright do kernel feito por Linus descreve detalhadamente isto e mesmo ele está proibido de fazer 
a comercialização do sistema. Isto quer dizer que você não precisa pagar nada para usar o Linux, e não é crime fazer cópias para 
instalar  em  outros  computadores,  nós  inclusive  incentivamos  você  a  fazer  isto.  Ser  um  sistema  de  código  aberto  pode  explicar  a 
performance, estabilidade e velocidade em que novos recursos são adicionados ao sistema. Para rodar o GNU/Linux você precisa, 
no mínimo, de um computador 386 SX com 2 MB de memória e 40MB disponíveis em seu disco rígido para uma instalação básica e 
funcional. 
 
O  sistema  segue  o  padrão  POSIX  que  é  o  mesmo  usado  por  sistemas  UNIX  e  suas  variantes.  Assim,  aprendendo  o 
GNU/Linux  você  não  encontrará  muita  dificuldade  em  operar  um  sistema  do  tipo  UNIX,  FreeBSD,  HPUX,  SunOS,  etc.,  bastando 
apenas aprender alguns detalhes encontrados em cada sistema. O código fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o 
sistema  funciona  (útil  para  aprendizado),  corrija  alguma  problema  ou  faça  alguma  sugestão  sobre  sua  melhoria,  esse  é  um  dos 
motivos de seu rápido crescimento, do aumento da compatibilidade de periféricos (como novas placas sendo suportadas logo após 
seu lançamento) e de sua estabilidade. 
Outro ponto em que ele se  destaca é o suporte que oferece a placas, CD−Roms e outros tipos de dispositivos de  última 
geração e mais antigos (a maioria deles já ultrapassados e sendo completamente suportados pelo sistema operacional). Este é um 
ponto forte para empresas que desejam manter seus micros em funcionamento e pretendem investir em avanços tecnológicos com 
as máquinas que possui. Hoje o GNU/Linux é desenvolvido por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, cada uma fazendo sua 
contribuição ou mantendo alguma parte do kernel gratuitamente. Linus Torvalds ainda trabalha em seu desenvolvimento e também 
ajuda na coordenação entre os desenvolvedores. 
O  suporte  ao  sistema  também  se  destaca  como  sendo  o  mais  eficiente  e  rápido  do  que  qualquer  programa  comercial 
disponível no mercado. Existem centenas de consultores especializados espalhados ao redor do mundo. Você pode se inscrever em 
uma  lista  de  discussão  e  relatar  sua  dúvida  ou  alguma  falha,  e  sua  mensagem  será  vista  por  centenas  de  usuários  na  Internet  e 
algum irá te ajudar ou avisará as pessoas responsáveis sobre a falha encontrada para devida correção.  
 
1.2.1 Algumas Características do Linux 
É de graça e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes, hackers, e contribuidores espalhados ao redor 
do mundo que tem como objetivo a contribuição para a melhoria e crescimento deste sistema operacional. 
Muitos deles estavam cansados do excesso de propaganda (Marketing) e baixa qualidade de sistemas comerciais existentes 
Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais (com o DOS, Windows, Netware) no mesmo computador. 
‐Multitarefa real 
‐Multiusuário 
‐Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres) 
‐Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPc, ARM, Unix, Windows, DOS, 
etc. 
‐Proteção entre processos executados na memória RAM 
‐Suporte ha mais de 63 terminais virtuais (consoles) 
‐Modularização − O GNU/Linux somente carrega para a memória o que é usado durante o processamento, liberando totalmente a 
memória assim que o programa/dispositivo é finalizado 
12
‐Devido a modularização, os drivers dos periféricos e recursos do sistema podem ser carregados e removidos completamente da 
memória RAM a qualquer momento. Os drivers (módulos) ocupam pouco espaço quando carregados na memória RAM (cerca de 
6Kb para a Placa de rede NE 2000, por exemplo) 
‐Não  há  a  necessidade  de  se  reiniciar  o  sistema  após  a  modificar  a  configuração  de  qualquer  periférico  ou  parâmetros  de  rede. 
Somente  é  necessário  reiniciar  o  sistema  no  caso  de  uma  instalação  interna  de  um  novo  periférico,  falha  em  algum  hardware 
(queima do processador, placa mãe, etc.). 
‐Não  precisa  de  um  processador  potente  para  funcionar.  O  sistema  roda  bem  em  computadores  386sx25  com  4MB  de  memória 
RAM (sem rodar o sistema gráfico X, que é recomendado 8MB de RAM). 
Já pensou no seu desempenho em um 486 ou Pentium ;−) 
‐O  crescimento  e  novas  versões  do  sistema  não  provocam  lentidão,  pelo  contrario,  a  cada  nova  versão  os  desenvolvedores 
procuram buscar maior compatibilidade, acrescentar recursos úteis e melhor desempenho do sistema (como o que aconteceu na 
passagem do kernel 2.0.x para 2.2.x). 
‐Não é requerida uma licença para seu uso. O GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da GNU 
‐Acessa sem problemas discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac, etc. 
‐Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas em execução na memória RAM. 
‐NÃO  EXISTEM  VIRUS  NO  LINUX!  Em  9  anos  de  existência,  nunca  foi  registrado  NENHUM  tipo  de  vírus  neste  sistema.  Isto  tudo 
devido  a  grande  segurança  oferecida  pelas  permissões  de  acesso  do  sistema  que  funcionam  inclusive  durante  a  execução  de 
programas. 
‐Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sua pilha constantemente melhorada. O GNU/Linux tem suporte nativo a redes 
TCP/IP  e  não  depende  de  uma  camada  intermediária  como  o  Winsock.  Em  acessos  via  modem  a  Internet,  a  velocidade  de 
transmissão é 10% maior. 
‐Jogadores do Quake ou qualquer outro tipo de jogo via Internet preferem o GNU/Linux por causa da maior velocidade do Jogo em 
rede. É fácil rodar um servidor Quake em seu computador e assim jogar contra vários adversários via Internet. 
‐Roda aplicações DOS através do DOSEMU. Para se ter uma idéia, é possível dar o boot em um sistema DOS qualquer dentro dele e 
ao mesmo tempo usar a multitarefa deste sistema. 
‐Roda aplicações Windows através do WINE 
‐Suporte a dispositivos infravermelho 
‐Suporte a rede via rádio amador 
‐Suporte a dispositivos Plug−and−Play 
‐Suporte a dispositivos USB 
‐Vários tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurança de graça 
‐Roteamento estático e dinâmico de pacotes 
‐Ponte entre Redes 
‐Proxy Tradicional e Transparente 
‐Possui recursos para atender a mais de um endereço IP na mesma placa de rede, sendo muito útil para situações de manutenção 
em servidores de redes ou para a emulação de "mais computadores" virtualmente. 
‐O servidor WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usuário que se conecta tem a impressão que a rede 
possui servidores diferentes. 
 
Distribuições do Linux 
Só o sistema operacional GNU/Linux não é necessário para ter uma sistema funcional, mas é o principal. Existem grupos de 
pessoas,  empresas  e  organizações  que  decidem  "distribuir"  o  Linux  junto  com  outros  programas  essenciais  (como  por  exemplo 
editores gráficos, planilhas, bancos de dados, ambientes de programação, formatação de documentos, firewalls, etc). 
Este é o significado básico de distribuição. Cada distribuição tem sua característica própria, como o sistema de instalação, o 
objetivo, a localização de programas, nomes de arquivos de configuração, etc. A escolha de uma distribuição é pessoal, A escolha de 
uma distribuição depende da necessidade de cada um. 
Algumas distribuições bastante conhecidas são: Slackware, Debian, Red Hat, Conectiva, Suse, Monkey, todas usando o SO 
Linux como kernel principal (a Debian é uma distribuição independente de kernel e pode ser executada sob outros kernels, como o 
GNU hurd). 
A escolha de sua distribuição deve ser feita com muita atenção, não adianta muita coisa perguntar em canais de IRC sobre 
qual  é  a  melhor  distribuição,  ser  levado  pelas  propagandas,  pelo  vizinho,  etc.  O  melhor  caminho  para  a  escolha  da  distribuição, 
acredito eu, seria perguntar as características de cada uma e porque essa pessoa gosta dela ao invés de perguntar qual é a melhor, 
porque  quem  lhe  responder  isto  estará  usando  uma  distribuição  que  se  encaixa  de  acordo  com  suas  necessidade  e  esta  mesma 
distribuição pode não ser a melhor para lhe atender. 
 
Segue abaixo as características de algumas distribuições seguidas do site principal e endereço ftp: 
 
Debian 
http://www.debian.org/ − Distribuição desenvolvida e atualizada através do esforço de voluntários espalhados ao redor do mundo, 
seguindo o estilo de desenvolvimento GNU/Linux. Por este motivo, foi adotada como a distribuição oficial do projeto GNU. Possui 
suporte a lingua Portuguesa, é a única que tem suporte a 10 arquiteturas diferentes (i386, Alpha, Sparc, PowerPc, Macintosh, Arm, 
13
etc.) e aproximadamente 15 sub−arquiteturas. A instalação da distribuição pode ser feita tanto através de Disquetes, CD−ROM, Tftp, 
Ftp, NFS ou através da combinação de vários destes em cada etapa de instalação. 
Acompanha  mais  de  4350  programas  distribuídos  em  forma  de  pacotes  divididos  em 4  CDs binários  e  2 de  código  fonte 
(ocupou  2.1  GB  em  meu  disco  rígido),  cada  um  destes  programas  são  mantidos  e  testados  pela  pessoa  responsável  por  seu 
empacotamento.  Os  pacotes  são  divididos  em  diretórios  de  acordo  com  sua  categoria  e  gerenciados  através  de  um  avançado 
sistema  de  gerenciamento  de  pacotes  (o  dpkg)  facilitando  a  instalação  e  atualização  de  pacotes.  Possui  tanto  ferramentas  para 
administração de redes e servidores quanto para desktops, estações multimídia, jogos, desenvolvimento, web, etc. 
A atualização da distribuição ou de pacotes individuais pode ser feita facilmente através de 2 comandos! Não requerendo 
adquirir um novo CD para usar a última versão da distribuição. É a única distribuição não comercial onde todos podem contribuir 
com  seu  conhecimento  para  o  seu  desenvolvimento.  Para  gerenciar  os  voluntários,  conta  com  centenas  de  listas  de  discussão 
envolvendo determinados desenvolvedores das mais diversas partes do mundo. 
São  feitos  extensivos  testes  antes  do  lançamento  de  cada  versão  para  atingir  um  auto  grau  de  confiabilidade.  As  falhas 
encontradas nos pacotes podem ser relatados através de um sistema de tratamento de falhas que encaminha a falha encontrada 
diretamente ao responsável para avaliação e correção. Qualquer um pode receber a lista de falhas ou sugestões sobre a distribuição 
cadastrando−se  em  uma  das  listas  de  discussão  que  tratam  especificamente  da  solução  de  falhas  encontradas  na  distribuição 
(disponível na página principal da distribuição). 
Os  pacotes  podem  ser  instalados  através  de  Tarefas  contendo  seleções  de  pacotes  de  acordo  com  a  utilização  do 
computador (servidor Web, desenvolvimento, Tex, jogos, desktop, etc.), Perfis contendo seleções de pacotes de acordo com o tipo 
de  usuário  (programador,  operador,  etc.),  ou  através  de  uma  seleção  individual  de  pacotes,  garantindo  que  somente  os  pacotes 
selecionados serão instalados fazendo uma instalação enxuta. 
O suporte ao usuário e desenvolvimento da distribuição são feitos através de listas de discussões e canais IRC. Existem uma 
lista  de  consultores  habilitados  a  dar  suporte  e  assistência  a  sistemas  Debian  ao  redor  do  mundo  na  área  consultores  do  site 
principal da distribuição. ftp://ftp.debian.org/ − Endereço Ftp para download. 
 
 
Conectiva 
http://www.conectiva.com.br/ − São necessárias características desta distribuição. 
ftp://ftp.conectiva.com.br/ − Ftp da distribuição Conectiva. Conectiva. 
 
Slackware 
http://www.slackware.com/ − São necessárias características desta distribuição. 
ftp://ftp.slackware.com/ − Ftp ds distribuição Slackware. 
 
Suse 
http://www.suse.com/  −  Distribuição comercial  Alemã  com  a  coordenação  sendo  feita  através  dos  processos  administrativos  dos 
desenvolvedores e de seu braço norte−americano. O foco da Suse é o usuário com conhecimento técnico no Linux (programador, 
administrador de rede, etc.) e não o usuário iniciante no Linux (até a versão 6.2). 
A  distribuição  possui  suporte  ao  idioma  e  teclado  Português,  mas  não  inclui  (até  a  versão  6.2)  a  documentação  em 
Português.  Eis  a  lista  de  idiomas  suportados  pela  distribuição:  English,  Deutsch,  Français,  Italiano,  Español,  Português,  Português 
Brasileiro, Polski, Cesky, Romanian, Slovensky, Indonesia. 
Possui  suporte  as  arquiteturas  Intel  x86  e  Alpha.  Sua  instalação  pode  ser  feita  via  CD−ROM  ou  CD−DVD  (é  a  primeira 
distribuição com instalação através de DVD). 
 
Software Livre 
Softwares Livres são programas que possuem o código fonte incluído (o código fonte é o que o programador digitou para 
fazer o programa) e você pode modificar ou distribui−los livremente. Existem algumas licenças que permitem isso, a mais comum é 
a General Public Licence (ou GPL). 
Os  softwares  livres  muitas  vezes  são  chamados  de  programas  de  código  aberto  (ou  OSS).  Muito  se  acredita  no 
compartilhamento do conhecimento e tendo liberdade de cooperar uns com outros, isto é importante para o aprendizado de como 
as  coisas  funcionam  e  novas  técnicas  de  construção.  Existe  uma  longa  teoria  desde  1950  valorizando  isto,  muitas  vezes  pessoas 
assim são chamadas de "Hackers Éticos". 
Outros procuram aprender mais sobre o funcionamento do computador e seus dispositivos (periféricos) e muitas pessoas 
estão  procurando  por  meios  de  de  evitar  o  preço  absurdo  de  softwares  comerciais  através  de  programas  livres  que  possuem 
qualidade igual ou superior, devido a cooperação em seu desenvolvimento. 
Você pode modificar o código fonte de um software livre a fim de melhora−lo ou acrescentar mais recursos e o autor do 
programa pode ser contactado sobre a alteração e os benefícios que sua modificação fez no programa, e esta poderá ser incluída no 
programa principal. Deste modo, milhares de pessoas que usam o programa se beneficiarão de sua contribuição. 
 
 
Arquivos 
É onde gravamos nossos dados. Um arquivo pode conter um texto feito por nós, uma música, programa, planilha, etc. 
14
Cada  arquivo  deve  ser  identificado  por  um  nome,  assim  ele  pode  ser  encontrado  facilmente  quando  desejar  usa−lo.  Se 
estiver fazendo um trabalho de história, nada melhor que salva−lo com o nome historia. Um arquivo pode ser binário ou texto. 
O  GNU/Linux  é  Case  Sensitive  ou  seja,  ele  diferencia  letras  maiúsculas  e  minúsculas  nos  arquivos.  O  arquivo  historia  é 
completamente diferente de Historia. Esta regra também é válido para os comandos e diretórios. Prefira, sempre que possível, usar 
letras minúsculas para identificar seus arquivos, pois quase todos os comandos do sistema estão em minúsculas. 
Um arquivo oculto no GNU/Linux é identificado por um "." no inicio do nome (por exemplo, .bashrc). Arquivos ocultos não 
aparecem em listagens normais de diretórios, deve ser usado o comando ls −a para também listar arquivos ocultos. 
 
Extensão de arquivos 
A  extensão  serve  para  identificar  o  tipo  do  arquivo.  A  extensão  são  as  letras  após  um  "."  no  nome  de  um  arquivo, 
explicando melhor: 
∙ relatorio.txt − O .txt indica que o conteúdo é um arquivo texto. 
‐script.sh − Arquivo de Script (interpretado por /bin/sh). 
‐system.log − Registro de algum programa no sistema. 
‐arquivo.gz − Arquivo compactado pelo utilitário gzip. 
‐index.aspl − Página de Internet (formato Hypertexto). 
A extensão de um arquivo também ajuda a saber o que precisamos fazer para abri−lo. Por exemplo, o arquivo relatorio.txt 
é um texto simples e podemos ver seu conteúdo através do comando cat, já o arquivo index.aspl contém uma página de Internet e 
precisaremos de um navegador para poder visualiza−lo (como o lynx, Mosaic ou o Netscape). 
A extensão (na maioria dos casos) não é requerida pelo sistema operacional GNU/Linux, mas é conveniente o seu uso para 
determinarmos facilmente o tipo de arquivo e que programa precisaremos usar para abri−lo. 
 
Arquivo texto e binário 
Quanto ao tipo, um arquivo pode ser de texto ou binário: 
texto 
Seu conteúdo é compreendido pelas pessoas. Um arquivo texto pode ser uma carta, um script, um programa de computador escrito 
pelo programador, arquivo de configuração, etc. 
binário 
Seu  conteúdo  somente  pode  ser  entendido  por  computadores.  Contém  caracteres  incompreensíveis  para  pessoas  normais.  Um 
arquivo  binário  é  gerado  através  de  um  arquivo  de  programa  (formato  texto)  através  de  um  processo  chamado  de  compilação. 
Compilação é básicamente a conversão de um programa em linguagem humana para a linguagem de máquina. 
 
Diretório 
Diretório é o local utilizado para armazenar conjuntos arquivos para melhor organização e localização. O diretório, como o 
arquivo, também é "Case Sensitive" (diretório /teste é completamente diferente do diretório /Teste). 
Não podem existir dois arquivos com o mesmo nome em um diretório, ou um sub−diretório com um mesmo nome de um 
arquivo em um mesmo diretório. Um diretório nos sistemas Linux/UNIX são especificados por uma "/" e não uma "" como é feito 
no DOS. 
 
Diretório Raíz 
Este é o diretório principal do sistema. Dentro dele estão todos os diretórios do sistema. O diretório Raíz é representado 
por uma "/", assim se você digitar o comando cd / você estará acessando este diretório. Nele estão localizados outros diretórios 
como  o  /bin,  /sbin,  /usr,  /usr/local,  /mnt,  /tmp,  /var,  /home,  etc.  Estes  são  chamados  de  sub−diretórios  pois  estão  dentro  do 
diretório "/". A estrutura de diretórios e sub−diretórios pode ser identificada da seguinte maneira: 
/ 
/bin 
/sbin 
/usr 
/usr/local 
/mnt 
/tmp 
/var 
/home 
A estrutura de diretórios também é chamada de Árvore de Diretórios porque é parecida com uma árvore de cabeça para 
baixo.  Cada  diretório  do  sistema  tem  seus  respectivos  arquivos  que  são  armazenados  conforme  regras  definidas  pela  FHS 
(FileSystem  Hierarchy  Standard  −  Hierarquia  Padrão  do  Sistema  de  Arquivos)  versão  2.0,  definindo  que  tipo  de  arquivo  deve  ser 
armazenado em cada diretório. 
 
Diretório padrão 
É o diretório em que nos encontramos no momento. Também é chamado de diretório atual. Você pode digitar pwd (veja a 
pwd, Seção 6.3) para verificar qual é seu diretório padrão. O diretório padrão também é identificado por um . (ponto). O comando 
15
comando  ls  .  pode  ser  usado  para  listar  os  arquivos  do  diretório  atual  (é  claro  que  isto  é  desnecessário  porque  se  não  digitar 
nenhum diretório, o comando ls listará o conteúdo do diretório atual). 
 
MICROSOFT OFFICE X BROFFICE.ORG 
 
O que é o BrOffice.org? 
BrOffice.org é o nome de um conjunto de programas de escritório livre (free software), disponível na Internet gratuitamente  (no   
site  www.broffice.org  ou   aqui   no  portal)   que   oferece   ferramentas poderosas para o trabalho na maioria das corporações. 
O  BrOffice.org   é   um   produto   nacional   (mantido   por   uma   equipe   brasileira)   baseado   num   conjunto   de  programas   
mundialmente   conhecido:   o   OpenOffice.org.   Então,   guardando‐se   as   devidas   proporções,  BrOffice.org e OpenOffice.org 
são a mesma coisa! 
Claro que o BrOffice é mais adequado para o público e as necessidades de trabalho das empresas brasileiras,  por isso ele está sendo 
cotado  para  substituir  o  Microsoft  Office  nos  órgãos  do  Governo  Federal  (já  está    acontecendo,  como  se  pode  comprovar  na 
exigência deste nos concursos recentes do MPU e da Câmara dos  Deputados!). 
 
E o Microsoft Office? 
É muito provável que você, leitor, já tenha ouvido falar nele e até mesmo já o utilize! Mas não custa explicar:  Microsoft   Office   é   
o   nome   do   conjunto   de   programas   de   escritório   desenvolvido   e   vendido  (sim, vendido) pela Microsoft, a maior empresa 
de software de computador do mundo! O Office da Microsoft é composto  pelos   programas   Word   (para   texto),  Excel  (planilha   
eletrônica),   Powerpoint  (apresentações  de slides), Access (banco de dados) e mais alguns... Fique ciente de que esse material tem 
como  intuito  comparar  os  dois,  apresentando,  especialmente,  suas  diferenças!  Portanto,  será  necessário  um  estudo  prévio  do 
Microsoft Office (que já era comum nas provas de concursos há anos!). 
 
E o BrOffice.org? Quais são seus programas? 
Os programas que formam BrOffice.org são: o Writer (para texto, concorrendo à altura com o Word); o Calc (para planilhas, como o 
Excel); o Impress (para slides); o Base (para bancos de dados); o Draw (para desenho vetorial – não há concorrentes no Microsoft 
Office, a não ser o Visio, mas este não é muito comum nas versões mais populares no Microsoft Office). 
Nosso alvo  de   estudo   será   a   dupla   de   programas   mais   usada   em   ambos   os   conjuntos:   o   programa processador de 
Textos (Word x Writer) e o programa de planilha eletrônica (Excel x Calc), até porque estes são os programas exigidos nos editais 
atuais! Em tempo: o nome do conjunto de programas é BrOffice.org e não apenas BrOffice. O pessoal dos editais pode não saber 
disso, mas é bom que vc saiba! Portanto, o nome correto do programa não é BrOffice Writer e   sim,  BrOffice.org   Writer.   (perdoe‐
me,  leitor,   se   eu   cometer   essa   gafe   em   qualquer   ponto   desse documento). 
 
 
COMPARANDO BROFFICE.ORG WRITER X MICROSOFT OFFICE WORD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teclas de Atalho Classificadas por Menus 
Estas  são,  em  minha  opinião,  as  mais  prováveis  diferenças  a  serem  abordadas  na  prova!  Pense  numa complicação! Pense  
que se você,  querido  aluno, já decorou tudo o  que tinha de decorar no Word, terá trabalho dobrado!  
A grande facilidade da memorização das teclas do Writer está no fato de a maioria das teclas de atalho serem associadas aos nomes 
dos comandos em inglês (que eu coloco na forma de dica)... Vamos a elas... 
 
MENU ARQUIVO 
COMANDO 
ATALHO NO WORD 
ATALHO NO WRITER (Dica) 
NOVO 
CTRL+O 
CTRL+N (New) 
ABRIR 
CTRL+A 
CTRL+O (Open) 
SALVAR 
CTRL+B 
CTRL+S (Save) 
IMPRIMIR 
CTRL+P 
CTRL+P (Print) 
FECHAR 
CTRL+W  ou  CTRL+F4 
CTRL+W  ou  CTRL+F4 
SAIR 
ALT+F4 
ALT+F4 ou CTRL+Q (Quit) 
MENU EDITAR 

X

16
COMANDO DO MENU  
WORD  
WRITER  
Desfazer  
CTRL+Z (ilimitadas vezes)  
CTRL+Z (100 vezes) 0 à 999  
Recortar  
CTRL+X  
CTRL+X  
COMANDO DO MENU  
WORD  
WRITER  
Copiar  
CTRL+C  
CTRL+C (Copy)  
Colar  
CTRL+V  
CTRL+V  
CTRL+SHIFT+V 
Colar especial  
CTRL+SHIFT+V  
Selecionar Tudo  
CTRL+T  
CTRL+A (All)  
Localizar  
CTRL+L  
CTRL+F (Find)  
MENU FORMATAR 
COMANDO DO MENU  
WORD  
WRITER  
Negrito  
CTRL+N  
CTRL+B (Bold)  
Itálico  
CTRL+I  
CTRL+I (Italic)  
Sublinhado  
CTRL+S  
CTRL+U (Underline)  
Alinhar à Esquerda  
CTRL+Q  
CTRL+L (Left)  
Centralizar  
CTRL+E  
CTRL+E  
Alinhar à Direita  
CTRL+G  
CTRL+R (Right)  
Justificar  
CTRL+J  
CTRL+J  
 
Alguns menus não foram apresentados por não serem de maior destaque ou relevância.  
 
Menu Arquivo  

 
As  diferenças  mais  relevantes  são:  Exportar  para  PDF:  este  recurso  não  é  encontrado  no  Word.  Este  tipo  de  arquivo 
necessita de um leitor de arquivos PDF como, por exemplo, Adobe Reader®. Um arquivo PDF destaca‐se por ocupar menos espaço 
no  computador  e  preservar  toda  formatação,  imagens,  tabelas  e  outros  objetos  de  um  arquivo.  O  Visualizar  Impressão  do  Word 
chama‐se Visualizar Página no Writer. O comando Configurar Página do Word é descrito como Página no Writer. 
 
MENU EDITAR 

17
MENU EXIBIR 

 

 
 
No Menu exibir as diferenças mais relevantes refere‐se aos modos de exibição. No Word encontramos os modos: Layout 
Normal, da Web, de Impressão e Estrutura de Tópicos. Já no Writer encontramos apenas Layout de Impressão e Web. 
 
OBS: O item Cabeçalho e Rodapé do menu Exibir, cobrado com freqüência nas provas, encontra‐se no menu Inserir do Writer. 
 
MENU INSERIR 

Observem o comando Cabeçalho e o comando Rodapé no Inserir. 
 
MENU FORMATAR 

 

18
 

 

O item Fonte do menu Formatar no Word é descrito como Caracteres no Writer. 
O item Maiúsculas e Minúsculas do menu Formatar do Word é descrito como Alterar Capitalização no Writer. 
 
OBS: No Writer os alinhamentos de texto são apresentados diretamente no menu Formatar. Já no Word é apresentado no 
item Parágrafo do menu Formatar. 
 
MENU FERRAMENTAS 

 

MENU TABELA 

 
MENU JANELA 

 

19
 

 

Obs: Não existe o comando Dividir Janela no Writer. O comando Dividir permite visualizar duas partes distintas do mesmo 
documento. 
 
MENU AJUDA 

 
 
Outro conteúdo exigido nas provas refere‐se a seleção de texto. Pelo mouse temos algumas diferenças: 
NO WORD: 
Duplo clique na palavra  
Seleciona a palavra  
Triplo clique na palavra  
Seleciona o parágrafo  
Um clique à esquerda de uma linha  
Seleciona a Linha  
Duplo clique à esquerda de uma linha  
Seleciona o Parágrafo  
Triplo clique à esquerda de uma linha  
Seleciona o Documento  
 
NO WRITER 
Duplo clique na palavra
Seleciona a palavra
Triplo clique na palavra  
Seleciona o Período  
Quádruplo clique na palavra  
Seleciona o Parágrafo  
Duplo clique à esquerda de uma linha  
Seleciona a Primeira Palavra  
Triplo clique à esquerda de uma linha  
Seleciona o Período  
Quádruplo clique à esquerda de uma linha  
Seleciona o Parágrafo  
 
BARRA DE FERRAMENTAS PADRÃO 
WORD 
WRITER 

 

20
 
MICROSOFT WORD – PROCESSADOR DE TEXTOS 
 
Quando o negócio é texto (cartas, memorandos, ofícios, livros, apostilas), o programa que precisamos é um processador de 
textos. O mais famoso, e cheio de recursos, processador de textos do mundo é o Microsoft Wor4. Fabricado pela mesma empresa 
que fabrica o Windows, este programa já teve várias versões, e se encontra atualmente na versão 2006. 
Para executar o Word deve‐se clicar no seu ícone, presente no menu PROGRAMAS, a partir do Botão INICIAR: 
Lembremos sempre do seguinte: Estes ícones que se encontram no menu programas, bem como todos os outros, dentro das outras 
opções são ATALHOS. Ou seja, este Microsoft Word que você vê em destaque, e todos os outros ícones não são os arquivos dos 
programas (aquivos com extensão EXE). Eles são ícones de atalhos (com extensão LNK) que têm por função chamar os originais ao 
trabalho. 
Quando executamos o Word, o programa aparece com um documento vazio: 
Componentes da tela do Word: 

21
1)  Barra  de  Menus:  Contém  todos  os  comandos  utilizados  no  Word  listados  em  sua  forma  de  texto.  Em  cada  menu  daqueles 
(Arquivo, Editar, Exibir, etc...) existem várias outras opções. No menu ARQUIVO, por exemplo, existem as opções SALVAR, ABRIR, 
NOVO,  IMPRIMIR,  SAIR,  CONFIGURAR  PÁGINA,  etc.  Para  acessar 
um  menu  sem  usar  o  Mouse,  basta  pressionar  a  tecla 
correspondente  à  letra  sublinhada  enquanto  segura  a  tecla  ALT 
(no teclado). Por exemplo, para acessar o Menu Arquivo sem usar 
o mouse, 
deve‐se pressionar ALT+A. 
2) Barras de Ferramentas: São coleções de botões que executam 
comandos do programa. Os comandos contidos nestas barras não 
são  novos,  são  os  mesmo  comandos  existentes  nas  barras  de 
menu, apenas são mais  rápidos de acessar. Cada linha horizontal 
cheia de botões é uma barra de ferramentas, temos lá em cima as 
barras  Padrão  e  Formatação,  e  na  parte  inferior  da  tela,  a  barra 
Desenho. 
3)  Página  de  trabalho:  É  a  parte  do  Word  onde  nós  digitamos 
nosso  texto,  é  bem  parecida  com  uma  página  mesmo,  e  suas 
dimensões  são  idênticas  às  de  uma  página  normal  (dependendo 
do  tamanho  que  se  tenha  escolhido  no  menu  Arquivo,  na  opção 
configurar  página).  Quando  a  página  chega  ao  fim,  o  Word 
automaticamente  cria  uma  nova  página  e  a  apresenta  na  tela 
(mostrado a seguir):  

 
4) Barras de rolagem: Existem duas: horizontal (localizada na parte inferior da tela) e vertical (localizada na parte direita da mesma). 
Servem  para  “rolar”  a  visualização  do  documento.  Por  exemplo,  estamos  digitando  a  página  16  e  queremos  voltar  para  ver  o 
conteúdo da página 10, é só clicar e arrastar a barra vertical para voltar lá. 
5) Barra de Satus: Apresenta as informações pertinentes ao documento naquele instante, como página atual, linha e coluna onde o 
cursor está, entre outras informações. 
 
ESTUDO DOS COMANDOS DO WORD 
 
No  Word,  podemos  executar  os  comandos  de  várias  maneiras,  seja  pelo  Menu,  seja  por  um  botão  em  alguma  barra  de 
ferramentas, ou por teclado (teclas de atalho): 
 
O QUE FAZ 
MENU 
ATALHO 
BOTÃO 
COMANDO 
Solicita  um  documento  novo,  em  branco  para  trabalharmos. 
Uma  página  nova  nos  será  dada  para  que  comecemos  novo 
Novo 
Arquivo 
CTRL+O 
 
trabalho. 
Grava o trabalho que estamos realizando em alguma unidade 
de disco, transformando‐o num arquivo. Se for a primeira vez 
CTRL+B 
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que salvamos, o Word nos pedirá nome do arquivo e a pasta 
Arquivo 
 
onde  vamos  salvar  e  na  segunda  somente  guardará  as 
 
alterações. 
Cria um novo arquivo sempre que é acionado. Tem a mesma 
Salvar Como  função  do  Salvar  em  sua  primeira  gravação,  mas  em  sua 
Arquivo 
F12 
 
segunda, ele solicitará onde deseja salvar e com que nome. 
Salva o arquivo em formato HTML (uma página da Web), para 
Salvar como  que ele possa ser exibido em um navegador da Web, além de 
definir outras opções como o título da página da Web e o local 
Arquivo 
 
 
página da 
Web 
no  qual  o  arquivo  será  salvo,  pode  ser  aberto  pelo  Internet 
Explorer. 
È  utilizado  para  salvar  todos  os  documentos  abertos.  Se 
Salvar Tudo  houver  algum  documento  que  ainda  não  foi  salvo,  abrirá  o 
Arquivo 
 
Salvar Como, com suas opções de slavar. 
 
22
Salvar versão 

Abrir 
 
Pesquisar 

Salva  e  gerencia  várias  versões  de  um  documento  em  um 
único  arquivo.  Após  salvar  versões  de  um  documento,  você 
poderá  voltar  e  revisar,  abrir,  imprimir  e  excluir  versões 
anteriores. 
Abre um arquivo previamente gravado. Por exemplo, se 
ontem salvamos um arquivo e o queremos reaver hoje, é só 
abri‐lo para trabalhar novamente. 
Localiza  arquivos,  páginas  da  Web  e  itens  do  Outlook  com 
base nos critérios de pesquisa inseridos. 

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Permite mandar para a impressora o conteúdo do documento 
em  questão.  Tanto  o  comando  Imprimir  quanto  o  comando 
Novo têm diferenças de acordo com o modo que se executou 
o comando (botão / menu). 
Permite que vejamos o documento do Word em várias páginas 
e exatamente como vai ser impresso. Por exemplo, se a página 
foi  mal  configurada,  podemos  ver  se  alguma  parte  do 
documento vai ser cortada. 
Permite  ajustar  algumas  informações  sobre  a  página  que  vai 
ser impressa, como tamanho, margens, layout, etc. 
Fecha  o  documento  que  estiver  ativo  no  momento,  se  o 
documento  não  foi  salvo  imediatamente  antes  do  comando 
fechar, o Word perguntará se deseja fazê‐lo. 
Sai do MS WORD, se existir algum documento ainda ativo que 
não  foi  salvo  imediatamente  antes  do  comando,  o  Word  vai 
perguntar se deseja fazê‐lo. 
Desfaz  qualquer  comando  realizado  pelo  usuário  em  matéria 
de  alteração  de  conteúdo  no  documento  (ele  não  desfaz  o 
salvar,  por  exemplo).  Se  você  fizer  alguma  “besteira”  no  seu 
documento, DESFAÇA! 
Se  você  desfez  demais,  e  acabou  por  desfazer  uma  ação  que 
não  queria,  pode  usar  o  comando  Refazer.  Atenção:  O 
comando  Refazer  só  estará  disponível  se  o  último  comando 
realizado foi o desfazer. 
Envia o objeto selecionado para a Área de Transferência (área 
especial do Windows), retirando‐o do local onde estava. 

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CTRL+F2 

 

 

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CTRL+F4 

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ALT+F4 

 

 
Editar 

CTRL+Z 
 

Editar 

CTRL+R 
 

Editar 

CTRL+X 
 

Copiar 

Colar 

Muito  semelhante  ao  Recortar,  este  comando  manda  uma 
cópia  do  objeto  selecionado  para  a  Área  de  transferência 
(mantendo o original) 
Coloca, no local onde o cursor estiver, o conteúdo da Área de 
transferência (que foi previamente copiado ou recortado). 

Editar 

CTRL+C 
 

Editar 

CTRL+V 
 

Colar Especial 

Selecionar 
Tudo 

Copia o formato de um objeto ou texto selecionado e o aplica 
ao objeto ou texto clicado. Para copiar a formatação para mais 
de um item, clique duas vezes no botão Pincel e, em seguida, 
clique  em  cada  item  que  desejar  formatar.  Ao  terminar, 
pressione ESC para desativar o Pincel. 
Seleciona  todos  os  objetos  do  documento  ativo,  ou  seja,  se 
quisermos  aplicar  um  efeito  ao  texto  inteiro  de  um 
documento, a opção ideal é utilizar este comando. 

Localizar 

Procura pelo texto ou formatação especificados. 

Ir para 

No  Microsoft  Excel,  rola  a  planilha  e  seleciona  a  célula,  o 
intervalo  ou  as  células  com  as  características  especiais  que 
você especificar. 
No  Microsoft  Word,  move  o  ponto  de  inserção  para  o  item 
que  você deseja  ir.  Você  pode  ir  para  um  número  de  página, 
comentário, nota de rodapé, indicador ou outro local. 

Editar 

CTRL+SHIFT+C 
CTRL+SHIFT+V 

Editar 

CTRL+T 

Editar 

 
 

CTRL+L 
 

Editar 

CTRL+Y 
F5 

 

23
Negrito 

Itálico 

Sublinhado 
Alinhar à 
Esquerda 
Centralizar 
 
Alinhar à 
Direita 

Justificar 

Numeração 

Aplica o efeito de negrito ao texto que estiver selecionado. Se 
o texto selecionado já estiver em negrito, a utilização do 
comando o retira. 

Formatar 
Fonte 

CTRL+N 

Aplica o efeito de itálico ao texto selecionado. A mesma regra 
aplicada a negrito é usada para este comando. 

Formatar 
Fonte 

CTRL+I 

Aplica  uma  Sublinha  no  texto  selecionado.  Mesma  regra  dos 
dois anteriores. 

Formatar 
Fonte 

CTRL+S 

Formatar 
Parágrafo 

CTRL+F 
CTRL+Q 
F11 

Formatar 
Parágrafo 

CTRL+E 

Formatar 
Parágrafo 

CTRL+G 

Formatar 
Parágrafo 

CTRL+J 

Formatar  

 

Alinha o parágrafo à esquerda, sem ajustar o alinhamento das 
palavras  na  margem  direita,  veja  se  o  desenho  do  botão  não 
indica isso. 
Este  comando  centraliza  o  parágrafo,  é  muito  utilizado  em 
títulos,  mas  torna  um  texto  de  muitas  linha  com  cara  de 
“poesia” 
Alinha  o  texto  do  parágrafo  apenas  à  margem  direita  do 
documento,  deixando  a  margem  esquerda  completamente 
desorganizada. 
Ajusta o texto do parágrafo selecionado à esquerda da página, 
mas também organiza a margem direita, formando um “bloco” 
de  texto.  Substitui  e  muito  bem,  o  comando  Alinhar  à 
esquerda. 
Cria  listas  numeradas,  cada  ENTER  que  se  dá  para  criar  um 
novo  parágrafo  vai  incrementar  automaticamente  em  um 
número  a  listagem.  Ideal  para  questões  de  provas  ou 
exercícios. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cria  uma  lista  não  numerada,  que  usa  símbolos  (como 
setinhas, bolinhas, etc.) para marcar os novos itens. 

Formatar 

Aumentar 
Recuo 

Aumenta a distância entre a margem esquerda da página e o 
início do texto do parágrafo. 

Formatar 
Parágrafo 

CTRL+H 
CTRL+M 

Diminuir 
Recuo 

Realiza a operação inversa ao comando anterior, aproximando 
o início do parágrafo da margem esquerda da página. 

Formatar 
Parágrafo 

CTRL+SHIFT+M 

Colunas 

Ajusta  o  texto  de  um  parágrafo  para  que  o  mesmo  fique 
apresentado em duas colunas, como em um jornal. 

Formatar 

 

Altera as cores das letras do Texto. Quando nos referimos às 
letras, o termo utilizado é FONTE. 

Formatar 
Fonte 

 

Altera  a  fonte  do  texto  e  números  selecionados.  Na  caixa 
Fonte, selecione um nome de fonte. 

Formatar 
Fonte 

CTRL+D 

Formatar 
Fonte 

CTRL+SHIFT+< 
CTRL+SHIFT+> 
CTRL+[ 
CTRL+] 

Tabela 

 

Marcadores 

Cor da Fonte 

Fonte 

Tamanho da 
Fonte 

Inserir Tabela 

Realce 

Bordas 
Exibir e 
Ocultar 
Parágrafo 

Altera  o  tamanho  do  texto  e  dos  números  selecionados.  Na 
caixa Tamanho da fonte, insira um tamanho. Os tamanhos na 
caixa Tamanho da fonte dependem da fonte selecionada e da 
impressora ativa. 
Insere uma tabela (como esta) no local onde o cursor estiver. 
O  Word  vai  então,  solicitar  o  número  de  linhas  e  colunas  da 
mesma. 
Utiliza  uma  cor  ao  redor  de  um  determinado  texto 
selecionado,  como  se  fosse  um  “marcador  de  textos”.  Utiliza 
também cores bem chamativas... 
Cria uma borda ao redor de qualquer texto, esteja ele dentro 
de uma tabela ou não, pode‐se escolher vários tipos de borda, 
inclusive suas cores. 
Exibe  os  caracteres  que  não  são  impressos,  como  espaços, 
ENTER´s,  Quebras  de  linha  e  de  colunas,  todos  estes 
“comandos” na verdade são caracteres invisíveis. 

 
 

 

 
 

 
 

 

 
 

 

Formatar 

 

 

 
 

CTRL+SHIFT+8 
 

24
APOSTILA DE INFORMÁTICA PARA CONCURSOS COM HARDWARE, SOFTWARE E UNIDADES
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APOSTILA DE INFORMÁTICA PARA CONCURSOS COM HARDWARE, SOFTWARE E UNIDADES

  • 2. HARDWARE – PARTE FÍSICA DO COMPUTADOR    O que é isso? Você pode se perguntar quando vislumbra um computador, não se preocupe, se trata apenas de mais um  eletrodoméstico das famílias do novo milênio. O computador pode ser divido de forma didática, como apresentamos a seguir:   Gabinete: É a parte mais importante do computador, podemos dizer que o gabinete é o computador propriamente dito.  Dentro dele, há vários componentes que fazem o processamento da informação.  Monitor: É a tela que nos mostra as respostas que o computador nos dá. É um periférico de saída (pois a informação sai do  computador para o usuário).  Teclado: conjunto de teclas que permite que operemos o computador através de comandos digitados. É um periférico de  entrada.  Mouse:  Através  dele,  controlamos  uma  setinha  que  aponta  para  os  itens  na  nossa  tela.  Também  é  um  periférico  de  entrada.  SIM, MAS, E DENTRO DO GABINETE?  Dentro do gabinete são encontrados os componentes que formam o computador propriamente dito, como as memórias, o  processador e o disco rígido, todos eles estão direta ou indiretamente ligados à placa mãe.  Placa  Mãe:  É  uma  grande  placa  de  circuitos  onde  são  encaixados  os  outros  componentes,  a  Placa  mãe  recebe  o  processador, as memórias, os conectores de teclado, mouse e impressora, e muito mais.  Microprocessador: É o chip mais importante do computador, cabendo a ele o processamento de todas as informações que  passam pelo computador. Ele reconhece quando alguma tecla foi pressionada, quando o mouse foi movido, e tudo mais...  Memória  RAM:  É  um  conjunto  de  chips  que  acumulam  as  informações  enquanto  estão  sendo  processadas,  é  mais  ou  menos assim: O QUE ESTIVER SENDO APRESENTADO NO MONITOR, ESTÁ SENDO ARMAZENADO, NESTE MOMENTO, NA RAM.  RAM  significa Memória  de  Acesso  Aleatório,  ou  seja,  o computador  altera  seu  conteúdo  constantemente,  sem  permissão  da  mesma,  o  que  é  muito  necessário.  Como  a  memória  RAM  é  alimentada  eletricamente,  seu  conteúdo  é  esvaziado  quando  desligamos o computador. Sem chance de recuperação, ou seja, é um conteúdo volátil.  Memória cache: É uma memória que está, hierarquicamente, entre o processador e a RAM, para fazer com que o acesso à  RAM seja mais veloz. A Memória Cache normalmente é formada por circuitos DENTRO do processador, para que sua velocidade  seja ainda maior. Uma vez acessada uma informação, ela não precisará ser acessada mais uma vez na RAM, o computador vai  buscá‐la na Cache, pois já estará lá.  Disco  Rígido:  também  conhecido  como  winchester  ou  HD,  é  um  dispositivo  de  armazenamento  magnético  na  forma  de  discos sobrepostos. É no Disco Rígido que as informações são gravadas de forma permanente, para que possamos acessá‐las  posteriormente. As informações gravadas nos discos rígidos (ou nos disquetes) são chamadas arquivos.  Barramento: também conhecido como BUS é o nome dado ao conjunto de vias que fazem a informação viajar dentro do  computador. O BUS liga o processador aos periféricos e às placas externas que se encaixam na placa mãe.  Slots: São “fendas” na placa mãe que permitem o encaixe de outras placas, como as de vídeo, som, rede, etc.    CPU E PERIFÉRICOS – DANDO NOMES AOS BOIS    Didaticamente,  podemos  definir  os  componentes  físicos  do  computador  como  divididos  em  duas  categorias:  A  CPU  (Unidade Central de Processamento) e os PERIFÉRICOS. Muitos usuários erroneamente chamam o gabinete de CPU, mas o correto é  dizer que a CPU está dentro do gabinete, mais precisamente, DENTRO DO PROCESSADOR. A CPU é uma unidade de controle central  de todos os processos do computador, e está localizada dentro do microprocessador. Tudo o mais que não for CPU, é considerado  periférico (“o que está na PERIFERIA”, ao redor, ajudando a CPU a funcionar).  Periféricos de Entrada: São aqueles que fazem a informação entrar na CPU, ou seja, tem “mão única” do usuário para a  CPU. São eles: Teclado, Mouse, Câmera, Microfone, Scanner, etc.  Periféricos de Saída: São os dispositivos que permitem que a informação saia da CPU para o usuário. Exemplos: Monitor,  impressora, Caixas de Som, Plotter, Data Show (Projetor), entre outros.  Periféricos mistos (Entrada e Saída): São periféricos de “mão dupla”, ora a informação entra na CPU, ora ela sai. Podemos  citar:  Modem,  Placa  de  Rede,  monitor  touch  screen  (monitor  sensível  ao  toque)  e  as  Memórias  (RAM  e  CACHE).  Nestes  dispositivos, a CPU tem o direito de LER (entrada) e GRAVAR (saída).  Periféricos de Armazenamento: São periféricos que permitem o armazenamento de dados em seu espaço físico: Disquete,  Disco Rígido, CD‐R, CD‐R/W, DVD‐R, DVD‐R/W, fitas magnéticas, zip, etc.    UNIDADES DE MEDIDA DO COMPUTADOR – BITS E BYTES    Em  um  computador,  existem  vários  componentes,  e  eles  podem  ter  unidades  de  medida  independentes  de  outros  componentes,  é  como  se  o  computador  fosse  um  BOLO,  em  que  cada  ingrediente  tem  sua  quantidade  correta  para  faze‐lo  funcionar. E, da mesma forma como num bolo, quanto MAIOR a quantidade de ingredientes, MAIOR é o bolo e, conseqüentemente,  MAIS CARO. Acompanhe na listagem abaixo os vários componentes e suas respectivas unidades de medida:  Como podemos ver, existem Kilos, Megas e Gigas demais, que podem até nos confundir, por causa disso, vamos estudá‐los  para  que  não  sejam  mais  um  mistério:  Quando  algum  valor  é  muito  grande,  usamos  prefixos  nas  palavras  para  indicar  seu  valor  multiplicado, por exemplo: 100 Kg são 100 Kilogramas ou 100 mil gramas, ou seja, Kilo significa MIL VEZES.  2
  • 3. Os  computadores  processam  as  informações  através  de  circuitos  elétricos,  que  em  uma  combinação  de  liga‐desliga,  faz  com que os dados sejam codificados e entendidos pela máquina.    Bit  –  é  a  maior  unidade  possível  de  informação  que  um  computador  é  capaz  de  processar.  BIT  é  a  contração  do  termo  Binary Digit, que significam digito binário, onde só podem assumir o estado 0 (ligado) ou 1(desligado).    Byte – é o conjunto de 08 bits, capaz de representar um caractere ou uma informação.    Kilobyte – é o equivalente a 1.024 bytes e é representado pela inicial KB.    Megabyte  –  equivale  a  1.024  KB  ou  aproximadamente  um  milhão  de  caracteres  (1.024  x  1.024  =  1.048.576).  É  representado pelas iniciais MB.    Gigabytes – representado por GB, equivale a 1.024 MB ou aproximadamente 1 bilhão de caracteres (1.024 x 1.048.576 =  1.073.741.824).  MAS ATENÇÃO!!!!! ! Pelo fato de a linguagem binária, utilizada no computador, ser matematicamente baseada no número  2,  1  Kilo,  no  mundo  da  informática,  não  é  exatamente  1000  vezes,  mas  1024  vezes,  bem  como  os  outros  valores:  1  Mega  são  exatamente 1024 x 1024 vezes e 1 Giga equivale a 1024 x 1024 x 1024 vezes. Ainda não precisamos passar da ordem dos Giga, mas  depois dela vem a ordem dos Tera, dos Peta, dos Exa, etc...  Toda  informação  inserida  no  computador  passa  pelo  Microprocessador  e  é  jogada  na  memória  RAM  para  ser  utilizada  enquanto seu micro trabalha. Essa informação é armazenada não em sua forma legível (por nós), mas é armazenada na forma de 0  (zero) e 1 (um). Essa linguagem é chamada linguagem binária ou digital. Na verdade, se pudéssemos entrar no computador e ver seu  funcionamento, não haveria letras A, nem B, nem C, nem números, dentro do computador existe apenas ELETRICIDADE, e esta pode  assumir  apenas  dois  estados:  LIGADO  e  DESLIGADO  (convencionou‐se  que  0  representa  desligado  e  1  representa  ligado).  Cada  caractere tem um código binário associado a ele. Vamos supor que a letra A seja 00011010, nenhum outro caractere terá o mesmo  código. Este código de caracteres é formado pela união de 8 “zeros” e “uns”, e ai, está conseguindo lembrar?. Cada 0 e 1 é chamado  de  BIT,  e  o  conjunto  de  oito  deles  é  chamado  BYTE.  Um  BYTE  consegue  armazenar  apenas  um  CARACTERE  (letras,  números,  símbolos, pontuação e acentuação). A linguagem binária foi convencionada em um código criado por cientistas americanos e aceito  em todo o mundo, esse código mundial que diz que um determinado byte significa um determinado caractere é chamado Código  ASCII. O Código ASCII, por usar “palavras” de 8 bits, permite a existência de 256 caracteres em sua tabela (256 = 28).  1 bit = 0 ou 1  1 byte = 8 bits  1 Kilobyte(Kb) = 1024 bytes  1Megabyte(Mb) = 1024 Kb  1 Gigabyte(Gb) = 1024 Mb  1 Terabyte (Tb) = 1024 Gb    ARQUIVOS E PASTAS – A ORGANIZAÇÃO LÓGICA DOS DISCOS    Todo  e  qualquer  software  ou  informação  gravada  em  nosso  computador  será  guardada  em  uma  unidade  de  disco,  que  vimos anteriormente (HD, disquete, CD, Zip, etc..). Essas informações só podem ser gravadas de uma forma: elas são transformadas  em arquivos. Não se preocupe: Arquivo é apenas a nomenclatura que usamos para definir Informação Gravada. Quando digitamos  um texto ou quando desenhamos uma figura no computador, o programa (software) responsável pela operação nos dá o direito de  gravar a informação com a qual estamos trabalhando e, após a gravação, ela é transformada em um arquivo e colocada em algum  lugar em nossos discos. Essa é a operação que chamamos de salvar um arquivo.  Está bem! OK! Até aqui, nenhum problema, não é? Tem certeza? Mas, em que lugar exatamente esse arquivo é gravado  nos discos? No momento da gravação, ou seja, após solicitarmos o comando salvar, o computador nos pede duas informações para  prosseguir  com  o  salvamento:  O  nome  do  arquivo  e  a  pasta  (diretório)  onde  ele  será  salvo.  Pasta  é  o  nome  que  damos  a  certas  “gavetas” no disco. Pastas são estruturas que dividem o disco em várias partes de tamanhos variados, como cômodos em uma casa.  Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas.  Lembre‐se  bem:  Pastas  são  “gavetas”,  arquivos  são  “documentos”.  Portanto,  nunca  vai  haver  um  arquivo  que  tem  uma  pasta dentro. As pastas guardam os arquivos e não o contrário!  Os  arquivos  e  as  pastas  devem  ter  um  nome.  O  nome  é  dado  no  momento  da  criação.  A  Regra  para  nomenclatura  de  arquivos e pastas varia para cada Sistema Operacional. No Windows 98, que vamos estudar neste material, os nomes podem conter  até  256  caracteres  (letras,  números,  espaço  em  branco,  símbolos),  com  exceção  destes  /    |  >  <  *  ?  :  que  são  reservados  pelo  Windows.  Os arquivos são gravados nas unidades de disco, e ficam lá até que sejam apagados. Quando solicitamos trabalhar com um  arquivo  anteriormente  gravado  (esse  processo  chamasse  abrir  o  arquivo),  o  arquivo  permanece  no  disco  e  uma  cópia  de  suas  informações é jogada na memória RAM para que possamos editá‐lo. Ao abrir um arquivo, pode‐se alterá‐lo indiscriminadamente,  mas as alterações só terão efeito definitivo se o salvarmos novamente.  Quando  salvamos  um  arquivo  pela  segunda  vez  em  diante,  ele  não  nos  solicitará  mais  um  nome  e  um  local,  isso  só  acontece na primeira gravação. As pastas não precisam ser salvas.            3
  • 4. WINXOWS X LINUX        1) Ambos são sistemas operacionais, formados por um Kernel(núcleo). O Kernel Linux é gratuito mas, só o Kernel não possibilita a  utilização do sistema por usuários comuns, por isso existem as DISTRIBUIÇÕES que são versões do Linux com programas agregados  para utilização mais amigável. Algumas distribuições do Linux são gratuitas e outras não.  Algus exemplos de distribuição: Debian, Kurumin, Conectiva, Fedora, etc. A distribuição do Kernel Linux ocorre respeitando regras  da  licença  GPL(General  Public  License)  Já  o  Windows  não  distribui  somente  o  Kernel,  ele  é  adquirido  completo,  com  todas  as  funcionalidades  que  são  chamadas  de  versões.  Assim  temos  o  Windows  2000,  XP,  Vista,  etc.  Enquanto  o  Linux  é  um  software  livre(seu código é aberto), no Windows isso não acontece, pois, seu código fonte(maneira como foi criado) não é distribuído, apenas  a  licença  de  uso  é  vendida  sendo  portanto  um  programa  sob‐licença.  Dizemos  então  que  o  Windows  obedece  aos  princípios  de  Copyright, enquanto o Linux de Copyleft.  2) Sistema operacional(SO) é uma interface, ou seja, elo de ligação entre o usuário e o hardware. Quando instalamos aplicativos no  computador,  o  fazemos  em  cima  de  um  Sistema  Operacional  existente,  por  isso  os  SOs  são  chamados  de  programas  básicos.  O  mesmo acontece quando instalamos hardware.  3)  Os  programas  de  computador  são  criados  com  linguagens  específicas  e  normalmente  são  compostos  de  arquivos  e  pastas(diretórios).  Nós  podemos  ter  arquivos  dentro  de  pastas  e  pastas  dentro  de  pastas(subpastas).  As  extensões  dos  arquivos  dizem a natureza dos arquivos, assim um arquivo chamado fulano.jpg é um arquivo de figura. No Linux não é necessário usarmos  extensões, embora seja uma boa prática fazê‐lo. A soma dos caracteres do nome com a extensão dos arquivos no Linux e Windows  pode  ser  até  255.  Normalmente  as  extensões  possuem  três  caracteres  mas  nada  impede  que  seja  outro  número.  Não  podemos  utilizar caracteres especiais em nomes de arquivos, tais como * ? /  | . , ; : + = [ ] < > ".  4)  No  Windows  ou  no  Linux,  cada  arquivo  ou  pasta  se  encontra  em  um  caminho(rota),  assim  um  arquivo  que  se  encontre  em  a:trabalhoteste.txt  significa  que  um  arquivo  texto  está  dentro  de  uma  pasta  trabalho  que  está  na  unidade  de  disquete.  No  Windows,  o  HD  é  representado  pela  letra  C,  assim  uma  pasta  que  se  encontre  na  unidade  C  poderia  ser  representada  pela  rota  C:Pasta, significando que a pasta Pasta está na raiz(ligada diretamente à unidade C). No Linux a raiz do HD é representado por uma  barra /. Os caminhos de arquivos e pastas no Windows são representados por uma barra invertida  enquanto no Linux com uma  barra para frente /.  5) No Linux podemos movimentar arquivos e pastas utilizando o modo gráfico ou através de comandos (que não constam no edital),  já no Windows utilizamos o modo gráfico, simplesmente arrastando as pastas e arquivos no Windows Explorer.  6) No Windows Explorer quando queremos selecionar arquivos ou pastas aleatoriamente, utilizamos a tecla Ctrl enquanto clicamos  nos arquivos. Podemos também utilizar a tecla Shift para selecionar arquivos e pastas enfileirados. Quando arrastamos arquivos e  pastas para a mesma unidade estes são movidos mas se for para unidades diferentes os arquivos serão copiados. Para forçarmos a  cópia devemos arrastar com Ctrl pressionada e para mover para qualquer unidade usamos Shift. Ctrl+Shift serve para criar atalhos  quando arrastamos. Quando arrastamos com o botão direito do mouse, surgirá um menu de opções. Quando deletamos um arquivo  pressionando a tecla Shift, este não irá para a lixeira. Aliás, somente arquivos excluídos de discos rígidos é que vão para a lixeira.  7)  Para  criarmos  usuários  no  Windows,  basta  irmos  em  Contas  de  Usuários  no  Painel  de  Controle,  localizado  em  Iniciar,  Configurações,  Painel  de  Controle.  Lá,  se  formos  administrador  podemos  criar  um  usuário  limitado  ou  outro  administrador.  Se  quisermos  colocar  esse  usuário  recém‐criado  em  algum  grupo  especial,  basta  irmos  em  Ferramentas  Administrativas,  Gerenciamento do Computador em Painel de Controle e lá irmos atrelando cada usuários em seus respectivos grupos. Outra opção  seria  clicarmos  no  Ícone  Meu  Computador  na  área  de  trabalho  e  escolhermos  a  opção  Gerenciar...  No  Linux,  só  temos  um  administrador, chamado de Root. O Root possui plenos poderes no ambiente Linux. Não é possível fazer logon no Linux sem digitar  um usuário e senha.  8) No sistema Linux, quem cria um arquivo é chamado de dono. O dono de um arquivo pode dizer quem terá permissões sobre esse  arquivo criado, através do comando CHMOD. As permissões são r, w, x. R significa que o arquivo pode apenas ser lido, w significa  que pode ser escrito(alterado) e x significa que pode ser acessado. Além do criador, pode‐se dar permissões de acesso ao arquivo  por um grupo específico e também a outros usuários. Assim, ao se listar um arquivo e ele se apresentar da seguinte forma:     ‐rwx rwx rwx aluno users teste     4
  • 5. A primeira letra diz qual é o tipo do arquivo. Caso tiver um "d" é um diretório, um "l" um link a um arquivo no sistema , um  "‐" quer dizer que é um arquivo comum, etc. Nesse caso é um arquivo. Da segunda a quarta letra (rwx) dizem qual é a permissão de  acesso  ao  dono  do  arquivo.  Neste  caso  aluno  ele  tem  a  permissão  de  ler  (r  ‐  read),  gravar  (w  ‐  write)  e  executar  (x  ‐  execute)  o  arquivo teste. Da quinta a sétima letra (rwx) diz qual é a permissão de acesso ao grupo do arquivo. Neste caso todos os usuários que  pertencem ao grupo users tem a permissão de ler (r), gravar (w), e também executar (x) o arquivo teste. Da oitava a décima letra  (rwx) diz qual é a permissão de acesso para os outros usuários. Neste caso todos os usuários que não são donos do arquivo teste  tem a permissão para ler, gravar e executar o programa. Podemos alterar as permissões em um arquivo, tanto no modo gráfico do  Linux quanto no modo texto. No Windows as permissões são dadas quando compartilhamos um arquivo ou pasta, clicando no botão  Permissões durante o compartilhamento. Quem cria um arquivo no Windows é chamado de proprietário criador.  9) Quando instalamos o Linux, este cria algumas pastas, com os seguintes conteúdos:  /bin ‐ Contém os arquivos executáveis que são frequentemente usados pelos sistemas, exemplo: kill, pwd, ls, etc.  /boot ‐ Contém arquivos necessários à inicialização do sistema.  /cdrom ‐ Ponto de montagem da unidade de CD‐ROM.  /dev – Contém arquivos necessários para acessar dispositivos(periféricos do computador).  /var – Contém arquivos com informações variáveis que estão sempre em constante mudança, como arquivos de logs, travamentos,  informações, etc.  /etc – Contém arquivos de configuração do sistema.  /floppy – ponto de montagem da unidade de disquete.  /home – Diretório contendo os arquivos dos usuários. Cada usuário tem um diretório dentro deste diretório.  /lib – Arquivos essenciais para o funcionamento do Linux e também para os módulos do kernel.  /usr – Um dos maiores diretórios. Contém as bibliotecas e arquivos dos vários programas instalados no sistema.  /mnt – Ponto de montagem temporário.  /proc – Sistema de arquivos do kernel.  /root – É um diretório HOME do superusuário(administrador – root).  /sbin  –  Diretório  de  programas  usados  pelo  superusuário(root)  para  administração  e  controle  do  sistema.  Neste  diretório,  encontram‐se programas para checar e criar sistemas  de arquivos, otimizar o disco rígido, configurar dispositivos, gerenciar módulos do kernel, etc.  /tmp – Diretório de arquivos temporários.  10)  Para  termos  um  Sistema  Operacional  mais  seguro,  bem  como  todo  o  computador,  devemos  instalar  programas  Firewall,  atualizações automáticas, anti‐vírus e anti‐Spyware.                                                                5
  • 6. INTERFACE GRÁFICA DO WINDOWS    O  sistema  operacional  Windows  é  um  programa  fabricado  para  Computadores  PC  (o  formato  de  computadores  mais  comum)  pela  Microsoft,  uma  empresa  americana,  comandada  por Bill Gates (aquele homem bem pobrezinho...).  Sua fabricação data de 19 (daí a razão do nome), e  ele  é  uma  evolução  do  ambiente  anterior,  o  Windows  3.11,  que  não  era  um  Sistema  operacional, ele só funcionava quando executado  em  computadores  que  possuíssem  MS‐DOS  (sistema operacional daquela época).  O Win possui algumas características que  devemos  levar  em  conta  para  o  concurso,  pois  é  quase  certo  que  se  toque  neste  assunto:  O  Windows  é  Gráfico:  Significa  que  ele  é  baseado  em  imagens,  e  não  em  textos,  os  comandos  não  são  dados  pelo  teclado,  decorando‐se  palavras  chaves  e  linguagens  de  comando,  como  era  feito  na época do DOS, utilizamos o mouse para “clicar”  nos locais que desejamos.  O Windows é multitarefa preemptiva: Ser Multitarefa significa que ele possui a capacidade de executar várias tarefas ao  mesmo  tempo,  graças  a  uma  utilização  inteligente  dos  recursos  do  Microprocessador.  Por  exemplo,  é  possível  mandar  um  documento imprimir enquanto se altera um outro, o que não era possível no MS‐DOS. A característica “preemptiva” significa que as  operações não acontecem exatamente ao mesmo tempo, mas cada programa requisita seu direito de executar uma tarefa, cabendo  ao Windows decidir se autoriza ou não. Existem outros SO´s com multitarefa real, como é o caso do UNIX.  O Windows é 32 ou 64 bits: Significa que o Windows se comunica com os barramentos e a placa mãe enviando e recebendo  32 ou 64 bits de dados por vez. O DOS (antecessor do Windows) era um Sistema Operacional de 16 bits. O Windows é Plug n’ Play:  Este  termo  em  inglês  significa  Conecte  e  Use,  e  designa  uma  “filosofia”  criada  há  alguns  anos  por  várias  empresas  da  área  de  informática  (tanto  hardware  como  software).  Ela  visa  criar  equipamentos  e  programas  que  sejam  tão  fáceis  de  instalar  quanto  qualquer eletrodoméstico.  Abaixo  segue  uma  cópia  da  tela  inicial  do  Windows  ,  aproveito  para  destacar  os  componentes  mais  comuns  deste  ambiente,  que  chamamos  de  área  de  trabalho ou desktop:  1)  Botão  Iniciar:  Parte  mais  importante  do  Windows,  através  dele  conseguimos  iniciar  qualquer  aplicação  presente  no  nosso  computador,  como  os  programas  para  texto, cálculos, desenhos, internet, etc.  2) Barra de tarefas: É a barra cinza (normalmente) onde o  Botão  Iniciar  fica  localizado,  ela  permite  fácil  acesso  aos  programas  que  estiverem  em  execução  no  nosso  computador,  criando  para  cada  um,  um  botão.  Note  no  exemplo  dois  botões,  um  para  a  janela  do  meu  Computador  e  outro  para  o  documento  Concurso  Polícia  Federal.  3)  Ícones:  São  pequenas  imagens  que  se  localizam  no  desktop, representam sempre algo em seu computador. Os ícones são a “alma” da teoria do Windows, todos os arquivos e pastas,  bem como unidades de disco ou qualquer coisa em nosso micro ganham um ícone, esta e a razão pela qual o Windows é GRÁFICO.  4) Área de notificação: Pequena área localizada na Barra de Tarefas, na parte oposta ao Botão Iniciar, ela guarda o relógio (fácil  acesso para visualização e alteração do horário) e também guarda os ícones de certas aplicações que estão sendo executadas em  segundo plano (ou seja, sem a intervenção do usuário e sem atrapalhar o mesmo) como o ANTIVIRUS, por exemplo. A maioria dos  programas que são executados quando o Windows inicia, ficam com seu ícone aqui.  5) Janela: Janelas são áreas retangulares que se abrem mostrando certos conteúdos, no caso anterior, a janela que está aberta é a  do Meu Computador, nós abrimos uma janela quando executamos (com dois cliques) um ícone. Na verdade, ícones e janelas são a  mesma coisa, apenas representam um objeto, seja ele uma pasta, um arquivo ou uma unidade de disco. Ícone é a representação  mínima, apenas mostra que o objeto existe, Janela é a máxima, mostra também o conteúdo do objeto em questão.    6
  • 7. Apresentamos abaixo os componentes da janela:  1) Barra de título: É a barra horizontal que apresenta o nome da janela. Para  mover a janela, clicamos aqui e arrastamo‐la.  2) Ícone de Controle: Apresenta as funções mais comuns da janela em forma  de  menu,  basta  clicar  aqui.  Atenção:  um  duplo  clique  neste  ícone,  significa  fechar a janela.  3) Botões de Comando: é o conjunto de botões formados, normalmente, por  Minimizar (o sinal de menos), Maximizar (o ícone do quadrado) e Fechar (o X),  há também o botão restaurar, que substitui o Maximizar quando a janela já se  encontra maximizada.  4) Bordas da Janela: Rodeiam a janela completamente, se passarmos o mouse  por este componente, o ponteiro se transformará em uma seta dupla (↔) na  direção do movimento, para dimensionarmos a janela.   5)  Barra  de  Status:  Área  da  parte  inferior  da  janela  que  apresenta  informações  referentes  ao  estado  atual  da  janela,  como  quantidade de objetos presentes, o tamanho, em bytes, de um arquivo selecionado, entre outras coisas...  A grande maioria das janelas (inclusive os aplicativos como Word e  Excel)  apresenta  estes  componentes,  o  que  permite‐nos  não  citá‐los  nas  próximas vezes em que aparecerem nesta apostila.  Quando clicamos no botão iniciar, o menu de mesmo nome (MENU  INICIAR) aparece, e suas opções se tornam disponíveis. Podemos verificar a  existência de opções com setinhas pretas e opções sem as mesmas: As que  possuem  setinha,  são  subdivididas,  e  não  necessitam  que  se  clique  nelas,  apenas  que  se  coloque  o  mouse  para  que  se  abram.  Já  as  opções  sem  setinha,  são  executadas  ao  clique  no  mouse.  Abaixo  estão  pequenas  descrições das opções contidas no menu iniciar:  Programas: Reúne os ícones dos atalhos para todos os programas instalados  no  seu  computador,  Os  ícones  podem  estar  diretamente  dentro  da  opção  PROGRAMAS,  ou  dentro  de  um  dos  grupos  que  o  subdividem  (exemplo:  Acessórios, que contém outras opções).  Localizar:  Perdeu  um  arquivo  que  não  sabe  onde  salvou?  Quer  encontrá‐lo  ou encontrar um computador na rede? Esta opção nos dá todos os subsídios  para  encontrar  qualquer  informação  em  nosso  micro  (mas  se  ela  existir,  lógico).  Documentos:  Será  apresentada  uma  listagem  dos  últimos  15  documentos  que foram trabalhados no computador. Os ícones existentes aqui não são os ícones dos verdadeiros documentos, mas sim, atalhos  para eles.  Configurações:  Apresenta  opções  referentes  aos  ajustes  do  computador,  é  dentro  desta  opção  que  encontramos  o  Painel  de  Controle, que é a grande central de controle do Windows.  Executar:  Quer  executar  um  programa  que  não  possua  um  ícone  definido  ou  um  atalho  no  menu  Programas?  Solicite  a  opção  Executar e digite aqui o nome para encontrar o arquivo que deseja executar. Por exemplo, queremos executar um arquivo chamado  SETUP.EXE  que  está  localizado  na  unidade  D:  (CD‐ROM),  devemos  digitar  D:SETUP.EXE  e  o  Windows  o  executará...  Para  instalar  novos programas na máquina, normalmente utilizamos este procedimento.  Desligar:  Para  se  desligar  o  computador  com  o  Windows  não  se  deve  “meter  o  dedão”  no  botão  da  força,  não.  Deve‐se  solicitar  ao  Sistema  Operacional  que  esteja  preparado  para  desligar,  vindo nesta opção e confirmando o procedimento.  Somente  após  a  confirmação  do  Sistema  Operacional,  com  a  mensagem:  SEU  COMPUTADOR  JÁ  PODE  SER  DESLIGADO  COM  SEGURANÇA  é  que  podemos  prosseguir  com  o  desligamento do mesmo da energia.    APLICATIVOS QUE ACOMPANHAM O WINDOWS    O  Sistema  operacional  Windows  traz  consigo  uma  série  de  aplicativos  interessantes,  que  valem  a  pena  ser  estudados,  principalmente  por  serem  muito  exigidos  em  concursos.  O  primeiro  programa  a  ser  estudado  é  o  Windows  Explorer,  responsável  pelo  gerenciamento  do  conteúdo dos discos, bem como de suas pastas e arquivos.   7
  • 8. WINDOWS EXPLORER ‐ é o programa que acompanha o Windows e tem por função gerenciar os objetos gravados nas unidades de  disco,  ou  seja,  todo  e qualquer  arquivo que  esteja gravado  em  seu computador  e  toda  pasta  que  exista  nele  pode  ser  vista  pelo  Windows Explorer. Dotado de uma interface fácil e intuitiva, pode‐se aprender a usá‐lo muito facilmente, segue abaixo uma “foto”  do Windows Explorer.   No  lado  esquerdo,  vê‐se  um  painel,  com  todas  as  pastas  do  computador,  organizado  na  forma  de  “árvore”,  com  a  hierarquia bem definida, vê‐se, por exemplo, que a pasta arquivos de programas está dentro da Unidade C: (ícone do disco, com o  nome João). No painel direito (o maior) vê‐se o conteúdo da pasta que estiver selecionada, no caso, a pasta WINCM4. Para acessar o  Windows Explorer, acione Iniciar / Programas / Windows Explorer. Painel do conteúdo Painel das pastas.  Copiando um Arquivo: Para copiar um arquivo, selecione‐o no painel do conteúdo e arraste‐o para a pasta de destino com a tecla  CTRL pressionada. Você verá que o mouse será substituído por uma seta com um sinal de + (adição) durante o arrasto. Depois do  processo, haverá duas cópias do arquivo, uma na pasta de origem e outra na pasta de destino.  Movendo um Arquivo: De maneira análoga à anterior, clique e arraste o arquivo desejado, mas pressione a tecla SHIFT, o arquivo  deixará o local de origem e ficará no local de destino.  Excluindo  um  Arquivo:  Clique  sobre  o  arquivo  desejado  (ou,  no  caso,  indesejado)  e  pressione  a  tecla  DELETE  no  seu  teclado,  ou  acione Arquivo / Excluir, ou ainda: arraste o arquivo para o ícone da lixeira.  Renomeando um Arquivo: Clique no arquivo que deseja renomear e acione o menu Arquivo, a opção Renomear. Outra maneira de  fazê‐lo é pressionando a tecla F2 no teclado, ou ainda clicar uma vez no ícone e depois clicar no nome do arquivo, todos os três  processos tornam o nome do arquivo editável (o cursor fica piscando novamente no nome do mesmo), basta altera‐lo e confirmar  com ENTER.  MEU COMPUTADOR – é o programa que acompanha o Windows e que  permite visualizar todos os discos instalados dentro do computador.  MEUS DOCUMENTOS – é a pasta que acompanha o Windows e que foi  pré‐estabelecida  para  que  os  usuários  possam  guardar  seus  arquivos,  mas isso não impede que o usuário guarde suas informações em outras  pastas fora dos MEUS DOCUMENTOS.  LIXEIRA  –  é  o  programa  que  acompanha  o  Windows  e  permite  lançar  arquivos  indesejados  ao  usuários  ou  que  não  tenham  certeza  que  desejam  excluir  definitivamente.  As  informações  lançadas  na  lixeira  podem  ser  restauradas  ou  a  lixeira  pode  ser  esvaziada,  onde  com  esta  última ação, as informações serão excluídas sem volta. A lixeira ocupa,  por tamanha padrão, 10% do espaço do disco rígido.  MEUS  LOCAIS  DE  REDE  –  é  o  programa  que  acompanha  o  Windows  e  permite visualizar computadores ou grupos de computadores dos quais  o computador do usuário faz parte.  PAINEL DE CONTROLE ‐ é o programa que acompanha o Windows e permite ajustar todas as configurações do sistema operacional,  desde ajustar a hora do computador, até coisas mais técnicas como ajustar o endereço virtual das interrupções utilizadas pela porta  do MOUSE (nem sei o que é isso, apenas gostei do tom “dramático” que imprimiu ao texto). O painel de controle é, na verdade,  uma  janela  que  possui  vários  ícones,  e  cada  um  desses  ícones  é  responsável  por  um  ajuste  diferente  no  Windows  (ver  figura):  Conheça alguns dos ícones do painel de controle:   1. Adicionar novo Hardware: Permite instalar com facilidade novos dispositivos no nosso computador, utiliza‐se da praticidade do  Plug n’ Play (visto antes).  2.  Adicionar  e  Remover  programas:  é  a  maneira  mais  segura  de  se  desinstalar  ou  instalar  programas  do  nosso  computador.  Há  pessoas que, quando não querem mais um programa, acham que é o suficiente excluí‐los do disco rígido – ledo engano. Deve‐se  desinstalá‐los, e a maneira mais segura é por aqui. Nesta opção também podemos instalar/remover componentes do Windows e  criar  um  Disco  de  Inicialização  (Disquete  que  contém  os  arquivos  necessários  para  a  inicialização  de  um  computador,  também  chamado DISCO DE BOOT).  3. Configurações Regionais: Ajusta algumas configurações da região onde o Windows se localiza. Como tipo da moeda, símbolo da  mesma, número de casas decimais utilizadas, formato da data e da hora, entre outras...  4. Data/Hora: Permite alterar o relógio e o calendário internos do computador, bem como informá‐lo se este deve ou não entrar  em horário de verão automático.  5. Mouse: Ajusta configurações referentes ao Ponteiro do computador, sua velocidade, se ele tem rastro ou não, se o duplo clique  será rápido ou mais lento, pode‐se até escolher um formato diferente para o dito cujo.  6. Teclado: permite ajustar as configurações do teclado, como a velocidade de repetição das teclas, o idioma utilizado e o LAYOUT  (disposição) das teclas.  7. Vídeo: permite alterar as configurações da exibição do Windows, como as cores dos componentes do Sistema, o papel de parede,  a proteção de tela e até a qualidade da imagem, e configurações mais técnicas a respeito da placa de vídeo e do monitor.  8. Impressoras: guarda uma listagem de todas as impressoras instaladas no micro, pode‐se adicionar novas, excluir as existentes,  configurá‐las,  decidir  quem  vai  ser  a  impressora  padrão  e  até  mesmo  cancelar  documentos  que  estejam  esperando  na  fila  para  serem impressos.  9.  Modems:  permite  instalar  novos  modems  e  configurar  os  modems  já  instalados  no  computador  para  que  disquem  TOM  ou  PULSO, para que estejam nesta ou naquela porta, entre outras opções...  8
  • 9. Os demais ícones do painel de controle têm suas funções bem definidas, mas não cabe aqui estudá‐los, e alguns dos ícones  apresentados a figura acima não existem apenas no Windows , eles são colocados lá quando se instala outro programa, como é o  caso do ícone Real Player G2, entre outros...  Prompt do MS‐DOS abre uma janela de acesso ao aviso de comando (Prompt) do MSDOS. Na verdade, apenas abre uma  janela  que  nos  permite  digitar  comandos  idênticos  aos  que  eram  utilizados  no  MS‐DOS,  como  CD,  MD,  COPY,  MOVE,  etc...  Para  aciona‐la (caso você seja saudosista) clique em INICIAR, PROGRAMAS, PROMPT DO MS‐DOS.  Vai aparecer uma janela com o seguinte prompt de comando: C:WINDOWS>. Esperando seus comandos... Boa Sorte!  Menu  Localizar  é  um  sistema  de  busca  interessante  do  Windows  .  Quando  não  sabemos  onde  um  determinado  arquivo  está ou que nome ele tem, ou por qualquer razão, de ordem etílica ou não, perdemos algum arquivo ou pasta, podemos encontrá‐lo  com este poderoso aliado:  A ferramenta Localizar permite encontrar um arquivo por alguns critérios: Nome do Arquivo, Data da Modificação, Tipo do  Arquivo, Texto inserido no mesmo e até mesmo tamanho (em Bytes) do arquivo.  No exemplo acima, podemos ver a tela do localizar em ação: o usuário está solicitando localizar um arquivo (do qual não  lembra o nome), mas que lembra que, dentro do arquivo, existe o texto: “Querido Fernando Henrique”.   FERRAMENTAS DE SISTEMA ‐ é o nome de uma pasta que contém um conjunto de utilitários do windows localizados em INICIAR /  PROGRAMAS / ACESSÓRIOS. Neste grupo podemos encontrar:  1. Scandisk: Varre os discos magnéticos (Disquetes e HDs) em busca de erros lógicos ou físicos em setores. Se existir um erro lógico  que possa ser corrigido, o Scandisk o faz, mas se existe um erro físico, ou mesmo um lógico que não possa ser corrigido, o Scandisk  marca o setor como defeituoso, para que o Sistema Operacional não mais grave nada neste setor. Só pra reforçar, embora eu saiba  que você já está mais careca do que eu de saber disso, mas ai vai, o Scandisk no Windows XP não está dentro de ferramentas de  sistema, e para você o encontrar vai clicar com o botão direito em C: (unidade do disco rígido) e escolher a opção PROPRIEDADES,  depois  escolher  a  guia  (orelha)  com  a  opção  FERRAMENTAS  e  clicar  em  VERIFICAÇÃO  DE  ERROS/VERIFICAR  AGORA,  ai  pedirá,  depois  que  clicar  nas  duas  opções,  para  reiniciar  o  computador,  quando  o  fizer  vai  dar  início  à  verificação  de  erros.  Oi,  é  sério,  esquece disso não, está sempre caindo em prova.  2.  Desfragmentador:  Como  o  nome  já  diz,  ele  reagrupa  os  fragmentos  de  arquivos  gravados  no  disco,  unindo‐os  em  linha  para  que  eles  possam  ser  lidos  com  mais  rapidez  pelo  sistema  de  leitura  do  disco  rígido.  Quando  um  arquivo  é  gravado  no  disco,  ele  utiliza  normalmente  vários  setores,  e  estes setores nem sempre estarão muito próximos, forçando  o  disco  a  girar  várias  vezes  para  poder  ler  o  arquivo.  O  desfragmentador  corrige  isso,  juntando  os  setores  de  um  mesmo  arquivo  para  que  o  disco  não  precise  girar  várias  vezes. Esse aqui é outro que tem pergunta em muitas provas,  então só vou te passar a dica, não vacila ai.  3. Backup: Ferramenta para gravação de arquivos de cópia de  segurança.  Pode‐se  gravar  quaisquer  arquivos  do  disco,  criando  um  grande  arquivo  de  BACKUP  (este  nome  significa  Cópia d Segurança) que irá para uma fita ou para outra mídia  (CD, Disquete, Disco Rígido, etc.).  4. Limpeza de Disco: Ferramenta utilizada pelo Windows para  fazer uma limpeza geral no disco rígido em informações que não são necessárias ao funcionamento do computador.  Abaixo  segue  a  tela  de  como  encontrar  as  ferramentas  de  sistema  do  Windows  .  Basta  clicar  em  INICIAR,  Programas,  Acessórios, Ferramentas de Sistema e finalmente escolher a ferramenta que se deseja utilizar.    ACESSÓRIOS DO WINDOWS  Os  acessórios  são  pequenos  aplicativos  com  funções  bem  práticas  ao  usuário  e  que  acompanham  o  Windows  em  sua  instalação padrão. Os acessórios do Windows são:  Calculadora:  Pequeno  aplicativo  que  simula  uma  máquina  calculadora  em  dois  formatos,  a  calculadora  padrão  (básica)  e  a  calculadora científica. A Calculadora do Windows não apresenta formato de Calculadora Financeira.  WordPad: pequeno processador de textos que acompanha o Windows, pode ser considerado como um “Word mais fraquinho”, ou  seja, sem todos os recursos. Quando salvamos um arquivo no WordPad, este assume a extensão .DOC (a mesma dos arquivos do  Word), mas o formato é de um arquivo do Word 6.0.  Paint:  Programinha  para  pintar  imagens  Bitmap  (formadas  por  pequenos  quadradinhos).  Os  arquivos  gerados  pelo  Paint  tem  extensão .BMP. No Windows, pode‐se usar figuras do tipo BMP (somente) para servir de papel de parede (figura que fica enfeitando  o segundo plano do DESKTOP).  Bloco  de  Notas  (NotePad):  é  um  editor  de  texto,  ou  seja,  um  programa  que  apenas  edita  arquivos  de  texto  simples,  sem  formatação, sem enfeites. Quando salvamos arquivos do Bloco de Notas, sua extensão é .TXT. Os arquivo feitos no NotePad não  aceitam Negrito, Itálico, Cor da letra, ou seja: nenhuma formatação!    OPERAÇÕES MAIS COMUNS NO WINDOWS  (E PROVAVELMENTE MAIS COBRADAS NO CONCURSO)  9
  • 10.   1. Formatação de Discos  O que é Formatar? Formatação é o nome dado ao ato de reorganizar a estrutura de  um disco magnético. Todo disco magnético (disco rígido e disquete) é formado por espaços  onde  a  informação  pode  ser  gravada  (chamados  setores)  e  estes  ficam  dispostos  em  filas  circulares concêntricas (chamadas trilhas). Quando formatamos um disco, estamos livrando  os setores de toda e qualquer informação e reorganizando estes setores e trilhas.  Como  realizo  uma  formatação?  No  Windows  Explorer,  selecione  a  unidade  a  ser  formatada (o Windows proíbe a formatação da unidade de disco onde ele está instalado –  normalmente  C:)  e  clique  com  o  botão  direito  do  Mouse,  selecionando  a  opção  formatar.  Aparecerá a janela acima, selecione o tipo da formatação e Mande iniciar o processo.  2. Alteração da Hora e Data do Computador  Como altero a hora do computador? Pode‐se alterar a hora (e a data) que o micro  está  apresentando  no  Painel  de  controle,  na  opção  DATA  E  HORA.  Um  atalho  seria  Clicar  duas vezes no relógio que aparece na Área de notificação.  3. Trabalhando com arquivos  Como posso copiar um arquivo de meu computador para o disquete? No Windows Explorer, localize o arquivo que deseja  copiar, fazendo com que ele apareça no painel de conteúdo. Clique com o mouse nele e arraste‐o para o ícone do disquete que fica  no  painel  das  pastas.  Outra  maneira  seria  clicar  com  o  botão  direito  (auxiliar)  no  arquivo  desejado  e  selecionar  ENVIAR  PARA  >  DISQUETE.  Caso  não  se  saiba  onde  o  arquivo  está  (o  que  inviabiliza  a  utilização  do  Explorer),  pudesse  localizá‐lo  com  a  ferramenta  INICIAR / LOCALIZAR e, quando encontrá‐lo, clicar com o botão direito do mouse e escolher ENVIAR PARA > DISQUETE.   Como posso apagar um arquivo que não quero mais? Basta clicar no arquivo e pressionar a tecla DELETE. Pode‐se também  clicar nele com o botão direito do mouse e escolher a opção EXCLUIR.  Qualquer  uma  das  operações  citadas  acima  manda  os  arquivos  para  a  lixeira,  portanto  não  retiram  o  arquivo  permanentemente do disco rígido, será necessário esvaziar a lixeira posteriormente para que os arquivos deixem de ocupar espaço  no disco.  OBS: A lixeira é uma pasta especial, cuja função é guardar os arquivos que foram deletados do disco rígido. A lixeira, por padrão,  pode acumular 10% do espaço do disco (este percentual pode mudar – alterando‐se as propriedades da lixeira). A lixeira não guarda  arquivos deletados dos disquetes, ela só funciona para discos rígidos. Ou seja, quando tentamos apagar um arquivo do disquete,  ADEUS! Ele não tem mais volta.  Quando executamos a operação de limpeza da lixeira (expurgando, assim, todos os arquivos nela contidos) os arquivos não  têm mais volta também.   4. Como posso verificar quanto espaço livre existe num disco? Basta ir ao Windows Explorer e, selecionando a unidade desejada,  clicar com o botão direito do mouse na mesma, clicando em seguida na opção PROPRIEDADES (a última do Menu).  5. O que danado é o “botão direito” de quem se falou tanto? O seu mouse possui dois botões funcionais no Windows : o esquerdo  (ajustado para ser o principal) e o direito (ajustado para ser o auxiliar). O botão principal trabalha o tempo todo, é com ele que a  gente clica em todo canto, executa ícones, arrasta janelas, clica para selecionar objetos, e assim por diante. Já o botão direito do  mouse ganhou muita importância a partir do Windows , toda vez que se clica com este botão do mouse, o Windows mostra um  MENU SUSPENSO (chamado menu POP‐UP), que apresenta opções referentes ao objeto onde clicamos. É como se o botão direito  perguntasse ao Windows: “O que eu posso fazer com esse objeto?” E o Windows respondesse na forma do MENU.   6. É possível ajustar o botão auxiliar para ser o esquerdo? Claro! Mas responda isso na seção de exercícios propostos. Como posso  mudar  o  nome  de  um  arquivo  (ou  pasta)?  Clique  no  objeto  que  deseja  renomear  e  aperte  a  tecla  F2  do  teclado,  o  nome  ficará  disponível para alteração. Pudesse clicar com o botão auxiliar do mouse e escolher a opção RENOMEAR.  Obs:  Todos  (repito,  todos)  os  objetos  do  Windows  têm  propriedades.  Isso  significa  que  quando  clicamos  em  algum  objeto  do  Windows (seja uma pasta, um arquivo, um disco, a lixeira, a tela, uma janela, qualquer coisa), com o botão direito do mouse, vai ser  apresentado um menu suspenso, e dentre as opções, estará PROPRIEDADES. É possível  aprender a trabalhar com o Windows apenas clicando nas coisas com o botão direito.    COMBINAÇÕES DE TECLAS DO WINDOWS    TECLA  FUNÇÃO  CTRL+A  SELECIONAR TUDO  CTRL+B  EM UMA PASTA: ORGANIZAR FAVORITOS  CTRL+C  COPIAR  CTRL+E  EM UMA PASTA: ABRE O LOCALIZAR  CTRL+F  EM UMA PASTA: ABRE O LOCALIZAR  CTRL+H  EM UMA PASTA: ABRE O HISTÓRICO  CTRL+I  EM UMA PASTA: ABRE O FAVORITOS  CTRL+W  FECHA UMA PASTA  CTRL+Z  DESFAZER  CTRL+F4  ABRE/FECHA A BARRA DE ENDEREÇO  10
  • 11. TECLA  F1  F2  F3  F4  F5  F6  F11  ESC  CTRL+ESC  WIN ou Bandeira do  Windows  WIN+E  DEL OU DELETE  SHIFT+DEL  CTRL+CLIQUE DO MOUSE  SHIFT+CLIQUE DO MOUSE  PRINT SCREEN  ALT  ALT+LETRA SUBLINADA NA  BARRA DE MENU  ALT+TAB  ALT+F4  FUNÇÃO  ABRE AJUDA E SUPORTE DO WINDOWS  RENOMEAR PASTA E ARQUIVOS  ABRE A OPÇÃO LOCALIZAR  ABRE/FECHA A BARRA DE ENDEREÇO  ATUALIZA OPERAÇÕES DO WINDOWS  MOVE O A POSIÇÃO DE UMA SELEÇÃO  EXIBE A PASTA EM TELA INTEIRA  CANCELA UMA OPERAÇÃO  ABRE/FECHA O MENU/BOTÃO INICIAR  ABRE/FECHA O MENU/BOTÃO INICIAR  ABRE O WINDOWS EXPLORER  EXCLUI UMA INFORMAÇÃO E O ENVIA À LIXEIRA  EXCLUI DEFINITIVAMENTE UMA INFORMAÇÃO SEM A ENVIAR À LIEXEIRA  SELECIONA ARUIVOS/PASTAS DE FORMA ALEATÓRIA DENTRO DO  WINDOWS  SELECIONA ARUIVOS/PASTAS DE FORMA DE FORMA CONTÍNUA DENTRO DO  WINDOWS  CAPTURA A IMAGEM QUE ESTÁ SENDO EXIBIDA NO MONITOR  ATIVA A BARRA DE MENUS  ABRE O MENU DA LETRA SUBLINHADA  ALTERNA ENTRE JANELAS ABERTAS  FECHA A JANELA/ABRE OPÇÕES DE DESLIGAR O WINDOWS    EXTENSÕES      Existem  diversos  tipos  de  extensões  para  muitos  programas,  há  programas  que  utilizam  a  mesma  extensão  de  outros  quando vão salvar suas informações, vou te lembrar de algo, sabe quando você salva um arquivo utilizando o Word e ai no final no  dele  aparece  um  ponto  com  algo  mais?  Deixa  eu  dar  um  exemplo:  123dasilva4.doc,  esse  .doc  é  uma  extensão  que  alguns  processadores e editores de textos usam, tipo o Word e Word Pad. Segue abaixo uma relação de extensões e alguns programas que  as usam.    EXTENSÃO  É DO TIPO  PROGRAMA  .DOC  TEXTO  WORD E WORD PAD  .DOT  MODELOS DO WORD  WORD  .TXT  TIPO TEXTO  BLOCO DE NOTAS  .XLS  PLANILHAS  EXCEL  .ARJ  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP  .RAR  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP  .ZIP  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP  .PPT  SLIDES  POWER POINT  .DB  BANCO DE DADOS  ACCESS  .HTML  PÁGINAS DE INTERNET  INTERNET EXPLORER E FIRE FOX  .HTM  PÁGINAS DE INTERNET  INTERNET EXPLORER E FIRE FOX  .BMP  IMAGEM  PAINT  PICTURE MANAGER, VISUALIZADOR DE  .JPG  IMAGEM  IMAGENS E FAX DO WINDOS,  FIREWORK, PHOTOSHOP  PICTURE MANAGER, VISUALIZADOR DE  IMAGENS E FAX DO WINDOS,  .GIF  IMAGEM  FIREWORK E PHOTOSHOP  MUSIC JUCKBOX, WINDOWS MEDIA  .WAV  SOM  PLAYER E WINNAMP  MUSIC JUCKBOX, WINDOWS MEDIA  .MP3  SOM  PLAYER E WINNAMP  .WMA  SOM  WINDOWS MEDIA PLAYER        11
  • 12. O LINUX        O GNU/Linux é um sistema operacional criado em 1991 por Linus Torvalds na universidade de Helsinky na Finlândia. É um  sistema  Operacional  de  código  aberto  distribuído  gratuitamente  pela  Internet.  Seu  código  fonte  é  liberado  como  Free  Software  (software gratuito) o aviso de copyright do kernel feito por Linus descreve detalhadamente isto e mesmo ele está proibido de fazer  a comercialização do sistema. Isto quer dizer que você não precisa pagar nada para usar o Linux, e não é crime fazer cópias para  instalar  em  outros  computadores,  nós  inclusive  incentivamos  você  a  fazer  isto.  Ser  um  sistema  de  código  aberto  pode  explicar  a  performance, estabilidade e velocidade em que novos recursos são adicionados ao sistema. Para rodar o GNU/Linux você precisa,  no mínimo, de um computador 386 SX com 2 MB de memória e 40MB disponíveis em seu disco rígido para uma instalação básica e  funcional.    O  sistema  segue  o  padrão  POSIX  que  é  o  mesmo  usado  por  sistemas  UNIX  e  suas  variantes.  Assim,  aprendendo  o  GNU/Linux  você  não  encontrará  muita  dificuldade  em  operar  um  sistema  do  tipo  UNIX,  FreeBSD,  HPUX,  SunOS,  etc.,  bastando  apenas aprender alguns detalhes encontrados em cada sistema. O código fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o  sistema  funciona  (útil  para  aprendizado),  corrija  alguma  problema  ou  faça  alguma  sugestão  sobre  sua  melhoria,  esse  é  um  dos  motivos de seu rápido crescimento, do aumento da compatibilidade de periféricos (como novas placas sendo suportadas logo após  seu lançamento) e de sua estabilidade.  Outro ponto em que ele se  destaca é o suporte que oferece a placas, CD−Roms e outros tipos de dispositivos de  última  geração e mais antigos (a maioria deles já ultrapassados e sendo completamente suportados pelo sistema operacional). Este é um  ponto forte para empresas que desejam manter seus micros em funcionamento e pretendem investir em avanços tecnológicos com  as máquinas que possui. Hoje o GNU/Linux é desenvolvido por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, cada uma fazendo sua  contribuição ou mantendo alguma parte do kernel gratuitamente. Linus Torvalds ainda trabalha em seu desenvolvimento e também  ajuda na coordenação entre os desenvolvedores.  O  suporte  ao  sistema  também  se  destaca  como  sendo  o  mais  eficiente  e  rápido  do  que  qualquer  programa  comercial  disponível no mercado. Existem centenas de consultores especializados espalhados ao redor do mundo. Você pode se inscrever em  uma  lista  de  discussão  e  relatar  sua  dúvida  ou  alguma  falha,  e  sua  mensagem  será  vista  por  centenas  de  usuários  na  Internet  e  algum irá te ajudar ou avisará as pessoas responsáveis sobre a falha encontrada para devida correção.     1.2.1 Algumas Características do Linux  É de graça e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes, hackers, e contribuidores espalhados ao redor  do mundo que tem como objetivo a contribuição para a melhoria e crescimento deste sistema operacional.  Muitos deles estavam cansados do excesso de propaganda (Marketing) e baixa qualidade de sistemas comerciais existentes  Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais (com o DOS, Windows, Netware) no mesmo computador.  ‐Multitarefa real  ‐Multiusuário  ‐Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres)  ‐Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPc, ARM, Unix, Windows, DOS,  etc.  ‐Proteção entre processos executados na memória RAM  ‐Suporte ha mais de 63 terminais virtuais (consoles)  ‐Modularização − O GNU/Linux somente carrega para a memória o que é usado durante o processamento, liberando totalmente a  memória assim que o programa/dispositivo é finalizado  12
  • 13. ‐Devido a modularização, os drivers dos periféricos e recursos do sistema podem ser carregados e removidos completamente da  memória RAM a qualquer momento. Os drivers (módulos) ocupam pouco espaço quando carregados na memória RAM (cerca de  6Kb para a Placa de rede NE 2000, por exemplo)  ‐Não  há  a  necessidade  de  se  reiniciar  o  sistema  após  a  modificar  a  configuração  de  qualquer  periférico  ou  parâmetros  de  rede.  Somente  é  necessário  reiniciar  o  sistema  no  caso  de  uma  instalação  interna  de  um  novo  periférico,  falha  em  algum  hardware  (queima do processador, placa mãe, etc.).  ‐Não  precisa  de  um  processador  potente  para  funcionar.  O  sistema  roda  bem  em  computadores  386sx25  com  4MB  de  memória  RAM (sem rodar o sistema gráfico X, que é recomendado 8MB de RAM).  Já pensou no seu desempenho em um 486 ou Pentium ;−)  ‐O  crescimento  e  novas  versões  do  sistema  não  provocam  lentidão,  pelo  contrario,  a  cada  nova  versão  os  desenvolvedores  procuram buscar maior compatibilidade, acrescentar recursos úteis e melhor desempenho do sistema (como o que aconteceu na  passagem do kernel 2.0.x para 2.2.x).  ‐Não é requerida uma licença para seu uso. O GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da GNU  ‐Acessa sem problemas discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac, etc.  ‐Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas em execução na memória RAM.  ‐NÃO  EXISTEM  VIRUS  NO  LINUX!  Em  9  anos  de  existência,  nunca  foi  registrado  NENHUM  tipo  de  vírus  neste  sistema.  Isto  tudo  devido  a  grande  segurança  oferecida  pelas  permissões  de  acesso  do  sistema  que  funcionam  inclusive  durante  a  execução  de  programas.  ‐Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sua pilha constantemente melhorada. O GNU/Linux tem suporte nativo a redes  TCP/IP  e  não  depende  de  uma  camada  intermediária  como  o  Winsock.  Em  acessos  via  modem  a  Internet,  a  velocidade  de  transmissão é 10% maior.  ‐Jogadores do Quake ou qualquer outro tipo de jogo via Internet preferem o GNU/Linux por causa da maior velocidade do Jogo em  rede. É fácil rodar um servidor Quake em seu computador e assim jogar contra vários adversários via Internet.  ‐Roda aplicações DOS através do DOSEMU. Para se ter uma idéia, é possível dar o boot em um sistema DOS qualquer dentro dele e  ao mesmo tempo usar a multitarefa deste sistema.  ‐Roda aplicações Windows através do WINE  ‐Suporte a dispositivos infravermelho  ‐Suporte a rede via rádio amador  ‐Suporte a dispositivos Plug−and−Play  ‐Suporte a dispositivos USB  ‐Vários tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurança de graça  ‐Roteamento estático e dinâmico de pacotes  ‐Ponte entre Redes  ‐Proxy Tradicional e Transparente  ‐Possui recursos para atender a mais de um endereço IP na mesma placa de rede, sendo muito útil para situações de manutenção  em servidores de redes ou para a emulação de "mais computadores" virtualmente.  ‐O servidor WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usuário que se conecta tem a impressão que a rede  possui servidores diferentes.    Distribuições do Linux  Só o sistema operacional GNU/Linux não é necessário para ter uma sistema funcional, mas é o principal. Existem grupos de  pessoas,  empresas  e  organizações  que  decidem  "distribuir"  o  Linux  junto  com  outros  programas  essenciais  (como  por  exemplo  editores gráficos, planilhas, bancos de dados, ambientes de programação, formatação de documentos, firewalls, etc).  Este é o significado básico de distribuição. Cada distribuição tem sua característica própria, como o sistema de instalação, o  objetivo, a localização de programas, nomes de arquivos de configuração, etc. A escolha de uma distribuição é pessoal, A escolha de  uma distribuição depende da necessidade de cada um.  Algumas distribuições bastante conhecidas são: Slackware, Debian, Red Hat, Conectiva, Suse, Monkey, todas usando o SO  Linux como kernel principal (a Debian é uma distribuição independente de kernel e pode ser executada sob outros kernels, como o  GNU hurd).  A escolha de sua distribuição deve ser feita com muita atenção, não adianta muita coisa perguntar em canais de IRC sobre  qual  é  a  melhor  distribuição,  ser  levado  pelas  propagandas,  pelo  vizinho,  etc.  O  melhor  caminho  para  a  escolha  da  distribuição,  acredito eu, seria perguntar as características de cada uma e porque essa pessoa gosta dela ao invés de perguntar qual é a melhor,  porque  quem  lhe  responder  isto  estará  usando  uma  distribuição  que  se  encaixa  de  acordo  com  suas  necessidade  e  esta  mesma  distribuição pode não ser a melhor para lhe atender.    Segue abaixo as características de algumas distribuições seguidas do site principal e endereço ftp:    Debian  http://www.debian.org/ − Distribuição desenvolvida e atualizada através do esforço de voluntários espalhados ao redor do mundo,  seguindo o estilo de desenvolvimento GNU/Linux. Por este motivo, foi adotada como a distribuição oficial do projeto GNU. Possui  suporte a lingua Portuguesa, é a única que tem suporte a 10 arquiteturas diferentes (i386, Alpha, Sparc, PowerPc, Macintosh, Arm,  13
  • 14. etc.) e aproximadamente 15 sub−arquiteturas. A instalação da distribuição pode ser feita tanto através de Disquetes, CD−ROM, Tftp,  Ftp, NFS ou através da combinação de vários destes em cada etapa de instalação.  Acompanha  mais  de  4350  programas  distribuídos  em  forma  de  pacotes  divididos  em 4  CDs binários  e  2 de  código  fonte  (ocupou  2.1  GB  em  meu  disco  rígido),  cada  um  destes  programas  são  mantidos  e  testados  pela  pessoa  responsável  por  seu  empacotamento.  Os  pacotes  são  divididos  em  diretórios  de  acordo  com  sua  categoria  e  gerenciados  através  de  um  avançado  sistema  de  gerenciamento  de  pacotes  (o  dpkg)  facilitando  a  instalação  e  atualização  de  pacotes.  Possui  tanto  ferramentas  para  administração de redes e servidores quanto para desktops, estações multimídia, jogos, desenvolvimento, web, etc.  A atualização da distribuição ou de pacotes individuais pode ser feita facilmente através de 2 comandos! Não requerendo  adquirir um novo CD para usar a última versão da distribuição. É a única distribuição não comercial onde todos podem contribuir  com  seu  conhecimento  para  o  seu  desenvolvimento.  Para  gerenciar  os  voluntários,  conta  com  centenas  de  listas  de  discussão  envolvendo determinados desenvolvedores das mais diversas partes do mundo.  São  feitos  extensivos  testes  antes  do  lançamento  de  cada  versão  para  atingir  um  auto  grau  de  confiabilidade.  As  falhas  encontradas nos pacotes podem ser relatados através de um sistema de tratamento de falhas que encaminha a falha encontrada  diretamente ao responsável para avaliação e correção. Qualquer um pode receber a lista de falhas ou sugestões sobre a distribuição  cadastrando−se  em  uma  das  listas  de  discussão  que  tratam  especificamente  da  solução  de  falhas  encontradas  na  distribuição  (disponível na página principal da distribuição).  Os  pacotes  podem  ser  instalados  através  de  Tarefas  contendo  seleções  de  pacotes  de  acordo  com  a  utilização  do  computador (servidor Web, desenvolvimento, Tex, jogos, desktop, etc.), Perfis contendo seleções de pacotes de acordo com o tipo  de  usuário  (programador,  operador,  etc.),  ou  através  de  uma  seleção  individual  de  pacotes,  garantindo  que  somente  os  pacotes  selecionados serão instalados fazendo uma instalação enxuta.  O suporte ao usuário e desenvolvimento da distribuição são feitos através de listas de discussões e canais IRC. Existem uma  lista  de  consultores  habilitados  a  dar  suporte  e  assistência  a  sistemas  Debian  ao  redor  do  mundo  na  área  consultores  do  site  principal da distribuição. ftp://ftp.debian.org/ − Endereço Ftp para download.      Conectiva  http://www.conectiva.com.br/ − São necessárias características desta distribuição.  ftp://ftp.conectiva.com.br/ − Ftp da distribuição Conectiva. Conectiva.    Slackware  http://www.slackware.com/ − São necessárias características desta distribuição.  ftp://ftp.slackware.com/ − Ftp ds distribuição Slackware.    Suse  http://www.suse.com/  −  Distribuição comercial  Alemã  com  a  coordenação  sendo  feita  através  dos  processos  administrativos  dos  desenvolvedores e de seu braço norte−americano. O foco da Suse é o usuário com conhecimento técnico no Linux (programador,  administrador de rede, etc.) e não o usuário iniciante no Linux (até a versão 6.2).  A  distribuição  possui  suporte  ao  idioma  e  teclado  Português,  mas  não  inclui  (até  a  versão  6.2)  a  documentação  em  Português.  Eis  a  lista  de  idiomas  suportados  pela  distribuição:  English,  Deutsch,  Français,  Italiano,  Español,  Português,  Português  Brasileiro, Polski, Cesky, Romanian, Slovensky, Indonesia.  Possui  suporte  as  arquiteturas  Intel  x86  e  Alpha.  Sua  instalação  pode  ser  feita  via  CD−ROM  ou  CD−DVD  (é  a  primeira  distribuição com instalação através de DVD).    Software Livre  Softwares Livres são programas que possuem o código fonte incluído (o código fonte é o que o programador digitou para  fazer o programa) e você pode modificar ou distribui−los livremente. Existem algumas licenças que permitem isso, a mais comum é  a General Public Licence (ou GPL).  Os  softwares  livres  muitas  vezes  são  chamados  de  programas  de  código  aberto  (ou  OSS).  Muito  se  acredita  no  compartilhamento do conhecimento e tendo liberdade de cooperar uns com outros, isto é importante para o aprendizado de como  as  coisas  funcionam  e  novas  técnicas  de  construção.  Existe  uma  longa  teoria  desde  1950  valorizando  isto,  muitas  vezes  pessoas  assim são chamadas de "Hackers Éticos".  Outros procuram aprender mais sobre o funcionamento do computador e seus dispositivos (periféricos) e muitas pessoas  estão  procurando  por  meios  de  de  evitar  o  preço  absurdo  de  softwares  comerciais  através  de  programas  livres  que  possuem  qualidade igual ou superior, devido a cooperação em seu desenvolvimento.  Você pode modificar o código fonte de um software livre a fim de melhora−lo ou acrescentar mais recursos e o autor do  programa pode ser contactado sobre a alteração e os benefícios que sua modificação fez no programa, e esta poderá ser incluída no  programa principal. Deste modo, milhares de pessoas que usam o programa se beneficiarão de sua contribuição.      Arquivos  É onde gravamos nossos dados. Um arquivo pode conter um texto feito por nós, uma música, programa, planilha, etc.  14
  • 15. Cada  arquivo  deve  ser  identificado  por  um  nome,  assim  ele  pode  ser  encontrado  facilmente  quando  desejar  usa−lo.  Se  estiver fazendo um trabalho de história, nada melhor que salva−lo com o nome historia. Um arquivo pode ser binário ou texto.  O  GNU/Linux  é  Case  Sensitive  ou  seja,  ele  diferencia  letras  maiúsculas  e  minúsculas  nos  arquivos.  O  arquivo  historia  é  completamente diferente de Historia. Esta regra também é válido para os comandos e diretórios. Prefira, sempre que possível, usar  letras minúsculas para identificar seus arquivos, pois quase todos os comandos do sistema estão em minúsculas.  Um arquivo oculto no GNU/Linux é identificado por um "." no inicio do nome (por exemplo, .bashrc). Arquivos ocultos não  aparecem em listagens normais de diretórios, deve ser usado o comando ls −a para também listar arquivos ocultos.    Extensão de arquivos  A  extensão  serve  para  identificar  o  tipo  do  arquivo.  A  extensão  são  as  letras  após  um  "."  no  nome  de  um  arquivo,  explicando melhor:  ∙ relatorio.txt − O .txt indica que o conteúdo é um arquivo texto.  ‐script.sh − Arquivo de Script (interpretado por /bin/sh).  ‐system.log − Registro de algum programa no sistema.  ‐arquivo.gz − Arquivo compactado pelo utilitário gzip.  ‐index.aspl − Página de Internet (formato Hypertexto).  A extensão de um arquivo também ajuda a saber o que precisamos fazer para abri−lo. Por exemplo, o arquivo relatorio.txt  é um texto simples e podemos ver seu conteúdo através do comando cat, já o arquivo index.aspl contém uma página de Internet e  precisaremos de um navegador para poder visualiza−lo (como o lynx, Mosaic ou o Netscape).  A extensão (na maioria dos casos) não é requerida pelo sistema operacional GNU/Linux, mas é conveniente o seu uso para  determinarmos facilmente o tipo de arquivo e que programa precisaremos usar para abri−lo.    Arquivo texto e binário  Quanto ao tipo, um arquivo pode ser de texto ou binário:  texto  Seu conteúdo é compreendido pelas pessoas. Um arquivo texto pode ser uma carta, um script, um programa de computador escrito  pelo programador, arquivo de configuração, etc.  binário  Seu  conteúdo  somente  pode  ser  entendido  por  computadores.  Contém  caracteres  incompreensíveis  para  pessoas  normais.  Um  arquivo  binário  é  gerado  através  de  um  arquivo  de  programa  (formato  texto)  através  de  um  processo  chamado  de  compilação.  Compilação é básicamente a conversão de um programa em linguagem humana para a linguagem de máquina.    Diretório  Diretório é o local utilizado para armazenar conjuntos arquivos para melhor organização e localização. O diretório, como o  arquivo, também é "Case Sensitive" (diretório /teste é completamente diferente do diretório /Teste).  Não podem existir dois arquivos com o mesmo nome em um diretório, ou um sub−diretório com um mesmo nome de um  arquivo em um mesmo diretório. Um diretório nos sistemas Linux/UNIX são especificados por uma "/" e não uma "" como é feito  no DOS.    Diretório Raíz  Este é o diretório principal do sistema. Dentro dele estão todos os diretórios do sistema. O diretório Raíz é representado  por uma "/", assim se você digitar o comando cd / você estará acessando este diretório. Nele estão localizados outros diretórios  como  o  /bin,  /sbin,  /usr,  /usr/local,  /mnt,  /tmp,  /var,  /home,  etc.  Estes  são  chamados  de  sub−diretórios  pois  estão  dentro  do  diretório "/". A estrutura de diretórios e sub−diretórios pode ser identificada da seguinte maneira:  /  /bin  /sbin  /usr  /usr/local  /mnt  /tmp  /var  /home  A estrutura de diretórios também é chamada de Árvore de Diretórios porque é parecida com uma árvore de cabeça para  baixo.  Cada  diretório  do  sistema  tem  seus  respectivos  arquivos  que  são  armazenados  conforme  regras  definidas  pela  FHS  (FileSystem  Hierarchy  Standard  −  Hierarquia  Padrão  do  Sistema  de  Arquivos)  versão  2.0,  definindo  que  tipo  de  arquivo  deve  ser  armazenado em cada diretório.    Diretório padrão  É o diretório em que nos encontramos no momento. Também é chamado de diretório atual. Você pode digitar pwd (veja a  pwd, Seção 6.3) para verificar qual é seu diretório padrão. O diretório padrão também é identificado por um . (ponto). O comando  15
  • 16. comando  ls  .  pode  ser  usado  para  listar  os  arquivos  do  diretório  atual  (é  claro  que  isto  é  desnecessário  porque  se  não  digitar  nenhum diretório, o comando ls listará o conteúdo do diretório atual).    MICROSOFT OFFICE X BROFFICE.ORG    O que é o BrOffice.org?  BrOffice.org é o nome de um conjunto de programas de escritório livre (free software), disponível na Internet gratuitamente  (no    site  www.broffice.org  ou   aqui   no  portal)   que   oferece   ferramentas poderosas para o trabalho na maioria das corporações.  O  BrOffice.org   é   um   produto   nacional   (mantido   por   uma   equipe   brasileira)   baseado   num   conjunto   de  programas    mundialmente   conhecido:   o   OpenOffice.org.   Então,   guardando‐se   as   devidas   proporções,  BrOffice.org e OpenOffice.org  são a mesma coisa!  Claro que o BrOffice é mais adequado para o público e as necessidades de trabalho das empresas brasileiras,  por isso ele está sendo  cotado  para  substituir  o  Microsoft  Office  nos  órgãos  do  Governo  Federal  (já  está    acontecendo,  como  se  pode  comprovar  na  exigência deste nos concursos recentes do MPU e da Câmara dos  Deputados!).    E o Microsoft Office?  É muito provável que você, leitor, já tenha ouvido falar nele e até mesmo já o utilize! Mas não custa explicar:  Microsoft   Office   é    o   nome   do   conjunto   de   programas   de   escritório   desenvolvido   e   vendido  (sim, vendido) pela Microsoft, a maior empresa  de software de computador do mundo! O Office da Microsoft é composto  pelos   programas   Word   (para   texto),  Excel  (planilha    eletrônica),   Powerpoint  (apresentações  de slides), Access (banco de dados) e mais alguns... Fique ciente de que esse material tem  como  intuito  comparar  os  dois,  apresentando,  especialmente,  suas  diferenças!  Portanto,  será  necessário  um  estudo  prévio  do  Microsoft Office (que já era comum nas provas de concursos há anos!).    E o BrOffice.org? Quais são seus programas?  Os programas que formam BrOffice.org são: o Writer (para texto, concorrendo à altura com o Word); o Calc (para planilhas, como o  Excel); o Impress (para slides); o Base (para bancos de dados); o Draw (para desenho vetorial – não há concorrentes no Microsoft  Office, a não ser o Visio, mas este não é muito comum nas versões mais populares no Microsoft Office).  Nosso alvo  de   estudo   será   a   dupla   de   programas   mais   usada   em   ambos   os   conjuntos:   o   programa processador de  Textos (Word x Writer) e o programa de planilha eletrônica (Excel x Calc), até porque estes são os programas exigidos nos editais  atuais! Em tempo: o nome do conjunto de programas é BrOffice.org e não apenas BrOffice. O pessoal dos editais pode não saber  disso, mas é bom que vc saiba! Portanto, o nome correto do programa não é BrOffice Writer e   sim,  BrOffice.org   Writer.   (perdoe‐ me,  leitor,   se   eu   cometer   essa   gafe   em   qualquer   ponto   desse documento).      COMPARANDO BROFFICE.ORG WRITER X MICROSOFT OFFICE WORD                        Teclas de Atalho Classificadas por Menus  Estas  são,  em  minha  opinião,  as  mais  prováveis  diferenças  a  serem  abordadas  na  prova!  Pense  numa complicação! Pense   que se você,  querido  aluno, já decorou tudo o  que tinha de decorar no Word, terá trabalho dobrado!   A grande facilidade da memorização das teclas do Writer está no fato de a maioria das teclas de atalho serem associadas aos nomes  dos comandos em inglês (que eu coloco na forma de dica)... Vamos a elas...    MENU ARQUIVO  COMANDO  ATALHO NO WORD  ATALHO NO WRITER (Dica)  NOVO  CTRL+O  CTRL+N (New)  ABRIR  CTRL+A  CTRL+O (Open)  SALVAR  CTRL+B  CTRL+S (Save)  IMPRIMIR  CTRL+P  CTRL+P (Print)  FECHAR  CTRL+W  ou  CTRL+F4  CTRL+W  ou  CTRL+F4  SAIR  ALT+F4  ALT+F4 ou CTRL+Q (Quit)  MENU EDITAR  X 16
  • 17. COMANDO DO MENU   WORD   WRITER   Desfazer   CTRL+Z (ilimitadas vezes)   CTRL+Z (100 vezes) 0 à 999   Recortar   CTRL+X   CTRL+X   COMANDO DO MENU   WORD   WRITER   Copiar   CTRL+C   CTRL+C (Copy)   Colar   CTRL+V   CTRL+V   CTRL+SHIFT+V  Colar especial   CTRL+SHIFT+V   Selecionar Tudo   CTRL+T   CTRL+A (All)   Localizar   CTRL+L   CTRL+F (Find)   MENU FORMATAR  COMANDO DO MENU   WORD   WRITER   Negrito   CTRL+N   CTRL+B (Bold)   Itálico   CTRL+I   CTRL+I (Italic)   Sublinhado   CTRL+S   CTRL+U (Underline)   Alinhar à Esquerda   CTRL+Q   CTRL+L (Left)   Centralizar   CTRL+E   CTRL+E   Alinhar à Direita   CTRL+G   CTRL+R (Right)   Justificar   CTRL+J   CTRL+J     Alguns menus não foram apresentados por não serem de maior destaque ou relevância.     Menu Arquivo     As  diferenças  mais  relevantes  são:  Exportar  para  PDF:  este  recurso  não  é  encontrado  no  Word.  Este  tipo  de  arquivo  necessita de um leitor de arquivos PDF como, por exemplo, Adobe Reader®. Um arquivo PDF destaca‐se por ocupar menos espaço  no  computador  e  preservar  toda  formatação,  imagens,  tabelas  e  outros  objetos  de  um  arquivo.  O  Visualizar  Impressão  do  Word  chama‐se Visualizar Página no Writer. O comando Configurar Página do Word é descrito como Página no Writer.    MENU EDITAR  17
  • 20.     Obs: Não existe o comando Dividir Janela no Writer. O comando Dividir permite visualizar duas partes distintas do mesmo  documento.    MENU AJUDA      Outro conteúdo exigido nas provas refere‐se a seleção de texto. Pelo mouse temos algumas diferenças:  NO WORD:  Duplo clique na palavra   Seleciona a palavra   Triplo clique na palavra   Seleciona o parágrafo   Um clique à esquerda de uma linha   Seleciona a Linha   Duplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Parágrafo   Triplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Documento     NO WRITER  Duplo clique na palavra Seleciona a palavra Triplo clique na palavra   Seleciona o Período   Quádruplo clique na palavra   Seleciona o Parágrafo   Duplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona a Primeira Palavra   Triplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Período   Quádruplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Parágrafo     BARRA DE FERRAMENTAS PADRÃO  WORD  WRITER    20
  • 21.   MICROSOFT WORD – PROCESSADOR DE TEXTOS    Quando o negócio é texto (cartas, memorandos, ofícios, livros, apostilas), o programa que precisamos é um processador de  textos. O mais famoso, e cheio de recursos, processador de textos do mundo é o Microsoft Wor4. Fabricado pela mesma empresa  que fabrica o Windows, este programa já teve várias versões, e se encontra atualmente na versão 2006.  Para executar o Word deve‐se clicar no seu ícone, presente no menu PROGRAMAS, a partir do Botão INICIAR:  Lembremos sempre do seguinte: Estes ícones que se encontram no menu programas, bem como todos os outros, dentro das outras  opções são ATALHOS. Ou seja, este Microsoft Word que você vê em destaque, e todos os outros ícones não são os arquivos dos  programas (aquivos com extensão EXE). Eles são ícones de atalhos (com extensão LNK) que têm por função chamar os originais ao  trabalho.  Quando executamos o Word, o programa aparece com um documento vazio:  Componentes da tela do Word:  21
  • 22. 1)  Barra  de  Menus:  Contém  todos  os  comandos  utilizados  no  Word  listados  em  sua  forma  de  texto.  Em  cada  menu  daqueles  (Arquivo, Editar, Exibir, etc...) existem várias outras opções. No menu ARQUIVO, por exemplo, existem as opções SALVAR, ABRIR,  NOVO,  IMPRIMIR,  SAIR,  CONFIGURAR  PÁGINA,  etc.  Para  acessar  um  menu  sem  usar  o  Mouse,  basta  pressionar  a  tecla  correspondente  à  letra  sublinhada  enquanto  segura  a  tecla  ALT  (no teclado). Por exemplo, para acessar o Menu Arquivo sem usar  o mouse,  deve‐se pressionar ALT+A.  2) Barras de Ferramentas: São coleções de botões que executam  comandos do programa. Os comandos contidos nestas barras não  são  novos,  são  os  mesmo  comandos  existentes  nas  barras  de  menu, apenas são mais  rápidos de acessar. Cada linha horizontal  cheia de botões é uma barra de ferramentas, temos lá em cima as  barras  Padrão  e  Formatação,  e  na  parte  inferior  da  tela,  a  barra  Desenho.  3)  Página  de  trabalho:  É  a  parte  do  Word  onde  nós  digitamos  nosso  texto,  é  bem  parecida  com  uma  página  mesmo,  e  suas  dimensões  são  idênticas  às  de  uma  página  normal  (dependendo  do  tamanho  que  se  tenha  escolhido  no  menu  Arquivo,  na  opção  configurar  página).  Quando  a  página  chega  ao  fim,  o  Word  automaticamente  cria  uma  nova  página  e  a  apresenta  na  tela  (mostrado a seguir):     4) Barras de rolagem: Existem duas: horizontal (localizada na parte inferior da tela) e vertical (localizada na parte direita da mesma).  Servem  para  “rolar”  a  visualização  do  documento.  Por  exemplo,  estamos  digitando  a  página  16  e  queremos  voltar  para  ver  o  conteúdo da página 10, é só clicar e arrastar a barra vertical para voltar lá.  5) Barra de Satus: Apresenta as informações pertinentes ao documento naquele instante, como página atual, linha e coluna onde o  cursor está, entre outras informações.    ESTUDO DOS COMANDOS DO WORD    No  Word,  podemos  executar  os  comandos  de  várias  maneiras,  seja  pelo  Menu,  seja  por  um  botão  em  alguma  barra  de  ferramentas, ou por teclado (teclas de atalho):    O QUE FAZ  MENU  ATALHO  BOTÃO  COMANDO  Solicita  um  documento  novo,  em  branco  para  trabalharmos.  Uma  página  nova  nos  será  dada  para  que  comecemos  novo  Novo  Arquivo  CTRL+O    trabalho.  Grava o trabalho que estamos realizando em alguma unidade  de disco, transformando‐o num arquivo. Se for a primeira vez  CTRL+B  Salvar  que salvamos, o Word nos pedirá nome do arquivo e a pasta  Arquivo    onde  vamos  salvar  e  na  segunda  somente  guardará  as    alterações.  Cria um novo arquivo sempre que é acionado. Tem a mesma  Salvar Como  função  do  Salvar  em  sua  primeira  gravação,  mas  em  sua  Arquivo  F12    segunda, ele solicitará onde deseja salvar e com que nome.  Salva o arquivo em formato HTML (uma página da Web), para  Salvar como  que ele possa ser exibido em um navegador da Web, além de  definir outras opções como o título da página da Web e o local  Arquivo      página da  Web  no  qual  o  arquivo  será  salvo,  pode  ser  aberto  pelo  Internet  Explorer.  È  utilizado  para  salvar  todos  os  documentos  abertos.  Se  Salvar Tudo  houver  algum  documento  que  ainda  não  foi  salvo,  abrirá  o  Arquivo    Salvar Como, com suas opções de slavar.    22
  • 23. Salvar versão  Abrir    Pesquisar  Salva  e  gerencia  várias  versões  de  um  documento  em  um  único  arquivo.  Após  salvar  versões  de  um  documento,  você  poderá  voltar  e  revisar,  abrir,  imprimir  e  excluir  versões  anteriores.  Abre um arquivo previamente gravado. Por exemplo, se  ontem salvamos um arquivo e o queremos reaver hoje, é só  abri‐lo para trabalhar novamente.  Localiza  arquivos,  páginas  da  Web  e  itens  do  Outlook  com  base nos critérios de pesquisa inseridos.  Arquivo    Arquivo  CTRL+A  Arquivo          Imprimir  Visualizar  Impressão  Configurar  Página  Fechar  Sair  Desfazer  Refazer  Recortar  Permite mandar para a impressora o conteúdo do documento  em  questão.  Tanto  o  comando  Imprimir  quanto  o  comando  Novo têm diferenças de acordo com o modo que se executou  o comando (botão / menu).  Permite que vejamos o documento do Word em várias páginas  e exatamente como vai ser impresso. Por exemplo, se a página  foi  mal  configurada,  podemos  ver  se  alguma  parte  do  documento vai ser cortada.  Permite  ajustar  algumas  informações  sobre  a  página  que  vai  ser impressa, como tamanho, margens, layout, etc.  Fecha  o  documento  que  estiver  ativo  no  momento,  se  o  documento  não  foi  salvo  imediatamente  antes  do  comando  fechar, o Word perguntará se deseja fazê‐lo.  Sai do MS WORD, se existir algum documento ainda ativo que  não  foi  salvo  imediatamente  antes  do  comando,  o  Word  vai  perguntar se deseja fazê‐lo.  Desfaz  qualquer  comando  realizado  pelo  usuário  em  matéria  de  alteração  de  conteúdo  no  documento  (ele  não  desfaz  o  salvar,  por  exemplo).  Se  você  fizer  alguma  “besteira”  no  seu  documento, DESFAÇA!  Se  você  desfez  demais,  e  acabou  por  desfazer  uma  ação  que  não  queria,  pode  usar  o  comando  Refazer.  Atenção:  O  comando  Refazer  só  estará  disponível  se  o  último  comando  realizado foi o desfazer.  Envia o objeto selecionado para a Área de Transferência (área  especial do Windows), retirando‐o do local onde estava.  Arquivo  CTRL+P    Arquivo  CTRL+ALT+I  CTRL+F2      Arquivo  CTRL+W  CTRL+F4  Arquivo      ALT+F4      Editar  CTRL+Z    Editar  CTRL+R    Editar  CTRL+X    Copiar  Colar  Muito  semelhante  ao  Recortar,  este  comando  manda  uma  cópia  do  objeto  selecionado  para  a  Área  de  transferência  (mantendo o original)  Coloca, no local onde o cursor estiver, o conteúdo da Área de  transferência (que foi previamente copiado ou recortado).  Editar  CTRL+C    Editar  CTRL+V    Colar Especial  Selecionar  Tudo  Copia o formato de um objeto ou texto selecionado e o aplica  ao objeto ou texto clicado. Para copiar a formatação para mais  de um item, clique duas vezes no botão Pincel e, em seguida,  clique  em  cada  item  que  desejar  formatar.  Ao  terminar,  pressione ESC para desativar o Pincel.  Seleciona  todos  os  objetos  do  documento  ativo,  ou  seja,  se  quisermos  aplicar  um  efeito  ao  texto  inteiro  de  um  documento, a opção ideal é utilizar este comando.  Localizar  Procura pelo texto ou formatação especificados.  Ir para  No  Microsoft  Excel,  rola  a  planilha  e  seleciona  a  célula,  o  intervalo  ou  as  células  com  as  características  especiais  que  você especificar.  No  Microsoft  Word,  move  o  ponto  de  inserção  para  o  item  que  você deseja  ir.  Você  pode  ir  para  um  número  de  página,  comentário, nota de rodapé, indicador ou outro local.  Editar  CTRL+SHIFT+C  CTRL+SHIFT+V  Editar  CTRL+T  Editar      CTRL+L    Editar  CTRL+Y  F5    23
  • 24. Negrito  Itálico  Sublinhado  Alinhar à  Esquerda  Centralizar    Alinhar à  Direita  Justificar  Numeração  Aplica o efeito de negrito ao texto que estiver selecionado. Se  o texto selecionado já estiver em negrito, a utilização do  comando o retira.  Formatar  Fonte  CTRL+N  Aplica o efeito de itálico ao texto selecionado. A mesma regra  aplicada a negrito é usada para este comando.  Formatar  Fonte  CTRL+I  Aplica  uma  Sublinha  no  texto  selecionado.  Mesma  regra  dos  dois anteriores.  Formatar  Fonte  CTRL+S  Formatar  Parágrafo  CTRL+F  CTRL+Q  F11  Formatar  Parágrafo  CTRL+E  Formatar  Parágrafo  CTRL+G  Formatar  Parágrafo  CTRL+J  Formatar     Alinha o parágrafo à esquerda, sem ajustar o alinhamento das  palavras  na  margem  direita,  veja  se  o  desenho  do  botão  não  indica isso.  Este  comando  centraliza  o  parágrafo,  é  muito  utilizado  em  títulos,  mas  torna  um  texto  de  muitas  linha  com  cara  de  “poesia”  Alinha  o  texto  do  parágrafo  apenas  à  margem  direita  do  documento,  deixando  a  margem  esquerda  completamente  desorganizada.  Ajusta o texto do parágrafo selecionado à esquerda da página,  mas também organiza a margem direita, formando um “bloco”  de  texto.  Substitui  e  muito  bem,  o  comando  Alinhar  à  esquerda.  Cria  listas  numeradas,  cada  ENTER  que  se  dá  para  criar  um  novo  parágrafo  vai  incrementar  automaticamente  em  um  número  a  listagem.  Ideal  para  questões  de  provas  ou  exercícios.                  Cria  uma  lista  não  numerada,  que  usa  símbolos  (como  setinhas, bolinhas, etc.) para marcar os novos itens.  Formatar  Aumentar  Recuo  Aumenta a distância entre a margem esquerda da página e o  início do texto do parágrafo.  Formatar  Parágrafo  CTRL+H  CTRL+M  Diminuir  Recuo  Realiza a operação inversa ao comando anterior, aproximando  o início do parágrafo da margem esquerda da página.  Formatar  Parágrafo  CTRL+SHIFT+M  Colunas  Ajusta  o  texto  de  um  parágrafo  para  que  o  mesmo  fique  apresentado em duas colunas, como em um jornal.  Formatar    Altera as cores das letras do Texto. Quando nos referimos às  letras, o termo utilizado é FONTE.  Formatar  Fonte    Altera  a  fonte  do  texto  e  números  selecionados.  Na  caixa  Fonte, selecione um nome de fonte.  Formatar  Fonte  CTRL+D  Formatar  Fonte  CTRL+SHIFT+<  CTRL+SHIFT+>  CTRL+[  CTRL+]  Tabela    Marcadores  Cor da Fonte  Fonte  Tamanho da  Fonte  Inserir Tabela  Realce  Bordas  Exibir e  Ocultar  Parágrafo  Altera  o  tamanho  do  texto  e  dos  números  selecionados.  Na  caixa Tamanho da fonte, insira um tamanho. Os tamanhos na  caixa Tamanho da fonte dependem da fonte selecionada e da  impressora ativa.  Insere uma tabela (como esta) no local onde o cursor estiver.  O  Word  vai  então,  solicitar  o  número  de  linhas  e  colunas  da  mesma.  Utiliza  uma  cor  ao  redor  de  um  determinado  texto  selecionado,  como  se  fosse  um  “marcador  de  textos”.  Utiliza  também cores bem chamativas...  Cria uma borda ao redor de qualquer texto, esteja ele dentro  de uma tabela ou não, pode‐se escolher vários tipos de borda,  inclusive suas cores.  Exibe  os  caracteres  que  não  são  impressos,  como  espaços,  ENTER´s,  Quebras  de  linha  e  de  colunas,  todos  estes  “comandos” na verdade são caracteres invisíveis.                        Formatar          CTRL+SHIFT+8    24